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domingo, 25 de junho de 2017

“VOCÊ ACREDITA EM REENCARNAÇÃO? ”

Você acredita em reencarnação? Hoje, um número muito grande de pessoas, independente da crença religiosa, crê que nascemos muitas vezes.
Acredita que voltaremos vezes inúmeras a este planeta.
Isso porque experiências no campo da psicologia, entre outras, têm demonstrado que essa é uma verdade inconteste.
Alguns pesquisadores e cientistas igualmente já incorporaram essa verdade, provada por anos de experimentações, envolvendo, entre elas, a regressão de memória.
De forma muito estranha, no entanto, não temos nos comportado como quem acredita nessa verdade.
Vejamos o exemplo do nosso planeta. Seria óbvio que, se temos a certeza de que retornaremos a este local, desejássemos que ele nos oferecesse, nesse retorno, as melhores condições de vida.
Entretanto, que fazemos? Preocupamo-nos em preservar a mata?
Os exemplos demonstram que um número expressivo de nós está mais preocupado em ganhar dinheiro.
Dinheiro para gastar agora, nesta vida, sem pensar no futuro. Dinheiro para adquirir uma mansão, um carro, um iate. Dinheiro para viajar pelo mundo e gozar esta vida.
Não estamos absolutamente pensando que se o desmatamento prosseguir, teremos problemas para respirar, para a manutenção das chuvas regulares, para a preservação dos mananciais.
Aliás, as reservas do precioso líquido, água, não estão a nos merecer maior atenção?
Destruímos as matas ciliares, em total desleixo pela preservação de rios preciosos. Tudo porque a lavoura que nos garantirá dinheiro é mais importante do que zelarmos pela natureza.
Quando muito bem poderíamos, com um pouco menos de ambição, ter boa colheita e preservar o meio ambiente.
Um pouco de investimento, maior cuidado, mais atenção.
E quanto à camada de ozônio, cujo buraco se amplia a cada ano, que temos feito?
Preocupamo-nos em não utilizar materiais que a agridam, de forma paulatina?
Ou estamos mais preocupados em gozar dos bens que a vão destruindo?
Temos zelado e exigido que as nossas indústrias criem mecanismos não invasivos a esse precioso espaço que nos preserva a saúde?
Que estamos construindo para o nosso futuro?
Vivemos exatamente como quem, de forma egoística, vê somente o hoje.
O importante é gozar o mais possível. As gerações futuras haverão de dar um jeito para sua sobrevivência.
Damo-nos conta de que as gerações do futuro, por essa lei chamada reencarnação, seremos nós mesmos de retorno?
Que planeta estamos preparando para nós?
Se somos tão egoístas a ponto de não pensar em nossas crianças, esses pequenos que nos merecem todo cuidado, será que pensamos no que estamos deixando para nós mesmos, no amanhã que virá?
A reflexão se faz de oportunidade. Não se trata de um mero apelo, ou de digressões filosóficas, visando convencimento de quem quer que seja.
Trata-se de uma questão de bom senso e discernimento.
Por isso, pensemos: onde desejamos ser recebidos, em nosso retorno?
Num planeta árido, enfermo, com condições insalubres?
Ou num planeta abençoado pela mata verde, o ar puro, as fontes cristalinas cantando melodias de vida?
Um planeta de pedras e montanhas de picos agudos, nus, erguendo-se para o céu?
Ou um local cheio de flores, pássaros cantantes e animais de espécies variadas, mantendo o perfeito equilíbrio ecológico?
A decisão nos pertence. O amanhã depende de nós. A hora de construir e preservar é agora.
O melhor local: onde nos encontramos, no lar, na escola, no escritório, na rua.
Pensemos nisso!

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

“VENCENDO O MEDO DE NASCER”

O casal se preparou para ter aquele filho durante os longos meses da gestação. Era o primeiro filho e os jovens desejavam que tudo desse certo.
Juntos participaram de todas as aulas de treinamento para o parto e de cuidados com o bebê. Prepararam o enxoval e esperaram.
Mas, o trabalho de parto foi difícil, e, depois de algumas horas, os obstetras ofereceram a opção da cesariana. A jovem gestante, contudo, estava apavorada e não aceitou.
Algumas horas mais e outro médico foi chamado. Apesar do cansaço, da dor e dos apelos do marido, a esposa ainda não aceitou a cirurgia.
Desesperado, o rapaz telefonou para a sogra, que morava em outra cidade e pediu a ela que falasse com a filha. Enquanto o telefonema se desenrolava, ele foi até a sala de espera para falar com seu pai.
O pai de Michael era um homem da terra, habituado à lavoura. Estava ali sentado, aguardando a chegada do filho do seu filho.
Pensativo, ouviu o que o filho lhe explicava. Por fim, disse algumas palavras e abraçou o rapaz, que relaxou um pouco.
Retornando para a sala de parto, Michael soube que a esposa concordara com a cirurgia.
Enquanto a sala de cirurgia foi sendo preparada, a futura mãezinha ficou deitada, exausta, os olhos cheios de lágrimas, aguardando.
Então, antes de ser levada à sala cirúrgica, recobrou o ânimo e fez um vigoroso esforço. A criança nasceu. Era um menino.
O fato surpreendeu aos médicos que estavam assistindo a parturiente, que passaram a declinar várias hipóteses para o fato. Mas o esposo disse que aquilo tudo tinha a ver com seu pai.
E explicou. Quando contou ao velho pai o que estava acontecendo, na sala de parto, ele comentou que o medo dos pais estava perturbando o pequenino ser. Ele também ficou com medo.
Assim, o avô, ali mesmo na sala de espera, começou a falar mentalmente com o netinho.
Falou das suas lembranças. Falou da beleza da terra, do nascer do sol, do entardecer, da nova colheita e da riqueza das safras.
Disse ao neto que aguardava ansioso pelo momento em que eles pudessem caminhar juntos sobre a terra.
Falou da bondade da vida, da amizade, do riso e do trabalho bem feito.
Finalmente, falou do seu amor pela família. Lembrou-se do seu próprio pai, no México, da esposa, ambos já no mundo espiritual.
Falou com o bebê sobre cada um dos irmãos de Michael, os seus tios, do orgulho que deles sentia, das mulheres com que eles se casaram.
Lembrou natais de felicidade, aniversários em família, casamentos. Contou da alegria que sentiam pela felicidade uns dos outros.
Falou e falou.
Ofereceu ao bebê o seu coração. E o bebê nasceu.
Nascer é tão delicado quanto morrer. Quem chega, precisa de carinho, atenção, a fim de se sentir protegido.
Se você vive o momento da gestação, pai ou mãe, converse com o filho por nascer.
Mostre-lhe imagens mentais da bondade do mundo. Compartilhe com ele seu amor pela vida.
Diga o quanto o ama e espera. Fale da beleza das flores, dos sons musicais que enchem os ouvidos e sensibilizam a alma.
Descreva a poesia das noites estreladas e da lua, de cara redonda e prateada.
Acene com os dias futuros em que o levará a passear nas águas cantantes do riacho, onde poderá mergulhar os pés miúdos.
Conte-lhe sobre o valor da vida. Afirme, por fim, que o ama de forma incondicional.
Redação do Momento Espírita, com base no cap.
Encontrando o caminho, do livro As bênçãos do

meu avô, de Rachel Naomi Remen, ed. Sextante.

“VELHAS ENFERMIDADES. VÍCIOS ANTIGOS. ”

O livre arbítrio é uma das bênçãos que distinguem a Humanidade no concerto da Criação.
Nos círculos inferiores da vida, a evolução ocorre de forma automática.
No âmbito humano, os instintos gradualmente perdem a primazia na formulação dos destinos.
Na medida em que se afasta dos círculos primitivos, o homem principia a fazer opções.
Não mais instintos e sensações, mas razão e sentimentos dão o tom da caminhada.
Os equívocos são bastante comuns nesta fase, pois apenas seres perfeitos não erram.
Ocorre que toda violação da Lei Divina traz consequências naturais e automáticas.
Todo erro deve ser reparado.
A reparação é tão mais penosa quanto mais consciente seja o agente.
Os erros do ignorante são mesmo esperados e de fácil reparação.
Quem já possui vasta experiência tem o dever de comportar-se melhor.
A renitência no mal, quando já se tem condições de viver no bem, costuma gerar dolorosos processos expiatórios.
As sucessivas encarnações fornecem vastas oportunidades de aprendizado e refazimento perante os Códigos Divinos.
Salvo o caso das almas missionárias, plenas de amor e sabedoria, a vivência de dores atrozes costuma indicar reparação de males do passado.
Entretanto, muitos Espíritos, quando se veem fortemente complicados perante as Leis Divinas, assumem o papel de vítimas.
Olvidam que seus atos de vontade é que atraíram a dor para suas vidas.
Lançam-se em infindáveis reclamações e adotam comportamento passivo.
Na realidade, deveriam educar a vontade desvirtuada no passado e assumir a responsabilidade pelas próprias vidas.
Quem costuma se achar vítima e gosta de reclamar demonstra possuir certas enfermidades psíquicas.
Tais enfermidades viciam a vontade e retardam a libertação.
Dentre esses fatores pode-se citar o abandono do esforço próprio.
Confrontada com a existência de vícios que lhe infelicitam a vida, a criatura afirma: Sou assim mesmo.
Permite que tristes hábitos que ela mesma criou, no exercício de seu livre arbítrio, continuem a dominá-la.
A indiferença perante a vida também é um sintoma de desequilíbrio espiritual.
Para não sofrer com a realidade de um Mundo que auxiliou a construir no passado, evita até pensar no que nele ocorre.
Questões sociais, políticas e ecológicas são afastadas da mente.
Igualmente é um sinal de psiquismo doentio o hábito de queixar-se de forças exteriores.
As dificuldades vivenciadas são culpa do patrão, da conjuntura econômica ou do governo.
Sempre há um terceiro para assumir o papel de culpado, enquanto a criatura posa de vítima indefesa.
Entretanto, urge reconhecer que a vida é feita de lutas e desafios.
As experiências se sucedem na medida da necessidade de aprendizado e resgate do Espírito.
Não há equívocos nos Códigos Divinos.
Em última análise, ninguém é culpado pelo que outro vive.
Assim, você construiu a sua vida tal qual ela é hoje, mediante inúmeros atos da mais livre vontade.
Convém agora assumir a responsabilidade por ela e lutar corajosamente para solucionar seus problemas.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita, com base na questão 254 do livro O consolador, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 21.02.2008.

“CONHEÇA OS TRÊS ESPÍRITOS SANTOS”

Os dogmas são matérias de fé e de verdade, dizem-no sempre os teólogos. E, no passado, quem negasse uma doutrina dogmática, morria na fogueira da Inquisição. Eles, pois, se firmaram no cristianismo pela força e não pela razão. E o cristianismo, de evangélico que era, tornou-se mais dogmático, o que é lamentável, pois os dogmas são doutrinas polêmicas. E são polêmicas porque elas não têm base na Bíblia, que, muitas vezes,  foi alterada pelos seus tradutores, a fim de ficar de acordo com os dogmas.
E uma das maiores polêmicas dogmáticas é a do Espírito Santo ou Terceira Pessoa trinitária. Até Tertuliano (2º e 3º séculos), Doutor da Igreja, tornou-se herege por ter defendido o montanismo, doutrina de Montano, para quem o Espírito Santo tinha atuação perpétua.
O Deus bíblico e de Jesus, Pai Dele e de todos nós, é que o Espírito Santo ou Santo Espírito verdadeiro, ou seja, o número um, o Criador incriado e Rei Soberano do Universo. A Doutrina Espírita o chama de Causa Primeira de Todas as Coisas ou Inteligência Suprema. Para são Tomás de Aquino, Deus é o único Ser Incontingente (que não procede de outro) e todos os demais seres são contingentes (procedentes de outros).
Todos nós somos espíritos criados por Deus. Por isso somos também espíritos santos. E, na Bíblia, nos seus originais do Velho Testamento e do Novo, respetivamente, em hebraico e grego, quando se diz espírito santo, frequentemente, é “um” espírito humano. Mas os teólogos puseram “o” Espírito Santo e com as iniciais maiúsculas, para significar apenas o da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, o que é lamentável, pois é uma grave falsificação da Bíblia.
E eis um exemplo de que espírito santo na Bíblia, realmente, refere-se também ao espírito santo humano: “Enquanto era levada para ser morta, Deus suscitou o espírito santo de um rapaz muito jovem chamado Daniel.” (Daniel 13: 45, da Bíblia Católica). Para mais detalhes, recomendo, entre outros livros de vários biblistas e teólogos espíritas e não espíritas, o meu, numa linguagem jornalística clara ao estilo da desta coluna em O TEMPO: “A Face Oculta das Religiões”, Editora EBM, lançado também em inglês nos Estados Unidos pela “Outskirts Press”, Denver (Colorado), 2015.
Esta matéria não é uma blasfêmia contra o Espírito Santo, que segundo Jesus não tem perdão nesta vida nem em outra futura. É que esse pecado é contra a nossa voz interior, a voz do nosso próprio espírito santo ou alma que habita em nós. Não se trata também de negar a sua existência, pelo contrário, aceitamos até mais de um Espírito Santo. E, apenas, tentamos esclarecer o que ele é à luz da Bíblia.
De fato, pela Bíblia, ele é o próprio Deus, mas pode designar também como vimos o espírito santo (a alma) que habita em cada um de nós. Por isso, dizemos que, biblicamente, às vezes, é como se ele fosse também uma espécie de coletivo designando o conjunto de todos os espíritos humanos. E vimos também o Espírito Santo dogmático, que é a Terceira Pessoa trinitária, que é o mais falado pelos líderes religiosos e que respeitamos. Mas ele é o mais polêmico, pois qual seria ele, o Deus Pai da Bíblia que Jesus ensinou ou a Terceira Pessoa trinitária?
Essa confusão sobre o Espírito Santo dogmático prejudica seriamente o conceito do Deus cristão!

Fonte: Portal do Espírito.

sábado, 24 de junho de 2017

" COMO FUNCIONA O CARNA, A REPARAÇÃO, O ARREPENDIMENTO E O PERDÃO. DIVALDO FRANCO EXPLICA.


“A CRIANÇA REJEITADA”

A pior sensação que o filho ou a filha poderá ter é exatamente a de que é rejeitada por seus pais, por um ou por ambos.
Em verdade, não rejeita a criança apenas aquele pai ou aquela mãe que a abandona na via pública, ou a interna num orfanato, jamais indo vê-la. Rejeita-a também, aquele pai ou aquela mãe que promete amar a criança se ela for “boazinha”, se se conservar limpa numa quadra da vida em que o natural é a criança brincar livremente no solo (claro que protegida dos perigos), se fizer certinho um trabalho que está além de suas possibilidades infantis. Fica configurada a chantagem emocional, altamente perniciosa no processo da educação dos filhos.
Vale dizer que de igual modo rejeita o filho aquele pai ou aquela mãe que tudo faz quanto a criança ou o jovem peça só para se ver livre do pimpolho. É não lhe dar a mínima atenção, já se vê sem dificuldades.
Todos os excessos são danosos em nossas vidas, como se percebe facilmente. Se é danosa a rejeição da parte de um pai ou de uma mãe indiferente ou omissa, não deixa de ser ruim também a superproteção. Dentro deste raciocínio, se uma criança escorraçada, uma criança que viva debaixo de castigos corporais( mediante os quais os genitores descarregam suas tensões por outros motivos da vida estressante que levam hoje em dia), acaba vendo em todos os semelhantes inimigos em potencial, indivíduos que estariam prontos a maltratá-la, fazendo-se ao longo dos anos uma criatura amarga, pessimista, com raríssimos momentos de bom-humor, trazendo quase nulo o sentimento de solidariedade humana, uma criança superprotegida, criada cheia de dengos, de mimos excessivos, de cuidados exagerados, a quem tudo é simplesmente facilitado, vai-se acostumando a receber sem retribuir. Resultado: a infância será um paraíso no lar, porém, a idade adulta será um inferno na sociedade. O indivíduo não saberá contar com ele mesmo nos momentos de decisão. Nutrirá, não raro, o sentimento de dependência não sendo capaz de solucionar os mais comezinhos problemas da experiência terrestre.
Aliás, quando a família é numerosa, tem vários filhos, não há mesmo condição para que os filhos sejam superprotegidos. Nesta situação, as crianças têm maiores oportunidades de viverem e se desenvolverem um tanto independentes. De certa forma, esta relativa independência auxilia o seu desenvolvimento, amadurecendo-as adequadamente. Desde pequenos, os filhos enfrentam alguns problemas e aprendem a resolvê-los. Inclusive há inúmeros casos ( sobretudo na presente atualidade planetária ) em que, a mãe trabalhando fora, vê-se na contingência de ter de contar com a ajuda da filha mais velha nos trabalhos domésticos, a cuidar dos irmãozinhos menores. O mesmo se dá relativamente ao filho mais velho; às vezes tem até de abandonar a escola ainda nas primeiras séries da educação fundamental (ensino de primeiro grau )a fim de ingressar no trabalho pesado, ou, no mínimo ao lado do pai, exercendo também alguma função com vista a equilibrar( ou colaborar a equilibrar, melhor dizendo) o precário orçamento doméstico, desempenhando atividades ditas masculinas.
Quando os pais sabem ajustar as situações assim criadas, os filhos aceitam bem os papéis que lhes são atribuídos e os conflitos momentâneos podem ser superados, desde que os mesmos pais não exijam perfeição de seus filhos. Aliás, os pais devem ser modelo mas nunca deverão pôr-se num pedestal dizendo aos filhos que nunca erraram na vida, o que não é, evidentemente, uma verdade. Melhor seria dizer-lhe que já cometeram enganos, ainda os cometem e se corrigem os filhos neste ou naquele particular é porque querem fazê-los felizes.
A segurança emocional, em parte sustentada pelo relacionamento entre irmãos, facilita muito o ajustamento do indivíduo fora de casa. Mas tudo isto( seria até desnecessário lembrar) vai depender em boa medida do comportamento dos pais.
Bem, há filhos que ser revoltam contra o tratamento que os pais lhe deram. Pois bem, para estes filhos deixaremos algumas frases do Espírito Joana de Ângelis, escritas pelo médium Divaldo Pereira Franco, constantes do livro “Após a Tempestade”( Livraria Espírita Alvorada Editora):
“(...) Sem dúvida, muitos pais, despreparados para o ministério que defrontam em relação à prole, cometem erros graves, que influem consideravelmente no comportamento dos filhos, que, a seu turno, logo que podem, se rebelam contra estes, crucificando-os nas traves ásperas da ingratidão, da rebeldia e da agressividade contínua, culminando não raro em cenas de pugilato e vergonha”.
“(...) Aos filhos compete amar aos pais, mesmo quando negligentes ou irresponsáveis, porquanto é do Código Superior da Vida, o impositivo do honrar o pai e a mãe, sem excluir os que o são apenas por função biológica, assim mesmo, por cujo intermédio a Excelsa Sabedoria programa necessárias provas redentoras e pungitivas expiações liberativas”.
Termina sua exportação aquela mentora espiritual dizendo aos filhos estas orientações, com relação ao genitor que não lhes deu carinho:
“Se te falarem sobre recalques que ele traz da infância, em complexos que procedem desta ou daquela circunstância,(...) recorda, em silêncio, de que o Espírito procede do berço, trazendo gravados nas tecelagens sutis da própria estrutura gravames e conquistas, elevação e delinquência, podendo, então, melhor compreendê-lo, mais ajudá-lo, desculpá-lo com eficiência e socorrê-lo com probidade, prosseguindo ao seu lado sem mágoa(...) resgatando pelo sofrimento e amor os teus próprios erros, até o dia em que, redimido, possas reorganizar o lar feliz a que aspiras”.
Orientou assim Joana de Ângelis porque ninguém é pai ou mãe ou filho ou filha de outro alguém por um simples acaso biológico. Não. Nascemos e renascemos nas constelações familiares em que estávamos no mais das vezes envolvidos desde outras experiências corporais. Dá-se aqui o reencontro para que possamos solucionar os “desencontros” do passado. As possíveis algemas de ressentimentos devem ser transformadas em laços de amor para o nosso próprio bem. Reconhecemos ser tarefa árdua que exige renúncia abnegação e tempo. Todavia, será gratificante a sua execução porque teremos coroando o nosso esforço, às vezes não prontamente compreendido, a satisfação do dever cumprido!

Fonte- Centro Espírito Caminho da luz

“OS PLANOS ESPIRITUAIS” “OS DIVERSOS MUNDOS DO UNIVERSO”


Os espíritos, ou nós mesmos, quando estávamos  livres do invólucro material, habitávamos planos espirituais que, na realidade, são planos materiais de outra dimensão ou planos astrais.
Quando se diz que o universo é infinito, todos nós tendemos a imaginar uma linha horizontal ou vertical que jamais termina...  No entanto, a infinitude do Universo vai além disso.
 Vivemos em um mundo físico tridimensional, (comprimento, altura e largura) e sabemos pelas instruções psicográficas e psicofônicas da existência de outras dimensões no universo, que também são  infinitas.
“Planos materiais de outras dimensões”.
Os chamados planos espirituais, são  locais ou dimensões onde entidades espirituais vivem. Como, “espírito”, realmente é o princípio inteligente, na realidade o termo mais adequado seria o de “planos materiais de outras dimensões”.  Isto porque os espíritos vivem nestas dimensões e se relacionam através do  seu corpo espiritual ou corpo astral. Assim as escolas, locais de recuperação e tratamento onde os espíritos são preparados para o retorno, ou novo mergulho em nossa dimensão física, são constituídos  de matéria  oriunda do mesmo fluido cósmico universal do qual se derivam todas as outras dimensões de matéria no universo.
“Gravidade e Atração sobre a Matéria Perispiritual”.
Os espíritos agrupam-se, associam-se, conforme seu grau de evolução espiritual e afinidade. A lei de sintonia, sempre presente, determina que as vibrações semelhantes  se atraiam, ou melhor,  se sintonizem  por similitude de frequência vibratória.
Assim como num receptor de televisão ou rádio,  passamos a captar a frequência que escolhemos ao girar o botão, recebendo  a  imagem e   o  som  transmitidos  pela  emissora  que opera na frequência correspondente; os espíritos são atraídos pelas comunidades  espirituais onde o nível vibratório lhes é afim.
Apesar da relatividade das dimensões, os planos espirituais mais elevados podem se situar mais distantes dos astros  originariamente habitados  (consideramos a Terra em nosso caso).   Já  os planos espirituais constituídos por entidades mais simples e ignorantes, portanto com o perispírito mais denso ou “pesado” ficam sujeitos, inclusive, à lei de gravidade permanecendo, por isto,   mais próximos a Terra.
Da mesma forma como a  atmosfera que circunda a Terra permanece presa a ela pela força gravitacional, os espíritos mais limitados, com menos aquisições evolutivas, agrupam-se em colônias espirituais mais próximas à superfície do planeta.
A Lei Universal da Gravidade, que é uma lei de Deus, determina que a massa física do globo exerça atração sobre a matéria perispiritual que constitui o corpo dos espíritos.
Lembramos que, sem dúvida, estes conceitos aqui emitidos são relativos à questão das diferentes dimensões, porém quanto mais atrasado o espírito, mais sujeito ele se acha às leis físicas universais.
Recomendamos a leitura de “A Vida Além do Véu” de Vale Owen “Nosso Lar” , ditado pelo espírito de André Luiz  e “A Gênese” de Allan Kardec,  todos da editora FEB. Estas obras trazem informações basilares e  interessantes sobre o tema.
Dr. Ricardo Di Bernardi www.icefaovivo.com.brImagem removida pelo remetente.
É autor de livros entre eles Gestação Sublime intercâmbio.

http://www.estantevirtual.com.br/autor/ricardo-di-bernardi

sexta-feira, 23 de junho de 2017

“QUAIS OS MEIOS DE MELHORARMOS NESTA VIDA E DE RESISTIR A ATRAÇÃO DO MAL.”

"Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo."
a) - Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo?
"Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma. Aquele que, todas as noites, evocasse todas as ações que praticara durante o dia e inquirisse de si mesmo o bem ou o mal que houvera feito, rogando a Deus e ao seu anjo de guarda que o esclarecessem, grande força adquiriria para se aperfeiçoar, porque, crede-me, Deus o assistiria. Dirigi, pois, a vós mesmos perguntas, interrogai-vos sobre o que tendes feito e com que objetivo procedestes em tal ou tal circunstância, sobre se fizestes alguma coisa que, feita por outrem, censuraríeis, sobre se obrastes alguma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai ainda mais: "Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos Espíritos, onde nada pode ser ocultado?"
"Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado.
"O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual. Mas, direis, como há de alguém julgar-se a si mesmo? Não está aí a ilusão do amor-próprio para atenuar as faltas e torná-las desculpáveis? O avarento se considera apenas econômico e previdente; o orgulhosos julga que em si só há dignidade. Isto é muito real, mas tendes um meio de verificação que não pode iludir-vos. Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por outra pessoa. Se a censurais noutrem, não na poderia ter por legítima quando fordes o seu autor, pois que Deus não usa de duas medidas na aplicação de Sua justiça. Procurai também saber o que dela pensam os vossos semelhantes e não desprezeis a opinião dos vossos inimigos, porquanto esses nenhum interesse têm. em mascarar a verdade e Deus muitas vezes os coloca ao vosso lado como um espelho, a fim de que sejais advertidos com mais franqueza do que o faria um amigo. Perscrute, conseguintemente, a sua consciência aquele que se sinta possuído do desejo sério de melhorar-se, a fim de extirpar de si os maus pendores, como do seu jardim arranca as ervas daninhas; dê balanço no seu dia moral para, a exemplo do comerciante, avaliar suas perdas e seus lucros e eu vos asseguro que a conta destes será mais avultada que a daquelas. Se puder dizer que foi bom o seu dia, poderá dormir em paz e aguardar sem receio o despertar na outra vida.
"Formulai, pois, de vós para convosco, questões nítidas e precisas e não temais multiplicá-las. Justo é que se gastem alguns minutos para conquistar uma felicidade eterna. Não trabalhais todos os dias com o fito de juntar haveres que vos garantam repouso na velhice? Não constitui esse repouso o objeto de todos os vossos desejos, o fim que vos faz suportar fadigas e privações temporárias? Pois bem! Que é esse descanso de alguns dias, turbado sempre pelas enfermidades do corpo, em comparação com o que espera o homem de bem? Não valerá este outro a pena de alguns esforços? Sei haver muitos que dizem ser positivo o presente e incerto o futuro. Ora, esta exatamente a idéia que estamos encarregados de eliminar do vosso íntimo, visto desejarmos fazer que compreendais esse futuro, de modo a não restar nenhuma dúvida em vossa alma. Por isso foi que primeiro chamamos a vossa atenção por meio de fenômenos capazes de ferir-vos os sentidos e que agora vos damos instruções, que cada um de vós se acha encarregado de espalhar. Com este objetivo é que ditamos O Livro dos Espíritos." SANTO AGOSTINHO.
Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas. Se, efetivamente, seguindo o conselho de Santo Agostinho, interrogássemos mais amiúde a nossa consciência, veríamos quantas vezes falimos sem que o suspeitemos, unicamente por não perscrutarmos a natureza e o móvel dos nossos atos. A forma interrogativa tem alguma coisa de mais preciso do que qualquer máxima, que muitas vezes deixamos de aplicar a nós mesmos. Aquela exige respostas categóricas, por um sim ou não, que não abrem lugar para qualquer alternativa e que são outros tantos argumentos pessoais. E, pela soma que derem as respostas, poderemos computar a soma de bem ou de mal que existe em nós.

Fonte: O Livro do Espíritos.Allan Kardec

“TRANSIÇÃO PLANETÁRIA E O APOCALIPSE BÍBLICO”

“A transição planetária do homem ou do Planeta, não passa pelo Apocalipse do Evangelista João, e sim, por uma modificação gradativa do comportamento humano, em relação a hábitos, pendores e tendências e, principalmente no abandono pelo ser humano, dos vícios, desejos e paixões.”
Talvez uma das maiores dificuldades dos pensadores, filósofos, cientistas e até dos evangélicos, que lidam diariamente com a Bíblia Sagrada seja entender ou decifrar o que o Apóstolo João quis dizer com o seu livro Apocalipse, o último das Sagradas Escrituras. Isolado na Ilha de Patmos, onde se refugiou por livre e espontânea vontade, esse grande amigo e discípulo de Jesus e de Maria deixou escritas palavras e frases enigmáticas, envolvidas de mistérios profundos, e, por mais que queiramos associar o que ele disse aos fatos atuais ou aos fatos que acontecerão, fica muito difícil por causa da linguagem obscura e ininteligível, correspondendo talvez a um código que dificilmente será decifrado.
Fui evangélico durante sete anos na minha mocidade, e li avidamente a Bíblia de ponta a ponta, detendo-me atentamente ao Apocalipse de João. Assim como assisti diversas palestras com oradores cultos espiritualistas, inclusive uma com um companheiro espírita PhD em física quântica, que havia feito um estágio na NASA, instituição que cuida da política espacial dos Estados Unidos. Nenhum desses oradores conseguiu explicar o que realmente representa esse livro do apóstolo João.
Especula-se que o Apocalipse estaria ligado à Transição Planetária e que estariam contidos nesse livro os sinais que indicariam “o final dos tempos”. Mas tudo isso não passa de alegorias e figurações, com interpretações de todos os tipos, e ninguém que seja realmente sério se arriscaria a dizer que o Apocalipse é a chave dos mistérios evolutivos.
Pelo tempo que a Bíblia Sagrada circula pelo mundo, sendo considerada o livro mais vendido e, por consequência, o mais lido, seria quase impossível que, até os dias atuais, ninguém tivesse conseguido destrinçar esses enigmas e segredos guardados a sete chaves no livro do João. Tudo indica que o livro Apocalipse seja uma obra mediúnica, o que não significa que tenha credibilidade, porque depois de muitos anos morando sozinho na Ilha de Patmos, o Evangelista João poderia perfeitamente ter perdido a noção das coisas e ter sido influenciado por entidades perturbadoras e zombeteiras que o teriam orientado para escrever um livro tão polêmico. Aliás, o único que dificilmente é lido e comentado, nem mesmo pelos evangélicos ou católicos, que em síntese, se sentem incapazes, de descrever o que nele está contido; apesar de comentarem abertamente todos os outros livros da Bíblia Sagrada.
A Doutrina Espírita não faz nenhuma referência ao Livro Apocalipse, e Alan Kardec evitou falar de um assunto tão polêmico, que só confundiria as mentes dos adeptos da Doutrina do Consolador, como também não se interessou pelas profecias do Mago Nostradamus, outro que conseguiu embaralhar a mente de milhares de pessoas, com premonições que nunca se efetivaram. Adivinhar o futuro, através da premonição ou voltar ao passado, através da retrognição, não é uma tarefa fácil, e somente profetas de alto porte de iluminação conseguem fazer isso – e, quando o fazem, têm sempre um fim altruístico, sem segredos, sem enigmas, mas colocando todos a par do que vai acontecer ou do que já aconteceu.
Nas palestras que Divaldo Pereira Franco realiza, ele se imanta a entidades enobrecidas e sábias, discorrendo sobre o passado distante, com todas as minúcias que constam os livros, com datas e números de acontecimentos que estão registrados na História Universal, mas não faz nenhuma previsão do futuro, nem fala por enigmas ou segredos, porque sabe que isso não acrescentaria absolutamente nada nos corações daqueles que desejam simplesmente aprender, e se possível de uma forma direta e inconfundível.
Resumindo, a Transição Planetária do homem ou do Planeta não passa pelo Apocalípse do João, e sim por uma modificação gradativa do comportamento humano, que é o único responsável pelo seu destino, um caçador de si mesmo, numa busca incansável e incessante pela sua origem que é Deus, que em síntese nos fornece todas as potencialidades necessárias à nossa iluminação. Esses recursos divinos, porém, são embrionários, estão em germe e precisam ser aflorados pela força do trabalho, pela bondade, paciência, caridade, renúncia, compaixão, solidariedade e compartilhamento.
Djalma Santos-Correio Espirita






"INSÔNIA NA VISÃO ESPÍRITA-CAUSAS ESPIRITUAIS DA INSÔNIA."

TRAZENDO UMA ENORMIDADE DE SITUAÇÕES MAL
RESOLVIDAS, QUEREMOS QUE NOSSA NOITE SEJA
TRANQUILA...O QUE A DOUTRINA ORIENTA?
É cada vez mais comum ouvirmos no consultório a seguinte frase:
"Doutor, me receita um remédio para dormir!"
Alguns ainda exigem a prescrição de determinados remédios,
pois já experimentaram todos e sabem que, no caso deles, alguns
funcionam melhor.
Vivemos a época das pílulas milagrosas. Compramos milagres em
cápsulas, diariamente, e nosso limite é o Céu... Lutero teria de
encarnar novamente para lançar uma contra reforma.
Deixemos que a ciência oficial trate da insônia, mas seria interessante
abordar alguns aspectos do sono do ponto de vista espiritualista.
Allan Kardec nos diz em O Livro dos Espíritos, no capítulo que versa
sobre a emancipação da alma, que o espírito nunca está inativo e
aproveita as horas de sono para manter relação direta com o plano
espiritual, entratando em contato com espíritos encarnados e
desencarnados, e visitando lugares bons ou ruins de acordo com sua
evolução, de acordo com o que permite a sua própria energia. Isso
explica o motivo pelo qual podemos acordar completamente descansados
e inspirados e outros dias acordamos mais cansados do que nos
deitamos.
SINTOMAS OBSESSIVOS.
Não é incomum, durante os tratamentos no centro espírita, observarmos
que algumas pessoas simplesmente não conseguem dormir porque tem
sua casa repleta de espíritos desencarnados, que por algum motivo
querem prejudicar aquela família.
Se imaginarmos nossa noite de sono como uma viagem a ser empreendida,
facilmente compreenderemos que alguns sabotam seu próprio sono.
Qualquer viagem, por menor que seja, exige um preparo mínimo.
Verificamos o melhor caminho, a roupa que levamos, o dinheiro, o local
onde ficaremos etc... mas a maioria de nós não consegue nem fazer uma
prece antes de dormir. Para alguns não há antídoto melhor para insônia
do que iniciar uma prece ou uma leitura edificante. É fata! É começar e
cair no sono.
Deitamos na cama, nos preparamos para dormir, repletos de problemas,
trazendo uma enormidade de situações mal resolvidas, e queremos que
nossa noite seja tranquila. Jesus nos diz que onde estiver nosso tesouro
aí se encontrará nosso coração. Como esperar noites tranquilas,
acompanhadas pelo nosso anjo da guarda, nosso mentor espiritual se
passamos o dia de forma agitada, ansiosa, intranquila? Com certeza nosso
espírito estará junto daqueles e das coisas as quais voltamos nosso
sentimento
ESPIRITUALIDADE DIÁRIA.
Deixemos de ser "cristãos de templos", nos preocupando com
Jesus somente quando estamos na nossa casa religiosa, e com
certeza teremos noites tranquilas, de sono reparador. Refletindo
nisso, chegamos a conclusão de que dormimos com nosso
maior inimigo: nós mesmos.
Os livros de Divaldo Pereira Franco nos relatam inúmeros casos
de trabalhadores do bem, em noites de sono na continuação dos
trabalhos de ajuda espiritual iniciados durante o dia. Quantos
benefícios não colhem esses trabalhadores, aproveitando cada
minuto para sua evolução.
Cada um encontra o que busca. O que passa o dia acumulando
raiva, desentendimentos e estresse, com certeza terá uma noite
bem diferente daquele que tenta viver em paz consigo mesmo,
exercendo sua religiosidade de forma segura.
EMANCIPAÇÃO DA ALMA DURANTE O SONO.
400 - O Espírito encarnado permanece de bom grado no seu
envoltório corporal?
É como se perguntasse se ao encarcerado agrada o cárcere.
O espírito encarnado aspira constantemente à sua libertação
e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto
mais grosseiro é este.
401 - Durante o sono, a alma repousa como o corpo?
Não, o espírito jamais está inativo. Durante o sono afrouxam-se
os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então
da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em relação
mais direta com os outros espíritos.
402 - Como podemos julgar da liberdade do espírito durante o sono?
Pelo sonhos. Quando o corpo repousa, acredita-o tem o espírito
mais faculdades do que no estado de vigília. Lembra-se do passado
e algumas vezes prevê o futuro. Adquiri maior potencialidade e
pode pôr-se em comunicação com os demais espíritos, quer deste
mundo, quer de outro.
403 - Por que não nos lembramos sempre dos sonhos?
Em o que chamas sono, só há o repouso do corpo, visto que o espírito
está constantemente em atividade. Recobra, durante o sono, um pouco
da sua liberdade e se corresponde com os que lhe são caros, quer neste
mundo, que em outros. Mas, como é pesado e grosseira a matéria que
compõe, o corpo dificilmente conserva as impressões que o espírito
recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos
corporais.
412 - Pode a atividade o espírito, durante o repouso, ou o sono
corporal, fatigar o corpo?
Pode, pois que o espírito se acha preso ao corpo qual balão cativo
ao poste. Assim como as sacudiduras do balão abalam o poste, a
atividade do espírito reage sobre o corpo e pode fatigá-lo.
Dados bibliográficos - O Livro dos Espíritos Parte II. cap. VII -
Allan Kardec.
Revista Cristã de Espiritismo - nº 101
O QUE É INSÔNIA.
A insônia é o excesso de vigia, a incapacidade de começar a dormir ou
de manter o sono.
A insônia deve ser analisada sobre três aspectos: físico, psicológico e social.
Depressão, estresse, problemas familiares, financeiros e/ou espiritual
favorecer a insônia.
A ansiedade também pode gerar insônia e noites mal dormidas. Ela pode se manifestar de três formas: a demora para iniciar o sono, o acordar durante a
noite ou o despertar muito cedo. Quando a insônia persiste por mais de três semanas é denominada crônica. Não é uma doença e sim um sintoma de algum distúrbio orgânico e/ou psíquico.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
• O mais importante é detectar a causa principal;
• Não deve ser tratada a insônia, mais sim a pessoa;;
• Criar hábitos constantes para dormir e acordar;
• Evitar dormir mais que o necessário;
• Crie um ambiente agradável e seguro antes de dormir;
• Procure dormir sempre no mesmo lugar;
• Evitar bebidas estimulantes (café e álcool) e fumo antes de dormir;
• Procure ler algo agradável antes de dormir;
• Evite refeições pesadas antes de dormir;
• Pratique atividades físicas onde se trabalha corpo, mente e
espírito como por exemplo: Tai Chi Chuan, Aikido, Yoga ou Meditação;
• O tratamento da insônia com medicamento deve ser feito com muito critério. Os medicamentos ditos soníferos ou reguladores do sono nada mais são que psicóticos (na sua maioria derivados dos benzoliazepínicos) que devido a sua ação depressiva sobre o Sistema Nervoso Central induzem ao sono. O uso regular destas drogas deve ser evitado, pois leva a dependência, distúrbios da coordenação motora e de comportamento, diminuição da memória e podem contribuir para a depressão, piorando ainda mais a insônia. Existem substâncias naturais dentro da homeopatia como os Florais de Bach e que são muito favoráveis.
É importante saber se desligar do cotidiano do dia-dia antes de dormir, pois sabemos que nem tudo pode ser resolvido em um dia apenas. O desligar não está relacionado só com os pensamentos, mas também da própria energia das pessoas e dos lugares em que temos contato.
Ao dormir, muitos de nós carregamos cargas energéticas densas, que ficam impregnadas no nosso campo áurico. Portanto, é muito importante mesmo antes de deitar na cama fazer uma limpeza energética geral.
Autora: Elaine Lilli Fong
Instituto União-http://www.institutouniao.com.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

“INTERVALO ENTRE REENCARNAÇÕES. QUANTOS ANOS SE PASSAM? ”

Há muitas dúvidas sobre o tempo que a alma espera entre duas reencarnações, para a volta em novo corpo à Terra, ou em outros mundos, mas "O Livro dos Espíritos" não se esqueceu de tocar neste assunto, para esclarecer aos que iriam naturalmente interrogar.
O tempo que se gasta para a alma voltar novamente ao corpo é variável; alguns voltam imediatamente, dependendo das necessidades do Espírito. Os mentores espirituais, achando conveniente, mostram ao reencarnante que seria o melhor para ele a volta sem demora; no entanto, há outros para quem a demora é caminho mais inteligente, para recolher experiências necessárias à segurança da volta.
A variação, nesse assunto delicado das vestes na carne, é de zero ao infinito. É uma oportunidade valiosa para todos os Espíritos que desejam ascender, despertar seus valores na profundidade da consciência.
Devido às vibrações pesadas da Terra, o Espírito, quanto mais iluminado, mais tempo, normalmente, espera para voltar à mesma.
Alguns podem gastar mil anos para a descida à carne, com missão divina de instruir e dar exemplo de amor para a humanidade, como no caso de Francisco de Assis, o "Poverello da Úmbria".
Nos mundos superiores, entretanto, o tempo se encurta, mesmo em se tratando de Espíritos iluminados, por encontrarem, na atmosfera do mundo, ambiente favorável, visto que todos os pais nessas regiões são conscientes da lei da reencarnação, favorecendo, assim, a chegada do missionário da verdade.
Vários livros mediúnicos se referem aos processos da reencarnação, de modo a conscientizar o leitor da verdade para que ele, quando oportuno, venha a ajudar nessa delicada operação, junto aos benfeitores da espiritualidade superior.
Se queremos uma reencarnação melhor no futuro, não desprezemos as mudanças, os consertos morais, e para tanto procuremos Jesus; Seus preceitos são eternos e vibram na eternidade da vida, sendo caminhos que nos mostram a felicidade e como conquistá-la.
Estudemos as vidas dos Seus discípulos e dos grandes personagens que estiveram na Terra com a missão sagrada de elevar o homem, que encontraremos nos Seus exemplos, a força indispensável para a renovação dos nossos velhos costumes.
O fora da caridade não há salvação é a meta de luz, traçada pelo Espírito que a escreveu na vivência de cada dia. Necessário se faz que entendamos o que é caridade. Isso é possível se já conhecemos o Cristo, e se aprendemos a orar, porque a oração é o canal divino por onde receberemos a intuição do Senhor.
Na variação do tempo, a força da verdade faz gerar a compreensão das leis naturais que nos garantem a vida e nos levam a sublimar os sentimentos. Precisamos conhecer não somente a vida na matéria, como a vida em Espírito, e essa necessidade é bem maior entre os encarnados. Falamos aos de boa vontade, para que eles aproveitem as oportunidades oferecidas pela Doutrina Espírita de modo prático, e conheçam a si mesmos, para que o conhecimento da verdade seja mais fácil.
Deixemos acender em nosso coração a luz do entendimento, que essa luz servir-nos-á para a jornada que Jesus deseja que empreendamos.
Livro: Filosofia Espírita – Vol. V
Miramez / João Nunes Maia.
Estudando O Livro dos Espíritos - Allan Kardec.
223. A alma reencarna logo depois de se haver separado do corpo?
Algumas vezes reencarna imediatamente, porém, de ordinário só o faz depois de intervalos mais ou menos longos. Nos mundos superiores, a reencarnação é quase sempre imediata. Sendo aí menos grosseira a matéria corporal, o Espírito, quando encarnado nesses mundos, goza quase que de todas as suas faculdades de Espírito, sendo o seu estado normal o dos sonâmbulos lúcidos entre vós.

Miramez/João Nunes Maia

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...