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terça-feira, 13 de junho de 2017

“A VIDA ESPIRITUAL NO ALÉM”

“Disse-vos já que nada compreendia além do meu crime, e que não podia abandonar a casa em que o cometi, a não ser a vagar no espaço, solitário e desconhecido; disso não poderia dar-vos uma ideia, porque nunca pude compreender o que se passava. Desde que me alçava no espaço, era tudo trevas e vácuo, ou antes, não sei mesmo o que era. Hoje, o meu remorso é muito maior, no entanto, não sou constrangido a permanecer naquela casa fatal.” (Alan Kardec - O Céu e o Inferno , 2a parte. Cap. VI. Questão 17).
Mesmo depois que o espírito imortal passa por dezenas e dezenas de reencarnações sucessivas, no processo de ir para o mundo espiritual pela morte, e voltar ao mundo físico pelo nascimento, o homem terreno pouco sabe o que acontece do outro lado da vida; e, quando é surpreendido por esse mecanismo natural e biológico, que chamamos de “morte”, sente-se inseguro, porque não sabe o que o espera, e dificilmente está suficientemente educado para atravessar as águas enigmáticas do rio da “morte”.
Exatamente por isso, chega ao além da vida totalmente desequilibrado, sem condições de se adaptar com facilidade, dando aos irmãos espirituais que trabalham na tarefa de ajudar os recém-desencarnados, condições ideais de receptividade. De um modo geral, o pensamento do ser humano a respeito da “morte”, é que ela é o fim, o aniquilamento de tudo, e a consequência dessa desinformação, faz que o espírito sofra antes, na hora e depois da “morte”; por falta de uma estrutura espiritual forte, baseada na educação moral e física, adotando procedimentos que atenuam os problemas que, certamente todos os desencarnados vão enfrentar após a perda da indumentária física.
O conhecimento adquirido através da Doutrina Espírita, de que a “morte” é apenas um sono que se completa; um estágio entre duas vidas; e que só elimina o “corpo físico”, é fator preponderante, além da certeza de que a vida continua depois da “morte”, mesmo não sendo visível aos olhos humanos, mas visível aos olhos espirituais, e também visível aos olhos dos sensitivos que chamamos de médiuns. Em síntese todos somos médiuns, e estamos capacitados para nos comunicar com os espíritos a todo o momento, desde que surjam oportunidades para isso.
A palavra de ordem a respeito da “morte” é educação; é ter conhecimento de que o espírito imortal, esse viajor incansável da eternidade, esse andarilho do infinito, esse nômade do espaço, continua sua jornada evolutiva em outras dimensões do espaço, depois de sua experiência no campo da carne. A desencarnação é um fenômeno biológico pelo qual todos os seres orgânicos tem que passar, e podemos afirmar com absoluta certeza, que a “morte” é democrática, neutra, imparcial, e não procura ninguém; nós a procuramos, e ela só cumpre uma agenda, levando ricos, pobres, doentes sadios, crianças, jovens, adultos e idosos, numa ação contínua de aumentar o contingente de espíritos no mundo espiritual, sem, no entanto influir na vida das pessoas.
Podemos ainda dizer que a “morte” é um caminhão que faz mudanças; só faz a mudança, não tem nenhum poder, porque o poder está com o dono da mudança que somos nós, seres humanos, e a felicidade ou infelicidade depois da “morte” vai depender do tipo de “carga” que vai colocar em cima do caminhão que é a “morte”. Se colocarmos uma “carga” corrosiva, sombria, que corresponde ao vício do álcool, do fumo, do jogo, das drogas e do sexo desregrado, ou ainda, o cultivo do ódio, do rancor, do ressentimento, da raiva, do ciúme, da maledicência, da prepotência, do autoritarismo, da maldade, crueldade e da perversidade; certamente seremos infelizes do outro lado da vida. Mas se colocarmos uma “carga” leve, pautada na bondade, na mansuetude, na caridade, na solidariedade, no compartilhamento, na renúncia e na caridade; não teremos nenhum problema no além, e seremos felizes juntos aqueles que se foram antes de nós.
Não existe nenhuma fórmula para nos livrar da “morte”, porque sua chegada é inevitável para todos, mas é apenas uma desorganização biológica imperativa, porque precisamos nos desorganizar fisicamente para que possamos nos organizar espiritualmente no mundo de origem, que é o mundo dos pensamentos. Após a “morte” do corpo físico, continuamos a sermos nós mesmos, mudamos muito pouco ou quase nada, e até as nossas características físicas continuam as mesmas, ou seja, continuamos com a forma humana depois do desencarne. Depois da “morte”, o períspirito se desagrega do corpo físico, e passa a ser o novo instrumento de apresentação do espírito, com o nome de “Corpo espiritual”.
As dificuldades de obstáculos, que a maioria dos espíritos encontra do outro lado da vida, são decorrentes dos erros, pecados e ilícitos cometidos contra os outros na existência física, que catalogados na consciência do homem, que em síntese, é o seu advogado, promotor e juiz ao mesmo tempo, defende, acusa e pune todos aqueles que ferem as Leis Divinas que regem a vida cósmica. O bem edificado em contato com os semelhantes conquistam laços fraternos e de amizade, que servem de anteparo e segurança na nova vida fluídica do espírito, assim como os erros e os pecados contra os outros terão que ser ressarcidos na vida espiritual ou em outras reencarnações.
Chegando ao mundo dos pensamentos, o desencarnado passa por estágios sucessivos, a fim de se adaptar à nova vida, incluindo instruções sobre novo tipo de alimentação, de movimentação e locomoção, como realizar projetos de cocriação, de relacionamento, e principalmente, como controlar e utilizar o pensamento contínuo. A adaptação se torna mais fácil para quem se desapega dos bens materiais, das futilidades da vida física, dos vícios, desejos e paixões. As viciações fazem com o recém-desencarnado permaneça jugulado ao mundo terreno, com se vivo estivesse, e isso pode durar anos e anos sucessivos.
Outro detalhe interessante a respeito da “morte”, é que ela não transforma as pessoas em santas e nem em sábias, e cada um permanece do outro lado da vida exatamente como era quando vivo. O trabalho continua sendo, depois da “morte”, o fator preponderante na evolução do homem, e quem pensa que depois da “morte” vai descansar para sempre, está totalmente equivocado, porque a vida continua plena, estuante e dinâmica, depois que passamos para o outro lado da vida.
O medo exagerado que milhares de pessoas têm do fenômeno “morte” não encontra respaldo em nenhuma religião ou seita, e tudo fica por conta do misticismo, lendas e informações falsas, passadas durante milênios, por religiões dogmáticas, que usaram a “morte“ para amedrontar os adeptos e fazê-los seguir fielmente os conceitos emitidos pela igreja. Jesus afirmou com muita propriedade que ”Onde estiver o seu tesouro, ali estaria o seu coração”, advertindo que todos aqueles que partem apegados às coisas, pessoas e instituições, certamente não saem da Terra, e permanecem jugulados, algemados aos objetos e pessoas de suas predileções.
Nenhum espírito fica desamparado no mundo espiritual, mesmo porque todos nós temos uma parentela familiar extensa que partiu antes de nós, mas a felicidade é mérito de cada uma, porque o homem é o único responsável pelo seu destino, um caçador de si mesmo, e procura por fora, o que já tem por dentro, coroando a frase lapidar de Jesus em seu Evangelho de amor “O reino de Deus está dentro de vocês”.
Djalma Santos-Correio Espírita


“A NOVA ERA-UM NOVO MUNDO ESTÁ SURGINDO”

A transformação do planeta Terra está anunciada desde o surgimento do Espiritismo, com a publicação de O Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857: “Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, tem por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade”. “Ele há chegado a um dos períodos de transformação, em que, de orbe expiatório, mudar-se-á em planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus”. (1).
Emmanuel, na introdução de seu belíssimo livro, A Caminho da Luz, psicografado por Chico Xavier em 34 dias: de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938, escreveu: “Aproxima-se o momento em que se efetuará a aferição de valores terrestres para o ressurgimento das energias criadoras de um mundo novo” (2). E, no livro Plantão de Repostas II, Emmanuel dá como prazo para essa transição, de mundo de expiações e de provas, para mundo de regeneração, o ano de 2057, ano em que o Espiritismo completará 200 anos. (3)
Ismael, filho de Abraão e Agar, (4) o Guia Espiritual do Brasil, fala para os seus dedicados companheiros de luta em venerável assembleia no espaço, no ano de 1938: “Uma verdadeira renascença das filosofias e das ciências se verificará no transcurso destes anos, a fim de que o século XX seja devidamente esclarecido, como elemento de ligação entre a civilização em vias de desaparecer e a civilização do futuro, que assentará na fraternidade e na justiça, porque a morte do mundo, prevista na Lei e nos profetas, não se verificará por enquanto, com referência à constituição física do globo, mas quanto às suas expressões morais, sociais e políticas. A civilização armada terá de perecer, para que os homens se amem como irmãos”. (5)
O livro As Quatro Babilônias, do engenheiro Marius Coeli, publicado no ano de 1939, citado pelo Dr. Luiz Olympio Guillon Ribeiro como “de natureza essencialmente mediúnica”, e, analisado pelo sábio e amoroso Espírito Emmanuel. que concluiu: “As Quatro Babilônias, repositório de numerosas elucidações oriundas do Alto, isto é, do plano divino, de cujo reservatório de verdades emanou o pensamento profundo dessa obra”. (6)
Nesse livro, As Quatro Babilônias, o engenheiro Marius Coeli, em sua interpretação do Apocalipse, descreve os acontecimentos desse período em que vivemos, dando até data: “Então, EUROPASIAFRICA estarão integradas sob um só conjunto em 2014/2015”. (7)
Vemos a integração da Europa, Ásia e África, quando os países europeus, num gesto de solidariedade, recebem os fugitivos em busca de asilo. O relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas, do dia 18 de junho de 2015, revela sessenta milhões de deslocados no mundo por causa de guerras e conflitos, sendo oito conflitos na África (Costa do Marfim, República Centro Africana, Líbia, Mali, nordeste da Nigéria, República Democrática do Congo, Sudão do Sul e Burundi); três no Oriente Médio (Síria, Iraque e Iêmen); um na Europa (Ucrânia) e três na Ásia (Quirguistão e em diferentes áreas de Myanmar e Paquistão).
Vivemos, portanto, em “períodos apocalípticos”, mas, em constante progresso para um mundo melhor, como no dizer de Guillon Ribeiro: “a abertura de uma nova fase da evolução. E tudo em conformidade perfeita com as palavras, também proféticas, de Jesus, conservadas nos Evangelhos, anunciando o fim do mundo do erro e da mentira, caracterizado pela “implantação da desolação no lugar santo”, e o advento do mundo novo, o do Cristianismo em espírito e verdade”. (8)
Observamos “a renascença das filosofias e das ciências”, no século XX, com a Teoria da Relatividade Geral, em 1915, na famosa equação E=mc², do cientista Albert Einstein e a sua comprovação, no ano de 1938, por Lise Meitner, demonstrando que toda a massa pode ser transformada em energia, o que ela deu o nome de fissão nuclear. A descoberta do DNA, no ano de 1953. A corrida espacial com a chegada do homem à Lua, em 20 de julho de 1969. A evolução dos meios de comunicação, o surgimento da internet (www – rede ampla mundial), em 1989, possibilitando a interligação dos seres humanos em todos os quadrantes da Terra. A queda do muro de Berlim, também no ano de 1989. O mapa completo do genoma humano, no ano 2000. A medicina nuclear, detectando as doenças com a visão ampla, e a cura das doenças, por meio de pesquisas constantes.
Chico Xavier/Emmanuel, em entrevista ao programa “Pinga Fogo”, na TV Tupi, no dia 28 de julho de 1971, disseram: “Se não entrarmos numa guerra de extermínio nos próximos 50 anos, então nós podemos esperar realizações extraordinárias da ciência humana partindo da Lua, com a construção de cidades de vidro, as cidades-estufas, onde cientistas possam estabelecer pontos de apoio para observação da nossa Galáxia. Essas cidades não são sonhos da ciência, essas cidades podem ser feitas e provavelmente vai-se obter azoto e oxigênio e usinas de alumínio e formações de vidro e matéria plástica na própria Lua para a construção desses redutos, produtos da ciência terrestre e provavelmente água fornecida pelo próprio solo lunar. Então, teremos contato com outras comunidades da nossa Galáxia. Então vamos, definitivamente, encerrar o período bélico na evolução dos povos terrestres, porque nós vamos compreender que fazemos parte de uma só família universal, que não somos o único mundo criado por Deus. O próprio Jesus a quem reverenciamos como Nosso Senhor e mestre, disse: “Há muitas moradas na casa de meu pai”. (9)
Na época dessa entrevista, no ano de 1971, em que a nave Apolo 11 acabara de descer no solo lunar (1969), pareceram utópicas aquelas palavras. Hoje, todos temos conhecimento que há um projeto americano de construção de plataformas na Lua, as “cidades-estufas”, até o ano 2020. A NASA anunciou, no ano de 2010, através da revista especializada Science, a mais respeitada publicação científica do mundo, a descoberta de água em abundância no satélite, monóxido de carbono, hidrogênio e mercúrio.
O planeta Terra está passando por uma transformação visceral. As catástrofes, os acidentes individuais, as mortes coletivas, o degelo das calotas polares, os desvios das placas tectônicas, a descoberta das transações desonestas, mostrando os corruptos e os corruptores, demonstram a direção que o planeta Terra está tomando. No Brasil, esse período tumultuado da política, mostra a necessidade urgente de reforma.
O momento é chegado. Não dá mais para adiar. As forças desse movimento refletem em tudo e em todos. Nenhum gesto, por menor que seja, será ignorado. Todos nós, sem exceção, fazemos parte da transformação do nosso planeta.
É necessário, urgente e inadiável a revolução em nosso mundo interior. Cada um de nós terá, com a mudança de atitude, importância na sustentabilidade universal, na construção de uma nova era. (10)
Muita paz!
Itair Ferreira-Correio Espírita
Notas  bibliográficas:
1 – O Livro dos Espíritos – Prolegômenos – Allan Kardec – Feb, e, O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo III  – item 19 – Progressão dos Mundos – Santo Agostinho, (Paris, 1862)
2 – A Caminho da Luz – Emmanuel – Francisco C. Xavier – Introdução – Feb.
3–  Plantão de Respostas II – Emmanuel.
4 – Crônicas De Além-Túmulo – Lição 20 – Francisco C. Xavier – Espírito Humberto de Campos –Feb.
5 – Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho – Francisco C. Xavier – Espírito Humberto de Campos –  11ª edição – Cap. XXII – página 178– Feb
6 – Revista Reformador do mês de janeiro de 1940 e transcrito em fevereiro de 1979, Feb.
7 – As Quatro Babilônias – Engº Marius Coeli – Capítulo VII– Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1939.
8 – Revista Reformador do mês de fevereiro de 1979, Feb, página 28.
9 – Pinga Fogo com Chico Xavier – Edicel – 3ª edição, 1984 – página 76.

10 – Século XXI – a Era do Sentimento – Itair Rodrigues Ferreira – 1ª edição, 2015 – pág. 195– Emican Editora.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

“SONHOS ERÓTICOS E ESPIRITISMO”

Você sabe o que são sonhos eróticos? Você já ouviu falar de incubus e sucubus? De acordo com a classificação de Martins Peralva, estudioso do Espiritismo, que pouco difere da classificação dada por Allan Kardec na Revista Espírita, os sonhos podem ser comuns, reflexivos ou espíritas. Sonhos comuns são a continuação de nossas disposições físicas ou psicológicas. Por exemplo, quando você vai dormir com fome e sonha com comida, ou quando você tem uma entrevista de emprego no dia seguinte e sonha com a entrevista. Sonhos reflexivos são fragmentos de lembranças. E os sonhos espíritas, que é o que nos interessa, é a sua atividade durante o sono.
Seguindo essa classificação, o sonho erótico pode ser a continuação do desejo que você teve durante o dia, pode ser a lembrança de atos praticados ou pode ser atividade real durante o sono. Enquanto seu corpo físico repousa, você dá vazão ao que realmente lhe interessa. Muitas pessoas são surpreendidas com a diferença de personalidade que apresentam em sonho. Nos sonhos não nos comportamos da mesma forma que no estado de vigília. Nos sonhos não temos o chamado da matéria a nos lembrar compromissos, obrigações, deveres e valores morais impostos pela sociedade. Nos sonhos “cai a máscara”.
André Luiz nos afirma que três em cada quatro pessoas buscam prazeres em zonas astrais inferiores durante o período de sono. Este fato é muito mais comum do que imaginamos. Desde a Antiguidade e durante a Idade Média há inúmeros relatos de pessoas que praticavam sexo durante o sono. Incubus, a forma masculina, e sucubus, a forma feminina, como eram chamados esses espíritos, ou simplesmente demônios, eram, como hoje sabemos, espíritos ainda viciados em sexo, ou vampirizadores de energias, que se aproximavam de pessoas com quem sintonizavam. Isso não mudou nada. Apenas sabemos, hoje, que incubus e sucubus não eram seres especiais nem demônios, mas espíritos como eu e você.
É preciso aceitar que só podemos ser influenciados por espíritos com quem tenhamos alguma afinidade. Isso vale tanto para encarnados quanto para desencarnados. Ninguém nos influencia se não tivermos nada em comum para ceder à influência. Se esses sonhos eróticos se tornam rotineiros, é sinal de obsessão. Obsessão, muitas vezes, provocada pelo próprio obsedado, por não vigiar seus pensamentos e mesmo por convidar, imprudentemente, o espírito obsessor.
Quem vive esse tipo de sonho, mesmo sem ter consciência de que isso é real, está interagindo com espíritos vampirizadores. Se esse processo se mantém, há um rápido enfraquecimento físico e psíquico, gerando um quadro do qual cada vez mais se torna difícil de sair. É certo que muitas pessoas nem sequer imaginam que isso exista. Mas você sabe que os espíritos desencarnados são os mesmos espíritos que eram quando estavam encarnados. O espírito não muda só porque desencarnou. A pessoa continua com as mesmas tendências e desejos. E muitos espíritos desencarnados assediam os encarnados em busca de prazeres e energias que acalmem os seus desejos descontrolados.
De todos os relatos que recebo, os mais comuns são os que se relacionam a este tema. Como este é um assunto que a maior parte das pessoas evita, imagino quantas pessoas têm alguma experiência relacionada a este tema e não o expõe. Quando esse processo começa, ele é agradável e aparentemente inofensivo, já que não há ninguém de carne e osso observando ou participando. Com o tempo, o pensamento e a imaginação se tornam atitudes reais – embora em estado de sono físico – e a sintonia com o espírito está completa. A partir daí, o processo obsessivo se instala em forma de ideia fixa no desejo.
Há pessoas que conhecem esse tipo de sonho como sonho lúcido, pois a pessoa sabe que está sonhando e domina ou pensa que domina o sonho. O que os desavisados não sabem é que há espíritos envolvidos, há outras consciências além da nossa participando desse “sonho”. Quem pratica a projeção consciente sabe que isso não é “sonho”, é ato tão real quanto qualquer ato praticado no plano físico. A única diferença é que tudo se passa no plano astral.
Um envolvimento com espíritos desse tipo pode causar sérios comprometimentos. É o mesmo caso de quem oferece “presentes” ou oferendas para espíritos. O que você espera de um espírito desencarnado que promete determinado serviço em troca de cachaça e charuto? Você pediria a uma pessoa qualquer, que você nunca viu antes, que lhe fizesse tal favor em troca de uma garrafa de cachaça e mais algumas coisinhas?
Acordados ou dormindo, somos os mesmos. Somos o mesmo ser, o mesmo espírito imortal. A vigilância e os valores devem ser permanentes, durante as vinte e quatro horas do dia. Se não conseguimos controlar isso durante o sono, temos que redobrar o cuidado no estado de vigília…


MOREL FELIPE WILKON

“SOBRE OS ESPÍRITOS LEVIANOS”

Acompanhando a classificação dos Espíritos, não podemos nos esquecer de dar alguns dados sobre a sua natureza, para que os encarnados possam identificá-los com mais agilidade. É interessante analisar o que o Espírito faz, fala ou escreve. Não se pode esconder toda uma personalidade durante muito tempo, por mais que se queira, ainda mais sendo o Espírito leviano; esse tem prazer em promover discórdias, provocar a maledicência e se alegrar com a miséria alheia. Quando lhe interessa, tem alguns lances de bondade, mas, logo sai desse ambiente, onde deveria permanecer.
Os Espíritos levianos são profundamente maliciosos e sentem prazer nas suas leviandades; procuram sempre as companhias que lhes servem de médiuns, com as mesmas intenções; riem a bandeiras despregadas das arapucas que armam para os outros e se reúnem em grupos de sintonia para procurarem meios de infernizar a vida de seus semelhantes. São desajustados em muitos ângulos de sua vivência.
Os Espíritos levianos respondem a tudo sem pensar no que estão respondendo; eles não têm interesse em falar a verdade, e, sim, alimentar a vaidade de tudo saber. Quando são desmascarados, alegam ao enganado que a vida é assim mesmo, que a mentira e o engano estão na boca de todas as pessoas.
A mentira no meio deles, é armas de fazer intrigas; se ouvem alguma coisa séria, não prestam atenção, por não terem capacidade de pensar no que estão semeando de mal aos outros, e a própria natureza não os força, pois, assim é à vontade de Deus: que eles caminhem passo a passo e despertem para o Bem na sequência da sua evolução. O mundo espiritual superior não se cansa de ajudá-los na luz da sutileza espiritual, por saber que algum dia despertarão para a verdadeira fraternidade, com honestidade e amor.
O médium encarnado, ou mesmo as pessoas que não tenham as faculdades desenvolvidas, devem ter cuidados com pensamentos zombeteiros que lhes surjam à mente de vez em quando. Examinando o que chega, podem constatar de onde vem esse trabalho. É o vigiar em evidência para não cair em tentações. Infelizmente, são centenas de médiuns que são enganados por Espíritos levianos, por faltarem nestes medianeiros, instruções que correspondem às posições na Doutrina dos Espíritos. A mistificação na área mediúnica é um fato. Os espíritas principalmente os médiuns de todos os níveis, devem se instruir, e, sem perda de tempo, se educar. Sem essas duas forças, eles não saem do engano e são cortejados por Espíritos levianos, por cegos, que acabam induzindo os dirigidos à maior cegueira.
Não podes dizer que faltam orientações no mundo; elas estão chegando todos os dias às tuas mãos, por meio da própria mediunidade, para te mostrar que podes servir também de instrumentos para Espíritos superiores. Analisa todos os pensamentos que, porventura, chegarem a tua mente examina-os, e seleciona-os para depois falar com mais segurança. Dessa forma, com esse exercício, os Espíritos levianos vão se afastando de nós, enquanto outros, na nova sintonia, irão tomando os seus lugares para falar da verdade na inspiração do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A maldade não te leva a nada de bom. Ela é semente que te obriga a colher frutos de violência, estragando a paz de consciência. Deixa as trevas e procura a luz, que te levará à felicidade. Começa hoje, agora, a trabalhar dentro de ti, buscando conhecer a ti mesmo, que o céu não está em outro lugar, e poderá refletir aonde quer que fores.

FONTE: FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME III

“NATUREZA DAS COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS”

            113. Dissemos que todo efeito que revela na sua causa um ato de vontade livre, por insignificante que este seja, denuncia através dele uma causa inteligente. Assim, um simples movimento da mesa que responde ao nosso pensamento ou apresenta um caráter intencional pode ser considerado como manifestação inteligente. Se acontecesse apenas, nosso interesse no caso seria bem reduzido. Não obstante, já teríamos uma prova de que nesses fenômenos há mais do que simples ação material.
            A utilidade prática que disso poderíamos tirar seria nula ou pelo menos muito restrita. Mas tudo se modifica quando essa inteligência se desenvolve, permitindo uma permuta regular e contínua de ideias. Então já não se trata de simples manifestações inteligentes, mas de verdadeiras comunicações. Os meios de que hoje dispomos permitem-nos obtê-las tão extensas, explícitas e rápidas como as que mantemos com os homens.
            Se houvermos compreendido bem, segundo a escala espírita (O Livro dos Espíritos, nº 100) a infinita variedade dos Espíritos no tocante à inteligência e à moralidade, facilmente conceberemos as diferenças existentes em suas comunicações. Elas devem refletir a elevação ou a inferioridade de suas idéias, seu saber ou sua ignorância, seus vícios e suas virtudes. Numa palavra, não devem assemelhar-se mais do que as dos homens, desde o selvagem até o europeu mais esclarecido. Todas as suas diferenças podem ser classificadas em quatro categorias principais. Segundo suas características decisivas, elas se apresentam: grosseiras, frívolas, sérias, instrutivas.
            134. Comunicações Grosseiras – são as que contêm expressões que ferem o decoro. Só podem provir de Espíritos de baixa classe, ainda manchados por todas as impurezas da matéria, em nada diferindo das que poderiam ser dadas por homens viciosos e grosseiros. Repugnam a toda pessoa que tenha um mínimo de sensibilidade. Porque são, segundo o caráter dos Espíritos, triviais, ignóbeis, obscenas, insolentes, arrogantes, malévolas e até mesmo ímpias.
            135. Comunicações Frívolas – são as dos Espíritos levianos, zombeteiros ou maliciosos, antes astuciosos do que maus, que não dão nenhuma importância ao que dizem. Como nada tem de malsãs, agradam a certas pessoas que se divertem com elas e encontram satisfação nas conversas fúteis, em que muito se fala e nada se diz. Esses Espíritos saem às vezes com tiradas das espirituosas e mordazes, misturando muitas vezes brincadeiras banais com duras verdades, que ferem quase sempre com justeza. São Espíritos levianos que pulam ao nosso redor e aproveitam todas as ocasiões de se imiscuírem nas comunicações. A verdade é o que menos os preocupa, e por isso sentem um malicioso prazer em mistificar o que tem a fraqueza e às vezes a presunção de acreditar nas suas palavras. As pessoas que gostam dessa espécie de comunicações dão naturalmente aceso aos Espíritos levianos e enganadores. Os Espíritos sérios se afastam delas, como entre nós os homens sérios se afastam das reuniões de criaturas irresponsáveis.
            136. Comunicações Sérias: – são as que tratam de assuntos graves e de maneira ponderada. Toda comunicação que exclui a frivolidade e a grosseria, tendo uma finalidade útil, mesmo que de interesse particular, é naturalmente séria, mas nem por isso está sempre isenta de erros. Os Espíritos sérios não são todos igualmente esclarecidos. Há muitas coisas que eles ignoram e sobre as quais se podem enganar de boa fé. É por isso que os Espíritos verdadeiramente superiores nos recomendam sem cessar que submetamos todas as comunicações ao controle da razão e da lógica mais severa.
            É, pois, necessário distinguir as comunicações verdadeiramente sérias das comunicações falsamente sérias, o que nem sempre é fácil, porque é graças à própria gravidade da linguagem que certos Espíritos presunçosos ou pseudo-sábios tentam impor as idéias quais falsas e os sistemas mais absurdos. E para se fazerem mais aceitos e se darem maior importância, eles não tem escrúpulo de se adomar com os nomes mais respeitáveis e mesmo os mais venerados. Este é um dos maiores escolhos da ciência prática.
Voltaremos a tratar do assunto mais tarde, dando-lhe todo o desenvolvimento exigido pela sua importância, ao mesmo tempo em que daremos a conhecer os meios de se prevenir o perigo das falsas comunicações.
137. Comunicações Instrutivas: – são as comunicações sérias que tem por finalidade principal algum ensinamento dado pelos Espíritos sobre as Ciências, a Moral, a Filosofia, etc. Sua maior ou menor profundidade dependem do grau de elevação e de desmaterialização do Espírito. Para se obterem proveito real dessas comunicações, é necessário que elas sejam regulares e que sejam seguidas com perseverança. Os Espíritos sérios se ligam aos que desejam instruir-se e perseverem, deixando aos Espíritos levianos o cuidado de divertir os que só veem nas comunicações uma forma de distração passageira.
É somente pela regularidade e a frequência dessas comunicações que podemos apreciar o valor moral e intelectual dos Espíritos com os quais nos comunicamos, bem como o grau de confiança que eles merecem. Se necessitamos de experiência para julgar os homens, de mais ainda talvez necessitemos para julgar os Espíritos.
            Dando a essas comunicações a qualificação de Instrutivas nós a supomos verdadeiras, porque uma coisa que não fosse verdadeira não poderia ser instrutiva, mesmo que transmitida na mais empolgante linguagem. Não poderíamos, pois, incluir nesta categoria certos ensinos que de sério só tem a forma, frequentemente empolada e enfática, através da qual Espíritos mais presunçosos do que sábios procuram enganar. Esses Espíritos, porém, não conseguindo suprir o próprio vazio, não poderiam sustentar o seu papel por muito tempo. Logo mostrariam o seu lado fraco, por pouco que as suas comunicações tenham continuidade ou que se saiba empurrá-los até os seus últimos redutos.
            138. Os meios de comunicação são muito variados. Agindo sobre os nossos órgãos e sobre todos os nossos sentidos, os Espíritos podem manifestar-se através da visão, nas aparições; do tato, pelas impressões tangíveis, ocultas ou visíveis; da audição, pelos ruídos; do olfato, pelos odores sem causa conhecida. Este último modo de manifestação, embora muito real, é indiscutivelmente o mais seguro, em virtude das numerosas causas que podem induzir em erro. Por isso, não nos demoraremos neste caso. O que devemos examinar com cuidado são os diversos meios de obter comunicações, o que vale dizer uma permuta de idéias regular e contínua. Esses meios são: as pancadas, a palavra e a escrita. Desenvolveremos o seu estudo nos capítulos especiais.(1)
(1) A realidade das comunicações pelo olfato confirmou-se plenamente nas experiências espíritas e através de casos espontâneos numerosos e bem constatados, no correr dos anos à subsequente publicação deste livro. Mas é evidente que não se trata de um meio de comunicação para troca de ideias. No tocante à linguagem dos Espíritos, as observações de Kardec no nº 137 devem ser lidas e relidas, pois se aplicam precisamente a numerosos casos de mistificação verificados na atualidade. Importante notar o rigor e a precisão com que o Codificador adverte dos perigos a que se expõem os que se deixam enganar pelos Espíritos pseudo-sábios. Verifique-se no final no nº 136, a distinção entre comunicações verdadeiramente sérias e falsamente sérias, que  de grande interesse prático. (N. do T.)

FONTE: O Livro dos Médiuns

"COMO PESSOAS ALTAMENTE SENSÍVEIS INTERAGEM DE FORMA DIFERENTE COM O MUNDO"

Sabemos que as pessoa altamente sensível já foram rotuladas de muitas formas no passado, já foram taxadas como frágeis, excessivamente emotivas e tantas outras coisas que expressavam uma visão superficial do assunto. Mas é preciso chegar a compreensão de que a pessoa altamente sensível é muito mais que sentimentos em abundância e lágrimas.
Aqueles que tem esse tipo de personalidade empática, são biologicamente condicionados a ter o comportamento que têm. Por esse motivo, a sua forma de interagir com o mundo é totalmente diferente, e isso não deve ser levado como algo necessariamente negativo.
Será que sou uma pessoa altamente sensível?
Descubra conferindo a seguir algumas maneiras em que as pessoas altamente sensíveis abordam com o ambiente físico à sua volta.
O ambiente ao redor poderá facilmente ser um estímulo excessivo para uma pessoa altamente sensível.
Muitas pessoas em volta, muito barulho, muita pressão nas decisões importantes – tudo isso já é difícil de ser suportado, mas por uma pessoa altamente sensível, especialmente se ela tem pouco tempo de calma e solidão para se recuperar é um desafio ainda maior. “Isso acontece porque a pessoas altamente sensíveis processa tudo em volta com muita profundidade”, afirma Elaine Aron, uma das primeiras pesquisadoras científicas a debruçar-se sobre esse traço de personalidade.
As pessoas altamente sensíveis costumam processar o ambiente ao redor e os acontecimentos da vida a partir de suas emoções. Então, quanto mais intensas e avassaladoras as circunstâncias, mais profundamente elas sentem.
Pessoas altamente sensíveis captam as maiores e menores sutilezas presentes no ambiente onde estão.
“Há uma intuição em relação ao que as cerca, em relação a coisas das quais outras pessoas geralmente não têm consciência”
Essa intuição também costuma guiar seus próprios relacionamentos. As pessoa altamente sensíveis captam muitas nuances sutis, diz Aron. Atitudes diferentes que podem passar despercebidas de outras pessoas, como se você mudar o tom de voz ou enviar uma mensagem de texto em tom mais rude que o normal (por exemplo, usando pontos finais em vez de pontos de exclamação), é bem provável que uma pessoa altamente sensível perceba.
As pessoa altamente sensíveis são mais emocionais em seus relacionamentos.
As pessoas altamente sensíveis precisam de conexões profundas. Os estudos de Aron revelaram que as pessoas sensíveis tem maiores tendências a ficarem entediadas no casamento, principalmente porque, com o tempo, a interação profunda entre o casal pode ir se perdendo na rotina. Mas, digo novamente, isso não precisa ser levado como algo necessariamente negativo.
Aron afirma que a ausência de interações profundas não quer dizer que uma pessoa altamente sensível vai logo abandonar o barco, mas que isso irá apenas motivá-la a buscar conversas mais estimulantes, em alguns casos.
Às vezes as pessoas altamente sensíveis preferem voar sozinhas
As pessoa altamente sensíveis costumam funcionar melhor em ambientes mais calmos, especialmente no local de trabalho, afirma Aron. “Os escritórios de plano aberto muitas vezes não são ambientes produtivos para elas”, explica a psicóloga.
Esse gosto pela solidão, pode aplicar-se também às atividades de lazer, fora do trabalho.
Ted Zeff, pesquisador e autor de vários livros sobre as características da personalidade altamente sensível, disse que as pessoa altamente sensíveis muitas vezes também evitam os esportes ou atividades físicas em grupo, porque têm a impressão de que cada gesto seu está sendo observado.
As pessoa altamente sensíveis podem ser mais sensíveis a cafeína e álcool.
Esse não um caso geral, com certeza, mas Aron conta que os auto testes que ela aplicou em seu estudo mostram que, na média, as pessoa altamente sensíveis podem ter mais sensibilidade a estimulantes, como cafeína, e substâncias como o álcool.
Conflitos ou desavenças as deixam ansiosas.
É claro que as pessoas menos sensíveis também ficam ansiosas com desavenças, mas as pessoa altamente sensíveis têm uma maior dificuldade em lidar com conflitos e desentendimentos.
Elas têm duas abordagens diante dessas situações, e uma está em guerra com a outra. “As pessoas sensíveis se sentem divididas entre defender o que consideram justo ou se abster de intervir, porque não querem provocar uma reação violenta de outras pessoas”, disse Aron. “Elas são muito sensíveis aos ambientes em que são julgadas por sua sensibilidade ou por qualquer outra coisa.”
No entanto, por outro lado, as pessoas altamente sensíveis possuem o dom de lidar de modo racional com os desentendimentos. Graças a seus altos níveis de empatia, elas conseguem colocar-se na posição da outra pessoa e enxergar seu lado da discussão, contou Aron.
Em última análise, a melhor coisa que a pessoa sensível pode fazer é abraçar essa característica de sua personalidade e não combatê-la. “As pessoas altamente sensíveis dão ótimas líderes, amigas e parceiras”, diz Aron. Em outras palavras: continue a ter esses sentimentos, pessoa altamente sensível, mesmo que nem sempre seja agradável.

Autor desconhecido

domingo, 11 de junho de 2017

“SINAIS DE MEDIUNIDADE - SAIBA RECONHECÊ-LOS”

Muitas pessoas possuem mediunidade apurada mas não querem desenvolvê-la por medo, por falta de informação, por insegurança. Mas é preciso saber que existem formas seguras, sem dogmas ou rigidez para desenvolver a mediunidade: através do estudo.
Através do conhecimento sobre essa faculdade do nosso espírito, podemos encontrar métodos leves, amorosos que fazem com que você se sinta bem e consiga trazer o bem para as pessoas ao seu redor através desse seu dom.
Quais são os sinais de mediunidade?
Os sinais de mediunidade são a sensibilidade ao extra físico, é a capacidade que a nossa alma tem de captar energias de natureza não-física.
Intuição aflorada: 
você sente que deve ou não deve fazer algo, e depois do feito vê que a sua intuição estava certa. “Algo estava me dizendo para fazer/não fazer isso”.
Sonhos reveladores: 
você tem sonhos que indicam caminhos, apontam soluções ou mostram questões que você precisa levar em conta em sua vida.
Compaixão com o sentimento alheio: 
você se importa com as dores do mundo, o sofrimento dos outros mexe muito com você e você sente a necessidade de ajudar de alguma forma, tem vontade de mudar cenários negativos.
Aromas: 
você sente aromas que não existem no ambiente físico, sente aromas que as outras pessoas que estão junto de você não sentem.
Presenças: 
enxerga, sente ou pressente a presença ou vultos que aparecem e desaparecem num piscar de olhos.
Competência para falar em assuntos: 
você está falando sobre um assunto que nunca estudou e sabe com clareza e fluência falar sobre ele, fala com uma competência elevada, acima dos demais, sem nem mesmo saber por que.
Coincidências: 
percebe coincidências, que as outras pessoas não notam e quando você diz elas se surpreendem, na verdade as coincidências são chamadas de sincronicidades e vocês as percebe melhor que os outros.
Ombro amigo: 
você é conhecido como um ombro amigo, muitos vêm lhe pedir conselhos e até mesmo desconhecidos se sentem a vontade para desabafar com você.
Perdão: 
você tem o dom do perdão, tem facilidade em perdoar.
Ambientes/pessoas carregados:
você sente quando um ambiente está carregado com energias negativas ou pessoas possuem energias negativas, o bocejo é um sinal disso.
Mudança de hábitos para o melhor:
melhora na alimentação, no cuidado com o seu corpo físico e mental, afastamento de pessoas e hábitos tóxicos, diminuição da futilidade, vaidade e costumes mundanos, etc.
Mudança no ciclo de amizades:
descobre que amizades antigas podem não ter mais tanto a ver com você e busca por pessoas que tenham o mesmo tipo de energia e percepção da vida que você.

Autor desconhecido

"VAMPIRISMO PSÍQUICO."

Os espíritos que estão apegados as coisas materiais vão pedir coisas materiais, cigarros, bebidas alcoólicas, charutos eles ainda estão com suas mentes materializadas apegadas as sensações terrenas.
Eles querem continuar a beber, fumar e comer e muitos querem ainda fazer sexo, como eles não possuem mais corpos físicos para saciar esses desejos terrenos, eles vão procurar algum encarnado que tenha maus pensamentos, maus desejos e vícios para usarem essas pessoas no vampirismo psíquico.
Os espíritos inferiores e obsessores vão absorver as emanações fluídicas dessas substâncias, se o encarnado esta fumando ou bebendo ou usando drogas os espíritos obsessores vão encostar seu perispirito no perispirito desse encarnado e absorver ou sugar as emanações fluídicas dessas substancias tóxicas.
Todo encarnado viciado é um polo de atração psíquica para espíritos viciados do mundo invisível.
Os espíritos desencarnados se aproximam dos encarnados pela sintonia dos pensamentos.
Os iguais se atraem e os diferentes se repelem, essa é a Lei de sintonia mental ou afinidade moral que os encarnados praticam pelos pensamentos.
È por isso que vemos em certos lugares certos espíritos desencarnados pedirem coisas materiais, essas entidades e guias na umbanda e na quimbanda pedirem cigarros, charutos, comida, bebidas alcoólicas.
Vamos ver que são espíritos ainda apegados a matéria.
Um espírito elevado e superior da Luz não possui mais apegos as coisas terrenas eles não vão pedir coisas materiais.
E um espírito elevado não vai mandar ninguém beber e fumar ou fazer despachos, tudo isso é praticado por espíritos inferiores que estão ainda presos ao plano terreno.
Para afastar esses espíritos inferiores temos que nos melhorar moralmente e combater as nossas imperfeições morais, precisamos nos espiritualizar e cultivar pensamentos fortes, positivos e nobres, para podermos repelir as vibrações negativas e pesadas dos maus espíritos.
Portanto, esses espíritos que pedem coisas materiais, como cigarros, charutos, despachos, bebidas alcoólicas, são espíritos inferiores e atrasados que ainda estão apegados na matéria.
Os espíritos elevados e superiores não possuem apegos às coisas materiais e terrenas, portanto, eles não pedem coisas materiais, eles estão com seus pensamentos e sentimentos depurados, eles estão desmaterializados.
Não confiem nesses espíritos que pedem coisas materiais eles estão ainda apegados ao plano terreno, eles querem ainda continuar a beber, comer, fumar e até fazer sexo, eles desencarnaram mais continuam com suas mentes materializadas. Um espirito elevado não vai mandar ninguém beber, fumar ou fazer despachos. Um espirito elevado só prega o bem, as virtudes, a elevação moral o desapego das coisas terrenas, eles tentam sempre moralizar e espiritualizar os encarnados.
E quando você está dando para esses espíritos ou entidades o que eles pedem, como cigarros, charutos, comidas e bebidas alcoólicas, você está contribuindo para manter esses espíritos apegados à matéria.
Eles vão continuar materializados e apegados ao plano da matéria.
Para eles evoluírem eles precisam se desapegar dessas coisas e se espiritualizarem.
Daí a necessidade de as pessoas levarem uma vida terrena digna, correta, honesta, cultivar pensamentos elevados e nobres, praticar o bem e as virtudes e combater as suas imperfeições morais e vícios para podermos repelir esses espíritos obsessores e viciados do mundo espiritual inferior.
Tudo é sintonia dos pensamentos no mundo espiritual.
Existem muitos espíritos embusteiros e mistificadores no mundo espiritual. Temos que seguir essa orientação de Kardec e passar pelo crivo da razão e da lógica todas as mensagens e comunicações mediúnicas, só devemos aceitar o que tiver bom senso e lógica.


Wilson Moreno

“A REENCARNAÇÃO DO ESPÍRITO EMMANUEL NO BRASIL”

O Espírito que ficou conhecido como Emmanuel e trabalhou como mentor de Chico Xavier, reencarnou no Brasil por volta dos anos 2000 e hoje é um adolescente de 17 anos de idade. O jovem reencarnou no interior de São Paulo e atuará, de acordo com informações de Chico Xavier e confirmadas por Divaldo Pereira Franco, na área da educação cristã.
Informações liberadas ainda em vida pelo próprio Francisco Cândido Xavier,  aparecem em três livros: Sementeira de Luz, 2006; Deus Conosco, 2007, e Militares no Além, 2008, editados pela Vinha de Luz Serviço Editorial, de Belo Horizonte.
Nos livros Sementeira de Luz e Deus Conosco, Geraldo Lemos Neto faz um levantamento dos pronunciamentos de Francisco Cândido Xavier, sobre a volta de Emmanuel. Ele relata:
“Conforme atestam várias pessoas que conviviam na intimidade com o médium Chico Xavier, por afirmativas dele mesmo, o espírito do benfeitor Emmanuel já está entre nós, na face da Terra, pela via da reencarnação. Um destes depoimentos, da sra. Suzana Maia Mousinho, presidente e fundadora do Lar Espírita André Luiz (Leal), de Petrópolis (RJ), amiga do médium desde 8 de novembro de 1957, Francisco Cândido Xavier lhe confidenciou detalhes sobre a reencarnação de Emmanuel, que voltaria à Terra no interior do Estado de São Paulo, no seio da família constituída pelo casal d.Laura e sr.Ricardo, personagens do livro Nosso Lar, de André Luiz.
Tempos depois, novamente o estimado médium tornou a tocar no assunto em pauta com d.Suzana, afirmando ter presenciado o retorno à vida física de seu benfeitor, no ano 2000, vendo, então, confirmada as previsões espirituais a respeito.
Interessante ressaltar que o mentor de Chico reencarnou antes de o médium desencarnar, tendo Chico acompanhado o seu renascimento por meio do desdobramento espiritual durante o sono. A informação foi dada por Chico Xavier em entrevistas antes de desencarnar e ainda brincou afirmando que “os papeis iriam se inverter”. Pouco mais de 02 anos depois, Chico retornou à Pátria Espiritual.
Vale também ressaltar que não necessariamente este Espírito atuará no campo Espírita. A informação é clara ao dizer que sua atuação será na área Cristã e não necessariamente Espírita.
O jovem pode hoje ser sim um jovem espírita, mas também pode ser católico ou evangélico, por exemplo. Ademais, se bem observarmos, Emmanuel em suas reencarnações sempre foi bastante ligado a Igreja Católica, logo, não seria espantoso se este jovem atuar no ensinamento Cristão da Igreja reformando as ideias e trazendo inovações, ou que se aventure no meio evangélico para trazer novos pensamentos.
Para quem não sabe este Espírito na época de Jesus esteve reencarnado como o senador Publio Lentulus. Posteriormente reencarnou como Nestório, Manoel da Nóbrega, dentre tantas outras. A mais recente foi como o Padre Amaro, um sacerdote que viveu no Pará por volta do século XIX e XX.
A atual encarnação de Emmanuel é a 11ª reencarnação revelada deste Espírito. 
Fonte: Letra Espírita



“O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ COMEÇA A FREQUENTAR UM CENTRO ESPIRITA? ”

Quando você entra em um centro espírita, você não se torna médium. A não ser que você já tenha nascido com o corpo físico preparado para isso, você não começa a ver ou a ouvir os Espíritos.
Quando você entra em um centro espírita, não existe nenhuma espécie de recado dos Espíritos Superiores direcionado exclusivamente a você. Tampouco seus familiares desencarnados te enviarão cartas dizendo o que você deve ou não fazer da vida.
Quando você entra em um centro em espírita, as pessoas não vão te contar quem você foi ou fez em suas vidas passadas. Se essas informações fossem necessárias você se lembraria por conta própria. Basta saber que você colhe hoje aquilo que plantou em outras existências até para que você passe a semear com mais sabedoria e amor no seu dia de hoje.
Quando você entra em um centro espírita, você não recebe a solução mágica para resolver seus problemas. Suas dores continuarão a existir. Suas perdas, suas mágoas, suas dificuldades de relacionamento ou o que quer que você enfrente na vida.
Quando você entra em um centro espírita, você definitivamente não está salvo. Seu lugar no céu jamais poderá ser comprado até porque a ideia de céu do Espiritismo nada tem a ver com anjos tocando harpa nas nuvens, e sim com a consciência tranquila do dever cumprido.
A verdade, que poucos compreendem ou querem compreender, é que quando você começa a frequentar um centro espírita absolutamente nada muda em sua vida.
Acredite. Nada mesmo.
A não ser que você tome a decisão de mudar, que você compreenda que precisa realizar melhorias em si mesmo, que aceite o convite da reforma íntima e moral, tudo continuará da mesma forma que já estava.

Ninguém pode viver nossa vida ou dar por nós os passos que nos cabem. Compete a cada um de nós a construção da nossa própria felicidade. Essa noção de responsabilidade individual, tão pouco considerada nos dias atuais, é, com certeza, uma das primeiras lições, entre tantas outras, que você aprenderá quando de fato entrar em um centro espírita.

Postado por LETRA ESPIRITA

"QUEM É JESUS PARA OS ESPÍRITAS."

Pouca gente sabe o que realmente é Jesus para os espíritas, sem contar os que fantasiam em torno de conjecturas vazias, por total desconhecimento. Personalidade mais comentada de todos os tempos, Jesus, por sua importância, ensejou a fragmentação da História em duas partes — antes da sua vinda e depois de sua passagem pela Terra.
Os espíritas não costumam cultuar imagens, muito menos a imagem de Jesus na cruz, abatido, vitimado pela incompreensão dos homens. Para eles, o Jesus real é “um ser iluminado, belo, forte, irradiando amor de uma forma ampla e total, como um verdadeiro sol cujos raios se direcionam para todos os lados e atingem a todas as pessoas do Universo. Médico, psicólogo, pedagogo, consolador, redentor, Jesus nunca usou de uma classificação dicotômica da humanidade — os condenados a um futuro terrível num inferno eterno, em função de seus erros, e os eleitos, os únicos a se salvar, em função da sua fidelidade. Assim, os espíritas veem esse tal de inferno apenas como um estado íntimo da consciência. Nada de demônios, nada de Pai vingativo. Esse conceito encerrou-se com Moisés — teve valor somente a seu tempo, quando a humanidade exigia o tratamento do olho-por-olho-dente-por-dente. A partir de Jesus, Deus passa a ser infinitamente bom e misericordioso.
Quando se diz que Jesus é o caminho, o espírita entende que uma estrada leva sempre a algum lugar. Ao classificar-se o mestre como caminho, afirma Emmanuel, afasta-se a possibilidade de uma estrada sem proveito. Aceitando a receita de Jesus, caminhar em sua companhia “é aprender sempre e servir diariamente, com renovação incessante para o bem infinito, porque o trabalho construtivo, em todos os momentos da vida, é a jornada sublime da alma, no rumo do conhecimento e da virtude, da experiência e da elevação”. Zonas com estradas desativadas, sem serviço, sem transporte, refletem economia paralítica. Assim arremata Emmanuel:1 “Cristãos que não aproveitam o caminho do Senhor para alcançar a legítima prosperidade espiritual são criaturas voluntariamente condenadas à estagnação”. Nada de inferno. E toda estagnação é temporária, até que o espírito desperte. Disso tem certeza o espírita. Esse despertar, comumente, acontece sobre o aguilhão da dor, em função da sábia lei divina de causa e efeito.
O destino de todos nós? A perfeição. Todos, sem exceção verão a Deus, alcançarão os patamares maiores da evolução. E mais, independentemente da religião que abraçaram. O que manda é a prática indiscriminada do Amor, com maiúscula, e não a escolha da prática religiosa, rotulada.
Jesus, para o espírita, não é Deus. O mestre chamou a si mesmo de Filho do Homem, filho de Deus. Sempre se referia: “meu Pai que está no céu. “A distância, em medidas de perfeição, que existe entre Jesus – pela sua superioridade moral – e nós mesmos é que nos faz imaginá-lo como Deus... Compreensível que para nós ele seja quase isso, um Deus.
A prática do perdão, mecanismo expresso no Pai-Nosso como condição para o perdão do Pai, e a máxima “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, são a receita maior para rumarmos sem delongas na direção do Criador.
A regra áurea do “fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem” não foi trazida por Jesus. Ela datava de muitos séculos passados. Buda a citava, os gregos, os persas, os chineses, os egípcios, os hebreus, até os romanos: “A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo”.2 A grande diferença é que Jesus vivenciou essa regra áurea, “em plenitude de trabalho, abnegação e amor”.
A maioria dos espíritas concorda com Gandhi quando ele diz que a mais pura essência do cristianismo está no Sermão da Montanha (é lá que Jesus nos ensina a orar, por meio do Pai-Nosso). Se todo acervo da sabedoria humana sobre a Terra fosse destruído, só restando o Sermão da Montanha, “as gerações futuras teriam nele toda a beleza e sabedoria necessárias para a vida”, disse o grande estadista hindu.
Aliás, o espírita entende também que Gandhi, Buda, Lutero, Chico Xavier, Tereza de Ávila, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Santo Agostinho, os profetas que constam das escrituras sagradas e tantos outros, todos, sem exceção, foram colaboradores do Cristo, na sua estratégia de estabelecer o Reino de Deus na Terra. Todos foram, em maior ou menor grau, “inspirados pelos planos mais altos da vida”. Tudo faz parte de um trabalho árduo e constante para a instalação definitiva do amor entre os homens. Afinal, Jesus é o diretor espiritual desse planeta e espera a colaboração de todos para a redenção da Humanidade. Nisso, até nós, na nossa pequenez, estamos incluídos. Operários do Cristo, nas mínimas coisas.
Ref.: 1-          “O caminho”, em Vinha de luz, psicografado por Francisco Xavier, FEB.
2-        “A regra áurea”, Caminho, verdade e vida, idem.


 Escrito por Ary Marques Brasil   

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...