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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

"AMOR DE ALMAS NA ESPIRITUALIDADE"

Falando sobre o casamento, o codificador da doutrina espírita Allan Kardec foi um dos poucos filósofos de seu tempo a discorrer sobre o amor e suas implicações. Afirmou, à época, que “nem a lei civil, nem os compromissos que ela faz contrair podem suprir a lei do amor se esta lei não preside a união; disso resulta que, frequentemente, o que se une à força, se separa por si mesmo; infelicidade que se evitaria se, nas condições do casamento, não se fizesse abstração da única lei que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor”. 
Isso não determina um romance feliz ou não, mas um amor de almas. São laços fortes do passado. Pessoas que se reencontram após vidas sucessivas de paixão, ódio ou amor.
O destino pode aproximar duas pessoas, mas as escolhas, os comportamentos são determinados pelo livre arbítrio. 
Na luz do Espiritismo, há uma explicação para uma ligação tão forte: as vidas sucessivas. 
Certamente, este rapaz já tinha vivido uma história de amor com Maria. Mas não somos meros joguetes do destino, obras do acaso. Aceitamos ou não os caminhos que nos são postos a seguir. Certo, apenas é que é difícil fugir a um compromisso que selamos na Espiritualidade antes de reencarnarmos. 
Mesmo que você não acredite na reencarnação, o seu passado cármico está escrito no seu inconsciente. Durante o sono, seu espírito fica livre da matéria por algumas horas e relembra tudo. Você, conscientemente ou inconscientemente sabe porque sofre, porque atraiu ou não determinada pessoa. Só o amor deve unir. Mesmo que haja algo muito forte, você conta com o livre arbítrio. 
Escolha sempre o amor. Confundimos as paixões desenfreadas, o interesse material, as ilusões com o verdadeiro amor. O verdadeiro amor é o único que resgata, purifica e traz felicidade.

Fonte: Espirit book

terça-feira, 1 de agosto de 2017

“COMO TER TRANQUILIDADE NO DIA DO RETORNO À PÁTRIA ESPIRITUAL. ”

Somos Espíritos animando, temporariamente, corpos de matéria densa. Nosso corpo físico é instrumento importante para, vivendo na Terra, praticarmos o Bem a quem quer que seja e aprendermos importantes lições para nossa evolução moral e intelectual. Contudo, não somos nosso corpo, como nosso corpo físico não é a roupa que vestimos. Todos nós, um dia, teremos de deixar esse equipamento de matéria densa, por ocasião da morte do corpo físico.
Quanto mais cientes, no raciocínio e no sentimento, de que não somos nosso corpo, mas sim Espíritos imortais; e, principalmente, quanto mais tivermos praticado o Bem ao próximo — também aprendendo, por esse bom hábito, que as pessoas importam mais que as coisas —, mais breve e tranquilo será nosso período de adaptação à vida em ambiente de matéria quintessenciada.
E essa prática do Bem independe do credo que se professe, desde que essa crença tenha por princípio a caridade, ou seja, o amor ao próximo na prática, sem impor condições e sem esperar nada em troca.
Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, denominou esse período de adaptação, entre a saída da encarnação e o retorno à vida no mundo espiritual, de perturbação. O tema está abordado nas questões 163 a 165 de “O Livro dos Espíritos”. Kardec indaga os Espíritos da Falange do Consolador sobre se o conhecimento do Espiritismo auxilia nesta etapa de adaptação, obtendo as seguintes orientações:
O conhecimento do Espiritismo exerce alguma influência sobre a duração, mais ou menos longa, da perturbação?
“Influência muito grande, por isso que o Espírito já antecipadamente compreendia a sua situação. Mas, a prática do bem e a consciência pura são o que maior influência exercem.” [1]
Considerando que o período de perturbação espiritual guarda estreita relação com o grau de adiantamento do Espírito (“O Livro dos Espíritos”, questão 164), pode-se evidenciar que a prática do Bem, ou seja, da caridade, é ainda mais importante que o saber apenas intelectual.
Observemos a situação dos Espíritos Benévolos (quinta classe, item 108 de “O Livro dos Espíritos”, na Escala Espírita, proposta pelo Codificador, entre os itens 100 e 113 de “O Livro dos Espíritos”). Esses Espíritos, classificados como de segunda ordem, ou seja, Espíritos Bons, apresentam como característica o maior desenvolvimento moral do que o intelectual.
Como exemplo, podemos citar o desligamento da personagem Adelaide, narrado por André Luiz no livro “Obreiros da Vida Eterna” [2], que demonstra o quanto a prática da caridade pode auxiliar neste momento:
“Felizmente, porém, nossa querida Adelaide não dará trabalho. O ministério mediúnico, o serviço incessante em benefício dos enfermos, o amparo materno aos órfãos nesta casa de paz, aliados aos profundos desgostos e duras pedradas que constituem abençoado ônus das missões do bem, prepararam-lhe a alma para esta hora… (…)
– Aliás, cumpre-nos destacar as condições excepcionais em que partirá nossa amiga. Em tais circunstâncias, apenas lastimo aqueles que se agarram em demasia aos caprichos carnais. Para esses, sim, a situação não é agradável, porquanto o semeador de espinhos não pode aguardar colheita de flores. Os que se consagram à preparação do futuro com a vida eterna, através de manifestações de espiritualidade superior, instintivamente aprendem todos os dias a morrer para a existência inferior.”
A Doutrina Espírita propõe desmistificar a morte do corpo físico, demonstrando que já passamos por essa experiência muitas vezes; e, periodicamente, por misericórdia de Deus, recebemos oportunidades de retornar à Terra para apreender lições e auxiliar o próximo, até completarmos nosso aprendizado neste planeta e seguirmos nossa caminhada evolutiva em mundos mais avançados.
Contudo, o Espiritismo não professa que só quem for espírita “será salvo”, ou seja, evoluirá.
Na Revista Espírita de outubro de 1866, no item denominado “Os Tempos São Chegados” (comentado na postagem “Amar o Próximo”, neste blog); bem como em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Capítulo XV (“Fora da Caridade não Há Salvação”), demonstra-se o entendimento da Doutrina Espírita a esse respeito. Kardec ressalta o caráter progressivo do Espiritismo (abordado na postagem “Hermenêutica, Exegese e Espiritismo”, neste blog), como o é a Ciência terrena. É preciso sejamos humildes e conscientes de não possuir o entendimento completo da verdade, da qual somente Deus é pleno possuidor. Devemos sempre buscar aprender e compreender melhor a vida e o Universo. Reproduzimos trecho do capítulo citado de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”:
“A máxima — Fora da caridade não há salvação consagra o princípio da igualdade perante Deus e da liberdade de consciência. Tendo-a por norma, todos os homens são irmãos e, qualquer que seja a maneira por que adorem o Criador, eles se estendem as mãos e oram uns pelos outros. (…)
O Espiritismo, de acordo com o Evangelho, admitindo a salvação para todos, independente de qualquer crença, contanto que a lei de Deus seja observada, não diz: Fora do Espiritismo não há salvação; e, como não pretende ensinar ainda toda a verdade, também não diz: Fora da verdade não há salvação, pois que esta máxima separaria em lugar de unir e perpetuaria os antagonismos.” [3]
O Codificador, questionando objetivamente os Espíritos Superiores acerca deste tema, foi assim esclarecido:
Será necessário que professemos o Espiritismo e creiamos nas manifestações espíritas, para termos assegurada a nossa sorte na vida futura?
“Se assim fosse, seguir-se-ia que estariam deserdados todos os que não creem, ou que não tiveram ensejo de esclarecer-se, o que seria absurdo. Só o bem assegura a sorte futura. Ora, o bem é sempre o bem, qualquer que seja o caminho que a ele conduza.” [4]
Concluímos com o comentário de Kardec sobre a questão acima mencionada, ressaltando a liberdade de consciência e foco no Bem, professados pela Doutrina Espírita.
“A crença no Espiritismo ajuda o homem a se melhorar, firmando-lhe as ideias sobre certos pontos do futuro. Apressa o adiantamento dos indivíduos e das massas, porque faculta nos inteiremos do que seremos um dia. É um ponto de apoio, uma luz que nos guia. O Espiritismo ensina o homem a suportar as provas com paciência e resignação; afasta-o dos atos que possam retardar lhe a felicidade, mas ninguém diz que, sem ele, não possa ela ser conseguida.”

Antonio Carlos Piesigilli

“COMO FICAM OS ESPÍRITOS QUE DESENCARNAM POR PROBLEMAS DE ALCOOLISMO”

Tirando uma pequena parte que deve ter morrido por doenças causadas pelo álcool há vários anos, mas que já haviam se recuperado do vício, a grande maioria morre em estado de absoluta dependência, ansiando por satisfazer o seu vício.
A maneira que estes espíritos encontram para satisfazer o seu vício é através do contato íntimo com os encarnados que fazem uso do álcool.
Não é possível generalizar e afirmar que todas as pessoas que bebem álcool atraem espíritos atrasados e viciados. Jesus bebia vinho. Há muitas pessoas equilibradas e moralmente elevadas que fazem uso moderado do álcool. Mas a maioria não tem essa elevação moral, e, ao fazerem uso do álcool, se tornam mais vulneráveis às companhias espirituais negativas. Estes espíritos que se sentem atraídos pelo álcool – ou por outras drogas – não são necessariamente mal-intencionados. Apenas querem satisfazer o seu vício.
Assim como há pessoas viciadas (muitas que fazem uso frequente do álcool e não exageram não percebem que são dependentes) também há espíritos que se tornaram dependentes enquanto estavam encarnados. Desencarnaram sem maiores esclarecimentos sobre a necessidade de elevação moral e desprendimento das coisas terrenas e continuam com as mesmas necessidades de sensações que tinham quando estavam encarnados.
A companhia deles, mesmo que não seja mal-intencionada, é perniciosa por influenciarem os encarnados a beberem cada vez mais (é preciso satisfazer os desejos) e com o tempo forma-se uma simbiose psíquica, os pensamentos e desejos de encarnado e desencarnado se confundem. Esta é a razão pela qual os que fazem uso do álcool durante muito tempo geralmente tornam-se decadentes moralmente.
A falta de domínio sobre os próprios pensamentos e sentimentos permite a influência dos espíritos desencarnados que encontram, no subconsciente do encarnado, fraquezas morais que facilmente vêm à tona. Antigas falhas de caráter, desta e de outras existências, que o encarnado vinha conseguindo superar, são revitalizadas e terão que ser vencidas novamente, mais tarde, com esforço redobrado.

MOREL FELIPE WILKON – SITE: ESPIRITOIMORTAL

segunda-feira, 31 de julho de 2017

“FIM DO MUNDO OU JUÍZO FINAL”


Há um alarme e um alarde geral!
No plano físico do planeta: furacões, tufões, enchentes, maremotos, erupções, terremotos, desastres e cataclismos em geral.
 No plano humano: guerras, revoluções, drogas, doenças promíscuas, sexo aviltado, agressões, assassinatos brutais individuais e coletivos, comércio de pessoas e de órgãos, corrupção de valores morais e intelectuais.
                                      Será o prenúncio do fim do mundo?!
Será que o Terceiro Milênio vai suportar, ou é nele mesmo que se cumprirá o final dos tempos, o Juízo final tão decantado?!
Em primeiro, é imperioso que se realce que por “terceiro milênio” nós entendemos apenas a contagem de uma época calendária. Com efeito, a contagem do tempo moderna é feita a partir do nascimento de Jesus, como verdadeiro marco de novos tempos. Entretanto, o calendário judaico, neste ano de 2014, está no ano 5.774, portanto, iniciando com o nascimento de Adão e, assim, com mais de 3.760 anos que o nosso calendário; diversamente, o calendário muçulmano está no ano 1.435, iniciando a contagem do tempo a partir da fuga do profeta Maomé (Hégira) de Meca para Medina, que ocorreu no ano 622 da nossa era cristã. Isso sem se falar nos calendários chinês e egípcio… cuja simples memória registra o primeiro algo como 4712 (sendo que ele data de 2637 a.C.!), e o segundo – que é o primeiro calendário (conhecido) da história da humanidade – tendo surgido por volta de 4.200 a.C., logo, com mais de 6.200 anos!
Diante disso, é incontornável a pergunta atônita: de quê Terceiro Milênio tão conturbado estamos falando? O “mundo” nosso não tem 4,5 bilhões de anos? E os seres hominais não têm milênios de existência? Há alguma razão logicamente aceita para que “este” terceiro milênio calendário seja marcado para pôr fim a tudo por aqui?
Entretanto, os mais estudiosos dos textos bíblicos e dos textos evangélicos nos lembrarão: consta que estando os discípulos diretos de Jesus mostrando a ele a estrutura do templo de Jerusalém, disse inesperadamente que dele “não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt. 24:2). Deduz-se do desenvolvimento do diálogo que foi tão incisiva e grave a previsão do Mestre, que os discípulos, assustados, o interrogaram (24:3) sobre “quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?”
E Ele respondeu, como se do fim dos tempos estivesse falando mesmo (24:6-7-8): “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras, olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas, todas estas coisas são o princípio das dores.” E acrescentou (24:29): “E, logo depois, da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas”; (24:34 e 36) “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam” (…) “Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente meu Pai”.
Teria Jesus errado ou faltado com a verdade? Teria sido meramente místico? Ou teria simplesmente repetido inúmeras outras iguais previsões feitas pelos profetas judeus, em especial Daniel?
Como espíritas, vamos buscar a solução para o impasse em Kardec e nos Espíritos. E lá no Livro dos Espíritos (observações de Kardec ao pé da questão 131) encontramos o início do desvendamento do mistério. Eis as suas observações textuais: “Não temos visto a Ciência contraditar a forma do texto bíblico, no tocante à Criação e ao movimento da Terra? Não se dará o mesmo com algumas figuras de que se serviu o Cristo, que tinha de falar ce acordo com os tempos e os lugares? Não é possível que ele haja dito conscientemente uma falsidade. Assim, pois, se nas suas palavras há coisas que parecem chocar a razão, é que não as compreendemos bem, ou as interpretamos mal.” 
Pura lógica! Se escurecer o Sol e a Lua é cientificamente improvável; se caírem as estrelas do céu é cientificamente impossível; e se “geração” não foi e não será uma época restrita a um grupo de indivíduos (pois que, no caso, ela já teria passado…), mas razoavelmente uma “era”, um período geológico ou coisa parecida imensamente maior; se tudo se concatena assim, então ou não podemos compreender do quê exatamente Jesus estava falando, ou interpretamos mal sua fala, quando admitimos que ele estivesse falando do “fim de tudo”, do fim do mundo real.
A conclusão racional de tal colocação de Kardec foi lançada mais detalhadamente no livro A Gênese, cap. XVII (Predições do Evangelho), em especial nos itens denominados “Sinais Precursores” (47 a 58) e “Juízo Final” (62 a 67).
1“É evidentemente alegórico este quadro do fim dos tempos, como a maioria dos que Jesus compunha”. Sem dúvida alguma, as mentes a quem o Mestre se dirigia àquela época eram rudes e ainda incapazes de compreender raciocínios diretos (“falo-lhes por parábolas, porque…”), assim impressionando-as fortemente com figuras também fortes, em especial aquelas já utilizadas pelos seus predecessores. E estes usaram de todos os recursos para impressionar o povo, com discursos e relatos escatológicos (= que falam do fim do mundo), tais como: Daniel, Zacarias, Isaías, Moisés e outros posteriores como João no Apocalipse, muito especialmente Daniel.
Kardec suplementa que para “tocar fortemente aquelas imaginações pouco sutis, eram necessárias pinturas vigorosas, de cores bem acentuadas. Ele se dirigia principalmente ao povo, aos homens menos esclarecidos, incapazes de compreender as abstrações metafísicas e de apanhar a delicadeza das formas. A fim de atingir o coração, fazia-se lhe mister falar aos olhos, com o auxílio de sinais materiais, e aos ouvidos, por meio da força da linguagem” (…) “por meio de fatos extraordinários, sobrenaturais; quanto mais impossíveis fossem esses fatos, tanto mais facilmente aceita era a probabilidade deles.”
Mas, é óbvio, como antes dissemos, que Jesus não falaria deliberadamente uma mentira, daí deduzirmos que sob essas figuras alegóricas estavam ocultas grandes verdades: a luta entre o Bem e o Mal resta clara na predição das calamidades que viriam a assolar e dizimar a humanidade; em segundo, a previsão da difusão do Evangelho por toda a Terra (“depois dos dias de aflição, virão os de alegria”), em sua plenitude.
Mas, quando sucederão tais coisas? Todos nós formulamos a mesma pergunta que foi feita pelos discípulos que ouviam Jesus naquele momento. Não adianta ficar esmiuçando hipóteses (em especial essa de que o Terceiro Milênio é que trará as desgraças e o fim dos tempos), formulando raciocínios mirabolantes, que só fazem incutir o medo, como se faz com as crianças desobedientes. Jesus respondeu e o disse com todas as letras: Ninguém tem conhecimento, nem mesmo ele: “daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente meu Pai”, ou seja, o Criador!
E Kardec, com proficiência, aclara: “Mas, quando chegar o momento, os homens serão advertidos por meios de sinais precursores. Esses indícios, porém, não estarão nem no Sol, nem nas estrelas; mostrar-se-ão no estado social e nos fenômenos mais de ordem moral do que físicos e que, em parte, se podem deduzir das suas alusões.” Não haverá destruição inopinada do mundo como querem os místicos. Pois, não será crível, dentro dos conhecimentos hoje detidos pela razão, nem se pode supor que Deus possa vir a destruir o mundo “precisamente quando ele entre no caminho do progresso moral, pela prática dos ensinos evangélicos. Nada, aliás, nas palavras do Cristo, indica uma destruição universal que, em tais condições, não se justificaria.”
O mais lógico é concluirmos com ele, Kardec, de que, se algum fim do mundo houver, esse será o fim do mundo velho, do mundo governado pelos preconceitos, pelo orgulho, pelo egoísmo, pelo fanatismo, pela incredulidade, pela cupidez, por todas as paixões rasteiras, escudando-nos no próprio Jesus: “Quando o Evangelho for pregado por toda a Terra, então é que virá o fim.”
Para os Espíritos que aqui habitam, aqui permanecerão se estiverem evoluídos no Bem, ou então serão excluídos (movimentos migratórios necessários) para mundos compatíveis, a fim de evitar perturbações, vez que o globo por certo irá ascender na hierarquia dos mundos.
“A doutrina de um juízo final, único e universal, pondo fim para sempre à Humanidade, repugna à razão, por implicar a inatividade de Deus, durante a eternidade que precedeu à criação da Terra e durante a eternidade que se seguirá à sua destruição hipotética.” Quanto ao Juízo Final, se ocorrer, será para aqueles que passarem “pelo processo da emigração dos Espíritos renitentes e recalcitrantes em não progredir.” As aspas são para Kardec.
Conclusão lógica que com ele concordamos: os Espíritos passam por análogas fieiras a cada renovação dos mundos por eles habitados, até que atinjam certo grau de perfeição. Com a terra não é diferente; basta que se consulte a resposta dos Espíritos, no Livro dos Espíritos, questão 783 (“…quando, porém, um povo não progride tão depressa quando devera, Deus o sujeita, de tempos a tempos, a um abalo físico ou moral que o transforma”). Logo, “não há, portanto, juízo final propriamente dito, mas juízos gerais em todas as épocas de renovação parcial ou total da população dos mundos.”
É a lei natural do Progresso!

Francisco Aranda Gabilan

“EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE. PESSOAS QUE ESTIVERAM DO LADO DE LÁ E VOLTARAM PARA CONTAR À SUA HISTORIA. ”´

1-A médica suíça Elisabeth Kübler Ross (08 de julho de 1926 – 24 de agosto de 2004), passou décadas ao lado de pacientes em estado terminal. Sua experiência a fez escrever o livro “Sobre a morte e o processo de morrer”, em que apresenta o modelo de Kübler Ross a informar familiares e amigos de doentes terminais na melhor maneira de conviver com a situação.
A pesquisadora estudou mais de 20.000 casos de EQM – Experiência de quase morte – e verificou que todos tinham um ponto em comum: aqueles indivíduos que foram e depararam-se com o outro lado da vida não queriam voltar para o lado de cá.  Relataram sobre o sentimento de liberdade e plenitude que experimentaram ao não estarem carregando o pesado corpo de carne.
Tiveram sensações das mais agradáveis, como se estivessem num sonho bom, mas que, infelizmente, segundo narrativas, foram obrigados a acordar e utilizar novamente a máquina física que, bem o sabemos com o conhecimento espírita, oblitera a manifestação do espírito em sua força total.
Foi-se o tempo em que triunfava o argumento de que “ninguém ainda voltou para contar como é o lado de lá”. Muitos foram, todos gostaram e quiseram ficar.
As pesquisas da Dra. Ross evidenciam um outro ponto importante: somos amparados pelos Espíritos que nos precederam na grande viagem da vida. A bem da verdade é que, seja aqui ou no Além Deus está conosco, amparando sempre.
Pena em algumas ocasiões duvidarmos de sua bondade e cairmos no fosso dos incrédulos.
Dia desses, um amigo comentou que ao comparecer ao consultório médico para renovação de sua CNH, iniciou um bate papo com a médica que o atendeu.
Estava ela amargurada com a morte do marido. Segundo ela, homem alto, forte, bonito e que se cuidava muito. Colesterol em dia, glicose idem, pressão 12/08, de menino, não obstante os seus 55 anos.
Foi-se embora sem dizer “adeus”. Numa dessas noites dormiu com a visita da lua, porém não se levantou com o alvorecer.
Partiu fulminado por inexplicável ataque cardíaco.
Com tristeza, indagou:
– Por quê com ele se há tanta gente malvada no mundo?
– Há pessoas que vem para uma vida breve, existência curta mesmo, entretanto a morte não existe, pois o que morre é o corpo – tentou consolar o amigo…
– Chega, moço! Chega!
Calou-se meu amigo; percebeu que naquele momento suas palavras seriam inócuas, porquanto não estava a doutora com ouvidos de ouvir.
Ele apenas pediu que ela o procurasse quando quisesse conversar sobre a imortalidade da alma.
Despediu-se da doutora e partiu, não sem antes lançar lhe um olhar de compaixão…
Ela passa pela segunda etapa do luto: a raiva.
São cinco as fases do luto:  negação, raiva, negociação, interiorização e aceitação. Sugiro que estudem o modelo de Kübler Ross para melhor compreensão do tema.
Não adianta discursos religiosos ou conselhos nesta segunda etapa do luto. É preciso cada um vivenciar o luto e ter seu tempo.
Pena que para os que desconhecem a imortalidade da alma o processo de luto seja extremamente doloroso…
Não precisaria ser assim, mas, enfim, num mundo ainda demasiado materialista poucos entendem a necessidade do “morrer”…
Ainda bem que Espíritos como a Dra. Ross nos visitam aqui na Terra e deixam um legado que faz aquecer corações e esclarecer mentes.
Muitos não ouvem, mas os que ouvem terão analgésicos para suas dores…
Pensemos nisto.

Fonte: Portal do Espírito

domingo, 30 de julho de 2017

“ESQUIZOFRENIA NA VISÃO ESPÍRITA. ”

“O Ser real é constituído de corpo, mente e espírito. Dessa forma, uma abordagem psicológica para ser verdadeiramente eficaz deve ter uma visão holística do ser, tratando de seu corpo (físico e periespirítico), de sua mente (consciente, inconsciente e subconsciente) e de seu espírito imortal que traz consigo uma bagagem de experiências anteriores à presente existência e está caminhando para a perfeição Divina.”
Nos transtornos psicóticos profundos, a esquizofrenia destaca-se aterrorizante, face à alienação que impõe ao paciente, afastando-o o convívio social e conduzindo-o à vivência da própria incúria, sem a capacidade de discernimento que se encontra embotada.
Denominada por Freud como "neurose narcisista", indicada por Kraepelin, que estabeleceu como sintoma frequente a "indiferença ou embotamento afetivo", coube a Bleuler assinalar que o paciente é vítima de uma "desagregação do pensamento", que produz uma certa rigidez com extrema "dificuldade de exteriorização dos sentimentos", não sendo, portanto, imune à afetividade. Clinicamente apresenta-se sob três formas, consideradas clássicas: hebefrenia, catatonia e paranoia. Posteriormente foi acrescentada uma outra, que ficou denominada como esquizofrenia simples.
Sem dúvida, fatores hereditários preponderantes impõem o desvio psicótico profundo, graças às impressões vigorosas registradas nos genes desde os primórdios da concepção. Essa terrível afecção mental responde pela falta da associação de ideias, pelo desleixo e abandono do Si em transtorno grave de conduta.
Enfermidades infectocontagiosas e suas sequelas podem, também, desencadear o processo esquizofrênico, em razão dos prejuízos que impõem aos neurônios cerebrais e às suas sinapses, que se desconectam, tornando-se incapazes de enviar as mensagens corretamente de um ao outro, nessa cadeia complexa de informações que transitam através de suas delicadas conexões. Fenômenos orgânicos que promovem grande tensão, como aqueles considerados críticos, tais a puberdade, o catamênio, a menopausa e a andropausa, são arrolados como responsáveis também pelas manifestações lentas e contínuas do transtorno esquizofrênico.
Por outro lado, traumatismos cranianos atingindo o cérebro produzem efeitos equivalentes, perturbando o raciocínio do paciente e afastando-o do convívio da sociedade. Outrossim, fatores exógenos que dizem respeito aos eventos da vida, também respondem pelo transtorno cruel, especialmente nos indivíduos de compleição moral frágil ou marcados por graves distúrbios familiares, sociais, de trabalho, de relacionamento afetivo, que os predispõem às fugas espetaculares para o quase autismo.
Não obstante, deve-se incluir na psicogênese do transtorno esquizofrênico, a consciência de culpa das ações vivenciadas em existências anteriores, quando a delinquência assinalou o desenvolvimento do Self, hedonista e explorador, que somente utilizou dos amigos e conhecidos para os explorar, tirando-lhes a confiança ou covardemente distraindo-lhes o corpo em horrorosos crimes que não foram justiçados, porque passaram desconhecidos ou as circunstâncias legais não os alcançaram. Não havendo sido liberados pela reparação através dos cometimentos impostos pela Lei vigilante, insculpiram nas delicadas tecelagens vibratórias do corpo perispiritual a responsabilidade infeliz, que ora ressurge como cobrança, necessidade de reparação, impositivo de reequilíbrio, de recomposição social, familial, humana.
Eis que nessa, como noutras ocorrências psicopatológicas, a interferência de seres desencarnados ou de outra dimensão, se assim for mais acessível ao entendimento, impondo sua vontade dominadora sobre aquele que o infelicitou no curso da existência anterior, produz a distonia equivalente àquelas que procedem das psicogêneses internas e externas.
Essa imposição psíquica frequente e insidiosa afeta os neurotransmissores, facultando que moléculas - neuropeptídeos - responsáveis pelo equilíbrio das comunicações, as desconectem, produzindo a alienação. A mente, que não é física, emite ondas especiais que são captadas por outras equivalentes, que sincronizem com as emissões que lhe são direcionadas. Há, em todo o Universo, intercâmbio de mentes, de pensamentos, de vibrações, de campos de energia...
No que diz respeito às afinidades psíquicas, a sintonia vibratória permite que sejam decodificadas mensagens mentais por outros cérebros que as captam, conforme os admiráveis fenômenos parapsicológicos da telepatia, da clarividência, da precognição, da retrocognição, cujas experiências em laboratório tornaram-nos cientificamente comprovados, reais.
É natural, portanto, que não havendo a destruição do Self quando ocorre a morte ou desencarnação do ser humano, a mente prossiga enviando suas mensagens de acordo com as construções emocionais de amor ou de ira, de felicidade ou de desdita, que se fazem captadas por estações mentais ou campos psi, dando curso às inspirações, às percepções enobrecidas ou perturbadoras, facultando o surgimento das nefastas obsessões de efeitos calamitosos.
É muito mais vasto o campo dessas intercorrências espirituais do que se pode imaginar, sucedendo tão amiúde, que seria de estranhar-se não as encontrar nos transtornos neuróticos ou psicóticos de qualquer natureza.
O Self, dessa maneira, desenvolve-se mediante as experiências que o acercam do Arquétipo Primacial, no qual haure vitalidade e força, transferindo todas as aquisições nobres ou infelizes para futuros cometimentos, assim ampliando os primeiros e recuperando-se dos segundos, armazenando todas as experiências que o conduzirão à individuação plena, ao numinoso ou sintonia com Deus.
Mergulhando, a princípio, no deus interno, desperta o potencial de sabedoria e de amor que nele jazem, a fim de poder crescer em amplitude no rumo do Deus Criador do Universo...
A saúde mental somente é possível quando o Self, estruturado em valores éticos nobres, compreende a finalidade precípua da existência humana, direcionando os seus sentimentos e conhecimentos em favor da ordem, do progresso, do bem-estar de toda a sociedade.
A liberação do ego arbitrário, desvestido dos implementos da aparência que se exterioriza pela persona, permite a integração do ser na vida em caráter de plenitude.
Todas as terapias acadêmicas procedem, valiosas e oportunas, considerando-se a imensa variedade de fatores preponderantes e predisponentes, para o atendimento da esquizofrenia, não sendo também de desconsiderar-se a fluidoterapia, o esclarecimento do Agente perturbador e o consequente labor de sociabilização do paciente através de grupos de apoio, de atividades espirituais em núcleos próprios onde encontrará compreensão, fraternidade e respeito humano, que o impulsionarão ao encontro com o Si profundo em clima de paz.
Joanna de Ângelis

Texto de Joanna de Angelis, no livro "Triunfo Pessoal", psicografado por Divaldo Franco:

“A MORTE É APENAS UMA ETAPA DA EVOLUÇÃO HUMANA.”

“Nascer, viver, morrer, renascer de novo e progredir continuamente, tal é a lei.” Esta a máxima que resume o Espiritismo, gravada no bordo frontal do monumento dolmênico erguido em memória  de Allan Kardec, no Cemitério do  Père -Lachaise, em Paris.
O primeiro conto épico de autoria do babilônico Gilgamesh, datado de 8.000 anos atrás, falava sobre a morte, e o primeiro conto lírico, de autoria de Safo, na Grécia, também tratava da morte, que faz parte da vida. Onde há vida, há morte.
Há morte no mineral, no vegetal, no animal, no hominal e nos seus reinos intermediários, como etapa necessária ao processo de evolução da vida. O amoroso e sábio Emmanuel define essa escala sublime de aprimoramento, no livro “O Consolador”, dessa forma: “O mineral é atração. O vegetal é sensação. O animal é instinto. O homem é razão. O anjo é divindade”, e, as Entidades Sublimadas responderam a Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”: “É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!”.
Tudo morre para renascer na transformação da vida, como afirmou o químico Antoine Lavoisier, após descobrir o oxigênio: “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”.
O Espiritismo veio, no tempo certo, comprovar a imortalidade da alma, e os sábios mais ilustres do mundo, dentre eles os mais distintos físicos, químicos, matemáticos, astrônomos, fisiologistas, criminalistas, etc., pesquisaram os fenômenos espíritas e atestaram a existência da alma e a imortalidade, não por dogma de fé, mas porque puderam vê-la, tocá-la, conversar com ela e fotografá-la.
Todos iremos morrer. É só questão de tempo. Mesmo assim, apesar dessa certeza, tememos a morte e ficamos apavorados quando ela nos ronda os passos. Morre o corpo físico, mas o Espírito continua vivo, preservando sua individualidade.
Hoje, quando os âncoras dos telejornais noticiam a morte, dizem: Morreu o profissional fulano de tal; seu corpo está sendo velado no lugar tal. Já é feita a distinção entre  corpo e Espírito. O corpo está ali, porém a individualidade, que é o Espírito, vive. Uma vitória! O Espiritismo já está se tornando comum, fazendo parte do inconsciente da sociedade.
E por que tememos a morte? Porque não sabemos como e quando ela se dará. É a expectativa do desconhecido. Vivemos tão presos às ilusões materiais que passamos a gostar da existência, até esquecendo os dissabores e obstáculos que ela nos oferece,  sem distinção. Ninguém escapa. Não há quem não sofra, quem não chore a sua lágrima,  ainda que seja secreta.
Tememos também, talvez ainda mais, a morte dos nossos entes queridos. Tudo isso é natural. Porque a morte física é realidade. E a dor da saudade dos que partira nos machuca o  coração. É uma experiência muito dolorosa, como diz Emmanuel, no livro Religião dos Espíritos: “Nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio”.
Além da dor da partida, esse grande silêncio deixa-nos um vazio, um espaço aberto para sempre  em nossa alma, pela impossibilidade de tornar a vê-los. A certeza da imortalidade que o Espiritismo nos dá, consola. Sabemos que estão vivos, mas isso não é o bastante. Queríamos vê-los. Conviver com eles. Entretanto, isto é impossível num planeta de expiações e provas. Temos que aprender a conviver com a morte e aceitá-la como experiência evolutiva. A morte ainda não foi vencida, e os habitantes da Terra, com rara exceção, podem interagir com os entes queridos desencarnados.
Que nossas lágrimas não sejam de remorso pela falta da boa convivência com os nossos familiares, amigos e todos os que participam conosco, na vida de relação. Que nossa atitude seja de solidariedade para com todos e, sobretudo, amor a Deus, aceitando os Seus desígnios com submissão, como nos ensinou o Divino Mestre Jesus na prece dominical: Seja feita a tua vontade assim na terra como nos céus.
A espiritualidade conta um caso de um presidente de casa Espírita muito bondoso e solidário com todos. Conjugava o verbo amar de forma impecável. Devoto do Dr. Bezerra de Menezes, tinha-o como protetor daquela casa de fraternidade  e  oração.
Jonas de Vega, todos os dias, desde o despertar, tinha como roteiro levar a todos, no trabalho, na casa espírita e no relacionamento, seu carinho, sua paciência e  sua ajuda material, emocional, espiritual, com espontânea dedicação.
Viúvo, preenchia a existência no atendimento aos frequentadores do centro espírita, que se transformara num albergue aos cansados viajores da estrada que não possuíam um teto para abrigo, tampouco o  alimento necessário para a sobrevivência.
Ester, sua filha, de dez anos, era a alegria da sua vida. Fazia parte do seu roteiro. Ele dizia sempre: – Ela é a luz dos meus olhos!
Certo dia, quando distribuíam a refeição, notou uma palidez de cera em sua face, que era naturalmente rosada. Orou, pedindo ao Dr. Bezerra, com a permissão de Jesus, que lhe restituísse a saúde. Entretanto, ela se deitou e foi definhando. As bordas dos seus olhos incharam e arroxearam numa rapidez espantosa.
Naquela noite, Jonas  passou em claro, ministrando chás e unguentos em sua filha querida, conforme o seu conhecimento fitoterápico e homeopático, adquirido no tratamento diário aos necessitados.
Dias depois, apesar da luta incessante para debelar a doença  e das orações contínuas, Ester piorara, e os diagnósticos médicos não eram favoráveis. Uma virose desconhecida vencia os antibióticos.
Desesperado, o amoroso Jonas implorou ao Dr. Bezerra, dizendo-lhe que sua vida não mais teria sentido se Ester morresse. Ela era a sua luz. O Dr. Bezerra apareceu para ele, que possuía uma mediunidade ostensiva e lhe disse: – É necessário que ela desencarne  para  seu próprio bem; entretanto, devido aos seus créditos, pedirei à Providência Divina que atenda  seu insistente pedido. Mas, devo preveni-lo: você será responsável com o que vier  a acontecer.
Sem atentar para o que ouvia do sublimado Espírito, Jonas só queria uma coisa: ter a filha curada para acompanhá-lo em sua vida.
Agradeceu, de joelhos, ao Dr. Bezerra e, na cabeceira de sua filha, viu-a, aos poucos, abrir os olhos, que brilharam numa  demonstração de vida em abundância.
Com explosão de alegria, Jonas agradeceu a Deus, a Jesus e ao Dr. Bezerra, prometendo fazer ainda mais  para aplacar a dor alheia.
O tempo correu célere e o incansável Jonas era um campeão de bondade. Nada havia que o desagradasse, junto de Ester, agora já moça, mas sempre a seu lado, numa jornada de amor. Filha amorosa e dedicada aos estudos, facilmente entrou para a faculdade dando muita alegria ao pai.
Na faculdade, conheceu um rapaz, e, numa atração irresistível, engravidou.  Ele, que era tão apaixonado, quando soube da gravidez, desapareceu, sem jamais ser encontrado.
Ester, tomada de aflição, com receio de aborrecer o pai, ingeriu veneno e, em poucos minutos, a morte a arrebatara.
O que a Espiritualidade queria era evitar o encontro dela com seu afeto, devido à seus compromissos e às tramas do passado.
Jonas, tardiamente, entendeu o recado da Espiritualidade. A falta de submissão a Deus apenas adiou a dor da separação, adquirindo ainda  um compromisso maior com sua filha.
Muita paz!

Desconheço o autor

sábado, 29 de julho de 2017

A MORTE é DOLOROSA? LEIA AQUI E ACALME-SE DEFINITIVAMENTE. ”

Quando morre alguém, sentimo-nos todos tomados por um sentimento de perda e dor. É natural, gostamos da pessoa e desejamos que continue vivendo conosco. Mas, a morte é a única certeza da vida e está enquadrada nos acontecimentos normais da existência de todo mundo. A todo instante, partem jovens e velhos, sadios e enfermos...
E muitos perguntam, talvez temerosos do momento em que também enfrentarão a circunstância e acerto de contas com D. Morte: ela dói? O que ensinam os espíritos a respeito?
Em O Livro dos Espíritos, há um capítulo inteiro sobre o assunto: é o III, do livro segundo, com o título Retorno da vida corpórea à vida espiritual. As questões 149 a 165 esclarecem o assunto. Para não ficarmos em simples transcrição das respostas dadas pelos espíritos, fizemos breve resumo de forma didática para melhor entendimento do assunto. Mas remetemos o leitor à pesquisa direta às questões citadas.
No instante da morte, todo homem retorna ao mundo dos espíritos, pátria de origem;
Uma vez no chamado outro mundo, conserva plenamente sua individualidade;
A separação da alma e do corpo não é dolorosa. O corpo sofre mais durante a vida que no momento da morte;
A alma se liberta com o rompimento dos laços que a mantinham presa ao corpo;
A sensação que se experimenta no momento em que se reconhece no mundo dos espíritos depende do que fizeram em vida. Se foram bons, sentirão enorme alegria. Se foram maus, sentirão vergonha;
Normalmente reencontra aqueles que partiram antes, se já não reencarnaram;
A consciência de si mesmo vem aos poucos. Passa-se algum tempo de perturbação, convalescente, cujo tempo de duração depende da elevação de cada um;
Compreender antes o assunto exerce grande influência sobre o tempo de perturbação, mas o que realmente alivia a perturbação são a prática do bem e a pureza de consciência.
Indicamos ainda ao leitor, estudar o livro O Céu e o Inferno, também de Allan Kardec, onde há diversas descrições do momento da morte e do pós-morte, de espíritos nas mais variadas condições evolutivas. O livro Depois da Morte, de Léon Denis e Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz/Chico Xavier também traz muitas explicações sobre o interessante tema. Há, também, uma série enumerável de livros de mensagens enviadas por desencarnados aos entes queridos que ficaram. Entre eles, o famoso Jovens no além, de 1975, recebido por Chico Xavier. O filme Joelma 23º andar, baseado no incêndio ocorrido em São Paulo, mostra bem a questão da continuidade da vida.
Não tema a morte. Ela faz parte do processo evolutivo. Viva de maneira prudente, faça o bem que puder e quando soar seu momento, vá sem medo. Mas nunca a busque ou a precipite. Tudo tem seu momento na vida e todos temos algo a fazer num tempo programado. Para aqueles que foram antes, guarde a convicção de breve reencontro e ore pela felicidade deles. Eles receberão a mensagem de seu coração.


Orson Peter Carrara

“DESENCARNE POR MORTE VIOLENTA - O QUE PODE OCORRER COM O ESPÍRITO? “

Cada caso de desencarne é um caso. No desencarne violento, podem ocorrer, dependendo do grau de espiritualidade do espírito:
1 - Não perceber que desencarnou, e continuar tentando viver como encarnado, até que no momento propício possa ter o esclarecimento (nunca ficamos sozinhos).
2 - Ficar psicologicamente preso ao momento de desencarne, ou seja, num grande sofrimento, por tentar evitar o que vai acontecer.
Neste caso ocorre como uma "fixação" do pensamento naquele momento, e o espírito fica preso, num processo de perturbação e sofrimento.
3 - Notar que desencarnou, e ficar confuso (perturbação normal no momento de desencarne). Tenta viver materialmente, mas já se reconhece espírito, até que a assistência espiritual seja possível.
4 - Adormecer e ser atendido diretamente em postos ou instituições de socorro no plano espiritual, e ser despertado suavemente e esclarecido.
Tem mais possibilidades, mas nos prendemos no geral. Todo desencarnado passa por um processo de perturbação espiritual, que pode durar minutos ou séculos, tudo dependendo da espiritualidade da criatura.
Em alguns casos, como nos suicidas, por ação da lei de causa e efeito, ele fica ainda muito impregnado entre o perispírito e o corpo físico, fazendo o espírito sentir com muita intensidade o processo de decomposição do corpo físico.
Existem também espíritos, ainda muito materializados que tentam vampirizar a energia dos encarnados, mas tudo depende da proteção espiritual que temos (André Luiz relata em suas

Fonte: Blog Grandes Médiuns

sexta-feira, 28 de julho de 2017

"PODEMOS ESCOLHER REENCARNAR EM UM CORPO DE HOMEM OU DE MULHER?"

Questão nº201: o espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?
Resposta: “sim, pouco importa ao espírito; depende das provas que ele tiver de sofrer.”
Os espíritos não encontram nenhuma dificuldade para encarnar, ora em corpo de homem ora em corpo de mulher, em obediência ao fenômeno natural do processo reencarnatório. Não há obstáculo nenhum para o espírito tomar o corpo de homem ou corpo de mulher. É a lei natural que se cumpre para todos os espíritos no universo. Assim determina a lei magnânima de Deus, que orienta todos os espíritos (em todas as épocas da humanidade), a fim de exercitar e assimilar tudo que as sagradas funções dos dois sexos oferecem no campo do desenvolvimento e aprimoramento das potencialidades do espírito.
Há necessidade de todo o espírito aprender tanto as funções da masculinidade e da feminilidade, o que provocará mudanças consideráveis e permanentes na sua organização mental, ocorrendo fenômenos os mais estranhos e complexos na personalidade do espírito no percurso dos séculos. Reencarnar torna-se fácil, graças à ajuda amorosa, à proteção segura e à coordenação sábia dos benfeitores espirituais. Após a retomada de novos corpos a experiência na vida humana correrá por conta do livre arbítrio de cada espírito.
Cada um receberá uma existência de lutas e provações, dificuldades e facilidades, tudo condicionado às suas ações em vidas anteriores, no uso de seu próprio livre arbítrio. A pergunta que nós, estudiosos do espiritismo, devemos fazer será esta: como está a condição íntima do espírito reencarnado: sua vida mental? Os sentimentos? Desejos? Emoções? Instinto sexual? Paixões? Frustrações? Timidez? Remorsos? Consciência culpada? Os erros de amor sexual? Os adultérios praticados em vidas passadas? Os reflexos psíquicos de vidas passadas estão bem fortes e poderosos no inconsciente de cada espírito.
Reencarnar em corpo de homem é muito natural. Difícil mesmo será ser homem em espírito com suficientes características psíquicas masculinas guardadas na estrutura mental: ser marido fiel, ser parceiro sexual sincero, ser companheiro ideal, ser pai responsável e educador, ser irmão, ser amoroso, ser gentil, ser respeitoso com as qualidades e defeitos morais da companheira, ser amigo, ser humano, ser bom gerente da família.
Reencarnar em corpo de mulher é muito natural. Difícil mesmo será ser mulher em espírito com bastantes características psíquicas femininas guardadas na estrutura mental: ser esposa fiel, ser parceira sexual sincera, ser companheira ideal, ser mãe responsável e educadora, ser irmã, ser amorosa, ser delicada, ser respeitosa com as qualidades e defeitos do marido, ser amiga, ser humana, ser boa gerente da casa e da família.
Observemos com a razão iluminada pela fé raciocinada que as qualidades no homem e na mulher não são oferecidas pelo corpo físico (ele somente determina as funções especificas para atuação do espírito). Na verdade, são manifestações psicossexuais provenientes da mente do espírito reencarnado que assume corpo de homem ou de mulher. O sexo é muito mais mental, muito mais psicológico, em cada pessoa, pois é o próprio espírito que expõe seus recursos psíquicos adquiridos nas lutas e trabalhos através das sucessivas reencarnações nos séculos e milênios…..
O novo corpo adquirido pelo espírito ao reencarnar não acrescentará nada de novo em sua vida mental: somente sinaliza a especificidade de seus trabalhos no mundo, na união conjugal, na família e na sociedade. Os recursos psíquicos da mente em cada espírito é que determinarão como será usado o seu livre arbítrio, o seu instinto sexual, o seu desejo sexual, o seu amor sexual, a sua conduta afetivo-sexual…..
O corpo físico de homem e de mulher é simplesmente o maravilhoso e extraordinário instrumento para o espírito realizar suas atividades na vida corpórea. A atuação na vida corpórea dependerá exclusivamente dos recursos de seu mundo mental para “ser homem” e “ ser mulher”.

Fonte: Blog Vida depois da Vida

SINAIS DE QUE NOSSOS ENTES QUERIDOS FALECIDOS ENVIAM PARA SE COMUNICAR CONOSCO

 "Vários dias depois da minha avó morreu, eu tive um sonho sobre isso. No meu sonho, minha mãe e eu fomos para casa da minha avó para limpar seu armário. Quando chegamos em casa, minha avó estava sentada no sofá. Fiquei espantado porque ninguém mais podia ver. Corri para onde ela estava sentada e disse: "Eu pensei que você estivesse morta." Ela me envolveu em seus braços e disse: "Eu morri, mas eu não podia sair sem me despedir de você." Eu tinha apenas seis anos de idade, mas me lembro perfeitamente todo o sonho."
Nossos entes queridos já falecidos geralmente tentam se comunicar conosco através de mensagens para que possamos saber como eles se sentem, através de sonhos ou sensações.
Não necessariamente temos que ser médiuns para sentir a presença de um ente querido falecido. Estes sinais de comunicação podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, mas são mais comuns quando a pessoa está sozinha e ciente de seus arredores. A lista a seguir detalha as técnicas mais comuns utilizados pelos entes queridos falecidos para visitar-nos.
Visitas através dos sonhos
Esta é a forma mais comum usada por espíritos, tanto por entes queridos falecidos como por guias espirituais. Tais sonhos são muito diferentes de sonhos "normais". Geralmente, estas visitas começam com um tipo de luz. No sonho, o espírito pode nos pedir para entregar uma mensagem particular, falar algum conselho para aliviar nosso sofrimento, ou para avisar de um perigo iminente.
Sentir a sua presença
Muitas pessoas dizem que se sentem a presença dos entes queridos em torno de si após a sua morte. Neste caso, uma pessoa pode sentir uma mudança, seja uma energia, temperatura ou o movimento do ar. À noite, você pode sentir uma pressão do seu lado na cama, como se alguém estivesse presente e se sentasse ao seu lado.
Sentir o seu toque
Um abraço, um toque suave no seu cabelo, são algumas das formas mais gratificantes de conexão que podem acontecer. Sentir o seu toque ou uma carícia simples é a experiência comum nos dias após a morte de um ente querido. No entanto, alguns espíritos continuam a usar essa habilidade sobrenatural muitos anos após sua morte.
Sentir seu Cheiro
É possível que você sinta alguns cheiros que lembram o seu ente querido, como cheiros de perfume, flores ou comida. Se você sentir um cheiro de fumaça de cigarro, e ninguém fuma na casa, exceto o ente querido que morreu, provavelmente você ele quer que você saiba que ele está presente naquele momento.
Vozes
Isso se chama clarividência. Você pode ouvir a voz de um ente querido falecido como ele estivesse fisicamente ao seu lado, ou internamente, através do pensamento. Clarividência interna é a forma mais comum de "ouvir uma voz" porque acontece dentro da mente.
Pensamentos incomuns
Você pode experienciar pensamentos que sente não serem seus, quase como se seu monólogo interno seja ocupado por outra pessoa. Pode ser um sinal de que as pessoas falecidas ainda estão com você. Se você se sente com pensamentos externos, preste atenção a eles, especialmente quando eles começarem a conversar com você.

Autor desconhecido

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...