Seguidores

sábado, 23 de setembro de 2017

“OS VÍCIOS E A MEDIUNIDADE. OS MÉDIUNS PODEM FUMAR? BEBER? “

"De maneira geral, pode-se afirmar que os Espíritos similares se atraem, e que raramente os Espíritos das plêiades elevadas se comunicam por maus condutores, quando podem dispor de bons aparelhos mediúnicos, de bons médiuns, numa palavra."
Fumar ou beber não constituem necessidades básicas para o homem. Antes, são fatores de decadência orgânica e moral, quando o excesso passa a dominar o que era moderação. O homem que sente a necessidade de um vício, quando este lhe subtrai cotas de fluidos vitais a troco de uma calma ilusória ou euforia efêmera, ainda precisa educar-se emocionalmente para superar as frustrações ou enfrentar situações rotineiras, sem imaginar a fuga como solução. Diz-se que o mal está no excesso.
Mas o excesso é relativo a cada indivíduo. Para alguns, uma simples dose é excessiva. Para outros, uma garrafa é suportável. O que toma uma dose para almoçar, repete o gesto sete vezes por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. Estará tal quantidade alcoólica compatível com os padrões orgânicos. E quando a droga causa dependência?
E quando deixa no indivíduo fluidos que podem ser transferidos a outrem? E quando submete certos órgãos a uma sobrecarga de trabalho? E quando alimenta a morbidez, a violência?
Atrás da afirmativa de que o mal está no excesso, falso atenuante para amenizar a acusação da consciência, esconde-se o extenso rol de argumentos que a desmentem na maioria das ocasiões. Explico pelo enfoque mediúnico, cuja abordagem nos lembra, de imediato, as companhias espirituais que atraímos e cultivamos pelos pensamentos e ações. Falo do passista, que poderá inverter o processo curativo, quando, pelo uso do livre-arbítrio, houver tomado uma única dose no dia do seu trabalho espírita.
Comento pelo trabalhador da mediunidade, a exigir dos técnicos espirituais extensos labores para higienizá-lo, e pelo tratamento inadequado ao enfermo carente de fluidos vitais assepsiados, quando os recebe mesclados de substâncias tóxicas. Interpreto pelo doutrinador, desarmado ante a ofensiva do obsessor ao lembrá-lo da sua impotência diante do vício. Critico pela falta de bom senso, quando, conhecendo o suicídio involuntário, tais usuários de venenos a conta-gotas nada fazem para afastá-las dos roteiros cármicos a que se vinculam.
Se alguns consideram "chique" tomar uma bebida ou fazer-se de chaminés ambulantes, é um direito a que podem recorrer. Todavia, como atrelado a cada direito existe um dever, é útil lembrar o dever da conservação do corpo, que se desgasta a cada gole ou baforada. O problema é pois, de conscientização.
Sendo a sala mediúnica local de terapia intensiva, aquele que não se encontra em condições de nela operar que se abstenha de contaminá-la. Nesse caso, não atrapalhar já é ajudar. E, se alguém entrar no recinto eivado de fluidos densos provindos do vício social do tabagismo, do alcoolismo e do pensar desregrado, que se prepare para enfrentar pesados débitos contabilizados em seu nome, nublando lhe o futuro, a prenunciar temporais com acidentes.
Cuide-se o desatento! O tempo, que tece a vida, não costuma esquecer os infiéis, nem ser ingrato aos que lhe honraram com a fidelidade.

Fonte: A Casa do Espiritismo. Por: Luiz G. Pinheiro

“COMO AFASTAR OS MAUS ESPÍRITOS. ”

Para afastar os maus espíritos temos que cultivar pensamentos elevados e positivos e ter uma Conduta Moral reta no Bem e nas Virtudes.
Na realidade a proteção espiritual quem faz é a própria pessoa conforme seus pensamentos e conduta moral, os espíritos inferiores, perturbadores e obsessores do plano astral, não conseguem entrar em sintonia com as pessoas dignas, corretas, honestas e caridosas.
O Bem repele o mal.
A Luz repele as sombras.
Não havendo sintonia os maus espíritos se afastam.
Tudo é sintonia vibratória no mundo espiritual, os iguais se atraem e os diferentes se repelem.
Uma pessoa com pensamentos elevados e firmes no Bem e de conduta moral reta, repele naturalmente e facilmente os espíritos inferiores e obsessores.
Os espíritos inferiores, perturbadores, maldosos, vingativos e obsessores, possuem um perispirito denso, turvo, grosseiro, eles estão envolvidos em fluidos impuros, na crosta terrena tem milhões de espíritos desencarnados em estado de apego as coisas matérias e aos vícios e desejos terrenos, eles exercem uma forte influencia negativa sobre as pessoas que são invigilantes com seus pensamentos e conduta moral.
Temos que tomar muito cuidado com nossos pensamentos, por que, esses espíritos inferiores que estão na crosta terrena procuram nos influenciar é pelos pensamentos, pela sintonia vibratória.
Como esses espíritos desencarnados não possuem mais seus corpos físicos para saciarem seus vícios e desejos, eles vão procurar os encarnados que possuem os mesmos vícios e desejos.
É o encosto, esses espíritos inferiores vão encostar o seu perispirito no perispirito do encarnado e vão sentir as mesmas coisas que essa pessoa sente, se a pessoa bebe e fuma, os desencarnados viciados vão sugar os fluidos da nicotina e do álcool, é o vampirismo psíquico.
Os desencarnados viciados em Sexo, vão encostar o seu perispirito no perispirito do encarnado que esta praticando sexo sem elevação moral, e o desencarnado vai sentir os mesmos prazeres de uma transa.
É por isso que devemos ter uma vida terrena digna, correta, honesta, com elevação moral, para podermos repelir esses espíritos inferiores do plano astral.
O Bem repele o mal.
O Espiritismo e o Racionalismo Cristão explanam em seus livros, que o problema da Obsessão esta na sintonia vibratória dos pensamentos, tudo é atração, sintonia e afinidade no mundo espiritual ou plano astral, estamos sempre atraindo espíritos desencarnados que se afinam conosco.
Pessoas boas, corretas, dignas, caridosas, honestas, sem vícios, com pensamentos elevados e positivos, estão em sintonia com os espíritos de luz.
Pessoas falsas, desonestas, maliciosas, viciosas, racistas, egoístas, arrogantes, picaretas, vulgares, hipócritas, com pensamentos negativos e impuros, estão em sintonia vibratória com espíritos inferiores, perturbadores e obsessores do plano astral.
O Bem atraindo o Bem.
O mal atraindo o mal.
É por isso, que devemos seguir o caminho do Bem e das Virtudes, cultivando pensamentos elevados, nobres e positivos, para podermos afastar os maus espíritos e atrair pela sintonia os espíritos elevados ou espíritos de luz.
Como fazer isso???
Nós temos o livre arbítrio ( liberdade) para pensar e agir, seguir esse caminho ou aquele caminho é uma questão de escolha, eu pelo uso do meu livre arbítrio, eu posso praticar o bem e as virtudes ou posso praticar maldades, crimes e vícios, não existe fatalidade moral na vida do espírito.
Porém, temos que entender, que ninguém vai ficar impune com a pratica do mal, quem planta o mal, vícios, crimes, falsidades, racismo, vai colher sofrimentos, dores, dificuldades e até doenças em reencarnações futuras.
Quem planta o mal vai colher sofrimentos.
Quem planta o Bem e as Virtudes vai colher a paz, a felicidade e a Evolução.
Essa é a Lei do retorno ou a Lei do Karma, colhemos o que plantamos.
Quem com ferro fere com ferro será ferido.
Vou deixar um texto com algumas observações importantes talvez possa ser útil, talvez.
1) NENHUM OBJETO, MEDALHA OU TALISMÃ TEM A PROPRIEDADE DE ATRAIR OU DE REPELIR OS ESPÍRITOS. A COISA MATERIAL NÃO TEM NENHUM PODER SOBRE ELES. JAMAIS UM BOM ESPÍRITO ACONSELHA ESSAS PRÁTICAS ABSURDAS. A VIRTUDE DOS TALISMÃS NUNCA EXISTIU, A NÃO SER NA IMAGINAÇÃO DAS PESSOAS CRÉDULAS. (O Livro dos Médiuns, cap. XXV.)
Não há nenhuma fórmula sacramental para a evocação dos Espíritos. Quem pretendesse oferecer uma poderia ser justamente CHAMADO DE CHARLATÃO, porque para os Espíritos a forma nada é. Entretanto, a evocação deve ser feita sempre em nome de Deus. (O Livro dos Médiuns, cap. XVII.)
Os Espíritos que marcam encontros em lugares lúgubres e a altas horas querem divertir-se à custa dos que lhes dão ouvido. É sempre inútil e frequentemente perigoso atender a essas sugestões. Inútil porque nada se ganha em ser mistificado, e perigoso, não pelo mal que os Espíritos possam fazer, mas pela influência que isso pode ter sobre as pessoas de cérebro fraco (O Livro dos Médiuns, cap. XXV.)
Não há dias nem horas que sejam mais propícios às evocações. Isso é completamente indiferente para os Espíritos, como tudo o que é material, e crer nessa influência seria simples superstição. Os momentos mais favoráveis são aqueles em que o evocador pode estar menos preocupado com as suas ocupações habituais, ou em que o seu corpo e o seu Espírito se acham mais tranquilos. (O Livro dos Médiuns, cap. XXV.)
2) A CRÍTICA MALÉVOLA REPRESENTA AS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS CERCADAS DE PRÁTICAS RIDÍCULAS E SUPERSTICIOSAS DA MAGIA E A NECROMANCIA. Se os que falam do Espiritismo sem o conhecer se dessem ao trabalho de o estudar, poupariam muito gasto de imaginação e evitariam alegações que só servem para demonstrar a sua ignorância ou a sua má fé. PARA ESCLARECIMENTO DAS PESSOAS ESTRANHAS A ESTA CIÊNCIA DIREMOS QUE, PARA SE COMUNICAR COM OS ESPÍRITOS, NÃO HÁ DIAS NEM HORAS, NEM LUGARES MAIS PROPÍCIOS DO QUE OUTROS, PARA EVOCÁ-LOS NÃO HÁ NECESSIDADE DE FÓRMULAS NEM DE PALAVRAS SACRAMENTAIS OU CABALÍSTICAS. NENHUMA PREPARAÇÃO E NENHUMA INICIAÇÃO TAMBÉM SÃO NECESSÁRIAS. O EMPREGO DE QUALQUER SÍMBOLO OU OBJETO MATERIAL, SEJA PARA OS ATRAIR, SEJA PARA OS REPELIR, NÃO TEM NENHUM EFEITO, BASTANDO PARA ISTO O PENSAMENTO. Enfim, os médiuns recebem as suas comunicações sem saírem do estado normal, tão simples e naturalmente como se elas fossem ditadas por uma pessoa viva. Só o charlatanismo poderia afetar maneiras excêntricas e acrescentar acessórios ridículos a esses momentos. (O que é o Espiritismo, cap. II, nº 49).
Estendemo-nos nestas citações para mostrar que os princípios do Espiritismo não têm nenhuma relação com a magia. Assim, nada de Espíritos às ordens dos homens, nada de meios para constrangê-los, nada de signos ou fórmulas cabalísticas, nada de descobertas de tesouros ou de processos para enriquecimento, nada de milagres ou prodígios, de adivinhações ou de aparições fantásticas. Enfim, nada do que constitui o fim e os elementos essenciais da magia. O ESPIRITISMO NÃO SOMENTE DESAPROVA TODAS ESSAS COISAS, COMO DEMONSTRA O ABSURDO DA SUA PRÁTICA E A SUA INEFICÁCIA. Não há, pois, nenhuma analogia entre o fim e os meios da magia e os do Espiritismo. Querer assimilá-los só pode ser obra de ignorância ou de má-fé. E como os princípios do Espiritismo nada têm de secreto, estando formulados em termos claros e sem possibilidades de equívocos, nenhum engano a respeito poderia prevalecer.
Trecho da Obra O Céu e o Inferno do Mestre Kardec.
3) Em Obras Póstumas no capitulo Obsessão e possessão, encontramos o seguinte.
A INEFICÁCIA DO EXORCISMO, NOS CASOS DE POSSESSÃO, ESTÁ PROVADA POR EXPERIÊNCIA, sendo também provado que, no maior número dos casos, ele aumenta o mal em vez de diminui-lo. A razão disso é que a eficácia está sempre no ascendente moral exercido sobre o Espírito, e nunca em atos exteriores, na virtude de palavras ou de sinais.
O EXORCISMO CONSISTE EM CERIMÔNIAS E FÓRMULAS DE QUE SE RIEM OS MAUS ESPÍRITOS, AO PASSO QUE CEDEM À SUPERIORIDADE MORAL. Veem eles que os querem dominar por meios impotentes, e capricham, por isso mesmo, em se mostrar mais fortes contra os vãos aparatos com que se procura intimidá-los. Assim pois redobram de força sobre o paciente, como o cavalo velhaco, que lança por terra o cavaleiro inexperto e submete-se quando montado por quem lhe conhece as manhas.
Ora o verdadeiro cavaleiro neste caso é o homem de mais puro coração, por ser melhor ouvido pelos bons Espíritos.
Todo o grave problema da obsessão está resumido neste trecho de Kardec.
Até mesmo a questão do mais forte, hoje muito comum, fica bem esclarecida. A FORÇA DO ESPÍRITO NÃO É MATERIAL, MAS MORAL. E a força do médium é a mesma do Espírito. ENGANAM-SE, POIS, AS PESSOAS QUE PROCURAM TRABALHOS FORTES EM TERREIROS DE UMBANDA ETC., sob a alegação de que os obsessores precisam ser afastados por meio da força. A única força que os pode realmente afastar é a FORÇA MORAL. O tratamento da obsessão é antes de tudo uma evangelização. O perispírito do obsedado, como diz Kardec, foi penetrado pelo do obsessor como a umidade penetra a roupa, e só a doutrinação paciente e caridosa conseguirá livrá-lo dessa impregnação viciosa. (N. do Rev.)
Raciocinemos o seguinte: “Se os talismãs e amuletos nos protegessem, nós não nos esforçaríamos para vigiar nossos atos a pensamentos, seríamos imprudentes; os carros que são benzidos não seriam roubados; se pular 7 ondas trouxesse sorte, quem não pode ir à praia estaria azarado?; a paz depende apenas de uma vestimenta branca ou precisa de nossa mudança de atitude?” Tenhamos bom senso, usemos a razão.
Para afastar os maus espíritos não adianta usar amuletos, talismã, roupas brancas, imagens de santos, velas, incenso, sal grosso, palavras sacramentais, sinais cabalísticos, exorcismos, são tudo fantasias místicas sem nenhum fundamento racional ou Doutrinário.
Vejamos agora uma observação muito importante do Professor J. Herculano Pires.
Não se deixe atrair por macumbas e as diversas formas de mistura de religiões africanas com as nossas crendices nacionais.
 Não pense que alguém lhe pode tirar a obsessão com as mãos. Os passes têm por finalidade a transmissão de fluidos, de energias vitais e espirituais para fortificar a sua resistência.
 Não confie em passes de gesticulação excessiva e outras fantasias. O passe é simplesmente a imposição das mãos, ensinada por Jesus e praticada por Ele. É uma doação humilde e não uma encenação, dança ou ginástica.
Não carregue amuletos nem patuás ou colares milagrosos. Tudo isso não passa de superstições provindas de religiões das selvas. Você não é selvagem, é uma criatura civilizada capaz de raciocinar e só admitir a fé racional.
 Estude o Espiritismo e não se deixe levar por tolices.
Dedique-se ao estudo, mas não queira saltar de aprendiz a mestre, pois o mestrado em espiritismo só se realiza no plano espiritual. Na Terra somos todos aprendizes, com maior ou menor grau de conhecimento e experiência.
PALAVRAS, AMULETOS, MEDALHAS, IMAGENS E OUTROS INSTRUMENTOS DO CULTO RELIGIOSO OU DE PRÁTICAS MÁGICAS NADA INFLUEM SOBRE OS ESPÍRITOS PERVERSOS, SE AQUELE QUE OS EMPREGA NÃO POSSUIR VIRTUDES MORAIS E NÃO AGIR COM AMOR, HUMILDADE E COMPREENSÃO. AGINDO ASSIM, TODOS OS INSTRUMENTOS E ARTIFÍCIOS SÃO DISPENSÁVEIS.
Isso diz tudo.
Vamos concluir que é pela Elevação Moral e pelos Pensamentos puros e nobres e pela pratica do Bem e das Virtudes que esta a única Defesa psíquica contra os maus espíritos.
Vejamos um observação importante de Allan Kardec.
As imperfeições morais dão acesso aos Espíritos obsessores, e de que o meio mais seguro de livrar-se deles é atrair os bons pela prática do bem.
Os Espíritos bons são naturalmente mais poderosos que os maus e basta a sua vontade para os afastar, mas assistem apenas aqueles que os ajudam, por meio dos esforços que fazem para melhorarem.
Do contrário se afastam e deixam o campo livre para os maus Espíritos, que se transformam assim em instrumentos de punição, pois os bons os deixam agir com esse fim.
O melhor meio de expulsar os maus Espíritos é atrair os bons. Portanto, atrai os bons Espíritos, fazendo o maior bem possível, que os maus fugirão, pois o bem e o mal são incompatíveis.
Sede sempre bons e só tereis bons Espíritos ao vosso lado.
Essas colocações do Mestre Kardec resumem tudo, a DEFESA contra a influencia nociva dos maus espíritos, esta na nossa Melhoria Moral e na elevação dos pensamentos e também na pratica do Bem, da Caridade e das Virtudes, quando procuramos COMBATER as nossas imperfeições morais, vamos afastar de forma gradativa os espíritos inferiores e obsessores do plano astral e vamos estabelecer sintonia com os espíritos de luz ou espíritos superiores.
O uso de objetos matérias como, amuletos, talismã, velas, roupas brancas, imagens, sinais cabalísticos, palavras sacramentais, são fantasias, não tem nenhum poder para afastar os maus espíritos, eles ficam até RINDO das pessoas que acreditam nessas superstições tolas, sem reforma moral não conseguiremos repelir os maus espíritos.
Essa é a fé racional do Espiritismo Cientifico sem misticismos religiosos e crendices.
O Universo é regulado por Leis naturais e imutáveis, essas Leis regulam tudo, Deus não derroga as suas Leis, portanto, não existem milagres e nem o sobrenatural.
Deus não faz milagres.
Fonte: Rede Amigo Espírita. Por: Wilson Moreno na busca da Verdade.


"MEDITAÇÃO COM DIVALDO FRANCO. PARA QUEM ESTÁ PASSANDO POR DIFICULDADES."

Meditação ideal para nos livrarmos dos sentimentos negativos e potencializar os positivos e vivermos plenamente uma vida saudável. Procure ficar só, em um ambiente isolado onde não seja interrompido por pessoas, telefone etc...

Solte o ontem ( o passado não existe mais ) portanto solte todas as situações de não perdão, mágoas, ressentimentos, rancores, rivalidades... Solte o amanhã ( o amanhã ainda não existe ) portanto solte todas as ansiedades, medos e preocupações ( confie plenamente na vida)

Só existe o hoje, o aqui e agora....
Solte todas as ilusões de culpa... ( você fez o melhor que você poderia ter feito dentro da sua idade espiritual para a época )
Solte todos os sentimentos de solidão e abandono ( você é a melhor companhia para você mesmo, você se basta!! Não seja pedinte de afeto alheio..não mendigue atenção dos outros...)
Entre na música, se concentre na música, nestes momentos...somente a música existe...
Você vai ver que ao terminar este vídeo você vais estar mais leve e em paz... Seja feliz!!!!!

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

“MORTES VIOLENTAS-PORQUE ALGUMAS PESSOAS MORREM DESSA FORMA. ”

Ao escrever o primeiro artigo sobre as mortes violentas, eu não imaginava que o tema interessaria a tantas pessoas, como aconteceu, e dar precedentes para muitos outros questionamentos envolvendo o assunto. Entre tantas perguntas que me chegaram e, as quais procurei responder cada uma delas em particular, uma foi a recordista: Por que tantas pessoas desencarnam dessa forma?
Analisando  as mortes trágicas somente pelo prisma material, realmente ficamos chocados, entristecidos e inúmeras dúvidas despontam em relação a bondade e o amor de Deus para com os seus filhos.
O que Ele quer nos mostrar com isso? Por que esse castigo para nós? Por que isso aconteceu com a gente, já  que ninguém merece uma morte assim?  Quase sempre são esses os questionamentos mais comuns de familiares e amigos de pessoas que tiveram morte violenta.
Não. Deus não quer mostrar nada a ninguém dessa forma, Ele não precisa disso, e tão pouco, castiga um que seja de seus filhos. Somos muito amados por Ele e  Seu amor é distribuído de igual modo para todos.
Já observando a temática pelo prisma espiritual, ou seja, com o conhecimento das leis da vida e de seus mecanismos, tão bem expostos pelo Espiritismo,  muda totalmente  a visão desses acontecimentos. Com olhos de ver, conforme asseverou Jesus,  entenderemos que todos nós valendo do amor incondicional do Pai e por estarmos  submetidos as  Suas sábias leis, Ele apenas permite e nos faculta as oportunidades necessárias para evoluirmos, libertarmo-nos  de nós mesmos, ampliarmos as nossas  potencialidades múltiplas e  dilatarmos as virtudes da alma que vibram em cada um nós, pois somos artífices de nós mesmos. Estamos, a cada dia, construindo o ser que desejamos ser.
Essa é a visão que temos de nós mesmos quando  estamos ainda no Mundo Espiritual e que, chegando aqui, envolvidos pelo véu do esquecimento, às vezes, revoltamos com aquilo que tanto pedimos, imploramos  para passar , quando aqui estivéssemos reencarnados.
Nessa linha de raciocínio, entendo que quatro são as principais causas que podem levar pessoas a desencarnarem em mortes trágicas:
Expiação – resgates de débitos que contraímos em existências passadas com ações delituosas. Para entendermos melhor a questão em análise, podemos observar que, hoje, conhecemos bem as pessoas que convivemos e até  a nós mesmos, mas não sabemos o que fomos e fizemos antes para ter que resgatar os débitos de forma tão trágica.
Só para você ter uma idéia, reflita: Se  no presente, mesmo já  desfrutando de algum conhecimento espiritual, às vezes, ainda, nos pegamos fazendo algo  contrário ao amor que nem  nós mesmos  aprovamos. Imagina  o que devemos ter feito a muitos séculos atrás, quando estávamos envolvidos por densa ignorância espiritual e materialidade?
Na vida espiritual,conforme vamos detectando esses comprometimentos passados e tendo consciência do mal que fizemos, pedimos e , até, imploramos para resgatá-los , libertando-nos assim da consciência culpada.
Lembramo-nos que o amor apaga uma multidão de pecados, ou seja, com nossas ações benfazejas, muitos carmas negativos são apagados, não precisando, assim, passar pelo mesmo mal que  provocamos em outros. Deus não quer que suas criaturas fiquem sofrendo, Ele permite apenas  que, com a dor, sejamos reeducados para a vivência no amor. A dor será necessária até aprendermos amar incondicionalmente.
Importante lembrar, também, que ninguém nasceu para fazer alguém resgatar seus débitos. Ninguém veio ao mundo para provocar tragédias na vida dos outros. Não. Os próprios mecanismos da vida oferecem as contingências e circunstâncias para tal. Exemplo: Não é porque matei alguém em existência passada que alguém precisará reencarnar para me matar agora.
Outra coisa muito importante, a saber:  Somos cobrados em apenas  um por cento daquilo que fizemos no campo do mal, pois isso, já bastará para um espírito ser reeducado para o amor. Exemplo:      Posso ter tirado a vida de inúmeras pessoas em vidas pretéritas, mas bastará eu perder a vida física uma vez, seja num acidente, em uma cirurgia mal sucedida, em uma tragédia natural,  e outro acontecimento inesperado, para que isso já me dê uma nova  consciência e me fazer  sentir, na pele, a importância da existência física para  a evolução do espírito.
Provação – quando o espírito, ao reencarnar, passa por muitos desafios, dificuldades, dores, perdas para desenvolver em si, experiências que ainda não possui;  virtudes que deseja muito obter; potencialidades que quer dilatar na alma e muitas outras conquistas que o espírito almeja.
Importante lembrar que, geralmente, as provas são pedidas pelo próprio espírito antes de reencarnar.      Quando elas sendo justas e necessárias para a evolução daquele espírito, e ele, já possuindo condições para  suportá-las, serão, então, autorizadas por Deus.
Por exemplo:  Para o espírito desejoso de aprender a virtude do  desprendimento e  sair do materialismo que nele impera, levando-o para o campo de espiritualização, as mortes inesperadas, trágicas  são muito oportunas para esses ensejos.
Missão  –  muitos espíritos, já bem evoluídos, vêm à Terra  com a missão de ajudar na evolução da humanidade trabalhando em alguma área. Chegando aqui, num mundo onde o mal predomina, são, às vezes, muito agredidos, atacados, violentados, pois a luz que espargem incomodará as trevas. A própria história da humanidade nos dá conta dos grandes vultos do bem que foram, em alguma época, mortos no planeta. O maior exemplo do que falo é o próprio Cristo. O que fizemos com Ele e, depois, com aqueles que vieram  nos lembrar Dele?  Destruimos suas vidas físicas utilizando-se  das cruzes, das feras , das fogueiras santas, das armas de fogo e das penitenciárias imundas do mundo.
Hoje tudo isso ainda continua acontecendo, agora, com os  respaldos cruéis da ciência e da tecnologia. Muitos benfeitores são trucidados, mortos  da forma mais sutil, sem deixar um rastro se quer da criminalidade utilizada pelo mal, ou então,  as mortes  deles ficarão por conta das falhas dos equipamentos médicos  ou tecnológicos que não funcionaram  bem como deveriam ou, então, por falha humana que não soube usar direito os recursos da modernidade.
Para  a nossa alegria, esses espíritos evoluídos, mesmo desencarnando de forma violenta,  deixam seus legados vibrando em nossas mentes e consciências, nos convidando, motivando-nos e sustentando-nos na idéia de que podemos ser melhores seres humanos para o planeta, para que o planeta possa vir ser melhor moradia para a humanidade futura.
Perigos naturais de um mundo material em transformação – sabemos pela própria ciência material, que tudo o que está no Universo, está em constantes transformações. O nosso mundo não é diferente, ele não está pronto, experimenta muitas transformações e, por conta  dessas mudanças, principalmente daquelas que ocorrem nas suas entranhas mais íntimas,  corremos o risco de sermos atingidos  pelos efeitos de alguma delas, como por exemplo: terremoto; furacão; tsunami; vulcão e outros tantos abalos naturais.
Quando estamos nas escolas espirituais nos preparando para reencarnar na Terra, sejamos espíritos pouco evoluídos, de evolução mediana ou de grande vulto, somos lembrados que poderemos ser atingidos por essas ocorrências, porém o que vai determinar isso na nossa vida será sempre o nosso histórico espiritual.
Na erraticidade, somos lembrados também, que estaremos  estagiando num mundo onde o mal predomina e, com isso,  poderemos ser atingidos pelos frutos  da maldade encontrados nos corações menos evoluídos, porém vai sempre depender do nosso histórico espiritual passado.
Diante de tudo isso, o mais importante é estarmos sempre convictos que nada em nossas vidas ocorre por acaso, ninguém é vítima de nada e de ninguém. Que aqui no planeta nenhum de nós está sendo castigado e que não existe nenhum sofredor inocente. Como asseverou Jesus: “ A cada um segundo suas obras.” E o Espiritismo acrescenta racionalmente: “ A cada um segundo as suas necessidades de evolução e crescimento”.
Portanto, viva como se nunca tivesse que morrer, mas preparado para morrer a todo instante. Isso é sabedoria espiritual.
Viva a vida! Pois ninguém foi criado para a morte, fomos todos criados para viver a imortalidade que só existe para a alma.
Ismael Batista da Silva- Rede Amigo Espírita

Ismael Batista da Silva é natural de Guaxupé, Minas Gerais, onde reside atualmente.  Aposentado, espírita de berço, trabalha como médium e coordenador de cursos doutrinários no Centro Espírita Nova Era - instituição frequentada pela sua família materna,  a começar por sua bisavó – vovó Chiquinha.
Residiu por 33 anos na cidade paulista de São José do Rio Pardo, onde dirigiu, por 10 anos, a Sociedade Beneficente Espírita Paulo de Tarso e o Asilo Lar de Jesus. Nessa cidade fundou e construiu a Fundação Espírita Dr. Bezerra de Menezes, entidade que atende inúmeras pessoas nas suas múltiplas necessidades.
Foi Presidente e Diretor Doutrinário de USEs – intermunicipal  e regional.  Fundou e atualmente preside o IDEG – Instituto de Divulgação Espírita de Guaxupé.



“VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA VISÃO ESPÍRITA. ”

A rigor, as relações familiais deveriam ser, acima de tudo, de ordem ética. Mas, observa-se nelas uma deterioração emocional profunda e uma complexa malha de desestabilidades morais, que nos importa examiná-las. No clã familiar antigo, sem dúvida, encontrava-se um espaço de convivência maior entre seus membros, embora não se esteja discutindo sua qualidade. Na atual arrumação familiar, pelo contrário, e apesar das menores dificuldades materiais, encontra-se um espaço menor. A tecnologia volátil é responsável, quase que diretamente, por essa conjuntura, pois, ocupam-se espaços importantes para assistir televisão, ouvir música [com fone de ouvido], navegar na Internet - e assim por diante. Em face disso, somos instados a confirmar que o instituto familiar necessita de apoio religioso para alcançar seu equilíbrio moral.
Recentemente, a imprensa divulgou os seguintes fatos: uma jovem, em São Paulo, matou os pais com a ajuda do namorado; um casal atirou um bebê contra um automóvel; um casal jogou menina pela janela do prédio. Nos casos acima, não ignoramos fatores motivadores dos crimes como o uso de drogas, paixões descontroladas, recalques infanto-juvenis, ambição financeira e outros levados a conta de transtornos emocionais e mentais capazes de subtrair, temporariamente, a capacidade de raciocínio e equilíbrio.
A violência do homem civilizado tem as suas raízes profundas e vigorosas na selva. O homo brutalis tem as suas leis: subjugar, humilhar, torturar e matar. O pragmatismo das sociedades contemporâneas coisificou o homem, o que vale dizer que o nadificou no plano moral. O mesmo indivíduo que se prostra diante das imagens frias dos altares, nos templos suntuosos, volta ao seu posto de mando para ordenar torturas canibalescas. O homem contemporâneo vive atormentado pelo medo, esse inimigo atroz que o assombra, uma vez submetido às contingências da vida atual, de insegurança e de incertezas, resultando em transtornos graves da mente, pela angústia dissolvente da própria individualidade.
Muitas famílias vivem e revivem agressividades múltiplas, influenciadas pela violência que, insistentemente, é veiculada pelos noticiários, pelos documentários, pelos filmes, pelas torpes telenovelas e pelos programas de auditório (cada vez mais obscuros de valores éticos). Alguns familiares assimilam, subliminarmente, essas informações e, no quotidiano, sobretudo, reagem, violentamente, diante dos reveses da vida ou perante as contrariedades corriqueiras. A brutalidade familiar tem esmaecido, consideravelmente, o caminho para Deus. Há os que condenam a violência alheia, mas, no entanto, no dia-a-dia, ao invés de agirem de forma pacífica e fraterna, são quais andróides, revidando com a mesma moeda as agressividades sofridas. Existem aqueles casais que dizem viver um amor recíproco e, no entanto, quando há qualquer desentendimento entre eles, são extremamente hostis um com o outro. Há os que vêem no cônjuge um verdadeiro teste de paciência, pois os seus "santos" não se "cruzam". Mais ainda, quando o assunto são os filhos, há pais que dizem adorar todos eles, mas os consideram espíritos imaturos, que dão muito trabalho e, não raro, desgostos. A vida em família, nessas condições, transforma-se em verdadeiro tormento. Na verdade, se não os aceitarmos, hoje, como são, teremos de aceitá-los amanhã, pois as leis da vida exigem, segundo nos ensinou Jesus, que nos entendamos com os nossos irmãos de penosa convivência 'enquanto estivermos a caminho com eles'. A fuga aos deveres atuais será paga mais tarde com os juros devidos. Os filhos difíceis são filhos de nossas próprias obras, em vidas passadas, que a Providência Divina, agora, encontra a possibilidade de nos unir pelos laços da consangüinidade, dando-nos a maravilhosa chance de resgate, reparação e os serviços árduos da educação.
Devemos ensinar a tolerância mais pura, mas não desdenhemos a energia, quando necessária no processo da educação, reconhecida a heterogeneidade das tendências e a diversidade dos temperamentos. "O lar não se fez para a contemplação egoística da espécie, porém, para santuário onde, por vezes, exigem-se a renúncia e o sacrifício de uma existência inteira." (1) Por todas essas razões, precisamos aprender a servir e perdoar; socorrer e ajudar os jovens entre as paredes do lar, sustentando o equilíbrio dos corações que se nos associam à existência e, "se nos entregarmos realmente no combate à deserção do bem, reconheceremos os prodígios que se obtêm dos pequenos sacrifícios em casa por bases da terapêutica do amor." (2)
Muitos temem a violência. Erguem altos muros com fios eletrificados ao redor de suas residências, tentando evitar que ela (a violência) os atinja. Contratam seguranças para protegerem suas empresas e seus lares. Instalam equipamentos sofisticados que os alertem da chegada de eventuais usurpadores de seus bens. Contudo, existe outro tipo de violência que não damos atenção: é a que está fincada dentro de cada um de nós. Violência íntima, que alguns alimentam, diariamente, concedendo que ela se torne animal voraz. É o ato de indiferença que um elege para apunhalar o outro no relacionamento doméstico, estabelecendo silêncios macabros às interrogações afetuosas. São os cônjuges que, entre si, pactuam com a mudez, como símbolo do desconforto por viverem, um ao lado do outro, como algemados sem remissão. A violência de fora pode nos alcançar, ferir-nos e, até mesmo, magoar-nos profundamente, mas, a violência do coração (interna), silenciosa, que certas pessoas aplicam todos os dias, em seus relacionamentos, é muito mais perniciosa e destruidora. A paz do mundo começa sob o teto a que nos albergamos. "Se não aprendemos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações?" (3)
O Espiritismo explica que "os que encarnam numa família, podem ser Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação." (4) O apostolado de reajuste há de se iniciar nos pais, porquanto, despertos para a lógica e para o entendimento, são convocados pela sabedoria da vida ao apaziguamento e à renovação. Trazidos à reencarnação para os alicerces dos fenômenos sócio domésticos, não é somente a relação dos pais para com os filhos que assume caráter de importância, mas, igualmente, a que se verifica dos filhos para com os pais. "Os pais não conseguem penetrar, de imediato, a trama do destino que os princípios cármicos lhes reservam aos filhos, no porvir, e os filhos estão inabilitados a compreender, de pronto, o enredo das circunstâncias em que se mergulharam seus pais, no pretérito, a fim de que pudessem volver do Plano Espiritual ao renascimento no Plano Físico." (5)
Somos defrontados, em todos os departamentos da família humana, pelas ocorrências da aversão inata. Pais e filhos, irmãos e parentes outros, não raro, se repelem, desde os primeiros contatos. "Pais existem nutrindo antipatia pelos próprios rebentos, desde que esses rebentos lhes surgem no lar, e existem filhos que se inimizam com os próprios pais, tão logo senhoreiam o campo mental, nos labores da encarnação. Arraigado no labirinto de existências menos felizes, decerto que o problema das reações negativas, culpas, remorsos, inibições, vinganças e tantos outros está presente no quadro familiar, em que o ódio acumulado em estâncias do pretérito se exterioriza, por meio de manifestações catalogáveis na patologia da mente."(6)
A família, para determinadas religiões e sociedades, é algo indissolúvel. Tempos atrás, a manutenção dessas famílias era, somente, para manter aparências de respeito e felicidade. Hoje, observam-se famílias se desfazendo por trivialidades. O que é o ideal? A família de "porta-retratos" ou a família que se dissolve na primeira "tempestade moral"?
Cabe ao Centro Espírita dimensionar os serviços de suporte à família atual, mas não de forma isolada. Deve o Centro Espírita integrar suas ações com outras instituições, tanto de caráter religioso como social, na busca da melhor qualidade do atendimento individual e coletivo, naturalmente, sem perder sua identidade doutrinária, mas, objetivando o resgate da ordem moral, que deve alicerçar a família como espaço de convivência.
"O culto do Evangelho é uma forma de reunir a família em torno de um objetivo comum. A comunhão familiar, onde todos conversam, trocam idéias, falam de seus problemas, comentam suas atividades à luz dos ensinamentos de Jesus, representa o mais eficiente estímulo para o estreitamento das ligações afetivas, transformando o lar em porto de segurança e paz, com garantia de equilíbrio e alegria para todos".(7) Quem estuda o Evangelho, e se esforça por praticar seus preceitos, vê-se melhor instrumentalizado para a vida familiar nos tempos atribulados em que vivemos, encontrando conceitos lógicos e racionais para o entendimento da vida numa visão evangélica consciente. O espírita-cristão deve se armar de sabedoria e de amor, para atender à luta que vem sendo desencadeada nos cenários domésticos em geral, concitando à concórdia e ao perdão, em qualquer conjuntura anárquica e perturbadora da vida moderna, pois "quando a família ora, Jesus se demora em casa". (8) É verdade - "quem cultiva o Evangelho em casa, faz da própria casa um templo do Cristo." (9) Logo, é imprescindível praticarmos os Ensinos de Jesus no lar, contribuindo com a parcela de mansidão para pacificá-lo. O homem moderno ainda não percebeu que somente a experiência do Evangelho pode estabelecer as bases da concórdia, da fraternidade e constituir os antídotos eficazes para minimizar a violência que, ainda, avassala o ninho doméstico e deságua na sociedade.
Portanto, mesmo num ambiente familiar conturbado, onde existe a evidente reunião de Espíritos não afinados, quando se institui a presença de Jesus nesse lar, esse "(...) produz sinais evidentes de paz, e aqueles que antes experimentavam repulsa pelo ajuntamento doméstico descobrem sintomas de identificação, necessidade de auxílio mútuo." (10) "A prece proferida de coração é uma emissão eletromagnética de elevada potência. Por isso, ela se reveste de significativa importância na defesa mento-espiritual do indivíduo e do próprio lar. Os pais que possuem o hábito da prece devem insistir por transferir esse precioso elemento de equilíbrio e proteção psíquica para os filhos, pois necessitamos dessa realimentação vibratória com o Genitor Divino para manter o nosso psiquismo estabilizado nas esferas elevadas, e essa comunhão com o Criador se estabelece através da prece sincera e singela, principalmente, quando proferida e bem sentida no seio familiar, transformando qualquer sombra em alegria e bem estar de todos.
Fonte: Rede Amigo Espírita. Por :Jorge Hessen
E-Mail: jorgehessen@gmail.com
Site: http://jorgehessen.net
FONTES:
(1) XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: FEB, 1995
(2) XAVIER, Francisco Cândido. "Caminhos de Volta" - Espíritos Diversos, SP: IDE 1976
(3) XAVIER, Francisco Cândido. Jesus No Lar ditado pelo Espírito Néio Lucio, Rio de Janeiro: FEB, 2001
(4) KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, cap. XIV
(5) XAVIER, Francisco Cândido. Vida e Sexo, Ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001
(6) Idem
(7) SIMONETTI ,Richard. Temas de Hoje, Problemas de Sempre, SP: ed. Correio Fraterno 1990
(8) FRANCO, Divaldo Pereira. SOS Família, ditado pelo Espírito Joanna de Angelis, Salvador: Ed. Leal, 2006
(9) XAVIER, Francisco Cândido. Conduta Espírita, ditado pelo Espírito André Luiz. Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1996, cap. 5
(10)FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas, ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis, Salvador: Ed. LEA

“UNIÃO INFELIZ-CASAMENTO E SEPARAÇÕES. ”

Dolorosa, sem dúvida, a união considerada menos feliz. E, claro, que não existe obrigatoriedade para que alguém suporte, a contragosto, a truculência ou o peso de alguém, ponderando-se que todo espírito é livre no pensamento para definir-se, quanto às próprias resoluções.
Indiscutivelmente, os débitos que abraçamos são anotados na Contabilidade da Vida; todavia, antes que a vida os registre por fora, grava em nós mesmos, em toda a extensão, o montante e os característicos de nossas faltas. A pedra que atiramos no próximo talvez não volte sobre nós em forma de pedra, mas permanece conosco na figura de sofrimento. E, enquanto não se remove a causa da angústia, os efeitos dela perduram sempre, tanto quanto não se extingue a moléstia, em definitivo, se não a eliminamos na origem do mal. Nas ligações terrenas, encontramos as grandes alegrias; no entanto, é também dentro delas que somos habitualmente defrontados pelas mais duras provações. Isso porque, embora não percebamos de imediato, recebemos, quase sempre, no companheiro ou na companheira da vida intima, os reflexos de nós próprios. É natural que todas as conjunções afetivas no mundo se nos figurem como sendo encantados jardins, enaltecidos de beleza e perfume, lembrando livros de educação, cujo prefácio nos enleva com a exaltação dos objetivos por atingir.
A existência física, entretanto, é processo específico de evolução, nas áreas do tempo, e assim como o aluno nenhuma vantagem obterá da escola se não passa dos ornamentos exteriores do educandário em que se matricula, o espírito encarnado nenhum proveito recolheria do casamento, caso pretendesse imobilizar-se no êxtase do noivado. Os princípios cármicos desenovelam-se com as horas. Provas, tentações, crises salvadoras ou situações expiatórias surgem na ocasião exata, na ordem em que se nos recapitulam oportunidades e experiências, qual ocorre à semente que, devidamente plantada, oferece o fruto em tempo certo. O matrimônio pode ser precedido de doçura e esperança, mas isso não impede que os dias subsequentes, em sua marcha incessante, tragam aos cônjuges os resultados das próprias criações que deixaram para trás. A mudança espera todas as criaturas nos caminhos do Universo, a fim de que a renovação nos aprimore. A jovem suave que hoje nos fascina, para a ligação afetiva, em muitos casos será talvez amanhã a mulher transformada, capaz de impor-nos dificuldades enormes para a consecução da felicidade; no entanto, essa mesma jovem suave foi, no passado - em existências já transcorridas -, a vítima de nós mesmos, quando lhe infligimos os golpes de nossa própria deslealdade ou inconsequência, convertendo-a na mulher temperamental ou infiel que nos cabe agora relevar e retificar. O rapaz distinto que atrai presentemente a companheira, para os laços da comunhão mais profunda, bastas vezes será provavelmente depois o homem cruel e desorientado, suscetível de constrangê-la a carregar todo um calvário de aflições, incompatíveis com os anseios de ventura que lhe palpitam na alma. Esse mesmo rapaz distinto, porém, foi no pretérito - em existências que já se foram - a vítima dela própria, quando, desregrada ou caprichosa, lhe desfigurou o caráter, metamorfoseando-o no homem vicioso ou fingido que lhe compete tolerar e reeducar. Toda vez que amamos alguém e nos entregamos a esse alguém, no ajuste sexual, ansiando por não nos desligarmos desse alguém, para depois somente depois - surpreender nesse alguém defeitos e nódoas que antes não víamos, estamos à frente de criatura anteriormente dilapidada por nós, a ferir-nos justamente nos pontos em que a prejudicamos, no passado, não só a cobrar-nos o pagamento de contas certas, mas, sobretudo, a esmolar-nos compreensão e assistência, tolerância e misericórdia, para que se refaça ante as leis do destino. A união suposta infeliz deixa de ser, portanto, um cárcere de lágrimas para ser um educandário bendito, onde o espírito equilibrado e afetuoso, longe de abraçar a deserção, aceita, sempre que possível, o companheiro ou a companheira que mereceu ou de que necessita, a fim de quitar-se com os princípios de causa e efeito, liberando-se das sombras de ontem para elevar-se, em silenciosa vitória sobre si mesmo, para os domínios da luz.


CHICO XAVIER-EMMANUEL-(Do livro Sexo e Vida)

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

“A ORIGEM DO INSTINTO SEXUAL”

Todas as nossas referências a semelhantes peças do trabalho biológico, nos reinos da Natureza, objetivam simplesmente demonstrar que, além da trama de recursos somáticos, a alma guarda a sua individualidade sexual intrínseca, a definir-se na feminilidade ou na masculinidade, conforme os característicos acentuadamente passivos ou claramente ativos que lhe sejam próprios. 
E o instinto sexual, por isso mesmo, traduzindo amor em expansão no tempo, vem das profundezas, para nós ainda inabordáveis, da vida, quando agrupamentos de mônadas celestes se reuniram magneticamente umas às outras para a obra multimilenária da evolução, ao modo de núcleos e eletrões na tessitura dos átomos, ou dos sóis e dos mundos nos sistemas macrocósmicos da Imensidade.
Por ele, as criaturas transitam de caminho a caminho, nos domínios da experimentação multifária, adquirindo as qualidades de que necessitam; com ele, vestem-se da forma física, em condições anômalas, atendendo a sentenças regeneradoras na lei de causa e efeito ou cumprindo instruções especiais com fins de trabalho justo.
O sexo é, portanto, mental em seus impulsos e manifestações, transcendendo quaisquer impositivos da forma em que se exprime, não obstante reconhecermos que a maioria das consciências encarnadas permanecem seguramente ajustadas à sinergia mente-corpo, em marcha para mais vasta complexidade de conhecimento e emoção.
Evolução do Amor:
Entretanto, importa reconhecer que à medida que se nos dilata o afastamento da animalidade quase absoluta, para a integração com a Humanidade, o amor assume dimensões mais elevadas, tanto para os que se verticalizam na virtude como para os que se horizontalizam na inteligência.
Nos primeiros, cujos sentimentos se alteiam para as Esferas Superiores, o amor se ilumina e purifica, mas ainda é instinto sexual nos mais nobres aspectos, imanizando-se às forças com que se afina em radiante ascensão para Deus.
Nos segundos, cujas emoções se complicam, o amor se requinta, transubstanciando-se o instinto sexual em constante exigência de satisfação imoderada do “eu”.
De conformidade com a Psicanálise, que vê na atividade sexual a procura incessante de prazer, concordamos em que uns, na própria sublimação, demandam o prazer da Criação, identificando-se com a Origem Divina do Universo, enquanto que outros se fixam no encalço do prazer desenfreado e egoístico da auto adoração. Os primeiros aprendem a amar com Deus. Os segundos aspiram a ser amados a qualquer preço.
A energia natural do sexo, inerente à própria vida em si, gera cargas magnéticas em todos os seres, pela função criadora de que se reveste, cargas que se caracterizam com potenciais nítidos de atração no sistema psíquico de cada um e que, em se acumulando, invadem todos os campos sensíveis da alma, como que a lhe obliterar os mecanismos outros de ação, qual se estivéssemos diante de usina reclamando controle adequado.
Ao nível dos brutos ou daqueles que lhes renteiam a condição, a descarga de semelhante energia se efetua, indiscriminadamente, através de contatos, quase sempre desregrados e infelizes, que lhes carreiam, em consequência, a exaustão e o sofrimento como processos educativos.
Poligamia e Monogamia:
O instinto sexual, então, a desvairar-se na poligamia, traça para si mesmo largo roteiro de aprendizagem a que não escapará pela matemática do destino que nós mesmos criamos.
Entretanto, quanto mais se integra a alma no plano da responsabilidade moral para com a vida, mais apreende o impositivo da disciplina própria, a fim de estabelecer, com o dom de amar que lhe é intrínseco, novos programas de trabalho que lhe facultem acesso aos planos superiores.
O instinto sexual nessa fase da evolução não encontra alegria completa senão em contato com outro ser que demonstre plena afinidade, porquanto a liberação da energia, que lhe é peculiar, do ponto de vista do governo emotivo, solicita compensação de força igual, na escala das vibrações magnéticas.
Em semelhante eminência, a monogamia é o clima espontâneo do ser humano, de vez que dentro dela realiza, naturalmente, com a alma eleita de suas aspirações a união ideal do raciocínio e do sentimento, com a perfeita associação dos recursos ativos e passivos, na constituição do binário de forças, capaz de criar não apenas formas físicas, para a encarnação de outras almas na Terra, mas também as grandes obras do coração e da inteligência, suscitando a extensão da beleza e do amor, da sabedoria e da glória espiritual que vertem, constantes, da Criação Divina.
Alimento Espiritual:
Há, por isso, consórcios de infinita gradação no Plano Terrestre e no Plano Espiritual, nos quais os elementos sutis de comunhão prevalecem acima das linhas morfológicas do vaso físico, por se ajustarem ao sistema psíquico, antes que às engrenagens da carne, em circuitos substanciais de energia.
Contudo, até que o Espírito consiga purificar as próprias impressões, além da ganga sensorial, em que habitualmente se desregra no narcisismo obcecante, valendo-se de outros seres para satisfazer a volúpia de hipertrofiar-se psiquicamente no prazer de si mesmo, numerosas reencarnações instrutivas e reparadoras se lhe debitam no livro da vida, porque não cogita exclusivamente do próprio prazer sem lesar os outros, e toda vez que lesa alguém abre nova conta resgatável em tempo certo.
Isso ocorre porque o instinto sexual não é apenas agente de reprodução entre as formas superiores, mas, acima de tudo, é o reconstituinte das forças espirituais, pelo qual as criaturas encarnadas ou desencarnadas se alimentam mutuamente, na permuta de raios psíquico-magnéticos que lhes são necessários ao progresso.
Os espíritos santificados, em cuja natureza supere volvida o instinto sexual se diviniza, estão relativamente unidos aos Espíritos Glorificados, em que descobrem as representações de Deus que procuram, recolhendo de semelhantes entidades as cargas magnéticas sublimadas, por eles próprios, liberadas no êxtase espiritual. De outro lado, as almas primitivas comumente lhe gastam a força em excessos que lhes impõem duras lições.
Entre os espíritos santificados e as almas primitivas, milhões de criaturas conscientes, viajando da rude animalidade para a Humanidade enobrecida, em muitas ocasiões se arrojam a experiências menos dignas, privando a companheira ou o companheiro do alimento psíquico a que nos reportamos, interrompendo a comunhão sexual que lhes alentava a euforia, e, se as forças sexuais não se encontram suficientemente controladas por valores morais nas vítimas, surgem, frequentemente, longos processos de desespero ou de delinquência.
Enfermidades do Instinto Sexual:
As cargas magnéticas do instinto, acumuladas e desbordantes na personalidade, à falta de sólido socorro íntimo para que se canalizem na direção do bem, obliteram as faculdades, ainda vacilantes, do discernimento e, à maneira do esfaimado, alheio ao bom senso, a criatura lesada em seu equilíbrio sexual costuma entregar-se à rebelião e à loucura em síndromes espirituais de ciúme ou despeito.
À face das torturas genésicas a que se vê relegada, gera aflitivas contas cármicas a lhe vergastarem a alma no espaço e a lhe retardarem o progresso no tempo.
Daí nascem as psiconeuroses, os colapsos nervosos decorrentes do trauma nas sinergias do corpo espiritual, as fobias numerosas, a “histeria de conversão”, a “histeria de angústia”, os “desvios da libido”, a neurose obsessiva, as psicoses e as fixações mentais diversas que originam na ciência de hoje as indagações e os conceitos da psicologia de profundidade, na esfera da Psicanálise, que identifica as enfermidades ou desajustes do instinto sexual sem oferecer-lhes medicação adequada, porque apenas o conhecimento superior, gravado na própria alma, pode opor barreiras à extensão do conflito existente, traçando caminhos novos à energia criadora do sexo, quando em perigoso desequilíbrio.
Desse modo, por semelhantes rupturas dos sistemas psicossomáticos, harmonizados em permutas de cargas magnéticas afins, no terreno da sexualidade física ou exclusivamente psíquica, é que múltiplos sofrimentos são contraídos por nós todos, no decurso dos séculos, porquanto, se forjamos inquietações e problemas nos outros, com o instinto sexual, é justo venhamos a solucioná-los em ocasião adequada, recebendo por filhos e associados de destino, entre as fronteiras domésticas, todos aqueles que constituímos credores do nosso amor e da nossa renúncia, atravessando, muitas vezes, padecimentos inomináveis para assegurar-lhes o refazimento preciso.
Compreendamos, pois, que o sexo reside na mente, a expressar-se no corpo espiritual, e consequentemente no corpo físico, por santuário criativo de nosso amor perante a vida, e, em razão disso, ninguém escarnecerá dele, desarmonizando-lhe as forças, sem escarnecer e desarmonizar a si mesmo.
Compilado por Vinhas de Luz-Livro: Evolução em Dois Mundos

Autor:  André Luiz (Espírito) e Francisco C. Xavier

“CASTIGOS ETERNOS E PENAS IRREMISSÍVEIS NA VISÃO ESPÍRITA”

" SEJA QUAL FOR A DURAÇÃO DO CASTIGO, NA VIDA ESPIRITUAL OU NA VIDA FÍSICA, ONDE QUER QUE SE VERIFIQUE, TEM SEMPRE UM TERMO, PRÓXIMO OU REMOTO. NA REALIDADE, NÃO HÁ PARA O ESPÍRITO MAIS QUE DUAS ALTERNATIVAS: PUNIÇÃO TEMPORÁRIA DE ACORDO COM A CULPA, E RECOMPENSA GRADUADA SEGUNDO O MÉRITO. REPELE O ESPIRITISMO A TERCEIRA ALTERNATIVA; A DA CONDENAÇÃO ETERNA." (ALAN KARDEC, O CÉU E O INFERNO, 1ª PARTE, CAP V, O PURGATÓRIO. QUESTÃO Nº 9.)
Recordando o Evangelho de Jesus, podemos afirmar com absoluta certeza, que o Mestre Divino nunca deixou de nos advertir quanto à responsabilidade que nos será cobrada após a morte, ocasião em que certamente cada um de nós encontrará o resultado de nossas ações, no campo do bem ou do mal.
O Nazareno afirmou categoricamente : "Eu porém vos digo, que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão de luta, estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará também em julgamento no tribunal; e quem chamar o outro de tolo e desprezível, estará sujeito ao fogo do inferno ."
Jesus nos dá uma ideia clara e insofismável de que, do outro lado da vida, depois do remorso e do arrependimento, iniciaremos um trabalho de ressarcimento de nossas faltas passadas, a fim de diluirmos os nossos erros, com provas e expiações que terão um tempo determinado, mas que nuca serão eternas.
A Doutrina Espírita estabelece conceitos idênticos aos do Evangelho de Jesus. Afirma em sua Codificação que, por mais cruéis que sejam os atos cometidos pelos espíritos, ainda assim, sempre terão o perdão de Deus, a fim de se reajustarem diante das Leis Divinas; mas, para isso, é necessário que os culpados se arrependam e se mostrem interessados na reabilitação.
O Espiritismo descreve com muita precisão, a diversidade e os graus de sofrimento moral que experimentam na vida imortal os espíritos que violam os preceitos da ética e da convivência pacífica com os seus semelhantes.
Menciona, ainda, as provas e expiações, muitas delas dolorosas e de difícil aceitação por parte dos culpados. Não aceita em hipótese alguma, a crença do chamado castigo eterno, dogma na maioria das religiões tradicionais da Terra, em que se afirma que determinados pecados não tem perdão, tirando das pessoas, o direito de se reabilitarem diante da sociedade que aviltaram.
O chamado castigo eterno sem remissão é defendido por religiosos obtusos dos textos bíblicos, que ainda estão apegados à Lei de Moisés, que realmente dava essa ideia de eternidade das penas; mas com o advento de Jesus tudo mudou. Não morrerão mais os filhos pelos pais, e nem os pais pelos filhos, mas cada um morrerá pelo seu próprio pecado.
Disse ainda Jesus que não se deve perdoar sete vezes, mas setenta vezes sete. Deu-nos o exemplo de que o perdão deve ser irrestrito, sem exigências, a fim de provocar no culpado os sentimentos de bondade e de compaixão
Esse castigo definitivo pregado por várias religiões durante séculos, não só para os bons, mas também para os maus, era uma forma de amedrontar aqueles que não professassem as mesmas ideias, sendo considerados hereges, e por isso muitos foram queimados na fogueira da Inquisição.
A crença cega nos castigos eternos ou no inferno, não é somente impiedosa, como também exclusivista e declaradamente partidária, pois protege e livra desses tormentos apenas os adeptos da religião dominante, que prega esses conceitos.
Durante muitos séculos eles exerceram papel principal para pressionar fiéis. Formaram o nascimento de uma fé cega, sustentada pelo medo da morte, que sem dúvida nenhuma, também foi utilizada para assustar e intimidar, quem não obedecia aos dogmas da religião tradicional.
Por incrível que pareça ainda prevalece nos dias de hoje essa força teológica toda poderosa, usando sempre a intimidação pelo medo; mas, aos poucos, as figuras do diabo e o espectro da morte, as brasas do inferno, os horrores do purgatório, vão ficando para trás, como mitologias antigas, contos de fadas, historias de bruxas e outras lendas tão comuns no folclore brasileiro.
A aberração teológica dos castigos eternos seria para o espírito imortal uma espécie de estagnação dentro da própria eternidade, da qual ele não pode fugir, por estar inserida no seu destino, não importando os anos ou séculos que levará para se corrigir.
O certo é que todos têm o direito de evoluir e crescer para Deus. Esse é o destino de todos os seres humanos, criados por Ele. Não se pode simplesmente lançar no fogo do inferno os ateus, os pecadores ou pagãos ou outros mais que contrariem os dogmas da igreja tradicional, pois demonstra ante o Criador, um sentimento anti-fraternal que amesquinha e diminui o Seu amor pelos Seus filhos..
Deus está sempre disposto a ouvir as lamúrias, choros, ranger de dentes, irresignações e revoltas dos espíritos culpados. Atende a todos, de acordo com a situação mental de cada um, mas nunca deixando de amparar, principalmente os mais necessitados, os deserdados da sorte.
Para a Doutrina Espírita, fica difícil aceitar em sã consciência essa ideia aterradora, retrógrada e obscura, desses religiosos dogmáticos e de fé cega. Nós, ainda imperfeitos na evolução terrena, compadecemo-nos de criminosos perversos e impiedosos, que praticam todo o tipo de mal, de crime, de perversão, chocando muitas vezes milhares de pessoas, tal a hediondez como foram cometidos. Como então poderemos pensar que Deus, sumamente sábio, amoroso e misericordioso, possa execrar seus filhos com penas eternas?
O mais provável é que Ele perdoe infinitamente, que é o que realmente faz. Perdoa não sete vezes como disse Jesus, mas setenta vezes sete, desde que o infrator das suas Leis que regem a vida cósmica, se humilhe diante Dele , obedecendo aos conceitos morais, já inseridos na consciência de cada ser humano em experiência aqui neste Planeta de Provas e Expiações.

Djalma Santos-Correio Espírita

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

“UM SÓ REBANHO E UM SÓ PASTOR. ”

 - Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; é preciso que também a essas eu conduza; elas escutarão a minha voz e haverá um só rebanho e um único pastor. (S. João, cap. X, v. 16.)

 - Por essas palavras, Jesus claramente anuncia que os homens um dia se unirão por uma crença única; mas, como poderá efetuar-se essa união? Difícil parecerá isso, tendo-se em vista as diferenças que existem entre as religiões, o antagonismo que elas alimentam entre seus adeptos, a obstinação que manifestam em se acreditarem na posse exclusiva da verdade. Todas querem a unidade, mas cada uma se lisonjeia de que essa unidade se fará em seu proveito e nenhuma admite a possibilidade de fazer qualquer concessão, no que respeita às suas crenças.
Entretanto, a unidade se fará em religião, como já tende a fazer-se socialmente, politicamente, comercialmente, pela queda das barreiras que separam os povos, pela assimilação dos costumes, dos usos, da linguagem (1). Os povos do mundo inteiro já confraternizam, como os das províncias de um mesmo império. Pressente-se essa unidade e todos a desejam. Ela se fará pela força das coisas, porque há de tornar-se uma necessidade, para que se estreitem os laços da fraternidade entre as nações; far-se-á pelo desenvolvimento da razão humana, que se tornará apta a compreender a puerilidade de todas as dissidências; pelo progresso das ciências, a demonstrar cada dia mais os erros materiais sobre que tais dissidências assentam e a destacar pouco a pouco das suas fiadas as pedras estragadas. Demolindo nas religiões o que é obra dos homens e fruto de sua ignorância das leis da Natureza, a Ciência não poderá destruir, mau grado à opinião de alguns, o que é obra de Deus e eterna verdade. Afastando os acessórios, ela prepara as vias para a unidade.
A fim de chegarem a esta, as religiões terão que encontrar-se num terreno neutro, se bem que comum a todas; para isso, todas terão que fazer concessões e sacrifícios mais ou menos importantes, conformemente à multiplicidade dos seus dogmas particulares. Mas, em virtude do processo de imutabilidade que todas professam, a iniciativa das concessões não poderá partir do campo oficial; em lugar de tomarem no alto o ponto de partida, tomá-lo-ão em baixo por iniciativa individual. Desde algum tempo, um movimento se vem operando de descentralização, tendente a adquirir irresistível força. O princípio da imutabilidade, que as religiões hão sempre considerado uma égide conservadora, tornar-se-á elemento de destruição, dado que, imobilizando-se, ao passo que a sociedade caminha para a frente, os cultos serão ultrapassados e depois absorvidos pela corrente das idéias de progressão.
A imobilidade, em vez de ser uma força, torna-se uma causa de fraqueza e de ruína para quem não acompanha o movimento geral; ela quebra a unidade, porque os que querem avançar se separam dos que se obstinam em permanecer parados.
No estado atual da opinião e dos conhecimentos, a religião, que terá de congregar um dia todos os homens sob o mesmo estandarte, será a que melhor satisfaça à razão e às legítimas aspirações do coração e do espírito; que não seja em nenhum ponto desmentida pela ciência positiva; que, em vez de se imobilizar, acompanhe a Humanidade em sua marcha progressiva, sem nunca deixar que a ultrapassem; que não for nem exclusivista, nem intolerante; que for a emancipadora da inteligência, com o não admitir senão a fé racional; aquela cujo código de moral seja o mais puro, o mais lógico, o mais de harmonia com as necessidades sociais, o mais apropriado, enfim, a fundar na Terra o reinado do Bem, pela prática da caridade e da fraternidade universais.
O que alimenta o antagonismo entre as religiões é a ideia, generalizada por todas elas, de que cada uma tem o seu deus particular e a pretensão de que este é o único verdadeiro e o mais poderoso, em luta constante com os deuses dos outros cultos e ocupado em lhes combater a influência. Quando elas se houverem convencido de que só existe um Deus no Universo e que, em definitiva, ele é o mesmo que elas adoram sob os nomes de Jeová, Alá ou Deus; quando se puserem de acordo sobre os atributos essenciais da Divindade, compreenderão que, sendo um único o Ser, uma única tem que ser a vontade suprema; estender-se-ão as mãos umas às outras, como os servidores de um mesmo Mestre e os filhos de um mesmo Pai e, assim, grande passo terão dado para a unidade.

Fonte: 'A Gênese" de Alan Kardec

“UM FOFOQUEIRO NO CENTRO ESPÍRITA”

Uma reflexão ..
Realizava palestra em determinada cidade do interior de um estado brasileiro qualquer, quando, após a apresentação, um senhor me procura e narra sua experiência:
“Moço, corria o ano de 1977 e eu labutava num centro espírita aqui da cidade. Nesta casa tínhamos um companheiro complicado, sujeito do vinagre, azedo, sua boca era um veneno só. Falava mal de todos, disseminava a fofoca, enfim, homem terrível de conviver. Mas eis que a vida não manda avisar quando a senhora da foice virá buscar e, num certo dia, recebemos a notícia do desencarne daquele indivíduo. Ataque cardíaco, fulminante! Enfim, estávamos livres dele!
Bom... O tempo passou e eu me esqueci completamente daquela pessoa desagradável, até que, no ano de 1997, numa reunião mediúnica, eu, que tenho vidência, vi um homem sorridente vindo em minha direção. Ele, oh! Estava bem, como se fosse uma entidade bem resolvida com seus traumas. Por Deus! Identifiquei a presença daquele fofoqueiro. Era ele. Mas como? Como alguém tão malvado poderia apresentar-se bem no mundo dos Espíritos? Até que o mentor da reunião disse-me: Amigo, admira-se de nosso irmão? Pois bem, e eu me admiro de você... Não percebeu que já se passaram 20 anos? Pelo visto, ele caminhou e você ficou estagnado, a julgar os outros, esquecendo-se de que, com o tempo, seja aqui ou no além, todos crescemos!”
Jesus! Como ficamos presos ao que passou. Não sem motivo, Deus estabeleceu como condição reencarnatória o esquecimento temporário. Claro. É preciso desvencilhar-se do passado e de todos os passados, tanto o nosso quanto o dos outros.
Passado, apenas para agregar experiência, jamais para servir como elemento de condenação. Cada um de nós arca com as consequências de seus atos passados, que repercutem, não raro, de forma dolorosa no presente. Portanto, o que não precisamos é de julgamentos, sentenças, vibrações contrárias, haja vista que responderemos pelos nossos atos.
Todavia, o mais interessante é nossa visão limitada, de rótulos, que estigmatiza este ou aquele pelos seus equívocos do passado.
Sem perceber, sem refletir, condenamos o outro às trevas quando fechamos o caminho para a luz.
Explico-me: O sujeito errou demais. Tenta recomeçar, vai à igreja, ao centro, ou sei lá, e vamos nós: “Você viu o fulano? Fez um monte de besteira na vida e hoje vai ao centro”. Isso é cruel de nossa parte. As pessoas têm o direito de recomeçar suas vidas, de levantar a poeira e dar a volta por cima.
O que devemos fazer? Simples: orar por elas, orar para que prossigam firmes em seus propósitos. Não podemos ser os fiscais da vida alheia, aqueles que tentam impedir o outro de recomeçar. Que bom! Que bom poder reconhecer os erros e procurar uma religião, enfim, mudar de vida.
Deus possibilita-nos todas as chances do mundo. Ninguém está deserdado ao erro, ao equívoco, ao vício.
Irmã Rosália, em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, deixa a mensagem de que, não incomodar com as faltas alheias, é caridade moral.
É bem por aí. Caridade moral. Com a mesma ênfase que atendemos o pobre, o necessitado do pão material, precisamos atender aquele que necessita do pão do espírito, ou seja, da compreensão, do carinho, da porta aberta para recolocar as coisas no lugar e seguir adiante. Nada de colocar o outro num balaio, estigmatizar. Quem nesta vida não erra?
Se ainda não conseguimos esquecer nossos erros desta existência, que ao menos não lembremos os dos outros para que eles possam recomeçar. Recomeçar a busca pela felicidade... Afinal, todos temos o direito de prosseguir, e, se não queremos prosseguir, que ao menos não impeçamos os outros de “ajeitar” novos caminhos rumo ao progresso.
Pensemos nisto!

Fonte- Portal do espírito-Por Wellington Balbo

terça-feira, 19 de setembro de 2017

"TÉCNICA PARA ENTRAR EM CONTATO COM SEU MENTOR ESPIRITUAL"

Decidi descrever nesta oportunidade alguns procedimentos que qualquer pessoa pode fazer para entrar em contato com o seu mentor espiritual. Mas antes é preciso compreender o que é o nosso mentor, e qual a natureza de sua intervenção em nossa vida. 
O mentor da pessoa é um espírito protetor que foi designado pela espiritualidade superior para cuidar de nós, guiar nosso caminho, nos orientar e transmitir ideias e sugestões a fim de completarmos, da melhor forma possível, a nossa missão na Terra. Qualquer pessoa pode ver e conversar com o seu mentor, no plano interior, desde que estejamos com uma intenção pura. Devemos recorrer ao nosso mentor sempre que nossos limites humanos chegaram a uma exaustão, e precisamos de uma orientação vinda do Alto. 
É preciso compreender que o mentor jamais, em hipótese alguma, virá nos dizer o que devemos fazer, e tampouco nos retirar de uma provação que consideramos dura e severa. Por exemplo, se uma pessoa está passando por problemas materiais, como entraves financeiros, essa pessoa não deve, em hipótese alguma, buscar um diálogo com seu mentor para que ele a faça ganhar mais dinheiro. A pessoa deve, isso sim, pedir uma compreensão sobre si mesma e uma orientação geral para conseguir enfrentar com coragem, resignação e fé as tribulações materiais de sua existência. 
Pedir coisas materiais aos mentores é algo fútil, vazio e sem sentido. Ao invés de pedir que os mentores resolvam um problema para nós, devemos pedir que eles nos deem forças para atravessar as adversidades da vida. Portanto, ninguém deve recorrer ao mentor ou ao espírito guia para pedir coisas, ou para pedir que algo seja resolvido, mas sim para se obter um entendimento sobre certo tema, quando essa compreensão nos escapa. Não pergunte coisas do tipo: “Devo ficar com tal pessoal?” ou “Fulano me ama de verdade?” ou ainda “Quando vou conseguir vender minha casa?”. Tudo isso são perguntas fúteis e os mentores não devem ser invocados para suprir os caprichos dos seres humanos. 
Não devemos também fazer perguntas muito teóricas e técnicas aos mentores, e tampouco perguntar apenas por curiosidade. Os mentores só devem ser chamados quando há uma necessidade real. 
Também não devemos perguntar nada sobre nosso futuro. Até porque os mentores não vão responder esse tipo de pergunta. 
O mentor vai responder de bom grado a todas as perguntas que ajudem de alguma forma em nosso desenvolvimento espiritual. Não pergunte nada que seja fútil, ou apenas por curiosidade, ou que seja apenas uma forma de testar o mentor a fim de verificar se ele existe mesmo ou não. 
Para entrar em contato com o seu mentor e ter uma clareza maior de que realmente se trata de um espírito mais elevado, é necessário fazer a pergunta: “Sinto energias positivas originárias dessa presença espiritual?” Se você se sentir bem na presença do mentor, e sentir uma energia boa, de paz, amor e tranquilidade, então há toda possibilidade de ser um espírito que trabalha pela luz. 
Tendo em vista todas essas recomendações, vamos descrever a técnica que deve ser realizada para o bom contato com o nosso mentor: 
– Vá para um local onde não seja interrompida por ninguém e que seja silencioso. 
– Faça uma oração, com fé em Deus, pedindo a presença de nosso guia, protetor ou mentor da luz, enviado por Deus, para nos dar algumas orientações sobre a nossa vida atual. Quem quiser pode colocar incenso e acender uma vela. 
– Feche os olhos, sentado ou reclinado numa cadeira confortável, e visualize um lugar com natureza, onde você se sinta bem, tranquilo, livre e sem preocupações. 
– Procure sentir esse local, observe tudo a sua volta, veja a natureza, o campo, as nuvens, sinta uma brisa, sinta seus pés no chão, e deixe-se envolver pela beleza, pela tranquilidade e pela liberdade que existe nesse local. 
– Quando sentir que a sua mentalização atingiu um ponto mais alto de realismo, peça a Deus para falar com seu mentor da luz. 
– Se a visualização der certo, você verá a presença do seu mentor chegando ou já postado a sua frente. Agradeça a sua presença. 
– Primeiro ouça interiormente aquilo que ele deseja te passar. Esteja receptivo as mensagens que ele deseja transmitir. Ouvir e estar receptivo é muito mais importante do que falar e perguntar. Algumas vezes, o mentor pode já responder a sua pergunta antes mesmo de você perguntar, pois ele já conhece as suas necessidades, até mais do que você mesmo. Portanto, apenas esteja aberto a mensagem dele. 
– O seu mentor pode falar pouco, ou mesmo nada, e pode optar em apenas transmitir energias de amor e paz a você. Se for esse o caso, deixe-se infundir por essas vibrações divinas e aproveite esse contato. Há uma transmissão que vai além das palavras e do entendimento humano, que transcende as normas intelectuais do nosso raciocínio. Aproveite essa transmissão sem palavras de pura energia. 
– O mentor mesmo pode indicar o momento em que ele já falou ou fez tudo o que podia fazer. Pode também acontecer de você mesmo sentir que já está na hora de encerrar a experiência. Quando isso ocorrer, vá retornando ao seu corpo físico, a sua mente objetiva e vá movendo todo o corpo. 
Guarde bem as orientações que seu mentor o transmitir. Essa mensagem deve ser fonte de reflexão em sua vida. 
No caso de você não conseguir o contato com o mentor, encerre a experiência temporariamente, e tente novamente num outro dia. Não fique insistindo muito na técnica. Deixe fluir naturalmente, e se for da vontade de Deus, você será atendido.


Autor: Hugo Lapa

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...