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sábado, 26 de agosto de 2017

"QUAL O MOTIVO DO AUMENTO DO NÚMERO DE VÍTIMAS DO SUICÍDIO INFANTIL?"


“O PLANETA MARTE É HABITADO. LÁ EXISTEM CIDADES MARAVILHOSAS. ”

MARTE TEM UMA ÁREA HABITÁVEL MAIOR DO QUE A TERRA – OS CANAIS DE MARTE REVELADOS POR PESQUISADORES E PELO ESPÍRITO HUMBERTO DE CAMPOS – AFIRMA O ASTROFÍSICO MÁRIO LIVIO: ET’s SÃO MAIS AVANÇADOS DO QUE NÓS – OS MARCIANOS SEMPRE ORAM EM BENEFÍCIO DA HUMANIDADE TERRESTRE
É possível ter vida em grandes áreas de Marte. Ao menos é o que cientistas australianos afirmam, após uma longa pesquisa sobre quanto do planeta poderia ser habitável. Os resultados mostram ainda que é possível haver vida em muito mais áreas de Marte do que na Terra.
Ora, na Terra, somente 1% do volume do planeta é habitável, se considerarmos todo o espaço desde o núcleo do planeta. Mas, após comparar modelos de temperatura e pressão da Terra com os de Marte, os pesquisadores da Australian National University concluíram que 3% do planeta vermelho é habitável, embora grande parte disso seja no subsolo.
“O que nós tentamos fazer, simplesmente, foi tomar o máximo de informação possível, juntá-la e então comparar uma visão macro da região, perguntando se ela pode ou não receber vida”, afirmou o astrobiologista Charley Lineweaver.
Considerando que a temperatura na superfície de Marte é, em média, de -63 graus Celsius, a baixa pressão do ambiente impede que exista água no estado líquido sobre o solo. Contudo, de acordo com a pesquisa, as condições do subsolo são ideais, pois o peso da terra acrescenta a pressão necessária.
OS CANAIS DE MARTE SEGUNDO DOIS ASTRONÕMOS
Em determinado trecho da matéria "O silêncio dos ET's", o jornal O GLOBO de março de 2010, publicou no caderno Ciências matéria assinada pela jornalista Roberta Jansen, o seguinte comentário a respeito da existência de canais em Marte:
“A ideia da existência de ET's inteligentes começou a ganhar força e a povoar o imaginário da população em geral e de escritores de ficção científica em particular a partir de observações feitas pelo astrônomo Giovanni Schiaparelli, em 1877, de um telescópio recém-construído. Schiaparelli notou que a superfície do planeta vermelho era marcada por linhas e sulcos intrincados, que chamou de canais.
(COLOCAR IMAGEM DE GIOVANNI SCHIAPRAELLI)
Ainda no século XIX, o astrônomo americano Percival Lowell retomou a ideia dos canais marcianos – ele chegou a criar um centro para estudá-los – popularizando-a. Tais canais, sustentava Lowell, só poderiam ter sido construídos por uma inteligência superior. A coisa chegou a tal ponto que ele chegou a localizar a região onde seria a capital de Marte, numa confluência de canais”.
Percival Lowell foi um grande promotor dos canais de Marte, trabalhando em um observatório privado construído em uma montanha próxima a Flagstaff, Califórnia, e equipado com um telescópio refrator de 24 polegadas, capaz de aumentar Marte cerca de 600 vezes, ele mapeou Marte de 1896 a 1916. Apesar da grande abertura do telescópio, as imagens do planeta eram difusas.
Através de cuidadosas observações, ele chegou à conclusão que as áreas escuras não eram corpos de água. Por outro lado, concluiu que os canais formavam uma rede de irrigação que levava água das calotas polares para os habitantes de Marte e que as mudanças nas áreas escuras refletiam variações sazonais devido ao cultivo de plantações.
(COLOCAR IMAGEM DE PERCIVAL LOWELL)
REVELAÇÃO MEDIÚNICA CONFIRMA OS CANAIS DE MARTE
A respeito da existência de canais condutores de água, vejamos o que diz o Espírito Humberto de Campos na mensagem sobre Marte, psicografada por Chico Xavier: “Na atmosfera ao longe, vagavam nuvens imensas, levemente azuladas, o que nos reclamara a atenção, explicando-nos o mentor da caravana fraterna que se tratava de espessas aglomerações de vapor d'água, criadas por máquinas poderosas da ciência marciana, a fim de que sejam supridas as deficiências do líquido nas regiões mais pobres e afastadas do largo sistema de canais, que ali coloca os grandes oceanos polares em contínua comunicação, uns com os outros”.
Ora, se lá existe água, e sabendo que ela é o elemento primordial para que haja vida como a nossa aqui na Terra, é lógico admitir-se, sem medo de errar, a existência de seres inteligentes habitando o planeta Marte, naturalmente em outra dimensão física. Interessante que o astrônomo Percival Lowell chegou à conclusão que esses canais serviam para levar a água dos polos para todo o planeta para ser utilizado por seus habitantes.
AS CIDADES E AVENIDAS
A respeito da existência de canais condutores de água, vejamos ainda o que diz Humberto de Campos, na mensagem sobre Marte, psicografada por Chico Xavier:
“Marte tem cidades fantásticas pela sua beleza inaudita: avenidas extensas e amplas, sendo as construções análogas às da Terra; a vegetação, de tonalidade vermelha, é muito mais exuberante do que a terrena; Marte é “um irmão mais velho e mais experimentado na vida; seus habitantes sempre oram ao Senhor do Universo, em benefício da humanidade terrena”; habitantes têm arcabouço físico algo diferente do terrestre; alimentação: através das forças atmosféricas”.
OS SERES HUMANOS DE MARTE
As revelações feitas pelo Espírito Maria João de Deus, através do médium Francisco Cândido Xavier, no livro Cartas de Uma Morta, lançado em 1935, ao descrever uma excursão ao planeta Marte, fala da existência de seres humanos, como poderemos constatar nos seguintes trechos do seu relato:
“Vi-me à frente de um lago maravilhoso, junto de uma cidade, formada de edificações profundamente análogas às da Terra. (...) Vi homens mais ou menos semelhantes aos nossos irmãos terrícolas, mas os seus organismos possuíam diferenças apreciáveis. Além dos braços, tinham ao longo das espáduas ligeiras protuberâncias à guisa de asas, que lhes prodigalizavam interessantes faculdades volitivas. (...) O ar é muitíssimo mais leve: conhecem os enigmas profundos da eletricidade, que usam com maestria; as edificações são análogas às da Terra; a vida em Marte é mais aérea – poderosas máquinas; embora existam oceanos, há pouca água; sistemas de canalização; poucas montanhas.
Assegurou-me, ainda, o desvelado mentor espiritual, que a humanidade de Marte evoluiu mais rapidamente que a Terra e que desde os pródromos da formação dos seus núcleos sociais, nunca precisou destruir para viver, longe das concepções dos homens terrenos cuja vida não prossegue sem a morte e cujos estômagos estão sempre cheios de vísceras e de vitualhas de outros seres da criação”.
Além dessa revelação de Maria João de Deus, o Espírito Humberto de Campos, também realizando uma excursão ao planeta Marte, observou que as formas de vida nele existentes são bem superiores às da Terra. A Sociedade Marciana está moral e cientificamente alguns séculos mais adiantada que a do nosso planeta, porque lá não existem guerras nem conflitos. Observa-se, através desse relato, a perfeita concordância com os comentários do Espírito Maria João de Deus, inclusive sobre a superioridade dos habitantes de Marte.
ET’s SÃO MAIS AVANÇADOS DO QUE NÓS
Afirma o astrofísico Mario Livio, do instituto responsável pelo Telescópio Hubble, que se os ET's existem, o mais provável é que sejam mais avançados do que nós por, talvez, um bilhão de anos (vale lembrar que nós somos uma civilização tecnológica por cerca de 100 anos apenas e a probabilidade de outra civilização estar no mesmo estágio é extremamente remota). Eles podem, inclusive, estar impedindo que nós os descubramos. Além do mais, a possibilidade de recebermos um sinal que consigamos entender também é muito baixa. Entretanto, nunca saberemos as respostas se não fizermos a experiência.
CONCLUSÃO
Buscando argumentos racionais que justifiquem a doutrina da pluralidade dos mundos habitados, não se pode olvidar a vastidão do universo, com os seus incontáveis planetas, sistemas solares, galáxias etc. Com o avanço da astronomia e da astrofísica evidencia-se um universo infinito, e afirmar que só a Terra teria o "privilégio" de possuir uma humanidade seria condenar essa humanidade a ser exceção dentro das leis naturais ou divinas.
Do ensino dado pelos espíritos resulta que muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há os que são inferiores à Terra, física e moralmente; outros, da mesma categoria que o nosso; e outros que lhe são mais ou menos superiores em todos os aspectos. Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas as paixões, sendo quase nula a vida moral. À medida que esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual.

Gerson Simões Monteiro-: Correio Espírita-

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

“COMO PARAR DE ABSORVER A ENERGIA NEGATIVA DE OUTRAS PESSOAS: ?”

A empatia é a capacidade de reconhecer e sentir as emoções de outras pessoas. Simpatia sentir compaixão por outras pessoas. Muitas vezes para ser um “empata” significa que você estará absorvendo grande parte da dor e sofrimento em seu ambiente, o que pode sacrificar sua capacidade de se expandir a um nível mais elevado.
Se você convive frequentemente com uma pessoa negativa, você sabe a quão tóxica a sua energia pode ser. Aprender a não absorver as energias de outras pessoas é uma grande habilidade espiritual a se desenvolver. Aqui estão cinco maneiras de parar de absorver a energia negativa de outras pessoas.
1) lembre-se, você não pode agradar a todos
Se alguém lhe assediar moralmente, reclamando sobre você, ou desrespeitar você, não faça de sua missão tentar convencer essa pessoa a gostar de você. Isso só vai sugar você ainda mais o seu campo de energia e vai fazer de você energeticamente dependente da opinião deles.
Nem todo mundo vai gostar de você. Todos estamos, aqui na terra, vivendo com um propósito diferente. Ao amar a si mesmo em primeiro lugar, você irá criar um campo de força em torno de outras pessoas que irá protegê-lo de ser tão esgotado por suas opiniões.
Também se lembre: você não pode mudar ninguém. Não faça de sua missão tentar corrigi-los nesse momento também. Às vezes, a melhor coisa que você pode fazer é não tentar mudá-los, pois, agindo assim, você não vai alimentar a energia que eles estão projetando em você.
2). Tenha cuidado com quem você convida para a sua vida
Seu corpo, sua mente e o seu ambiente são o seu templo. Quem você está convidando para eles? É um convite aberto? Será que as pessoas ainda limpam os pés antes de caminhar ao redor deles, ou arrastam-lhe a lama de sua alma?
No Brasil existe uma gíria chamada folgado. O significado direto é “solto” ou “preguiçoso”, mas que realmente significa “freeloader”. Não é exato no Inglês equivalente pois é mais uma mentalidade do que um estilo de vida.
Se você dá a uma pessoa um pedaço de pão, um dia, eles vão pedir pão todos os dias. Se você deixar alguém ficar em sua casa para um fim de semana, então eles vão tentar ficar a semana toda (ou duas!).
Uma vez eu pensei que minha esposa estava ficando fria e com um espírito mesquinho para com alguns dos nossos vizinhos. Depois que eu percebi que ela estava apenas respeitando a si mesma e a sua casa! Eu valorizava sua postura e adotei o estilo como meu, a partir daí.
É ótimo ser generoso, mas há uma linha tênue a trabalhar para que você você não seja pisoteado, assim, optando por  ajudar aqueles que realmente precisam. Aprenda a dizer “não” é estar bem com isso.
3) parar de prestar atenção
Um parasita precisa de um hospedeiro para sobreviver. Quando você presta atenção em alguém, você está dando-lhe energia. Ou seja, se você se concentrar em vampiros de energia, eles vão entrar em sua mente e vão roubar seus pensamentos, diminuindo drasticamente seus níveis de energia.
Algumas pessoas vão despejar sua energia em você e então dirigir para o próximo “pit stop“. Um ouvido amigo pode ser uma coisa maravilhosa, mas é, necessariamente, uma linha que precisa ser cuidado se se quiser manter a saúde de sua energia.
Talvez você se encontrou como uma fonte de uma pessoa para retransmitir as suas frustrações no trabalho, um relacionamento ou mesmo realizações bem-sucedidas. Todas estas emoções podem drenar você de várias maneiras e fazer com que você comece a limitar a sua própria vida de maneiras não produtivas.
Ame-se o suficiente para ajustá-los, dizer-lhes para parar, ou dizer-lhes que você não pode lidar com isso agora. Não economize em rejeitar sua energia tóxica.
4) inspire natureza
Vá para a natureza meditar, relaxar e respirar. Purifique a água dentro de você, exercite e flutue fácil. Esteja como uma borboleta, flutue suavemente, mas mova-se rapidamente. A respiração aumenta a circulação do fluxo sanguíneo ao redor do corpo e ajudará a evitar que você absorva a energia daqueles que o rodeiam. Caminhe com confiança, mantenha a cabeça erguida e não permita que ninguém faça você se sentir inferior. A lagarta come tudo em torno dela e se torna gorda, imóvel.
Deve-se primeiro tornar-se luz, a fim de voar.
5) tome 100% de responsabilidade por seus pensamentos e emoções
Como você se sente é 100% sua própria responsabilidade.
O universo está enviando pessoas para a nossa vida para nos testar. A percepção que temos de nós mesmos é maior do que a percepção que os outros têm de nós. Você não é uma vítima, ninguém tem poder sobre você. Considere como seus pensamentos ou expectativas podem ter manifestado a situação que está incomodando você. E se a resposta estiver dentro de seu nível de paciência, irritabilidade ou compaixão? A menos que tomemos um tempo para nos observar, nós inconscientemente afirmamos nossa própria vitimização para o mundo que nos rodeia.
Uma vez que você se torna responsável pela maneira que você escolhe responder a algo, você se conecta com você mesmo a um nível mais profundo. Quando você está conectado a si mesmo a um nível mais profundo, você começa a não ser abatido nem projetado para fora de seu centro tão facilmente.
Coloque-se em situações que aumentam as suas próprias energias. Esta pessoa faz com que você se senta bem? Você faz essa pessoa se sentir bem? Você é merecedor de uma experiência brilhante e é hora de perceber isso!
Aprenda a proteger-se contra as energias de outras pessoas e comece com o amor-próprio. Lembre-se de que é importante para você estar feliz e em paz. Esteja pronto para dizer não.
Você é o autor de seu próprio estado energético.
(Fonte: spiritscienceandmetaphysics)


“NINGUÉM TEM O PODER DE PROTEGER OS OUTROS.

Há uma grande verdade nessa vida. No entanto, as pessoas que vivem nesse mundo não querem de forma alguma aceita-la. Essa máxima diz assim:
“Ninguém protege ninguém”.
Sim, não ha como negar esse axioma. É certo que os espíritos sempre vão passar pelas provações que precisam para sua evolução, e ninguém, nem mesmo Deus, pode evitar isso. Seria o mesmo que uma pessoa que deseja se deslocar do polo sul ao polo norte caminhando seja preservada dos percalços contidos no caminho. Todos que desejam ir de um ponto a outro precisam enfrentar todas as barreiras que se impõe na estrada.
Você pode até acreditar que está protegendo uma pessoa, mas pode estar atrapalhando mais do que protegendo. Se aquele espírito precisa atravessar uma provação, ele vai passar por isso, independente dos esforços que fizermos para poupa-lo.
Algumas pessoas preferem acreditar que detêm o poder de impedir certas catástrofes, certos sofrimentos e provações que o outro passa. Mas isso não é possível. Os espíritos precisam viver o seu karma, pois para transmutar seu karma é preciso vivencia-lo com intensidade.
Dessa forma, ninguém tem o poder de impedir que um acidente ocorra sobre alguém; que uma perda ocorra; que uma doença ocorra; que o outro se perca, sofra, se abandone, desista, fique deprimido, ou viva qualquer tipo de catástrofe da vida. humana. É justamente essas provações que vão purifica-lo e faze-lo avançar em espírito rumo a felicidade em Deus.
Por isso, não temos esse poder sobre o outro e nem nunca vamos ter. Somos espíritos parceiros vivendo uma jornada na matéria que visa nosso despertar. Tentar proteger alguém seria o mesmo que retirar um aluno da prova que ele precisa resolver para passar de ano. Se você retirar o aluno da prova, ele não vai galgar a série seguinte, e permanecerá onde está, paralisado. Liberte-se nesse momento da ilusão de que é possível proteger alguém… você não tem esse poder.
Nossas preces e emanações positivas destinadas a uma pessoa, assim como palavras amigas de incentivo na hora certa podem lhe dar um alento que revigora seu ser e lhe ajudará a enfrentar com mais força e fé as tribulações da existência material. Mas não podemos amenizar as provas, extirpar as situações opressoras ou retira-la da provação. Podemos apenas ajuda-la a atravessar com resignação, confiança, coragem e reflexão as circunstâncias da vida.
Podemos também orienta-la e mostrar-lhe um possível caminho, mas quem deve decidir e seguir é a própria pessoa. Não é possível interferir, mudar, proteger, preservar, defender, impedir, neutralizar qualquer acontecimento de que necessite vivenciar. Você pode dar as mãos para ela oferecendo consolo, otimismo e força, mas não pode jamais carrega-la no colo e impedir que a tormenta se abata sobre ela. O princípio relacionado a isso é simples: se a pessoa tiver que passar por algo, ela vai passar e não temos qualquer poder de impedir.
Por isso, aceite as suas provações e do outro. Agradeça a Deus as desventuras e os infortúnios vividos. Não se esqueça: o que se destrói em nível humano e mundano, nos faz ascender em espírito.

(Hugo Lapa)

"COMO O ESPIRITISMO TRATA OS DOENTES DO ESPÍRITO?"

Existe uma patologia da alma? - Mágoas, ressentimentos, desesperos, atritos E irritações entretecem crises do pensamento, estabelecendo lesões mentais que culminam em processos patológicos, no corpo e na alma, quando não se convertem, de pronto, em pábulo da loucura ou em sombra da morte.
Por que acontece assim? - Isso acontece porque milhões de criaturas, repostas no lar, recapitulam amargosas e graves experiências, junto àqueles que atormentaram outrora ou que outrora lhes foram implacáveis verdugos; metamorfoseados em companheiros que, às vezes, trazem o nome de pais e figuram-se adversários intransigentes; responderam por filhos e mais se assemelham a duros algozes dos corações afetuosos que lhes deram o tesouro do berço; carregam a certidão de esposos e parecem forçados, em algemas duplas na pedreira do sofrimento; fazem-se conhecidos por titulares da parentela e exibem-se, à feição de carrascos tranquilos.
Como classificar o reduto doméstico, onde se reúnem sob os mesmos interesses e sob o mesmo sangue os inimigos de existências passadas?
- Do ponto de vista mental, os adversários do pretérito, reencarnados no presente, expandem entre si tamanha carga vibratória de crueldade e rebeldia, que transfiguram o ninho familiar em furna, minado por miríades de raios destrutivos de azedume e aversão.
Como classifica a Doutrina Espírita as pessoas difíceis na convivência da consanguinidade?
- A Doutrina Espírita, proclamando o entendimento fraterno por medida inalienável, perante os ajustes precisos, cataloga os irmãos transviados na ficha dos enfermos carecentes de compaixão e socorro.
Como funcionam os ensinamentos espíritas na cura dos males que infelicitam as criaturas humanas?
- Os ensinamentos espíritas, despertando a mente para a necessidade do trabalho e do estudo espontâneo, preparam a criatura em qualquer situação, para a obra do aperfeiçoamento próprio e desvelando a continuidade da vida, para lá da morte, patenteiam ao raciocínio de cada um que a individualidade não encontrará, além-túmulo, qualquer prerrogativa e sim a felicidade ou o infortúnio que construiu para si mesma, através daquilo que fez aos semelhantes.
Quais são os medicamentos do espírito?
- Nas atividades espíritas, colhemos do magnetismo sublimados benefícios imediatos, seja no clima do passe, sob o influxo da oração, ou no culto sistemático do Evangelho no lar, por intermédio dos quais, benfeitores e amigos desencarnados nos reequilibram as forças, através da inspiração elevada, apaziguando-nos os pensamentos, ou se valem de recursos mediúnicos esparsos no ambiente, a fim de nos propiciarem socorro à alma aflita ou às energias exaustas.
Se abraçastes, pois, a Doutrina Espírita, perlustra-lhes os ensinos e compreenderás que a humildade e a benevolência, o serviço e a abnegação, a paciência e a esperança, a solidariedade e o otimismo são medicamentos do Espírito, transformando lutas em lições e dificuldades em bênçãos, porque no fundo de cada esclarecimento e de cada mensagem consoladora, que te fluem da inspiração, ouvirás a palavra do Cristo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
OBRA “LEIS DO AMOR” -ESPÍRITO: EMMANUEL –PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER E WALDO VIEIRA


"VOZES NA SENZALA - A MEDIUNIDADE NÃO É PRIVILÉGIO DE RAÇAS E SEU GRAU NÃO É PRIVILÉGIO DA COR DA PELE."

A mediunidade não é privilégio de raças e seu grau não se vincula a cor da epiderme.
É recurso misericordioso concedido ao homem para que ele possa ser instrumento das “vozes do céu”.
E é por ela que escrevo, não para verbalizar como outrora meus sentimentos de revolta e descontentamento, pois o tempo e o conhecimento das leis da vida aplacaram minha ignorância.
Testemunhei inúmeras vezes as “vozes do céu” a se manifestarem nos redutos de sofrimento, nas senzalas, onde não existia dignidade humana e o desespero e a dor eram o pão de cada dia.
A escravidão do corpo não impedia que o espírito se libertasse e alçasse voo através das mensagens de esperança.
Nas senzalas, fenômenos mediúnicos aconteciam de maneira farta, pois através da mediunidade, o consolo chegava para aqueles que aguardavam a morte no cativeiro.
A desesperança se abrandava quando incorporações aconteciam e as vozes eram ouvidas cantando a fé em uma vida nova.
Eram parentes que feneceram na senzala e depois de mortos voltavam para falar da continuidade da vida.
Pais desencarnados que pediam coragem aos filhos, guias espirituais que aviavam receitas para minimizar as dores e doenças do corpo.
A revolta e a inconformidade eram aplacadas pelas vozes invisíveis ouvidas na senzala.
Mas existiam noites especiais, onde se testemunhava que “anjos do céu” desciam à Terra, porque mesmo no cativeiro a luz se fazia pelo amor de Deus por seus filhos.
Eram as noites em que vozes de amor entoavam a canção de liberdade ensinada por um Profeta Galileu.
Conta-se que nessas noites um perfume diferente era sentido, que o sofrimento abrandava.
As vozes diziam que o Profeta também foi cativo de uma cruz e que, mesmo inocente, Ele não deixou de abraçá-la para redenção de todos os homens, seja qual for a cor da sua pele.
As vozes ensinavam o perdão, pediam paciência, conclamavam a união.
Não obstante essa consoladora realidade, alguns corações cultivavam a revolta diante da desumanidade com a qual os negros eram tratados.
E a vingança e o crime eram defendidos por muitos.
Percebia-se que as vozes guardavam sintonia com os homens de boa ou má conduta. Fossem eles bons, sintonizavam-se com boas vozes, fossem eles maus, eram instrumentos das vozes revoltosas.
Quantas revoltas e crimes foram evitados pela intercessão dessas vozes que pediam coragem e paciência!
Do lado invisível, forças espirituais se movimentavam, a fim de fortalecer os corações em sofrimento.
O Cativo da cruz ensinara aos homens que a liberdade viria, mas que ela começaria por dentro do coração.
Seu evangelho ensina que cada espírito está atado ao tronco da própria ignorância e da maldade, mas que a caridade traz a libertação, a alforria verdadeira.
Se não houver luz por dentro da alma, não haverá luz na vida.
Fui filho de religioso. Quando encarnado, tive contato com o evangelho e me perguntei muitas vezes: Por onde anda esse tal Jesus, que não vem libertar minha gente?
Durante um tempo acreditei que existissem dois Jesus, um para salvar os brancos e outro para salvar os negros.
Em minhas preces, pedia para que surgisse um Jesus para os negros, não entendia que Ele não era Redentor de corpos, mas de almas.
Naqueles tempos, o que meus olhos viam de dor e sofrimento cegavam minha alma, e repudiei essa brandura e entendi que não seria Ele o Redentor.
Os navios negreiros que aportavam entulhados de escravos diminuíam a minha fé e aumentavam minha revolta.
Seres humanos sendo tratados como animais por causa da cor da sua pele.
Fiz o que pude, mudei de lado, voltei para o outro lado, paguei o preço das minhas escolhas, até que o gosto do sangue em minha boca fez raiar a liberdade para o meu espírito.
Morto fisicamente, meus olhos se abriram para as coisas do espírito.
Em minhas memórias, as invisíveis “vozes da senzala” sempre vão estar presentes, porque encontrei consolo em suas mensagens.
Mensagens que ensinavam que o Redentor estava no mundo, não para nos livrar das lutas do mundo, mas para verdadeiramente libertar todo aquele que crê em Deus e entende que só é livre de verdade aquele que ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Podemos entender a Terra como uma grande senzala, onde todos estamos ainda cativos, mas em dimensões diferentes.
A dor experimentada no cativeiro de carne é que abre os ouvidos humanos para os valores imperecíveis da alma, daí muitos estão se voltando para ouvir e ler as mensagens que chegam da dimensão espiritual.
A mediunidade é neutra, mas o médium é o responsável pela mensagem que transmite, pois deve se sintonizar com as bondosas e invisíveis “vozes na senzala”.
A liberdade na Terra é relativa, pois a medida que amamos nos liberamos, mas quando o ódio e a paixão nos envolvem, os grilhões aumentam e encarcerados ficamos.
José do Patrocínio pelo médium Adeilson Salles


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

“PERTUBAÇÃO ESPIRITUAL DEPOIS DA MORTE”

É variável a duração da perturbação após a morte
1. Por ocasião da morte – ensina o Espiritismo – tudo, a princípio, é confuso. A alma precisa de algum tempo para entrar no conhecimento de si mesma. Ela se acha como que aturdida, no estado de uma pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez das idéias e a memória do passado lhe voltam, à medida que se apaga a influência da matéria que ela acaba de abandonar e se dissipa a espécie de névoa que lhe obscurece os pensamentos.
2. Muito variável é o tempo que dura a perturbação que se segue à morte corporal. Pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos. Para aqueles que já na existência corpórea se identificaram com o estado que os aguardava, menos longa ela é, porque eles compreendem imediatamente a posição em que se encontram.
3. O processo de desprendimento espiritual é lento ou demorado, conforme o temperamento, o caráter moral e as aquisições espirituais de cada ser. Não existem duas desencarnações iguais. Cada pessoa desperta ou se demora na perturbação, conforme as características próprias de sua personalidade.
4. Nesse sentido, o comportamento religioso exerce fundamental importância. Os que se fixaram às idéias niilistas, materialistas, hibernam-se, não raro, como a fugir da realidade, num bloqueio inconsciente de longo porte que os atormenta em forma de pesadelos infelizes de que não conseguem facilmente libertar-se.
Muitos assistem estarrecidos à decomposição cadavérica
5. Tendo agasalhada a idéia do nada, deperecem e se exaurem em agonia superlativa, sem que se permitam alívio, nas regiões frias e temerosas a que são arrastados por natural processo de sintonia mental, quando não acompanham, estarrecidos, a decomposição do próprio corpo a que se agarram, tentando restabelecer-lhe os movimentos, em luta inglória.
6. Os que cultivaram as religiões simplistas, que prometem o Céu a golpes de facilidade e oportunismo, são surpreendidos por uma realidade bem diversa com que não contavam.
7. Os que agasalharam ideias esdrúxulas, fazem-se vítimas de horrores e alucinações lamentáveis que os desnorteiam por tempo indeterminado.
8. Os suicidas, graças às atenuantes e agravantes que os selecionam automaticamente, descobrem em inditoso despertar a não existência da morte.
9. Os que se converteram em destruidores da vida alheia, experimentam as aflições que infligiram e expungem, em intérmina angústia, o acordar da consciência e a sobrecarga dos crimes perpetrados.
A perturbação é o estado normal no instante da morte
10. A perturbação espiritual ocorre, portanto, na transição da vida corporal para a espiritual. Nesse instante, a alma experimenta um torpor que paralisa momentaneamente as suas faculdades, neutralizando, ao menos em parte, as sensações.
11. A perturbação pode, pois, ser considerada o estado normal no instante da morte, e perdurar por tempo indeterminado, variando de algumas horas a alguns anos.
12. O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ocorre ordinariamente em momento de inconsciência. Na morte violenta, porém, as sensações não são exatamente as mesmas, porque em tais situações o desprendimento só começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. O Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido e acredita-se vivo, prolongando-se essa ilusão até que compreenda o seu estado.
13. O estado do Espírito por ocasião da morte pode, portanto, ser resumido nas proposições que se seguem: Será tanto maior o sofrimento quanto mais lento for o desprendimento do perispírito. A presteza do desprendimento está na razão direta do adiantamento moral do Espírito. Para o Espírito desmaterializado, de consciência pura, a morte é qual sono breve, isento de agonia, e cujo despertar é suavíssimo.

PERGUNTAS E RESPOSTAS:
1. Que sensações experimenta a alma por ocasião da morte?
R.: Por ocasião da morte, a alma se acha como que aturdida, no estado de uma pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez das idéias e a memória do passado lhe voltam aos poucos, à medida que se apaga a influência da matéria que ela acaba de abandonar e se dissipa a espécie de névoa que lhe obscurece os pensamentos.
2. Há Espíritos que se sentem perturbados durante os instantes que se seguem à morte corporal?
R.: Sim. E o tempo que dura a perturbação é variável, visto que pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos. Para aqueles que já na existência corpórea se identificaram com o estado que os aguardava, menos longa é essa perturbação, porque eles compreendem imediatamente a posição em que se encontram.
3. O comportamento religioso exerce alguma importância na situação da alma após a morte?
R.: Sim. O processo de desprendimento espiritual é lento ou demorado, conforme o temperamento, o caráter moral e as aquisições espirituais de cada ser, e, por isso, o comportamento religioso exerce fundamental importância. Os que se fixaram às ideias niilistas, materialistas, hibernam-se, não raro, como a fugir da realidade, num bloqueio inconsciente de longo porte que os atormenta em forma de pesadelos infelizes.
4. Qual a situação das pessoas que cultivaram as religiões simplistas, que prometem o Céu a golpes de facilidade e oportunismo?
R.: Essas pessoas são surpreendidas por uma realidade bem diversa com que não contavam.
5. Em poucas palavras, como definir o estado do Espírito por ocasião da morte?
R.: O estado do Espírito por ocasião da morte pode ser resumido nas proposições que se seguem: Será tanto maior o sofrimento quanto mais lento for o desprendimento do perispírito. A presteza do desprendimento está na razão direta do adiantamento moral do Espírito. Para o Espírito desmaterializado, de consciência pura, a morte é qual sono breve, isento de agonia, e cujo despertar é suavíssimo.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, itens 164 e 165.
O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, Parte 1, itens 6, 7, 12 e 13.
Fonte: O Consolador



“PORQUE ACORDAMOS COM DORES, MAL ESTAR E DESÂNIMO? ”

Quando dormimos, nossa alma acorda. Não somos o nosso corpo, em essência, somos a consciência que habita nosso corpo.
Quando adormecemos o corpo, diminuímos o metabolismo físico, relaxamos a mente e com isso permitimos que nossa consciência – que está sediada na alma – se desligue temporariamente e viaje pelos mais diferentes locais nas dimensões extrafísicas.
Podemos viajar na presença de nossos amigos espirituais e seres de Luz, se estivermos sintonizados em vibrações positivas. Nessa condição, normalmente quando acordamos nos sentimos bem, realizados e felizes com a vida.
Podemos também ser obsidiados por espíritos sombrios, por bagunceiros do plano espiritual, por desafetos de outras vidas e até por outros seres encarnados também em projeção astral. Isso tudo depende da condição na qual vamos dormir. E, no caso desses tipos de assédios – infelizmente muito comum – costumamos acordar com diversas sensações ruins, como dores de cabeça, mal estar, desânimo pela vida, entre outros.
Podemos ficar presos aos nossos corpos por conta da aceleração do metabolismo provocada por erros na alimentação e dessa forma, nem sairmos em projeção. Isso também acontece quando estamos hiperativos mentalmente.
Nestes casos, o que ocorre é que o corpo físico relaxa parcialmente e com isso a nossa consciência não se liberta por completo. Normalmente nessas situações, após o período do sono, a pessoa relata que não conseguiu descansar direito e mesmo depois de ter dormido por várias horas, não encontra uma sensação de plenitude física e mental.
Pense um pouco. Se o cansaço é físico, tome uma providência. As leis Divinas recomendam o repouso. Se for demasiado o cansaço, talvez você esteja doente e precise de atendimento profissional. Procure um médico, realize exames, trate-se.
Se o seu cansaço o preocupa, tome o caminho mais conveniente. Mas, se por qualquer motivo não puder fazer isso, então silencie. Trabalhe e ore, buscando apoio e refazimento nas fontes espirituais.
Procure Jesus na intimidade de seu coração e entregue a Ele o seu cansaço e o seu descanso.
Ilumine os campos da alma com atividades que o enriqueçam espiritualmente, que o alegrem verdadeiramente.
Evite reclamações constantes, porque elas não melhorarão o seu cansaço, nem seu esgotamento.
Procure atividades que o refaçam. Escolha um local onde necessitem de braços amigos e se ofereça como voluntário. Mudança de atividade é também repouso.
Para o seu lazer escolha o que o possa refazer. Um passeio tranquilo, a observação atenta de um quadro da natureza. Delicie-se com uma música. Desfrute o aconchego familiar. Ore e seja feliz.
O sono foi dado ao homem para a reparação das forças físicas e das forças morais.
Enquanto o corpo se recupera dos efeitos da atividade do dia, o espírito também se reabastece no mundo espiritual.
Por isso mesmo a prece, antes do sono físico, se faz tão importante. Com ela, sintonizamos com as mentes superiores com as quais, logo mais, quando dormirmos, poderemos nos encontrar para os diálogos que alimentam a alma e fortificam a disposição para as lutas
Adquirir o hábito de nos prepararmos consciencialmente para o sono, equalizando nossos pensamentos em elevadas vibrações, purificando nosso espírito, acalmando a nossa mente, procurando manifestar uma intenção positiva, de ter uma projeção astral proveitosa e harmoniosa.
É importante a realização da prece, magnetizada pela vontade de servir os planos de Luz naquilo que os seres de amor entendam que seja a tarefa adequada para nós.
Também podemos e devemos pedir treinamentos e instruções nas escolas do plano espiritual, com o objetivo seguirmos evoluindo na experiência física.
Prepare-se para o sono, cuide da sua energia antes de embarcar na viagem da alma, e jamais, de maneira alguma, adormeça nutrindo sentimentos de raiva, revolta, vingança e mágoa, porque eles podem ser o elo de ligação entre a sua alma e os planos mais densos e os seus representantes.
Autor desconhecido
 



"CAMERAMAN DIZ QUE FOI ATACADO POR ESPÍRITO ENQUANTO FILMAVA"

Neste vídeo um operador de câmera que se diz totalmente cético afirma ter sido agredido por um espírito. No momento, ele gravava em uma mansão alegadamente mal assombrada.
Segundo os integrantes do Spirit Team, que realizava a gravação, o cameraman deixou o local totalmente em choque. 
As gravações foram feitas em Portsmouth, no Reino Unido, no último sábado.
A equipe, que se diz especializada em eventos paranormais, afirmou que o local é assombrado pelo espírito de uma criança. Nas imagens é possível ver o cameraman assustado após o suposto toque. “Algo está encostando em mim!”, alega ele antes de começar a se desesperar.
Assista:

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

“NOSSO ENTES QUERIDOS NÃO MORRERAM, APENAS FICARAM INVISÍVEIS AOS NOSSOS OLHOS”

Na Terra, quando perdemos a companhia de seres amados, ante a visitação da morte sentimo-nos como se nos arrancassem o coração para que se faça alvejado fora do peito.
Ânsia de rever sorrisos que se extinguiram, fome de escutar palavras que emudeceram.
E bastas vezes tudo o que nos resta no mundo íntimo é um veio de lágrimas estanques, sem recursos de evasão pelas fontes dos olhos.
Compreendemos, sim, neste Outro Lado da Vida, o suplício dos que vagueiam entre as paredes do lar ou se imobilizam no espaço exíguo de um túmulo, indagando porquê...
Se varas semelhantes sombras de saudade e distância, se o vazio te atormenta o espírito, asserena-te e ora, como saibas e como possas, desejando a paz e a segurança dos entes inesquecíveis que te antecederam na Vida Maior.
Lembra a criatura querida que não mais te compartilha as experiências no Plano Físico, não por pessoa que desapareceu para sempre e sim à feição de criatura invisível mas não de todo ausente.
Os que rumaram para outros caminhos, além das fronteiras que marcam a desencarnação, também lutam e amam, sofrem e se renovam.
Enfeita-lhes a memória com as melhores lembranças que consigas enfileirar e busca tranquilizá-los com o apoio de tua conformidade e de teu amor.
Se te deixas vencer pela angústia, ao recordar-lhes a imagem, sempre que se vejam em sintonia mental contigo, ei-los que suportam angústia maior, de vez que passam a carregar as próprias aflições sobretaxadas com as tuas.
Compadece-te dos entes amados que te precederam na romagem da Grande Renovação.
Chora, quando não possas evitar o pranto que se te derrama da alma; no entanto, converte quanto possível as próprias lágrimas em bênçãos de trabalho e preces de esperança, porquanto eles todos te ouvem o coração na Vida Superior, sequiosos de se reunirem contigo para o reencontro no trabalho do próprio aperfeiçoamento, à procura do amor sem adeus".

(Do livro “Na Era do Espírito”, Emmanuel, Francisco C. Xavier)

“CONHEÇA OS DEZ SINTOMAS FÍSICOS CARACTERÍSTICOS DA MEDIUNIDADE AFLORADA”

Imagine agora que esteja confortavelmente em meio à natureza, sentado num local tranquilo, escutando o som dos pássaros, sentindo o sol acariciando sua pele, apreciando a deslumbrante paisagem de matizes variados. As sensações são tão agradáveis que você expressa em sua fisionomia a suavidade do momento, com um sorriso sereno. Inspirando profundamente, você solta um suspiro de agradecimento e cantarola uma canção que lhe toca o coração.
Os cinco sentidos nos colocam em contato com a vida terrena. Você está se comunicando com o ambiente e com todas as coisas. Seu corpo e sua mente sentem e reagem aos estímulos externos. Assim lhes servem seus cinco sentidos. Mas não é só isto que sentimos. Existe algo mais, um sexto sentido que nos leva além.
Intermediando a comunicação entre você e o plano sutil, a mediunidade é o sexto sentido, uma ponte que une os mundos material e espiritual. Ela está presente em seu encontro com a natureza, o trabalho, no supermercado, vinte e quatro horas por dia, tanto quanto os seus cinco sentidos. Porém, não há como adentrarmos as sensações sutis se não pelo próprio corpo, enquanto encarnados. Seus sintomas são percebidos e interpretados no plano material.
Recebemos as influências do mundo astral que provocam uma série de reações em nossa fisiologia, no corpo e na mente. Nem sempre o que sentimos no corpo é causado por estímulos materiais, assim como nem sempre nos pertencem os pensamentos que surgem à mente.
Em inúmeros casos, sintomas mediúnicos são confundidos com problemas de natureza física e psicológica. Tratados erradamente, como disfunções e enfermidades, fazem proliferar os desequilíbrios mediúnicos.
A mediunidade nos faz sentir as emanações de origem sutil, em contato com as energias e espíritos ao redor. Tocando nosso campo áurico, um espírito desencarnado pode se comunicar conosco.
Dentre a variedade de médiuns e a diversidade mediúnica, os espíritos desencarnados se expressam por todos os sentidos físicos que são aguçados com seu toque e pela intuição e envolvimento mental. Podemos sentir sua dor, seu sofrimento ou seu bem-estar e amorosidade.
A aproximação de um espírito provoca uma tensão natural nas fibras áuricas que como cordas vibram alcançando o cérebro e o corpo que reagem conforme estimulados. Os sintomas para um médium desavisado podem parecer um tanto desagradáveis. Acontece que ao nos sensibilizar, o sistema endócrino passa a agir, o metabolismo se altera pela presença do espírito comunicante.
Os dez sintomas principais que aqui descrevo são uma síntese que reúne o conhecimento que adquiri por meio de minha experiência mediúnica pessoal, experimentos em grupos e em consultório, além do embasamento em estudos realizados tanto nos livros espíritas quanto em outras literaturas esotéricas.
São sintomas referentes aos médiuns mais aflorados e ostensivos, que têm a condição mediúnica para a incorporação, a forma mais intensa de contato mediúnico com o corpo e mente do médium.
A incorporação é um termo que não explica literalmente o processo. O médium não deixa seu corpo para que outro espírito o assuma totalmente. Existe apenas o afastamento de um e a aproximação do outro que lhe imprime na aura, chacras e plexos nervosos, a tensão necessária para o fenômeno. O processo pode ser consciente, parcial e raramente inconsciente.
Todas as modalidades mediúnicas podem estar presentes a partir da incorporação. A fala, a audiência, a psicografia, os fenômenos de manipulação de ectoplasma para a cura, entre outros. Então, vejamos a incorporação como o intercâmbio mais assertivo entre espírito desencarnado e encarnado.
Não há um consenso na classificação da mediunidade, mesmo dentro do espiritismo. Lembre-se que tanto quanto somos todos humanos, ao mesmo tempo, somos pessoas únicas e com características que nos diferem. A mediunidade também é particularizada segundo o modo especial que cada médium tem de sentir e interpretá-la.
Edgard Armond, em seu livro "Mediunidade - Seus Aspectos, Desenvolvimento e Utilização", coloca com propriedade que: (...) não há obra completa das realizadas por mão humana (...)
Sem abalar os alicerces da doutrina espírita, Armond admite a possibilidade de revisão em seus detalhes, segundo pontos de vista mais atuais. Afinal, tudo muda e evolui, inclusive no que concerne à mediunidade, assunto tão complexo. Portanto, não tenho a intenção de afirmar que estes sejam os únicos sintomas ou que aqui se encontre a melhor descrição.
Em termos gerais, os dez sintomas mediúnicos que caracterizam a aproximação e contato do espírito para incorporação em um médium com alto grau de sensibilidade são:
01 - Arrepios com sensação de frio ou calor em regiões do corpo como rajadas.
02 - Formigamento dos membros, principalmente das mãos.   
03 -Tremores incontroláveis pelo corpo, que podem surgir como solavancos.
04 - Peso na região das costas entre as escápulas, nas pernas e braços.              
05 - Entorpecimento geral dos sentidos usuais, com sensação de despersonalização e desrealização.
06 - Tontura, enjoos, falta de ar, aceleração cardíaca.
07 - Sensação de nó na região da garganta para a psicofonia.
08 - Sono, movimento acelerado dos olhos e pálpebras pesadas como em sono REM.
09 - Suor frio nas mãos.
10 - Bocejos e olhos lacrimejantes são sintomas físicos provenientes de causas mediúnicas e que urgem a conscientização por parte dos médiuns que desconhecem seu sexto sentido e que neste âmbito estão à mercê de assédios de toda ordem.
A grande maioria desconhece a natureza orgânica da mediunidade e seu mecanismo. A sintomatologia citada, de forma alguma, determina a categoria vibracional do espírito comunicante. Os instrutores espirituais, quando necessário, operam o seu rebaixamento vibratório, para alcançarem nossa sintonia.
A mediunidade sempre existiu, o que nos falta é admiti-la. Negá-la é como extirpar parte de nosso ser e reprimir nossa conexão com a espiritualidade e com o Todo.
Primeiro, devemos incorporar a nós mesmos, porque andamos perdidos de nossa essência. Compreender o sexto sentido é trazer à tona o espírito imortal que nos habita na breve experiência terrena.
O médium que se esquece de seu mundo interno deixa sua mediunidade à deriva.
Seja Amor!

Autora: Nayla Prado

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...