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quarta-feira, 28 de junho de 2017

“SOBRE O ESPIRITISMO E OS ESPÍRITOS”

O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica.
Como ciência prática, consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais decorrentes dessas relações.
Os Espíritos não são, como muitas vezes se imagina, seres à parte na criação; são as almas dos que viveram na Terra ou em outros mundos.
As almas ou Espíritos são, pois, uma só e mesma coisa; donde se segue que quem quer que creia na existência da alma, por isso mesmo crê na dos Espíritos.
Negar os Espíritos seria negar a alma.
Em geral se faz uma ideia muito falsa do estado dos Espíritos.
Eles não são, como alguns pensam, seres vagos e indefinidos, nem chamas, nem fantasmas como nos contos de aparições.
São seres semelhantes a nós, possuindo um corpo como o nosso, mas fluídico e invisível em estado normal.
Quando a alma está unida ao corpo durante a vida, tem um envoltório duplo: um pesado, grosseiro e destrutível, que é o corpo físico; outro fluídico, leve e indestrutível, chamado perispírito.
O perispírito é o laço que une a alma ao corpo; é por seu intermédio que a alma faz o corpo agir e percebe as sensações que este experimenta.
A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem. A alma e o perispírito, separados do corpo, constituem o ser chamado Espírito.
A morte é a destruição do invólucro corporal.
A alma o abandona como quem deixa uma roupa usada, ou como a borboleta, que deixa a sua crisálida; mas conserva o seu corpo fluídico, seu perispírito.
O Espiritismo é muito claro ao revelar aos homens fenômenos naturais aos quais sempre se submeteu, mas que nunca antes pode analisar e entender.
Essa ciência de observação faz com que os fatos e verdades apresentados sejam irrefutáveis.
Essa doutrina filosófica dispõe regras de bem proceder, orientando os seres para uma conduta rumo à sua própria felicidade.
Regras que têm por alicerce maior a mensagem cristã, insuperável e inquestionável em todos os tempos.
Colocando-nos em contato com o Criador ainda, mostra-se como a religião por excelência, no mais puro significado deste vocábulo.
O fim essencial do Espiritismo é tornar melhores os homens.
Nele encontraremos o que possa concorrer para o seu progresso moral e intelectual.
A crença no Espiritismo só é proveitosa àquele de quem se pode dizer: Vale mais hoje do que ontem.
Isso implica entender que toda doutrina filosófica, toda religião, só fará sentido se promover o homem, se auxiliá-lo em sua melhoria.
Se servir apenas de fuga da realidade, de status social, de cabedal intelectual, de nada servirá.
Estamos aqui, na Terra, para o aprimoramento íntimo. Para sermos melhores do que já fomos. Para crescermos um tanto mais no amor.

Redação do Momento Espírita .

“A MORTE NÃO É O FINAL, EU APENAS PASSEI PARA O OUTRO LADO DA SALA.”

A morte não é o final.
Eu somente passei para a sala seguinte. Nada aconteceu. Tudo permanece exatamente como sempre foi.
Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos, permanece intocada, imutável.
O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos.
Chame-me pelo antigo apelido familiar. Fale de mim da maneira como sempre fez. Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor.
Ria como sempre o fizemos juntos. Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim.
Deixe que meu nome seja uma palavra comum em casa, como sempre foi. Faça com que seja falado sem esforço, sem sombra.
A vida continua a ter o significado que sempre teve.
Existe uma continuidade absoluta e inquebrável. A ligação não foi interrompida.
O que é a morte?
Por que ficarei fora dos seus pensamentos apenas porque estou fora do alcance da sua visão?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho.
Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo bem próximo, na outra esquina.
Você que aí ficou, siga em frente. A vida continua bela, como sempre foi.
Tudo está bem.
A morte é somente a cessação da vida orgânica. É apenas o fim do corpo físico e de mais uma etapa da programação Divina.
A essência humana sobrevive para além da vida física, pois o Espírito não tem fim. Somos imortais.
A morte vem apenas nos dizer que chegou o momento da alma retornar à vida plena e verdadeira.
Mostra-nos que o Espírito se despediu do corpo que o abrigou durante a jornada terrestre para se elevar a outras dimensões e continuar sua trajetória evolutiva.
A afeição real, de alma a alma, é durável, e também sobrevive à destruição do corpo. Apenas as afeições de natureza carnal se extinguem com a causa que lhes deu origem.
O amor que nutrimos uns pelos outros continuará existindo na Espiritualidade.
Ao desencarnarmos, seremos recebidos do outro lado da vida por aqueles a quem estamos ligados por laços de afeto e que desencarnaram antes de nós.
Será o momento de rever seres amados que nos aguardam.
O reencontro na Espiritualidade ou em vidas futuras, através de uma nova encarnação, haverá de acontecer.
E todas as vezes que a saudade daquele que partiu parecer maior do que nossas forças possam suportar, busquemos o lenitivo da oração.
Nossas preces alcançam os seres amados onde quer que estejam, levando até eles nossas melhores vibrações.
E, para que possamos sentir as vibrações enviadas pelo pensamento dos amores que hoje vivem em outras dimensões, aquietemos nossas mentes e corações. Com certeza, experimentaremos algum conforto.
A prece é mecanismo abençoado que nos aproxima de Deus e dos afetos que estão distantes.


Redação do Momento Espírita

terça-feira, 27 de junho de 2017

“ALCOOLISMO: OBSESSÃO ESPIRITUAL SOBRE OS ALCOÓLATRAS. UM ENFOQUE ESPIRITUALISTA”

As drogas, de maneira simplificada, podem ser classificadas em três grandes grupos: drogas estimulantes, entorpecentes e alucinógenas.
O álcool acha-se incluído no grupo das drogas entorpecentes. Chamam-se entorpecentes drogas que retardam ou desaceleram a atividade do sistema nervoso central, são tranquilizantes, anestésicos ou soníferos.
Embora o álcool possa, inicialmente, dar uma sensação de bem estar, com o passar do tempo passa a alterar a química do organismo tornando-se indispensável ao indivíduo que física e psiquicamente torna-se dependente ou prisioneiro do álcool. Seu uso constante passa a gerar um estado de desânimo com perda do interesse pelo trabalho, pelo estudo e pela vida.
Estudos desenvolvidos pela pediatria demonstram que a principal causa da existência de jovens alcoolistas é a falta de núcleo familiar organizado e estável.
Muitas vezes o álcool surge como mecanismo de fuga dos jovens à solidão em que vive desde criança. A falta de amor em família provoca desajustes que frequentemente desaguam no alcoolismo. As frequentes separações dos pais, o abandono do lar por um deles, ou as energias de conflito graves entre os genitores é causa mais flagrante da busca do álcool pelo jovem.
O alcoolismo, além de grandes lesões nos órgãos do viciado, determina sérios problemas aos recém-nascidos quando a gestante é usuária da droga. O álcool pode causar lesões no feto que se desenvolve no útero materno, podendo chegar a causar a chamada “Síndrome do Alcoolismo Fetal”, com deficiência mental, atraso do desenvolvimento, defeitos cardíacos e inclusive microcefalia (cérebro pequeno).
O dependente do álcool, além de estar física e mentalmente prejudicado, traz inúmeros problemas para a sociedade, criando atritos, brigas e frequentemente se envolvendo com amizades que o levam a ambientes onde o crime espreita.
Sob o ponto de vista espírita um dos aspectos a ser considerado é a obsessão espiritual sobre os alcoólatras. O dependente do álcool é, em muitos casos, acompanhado por dois tipos de obsessores: os ectoparasitas, e os endoparasitas espirituais.
Chamam-se ectoparasitas aqueles espíritos que costumam frequentar bares ou locais de bebedeira se alimentando dos vapores etílicos que absorvem para seu corpo espiritual. Os endoparasitas espirituais são de mais grave conseqüência, pois se ligam ao corpo espiritual (perispírito) do beberrão, prendendo-se ao chakra esplênico do mesmo, onde vampirizam o fluido vital (energia vital ).
O alcoolista crônico costuma ser rodeado de larvas energéticas que se fixam ao seu perispírito. Fato este descrito por autores espirituais e também observados por videntes.
Quando o viciado ingere álcool, há uma expansão de sua consciência e as energias ou fluidos desequilibrados, que se encontravam retidos, saem para a superfície da sua aura, atraindo os perseguidores espirituais.
O alcoolismo é um triste flagelo da humanidade e, como tal, necessita de urgentes providências por parte de todos nós que estamos livres deste pesadelo.
Trabalhemos pelo próximo orientando-o. Desenvolvamos a amizade e o amor, que o álcool não será destruidor da saúde, da paz e da harmonia familiar.

DR. RICARDO DI BERNARDI

“DOENÇAS CÁRMICAS”

A palavra carma vem do sânscrito, antigo idioma hindu consagrado aos cultos nos templos iniciativos, e significa causa e efeito ao mesmo tempo. Expressa a lei segundo a qual toda causa gera um efeito equivalente em sentido contrário, abrangendo o próprio destino do homem. Este conceito está de acordo com o que ensina Allan Kardec no livro O Céu e o Inferno, página 88, item 9: "Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga; se não o for em uma existência, sê-lo-á
 na seguinte ou seguintes, porque todas as existências são solidárias entre si. Aquele que se quita numa existência não terá necessidade de pagar segunda vez".
A mesma conotação encontra-se no Evangelho, quando afirma: "Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado". (Jo 8, 34) Contrair dívida ou ser servo do pecado significa prender-se a faltas do passado, manter-se estagnado sem condições de retomar o caminho da evolução espiritual. Um dos recursos que a Natureza emprega para realizar a libertação das faltas cometidas de doenças ou outras modalidades de perturbações que podem ocorrer na mesma existência ou em existência futura.
Desse modo, se compreende que o carma não tem a finalidade de punir, mas de harmonizar espiritualmente o ser humano, com a lei da evolução, libertando-o da estagnação causada pelas faltas cometidas. Todos os pensamentos, emoções, sentimentos e atos praticados pela pessoa, durante sua existência atual, geram carmas específicos que se somam ao carma que traz de vidas passadas, e cujos efeitos expressam o saldo favorável ou desfavorável que incide na vida presente.
Nenhum acaso rege o destino das pessoas. É a lei do carma que a tudo coordena, ajusta e realiza, no nível perispiritual, registrando tanto as ações favoráveis como as desfavoráveis da vida de cada um. Se a dor ou o infortúnio, sem causa aparente, batem à porta, não são devidos ao castigo de Deus, nem à fatalidade de um destino cruel. São, na maioria das vezes, o resultado de ações inflexíveis, segundo as quais a colheita de cada um é obrigatória, em decorrência do que semeou nesta vida ou em vidas pregressas, visto ter o carma a finalidade de reajustar as criaturas à harmonia universal.
A Lei do Carma pode ser entendida como decorrente da Lei de Causa e Efeito, do retorno ou reciprocidade, segundo a qual toda ação praticada tem o seu retorno equivalente e em sentido contrário. Esta lei tem sua conotação no Evangelho quando afirma que "a cada um será dado segundo as suas obras"(Mt, 16, 27; Ap 22,12) Na Natureza, essa lei é clara, e ninguém espera colher milho se plantou feijão.
Segundo a Lei do Carma, se a pessoa não tem disciplina mental para controlar os seus atos e cometer faltas durante sua existência, terá que enfrentar suas consequências na própria vida ou em vida futura, pois as mesmas se manterão registradas no perispírito e se manifestarão como problemas de retorno nesta existência, ou como doenças ou perturbações cármicas em vida futura.
Se a pessoa cometeu alguma falta em relação ao seu próprio organismo, prejudicando-o de diferentes maneiras, como ocorre pelo uso de drogas, entregando-se aos vícios, à concupiscência e aos desregramentos pessoais, ou se prejudicou os seus semelhantes e, particularmente, os seus familiares, aos quais tem a responsabilidade de ajudar, ou se lesou, de alguma forma, a Natureza que a acolhe dadivosamente, deverá receber como retribuição, algumas vezes na própria vida ou, certamente, na vida futura, o sofrimento que lhe corresponde como forma de ressarcir a referida falta, à qual está ligada pelos vínculos da Lei de Causa e Efeito.
1 - Causas das Doenças Cármicas
As faltas cometidas no passado, que podem ser responsáveis pelas doenças cármicas, estão entre os vícios, como os causados pelo cigarro, pelas bebidas alcoólicas, pelas drogas, e mesmo pelo uso, sem controle, de medicamentos psicotrópicos, utilizados no tratamento de distúrbios mentais; a agressividade humana, como a violência, a maldade, o sequestro, o estupro, o roubo, o assalto, o terror, o homicídio, a exploração dos semelhantes nas suas diferentes modalidades; o suicídio premeditado, o sacrifício do organismo por privações inúteis e outras formas de agressão ao próprio corpo; o hábito de se entregar a pensamento negativos, como os impregnados por emoções de ódio, ciúme, inveja, raiva, tristeza, calúnia, insatisfação; os desvios da sexualidade e os estados de vida pautados na ociosidade, no mau emprego de posições de responsabilidades social ou administrativa, prejudicando os semelhantes e constituindo mau exemplo para a sociedade.
As faltas cometidas no passado, responsáveis por sofrimentos que ocorrem na vida atual, podem ter sido cometidas pela própria pessoa ou pelos seus familiares, visto existirem laços espirituais muito estreitos entre os mesmos. Esses laços devem ser mantidos sempre que possível, pela afeição que deve unir as pessoas, visto ser a família a escola primeira, para a vivência do amor fraterno entre os seres humanos.
Todas as pessoas têm vínculos muito profundos com os seus familiares, vínculos que transcendem a existência atual, de sorte que a dor que as açoita pode decorrer não apenas de fatores oriundos de si mesmas, também, de seus entes queridos, como lembra a mensagem sobre o cego de nascença cujo mal poderia ter sido causado por si mesmo ou pelos seus familiares. (Jo 9, 1-3)
Além dos vínculos familiares, as pessoas tem relacionamentos coletivos. Elas podem ter ajudado ou prejudicado outras criaturas, razão pela qual, além do carma individual, existe o carma familiar e o carma coletivo. O carma coletivo explica como, na ocorrência de acidentes, catástrofes, muitas pessoas podem estar envolvidas no mesmo sofrimento, sem ser por acaso. Não é só a má sementeira que produz maus frutos. Certos comportamentos aparentemente inofensivos podem ser danosos à própria alma, como o não aproveitamento das oportunidades que lhe foram proporcionadas durante a existência terrena, geram, igualmente, má colheita no futuro.
Do mesmo modo, a inatividade, a inércia, a ociosidade, a preguiça física e mental, são igualmente nocivas à alma, que não pode manter-se estagnada em face das leis às quais está vinculada. Toda pessoa em condições de saúde compatíveis com a realização de alguma modalidade de trabalho, deve esforçar-se para ser útil a si mesma e ao próximo.
2 - Manifestações das Doenças Cármicas
Respeitadas as leis da hereditariedade, o espírito atua no ser humano como modelo organizador biológico, desde a formação da célula-ovo, transmitindo para o corpo físico as impressões registradas no perispírito, oriundas das ações cometidas pela própria alma em vida pregressa. Assim, certas malformações e males congênitos e a predisposição para um grande número de doenças e transtornos que ocorrem durante a vida, são causados pela atuação do espírito, que projeta no organismo, desde o momento de sua formação, o conteúdo do bem ou do mal que estiver registrado nas malhas do seu perispírito.
As doenças cármicas podem acometer as pessoas em todas as idades, e seu reconhecimento não é feito pelos recursos para diagnósticos comumente utilizados na Medicina, os quais se apresentam repetidamente negativos. A compreensão das mesmas está relacionada a fatores que têm suas causas em faltas cometidas no passado, vinculadas à própria alma. Entre as perturbações que se enquadram como doenças cármicas, podem ser lembradas algumas limitações orgânicas e psíquicas, certas formas de paralisias, patologias congênitas sem possibilidades de reequilíbrio, certos casos de esquizofrenia, algumas modalidades de câncer, de doenças degenerativas, tendência para os vícios, para a agressividade, alguns casos de acidentes individuais ou coletivos, certas neuroses, síndromes do medo, de angústias, de ansiedade incontidas, certos tipos de enxaqueca, de insônia, de depressão, de pânico.
Joanna de Ângelis, no livro Plenitude, página 33, 6° parágrafo, comentando certas formas de transtornos psíquicos, oriundos de causas ocorridas no passado, que podem passar despercebidos aos semelhantes, afirma: "Transitam, ainda, na Terra, portadores de expiações que não trazem aparência exterior. São os seres que estertoram em conflitos cruéis, instáveis e insatisfeitos, infelizes e arredios, carregando dramas íntimos que os estiolam, afligindo-os sem cessar. Podem apresentar aparência agradável e conquistar simpatia, sem que se liberem dos estados interiores mortificantes".
É a própria consciência das criaturas que conhece as causas do seu sofrimento cármico. São seres que se comportam como almas penadas que sofrem em silêncio, embora haja outros que se lastimam continuamente, sem encontrar alívio para suas angústias e padecimentos. Enquadram-se ainda, como manifestações cármicas, entre outras, certas injúrias, desigualdades sociais e econômicas, as dificuldades para realizações pessoais nos estudos, nas artes e em alguns empreendimentos da vida.

Fonte: Dr. Roberto Brólio- A Casa do Espiritismo

segunda-feira, 26 de junho de 2017

“MINHA RELIGIÃO É O AMOR, MINHA DOUTRINA É ESPÍRITA”

Alguém me perguntou porque sou espirita.
EU SOU ESPÍRITA, PORQUE ESTA RELIGIÃO ME EXPLICOU quem sou, de onde vim, para onde vou e o que estou fazendo neste Planeta.
ELA ME ENSINOU QUE preciso olhar para dentro de mim, me compreender para poder compreender o próximo. Pois, se eu tenho meus conflitos, falhas, erros, dificuldades, defeitos, com certeza, todos que convivem comigo neste mundo, também tem. Estamos todos na luta, numa guerra interior, brigando conosco mesmo para corrigir estas falhas.
ENSINOU QUE LIVRE ARBÍTRIO não é propriedade minha, mas de todos, por isso devo respeitar quando alguém pensa e age diferente de mim. Não tenho o direito de impor nada a ela. E quando uso mau este livre arbítrio haverá uma consequência que terei de reparar nesta ou na outra encarnação. O plantio é livre mas a colheita obrigatória.
Que tenho direitos, mas tenho também OBRIGAÇÕES e que meu direito acaba quando começa o do próximo.
QUE TODAS AS RELIGIÕES SÃO BOAS e, consequentemente, devo respeitá-las porque gosto que respeitem a minha.
QUE A SALVAÇÃO NÃO DEPENDE DA RELIGIÃO, mas da prática da caridade conosco e com o próximo.
QUE O PRÓXIMO é qualquer pessoa que convive conosco neste Planeta, seja ele de outra religião, de outra raça, heterossexual ou homossexual, rico ou pobre, branco ou negro, etc., Enfim, devemos ajudar e conviver bem, respeitando, sem preconceito.
Que CARIDADE não é só a esmola, mas também a tolerância, a paciência, o abraço amigo, a mensagem consoladora, a visita ao doente, uma prece, etc etc etc.
QUE SER CRISTÃO vai além de cultos externos, de rótulo religioso, de declarações de amor vazias sem a prática dos ensinamentos do Cristo, enfim, que a Fé sem obras é morta.
ENSINOU que O JESUS DO ESPÍRITA não é visto apenas com interesse de pedir, mas de ensinar e que serve de GUIA e MODELO a ser seguido.
Com esta compreensão de saber que cada um está num grau de evolução...
Que todos temos um passado reencarnatório.
Que está presente nesta encarnação...
Que estamos resgatando e reparando erros...
Que convivemos na família com afetos e desafetos para aprendermos a AMAR, para nos reconciliarmos e perdoarmos, ME ALIVIA e DÁ FORÇAS para seguir em frente buscando ser hoje melhor do que ontem E TENTAR SER AMANHÃ MELHOR DO QUE FUI HOJE.

Doutrina Espírita.

"O DESCOBRIMENTO DO BRASIL PELA VISÃO ESPÍRITA"

Dia 22 de abril, lembra a chegada ao Brasil da esquadra de Pedro Álvares Cabral, a mando da coroa portuguesa.
Quando avistou Porto Seguro, Cabral não imaginava que estava cravando bandeira para desbravar o país que seria no futuro o coração do mundo e a pátria do evangelho.
Pouca gente sabe a história espiritual desse acontecimento. Apenas os Espíritas conhecem o livro de Humberto de Campos que afirma que o Brasil nasceu para ter um destino glorioso dentre as nações do mundo.
Jesus por volta do ano de 1370 esteve reunido com os dirigentes do planeta para transplantar a árvore do evangelho que havia sido plantada na Palestina para outro local do globo.
Isso se dava porque a Terra Santa havia sido degradada vilmente pelos homens e pelas guerras, e se fazia necessário mudar a sementeira de luz. A Palestina estava arrasada e onde antes a terra era resplandecente e verdejante havia apenas escombros e deserto árido. A ação do homem belicoso havia destruído o local mais sagrado do mundo, pois nele havia pisado o Espírito mais sublime que a Terra conhecera.
O Espírito Hilel reencarna em 04 de março de 1394 na cidade do Porto como o infante Dom Henrique de Avis, quinto filho do Rei D. João I. Ele renovou as energias portuguesas no desejo de encontrar novas terras além-mar. Para auxiliar o trabalho da Escola de Sagres por ele fundada, os mentores espirituais foram buscar Espíritos de alto conhecimento em navegação, afeitos às lides com o mar. Os grandes navegadores surgiram de sua escola para desbravar os oceanos e descobrir as novas terras além do atlântico. Os Fenícios foram os escolhidos a voltar ao planeta para dar o impulso necessário à navegação. Eram corajosos e destemidos com o mar desde dez séculos antes de Cristo.
Dom Henrique desencarna em 13 de novembro de 1460 tendo cumprido uma das missões mais relevantes para o mundo. Traçados os objetivos, os Espíritos começaram o trabalho de tornar realidade os sonhos delineados.
Essas histórias contadas pelos Espíritos nos levam a crer que o mundo tem seus anjos tutelares e que eles estão constantemente trabalhando para que o planeta alcance o seu posto maior que é o de servir de casa para os Espíritos subirem na escala evolutiva.
Se o homem degrada o planeta, por certo, em contrapartida, a espiritualidade trabalha com os homens de bem para que a virtude vença as investidas do mal.
Com certeza, a comunicação feita pelos Espíritos a Allan Kardec de que a Terra se transformaria em planeta de regeneração, deixando para trás a condição de mundo de provas e expiação está ocorrendo.
Limpando a casa dos fluídos deletérios que a empestam, ela será o domicílio limpo e arejado que os mansos encontrarão para viver em paz no futuro.
Luiz Marini
Observação de Rudymara: O descobrimento de nosso país foi planejado no mundo espiritual. Mas, as ações dos homens, após este acontecimento, segue a lei do livre arbítrio. Muitos erros foram cometidos por vários motivos, por exemplo, pela ganância, poder, etc. Mas, Deus e Jesus aguardam que possamos "redescobrir" este grande tesouro onde moramos, para que cuidemos melhor dele.

Grupo de Estudo Allan kardec

domingo, 25 de junho de 2017

“ENCONTRO COM O SEU MENTOR ESPIRITUAL. O SEU GUIA NO ESPIRITISMO. ”

Sua jornada precisa de um mentor
“O encontro com o Mentor é o estágio da jornada em que o herói recebe os suprimentos, o conhecimento e a confiança indispensáveis para superar o medo e dar início à aventura.” (Christopher Vogler)
Seguir sozinho na vida muitas vezes é triste. Vai contra uma necessidade humana básica: relacionar-se. Você se depara com uma dificuldade e já não sabe mais por onde seguir. As opções estão se esgotando e sua vontade de superar aquela barreira já não são mais o bastante.
O ser humano (e o ser espiritual) precisam de um “empurrãozinho”. Aquela voz que te diz que você é capaz. Aquela pessoa que te mostra o caminho e te incentiva a seguir. Um guia que pega na sua mão e vai com você até a porta de entrada da aventura.
Esse é o seu mentor!
O mentor como inspiração e apoio à Jornada do Espírita
“Os mentores nas histórias agem principalmente na mente do herói, mudando sua consciência ou redirecionando sua vontade.” (Christopher Vogler)
Durante nossa jornada na Doutrina Espírita a presença de um(a) mentor(a) – seja material ou espiritual – é de grande importância para nos guiar pela aventura que é conhecer o Espiritismo.
É a pessoa que tem mais conhecimentos e experiências no assunto e sabe como nos incentivar e inspirar nos momentos mais difíceis. Pode ser a figura de um(a) dirigente do centro que você frequenta, um(a) palestrante que se torna amigo(a) ou aquela senhorinha que é sua vizinha há 25 anos e você nem sabia que era espírita!
Você percebe que trilhando essa nova jornada pode se tornar alguém muito melhor do que era no seu Mundo Comum. Assim cria coragem para dar os próximos passos na sua aventura.
Como encontrar um mentor para sua jornada?
Pode parecer uma missão difícil encontrar alguém para te ajudar. Mas você vai perceber que é muito mais fácil do que imagina! Eu trago aqui 3 dicas para encontrar seu mentor, todas já vivenciadas por mim. Escolha uma ou todas elas e siga seu caminho!
O Centro Espírita está cheio de mentores!: Encontrar alguém que possa te auxiliar dentro do centro espírita que frequenta é a maneira mais comum de ter um mentor.
Essa pessoa pode te oferecer as informações iniciais, te estimular a estudar ou pesquisar mais sobre algum tema. Ela te inspira a seguir seu caminho no Espiritismo com mais tranquilidade.
Os mentores também estão na internet: Com a popularização da internet, é cada vez mais comum assistirmos a vídeos ou lermos um artigo de pessoas que nos orientam. Mesmo que não conheça essa pessoa, as palavras dela podem servir de inspiração e motivação para você.
Mentores online também podem ser aqueles amigos ou familiares distantes. Através de mensagens ou até mesmo uma videoconferência, eles são guias que nos orientam e incentivam a seguir.
Os bons livros podem ser seus mentores: Ao ler o livro Boa Nova, de Chico Xavier pelo espírito Emmanuel, me senti ainda mais motivado a trabalhar pelo Espiritismo. Aquelas histórias serviram de estímulo para que eu aceitasse a responsabilidade de divulgar a Doutrina.
Com certeza você já leu (ou ainda lerá) um livro que te inspirou a agir. Esses livros são verdadeiros mentores em nossa jornada! Associamos as palavras aos nossos desafios. Elas parecem terem sido escritas diretamente para nós. Procure bons livros, de autores que você confia, e busque ali o incentivo inicial para seguir sua jornada com mais tranquilidade e confiança.
Como ser mentor na jornada de um espírita?
Você que é dirigente ou trabalhador de um centro espírita com certeza recebeu, recebe e receberá muitas pessoas nessa situação. Existem ações que podem ser benéficas para que a pessoa se sinta acolhida. Por isso separei 3 maneiras de auxiliar alguém que está iniciando sua jornada no Espiritismo:
Seja um canal aberto: Se você tem conhecimentos espíritas, compartilhá-los é uma ótima maneira de reforçar seu entendimento. E claro, é muito importante saber ouvir. Em geral, as pessoas buscam a Doutrina através da dor. Elas podem ser muito auxiliadas quando paramos para escutá-las. Esteja aberto às dúvidas e anseios que surjam das pessoas que querem entender melhor o Espiritismo.
Divulgar é importante: Trabalhe na divulgação do centro e dos trabalhos realizados. Quando o centro apresenta uma estrutura organizada e seus trabalhos são conhecidos, fica mais fácil enxergar ali uma solução.
Seja claro nas divulgações, colocando todas as informações pertinentes à cada atividade do centro. Tire fotos, faça vídeos e promova-os nas redes sociais.
Sua intenção será sempre positiva e terá como objetivo mostrar para mais pessoas o importante trabalho realizado pela casa espírita. Então divulgue sem medo!
O exemplo fala mais do que palavras: Você e suas atitudes também são uma divulgação do Espiritismo. Quando você age como um bom espírita, as pessoas à sua volta começam a vê-lo como um espelho. “Grande poderes trazem grandes responsabilidades”, já dizia Tio Ben a Peter Parker (Homem-Aranha).
Conhecimento também é poder e sua responsabilidade é a de exemplificar tudo que vem estudando no Espiritismo. Seja o exemplo a ser seguido!
E o mentor espiritual, como fica?
Nem todos temos o privilégio de ter um contato direto com nosso mentor espiritual. Se você, assim como eu, é uma dessas pessoas, nós ainda temos chance! Através do desenvolvimento da mediunidade de intuição, cada vez mais poderemos captar a sintonia e as sugestões dos nossos mentores.
Mas como fazer isso?
Mesmo não vendo ou ouvindo nosso(a) mentor(a), você pode estabelecer um diálogo com ele(a). Direcione o seu pensamento e converse como se ele(a) estivesse ali na sua frente (muitas vezes estará mesmo!).
Para afinar ainda mais a sintonia, pare o que está fazendo agora. Respire profundamente e solte o ar com tranquilidade. Direcione o seu pensamento para dentro de você, esquecendo todo o que estiver no ambiente externo. Perceba que alguns pensamentos podem começar a surgir de forma espontânea, com palavras que não foram concebidas por você.
Pratique, pratique e pratique. Sempre buscando a sintonia com seu mentor e pedindo auxílio para que ele te proteja das influências externas negativas. Tenho certeza de que esse papo espiritual vai ficar cada vez mais interessante!
Depois de encontrar o mentor, é hora da AÇÃO!
Você já recebeu o convite para sair da sua zona de conforto. Recusou o convite, pois não encontrou forças para seguir. Agora teve seu primeiro contato com o mentor. Daqui pra frente a nossa jornada começa verdadeiramente!

Fonte: Portal do Espírito.

“VOCÊ ACREDITA EM REENCARNAÇÃO? ”

Você acredita em reencarnação? Hoje, um número muito grande de pessoas, independente da crença religiosa, crê que nascemos muitas vezes.
Acredita que voltaremos vezes inúmeras a este planeta.
Isso porque experiências no campo da psicologia, entre outras, têm demonstrado que essa é uma verdade inconteste.
Alguns pesquisadores e cientistas igualmente já incorporaram essa verdade, provada por anos de experimentações, envolvendo, entre elas, a regressão de memória.
De forma muito estranha, no entanto, não temos nos comportado como quem acredita nessa verdade.
Vejamos o exemplo do nosso planeta. Seria óbvio que, se temos a certeza de que retornaremos a este local, desejássemos que ele nos oferecesse, nesse retorno, as melhores condições de vida.
Entretanto, que fazemos? Preocupamo-nos em preservar a mata?
Os exemplos demonstram que um número expressivo de nós está mais preocupado em ganhar dinheiro.
Dinheiro para gastar agora, nesta vida, sem pensar no futuro. Dinheiro para adquirir uma mansão, um carro, um iate. Dinheiro para viajar pelo mundo e gozar esta vida.
Não estamos absolutamente pensando que se o desmatamento prosseguir, teremos problemas para respirar, para a manutenção das chuvas regulares, para a preservação dos mananciais.
Aliás, as reservas do precioso líquido, água, não estão a nos merecer maior atenção?
Destruímos as matas ciliares, em total desleixo pela preservação de rios preciosos. Tudo porque a lavoura que nos garantirá dinheiro é mais importante do que zelarmos pela natureza.
Quando muito bem poderíamos, com um pouco menos de ambição, ter boa colheita e preservar o meio ambiente.
Um pouco de investimento, maior cuidado, mais atenção.
E quanto à camada de ozônio, cujo buraco se amplia a cada ano, que temos feito?
Preocupamo-nos em não utilizar materiais que a agridam, de forma paulatina?
Ou estamos mais preocupados em gozar dos bens que a vão destruindo?
Temos zelado e exigido que as nossas indústrias criem mecanismos não invasivos a esse precioso espaço que nos preserva a saúde?
Que estamos construindo para o nosso futuro?
Vivemos exatamente como quem, de forma egoística, vê somente o hoje.
O importante é gozar o mais possível. As gerações futuras haverão de dar um jeito para sua sobrevivência.
Damo-nos conta de que as gerações do futuro, por essa lei chamada reencarnação, seremos nós mesmos de retorno?
Que planeta estamos preparando para nós?
Se somos tão egoístas a ponto de não pensar em nossas crianças, esses pequenos que nos merecem todo cuidado, será que pensamos no que estamos deixando para nós mesmos, no amanhã que virá?
A reflexão se faz de oportunidade. Não se trata de um mero apelo, ou de digressões filosóficas, visando convencimento de quem quer que seja.
Trata-se de uma questão de bom senso e discernimento.
Por isso, pensemos: onde desejamos ser recebidos, em nosso retorno?
Num planeta árido, enfermo, com condições insalubres?
Ou num planeta abençoado pela mata verde, o ar puro, as fontes cristalinas cantando melodias de vida?
Um planeta de pedras e montanhas de picos agudos, nus, erguendo-se para o céu?
Ou um local cheio de flores, pássaros cantantes e animais de espécies variadas, mantendo o perfeito equilíbrio ecológico?
A decisão nos pertence. O amanhã depende de nós. A hora de construir e preservar é agora.
O melhor local: onde nos encontramos, no lar, na escola, no escritório, na rua.
Pensemos nisso!

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

“VENCENDO O MEDO DE NASCER”

O casal se preparou para ter aquele filho durante os longos meses da gestação. Era o primeiro filho e os jovens desejavam que tudo desse certo.
Juntos participaram de todas as aulas de treinamento para o parto e de cuidados com o bebê. Prepararam o enxoval e esperaram.
Mas, o trabalho de parto foi difícil, e, depois de algumas horas, os obstetras ofereceram a opção da cesariana. A jovem gestante, contudo, estava apavorada e não aceitou.
Algumas horas mais e outro médico foi chamado. Apesar do cansaço, da dor e dos apelos do marido, a esposa ainda não aceitou a cirurgia.
Desesperado, o rapaz telefonou para a sogra, que morava em outra cidade e pediu a ela que falasse com a filha. Enquanto o telefonema se desenrolava, ele foi até a sala de espera para falar com seu pai.
O pai de Michael era um homem da terra, habituado à lavoura. Estava ali sentado, aguardando a chegada do filho do seu filho.
Pensativo, ouviu o que o filho lhe explicava. Por fim, disse algumas palavras e abraçou o rapaz, que relaxou um pouco.
Retornando para a sala de parto, Michael soube que a esposa concordara com a cirurgia.
Enquanto a sala de cirurgia foi sendo preparada, a futura mãezinha ficou deitada, exausta, os olhos cheios de lágrimas, aguardando.
Então, antes de ser levada à sala cirúrgica, recobrou o ânimo e fez um vigoroso esforço. A criança nasceu. Era um menino.
O fato surpreendeu aos médicos que estavam assistindo a parturiente, que passaram a declinar várias hipóteses para o fato. Mas o esposo disse que aquilo tudo tinha a ver com seu pai.
E explicou. Quando contou ao velho pai o que estava acontecendo, na sala de parto, ele comentou que o medo dos pais estava perturbando o pequenino ser. Ele também ficou com medo.
Assim, o avô, ali mesmo na sala de espera, começou a falar mentalmente com o netinho.
Falou das suas lembranças. Falou da beleza da terra, do nascer do sol, do entardecer, da nova colheita e da riqueza das safras.
Disse ao neto que aguardava ansioso pelo momento em que eles pudessem caminhar juntos sobre a terra.
Falou da bondade da vida, da amizade, do riso e do trabalho bem feito.
Finalmente, falou do seu amor pela família. Lembrou-se do seu próprio pai, no México, da esposa, ambos já no mundo espiritual.
Falou com o bebê sobre cada um dos irmãos de Michael, os seus tios, do orgulho que deles sentia, das mulheres com que eles se casaram.
Lembrou natais de felicidade, aniversários em família, casamentos. Contou da alegria que sentiam pela felicidade uns dos outros.
Falou e falou.
Ofereceu ao bebê o seu coração. E o bebê nasceu.
Nascer é tão delicado quanto morrer. Quem chega, precisa de carinho, atenção, a fim de se sentir protegido.
Se você vive o momento da gestação, pai ou mãe, converse com o filho por nascer.
Mostre-lhe imagens mentais da bondade do mundo. Compartilhe com ele seu amor pela vida.
Diga o quanto o ama e espera. Fale da beleza das flores, dos sons musicais que enchem os ouvidos e sensibilizam a alma.
Descreva a poesia das noites estreladas e da lua, de cara redonda e prateada.
Acene com os dias futuros em que o levará a passear nas águas cantantes do riacho, onde poderá mergulhar os pés miúdos.
Conte-lhe sobre o valor da vida. Afirme, por fim, que o ama de forma incondicional.
Redação do Momento Espírita, com base no cap.
Encontrando o caminho, do livro As bênçãos do

meu avô, de Rachel Naomi Remen, ed. Sextante.

“VELHAS ENFERMIDADES. VÍCIOS ANTIGOS. ”

O livre arbítrio é uma das bênçãos que distinguem a Humanidade no concerto da Criação.
Nos círculos inferiores da vida, a evolução ocorre de forma automática.
No âmbito humano, os instintos gradualmente perdem a primazia na formulação dos destinos.
Na medida em que se afasta dos círculos primitivos, o homem principia a fazer opções.
Não mais instintos e sensações, mas razão e sentimentos dão o tom da caminhada.
Os equívocos são bastante comuns nesta fase, pois apenas seres perfeitos não erram.
Ocorre que toda violação da Lei Divina traz consequências naturais e automáticas.
Todo erro deve ser reparado.
A reparação é tão mais penosa quanto mais consciente seja o agente.
Os erros do ignorante são mesmo esperados e de fácil reparação.
Quem já possui vasta experiência tem o dever de comportar-se melhor.
A renitência no mal, quando já se tem condições de viver no bem, costuma gerar dolorosos processos expiatórios.
As sucessivas encarnações fornecem vastas oportunidades de aprendizado e refazimento perante os Códigos Divinos.
Salvo o caso das almas missionárias, plenas de amor e sabedoria, a vivência de dores atrozes costuma indicar reparação de males do passado.
Entretanto, muitos Espíritos, quando se veem fortemente complicados perante as Leis Divinas, assumem o papel de vítimas.
Olvidam que seus atos de vontade é que atraíram a dor para suas vidas.
Lançam-se em infindáveis reclamações e adotam comportamento passivo.
Na realidade, deveriam educar a vontade desvirtuada no passado e assumir a responsabilidade pelas próprias vidas.
Quem costuma se achar vítima e gosta de reclamar demonstra possuir certas enfermidades psíquicas.
Tais enfermidades viciam a vontade e retardam a libertação.
Dentre esses fatores pode-se citar o abandono do esforço próprio.
Confrontada com a existência de vícios que lhe infelicitam a vida, a criatura afirma: Sou assim mesmo.
Permite que tristes hábitos que ela mesma criou, no exercício de seu livre arbítrio, continuem a dominá-la.
A indiferença perante a vida também é um sintoma de desequilíbrio espiritual.
Para não sofrer com a realidade de um Mundo que auxiliou a construir no passado, evita até pensar no que nele ocorre.
Questões sociais, políticas e ecológicas são afastadas da mente.
Igualmente é um sinal de psiquismo doentio o hábito de queixar-se de forças exteriores.
As dificuldades vivenciadas são culpa do patrão, da conjuntura econômica ou do governo.
Sempre há um terceiro para assumir o papel de culpado, enquanto a criatura posa de vítima indefesa.
Entretanto, urge reconhecer que a vida é feita de lutas e desafios.
As experiências se sucedem na medida da necessidade de aprendizado e resgate do Espírito.
Não há equívocos nos Códigos Divinos.
Em última análise, ninguém é culpado pelo que outro vive.
Assim, você construiu a sua vida tal qual ela é hoje, mediante inúmeros atos da mais livre vontade.
Convém agora assumir a responsabilidade por ela e lutar corajosamente para solucionar seus problemas.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita, com base na questão 254 do livro O consolador, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 21.02.2008.

“CONHEÇA OS TRÊS ESPÍRITOS SANTOS”

Os dogmas são matérias de fé e de verdade, dizem-no sempre os teólogos. E, no passado, quem negasse uma doutrina dogmática, morria na fogueira da Inquisição. Eles, pois, se firmaram no cristianismo pela força e não pela razão. E o cristianismo, de evangélico que era, tornou-se mais dogmático, o que é lamentável, pois os dogmas são doutrinas polêmicas. E são polêmicas porque elas não têm base na Bíblia, que, muitas vezes,  foi alterada pelos seus tradutores, a fim de ficar de acordo com os dogmas.
E uma das maiores polêmicas dogmáticas é a do Espírito Santo ou Terceira Pessoa trinitária. Até Tertuliano (2º e 3º séculos), Doutor da Igreja, tornou-se herege por ter defendido o montanismo, doutrina de Montano, para quem o Espírito Santo tinha atuação perpétua.
O Deus bíblico e de Jesus, Pai Dele e de todos nós, é que o Espírito Santo ou Santo Espírito verdadeiro, ou seja, o número um, o Criador incriado e Rei Soberano do Universo. A Doutrina Espírita o chama de Causa Primeira de Todas as Coisas ou Inteligência Suprema. Para são Tomás de Aquino, Deus é o único Ser Incontingente (que não procede de outro) e todos os demais seres são contingentes (procedentes de outros).
Todos nós somos espíritos criados por Deus. Por isso somos também espíritos santos. E, na Bíblia, nos seus originais do Velho Testamento e do Novo, respetivamente, em hebraico e grego, quando se diz espírito santo, frequentemente, é “um” espírito humano. Mas os teólogos puseram “o” Espírito Santo e com as iniciais maiúsculas, para significar apenas o da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, o que é lamentável, pois é uma grave falsificação da Bíblia.
E eis um exemplo de que espírito santo na Bíblia, realmente, refere-se também ao espírito santo humano: “Enquanto era levada para ser morta, Deus suscitou o espírito santo de um rapaz muito jovem chamado Daniel.” (Daniel 13: 45, da Bíblia Católica). Para mais detalhes, recomendo, entre outros livros de vários biblistas e teólogos espíritas e não espíritas, o meu, numa linguagem jornalística clara ao estilo da desta coluna em O TEMPO: “A Face Oculta das Religiões”, Editora EBM, lançado também em inglês nos Estados Unidos pela “Outskirts Press”, Denver (Colorado), 2015.
Esta matéria não é uma blasfêmia contra o Espírito Santo, que segundo Jesus não tem perdão nesta vida nem em outra futura. É que esse pecado é contra a nossa voz interior, a voz do nosso próprio espírito santo ou alma que habita em nós. Não se trata também de negar a sua existência, pelo contrário, aceitamos até mais de um Espírito Santo. E, apenas, tentamos esclarecer o que ele é à luz da Bíblia.
De fato, pela Bíblia, ele é o próprio Deus, mas pode designar também como vimos o espírito santo (a alma) que habita em cada um de nós. Por isso, dizemos que, biblicamente, às vezes, é como se ele fosse também uma espécie de coletivo designando o conjunto de todos os espíritos humanos. E vimos também o Espírito Santo dogmático, que é a Terceira Pessoa trinitária, que é o mais falado pelos líderes religiosos e que respeitamos. Mas ele é o mais polêmico, pois qual seria ele, o Deus Pai da Bíblia que Jesus ensinou ou a Terceira Pessoa trinitária?
Essa confusão sobre o Espírito Santo dogmático prejudica seriamente o conceito do Deus cristão!

Fonte: Portal do Espírito.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...