Seguidores

quarta-feira, 5 de julho de 2017

“POR QUE DEUS PERMITE O SOFRIMENTO NO MUNDO?”

Uma pergunta muito comum que as pessoas fazem é: 
“Se Deus é infinitamente bom, justo e misericordioso, por que Ele permite tantos sofrimentos no mundo?”
Vamos responder essa pergunta com uma pequena estória, para que todos possam compreender a permissão de Deus sobre nossos sofrimentos. 
Havia um rapaz que recentemente enveredara pelo caminho das drogas. Seu pai muito o aconselhou para não seguir este direcionamento na vida, mas o rapaz não o ouviu. Experimentou algumas drogas e após um tempo não conseguia mais parar de usar. O pai conversou com ele e insistiu que ele fizesse um tratamento. O rapaz recusou. O pai tentou mais uma vez e o rapaz não o ouviu.
 Seu pai então providenciou que ele fosse internado numa clínica de reabilitação antidrogas. O filho fez todo o tratamento, se desintoxicou e foi liberado. No entanto, duas semanas depois já estava se drogando novamente. O pai decidiu mais uma vez leva-lo a uma clínica e fez todo o tratamento, mas assim que recebeu alta, novamente foi se drogar. O pai o internou cinco vezes, mas em todas as oportunidades o filho retomava o antigo padrão e voltava a suar drogas. 
O pai, desesperado, já não sabia mais o que fazer. Decidiu então que nada mais poderia ser feito, pois o filho simplesmente não correspondia, não reagia e tampouco queria ser ajudado. Ele desejava continuar mergulhado no mundo das drogas e nada do que o pai fizesse poderia lhe tirar desse caminho. O pai então decidiu que permitiria que o filho vivesse essas experiências para que chegasse sozinho a conclusão. Um dia ele entenderia o malefício das drogas e que, na verdade, ele estava se destruindo. 
O filho então saiu de casa e passou a praticar roubos. Ele vivia de assalto em assalto, pois só assim conseguia usar as drogas e se alimentar. Tornou-se um marginal e logo virou um traficante conhecido. Certo dia levou um tiro numa guerra entre facções para controle de uma boca de fumo. Foi para o hospital, ficou em coma por semanas e depois voltou. Assim que retomou a consciência, decidiu que largaria esse caminho… 
Essa estória ilustra um pouco o que acontece com o ser humano neste mundo. Como um pai pode ajudar um filho que não deseja ouvi-lo e quer permanecer no caminho do erro e da ilusão? Podemos tentar orienta-lo de várias formas, dar o tratamento adequado, mas se a pessoa insiste no erro, é necessário permitir que ela sofra as consequências de suas próprias ações. É mais ou menos assim que funciona o sofrimento humano. Deus procura enviar diversos tipos de mensagens sobre os erros que cometemos, mas nós não O ouvimos e não mudamos de caminho; insistimos no erro e na ilusão. O homem insiste em permanecer na embriaguez das ilusões do mundo, e Deus autoriza que venha a dor, o sofrimento, o desespero, as perdas, etc., para liberta-lo. 
Dessa forma, Deus autoriza o sofrimento para que, somente assim, possamos encontrar o caminho real e nos transformar. Se as pessoas querem viver de tal modo a criar o sofrimento para si mesmas, Deus permite que isso seja feito para que elas possam aprender e despertar para a realidade. Nesse sentido, o sofrimento acaba sendo a única forma do espírito acordar dos sonhos e miragens mundanas que criou para si mesmo.

(Hugo Lapa)



“ O DIA EM QUE CHICO XAVIER TEVE UMA VISÃO ESPIRITUAL DE JESUS CRISTO- A MAIOR VISÃO ESPIRITUAL JÁ VIVIDA POR CHICO”.

Ao longo dos anos em que ia a Uberaba conheci muita gente. Gente boa, gente meio boa e gente menos boa. Algumas o tempo vai apagando lentamente, mas jamais terá força suficiente para apagar de minhas lembranças a figura encantadora que vocês vão passar a conhecer.
Numa daquelas madrugadas, quando as reuniões do Grupo Espírita da Prece se estendiam até ao amanhecer, vi-o pela primeira vez. Naquela filas quase intermináveis, que se formavam para a despedida ou para uma última palavrinha ainda que rápida com Chico, ele chamou-me a atenção pela alegria com que esperava a sua vez. Vinha com passos cansados, o andar trôpego, a fisionomia abatida, mas seus olhos brilhavam à medida que se aproximava do médium. Não raro, seu contentamento se traduzia em lágrimas serenas, mas copiosas. Trajes pobres, descalço, pés rachados, indicando que raramente teriam conhecido um par de sapatos. Calça azul, camisa verde, com muitos remendos; um paletó de casimira apertava-lhe o corpo franzino. Pele escura, cabelos enrolados, nos lábios uma ferida. Chamava-se Jorge. Creio que deve ter tomado poucos banhos durante toda a vida. Quando se aproximava, seu corpo magro, sofrido e mal alimentado exalava um odor desagradável. Em sua boca, alguns raros tocos de dentes, totalmente apodrecidos. Quando falava, seu hálito era quase insuportável. Ainda que alguém não quisesse, tinha um movimento instintivo de recuo. Quando se aproximava, tínhamos pressa em dar-lhe algum trocado para que ele fosse comprar pipoca, doce ou um refrigerante, a fim de que saísse logo de perto da gente.
Jorge morava com o irmão e a cunhada num bairro muito pobre - uma favela, quase um cortiço. Seu quarto era um pequeno cômodo anexado ao barraco do irmão. Algumas telhas, pedaços de tábuas, de plásticos, folhas de lata emolduravam o seu pequeno espaço. O irmão e a cunhada eram bóias-frias. Jorge ficava com as crianças. Fazia-lhes mingau, trocava-lhes os panos, assistia-os. Alma, assim, caridosa acredito que sofresse maus tratos. Muitas vezes o vi com marcas no rosto e, ainda hoje, fico pensando se aquela ferida permanente em seu lábio inferior não seria resultante de constantes pancadas. Pois o Chico conversava com ele, cinco, dez, vinte minutos. Nas primeiras vezes, pensava: "Meu Deus! Como é que o Chico pode perder tanto tempo com ele, quando tantas pessoas viajaram milhares de quilômetros e mal pegaram sua mão?!? Por que será que ele não diminui o tempo do Jorge para dar mais atenção aos outros?" Somente mais tarde fui entender que a única pessoa capaz de parar para ouvir o Jorge era ele.
Em casa, o infeliz não tinha com quem conversar; na rua, ninguém lhe dava atenção. Quase todas as vezes em que lá estive, lá estava ele também. Assim, por alguns anos, habituei-me a ver aquele estranho personagem que, aos poucos, me foi cativando. Hoje, passados tantos anos, ao escrever estas linhas ainda choro. A gente corre o risco de chorar um pouco, quando se deixou cativar, não é mesmo? Nunca ouvimos de sua boca qualquer palavra de queixa ou revolta.
Seu diálogo com o paciente médium era comovente e enternecedor:
- “Jorge, como vai a vida?”
- “Ah, Tio Chico, eu acho a vida uma beleza!”
- “E a viagem, foi boa?”
- “Muito boa, Tio Chico! Eu vim olhando as flores que Deus plantou no caminho para nos alegrar!”
- “Do que você mais gosta de olhar, Jorge?”
- “O azul do céu, Tio Chico! Às vezes penso que o Sinhô Jesus tá me espiando por detrás de uma nuvem!”
Depois o visitante falava da briga dos gatos, da goteira que molhou a cama, do passarinho que estava fazendo ninho no seu telhado. Quando pensava que tudo havia terminado, o dono da casa ainda dizia:
- “Agora, o nosso Jorge vai declamar alguns versos”.
Eu chegava até a me virar na cadeira, perguntando a mim mesmo: "Onde é que o Chico arruma tanta paciência?"
Jorge declamava um, dois, quatro versos.
- “Bem, Jorge, agora, para a nossa despedida, declame o verso que mais gosto.”
- “Qual, tio Chico?”
- “Aquele, da moça!”
- “Ah, Tio Chico! Já me lembrei. Já me lembrei!!!”
Naquelas horas, o centro continuava lotado. As pessoas se acotovelavam, formando um grande círculo em torno da mesa.
Jorge colocava, então, o colarinho da camisa para fora, abotoava o único botão de seu surrado paletó, colocava as mãos para trás, à semelhança de uma criança quando vai declamar na escola, ou perante uma autoridade, olhava para ver se o estavam observando e sapecava, inflado de orgulho:
- "Menina, penteia o cabelo. Joga as tranças para a cacunda. Queira Deus que não te leve de domingo pra segunda!"
Quando terminava, o riso era geral. Ele também sorria. Um sorriso solto e alegre, mas ainda assim doído, pois a parte inferior de seus grossos lábios se dilatava, fazendo sangrar a ferida. Aí ele se aproximava do médium, que lhe dava uma pequena ajuda em dinheiro. Em todos aqueles anos, nunca consegui ver quanto era. Depois colocava o dinheiro dentro de uma capanga, onde já havia guardado as pipocas, os doces, dando um nó na alça do pano. Para se despedir, ele não se abraçava ao Chico: ele se jogava, sim, todo por inteiro, em cima do Chico! Falava quase dentro do nariz do Chico e eu nunca o vi ter aquele recuo instintivo como eu tivera tantas vezes.
Beijava-lhe a mão, o qual também beijava a mão e a face dele, ao que ele retribuía, beijando os dois lados da face do Chico, onde ficavam manchas de sangue deixadas pela ferida aberta em seus lábios. Nunca vi o Chico se limpar na presença dele nem depois que ele se tivesse ido. Eu, muitas vezes, ao chegar à casa dele, molhava um pano e limpava o que passamos a chamar carinhosamente de "o beijo do Jorge..."
Não saberia dizer quantas vezes pensei em levar um presente àquele pobre irmão - uma camisa... um par de sapatos... uma blusa. Infelizmente, fui adiando e o tempo passando. Acabei por não lhe levar nada. Lembro-me disso com tristeza e as palavras do apóstolo Paulo se fazem mais fortes nos recessos de minha alma: "Façamos o bem, enquanto temos tempo". Enquanto temos tempo. De repente, fica tarde demais.
Jorge desencarnou. Desencarnou numa madrugada fria. Completamente só em seu quarto. Esquecido do mundo, esquecido de todos, mas não de Deus.
Contou-me o Chico que foi este nosso irmão de pele escura, cabelos enrolados, ferida nos lábios, pés rachados, mau cheiro e mau hálito que, ao desencarnar, Jesus Cristo veio pessoalmente buscar. Entrou naquele quarto de terra batida, retirou Jorge do corpo magro e sofrido, envolto em trapos imundos, aconchegou-o de encontro ao peito e voou com ele para o espaço, como se carregasse o mais querido dos seus irmãos!
"Eis que estarei convosco até o fim dos séculos."
"Não vos deixarei órfãos."
Ele não faria uma promessa que não pudesse cumprir.

  Histórias de Chico Xavier  

terça-feira, 4 de julho de 2017

"FASES DA REENCARNAÇÃO-TODA REENCARNAÇÃO É DIVIDIDA EM VÁRIAS FASES"

P. — Cabe ao Espírito a escolha do corpo em que encarne, ou somente a do gênero de vida que lhe sirva de prova?
R. — Pode também escolher o corpo, porquanto as imperfeições que este apresente serão, para o Espírito, provas que lhe auxiliarão o progresso, se vencer os obstáculos que lhe oponha.
Item 335      
Reencarnação nem sempre é sucesso expiatório, como nem toda luta no campo físico expressa punição.
EMMANUEL
Assim como não existem duas reencarnações exatamente iguais, também não há dois processos reencarnatórios rigorosamente idênticos — eis um postulado doutrinário que, segundo nos parece, todos os espiritas pacificamente aceitamos.
Diversos fatores contribuem para esta variedade nas providências que antecedem uma reencarnação e para que diverso seja o seu mecanismo.
Estado evolutivo.
Ambiente onde deva realizar a sua experiência. Necessidade ou não de uma boa saúde ou de um corpo orgânico deficiente.
Natureza das provas.
Qualidades morais e culturais.
Missão mais ou menos relevante a realizar.
Em resumo: Motivo da reencarnação: — missão, prova ou expiação.
Eis, ai, algumas das razões que alteram, que diversificam os processos reencarnatórios.
Focalizar, pois, o assunto, nesse aspecto, significa, bem o sabemos, pisar em terreno movediço.
Toda cautela é pouca, para que não enverede o aprendiz espírita no campo do radicalismo, da ortodoxia. Mas, nem por isso o estudante da Doutrina deve cruzar os braços ou permanecer expectante ante a beleza, a magnitude, a sublimidade do tema.
Sem nos esquecermos, pois, de que as reencarnações variam ao infinito, podemos, no entanto, considerar que, em tese, um princípio geral deve ser obedecido nas reencarnações de Espíritos de evolução média e que apresentem, as mesmas necessidades.
Os mesmos defeitos e virtudes, méritos e deméritos, boas qualidades e más tendências.
Para efeito de estudo do assunto, figuremos três fases determinadoras das reencarnações, cada uma delas com uma série de providências idênticas, ou, pelo menos, bem semelhantes.
Eis, na hipótese, algumas providências que seriam tomadas na chamada primeira fase:
a) — Intercessão de benfeitores espirituais em geral, e, em particular, do reencarnante.
b) — Se necessário, preparação psicológica dos pais, no sentido de manter-lhes ou despertar-lhes os valores afetivo-emocionais.
c) — Encontros no Plano Espiritual do candidato à reencarnação com os futuros genitores.
d) — Visita ao lar onde deverá renascer.
A segunda fase constaria do estabelecimento do contato fluídico com os pais, isso antes de qualquer providência concepcional, no que toca à união sexual, a fim de possibilitar:
a) — Perda de energias perispiríticas acumuladas no plano extrafísico.
b) — Assimilação de elementos fluídicos do plano corporal, em substituição às energias mencionadas na alínea supra que, por pertencerem ao plano espiritual, a este devem ser restituídas.
Como se observa, despoja-se o Espírito dos elementos energéticos do plano extra físico, a fim de ir tecendo o novo vestuário com os agentes somáticos.
Teríamos, assim, de agora em diante, a fase final — a terceira fase, a se iniciar com a operação redutiva do perispírito (diminuição do corpo perispirital, para oportuno acondicionamento no seio materno).
Entendamos, no entanto, que o que vai acondicionar-se no útero materno, a modelar o novo corpo em formação, é, propriamente, o perispírito, porque, quanto mais elevado for o Espírito, tem ele a faculdade de, durante o período de gestação, conservar uma liberdade relativa, que lhe permite uma certa autonomia de movimentos, sem prejuízo do andamento normal do processo biológico.
Em sentido inverso, o reencarnante involuído, muito atrasado, ficará mais intimamente justaposto ao seio materno.
Em tese, como se vê, o que se recolhe ao organismo feminino é o perispírito.   
Um Espírito grandemente evoluído pode, até, comunicar-se em sessão mediúnica, durante o período de gestação.
Reencarnar é esconder-se, é ocultar-se no envoltório carnal.
É apagar-se o Espírito, temporariamente, nas sombras do mundo.
E submergir no "mar da matéria", se nos permitem a imagem, segundo a qual o reencarnante seria o mergulhador, que utiliza compacto escafandro.
As fases da reencarnação podem ser comparadas às providências para a descida de um escafandro ao fundo do mar (vide ilustração à pág. 119).
O mergulho, embora necessário, porque objetivando o adestramento e o progresso, com a consequente vitória do homem sobre si mesmo, oferece perigos, mas o uso nobre e adequado do livre-arbítrio, conciliando razão esclarecida e sentimento evangélico, garante o triunfo e a iluminação.
a) — Do preparo e condições do escafandrista: méritos espirituais, grau evolutivo, patrimônio moral e cultural, etc.
b) — Qualidade do escafandro, representada por limitações físicas, defeitos provacionais ou expiatórios, inibições, anomalias; ou, em sentido contrário, saúde excelente, equilíbrio orgânico, etc...
c) — Excelência do pessoal da equipe intercessória: entidades especializadas, Espíritos amigos, protetores que colaboram no processo reencarnatório.
d) — Explorações e preparativos prévios: cursos, treinamentos, aprendizagem, enfim, visando a preparação para a nova experiência.
e) — Circunstâncias especiais: fatores imprevisíveis e fortuitos, que podem ocorrer, apesar do melhor planejamento e das mais enfáticas promessas; aventuras, riscos, configurações sutis de fatores, etc...
Voltemos ao problema da redução do perispírito. Leon Denis ("O Problema do Ser, do Destino e da Dor") e André Luiz ("Missionários da Luz", "Entre a Terra e o Céu" e outros) explicam, com suficiente clareza, como se processa essa redução do perispírito, que se inicia antes do ato concepcional, propriamente dito, por meio de ação magnética, quando o reencarnante é posto em sintonia com os Instrutores que presidem a reencarnação.
Estabelecida a sintonia indispensável, para que se positive o trabalho magnético dos Benfeitores de Mais Alto, é o reencarnante convidado ou induzido a participar do processo palingenésico, da seguinte maneira:
a) — Lembrar-se da organização fetal.
b) — Mentalizar o seu próprio ingresso no seio materno, para o refúgio cíclico.
c) — Desejar ser pequeno.
A contribuição mental do reencarnante fará com que os Instrutores obtenham o começo da operação redutiva, que se consolidará depois do inicio da ligação uterina, através ou mediante a diminuição dos espaços intermoleculares, sob a influência de "fortes correntes magnéticas".
Inicia-se, assim, com as sagradas medidas acima expostas, o processo de co-criação de mais um ente, de mais uma vida.
Uma vida organizada e consciente, em seu duplo aspecto psicofísico, que ressurgirá, ou despontará nove meses depois, na paisagem terrestre, para o sublime mister da redenção pelo trabalho, pelo estudo, pelo amor.
Um dos maiores débitos que temos para com a Doutrina Espírita, entre tantos outros que o nosso coração agradecido registra, é este: o conhecimento de como se opera uma reencarnação, em seus mínimos detalhes, o que, sem dúvida, nos leva a melhor valorizá-la, buscando, consequentemente, aproveitar ao máximo o tempo de vida que nos é concedido, no envoltório carnal, pela Divina Misericórdia.
"Conhecereis a Verdade e ela vos fará livres" — asseverou o Mestre.
Conheçamos a reencarnação — dizemos nós — e a verdade reencarnatória abrir-nos-á as portas que levam ao progresso, à iluminação interna, à felicidade.
O estudo criterioso do Espiritismo — nas fontes doutrinárias de Allan Kardec e nos substanciosos livros de André Luiz e Emmanuel — constitui imperiosa necessidade, eis que, adquirindo exata noção de nossa responsabilidade individual, ser-nos-á possível realizar aquilo que, cm boa linguagem, denominaríamos evolução consciente.
O estudo e a aplicação, simultâneos, dos fundamentos doutrinários do Espiritismo, com a sua consequente incorporação à nossa vida, colocam o ser humano no limiar do Infinito.
Teoria e prática espírita-cristãs desdobram à inteligência e ao coração os mais ricos e mais belos panoramas de crescimento e evolução para Jesus, no rumo de Deus.
O passado espiritual de grande parte da Humanidade é, realmente, deficitário, mas, recordando Emmanuel, o extraordinário benfeitor, "dentro da grade dos sentidos fisiológicos, porém, o espírito recebe gloriosas oportunidades de trabalho no labor de auto superação".
"A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra — acrescenta Emmanuel — é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso Planeta pode oferecer."

EMMANUEL

IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA EVOLUÇÃO ESPIRITUAL

Karma e família        
Karma é uma expressão que vem do sânscrito e significa ação. Nesse contexto, é uma ação que deve ser tomada para remover ou modificar erros do passado. Na prática, tudo que fazemos gera consequência ou karma. O que importa é se o karma será bom ou ruim. Evitar o karma é impossível, mas é possível agir para que ele seja positivo.
A família é um dos maiores karmas que temos, já que nela foram reunidas em um único grupo espiritual, almas afins, principalmente no que tange as necessidades de evolução espiritual. Cada família, ou melhor, cada grupo espiritual que se reúne em uma experiência aqui na Terra, tem um propósito comum entre seus integrantes, no entanto genericamente, para todos os casos, as famílias se formam para aflorar suas afinidades e qualidades, bem como para transmutar seus karmas, e é aí que os conflitos começam, principalmente porque não estamos acostumados a enxergar a família como o celeiro da reforma íntima na Terra.
Há uma percepção por parte do ser humano espiritualizado que diz que a Terra é uma escola, porque aqui nos são oferecidas todas as condições necessárias para que possamos evoluir. Experiências e situações transformadoras que tem o papel de educar e domar nossos instintos inferiores e estimular a angelitude de nossas almas, através do desenvolvimento do amor. Para compreendermos bem a importância da família no cenário da missão evolutiva que cada alma encarnada tem nesse planeta, entenda que se a Terra é uma escola então a família é a sala de aula.
A família é a união de espíritos reunidos por laços kármicos e de afinidade
A família é o cenário perfeito no qual somos inseridos, porque proporciona inúmeras possibilidades de resgates (transmutação do karma ruim) de uma só vez. Na família se reencontram desafetos de outras vidas, vilões e suas vítimas, assassinos e assassinados, assaltantes e assaltados e tantas outros relações mal resolvidas do passado que são rearranjadas na estrutura da família.
Quanto mais próximos estamos de uma ou mais pessoas, quanto mais perto é esse convívio, podemos notar duas situações mais específicas:
1-Grande afinidade; quando a relação é harmônica, feliz, suave, tranquila e principalmente sem cobranças de comportamento entre as pessoas.
2-Grande karma ou necessidade de resgate; quando a relação é conflitante, conturbada, as emoções positivas oscilam muito com as negativas, o clima é intenso, há grande cobrança de comportamento entre os integrantes do grupo.
Grau de parentesco    
Porque nascemos filho, irmão, pai, neto, esposo, esposa, sobrinho, cunhado, primo, sogro, sogra, genro, nora, tio ou tia daquela pessoa específica?
O que determina o grau de parentesco na vida atual?
O que faz com que certa pessoa tenha esse ou aquele grau de parentesco em relação a você?
Pense, reflita um pouco…  
São as necessidades de resgates que determinam o grau de parentesco. Como citado anteriormente, a família é a união de espíritos reunidos com o propósito de aflorar as afinidades, bem como eliminar desarmonia e curar os desafetos nas relações. Vale a pena evidenciar que a sabedoria divina é tão bondosa, que não só reúne espíritos conflitantes em um grupo espiritual chamado aqui na Terra de família, há também a aproximação de espíritos afinizados por sentimentos positivos.
Acreditamos, que se só houvesse almas conflitantes em uma família, a reforma íntima e a harmonização entre os espíritos conflitantes seria muito dificultada. Assim sendo, Deus, em sua infinita demonstração de amor, proporciona que tenhamos estreito contato com as almas de maior sintonia também, favorecendo ao afloramento do sentimento de amor, respeito, entre tantos outros.
Olhe para sua família, faça uma análise criteriosa…
Perceba que você não demorará muito para perceber que alguns integrantes são pessoas que recebem seu maior afeto, já outras seu desafeto ou no mínimo a sua indiferença.
Não caia nessa armadilha, já que nessas pessoas identificamos nossas maiores necessidades de resgate ou transmutação do karma. Contudo, o que determina o grau de parentesco, de forma que você possa identificar na prática, é o que esse grau de parentesco pode proporcionar como ferramenta pedagógica para a evolução da alma humana.
É comum haver como proposta de evolução na relação de uma mãe para um filho, a necessidade de amar incondicionalmente, a necessidade do desenvolvimento da paciência, da dedicação de tempo, auto renúncia, entre tantos sentimentos envolvidos que só quem é mãe para saber.
A relação de sogra e genro, por exemplo, tem como característica típica o afloramento do ciúmes, da posse, do apego, por isso é tão comum haver conflitos entre sogra e genro.
Em todos os casos, inúmeras situações mostram no mundo todo, que famílias podem se harmonizar, com grande naturalidade, desde que, em primeiro lugar estejam dispostas a aprender a amar, e principalmente a dizimar as cobranças baseadas nos sentimentos negativos. Essas cobranças de comportamento são as grandes causadoras de conflitos entre as famílias e as principais responsáveis pelo aprisionamento que as almas tem umas com as outras, mostradas por sucessivas encarnações que não conseguem produzir a transmutação do karma das relações, o que criam na maioria das vezes é o aumento desses conflitos, gerando um emaranhado de karmas nas relações ao longo das encarnações.
Quando o grau de parentesco fica mais distante, em que não há necessidade de convívio diário ou constante, manifesta menor atração kármica entre as almas, ou seja, menor necessidade de resgate.
Por que não lembramos dos nossos desafetos de outras vidas? 
Graças à lei do esquecimento. A ação do plano espiritual faz com que tenhamos condições de retornar para uma nova chance, uma nova reencarnação, para reparar erros e aumentar acertos, contudo precisamos ter um sentimento de neutralidade que ainda não estamos prontos para ter.
Dessa forma, nos é apagado do consciente, as memórias das experiências de vidas passadas, para que possamos aceitar a vida vigente na Terra, ao lado dos desafetos do passado sem que haja recusa. Na condição consciencial atual da humanidade, ainda não estamos prontos para reencarnar com total consciência dos acontecimentos do passado, sem deixar que essa memória nos atrapalhe o livre arbítrio.
As mudanças em nossas vidas que indicam transformação no karma familiar
Muitas vezes durante uma vida, nota-se certas mudanças que hora aproximam, hora distanciam as relações. Essas situações podem lhe mostrar o afloramento das necessidades de harmonização das relações, bem como podem lhe dar indícios de que essa harmonização já está ocorrendo.
São notadas através das mais diversas mudanças, por exemplo:
Alguma situação acontece e lhe força a ir morar com o seu genro, ou com a sua sogra, o que fará com que as relações sejam mais próximas. Isso provavelmente indica a necessidade de curar conflitos de relação para a transmutação do karma ruim.
Outros exemplos:
Você tem mais de trinta anos, é solteiro ou solteira, por isso mora com os pais, o que faz que viva uma vida de acordo com as vontades deles. Não que isso seja bom ou ruim, no entanto, na maioria dos casos, as forças que mantém as pessoas magneticamente próximas, na maioria dos casos, indica necessidade de resgate kármico.
Mas se uma novidade aconteceu, você recebeu uma proposta de trabalhar em outra cidade, longe da sua e decidiu ir morar sozinha(o), tudo indica as relações estão se harmonizando.
É importante salientar, que sempre que essas mudanças acontecem de forma forçada, sem harmonia, com grande carga de tensão emocional, indica em casos gerais, aumento do karma, por isso não se iluda, quando as mudanças acontecem baseadas na necessidade de fugir de uma relação, o karma ruim está aumentando.
A importância  da familia_na_evolucao_espiritual  Não se entristeça, não se vitimize, nada, absolutamente nada está errado. A vida não nos dá muitas vezes o que achamos melhor ou o que desejamos, mas sempre nos oferece o que necessitamos para evoluir. Reclamar, lamentar, se vitimizar por conta da sua estrutura familiar é um grande erro que mostra que você ainda não sabe absolutamente nada sobre a importância da família na evolução espiritual.
Não estamos aqui cobrando que seu comportamento seja ou paciente, ou sério, ou sorridente, ou mais severo ou qualquer que seja… Estamos apenas recomendando que desperte para o entendimento da importância da família na sua evolução espiritual, pois se você falhar nessa compreensão, as consequências negativas poderão adentrar aos futuros séculos da nossa existência.

Por Bruno J. Gimenes-Professor e Escritor-Redação Luz da Serra

segunda-feira, 3 de julho de 2017

"VOCÊ NÃO TEM UM ESPÍRITO. VOCÊ É UM ESPÍRITO."

Há uma grande verdade na vida:
“Meu Reino não é deste mundo”, disse Jesus.
Assim como nenhum de nós é deste mundo, ou pertencemos a ele.
Estamos aqui apenas de passagem…
É como cruzar uma ponte, caminhar por uma estrada, percorrer uma via.
Este mundo nada é mais do que um acesso, um passadouro, uma viagem de um ponto a outro.
Dizem os sábios “Não fixe aqui sua morada. Não se prenda nesse mundo. Não se apegue. Não pare aqui!”
Acaso um viajante deseja permanecer eternamente na estrada que o leva ao objetivo?
Ou ele se conduz pela via que o permitirá culminar em seu propósito?
Encantado pelas belezas do caminho, o homem se perde nas veredas da matéria.
Distraído que está pelas seduções e dores do mundo, ele se perde em caminhos tortuosos e ilusórios,
E esquece-se de sua natureza essencial, de seu espírito, do divino que nele habita.
Procure lembrar-te de que não és matéria, mas espírito;
Não és emoção, mas espírito, não és personalidade, mas espírito.
Você cruza o vale do mundo, mas não pertence a ele; passa pela matéria, mas não é matéria.
Você veste a roupagem humana, mas não é humano; sente emoções, mas não é nenhuma emoção.
Convive com pessoas, mas elas não te pertencem; vive na Terra, mas não é da Terra.
Você sente os prazeres do mundo, mas nada levará daqui; possui muitas coisas, mas tudo um dia se desfaz.
Tua origem não é a Terra, mas o cosmos, o infinito, a eternidade.
Você vive no mundo para se preparar para a jornada sempiterna do espírito…
O que é do mundo, deixe no mundo; o que é do espírito, você pode levar.
“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Traga o espírito para o mundo, mas não tente levar coisas do mundo para a esfera da essência.
Você é o herdeiro do cosmos, não brigue pelas migalhas desse mundo transitório. Não lute pelo copinho de água diante de um inesgotável oceano.
Um dia tudo perece, tudo se desgasta, tudo se deteriora, tudo morre,
Mas o espírito não tem começo nem sequer terá fim.
Você não é humano… Você é espírito. Tudo o que você faz é o espírito que habita em ti que age e realiza.
Tudo o que você tem é apenas um instrumento que deve ser usado para o crescimento e o despertar do espírito que você é.
Não pense que sua personalidade tem o poder, que suas capacidades humanas te trazem tudo,
Que tua mente pode tudo revelar, que teu pensamento pode tudo alcançar.
É o espírito que tudo dá e tudo tira; ele que vive em você e não você que vive com ele.
Você não tem uma alma, não tem um espírito, você é espírito.
Você não vive no tempo… Você vive na eternidade.
Você não vive no espaço… Você vive no infinito.
Você é o espírito da vida habitando momentaneamente um corpo enquanto se prepara para a vida eterna.
Que é pura paz, puro amor, pura felicidade, onde nada se esgota, nada deixa faltar e tudo é o que é.

(Hugo Lapa)

“MÁQUINA PÕE CHICO XAVIER À PROVA E O RESULTADO É SURPREENDENTE. ”

Há 15 anos o mundo perdia Francisco Cândido Xavier, um dos líderes espíritas mais famosos de todos os tempos e autor de exatos 412 livros escritos. Coleção essa que ele sempre rejeitou o papel de autor: afirmava que a obra era inteira psicografadas.
O aniversário da morte de Chico Xavier colocou essa questão novamente em discussão. Isso porque uma empresa brasileira resolveu fazer uma investigação da obra do líder espírita utilizando nada menos do que inteligência artificial. A ideia girava em torno da resposta de duas perguntas principais.
A primeira delas era sobre estilo. Teriam cada um desses autores que Chico Xavier alegava ter psicografado um estilo próprio? A segunda, é quase complementar a essa: os autores são suficientemente diferentes entre si?
Quem resolveu tentar buscar uma resposta para essa pergunta foi a empresa Stilingue, atuando na área da análise de textos via inteligência artificial como forma de “resumir a internet” e encontrar tendências que estejam sendo criadas em redes sociais. Para analisar a obra do médium, eles utilizaram a máquina chamada Deep Learning.
O processo é o seguinte: a partir de uma quantidade enorme de dados, o computador aprende a criar relações entre eles sem a necessidade de aprender o que é um verbo ou um substantivo, por exemplo. Assim, ele é capaz de entender que, caso vá reescrever a Bíblia, o computador saberá que precisa colocar um número antes de cada frase para refazer a estrutura em versículos.
A técnica já foi utilizada, por exemplo, para recriar Shakespeare. No caso do dramaturgo, o trabalho foi considerado bem sucedido. Afinal, apesar de alguns erros, o computador conseguiu “imitar” perfeitamente o estilo do inglês. As frases não faziam sempre total sentido, mas os tempos verbais e a criação de novas palavras mudando seus finais, marca de Shakespeare, foram fielmente reproduzidos.
Para fazer a técnica funcionar com Chico Xavier, a empresa resolveu escolher os três principais autores que eram psicografados pelo médium: Emmanuel, André Luiz e Humberto dos Campos. Foram selecionados três grandes livros de cada autor e o processo feito com Shakespeare foi então repetido pela máquina.
Logo de cara a primeira pergunta feita pelo estudo foi respondida: cada autorizá-los tem sim um estilo razoavelmente marcante e uniforme. Na sequência, os pesquisadores misturaram os textos de diferentes autores para confundir a máquina. Mandaram o bot criado para reproduzir Emmanuel, por exemplo, escrever com base na obra de Humberto. E deu muito errado.
Esse erro na hora de misturar as escritas provou que os modelos eram simplesmente incapazes de encontrar padrões iguais de estilo em livros de diferentes entidades espíritas. Ou seja, os autores são sim bastante diferentes entre eles, dado o acesso da pesquisa a essa informação.
Quanto à psicografia em si, o estudo não conclui nada que não que esse ato é uma questão de fé. Por outro lado, a genialidade do médium é devidamente comprovada. Mesmo sem a questão da sobrenaturalidade, é impressionante para pesquisadores que uma só pessoa tenha escrito tanto com personas comprovadamente distintas.

Fonte: Yahoo Noticias

sábado, 1 de julho de 2017

“AS CINCO FASES DE COMPREENSÃO DA MORTE. ”

Escrever sobre a morte é dádiva divina. Dádiva porque a morte não necessita ser encarada como algo ruim na vida. E foi justamente isto que quis passar ao escrever a obra “Pérolas Devolvidas”. A morte pode ser vista de forma carinhosa, terna, e podemos aprender muito com a partida de nossos amores, ou até mesmo quando enfrentarmos a situação de despedida eminente.
O complicado é que vemos na morte a destruição, o final, o nunca mais. Entretanto, com as lições da reencarnação ensinadas pelo Espiritismo passamos a enxergar a morte de forma natural, como um momento que todos passaremos. Porém, precisamos entender que a natureza não dá saltos, e passar por alguns estágios é fundamental para a plena compreensão do tema morte, seja a nossa ou de nossos afetos.
A propósito, há a figura do luto, que devemos vivenciar em nosso interior para superarmos a dor da “perda”. O luto é um processo psicológico, e elaborá-lo significa ultrapassar as suas fases. Imprescindível passar por esses estágios para o amadurecimento.
Aliás, existe uma ciência que estuda e nos ensina a olhar a morte com naturalidade. É a Tanatologia, palavra formada por “Thanatos”, o deus da mitologia grega representante da morte, e “logos”, que significa conhecimento, estudo.Um dos grandes pesquisadores desta Ciência em nosso País é o médico Evaldo A. D’Assumpção. Autor e conferencista renomado, Dr. Evaldo tem mais de 40 livros publicados. Em uma das suas obras, ele narra os cinco estágios que envolvem uma família ou um indivíduo para melhor lidar com os assuntos morte e luto.
A primeira fase é a da negação. Natural negar algo que não se quer. Quando descobrimos que nós – ou um afeto – estamos com a situação de saúde delicada, vem logo o espanto, e negamos. Não, isto não pode ser verdade. De forma alguma iria acontecer comigo ou em minha família.
Ensina o pesquisador ser prejudicial abortar essa fase. Todos nós precisamos passar por isso, até para amenizar o impacto causado pela notícia desagradável. Contudo, prejudicial também é permanecer nesse estágio, porque nele não tomamos decisões e não há crescimento.
A segunda fase é a da raiva. Para estar no estágio da raiva já se superou a fase da negação, e admite-se a questão como algo concreto. São comuns frases assim: Mas, tinha que acontecer com a minha família? Por que comigo? Não é possível, Deus não existe! Colocar Deus nessas questões soa um pouco estranho para os familiares religiosos, que logo virão com conselhos. Entretanto, afirma o Dr. Evaldo, essa fase também é passageira. E como as emoções estão à flor da pele, o indivíduo irá superar e passar adiante.
O terceiro estágio é o da negociação. Já passados os períodos da negação e da raiva, entra-se nesse campo: o de negociar. O indivíduo prestes a deixar esse plano físico faz promessas, e o Deus negado por ele na fase anterior – raiva – agora será o seu sustentáculo.
A quarta fase é a da interiorização. Quando as outras três estão superadas, o indivíduo inicia um processo de reflexão sobre as razões da existência humana. No caso da partida de entes amados, surgem as lembranças, o que foi vivido, momentos marcantes, sejam bons ou não. Nessa fase de interiorização deve-se ter muito cuidado, porquanto pode lançar-nos ao estágio da raiva, caso recordamos de coisas que falamos e não deveríamos ter dito a eles, ou de situações em que poderíamos ter feito algo a mais e não fizemos.
A quinta e última fase é a da aceitação. A aceitação é vivida pelas pessoas que passaram por todas as outras fases e souberam compreendê-las, mesmo a custo de lágrimas e sofrimentos. Essa fase celebra a vitória de nós mesmos. É o entendimento de que há coisas na vida que nos escapam ao alcance, pois insondáveis são os desígnios de Deus.
Muito longe de ser uma prostração, trata-se de resignação ativa, que compreende o que pode e o que não pode ser mudado. E, a partir daí, prossegue o seu caminho, trabalhando sempre. Aqui ou além…
Fonte: Portal do Espírito


sexta-feira, 30 de junho de 2017

"SINAIS DE AVISO QUE O UNIVERSO ENVIA QUANDO VOCÊ ESTÁ NO CAMINHO ERRADO"


Muitas pessoas acreditam que as coisas “simplesmente acontecem” com elas, mas à medida que nos conectamos à nossa intuição, compreendemos que tudo o que nos acontece é fruto de nossa própria criação.
Podemos não estar plenamente conscientes do que estamos criando a cada instante, mas felizmente, o universo nos fornece muitos sinais para nos informar quando estamos no caminho certo e (mais importante) quando estamos no caminho errado. Este artigo incidirá sobre os sinais de aviso do universo.
É necessário destacar que embora existam muitos estudos acerca das vibrações e energias que perpetuam neste universo, não há base científica para as especulações aqui apresentadas. Sendo assim, indivíduos 100% céticos acerca do mundo imaterial podem considerar determinadas circunstâncias como mera obra do acaso, e talvez o sejam de fato. Porém quando eventos negativos ocorrem sucessivamente, devemos no mínimo atentar aos passos que estamos tomando, e quando possível reverte-los independentemente de crenças.
Em geral, os sinais de alerta do universo ocorrem sob a forma de circunstâncias e eventos indesejados.
Estes sinais são uma indicação de que sua energia está sendo direcionada (ou presa) em uma frequência vibracional baixa. Seus pensamentos, sentimentos e ações são focados negativamente, e isso está criando circunstâncias indesejadas.
Por outro lado, quando seus pensamentos, sentimentos e ações estão se movendo em uma frequência vibracional alta, a vida alinha perfeitamente. Nesse caso a tendência é que você passará um tempo excelente e terá boa sorte durante o dia. É por isso que é tão importante elevar sua vibração conscientemente escolhendo pensamentos positivos.
Embora tenhamos a capacidade de ressoar em uma alta frequência vibracional, é um desafio para nós permanecermos elevados o tempo todo.
Isso ocorre porque nossas almas estão presas aqui na Terra em uma dimensão física que é muito mais densa e lenta do que as dimensões mais altas e etéreas. A simples composição de nosso planeta e de nossos corpos é composta de energia vibratória muito menor do que a de nossas almas.
Como resultado, nós provavelmente iremos bater de frente contra circunstâncias indesejadas de vez em quando, não há nada de errado com isso. Porém se nós não percebemos estes sinais de aviso (sem permitir que nossos egos nos fixe a eles) Nós podemos nos recompor rapidamente.
À medida que você vive, é uma boa ideia tomar nota dos sinais de alerta do universo. Aqui estão alguns exemplos de sinais a serem considerados:
SINAIS DE ADVERTÊNCIA DO UNIVERSO
- Bater-se ou se machucar sozinho ex: bater o dedo no canto da mesa, ou se cortar cozinhando.
- Receber olhares ou comentários maldosos de outros
- Despesas ou contas inesperadas no correio
- Sensação de intestino inquieto
- Discussões frequentes com seus entes queridos
- Adoecer frequentemente
- Dores de cabeça
- Perder ou quebrar suas coisas
- Sentir odores, sons ou gostos desagradáveis sem explicação aparente
Cada um destes sinais é uma indicação de que você precisa se centrar e ajustar sua frequência. Quando encontrar um destes sinais de aviso, pare por favor! Não continue trabalhando nessa tarefa, ou tendo essa conversa, ou obcecado com o pensamento que você estava tendo porque não está levando você onde você quer chegar.
Em vez disso, respire profundamente, passe longe da situação, ou mesmo tome um minuto para meditar, se você for capaz. Se você captar esses sinais de alerta rapidamente e responder imediatamente, o simples ato de centralizar-se irá parar o impulso negativo.
Como uma nota final, por favor, não fique obcecado com um sinal de alerta. Falar sobre isso, pensar sobre isso e repassá-lo à sua mente é uma maneira infalível de diminuir sua freqüência vibracional. Veja este como o que é: um sinal simples, e mova-se adiante dele. Por favor, cuide da sua vibração: apenas dê atenção aos pensamentos, sentimentos e ações que ressoam com a frequência natural de sua alma.

Fonte: Mensagem Espíritas.

"DEPOIMENTO DE UM FUMANTE APÓS O DESENCARNE - O FUMANTE RARAMENTE FUMA UM CIGARRO SOZINHO"


O depoimento de Jonas após sua desencarnação.
"Vou pedir para ter em tenra idade, bronquite, isto me manterá afastado do fumo.
Fumei muito na encarnação passada, fui escravo do vício, arruinei minha saúde. Desencarnei e fiquei desesperado para fumar. Fui socorrido, logo após meu desencarne fui a um posto de socorro, não quis ficar lá e passei a vampirizar para ter a sensação de que fumava. Como fui infeliz, era um trapo humano, sofri nas mãos de espíritos maus, vaguei sem sossego, sofri dores e humilhações! Um dia, cansado, orei muito e senti necessidade de abandonar de vez o fumo, fortaleci-me nas orações e consegui."
(Do livro: Reconciliação)
TEMOS DUAS OBSERVAÇÕES A FAZER:
1ª). Quem fuma comete SUICÍDIO. 
Aquilo que causamos, de bom ou de mal, a nós, ao próximo ou a qualquer fruto da criação divina, sentiremos o efeito, nesta ou em outra encarnação. Por exemplo: o usuário de cigarro lesa vários órgãos do corpo físico, um deles é o pulmão. Este órgão, então, se foi o mais lesado, poderá desencadear problemas pulmonares. Se isto não ocorrer nesta encarnação, numa próxima, poderá vir sensível a doenças como: câncer, asma, bronquite, etc. Os que não abusam da saúde e tem várias doenças estão, provavelmente, colhendo o que plantaram. E os que abusam da saúde e passam pela vida saudáveis, estão plantando. Se assim não fosse, Deus seria injusto. Por exemplo: Como pode uma criança nascer precisando de transplante de fígado e, um adulto usuário de bebidas alcoólicas ser saudável? Como costumamos dizer, um está colhendo (porque a criança é um Espírito velho em corpo novo), e o outro está plantando (o adulto). Como nos foi avisado: "O plantio é livre, mas a colheita é obrigatória".
2ª). Outro fator que precisa ser esclarecido para o fumante inveterado: ele raramente fuma um cigarro sozinho. Segundo André Luiz:
"Há espíritos que, devido a falta de conhecimento do mundo espiritual, ficam por muito tempo ligados a prazeres e hábitos terrenos, como vícios, fome, sede, etc." Este fenômeno chama-se vampirismo.
Este assédio perdura até que a pessoa tome a decisão sincera de parar de fumar, o que não é fácil.
Além da desintoxicação do organismo, é necessária a desintoxicação psíquica.
Não é somente a pressão da nicotina e do alcatrão que precisam ser combatidas, mas igualmente a do desejo, do impulso, alimentado por induções espirituais dos seus companheiros de trago que o aconselharão a não parar.
ATENÇÃO: ESTE ALERTA SERVE PARA QUALQUER TIPO DE CIGARRO E VÍCIOS EM GERAL.


"A APLICAÇÃO DO PASSE ESPÍRITA REDUZ O TEMPO DE INTERNAÇÃO DE BEBÊS PREMATUROS - CONFORME ESTUDO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFTM"

Pesquisa avaliou benefícios do passe espírita em pacientes
Estudo iniciado em 2013 no Hospital de Clínicas da UFTM buscou registrar resultados do passe espírita aliado ao tratamento convencional em recém-nascidos, adultos e pacientes com problemas cardiovasculares.
Coordenada pela fisioterapeuta Élida Mara Carneiro e pela médica Maria de Fátima Borges, a investigação teve como objetivo descobrir se o passe pode diminuir níveis de ansiedade, depressão, estresse, dor, complicações, tempo de internação e promover alterações no hemograma e parâmetros fisiológicos.
“O passe espírita é a transfusão de energias psíquicas retiradas de um reservatório ilimitado - forças espirituais - capazes de promover transformações no campo celular. Isso, a partir da imposição de mãos de médiuns com o auxílio de bons espíritos”, define a fisioterapeuta.
Recém-nascidos
Vinte e seis bebês prematuros, divididos em dois grupos, receberam imposição de mãos, com intenção de cura, durante três dias consecutivos, por dez minutos. Em um dos grupos a imposição foi realizada por técnicos de enfermagem treinados. No outro, por médiuns.
Segundo Carneiro, constatou-se redução significativa na frequência respiratória - medida por meio de um monitor multiparamétrico - e alterações positivas nos hemogramas, ambos no grupo submetido à ação conduzida por médiuns.
Essas alterações foram: redução no valor da hemoglobina, aumento nos níveis de neutrófilos e linfócitos total. Nesse grupo, também diminuiu o número de complicações - uso de antibióticos, drogas vasoativas e diagnóstico de anemia - basicamente para a metade, conforme a pesquisa.
O tempo de permanência hospitalar após o término das intervenções, no grupo controle, foi em média 23 dias; no grupo alocado no passe espírita, 13 dias. No parâmetro estresse, avaliado pela dosagem de cortisol salivar, não se detectou diferença relevante.
Adultos
Cinquenta e nove adultos internados nas enfermarias do HC-UFTM foram divididos em três grupos: imposição de mãos conduzida por técnicos de enfermagem, por médiuns e sem imposição de mãos.
Os pesquisadores concluíram que houve diminuição significativa nos níveis mensurados pela Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Também diminuiu a tensão muscular desse grupo, avaliada pela Escala Visual Analógica de Tensão Muscular. Constatou-se, ainda, melhora nos resultados medidos pela Escala Visual Analógica de Bem-Estar. Nos parâmetros dor, frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio não foram constatadas diferenças relevantes.
Cardiopatas
Também divididos em três grupos, 41 pacientes com problemas cardiovasculares participaram da pesquisa. Os resultados, publicados na edição de Fevereiro do periódico científico Complementary Therapies in Medicine, indicam que houve queda nos níveis de ansiedade e da tensão muscular dos alocados no passe.
No mesmo grupo, observou-se aumento na sensação de bem-estar e na saturação periférica de oxigênio – avaliada por um oxímetro de pulso. Nos parâmetros dor, depressão e frequência cardíaca não houve diferenças significativas.
Entrevista concedida ao jornal Folha Espírita (FE - www.folhaespirita.com.br) pela pesquisadora e fisioterapeuta Élida Mara Carneiro (EMC), coordenadora da Capelania Espírita do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e membro da Associação Médico-Espírita de Uberaba (AME-UBE)
FE: Como surgiu a ideia de aplicar o passe no tratamento de neonatos?
EMC: Há cinco anos iniciamos a Capelania Espírita no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) que inclui, entre as diversas atividades e locais de atuação, a aplicação de passe espírita nos neonatos da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica. Com o intuito de realizar as pesquisas para avaliar os efeitos do passe espírita, escolhemos, inicialmente, os recém-nascidos pelo fato de ter sido realizado um estudo anterior com essa população e alguns membros da equipe já possuírem habilidade na coleta de cortisol salivar. Posteriormente, continuamos as pesquisas inserindo outras populações.
FE: O que é avaliado? Há alterações antes, durante ou após o passe?
EMC: Em recém-nascidos foi realizado um ensaio clínico randomizado duplo-cego. Foram avaliados os níveis de estresse por meio da análise do cortisol salivar, dor, parâmetros fisiológicos como frequência respiratória, frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio, antes e após a aplicação do passe espírita comparado à imposição de mãos com intenção de cura, durante 10 minutos, durante três dias consecutivos. Após as intervenções foram anotadas as complicações e o tempo de permanência dos recém-nascidos no hospital. Foi encontrada redução significante da frequência respiratória e diminuição considerável, embora sem significância estatística, do número de complicações e do tempo de internação nos recém-nascidos que receberam o passe espírita comparado à imposição de mãos com a intenção de cura.
FE: Esse estudo foi realizado com pacientes adultos?
EMC: Em adultos, dois estudos foram publicados. O primeiro incluiu pacientes internados na Enfermaria de Clínica Médica. Os pacientes foram alocados em três grupos: passe espírita, imposição de mãos com a intenção de cura e controle, durante 10 minutos, três dias consecutivos. As variáveis psicológicas avaliadas foram: níveis de ansiedade, depressão, intensidade de dor, percepção de tensão muscular e sensação de bem-estar. E como variáveis fisiológicas os parâmetros: frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio. Concernente aos resultados, houve redução significante nos níveis de ansiedade, depressão e tensão muscular, com consequente aumento da sensação de bem-estar nos pacientes que receberam o passe espírita. Em relação ao segundo estudo, a amostra compreendeu pacientes com doenças cardiovasculares hospitalizados. Observou-se no grupo que recebeu passe espírita diminuição significativa nos escores de ansiedade e de percepção da tensão muscular, melhoria da sensação de bem-estar e aumento da saturação periférica de oxigênio, e, no grupo imposição de mãos com a intenção de cura, houve redução significante da percepção de tensão muscular e aumento da sensação de bem-estar. Entretanto, a redução da tensão muscular e melhoria do bem-estar foram maiores no grupo que recebeu o passe espírita.
FE: Se houve alterações, elas são puramente observacionais ou pode-se mensurá-las clinicamente?
EMC: As alterações foram mensuradas por meio de instrumentos validados para o Brasil, as medidas de parâmetros fisiológicos pelos monitores específicos e a dosagem de cortisol salivar em laboratório de referência. Ressalta-se que, em todos os estudos, os avaliadores eram "cegos" (entenda-se: desconheciam) aos procedimentos que os pacientes recebiam, ou seja, os examinadores que participaram da aplicação dos questionários, da coleta de cortisol salivar e das variáveis fisiológicas não conheciam qual tratamento os pacientes estavam recebendo e em qual grupo estavam alocados.
FE: Os resultados foram os esperados pela equipe de pesquisadores?
EMC: A equipe da pesquisa esperava os resultados diante das hipóteses dos estudos, embora nem todas as variáveis apresentassem diferenças significativas pressupostas.
FE: E a recepção por parte de colegas, profissionais de Saúde e da diretoria do hospital em relação à pesquisa?
EMC: Diversos profissionais de Saúde e colegas demonstraram interesse pelos resultados das pesquisas. Em relação à diretoria do hospital, desde o início, tivemos um valoroso apoio da superintendência e também dos coordenadores dos diversos setores do hospital.
FE: A aceitação também foi igual por parte dos familiares dos pacientes?
EMC: A aceitação do passe espírita, durante a realização das pesquisas, pelos pais dos recém-nascidos e familiares dos pacientes foi relevante (89%). Esses resultados denotam a aceitação dessa terapia complementar pela maioria dos indivíduos elegíveis para a pesquisa, independentemente da crença religiosa.
FE: Há algum novo projeto envolvendo o passe para o futuro?
EMC: Sim, estamos trabalhando em novo estudo com a avaliação de outras variáveis.
Fontes:
(1) Unidade de Comunicação HC-UFTM - o8.Jun.2017
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
http://www.ebserh.gov.br/…/2017-06-pesquisa-avaliou-benefic….
(2) Folha Espírita - Edição 518 - Abr.2017

Passe espírita é tema de pesquisa em universidade mineira

"PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO EM FAMÍLIA"

O processo reencarnatório é fundamental para o crescimento do espírito. O planejamento pode ser elaborado pelo próprio Espírito, desde que ele tenha condições morais e intelectuais. No caso de Espíritos menos adiantados, seu planejamento pode ficar na responsabilidade de outros Espíritos mais esclarecidos.
O espírito não pode esquecer que, além de buscar o progresso, deve tornar o mundo material um local bom de vivência. E é óbvio que as escolhas feitas nem sempre obedecem aos compromissos firmados no plano espiritual antes de reencarnar. Dependendo dessas escolhas esta reencarnação pode ser compulsória, impondo ao espírito, determinado processo educativo, independente de seu arbítrio.
Há encarnações compulsórias para muitos espíritos que acumulam compromissos, principalmente quando envolvem terceiros. O seu passado espiritual tem influência decisiva nesse processo de escolha. As ligações com desafetos são geradoras de reencontros para que se desfaçam os laços de inimizade e ódio.
O núcleo familiar é o mais propício para nossas provas e expiações porque nele há a possibilidade de unir espíritos que precisam reparar suas faltas. Como a relação familiar entre pais e filhos tem como premissa o amor, possíveis espíritos que não são afins conseguem amenizar suas resistências e viver a encarnação juntos na tarefa da evolução.
Nos fala a Benfeitora Espiritual Joanna de Ângelis, na obra Constelação Familiar, o seguinte: “A família é a base fundamental sobre a qual se ergue o imenso edifício da sociedade.”
Mas agora nos voltando para a temática da família e a Lei da Reencarnação chamemos atenção especial para estas palavras da Amiga Espiritual: “Organizada, a família, antes da reencarnação, quando são eleitos os futuros membros que a constituirão, ou sendo resultado da precipitação e imprevidência sexual de muitos indivíduos, é sempre o santuário que não pode ser descon­siderado sem graves prejuízos para quem lhe perturbe a es­trutura. É permanente oficina onde se caldeiam os sentimentos e as emoções, dando-lhes a direção correta e a orientação segura para os empreendimentos do futuro.”
No livro “Missionários da Luz”, temos um bom exemplo de planejamento reencarnatório na família através da história de Raquel, Adelino e Segismundo onde este último irá reencarnar numa família cujo pai foi assassinado por ele em encarnação pretérita.
Por fim nos esclarece a Autora Espiritual: “Por essa razão, é que não se vive na família ideal, aquela na qual se gostaria de conviver com espíritos nobres e ricos de sabedoria, mas no grupo onde melhormente são atendi­das as necessidades da evolução.” Joanna de Ângelis deixa claro para nós que, renascemos na família que irá atender da melhor maneira possível nosso plano reencarnatório. Reencarnamos na família que irá nos auxiliar em nosso progresso espiritual e moral, através de burilamentos de nossas más tendências e resgates de nossos erros de existências anteriores.
Percebemos então que a família tem íntima ligação com a Lei da Reencarnação. A família a qual reencarnamos foi uma escolha nossa antes de reencarnarmos, e a escolhemos porque ela atende as nossas necessidades evolutivas. Através da reencarnação, nos reencontramos sob a égide da família, em felicidade com os espíritos que em outras reencarnações fomos simpáticos e agora nos auxiliaremos mutuamente na jornada progressista da evolução. E também nos reencontramos com aqueles espíritos que no passado fomos antipáticos, e agora sob o mesmo teto e ligados por laços sanguíneos, nos poliremos e progrediremos mutuamente, resgatando nossos erros pretéritos. A reencarnação e os laços familiares, em síntese, é Amor em ação...
Fontes:

Adolescência e Vida. Joanna de Ângelis/ Divaldo P. Franco.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...