Seguidores

segunda-feira, 5 de junho de 2017

“RELIGIÃO E INTOLERÂNCIA”

Por definição, está coberto de razão o grande escritor peruano, quando coloca o problema da intolerância religiosa como reflexo da enorme diversidade cultural que caracterizam os povos e espelho das mentalidades que também se diferenciam dentro dos próprios grupos sociais. Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo (11/07/2004), sobre o caráter laico do Estado e da União Europeia, ele fala com conhecimento de causa e faz a afirmação acima citada baseando-se na experiência histórica de religiões e filosofias e que foram desviadas de suas bases originais para satisfazer interesses bem distanciados daqueles delineados por seus criadores.
Não importa a relatividade desses conceitos – se religião ou religiosidade, fé ou crença devoção ou adoração – a repercussão desse elemento cultural na mente humana dificilmente poderá ser dissociado do fanatismo, dos impulsos passionais e do radicalismo emocional. Não é à toa que a sabedoria popular ensina que não se deve discutir religião e futebol, se quisermos preservar relações amistosas. Durante séculos fomos educados para a intolerância e para o radicalismo. Preconceitos religiosos foram pacientemente enraizados em nosso psiquismo e no comportamento, como peças estratégicas para preservação de grupos e sistemas ideológicos. Mesmo as grandes lições de fraternidade e tolerância caíram no esquecimento e no universo lendário. O próprio Mahatma Gandhi, figura contemporânea da Era Atômica, parecia em sua época e ainda hoje ser algo inacreditável, saído das páginas de algum livro de mitologia.
Mas somos, como categoria social humana, um complexo multicolorido de ideologias e crenças, seja em forma de partidos políticos, de cultos religiosos, agremiações filosóficas ou estilos de vida que consideramos atraentes e afins com a nossa maneira de ver o mundo, de agir, de pensar e de sentir as coisas. Nesses agrupamentos procuramos respostas, conforto espiritual, aceitação, respeito, reconhecimento, todas as soluções possíveis para resolver os nossos conflitos interiores, nossas carências internas e externas, reparos de danos e traumas, enfim, a busca da felicidade, de um Norte, de uma plenitude, da auto realização. É por esse motivo, inclusive, que constituímos famílias - não importando qual o modelo - e mantemos viva a imagem do “ninho” ou da “tribo” como símbolos da nossa identidade pessoal e social. Nossos ninhos e tribos continuam sendo o nosso principal endereço existencial, a referência na qual mantemos o pé de apoio para dar todos os passos importantes e decisivos nas experiências vivenciais. Até mesmo as organizações criminosas ou os agrupamentos de hábitos considerados fúteis, quando ameaçados em seus interesses, reagem com suas ideologias, doutrinas, dogmas, tradições, raízes, ídolos, eventos históricos, como armas para justificar e legitimar suas necessidades e suas próprias existências. Vejamos, por exemplo, os recentes acontecimentos de 11 de setembro , onde o terror teve a religião como principal fonte de motivação ideológica. “Mas é uma religião primitiva e atrasada!”, diriam os ateus ou então aqueles outros que julgam que sua religião é superior às demais. Como se o problema fosse a religião em si, quando na verdade é o comportamento sectário embutido historicamente nas religiões e confrarias que alimentam esses flagelos de mentalidade. A intenção dos atentados terrorista foi de ordem política, mas os agentes executores o fizeram por uma causa religiosa, ou seja , a crença de que seriam recompensados num outro mundo por terem agido com renúncia e coragem. Isso é histórico: é só lembrar as monarquias teocráticas de todos os tempos, os tribunais da Inquisição, as cruzadas, o calvinismo europeu, os regimes totalitários nos anos 30 e durante a Guerra Fria.
O grau de intolerância demonstrado por aqueles que hoje se suicidam pela sua crença certamente não é o mesmo daqueles que discriminam, perseguem e expulsam seus companheiros de ideologia, quando estes começam a destoar dos seus pontos de vista, mas as causas são idênticas: a incapacidade de compreender e conviver com a diversidade e de aceitar o princípio igualdade humana como lei universal. Nas situações de conflito, quando o egoísmo e o orgulho predominam como fonte de poder, a igualdade e a humildade passam a ser vistos como valores banais, de pessoas fracas e poucos inteligentes. Quando se trata de conflitos de crença e ideologia, esse fator humano de arrogância e prepotência assume proporções mais violentas, mesmo quando disfarçadas pela polidez institucional, pelas aparências jurídicas, pela hipocrisia das relações artificiais. Temos visto isso acontecer em todas o setores sociais, mas nas agremiações religiosas elas acontecem com mais frequência e são mais camufladas com um forte teor de hipocrisia. Nesses ambientes de orações, meditações, vibrações, peregrinações, curas, oferendas, cantorias e celebrações, a camuflagem torna-se mais sutil e mais eficiente no jogo de aparências. Aí a mente é capaz de realizar verdadeiros prodígios de dissimulação: sorrir e odiar; orar com a voz mansa e emotiva e, ao mesmo tempo, conspirar criminosamente para eliminar o adversário. Pode parecer chocante, mas é a mesma ginástica ideológica que faz o matador de aluguel rezar de joelhos para pedir perdão antes de cometer o ato insano.
Essa perversão da fé e da religiosidade só tem uma explicação: orgulho e egoísmo. Ninguém consegue abrir mão de posições e posturas, de pontos de vista ou de opiniões quando estão sob o efeito das aparências, da imagem artificial que possuem das coisas e de si mesmos. É uma doença existencial com fortes elementos de ordem emocional, como uma ferida infectada, cuja característica marcante é o hábito sistemático de fugir da realidade e de mentir para si próprio. Quando fingimos ou dissimulamos ideias e sentimentos, com a intenção de ocupar espaço ideológico ingressamos imediatamente num jogo perigoso, de difícil sustentação. Daí ser muito comum e constante o uso de expedientes ardilosos, geralmente incompatíveis com a ética religiosa ou filosófica dos grupos que frequentamos.
Não é coincidência também que a desilusão pessoal e a decepção com as contradições humanas são a maior causa da deserção dos adeptos desses grupos. Desertamos na medida que caem os mitos, as aparências, as imagens distorcidas: mitos que nós mesmos criamos, aparências que deixamos nos iludir, imagens que construímos com distorções, segundo os nossos próprios interesses inconscientes e limites psicológicos. Quando isso acontece, quase sempre colocamos a culpa nos outros, nos líderes, nas doutrinas, nos acontecimentos, sem jamais avaliar que o nosso ponto de vista é que sempre foi o verdadeiro responsável pela condução dos nossos sentimentos e atitudes. Recentemente tivemos a oportunidade de ouvir as queixas de um militante bem desiludido com os espíritas, com os centros espíritas e com o Espiritismo. Bastante abatido com a derrota em uma disputa na qual, segundo ele, entrou de corpo e alma, em nenhum momento reconheceu o fato de ter se deixado iludir, mas atacou com muita propriedade todas as imperfeições das pessoas e das instituições envolvidas na sua triste história. Nos lembramos dos textos de “Obras Póstumas” e da “Revista Espírita”, mas não tivemos coragem de recomendá-los naquele momento de mágoas e decepções. Um pouco desolados com essa história de poder e glória em uma instituição espírita, fomos nós mesmos nos consolar nas memórias de Kardec, repletas de experiências sobre os problemas da convivência humana. Ali podemos observar como é possível empreender esforços para superar tendências históricas, hábitos culturais e inclinações pessoais que perpetuam o fanatismo e a intolerância. A experiência de Kardec prova que é possível ir além das definições, romper preconceitos seculares e avançar cada vez mais no terreno da liberdade de consciência. Definições não são apenas artifícios de linguagem, mas ferramentas precisas para identificar coisas, circunstâncias e paradigmas predominantes.
Mas é preciso ir além, quebrar paradigmas, ousar, como fizeram os demolidores de preconceitos em todas as épocas. Eram, é claro, pessoas de moral acima do normal e de comportamento diferenciado da média, mas todos tinham algo em comum: eram seres humanos e jamais se deixaram escravizar por ideias e crenças. Muito pelo contrário, atacaram suas próprias culturas nos pontos que consideravam frágeis e ilusórios. Budha atacou o desejo e a sensualidade que contaminava a espiritualidade em seu tempo; Jesus posicionou-se estratégica e heroicamente contra a intolerância, o fanatismo e o comércio das coisas sagradas; Lao-tsé e Confúcio empreenderam suas inteligências contra a corrupção e o comodismo; Comênius e Pestalozzi viram na infância um terreno fértil para plantar as sementes da transformação do tempo futuro e não somente no cultivo das tradições do passado. Allan Kardec demoliu o materialismo e o sobrenatural, reconstruiu a fé e resgatou a religiosidade sem se deixar contaminar pela ingenuidade mística ou se impressionar com os “mistérios” ditos “ocultos”. Martim Luther King, seguindo os passos de Gandhi, desmontou a farsa que encobria em seu país o mito da liberdade e os direitos civis.
Seria de uma grande utilidade se nós, os espíritas, pudéssemos refletir sobre esse assunto e transpormos suas conclusões para os ambientes que frequentamos e a ideologia que cultivamos como fonte de realização. Podemos avançar as definições e romper paradigmas. Como o Espiritismo não é religião - nesse sentido histórico sectário –, muito menos futebol, podemos discutir tranquilamente essas delicadas questões ideológicas:
Como temos cultivado o conceito de verdade no Espiritismo?
Como temos lidado com o pensamento divergente?
Temos agido dentro da ética espírita quando atuamos politicamente em suas instituições?
Afinal, nossa fé tem conseguido encarar a razão face a face?
Dalmo Duque dos Santos
Mestre em Comunicação, bacharel em História e Pedagogia.


“QUEM HERDARÁ A TERRA?

“Bem-aventurados os mansos e pacíficos, porque eles herdarão a Terra ...” -  Jesus

A Terra está deixando de ser um planeta de provas e expiações para se tornar um planeta de regeneração.
Nosso planeta está evoluindo, embora não pareça.
Os futuros moradores do Planeta Terra terão que ser mansos e pacíficos, porque a Terra não terá lugar para os coléricos, os odiosos, os violentos, os vingativos, etc. Esses terão que reencarnar em planetas que condizem com seu grau de evolução.
Estamos naquela "peneira" simbólica que Jesus mencionou, onde está havendo a separação do joio e do trigo. E esta separação ocorre no plano espiritual ao desencarnarmos. Quando estivermos nos preparando para reencarnar, será levado em conta nosso comportamento na última encarnação.
Por enquanto, nosso planeta recebe espíritos com vários graus evolutivos. Os bons continuarão reencarnando na Terra para dar exemplo e continuidade a um planeta regenerado. E os maus estão tendo a oportunidade de regenerar-se, para que possam continuar reencarnando na Terra. Se não regenerar terão que mudar-se para outro planeta. Um planeta que condiz com sua conduta.
Mas, como está no livro “Transição Planetária”: “Antes, porém, de chegar esse momento (de transição), a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a corrupção atingirão níveis dantes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto as enfermidades degenerativas, os transtornos  bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios e os desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio(...)
“Como em toda batalha, momentos difíceis surgirão exigindo equilíbrio e oração fortalecedores, os lutadores estarão expostos no mundo, incompreendidos, desafiados por serem originais na conduta, por incomodarem os insensatos que, ante a impossibilidade de os igualarem, irão combatê-los, e padecendo diversas ocasiões de profunda e aparente solidão... Nunca, porém, estarão solitários, porque a solidariedade espiritual do Amor estará com eles, vitalizando-os e encorajando-os ao prosseguimento (...)”
Então, façamos nossa parte colaborando com essa transição para que sejamos dignos de sermos herdeiros de um mundo melhor.
Pois só os mansos e humildes de coração herdarão a terra!

Grupo de Estudos Allan Kardec- Rudymara

“DOENÇAS DA ALMA”

Em um mundo cada vez mais acelerado, a preocupação com a saúde física tem se tornado maior, no entanto, o mesmo não ocorre com a saúde espiritual. Muitas pessoas a ignoram, sem saber que ela pode ser a causa de diversas doenças que afligem o corpo humano. De acordo com o médico nefrologista Dezir Vêncio, 72, é importante zelar pelo físico, isso auxilia na melhora da qualidade de vida, porém a saúde do corpo depende da saúde do espírito. “Eu posso zelar de mim, que sou corpo, mas eu tenho que cuidar de mim, que também sou espírito”, explica.
As doenças da alma, como são popularmente conhecidas, são desequilíbrios do espírito que acabam por refletir no corpo físico. Os casos mais comuns são os de câncer. Mas o que pode causar esses desequilíbrios? Os erros e pecados cometidos aos quais o homem não busca reparar, cultivar o rancor e o ódio. As causas vêm, então, de falhas no espírito.
“Quando se erra em vida, é preciso se reparar. É preciso perdoar, cultivar boas energias dentro de si, ajudar ao próximo”, afirma o médico.
Nem todas as enfermidades causadas pela desarmonia do espírito são físicas. A depressão, por exemplo, é uma doença psicológica e bastante comum nos dias atuais. “Ela pode ter causas em vidas anteriores e causas nessa vida atual, depende do meu comportamento”, diz Dezir.
O médico explica ainda que existem casos em que a doença se manifesta por um desequilíbrio externo que acaba sendo absorvido pela pessoa. “Se um garoto vê os pais brigando muito, está em um ambiente instável, seu espírito pode se desarmonizar e ele desenvolverá a doença”, conta.
Para se prevenir, o conselho de Vêncio é conciliar o cuidado do corpo com o da alma, cultivar boas energias, perdoar, orar e meditar. Nos casos em que a pessoa já sofre com alguma doença, é possível encontrar diversos tratamentos para complementar aos cuidados médicos, como o magnetismo praticado pelas populares Benzedeiras, acupuntura, apometria, cromoterapia, entre outros. “Esses tratamentos complementares, o amor próprio, as preces, as orações, são o melhor tratamento. Nesses momentos você joga para dentro de você toda a energia positiva e você vai se auto-curar”, esclarece ele.
CAUSAS ORGÂNICAS
É importante explicar que nem todas as doenças são causadas por um desequilíbrio espiritual. Muitas delas têm causas orgânicas, “vamos supor que o seu apêndice inflamou, isso não acontece por causa espiritual, apenas não quis funcionar direito” ou por falta de vigilância, “se eu me vigiar, eu não vou pegar aids”, explica Dezir.
O médico afirma ainda que cada doença nos transmite uma mensagem de que algo está em desalinho com o nosso corpo; sendo assim, precisamos ouvir essas mensagens e mudar as nossas atitudes no intuito de alterar o nosso destino para melhor.
DOENÇAS ESPIRITUAIS MAIS COMUNS
Câncer: Quando o corpo sofre com um crescimento desordenado de células que invadem os limites normais do corpo e destroem tecidos adjacentes, podendo se espalhar para outras partes do corpo, em um processo conhecido como metástase.
Depressão: É uma doença crônica e recorrente, produz alteração do humor que tem como características a tristeza, apatia, baixa autoestima, culpa, podendo refletir no sono e apetite.
Anorexia: Distúrbio alimentar que gera perda de peso excessiva, acima do que é considerado saudável para o peso e idade.
Bulimia: São episódios de ingestão exagerada de grandes quantidades de alimentos com alto teor calórico, seguida por um sentimento de culpa. A pessoa que sofre de bulimia geralmente utiliza meios indevidos para evitar o ganho de peso, como indução do vômito, uso de laxantes e jejum prolongado.
Enxaqueca: Fortes dores de cabeça geralmente acompanhadas por náusea, vômito, sensibilidade a luz e ao som.
TIPOS DE TRATAMENTOS
Magnetismo (Benzedor): É um curador destinado a curar pessoas através de rezas combinadas com gestos, usando ainda de ervas ou qualquer outro objeto que considere ter poderes de cura.
Acupuntura: Tradicional da medicina chinesa, consiste em aplicar agulhas em pontos definidos do corpo buscando resultados específicos para cada caso que está sendo tratado.
Apometria: Trabalha a projeção da consciência mediante comandos energéticos mentais.
Cromoterapia: Tratamento de cores para harmonização do corpo, utiliza lâmpadas de 25 watts colocadas próximas ao corpo por um curto período de tempo.
Meditação: Ato de intensa concentração, que busca esvaziar a mente para depois preenchê-las com pensamentos positivos e boas energias.
Passe: O médium transmite fluidos espirituais benéficos ao passar as mãos diante da pessoa que deseja ser curada, pode ser realizado também através do olhar e sopro.

Fonte- Medicina e Espiritualidade. Sérgio Vencio 

domingo, 4 de junho de 2017

“SEMPRE É HORA DE RELEMBRAR O COMPROMISSO ASSUMIDO ANTES DE REENCARNARMOS

A terapia de regressão a vivências passadas tem mostrado que quando nos preparamos para reencarnar, a complexidade desse momento é um pouco maior do que podemos supor com uma analise superficial.
Mentores amorosos, envolvidos conosco a um longo tempo, e preocupados com o nosso despertar e evoluir rumo ao Pai maior, fazem programações extensas que envolvem a genética, a escolha dos pais, as condições da gestação, predisposição a determinadas doenças, enfim, todo uma série de situações que irão interferir na nossa romagem física.
A grande questão levantada por Emmanuel, no livro Vinha de Luz, psicografado por Chico Xavier é que a nossa ótica de enxergar a vida está completamente invertida.
Somos cristãos de templos. Enquanto estamos no nosso templo religioso, seja o centro ou a Igreja, ali, naquele momento somos cristãos, mas com raríssimas exceções levamos essa postura para o nosso trabalho, para quando o assunto é dinheiro.
Emmanuel cita que o comerciante está em negócios de suprimento e fraternidade, mas em qual empresa, em qual revista especializada em negócios vamos encontrar isso? Claro, a mentalidade está mudando, as pessoas estão cada vez mais sendo o centro das atenções, mas no mundo atual o que é mais valorizado ainda é o sucesso financeiro, a produtividade, encher os bolsos da empresa continua sendo a meta principal.
Nada contra dinheiro, mas qual é o nosso foco? Como nos colocamos em nossos trabalhos?
Os que lidam com a área da saúde são ainda felizardos nessa seara, pois são a cada novo atendimento procurados por pessoas necessitadas de ajuda, ou seja a cada 30 minutos tem uma nova chance de ajuda, mas será que nos nossos consultórios adotamos essa postura espiritualista, ou ainda temos medo de "perder" pacientes que possam discordar da nossa visão?
Vivemos em meio a grande obra do Pai e somos usufrutuários de tudo o que pensamos ser nosso. É como se pegássemos emprestado tudo dos nossos filhos, e eles de nossos netos, numa cadeia que não tem fim. Essa visão, se colocada na prática nos pouparia e muito as coronárias, pois sem dúvida nenhuma o stress, oriundo da preocupação com grana e posses é um fator importante na gênese das doenças cardiovasculares.
A programação individual e intransferível que foi cuidadosamente planejada para cada um de nós, na maioria das vezes não é respeitada. Por mais que alguns sofram da Síndrome de super-homem ou mulher maravilha e achem que tem de salvar o mundo três vez ao dia, a verdade é que a nossa missão terrena diz respeito a coisas pontuais, a pequenos problemas de relacionamento, de caráter, de convivência harmoniosa com nossas famílias.
Porém, nos desviamos desse caminho, voltando a sustentar antigos padrões de comportamentos que tínhamos no passado, gerando a doença e a dor, que vem ao nosso alcance tentando nos mostrar o caminho de volta, o trieiro que nos leva a estrada principal. Mas nos revoltamos contra a dor, criando um ciclo vicioso que nos prende em bolsões de energia pesada, criando ressonância com o passado, com nossos erros e dúvidas, mágoas e decepções, nos fazendo assumir características dos personagens de vidas transatas, reagindo de forma inadequada a qualquer mínimo problema com as pessoas que convivemos, pois enxergamos neles os inimigos do passado e não os companheiros de hoje.
Tudo isso vai acumulando e trazendo para a ponta física, toda essa problemática mal resolvida de ontem, e se torna sem dúvida nenhuma uma das fontes geradoras das depressões, pânico, transtornos de ansiedade, que por mais pesquisados pelos cientistas modernos, não tem as causas identificadas, pois essas se encontram lá atrás.
Sempre é hora de relembrar o compromisso assumido antes de nascermos! Qual são nossas maiores dificuldades? Porque nos enrolamos em determinadas situações, que às vezes nos acompanham a vida inteira? É hora de mudar. Nossa saúde física, mental e espiritual depende dessa auto superação, que começa com a aceitação de quem somos de verdade, passa pelo perdão e continua na tentativa diária de mudança verdadeira e profunda.
Fonte: Medicina e Espiritualidade

Sérgio Vencio

“TRATAMENTO MÉDICO E TRATAMENTO ESPIRITUAL”

Os espíritas esclarecidos reconhecem o valor do tratamento médico, assim como sabem que os Espíritos superiores dispõem de recursos muito mais refinados para o tratamento das doenças do ser humano. Por isso mesmo, não cultivam qualquer preconceito contra os tratamentos médicos conduzidos com critério, muito menos contra tratamento espirituais sérios. Sabem que um tipo de tratamento complementa o outro, não havendo, portanto, incompatibilidade entre eles.
Muitos espíritas pouco esclarecidos doutrinariamente e pessoas outras que recorrem aos tratamentos espirituais e outros tratamentos alternativos, com frequência, agem de forma diferente. Imaginam haver incompatibilidade entre os tratamentos e interrompem o tratamento médico. Em muitos casos, a interrupção é recomendada por Espíritos ou pelos próprios médiuns, que garantem a eficácia do tratamento espiritual ou alternativo.
Em recente edição, a revista Veja publicou reportagem sobre uma pesquisa feita pelo médico oncologista Riad Younes no Brasil, na qual ele estuda os resultados obtidos em tratamento de câncer em pacientes que interromperam o tratamento convencional para seguir exclusivamente os tratamentos alternativos feitos com babosa, ervas, cogumelos, vitaminas, cartilagem de tubarão, cirurgias espirituais. É importante ressaltar que a amostra pesquisada é significativa, porquanto foram estudados 3.420 pacientes. O pesquisador chegou à seguinte conclusão: "Nenhum desses métodos reduziu o tamanho do tumor." Apesar disso, 10% dos pacientes disseram que obtiveram melhora.
Como explicar esses resultados? O tratamento espiritual não funciona? Não é possível obter-se cura por meio das cirurgias espirituais?
A questão não é simples. Em primeiro lugar, é preciso compreender que o câncer e outras doenças de maior gravidade são expiatórios, até mesmo os casos em que ocorre cura. É o próprio Espírito que escolhe a sua expiação antes de reencarnar, com o objetivo de resgatar débitos do passado. Como Espírito, ele compreende a necessidade de pagar os seus débitos. Por isso não basta o desejo de curar-se para alterar o programa reencarnatório cuidadosamente planejado.
Outro aspecto importante a ser considerado é o que entendem os Espíritos que alimentam a esperança de cura. Na maioria das vezes, eles se referem à cura do espírito, e não do corpo. Quando o Espírito cumpre uma expiação até o fim fica livre de graves erros de outras existências, que eram causa de sofrimento moral ou desequilíbrios. Esse é o verdadeiro sentido da cura. Por fim, não podemos deixar de levar em consideração o alívio que a prece e os demais recursos espirituais proporcionam a todos os que recorrem à Providência Divina, dando-lhes forças para suportar suas expiações e provas.
Os pacientes que seguem apenas os tratamentos médicos também são socorridos pelos Espíritos, sobretudo se tiverem méritos. Os pacientes que só melhoram quando procuram os recursos espirituais em Centros ou outras instituições espíritas são os que necessitam muito mais do despertar para as questões espirituais.
Umberto Ferreira (Reformador novembro/2000)
FRATERLUZ- Fraternidade Espírita Luz do Cristianismo


“NOSSOS INIMIGOS DESENCARNADOS”

Não sendo a morte física o aniquilar da vida, é natural que todos aqueles Espíritos que se transferem de retorno para o mundo espiritual mantenham as características morais que lhes assinalavam a individualidade.
Recuperando a lucidez após o decesso celular, volvem à consciência as mensagens que foram armazenadas durante a trajetória orgânica, auxiliando-os na evocação de acontecimentos e feitos nos quais participaram.
Em algumas ocasiões não ocorre esse fenômeno em razão do estado de perturbação em que se encontram após o túmulo, mantendo fixações enfermiças e condutas infelizes.
Compreensivelmente, no primeiro caso, ressumam com mais facilidade as impressões vigorosas, aquelas que fortemente feriram ou dignificaram as emoções.
Nesse capítulo, os sentimentos de animosidade que tipificam os Espíritos inferiores ressurgem, levando-os aos processos de angústia e ressentimento, que procuram contornar mediante o desforço a que se propõem contra aqueles que os afligiram e que permanecem na viagem carnal.
É compreensível que não possuindo os tesouros morais de nobreza nem de elevação, deixam-se consumir pelo ódio, sendo levados às fontes geradoras do sofrimento que experimentam, no caso, as pessoas que se fizeram responsáveis pela sua desdita.
Surgem, nessa fase, as vinculações psíquicas com os antigos desafetos, aqueles que se tornaram motivo da sua aflição.
Reconhecendo a razão do sofrimento, sem, no entanto, entender as causas profundas, aquelas que dizem respeito à Justiça Divina, em face do desconhecimento da reencarnação e sua lei de Causa e Efeito, convertem-se em inclementes cobradores do que supõem ser dívidas para com eles contraídas.
Dispondo de mobilidade e fixando-se mentalmente ao adversário mediante a afinidade moral, inicia-se o doloroso processo de obsessão, que tanto se apresenta em forma de surto patológico, na área dos distúrbios psicológicos de conduta e de emoção, bem como em lenta e perversa inspiração doentia que termina por transformar-se em transtorno mais grave.
Quando não se encontram lúcidos, são igualmente atraídos, em razão da lei de sintonia existente entre devedor e cobrador, decorrente da convivência espiritual nas mesmas faixas de inferioridade em que se movimentam os encarnados e os desencarnados.
Não padece qualquer dúvida quanto à influência exercida pelos Espíritos na convivência com as criaturas humanas, especialmente com aquelas de natureza permissiva e vulgar, cruel e indiferente, em razão do estágio moral em que ainda se encontram.
Pululam em volta do planeta bilhões de seres espirituais em estágio primário de evolução, aguardando ensejo de renascimento carnal, tanto quanto de desencarnados em estado de penúria e de sofrimento que se transformam em parasitas dependentes de energias específicas, que exploram e usurpam dos seres humanos que se lhes assemelham.
Desse modo, aqueles que se sentem prejudicados de alguma forma, têm maior facilidade em imiscuir-se na economia mental e emocional daqueles que consideram seus adversários pelos prejuízos que lhes teriam causado, perseguindo-os de maneira consciente ou não.
Os inimigos desencarnados constituem fator de desequilíbrio na sociedade terrestre que deve ser levado em conta pelos estudiosos do comportamento e das diretrizes sociológicas.
O mundo espiritual é preexistente ao físico, real e fundamental de onde vêm as populações humanas e para onde retornam mediante o veículo da desencarnação.
O objetivo essencial da desencarnação é propiciar o desenvolvimento intelecto-moral do Espírito na sua trajetória evolutiva.
Possuindo o psiquismo divino embrionário, em cada etapa do processo de crescimento desdobram-se-lhes faculdades e funções adormecidas que se agigantarão através dos evos, até que seja alcançada a plenitude.
Não obstante, os atavismos que remanescem como tendências para repetir os gravames e os equívocos a que se acostumaram, exercem maior predominância em a natureza de todos, embora o Deotropismo que o atrai na direção fecunda e original da sua causalidade.
A escolha de conduta define-lhe o rumo de ascensão ou de queda, a fim de permanecer no obscurantismo em relação à verdade ou no esforço dignificante da auto iluminação.
Quando se esforça pelo bem proceder, prosseguindo na vivência das regras da moral e do bem, libertando-se dos grilhões dos vícios, mais facilmente alcança os níveis elevados de harmonia interior e os planos espirituais de felicidade, onde passa a habitar. Todavia, quando se compromete na ação do mal, é induzido a reescrever as páginas aflitivas que ficaram na retaguarda, resgatando os delitos praticados através do sofrimento ou mediante as ações de benemerência que o dignificam.
Em razão da comodidade moral e da preguiça mental, situa-se, não raro, na incerteza, na indiferença em relação ao engrandecimento ou comprazendo-se nas sensações nefastas, quando poderia eleger as emoções superiores para auxiliar-se e para socorrer aqueles a quem haja prejudicado, reparando os males que foram gerados mediante os contributos de amor educativo oferecidos.
Os inimigos desencarnados, desse modo, vinculam-se aos seres humanos atraídos pelas afinidades morais, pelos sentimentos do mesmo teor, pelas condutas extravagantes que se permitem.
Nunca desperdices a oportunidade de ser aquele que cede em contendas inúteis quão perniciosas; de perder, no campeonato da insensatez, a fim de ganhar em paz interior;
de servir com devotamento, embora outros sirvam-se, explorando a bondade do seu próximo;  de oferecer compreensão e compaixão em todas e quaisquer circunstâncias que se te deparem; de edificar o bem onde te encontres, na alegria ou na tristeza, na abundância ou na escassez; de oferecer esperança, mesmo quando reinem o pessimismo e a crueldade levando ao desânimo e à indiferença; de ser aquele que ama, apesar das circunstâncias perversas; de silenciar o mal, a fim de referir-te àquilo que contribua em favor da fraternidade; de perdoar, mesmo aquilo e aquele que, aparentemente não mereçam perdão; de ensinar corretamente embora predominem a prepotência, e por essa razão mesmo...
Nunca te canses de confiar em Deus, seja qual for a situação em que te encontres.
Vestindo a couraça da fé e esgrimindo os equipamentos do amor, os teus inimigos desencarnados não encontrarão campo emocional nem vibratório em ti para instalar as suas matrizes obsessivas, permitindo-te seguir em paz, cantando a alegria de viver e iniciando a Era Nova de felicidade na Terra.
Joanna de Ângelis-Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco,
na sessão mediúnica da noite de 28 de fevereiro de 2005, no

Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.

“AFETIVIDADE CONFLITIVA”

A busca da afetividade constitui-se em uma necessidade de intercâmbio e de relacionamento entre as criaturas humanas ainda imaturas. Acreditam, aqueles que assim procedem, que somente através de outrem é possível experimentar a afeição, recebendo-a e doando-a. Como decorrência, as pessoas que se sentem solitárias, atormentam-se na incessante inquietação de que somente sentirão segurança e paz, quando encontrem outrem que se lhe constitua suporte afetivo. Nesse conceito, encontra-se um grande equívoco, qual seja esperar de outra pessoa a emoção que lhe constitua completude, significando autor realização.
Um solitário, quando se apoia em outro indivíduo, que também tem necessidade afetiva, forma uma dupla de buscadores a sós, esperando aquilo que não sabem ou não desejam oferecer. É claro que esse relacionamento está fadado ao desastre, à separação, em face de se encontrarem ambos distantes um do outro emocionalmente, cada qual pensando em si mesmo, apesar da proximidade física.
Faz-se imprescindível desenvolver a capacidade de amar, porque o amor também é aprendido. Ele se encontra ínsito no ser como decorrência da afeição divina, no entanto, não poucas vezes adormecido ou não identificado, que deve ser trabalhado mediante experiências de fraternidade, de respeito e de amizade.
Partindo-se de pequenas conquistas emocionais e de júbilos de significado singelo, desenvolve-se mediante a arte de servir e de ajudar, criando liames que se estreitam e se ampliam no sentimento. Estreitam-se, pelo fato de se aprender união com outrem e ampliam-se mediante a capacidade de entendimento dos limites do outro, sem exigências descabidas nem largas ao instinto perturbador de posse, nas suas tentativas de submissão alheia...
Resultante de muitos conflitos que aturdem o equilíbrio emocional, esses indivíduos insatisfeitos, que se acostumaram às bengalas e às fugas psicológicas, pensam que através da afetividade que recebam lograrão o preenchimento do vazio existencial, como se fosse uma fórmula miraculosa para lhe solucionar as inquietações.
Os conflitos devem ser enfrentados nos seus respectivos campos de expressão e nunca mediante o mascaramento das suas exigências, transferindo-se de apresentação. Os fatores psicológicos geradores dessas embaraçosas situações são muito complexos e necessitam de terapêuticas cuidadosas, de modo que possam ser diluídos com equilíbrio, cedendo lugar a emoções harmônicas propiciadoras de bem-estar.
A afetividade desempenha importante labor, qual seja o desenvolver da faculdade de amar com lucidez, ampliando o entendimento em torno dos significados existenciais que se convertem em motivações para o crescimento intelecto-moral.
Quando se busca o amor, possivelmente não será encontrando em pessoas, lugares ou situações que pareçam propiciatórias. É indispensável descobri-lo em si mesmo, de modo a ampliá-lo no rumo das demais pessoas.
Qual uma chama débil que se agiganta estimulada por combustível próprio, o amor é vitalizado pelo sentimento de generosidade e nunca de egoísmo que espera sempre o benefício antes de proporcionar alegria a outrem.
A predominância do egoísmo tolda-lhe a visão saudável do sentimento de afetividade e impõe-lhe exigências descabidas que, invariavelmente, o tornam vítima das circunstâncias. Em tal condição, sentindo a impossibilidade de amar ou de ser amado, procura, aflito, despertar o sentimento de compaixão, apoiando-se na piedade injustificada.
Se experimentas solidão no teu dia-a-dia, faze uma análise cuidadosa da tua conduta em relação ao teu próximo, procurando entender o porquê da situação. Sê sincero contigo mesmo, realizando um exame de consciência a respeito da maneira como te comportas com os amigos, com aqueles que se te acercam e tentam convivência fraternal contigo.
Se és do tipo que espera perfeição nos outros, é natural que estejas sempre decepcionado, ao constatares as dificuldades alheias, olvidando porém que também és assim. Se esperas que os outros sejam generosos e fiéis no relacionamento para contigo, estuda as tuas reações e comportamentos diante deles.
A bênção da vida é o ensejo edificante de refazimento de experiências e de conquistas de patamares mais elevados, algumas vezes com sacrifício... Não te atormentes, portanto, se escasseiam nas paisagens dos teus sentimentos as compensações do afeto e da amizade.
Observa em derredor e verás outros corações em carência, à tua semelhança, que necessitam de oportunidade afetiva, de bondade fraternal. Exercita com eles o intercâmbio fraterno, sem exigências, não lhes transferindo as inseguranças e fragilidades que te sejam habituais.
É muito fácil desenvolver o sentimento de solidariedade, de companheirismo, bastando que ofereças com naturalidade aquilo que gostarias de receber. A princípio, apresenta-se um tanto embaraçoso ou desconcertante, mas o poder da bondade é tão grande, que logo se fazem superados os aparentes obstáculos e, à semelhança de débil planta que rompe o solo grosseiro atraída pela luz, desenvolve-se e torna-se produtiva conforme a sua espécie...
Observa com cuidado e verás a multidão aturdida, agressiva, estremunhada, que te parece antipática e infeliz. Em realidade, é constituída de pessoas como tu mesmo, fugindo para lugar nenhum, sem coragem para o auto enfrentamento.
Contribui, jovialmente, quanto e como possas, para atenuar algum infortúnio ou diminuir qualquer tipo de sofrimento que registres. Esse comportamento te facultará muito bem e, quanto menos esperes, estarás enriquecido pela afetividade que doas e pela alegria em fazê-lo.
Ninguém pode viver com alegria sem experienciar a afetividade. A afetividade é mensagem de amor de Deus, estimulando as vidas ao crescimento e à sublimação. A afetividade deve ser distendida a todos os seres, aos vegetais, animais, seres humanos, ampliando-a por toda a Natureza.
Quando se ama, instalam-se a beleza e a alegria de viver. A saúde integral, sem dúvida, é defluente da harmonia do sentimento pelo amor com as conquistas culturais que levam à realização pessoal, trabalhando pelo equilíbrio e funcionamento existencial.
Joanna de Ângelis.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, no dia 17 de novembro de 2008, na cidade do Porto em Portugal.


            

"DIVALDO FRANCO EXPLICA EM DETALHES COMO FUNCIONA A LEI DE CAUSA E EFEITO"


sábado, 3 de junho de 2017

“OS CEMITÉRIOS SÃO LUGARES ENERGETICAMENTE PERIGOSOS? ”

Os cemitérios são, nada mais/nada menos que o lugar onde se guardam as vestimentas carnais, porém isso não quer dizer que não devemos ter o devido respeito pelo o lugar e pelos túmulos que foram, ao longo do tempo, preenchendo o local.
Somos aconselhados a não frequentar e evitarmos a entrada no local. Foi-nos ensinado que lá, além dos restos mortais, obviamente estão os espíritos dos nossos irmãos desencarnados ainda em estado de perturbação (pois alguns deles sentem a ligação ainda muito forte pelos trajes carnais), revolta (pois alguns não aceitam o fato do desencarne) e ainda por cima teriam os zombeteiros. Portanto, os cemitérios seriam lugares muito movimentados no plano astral.
Mas daí eu mesmo me pergunto:
– Mas qualquer lugar é passível de ser um local agitado no plano astral, pois estas mesmas classes de espíritos estariam por toda parte, ou estou errado?
Está certíssimo! Porém os cemitérios detém aquela atmosfera mais densa, que junta tristeza, melancolia e outros sentimentos deletérios que prefiro nem citar.
De fato, onde eu quero chegar é…
Existem aquelas pessoas que entram e saem dos cemitérios sem sentir nada. Outros, sentem um desconforto considerável. Tal desconforto pode estar relacionado com a mediunidade ainda em desenvolvimento, que por sua vez torna uma pessoa desse tipo um alvo fácil de vampirizar. É justamente por isso, que no estudo lá no centro onde eu frequento somos aconselhados a evitar passear por estes locais. Até porque ainda falta-nos um controle mais apurado das vibrações.
– Imagine um médium em desenvolvimento adentrando nesse lugar e, ainda por cima, invigilante com sua vibração. É tenso!
Para outras pessoas (que não são médiuns ostensivas em desenvolvimento), o que acaba pesando mesmo é o fator psicológico/sentimental. Sendo o cemitério, na cultura mundial, considerado um lugar de dor e sofrimento, as pessoas desse tipo acabam sofrendo um bocado ao adentrarem.
Por fim, respondendo a pergunta no geral: “cemitérios são lugares energeticamente perigosos?”. A minha conclusão é: “Em certos casos, sim. Em outros nem tanto.”

Fonte: http://estudantespirita.com.br/-Autor: Estudante Espírita

“NÓS JÁ FOMOS PEDRA? EVOLUÇÃO NOS TRÊS REINOS. ”DO ÁTOMO AO ARCANJO"

(...) Nosso ponto de partida, será o livro "A Gênese", de Allan Kardec, que faz uma divisão bastante significativa. No capítulo X, nos fala sobre a "Gênese Orgânica". E no capítulo XI, nos fala sobre a "Gênese Espiritual." Na Gênese Orgânica, teríamos a evolução, se assim pudermos dizer, da matéria. Consideremos então, tão somente a matéria, nesta primeira análise. Temos o reino mineral, o reino vegetal, o reino animal, e o reino hominal. No reino mineral, apenas a matéria inerte, nos demais reinos, compostos desta matéria inerte, somada a vitalidade. Na Gênese Espiritual, teríamos a "Mônada Espiritual", o "Princípio Espiritual", "o Princípio Inteligente" e o "Espírito". No Livro "A evolução do princípio inteligente", de Durval Ciamponi, encontramos o seguinte, no capítulo III, "No protoplasma e no Reino Mineral": "Estudiosos há que, interpretando Kardec, Leon Denis, André Luiz e outras fontes, principalmente de origem orientalista, afirmam que o começo da evolução está no reino mineral (inorgânico ). Baseiam-se na questão do LE, 540, onde se afirma que o "arcanjo começou pelo átomo" ou nas palavras ditas de Léon Denis, segundo o qual a "alma dorme na pedra". O autor não concorda com estes estudiosos, onde mais adiante diz: "Nós particularmente, baseados nos autores citados e na Codificação Espírita, admitimos que o início da evolução da alma, na Terra, se deu no protoplasma primitivo (matéria orgânica que continha fluido vital) . Conforme dissemos no início, não temos conhecimento para "fechar a questão", embora neste momento eu compreenda o início da evolução do "princípio espiritual" a que chamamos "Mônada Espiritual" no reino mineral. Confuso ? Vamos tentar desembaralhar. As nomenclaturas "Mônada Espiritual", "Princípio Espiritual", "Princípio Inteligente" e "Espírito", apenas designam fases diferentes da evolução do Espírito. Poderíamos assumir somente o nome "Princípio Espiritual" que se torna em algum momento um "Espírito". A divisão é apenas didática. Se confundir, o amigo(a) pode optar por somente "Princípio Espiritual". Temos então informação suficiente para fazer uma associação, entre a "Gênese Orgânica" e a "Gênese Espiritual". De forma bastante simplista, podemos dizer assim: a Mônada Espiritual sairia das "mãos de Deus", fazendo um estágio no reino mineral. Evoluindo, passaria a "Princípio Espiritual", onde faz um estágio no reino vegetal. Evolui e se torna princípio inteligente, fazendo um estágio no reino animal. O princípio espiritual chegando ao extremo da evolução comportada no reino animal, é transformado em Espírito, que reencarna no reino hominal, onde nos dizem o seguinte os Espíritos na questão 610: "...A espécie humana é a que Deus escolheu para a encarnação do seres que podem conhecê-Lo." 
Com este resumo, podemos responder a algumas questões, pelo menos uma que me intrigou durante alguns anos: 
"Nós já fomos pedra" ? 
Não. No início de tudo, que podemos chamar de Mônada espiritual ou princípio espiritual, é possível termos feito um "estágio" no reino mineral, mas a nossa origem intrínseca é "espiritual"..
Como passamos pelo reino mineral sem ter sido pedra? 
Vamos lá, amigo (...). Vamos partir da situação atual. Existem três coisas no Universo: Deus, Espírito e Matéria. O Homem é composto de um corpo humano, de um perispírito e de um Espírito. Hoje, somos Espíritos, no reino hominal, que temos uma "veste", uma roupa, que é o corpo físico. Logo, o Espírito passa pelas sucessivas encarnações, no reino hominal, até que não precise mais reencarnar, mas no entanto, o Espírito não é o corpo, apenas se utiliza deste. 
Mas a questão que fica no ar é: Antes de termos sido espírito, ainda na fase de Mônada, poderíamos ter "encarnado" em algum mineral?.
Poderíamos entender assim, somente como forma de fazermos uma associação amigo (...). Pois na verdade, não há uma encarnação da Mõnada Espiritual, pois esta não é uma individualidade, onde entramos em um terreno onde os próprios Espíritos nos alertam que "é um mistério", pois não temos desenvolvimento suficiente para compreender. Um ponto interessante que podemos ressaltar com a sua pergunta, é que o "Espírito", é fruto de uma evolução. Deus, quando cria o "Espírito", não o tira do nada, não o cria num passe de mágica. O "Espírito" é a evolução daquilo que neste texto chamamos de "Mônada Espiritual", que poderia ser chamada também de "princípio espiritual", ou até mesmo "princípio inteligente". O importante é que não nos deixemos confundir com os termos. Busquemos a essência, que é a seguinte:
1) Deus, o Criador ;
2) Espírito - Centelha Divina ;
3) Matéria - Aquilo que impressiona os nossos sentidos, derivada do Fluido Cósmico Universal.
Se entendermos que existe uma evolução "orgânica" e uma evolução "espiritual", damos um bom passo para entendermos este assunto.
Em qual estágio planetário há a mudança de princípio inteligente para Espírito? Ou se não há um estágio planetário, isso ocorre constantemente, até nos dias de hoje?.
Cada planeta comporta os estágios de acordo com a sua evolução. Precisamos olhar para a evolução como um todo, ou seja, deslocarmos as nossas vistas de nosso planeta, e termos como referencial "O Universo". Sabemos que Deus cria incessantemente, pois não podemos imaginar o PAI em "ostracismo". Logo, cria os mundos, e cria também os Espíritos. Não tenho conhecimento aqui na Terra de encarnações de homens primatas, de espíritos em sua fase de primeira encarnação. Digo que não tenho conhecimento, o que não quer dizer que não exista, logo, se Deus cria incessantemente, se a transformação do princípio inteligente para Espírito não se der aqui na terra, certamente se dá em algum lugar do Universo, pois em tudo a Providência Divina, em tudo a Perfeição Divina, que nada faz ao acaso. Nossa visão é que ainda é bastante estreita.

Fonte: Grupo de Estudos André Luiz

" ADÃO E EVA NA VISÃO ESPÍRITA"

                    De acordo com a GÊNESIS ( O primeiro Livro Bíblico), o mundo, os animais e o homem foram criados diretamente por DEUS, durante uma semana( 7 dias). Essa decisão é de 3 mil anos atrás, época em que o homem não tinha os conhecimentos científicos de hoje. Por isso é óbvio que não podemos analisar a Bíblia em seu sentido literal, sob pena de cairmos na infantilidade como a de achar que Deus tinha moldado ADÃO DA ARGILA, soprando-lhe a vida e que uma de suas costelas, foi a matéria-prima para o nascimento de Eva.
Sabemos hoje que a vida apareceu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de anos após o início da formação da terra. Afirma-se que ela (a vida), tenha surgido na água sob forma de seres minúsculos extremamente simples. Estes seres deram origem às células, depois as plantas e os animais invertebrados que habitavam o mar.
Mais tarde do mar, a vida se fixou sobre a Terra firme e depois no ar.
OS PRIMEIROS SERES HUMANOS:
Surgiram sobre a Terra há aproximadamente 3 milhões de anos. Parece muito mas não é, se considerarmos que a vida no planeta tem mais de 3  bilhões de anos. Ao longo dos anos os seres sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies. Esse processo chama-se EVOLUÇÃO. Portanto a vida humana descende por evolução, daqueles primeiros seres vivos microscópicos. Mas diz também a Bíblia, que ADÃO E EVA, foram instalados no jardim do Éden, onde viveriam felizes para sempre, não teriam dores, nem problemas ou dificuldades, não experimentariam a velhice, a doença e a morte. Mas para que isso fosse possível, Adão e Eva, não deveriam comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
                    O fruto não é a maçã, já que esta não é citada no texto Bíblico. Mas entenderam os estudiosos da idade média, que ela simbolizava o sexo. Mas porque Adão e Eva não deveriam ter relações sexuais, já que possuíam órgãos sexuais? Conforme ocorre com todos os seres vivos. Por conta dessa extravagante interpretação, durante séculos a atividade sexual foi situada como algo sujo e pecaminosos. AGORA PERGUNTAMOS:
SE ADÃO E EVA NÃO TIVESSEM COMETIDO O "PECADO", O PLANETA TERRA ATÉ HOJE ESTARIA HABITADO APENAS PELO CASAL?
COMO ADÃO E EVA PODERIAM COMETER O "CRIME" DA DESOBEDIÊNCIA SE, NÃO TINHAM NOÇÃO DO QUE É CERTO OU ERRADO, JUSTO OU INJUSTO, OBEDECER OU DESOBEDECER?
SE DEUS QUE É BOM, NÃO FOSSE CAPAZ DE PERDOAR A DESOBEDIÊNCIA DO CASAL, COMO ESPERA ELE QUE EXERCITEMOS O PERDÃO, ENSINADO POR CRISTO?
DEUS ENTÃO ERROU POR TER CRIADO DOIS SERES REBELDES, DESOBEDIENTES E CURIOSOS?
Sabemos que não, mas de acordo com  EMMANUEL, no livro "A CAMINHO DA LUZ", psicografado por CHICO XAVIER, encarnaram aqui na terra, espíritos que foram expulsos de um planeta do sistema de CAPELA, que fica na Constelação de Cocheiro, situado a 42 anos-luz de nosso planeta. Tais espíritos perderam o Paraíso ou seja, o Planeta em que moravam, que era mais evoluído, para vir morar em nosso planeta na fase primitiva.
Estes Espíritos deram origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão mesma chamada  RAÇA ADAMICA. Muito adiante do homem terrestre, em inteligência e cultura, eles promoveram notável surto de progresso em nosso planeta. Deles se originaram-se O GRUPO DOS ÁRIAS, A civilização do Egito, o Povo de Israel e as Costas da Índia.
Quando eles aqui chegaram, a Terra já estava povoada desde os tempos antigos, como a América (pelos índios). Quando aqui chegaram os Europeus, um exemplo é CAIM, que após matar seu irmão ABEL, saiu vagando pelo mundo, por ordem de JEOVÁ, encontrando assim , a Terra de Nod, a leste de Éden, onde reconheceu sua esposa, dando-lhe a entender que havia mais pessoas habitando o PARAÍSO.  Mas lembraremos que assim como Adão e Eva, Caim e Abel, também são figuras alegóricas,estes simbolizam a personalidade das criaturas.
É O BARRO CITADO NA BÍBLIA, QUE DIZ:
                    Deus tomou um pouco de BARRO, deu-lhe forma humana, soprou-lhe as narinas e surgiu o primeiro Homem. Há algo real escondido na fantasia Bíblica. Podemos situar o barro como símbolo dos elementos químicos usados por Deus, para criar o homem. O corpo humano foi constituído dos elementos materiais básicos deste planeta. E COSTELA, significa que a mulher é da mesma natureza do homem, não lhe é inferior, mas sua igual e o homem deve amá-la como parte de si mesmo. Lembremos que essa versão ADÃO E EVA, foi contada por MOISÉS, a um povo ignorante que não entenderia a história real. Assim como fazemos com nossas crianças, sobre vários assuntos. Pensemos: Se até hoje muitos não entendem, imaginemos naquela época?
ENTÃO COM A RAÇA ADÂMICA:
Aconteceu o mesmo que vem acontecendo com a população do nosso Planeta Terra. Aqueles que persistirem na maldade, não reencarnarão mais ( serão expulsos do Paraíso), ou seja, não herdarão a Terra, como afirmou JESUS CRISTO. Na medida em que retornarem ao além (ao desencarnar), haverá a separação do Joio e do Trigo. Os Espíritos que persistirem no mal (Os Joios), encarnarão em planetas inferiores. ONDE HAVERÁ CHORO E RANGER DE DENTES,  porque enfrentarão limitações e dores que funcionarão como lições que, ajudarão na eliminação das falhas morais que, ainda fazem parte da sua personalidade, até que aprendam a serem MANSOS E PACÍFICOS, para que suas atitudes sejam dignas de filhos de Deus. Os bons (os trigos), continuaram a reencarnar na Terra, que está deixando  de ser um mundo de provas e expiações, (onde habitam espíritos ignorantes e maldosos), para ser um mundo de regeneração ( onde habitarão espíritos regeneradores), para que o reino de Deus, que é de amor, de caridade, de paz, de solidariedade, se instale na Terra.
Então podemos concluir que A RAÇA ADÂMICA, foi expulsa do Paraíso, ou seja de um planeta superior do sistema de capela, estrela pertencente a constelação de cocheiro, para morar num planeta inferior (TERRA), por não seguirem as leis Divinas. Como disse JESUS CRISTO:
"A MUITAS MORADAS NA CASA DO PAI".
Fonte pesquisa:      Rede Amigo Espirita.
                                 Internet.
                                   Livro: A CAMINHO DA LUZ.
                                      CHICO XAVIER- (EMMANUEL)
                                      EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                                      EXILADOS DE CAPELA.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...