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domingo, 29 de outubro de 2017

“TROCA E CANALIZAÇÃO DE ENERGIA SEXUAL”

TROCA DA ENERGIA SEXUAL
Se nós selecionarmos os conteúdos que guardamos em nosso psiquismo ficará muito mais fácil alcançar a paz interior que nos preservará de tormentos desnecessários. Divaldo Franco, diz que: “Eu procuro manter uma técnica para não impregnar a mente com cenas deploráveis: não me detenho a olhar tudo aquilo que está ao meu alcance. Seleciono as imagens para diferenciar aquelas que são agradáveis daquelas que não me interessa registrar. ”
De acordo com o direcionamento da mente a nossa energia sexual será utilizada de formas variadas. Afinal, os fatores diferenciais do sexo (masculino e feminino) podem ser localizados no sistema reprodutor. Mas a sexualidade está localizada em todo o corpo, na mente, na aura e na emanação psíquica que possuímos.
Na realidade não é a relação sexual em si mesma que desgasta o corpo e compromete o funcionamento do sistema reprodutor, mas é a mente viciada que lança toxinas psíquicas na estrutura dos órgãos e glândulas sexuais. Quando um casal se ama e se respeita, no momento da relação sexual são liberados também hormônios psíquicos de ternura, que se convertem em verdadeiro nutriente para o corpo e para a mente dos parceiros.
Certa vez um Espírito amigo disse a Divaldo Franco que:
- “Em uma relação sexual feita de ternura ocorre uma transmissão de energia das mais profundas, semelhante a uma aplicação de passe. Na terapia do passe as energias penetram lentamente a aura e os poros do períspirito para depois beneficiar o corpo físico. Durante a intimidade de um casal que se ama a bioenergia sexual penetra com mais intensidade no organismo. Há um fluxo de bioenergia de fora para dentro, a partir da radiação psíquica absorvida do parceiro, e outro de dentro para fora, que se origina no próprio organismo do indivíduo. Os dois fluxos de energia exercem sobre o casal um efeito terapêutico, irradiando-se pelos órgãos e produzindo saúde. E tudo isso graças ao milagre do amor!”
CANALIZAÇÃO DA ENERGIA SEXUAL
No livro Missionários da Luz, o Espírito André Luiz refere-se à canalização das energias para o trabalho saudável com o corpo. Ele afirma que os exercícios físicos e a prática esportiva constituem uma forma de eliminar os excessos de energia que se manifestam no indivíduo, sobretudo nos mais jovens.
Todavia, o autor espiritual também se refere a uma forma de exercício que foi sugerida por Jesus e que a Doutrina Espírita preconiza: a prática do bem. Se pensarmos nos problemas que os nossos irmãos de caminhada evolutiva experimentam, concluiremos que os dramas sexuais que nos alcançam não são tão espinhosos quanto parecem. Há sempre alguém inserido em um processo expiatório ou provacional mais doloroso do que o nosso. Nós até conseguimos pensar no sofrimento de outras pessoas, mas preferimos utilizar o tempo chorando os nossos pesares. Se olharmos aqueles que gostariam de ter pelo menos uma parte do que possuímos, mesmo com aquele problema que nos estiola por dentro iremos reconhecer o quanto temos a agradecer e quão pouco necessitamos de pedir.
Canalize as suas forças para o Bem. Se na sua percepção o fluxo de energias está excessivo, suba morros e visite residências humildes. Leia o Evangelho para um idoso e deposite um pouco de alegria em um coração amargurado. Não pense que se manterá em equilíbrio apenas estudando a Doutrina Espírita em seu aspecto científico, o que é muito válido. No entanto, todas as pessoas necessitam aliar a teoria à prática. Em vez de ser apenas médiuns de Espíritos desencarnados, que se transformem em médiuns da vida. Concentrar a atenção exclusivamente no estudo científico é um mecanismo de fuga para não se ter que enfrentar o desafio do autoburilamento espiritual.
Portanto, lembremo-nos todos deste precioso recurso psicoterapêutico para as terríveis expressões do nosso egoísmo, que nos levam a ceder às paixões: visitar pessoas doentes, conviver com as pessoas simples e sofredoras.
Para conservar o equilíbrio psicológico dispomos também de dois equipamentos infalíveis que Jesus nos ofereceu: a vigilância e a oração. Vigiar as imperfeições, estar atento às deficiências, identificar o próprio calcanhar de Aquiles. São perguntas que teremos que nos fazer constantemente: “Onde está o meu ponto nevrálgico? Em qual ângulo do meu comportamento eu sou frágil e não resisto?” Com essa conduta poderemos trabalhar o ser interior que somos sem desânimo e sem nunca cessar o processo de aprimoramento.
Se cairmos, levantemos para seguir adiante, porque todos tombamos em algum momento da vida. Não nos esquecermos dos instrumentos da solidariedade e da fraternidade.
Portanto, a melhor maneira de lutar contra essas paixões que predominam na natureza humana é a coragem da autoanálise e o esforço para ser a cada instante melhor do que antes, evoluindo sempre.


Fonte: Sexo e Consciência. Divaldo Franco. Organizado por Luiz Fernando Lopes.

sábado, 28 de outubro de 2017

“PODEMOS SENTIR SAUDADE DO MUNDO ESPIRITUAL? ”

Você já sentiu uma saudade inexplicável? Aquele sentimento de sentir falta de algo ou de algum lugar sem saber o que é exatamente? Ou saudade de alguém, mesmo estando perto das pessoas que ama neste mundo físico? E desta saudade uma tristeza sem razão? É um vazio, uma saudade, uma solidão. É como se faltasse algo, mas que é de difícil exatidão do que se sente falta, é algo incompreensível.
Para o Espiritismo esta saudade do desconhecido é uma saudade inconsciente do mundo espiritual. A sensação de vazio vem do inconsciente por saber da perda que temos referente a liberdade do espírito, aos amigos que lá deixamos no plano espiritual, falta da felicidade relativa que tínhamos; e a tristeza vem porque estamos aprisionados em corpos físicos, pesados, expostos a influências negativas, necessitados de esforços físicos e morais. Estas sensações e sentimentos é motivo de grande angustia na maioria das vezes, porque não sendo um sentimento de alegria, traz assim tristeza, e incerteza, dos motivos pelo qual isso ocorre.  Esta saudade desconhecida é também chamada de: sentimento estrangeiro.
No livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo V – item 25, encontramos a mensagem do Espírito François de Genève, referente a este sentimento de saudade do mundo espiritual, vejamos o texto abaixo:
A melancolia:
Sabeis por que uma vaga tristeza se apodera por vezes dos vossos corações e vos faz achar a vida tão amarga? É o vosso espírito que aspira à felicidade e à liberdade e que, preso ao corpo que lhe serve de prisão, se extenua em vãos esforços para dele sair. Mas, vendo que são inúteis, cai no desencorajamento, e o corpo, suportando sua influência, a languidez, o abatimento e uma espécie de apatia se apoderam de vós, e vos achais infelizes.
Crede-me, resistir com energia a essas impressões que enfraquecem vossa vontade. Essas aspirações para uma vida melhor são inatas no espírito de todos os homens, mas não as procureis neste mundo; e, atualmente, quando Deus vos envia seus espíritos para vos instruírem sobre a felicidade que vos reserva, esperai pacientemente o anjo da libertação que deve vos ajudar a romper os laços que mantêm vosso espírito cativo. Lembrai-vos de que tendes a cumprir, durante vossa prova na Terra, uma missão de que não suspeitais, seja em vos devotando à vossa família, seja cumprindo os diversos deveres que Deus vos confiou. E se no curso dessa prova, e desempenhando vossa tarefa, vedes os cuidados, as inquietações, os desgostos precipitarem-se sobre vós, sede fortes e corajosos para os suportar. Afrontai-os francamente; eles são de curta duração e devem vos conduzir para perto dos amigos que chorais, que se regozijarão com a vossa chegada entre eles e vos estenderão os braços para vos conduzir a um lugar onde os desgostos da Terra não tem acesso.
(François de Genève, Bordéus).
         Esta mensagem nos esclarece que todos as provas e dificuldades que passamos aqui no mundo material, inclusive esta saudade do “desconhecido”, deve ser motivo para nos estimular cada vez mais com o amor ao próximo, com a pratica da caridade, com o desenvolvimento do bem, com finalidade de diminuirmos a necessidade das encarnações, sobretudo em mundos de provas e expiações, como ainda é a Terra.  Assim, o que devemos e podemos fazer para substituir este sentimento de tristeza, de saudade, de vazio, é trabalhar ativamente e constantemente no bem, é exercer a caridade, aprender cada vez mais os ensinos de Jesus e coloca-los em pratica, estudar para compreender, trabalhar para o nosso progresso, para a nossa evolução, sendo nós espíritos momentaneamente encarnados no planeta Terra que é apenas um dos inúmeros planetas, onde a evolução espiritual se processa. E que com os ensinos de Cristo Jesus podemos sensibilizar a nós mesmos, e canalizar esta tristeza e saudade, para os ideais de vivencia do amor pregado por Jesus.
 Fonte: Blog Jardim Espírita

jardim-espirita.blogspot.com/

“BULLYING E DESENCARNAÇÕES PREMATURAS”

A juíza Mônica Cézar Moreno Senhorello determinou internação provisória de aluno que atirou contra colegas em escola de Goiânia. O crime aconteceu na manhã de 20 de outubro de 2017, no Conjunto Riviera. Além das mortes de João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, ambos de 13 anos, outros quatros alunos, da mesma sala, foram baleados e estão internados. O adolescente assassino deve ficar internado por 45 dias. Acredita-se que o menor tenha planejado o crime e que efetuou os disparos porque era alvo de bullying no colégio.
Outro caso chocante com outro desfecho foi o da jovem Britney Mazzoncini, de 16 anos, de Glasgow, na Escócia que decidiu tirar a própria vida após sofrer bullying de perfis falsos no Facebook. Mazzoncini, tinha depressão, que foi piorada pelos traumas que os agressores deixaram. Antes de se suicidar, ela deixou mensagens na rede social reclamando das ofensas dizendo que "as palavras podem machucar as pessoas, e elas precisam perceber isso antes que seja tarde demais".
Outra tragédia foi a chacina de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, em que meninos e meninas ficaram irmanados num trágico destino. Suas vidas foram prematuramente ceifadas num episódio que mais parecia um filme de terror. Jornais, redes de TV, revistas, rádios e Internet noticiaram o crime horroroso ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira. Foi um episódio para cujas causas não há como permanecermos estáticos na busca de entendimento.
O assassino Wellington Menezes de Oliveira, embora com a mente arruinada e razão obliterada, fez sua opção de atirar contra jovens estudantes. Na fita gravada, Wellington alegou ter sofrido bullying, anos antes, na mesma escola; porém, poderia ter superado o trauma de antanho. Ainda que admitamos sua provável subjugação por mentes perversas do além, a responsabilidade da decisão recai integralmente sobre ele.
O bullying, que tem sido discutido por especialistas das áreas do direito, da psicologia, da medicina, da sociologia, da pedagogia e outras. O tema começou a ser pesquisado há cerca de alguns anos na Europa, quando descobriram que essa forma de violência estava por trás de muitas tentativas de homicídio e suicídio de adolescentes.
O que, à primeira vista, pode parecer uma simples brincadeira inofensiva, pode afetar emocional e fisicamente o alvo da chacota. Crianças e adolescentes que sofrem humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem ter queda do rendimento escolar, somatizar o sofrimento em doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade.
Não há dúvida que atualmente há muitos espíritos primários reencarnados na Terra. Por isso os pais devem ter cuidado redobrado com a disciplina dos próprios filhos, reforçando na intimidade doméstica os exemplos de moralidade. Pais, avós e professores formam os grupos encarregados da educação. Não se pode permitir que esses espíritos espiritualmente infantilizados reencarnados sejam entregues simplesmente às mãos de funcionários despreparados, ou sob a estranha tutela da televisão, das redes sociais da Internet e de violentos jogos eletrônicos.
Urge estabelecer limites aos nossos filhos. Desde os primeiros anos, devemos ensiná-los a fugir do abismo da liberdade, controlando lhe as atitudes e concentrando-lhe as posições mentais, pois que essa é a ocasião mais propícia à edificação das bases de uma vida.
Sabemos haver filhos rebeldes e “incorrigíveis”, impermeáveis a todos os processos educativos. Nesses casos (filhos incorrigíveis) os pais, amando e norteando os passos dos filhos sem desânimos e descontinuidades da atenção e do sacrifício, devem esperar a manifestação da Providência Divina para o entalhe moral dos filhos incorrigíveis, que deverá chegar através de dores e de provas acerbas, de modo a semear-lhes, com êxito, o campo da compreensão, do sentimento e do respeito ao próximo.
Oremos pelos pais do homicida e pelos pais de suas vítimas cujas vidas prematuramente ceifadas deixam rastro de uma dor demasiadamente intensa.
Fonte: Rede Amigo Espírita – Por: Jorge Hessen

jorgehessen@gmail.com

“A SEPARAÇÃO RESOLVE?" CONFLITOS ENTRE CASAIS SE RESOLVE COM O DIVÓRCIO?

Os dias atuais têm testemunhado muitas separações conjugais. Nós perguntamos, e gostaríamos que você respondesse, com toda a sinceridade: a separação resolve?
Embalados pelo suave encantamento do namoro e noivado, os casais entram na barca da paixão e se deixam levar pelo grande oceano do casamento.
Sentindo ainda as emoções dos primeiros tempos, tudo é alegria e contentamento...
A música, o perfume, as flores, os passeios, a comida predileta, tudo é compartilhado com carinho e cada um faz tudo para agradar ao outro.
Na balança das ações, somente o prato das virtudes é utilizado.
Todavia, o tempo passa... surgem os ventos, os maremotos, a neblina... E as dificuldades começam...
O casal esquece de estender a ponte do diálogo que, certamente, iria propiciar soluções para os problemas ou encontrar maneiras de os contornar com sabedoria.
Surgem os conflitos... e na balança das ações começa a pesar mais o prato das imperfeições...
Perguntamo-nos: Como pôde aquela alma tão querida de outrora se transformar em uma pessoa cheia de defeitos? E o outro, seguramente, faz-se os mesmos questionamentos a nosso respeito.
Cada um se isola num canto da barca buscando resolver o próprio problema. O que antes era compartilhado com carinho e doçura, agora é tratado de forma egoísta e, muitas vezes, injusta.
É bem certo que o suave encantamento do início não é mais o mesmo, todavia, ele ainda está lá, basta que o busquemos.
Iremos descobrir que, com o passar do tempo, os sentimentos amadureceram, se transformaram em amizade, em companheirismo, em afeto verdadeiro...
Vale a pena que repensemos a nossa situação relativamente ao casamento. Vale a pena lembrar que, os que estamos em família, não estamos juntos por conta do acaso.
Se o esposo ou esposa não é bem o que desejamos, lembremos que é o melhor que Deus pôde nos oferecer para que cresçamos juntos.
Se a barca do nosso casamento está navegando por mares difíceis e as neblinas densas dos problemas o ameaçam, pensemos nos frutos dessa união: os filhos, que se somaram a nós.
Busquemos colocar na balança todos os momentos de alegria compartilhada...
As pequenas coisas que nos faziam rir antes...
As tantas vezes que o outro nos acarinhou os cabelos nos momentos amargos...
Os chás feitos com ternura nos dias de enfermidades...
As preces dirigidas a Deus, em nosso favor...
Os cabelos brancos, adquiridos juntos... os quilinhos a mais... os vincos na face... os filhos amados...
Tudo isso deve ser pesado antes de decidir-se pela separação, causadora, em muitos casos, de maiores dissabores e tormentos.
Nesses tempos de dificuldades, quando as pessoas buscam a separação por motivos fúteis, lembre-se de que talvez os dois juntos superem os obstáculos com mais facilidade, se somarem ao invés de dividir.
E se o fato já estiver consumado, não se desespere, busque amar e compreender, rogando a Deus que o abençoe, abençoando igualmente os demais familiares, que são também, antes de tudo, filhos de Deus.
Redação do Momento Espírita.

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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

“A VIOLÊNCIA NA VISÃO ESPÍRITA”

Transformação moral proposta pelo Espiritismo nos impulsiona ao progresso espiritual
Sabemos, com o estudo da Doutrina Espírita, que somos espíritos em um longo processo de evolução, através de diversas reencarnações, que são oportunidades que a Misericórdia Divina nos concede de vivenciar situações que nos fazem amadurecer espiritualmente, auxiliando-nos a desenvolver o potencial divino que há em nós, já que viemos de Deus, fomos criados por Ele, tendo, portanto, uma característica divina em nós que precisaremos desenvolver, ampliando nossa visão espiritual através do conhecimento e do sentimento, as duas asas que nos auxiliam a alçar os voos maiores de nossa ascensão ao Pai.
Na questão 919 de O Livro dos Espíritos1, Allan Kardec inquire os Benfeitores Espirituais da Humanidade: “Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal? ” ao que os mentores espirituais ensinam: “Um sábio da Antiguidade vo-lo disse: “Conhece-te a ti mesmo”.”
Muitíssimo oportuno esse ensinamento, pois que o objetivo maior do Espiritismo em nossas vidas deve ser o de na auxiliar em nossa transformação moral, impulsionando-nos ao progresso espiritual, destino final de todos nós; mas para que possamos lograr êxito nessa transformação, mister se faz que nos conheçamos. De outro modo como nos modificaremos, se não conhecermos nossas reações, nossos sentimentos, nossos pensamentos? E uma das principais formas de nos conhecer é convivendo com nossos semelhantes, pois aí, nesse contato constante, é que poderemos verificar nossas reações, os sentimentos que afloram em nós diante de determinadas atitudes de nosso semelhante, e a partir daí empreendermos esforços para transformar para melhor esses sentimentos e atitudes.
Estamos, portanto, caro leitor, inseridos no meio mais adequado ao nosso progresso espiritual, já que em linhas gerais programamos nossa existência material justamente visando trabalhar em nós determinadas tendências que, reconhecemos, precisam ser modificadas. Entendemos, então, a razão pela qual precisamos conviver com nosso semelhante, pois é através dele que nos conheceremos e exercitaremos as qualidades morais que farão de nós espíritos melhores. Como exercitaríamos, por exemplo, a caridade, o amor, o perdão, se não tivéssemos contato com aqueles a quem precisamos amar, perdoar e auxiliar?
É portanto necessidade evolutiva do espírito a convivência, não apenas por isso, mas também para que possamos aprender uns com os outros, já que como cada um de nós tem sua própria vivência, suas próprias experiências, através dos milênios de nossa evolução; é natural que tenhamos muito que aprender e ensinar, principalmente aqueles que, tendo conquistado determinados valores ético-morais, uma relativa estabilidade emocional, social, poderão auxiliar os mais imaturos do ponto de vista evolutivo.
Isto ocorre comumente em nosso planeta, isto é, espíritos mais maduros convivendo com outros ainda muito imaturos. Vamos encontrar essa assertiva na resposta à questão 755 de O Livro dos Espíritos2, na qual os Espíritos Superiores ensinam que “Espíritos de ordem inferior e muito atrasados podem encarnar entre homens adiantados, na esperança de também se adiantarem. Mas, desde que a prova é por demais pesada, predomina a natureza primitiva. ”
Temos observado com bastante frequência fatos que nos chocam profundamente, pelo grau de violência, de atrocidade que os caracteriza, não apenas em nosso país, mas no planeta de forma geral, e muitos se perguntam: “Como pode um ser humano cometer tamanha atrocidade? ” Temos nessa questão de O Livro dos Espíritos a resposta a essas reflexões, pois que se trata de espíritos ainda bastante primitivos, com pouca maturidade espiritual, os que praticam tais atos, que tiveram a oportunidade da presente reencarnação a fim de se adiantar na escala evolutiva, mas que, sob determinadas circunstâncias, não conseguem vencer seus impulsos mais primitivos, incidindo novamente em atitudes de extrema violência. Naturalmente que as vítimas de tais atos têm também suas necessidades reencarnatórias, pois que precisam de experiências mais dolorosas como forma de difíceis resgates.
Encontraremos no capítulo “Miscigenação Cármica” do livro A Constituição Divina3 de nosso confrade Richard Simonetti, as seguintes orientações, que nos auxiliarão a compreender melhor essa questão:
“A crueldade não é sinônimo de loucura. Apenas revela uma condição evolutiva. Em indivíduos assim o senso moral é incipiente, prevalecendo neles as iniciativas do bruto, sempre disposto a resolver suas pendências pela violência. ” E o referido autor continua, nos dando valioso roteiro de como podemos contribuir para que esses indivíduos possam receber orientações da sociedade em favor de seu próprio progresso, tais como “participar de iniciativas que visam ao bem estar coletivo (...) favorecendo sempre o desenvolvimento moral daqueles que convivem conosco, com a força irresistível do exemplo. ”4
Precisamos ainda, como sociedade numa relativa maturidade, proporcionar também a esses espíritos oportunidades de crescimento moral e intelectual, através da educação, além de ações voltadas para seu bem-estar imediato, no tocante a trabalho, alimentação, saúde e conhecimentos ético-morais que lhes sirvam de subsídios para atitudes equilibradas.
Vejamos, caro leitor, quanto podemos, como espíritas, auxiliar esses irmãos, pois que temos valiosas oportunidades em nossas casas espíritas de desenvolver atividades educativas para o espírito, auxiliando-o em suas necessidades mais imediatas, e, sobretudo, oferecendo-lhe a luz do conhecimento espírita, que nos descortina a pureza dos ensinamentos de Jesus, de forma a tocar os corações humanos, transformando o ser, inclusive como uma ação preventiva de tais atitudes violentas.
Nossa reação, portanto, diante de atitudes de grande impacto, pelo grau de violência de seus causadores, não pode ser de revolta com esses indivíduos, ou para com os governantes, as autoridades, ou com o país de forma geral, mas sim, deve ser uma atitude de compreensão, caridade e ação no bem, inclusive através da oração, com a emissão de pensamentos nobres e serenos tanto para os causadores de tais fatos, como também para as autoridades em qualquer âmbito de ação.
Vamos encontrar em A Gênese5, de Allan Kardec, no cap. XVIII, importantes ensinamentos sobre os graves momentos que enfrentamos na Humanidade, com a afirmativa do Codificador de que “são chegados os tempos”, ou seja, passamos por momentos de mudanças na Humanidade, em que “não são mais as entranhas do planeta que se agitam: são as da Humanidade”, conforme afirma no item 7 do referido capítulo, isto é, o íntimo de cada criatura deve ser modificado, transformado, tocado realmente pelos ensinamentos e vivência dos ensinos de Jesus, iluminados pelos esclarecimentos da Doutrina Espírita; como o Grande Roteiro de nossas almas, o Grande Norte de nossas vidas, o Leme Seguro sob o qual podemos readquirir forças na longa trajetória de nossa evolução, ao combater nossas tendências inferiores, trabalhando em nós o homem novo, para que possamos também conduzir os espíritos que caminham conosco, transformando a Terra na morada do Bem, do Amor e da Paz.
Fonte: Estudando o Espiritismo. Por: Osmar Marthi Filho
Bibliografia:
1 – KARDEC, Allan: O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro, 83ª edição, Rio de Janeiro: FEB – Federação Espírita Brasileira, 2002, questão 919, p. 423.
2 – idem, ibidem, resposta à questão 755, p. 354.
3 – SIMONETTI, Richard. A Constituição Divina, 8ª edição, Bauru: Gráfica São João Ltda, 1993, p. 68.
4 – idem, ibidem, p. 69.
5 – KARDEC, Allan: A Gênese. Tradução de Guillon Ribeiro, 42ª edição, Rio de Janeiro: FEB – Federação Espírita Brasileira, 2002, Cap. XVIII, p. 405.
Revista Internacional de Espiritismo – Janeiro 2007


"NÃO SOMOS SERES HUMANOS VIVENDO UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL. SOMOS SERES ESPIRITUAIS VIVENDO UMA EXPERIÊNCIA HUMANA."

Há uma grande verdade na vida:
“Meu Reino não é deste mundo”, disse Jesus.
Assim como nenhum de nós é deste mundo, ou pertencemos a ele.
Estamos aqui apenas de passagem…
É como cruzar uma ponte, caminhar por uma estrada, percorrer uma via.
Este mundo nada é mais do que um acesso, um passadouro, uma viagem de um ponto a outro.
Dizem os sábios “Não fixe aqui sua morada. Não se prenda nesse mundo. Não se apegue. Não pare aqui!”
Acaso um viajante deseja permanecer eternamente na estrada que o leva ao objetivo?
Ou ele se conduz pela via que o permitirá culminar em seu propósito?
Encantado pelas belezas do caminho, o homem se perde nas veredas da matéria.
Distraído que está pelas seduções e dores do mundo, ele se perde em caminhos tortuosos e ilusórios,
E esquece-se de sua natureza essencial, de seu espírito, do divino que nele habita.
Procure lembrar-te de que não és matéria, mas espírito;
Não és emoção, mas espírito, não és personalidade, mas espírito.
Você cruza o vale do mundo, mas não pertence a ele; passa pela matéria, mas não é matéria.
Você veste a roupagem humana, mas não é humano; sente emoções, mas não é nenhuma emoção.
Convive com pessoas, mas elas não te pertencem; vive na Terra, mas não é da Terra.
Você sente os prazeres do mundo, mas nada levará daqui; possui muitas coisas, mas tudo um dia se desfaz.
Tua origem não é a Terra, mas o cosmos, o infinito, a eternidade.
Você vive no mundo para se preparar para a jornada sempiterna do espírito…
O que é do mundo, deixe no mundo; o que é do espírito, você pode levar.
“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Traga o espírito para o mundo, mas não tente levar coisas do mundo para a esfera da essência.
Você é o herdeiro do cosmos, não brigue pelas migalhas desse mundo transitório. Não lute pelo copinho de água diante de um inesgotável oceano.
Um dia tudo perece, tudo se desgasta, tudo se deteriora, tudo morre,
Mas o espírito não tem começo nem sequer terá fim.
Você não é humano… Você é espírito. Tudo o que você faz é o espírito que habita em ti que age e realiza.
Tudo o que você tem é apenas um instrumento que deve ser usado para o crescimento e o despertar do espírito que você é.
Não pense que sua personalidade tem o poder, que suas capacidades humanas te trazem tudo,
Que tua mente pode tudo revelar, que teu pensamento pode tudo alcançar.
É o espírito que tudo dá e tudo tira; ele que vive em você e não você que vive com ele.
Você não tem uma alma, não tem um espírito, você é espírito.
Você não vive no tempo… Você vive na eternidade.
Você não vive no espaço… Você vive no infinito.
Você é o espírito da vida habitando momentaneamente um corpo enquanto se prepara para a vida eterna.
Que é pura paz, puro amor, pura felicidade, onde nada se esgota, nada deixa faltar e tudo é o que é.

(Hugo Lapa)

“PSICOGRAFIA - POR FALTA DE FÉ PERDI A ENCARNAÇÃO”

Queridos irmãos e queridas irmãs que estão infelizes, sem fé e sem esperança, não deixem que o desânimo destrua a vida de todos vocês, pois foi neste desânimo que deixei a vida terrena.
Hoje estou aqui para implorar a todos vocês que, por um motivo ou situação estão descrentes e com pensamentos ruins. Não deixem que estes sentimentos tomem conta de seu ser, ou melhor, que devorem sua alma.
Sou um dependente químico e um suicida, verdade que me deixei levar por “amizades” tristes, mas não os culpo por nada, eu tinha a opção de dizer não e não o fiz.
Me droguei até o fim dos meus dias e, no último dia, eu fiquei lúcido diante dos meus familiares, olhei para cada um e pensei: “Você está cometendo o maior erro de sua vida nesta viagem sem volta. Você tem pessoas maravilhosas que sempre acreditaram que seria capaz de ficar limpo e ter um futuro bom ou talvez brilhante. ” Será que foi um anjo que dizia essas coisas em meus ouvidos? Seria um aviso? Ou a minha consciência me mostrando o que eu ia deixar para trás e que seria responsável pelo sofrimento de cada um, tendo eu desencarnado consciente do meu erro e da dor que ia levar de todos?
Fiz a minha viagem, sofri a minha dor e fiquei paralisado pelo meu erro e na escuridão dos lamentos dos meus. Fui resgatado por misericórdia de Deus e por pedido dos meus irmãos em carne, que rogaram a Deus pelo meu perdão e deixei a lama da escuridão para a luz da esperança, da recuperação da minha essência e do resgate da fé.
Através de estudos, de serviços no bem e meditação pude ter consciência da minha total irresponsabilidade com a vida, que eu hoje a vejo, que é sagrada e bendita.
Quero que todos saibam que existe misericórdia, mas também existe dor e muita dor, não se iludam com um paraíso abençoado, e sim com a dor de recuperar a sua alma.
Deus, hoje tenho condição de pedir o seu perdão, pois tenho lucidez e conhecimento da sua grandeza. Perdão por mim e perdão aos meus familiares, me sinto digno de ser chamado de Seu filho.
Manoel Rezende, um filho de Deus resgatado por misericórdia.
Psicografia recebida em 2017.

Médium: M. Nicodemos.-Autor: M. Nicodemos

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

“O MERCADO DE PROPINAS E A SUBJULGAÇÃO MORAL! NO BRASIL SÓ REENCARNARAM CORRUPTOS? ”

O Amor é essência de luz, a reencarnação é Lei Natural, mecanismo da “Justiça Divina” auxiliando-nos na compreensão de onde viemos, para onde vamos e os motivos pelos quais nos encontramos na Terra, chave que decifra os enigmas dos sofrimentos e possibilita-nos o entendimento correto dos ensinamentos evangélicos.
O “Princípio da Pré-existência do Espírito” ao fenômeno do nascimento e o “Princípio da Pluralidade das Existências”, conduz-nos a profundas reflexões e respeito ao “Código Penal da Vida futura”, explicando-nos o que nos aguarda no porvir em face da utilização correta ou incorreta do “Livre-arbítrio” nas caminhadas existenciais.
Ao analisarmos os comportamentos estruturados na elevação moral e ao confrontá-los com as condutas sedimentadas nas imperfeições morais, percebemos com nitidez a realidade da “Justiça Divina” como mecanismo de reabilitação moral da Humanidade, em outro cenário e linha do tempo, em  nossa rota evolutiva para a aquisição da Luz inextinguível.
O povo brasileiro, na atualidade, convive com muitas dificuldades políticas que influenciam a economia, em razão de inumeráveis fatores que contribuíram e desencadearam esse contexto social, porque somos herdeiros de nossos atos pretéritos e atuais, respondemos pelas consequências individuais e coletivas que desencadeamos e a “Lei do Progresso Intelectual e Moral” convida-nos ao exame das consequências que os desvios comportamentais acarretam para a sociedade.
Ao acompanharmos com atenção os acontecimentos no Brasil, particularmente os relacionados com a “corrupção sistêmica” que desencadeou esta gigantesca crise econômica-política-social, com o desemprego ultrapassando a cifra de mais de 14 milhões, a insegurança pública atingindo níveis alarmantes, as crescentes dificuldades de reversibilidade desses incisivos fatores, compreendemos claramente que colhemos aquilo que plantamos, em função de nossas escolhas.
Como somos Espíritos em evolução, já vivemos muitos séculos e viveremos mais outros milênios em nosso processo evolutivo, portanto, já podemos compreender com objetividade que, com o avanço do progresso intelectual, o amadurecimento  emocional e a elevação moral, acertaremos as contas com a “Contabilidade Divina”, através da severa “Lei de Causa e Efeito”, que nos convida a conhecermos o outro lado da moeda, ou seja, a posição simétrica no tempo e no espaço, ajudando-nos a aprofundar as reflexões sobre o funcionamento das “Leis Morais” que regem a vida.
Como ilustração, para entendermos e analisarmos a situação moral dos envolvidos no complexo jogo da “corrupção sistêmica”, que colocou o Brasil nesta condição econômica e ética difícil de ser administrada, visando o controle da inflação, o bem-estar social, a qualidade de vida e a erradicação da recessão, necessitamos do soerguimento moral da sociedade, através da conscientização da responsabilidade ao elegermos nossos representantes para a “Casa do Povo” onde ocupam cargos através dos quais, com suas decisões promovem o avanço ou o retrocesso da economia, portanto, definem ou não prosperidade material e moral para a Nação Brasileira.
Os representantes das “Sombras Organizadas” que detestam os compromissos morais com a honestidade e a dignidade, com a caridade e a Educação Ética, homiziam-se na psicosfera brasileira onde estruturaram seus “Postos de Comando” e prosseguem atentos na execução de suas planificações sombrias, porque lhes interessa o caos social, a permanência da miséria econômica, a manutenção da ignorância da Verdade, atuando através da “subjugação moral” em alguns políticos desonestos e empresários gananciosos.
Sobretudo laboram pela desmoralização da veneranda “Doutrina Espírita”  e do exercício da “Mediunidade com o Mestre Jesus”, enquanto exploram a inconformação, a insatisfação, a revolta e a rebeldia, mecanismos através dos quais intranquilizam a sociedade aturdida pela “corrupção sistêmica”, exacerbando em alguns políticos gananciosos e empresários desonestos os “estímulos” para a evasão de divisas decorrentes dos rombos fraudulentos promovidos nos cofres públicos, estratégia utilizada para desbalancear as contas públicas e retardar o quanto possível a prosperidade material e moral desta Nação.
Diante destes fatos, acirram-se as disputas pelos cargos públicos, por posições governamentais nos Ministérios e Superintendências, mediante o “mercado das trocas de favores”, onde cada qual dos envolvidos interessa-se apenas pelo seu bem-estar cultivando o egoísmo, pela continuidade da permanência nos esquemas políticos para mostrarem-se em evidência alimentando o orgulho, deixando em segundo plano os interesses pátrios para com a sociedade, que vivencia intensos problemas sociais.
A “corrupção sistêmica” na atualidade é destaque nos meios midiáticos, está estampada nas capas das revistas, nas manchetes dos jornais matutinos, demonstrando o tumulto em que se encontra o mercado financeiro, o desbalanceamento das contas públicas, as constantes fraudes no patrimônio público, o repúdio do povo ao exercício do poder partidário descomprometido com o bem-estar e a qualidade de vida da população, condutas que desencadearam esta profunda crise econômica no Brasil, convidando-nos ao “combate cultural e moral à corrupção” para diluirmos a impunidade e alterarmos o panorama social mergulhado no pessimismo e negativismo com relação ao retorno do crescimento econômico.
A Doutrina Espírita esclarece que a alma sofre na vida espiritual as consequências das imperfeições morais que não foram corrigidas durante a existência física, ou seja, vivencia estados de felicidade ou desventura, conforme o grau de pureza ou impureza alcançado, uma vez que toda mazela é causa de sofrimento, da mesma maneira que toda conquista moral adquirida é fonte de gozo, portanto, atenuante de sofrimentos.
O Espiritismo informa que, na dimensão espiritual, a soma das penalidades é proporcional ao somatório das imperfeições morais, assim como a soma dos gozos está relacionada à soma das qualidades morais conquistadas e que a alma será perfeitamente feliz quando extintas as mazelas.
A “Codificação Espírita” explica que, em virtude da “Lei do Progresso Intelectual e Moral”, vivenciada na esteira evolutiva, tanto nas reencarnações e nos interrregnos das múltiplas existências, a alma possui a possibilidade de conquistar as qualidades morais, bem como despojar-se das mazelas humanas, conforme o esforço  e a vontade empenhados, portanto, adquire  o mérito de suas obras à proporção em que atinge progressivamente a perfeição relativa.
A “auto iluminação” é a grande meta que todos sem  exceção devem cultivar, compreendendo  a necessidade da integração cósmica, a importância da auto edificação nos “Princípios Morais”, assim como os esforços que devem ser efetuados para a superação das imperfeições éticas, procurando conquistar os estados vibratórios morais, elevados e dignificantes, utilizando os diversificados caminhos disponibilizados pela “Sabedoria Divina”  no rosário reencarnatório para conseguir a iluminação interior, relacionados com os estágios evolutivos em que se encontram, utilizando o “mecanismo do amor”, que orienta a razão na rota evolutiva para ascender ao “vir-a-ser”.
Posicionadas na região psicosférica brasileira adjacente à Crosta terrestre, as “Organizações do Bem” interferem com os recursos espirituais elevados, que estão disponibilizados pela “Divina Luz” para atenuar as influenciações perturbadoras na sociedade, enquanto aguardam pacientemente pela população a assimilação das lições preciosas que a vida proporciona, mediante a constatação dos problemas gerados e dos esforços envidados para solucioná-los.
Como estamos vivenciando a “Grande Transição Planetária” e é responsabilidade dos reencarnados solucionarem os problemas criados por eles mesmos, alertamos para a imperiosa e inadiável necessidade da “Reforma Moral”, vereda confiável e segura para a superação da “corrupção sistêmica” que se alastrou como erva daninha no gramado da economia ética da brasilidade.
Continuemos rogando ao Cristo de Deus o amparo imprescindível para robustecermos a força de vontade no sentido de contribuirmos para a “reconstrução moral” de nossa amada Pátria.
(Página recebida, psicograficamente, por Renato Mautoni, na noite de 12 de maio de 2017,

no Instituto Espírita Léon Denis, em Juiz de Fora, Minas Gerais.)

“POR QUÊ UM ESPÍRITO PODE FICAR VAGANDO PERDIDO? QUANDO ISSO OCORRE, COMO RESOLVER? ”

Estado de Perturbação. Um espírito não esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar morto, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que esta sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo.
Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
Presos a Matéria Pessoas que viveram aqui só voltados aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos.
Ex: bebidas, cigarros, etc. Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia.
Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.
Região de Sombra e Dor Quando o espírito comete delitos graves aqui na Terra (assassinatos, crimes) ele é atraído para regiões de sombra e dor, o chamado umbral, onde pelo sofrimento chegará um dia ao arrependimento e o desejo de reparar o mal praticado, e então será socorrido por espíritos bons que irão retirá-lo de lá e serão conduzidos a postos de atendimento espiritual conhecido como colônias.
Falta de preparo para morte tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem. Somente ensinam que o pecador, batizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu.
As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e consequentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio.
Por não admitir o renascimento a maioria das igrejas não tem outra saída, a não ser ensinar que o morto deve aguardar de braços cruzados dentro do caixão até o momento em que as trombetas vão soar e todos ressuscitarão, para o julgamento coletivo do juízo final.
Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser.
Esse é o motivo que incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo.
É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e atos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do arrependimento.
Daí a necessidade de se doutrinar e evangelizar esses espíritos para que no menor tempo possível lhes seja dado conhecer a Verdade que os libertará das falsas doutrinas e das falsas promessas.

Bibliografia: Livro Céu e Inferno

“COMO FAZER PARA SE LIBERTAR DAS INFLUÊNCIAS OBSESSIVAS?”

 Sabendo que as causas da Obsessão encontram-se no próprio encarnado, depende dele, libertar-se da obsessão. O obsessor não é uma criatura demoníaca. É um ser humano, como nós. Alguém que está no erro. É uma criatura ignorante, credora de esclarecimento e amor.
O que fazer?
Primeiro orar. Ninguém é tão pobre que não possa pedir o socorro de Deus. Procurar transformar a paisagem mental. Procurar fazer leituras agradáveis, edificantes. Se esforçar no exercício da concentração. Conhecer a si mesmo, é algo fundamental. Mas sobretudo mudar de comportamento moral. Mudar de atitude perante a vida. Trabalhar no bem.
Isso porque, a mudança de comportamento moral, além de ajudar na sintonia com os espíritos bons, vai sensibilizar os Obsessores. Eles vão se dar conta que o encarnado está progredindo, e vai chegar o momento que eles não terão mais como influenciá-lo. Vão ficar sozinhos. Ademais, os exemplos da pessoa, contaminarão os espíritos obsessores.
O maior contágio não é da maldade, é do bem.
Sem deixar de falar na procura a uma Casa Espírita. Lá o paciente deve ser orientado a participar das atividades doutrinárias: Assistir palestras, estudar o espiritismo, se necessário passar pelo atendimento fraterno, tomar passe, e participar de alguma obra social, algum trabalho de serviço ao próximo.
Não levar o paciente às Reuniões Mediúnicas. As Reuniões Mediúnicas de Desobsessão devem ser compostas por pessoas sadias emocionalmente, que se conhecem entre si, mantendo amizade e simpatia recíproca – a fim de favorecer a atmosfera psíquica -, e que conheçam o fenômeno mediúnico, e a doutrina espírita em geral.
O obsidiado, não precisa e nem deve estar presente na Reunião de Desobsessão. Ele pode atrapalhar o grupo, e sair de lá impressionado, perturbado, em uma situação emocional pior.
A Reunião Mediúnica constitui-se em um trabalho de alto nível. É um verdadeiro serviço de caridade.
Nessa atividade, o Espírito Perturbado, é encaminhado pelos Mentores Espirituais Responsáveis a fim de comunicar-se através de um médium, e receber a palavra terapêutica e orientadora do doutrinador. A entidade vai fazer sua catarse, vai desabafar, vai dizer do quanto sofre, das suas dores, recebendo consolo, e um direcionamento compatível com as suas necessidades. É uma ajuda preciosa que se faz no despertamento da entidade espiritual, com também ao obsidiado.
Esse labor, lembra as atividades cristãs primitivas, quando os discípulos de Jesus entravam em contato com os Espíritos em reuniões semelhantes.
Mas, mesmo quando o Espírito é orientado e muda de conduta, se o Obsidiado permanece em uma atitude mental e moral negativa, ele vai atrair outros Espíritos Obsessores. Eis porque, Jesus, considerado O Senhor dos Espíritos, graças a sua autoridade moral, e a sua influência incomparável diante de obsessores e obsedados, não libertava os Obsedados sem lhes advertir sobre a necessidade de renovação moral. “Vai e não peques mais” – dizia o Mestre.
Ensinou-nos Jesus, que a melhor e maior terapêutica para a libertação das Obsessões é a do Amor. E Allan Kardec, atualizando o pensamento de Jesus, falou a mesma coisa quando estabeleceu a Caridade como sendo o mais nobre sentimento, através do qual a pessoa logra a auto superação, a sublimação dos sentimentos, à renúncia das ambições pessoais.
“A cura da obsessão é uma auto cura” (Herculano Pires)

Autor desconhecido

"O QUE ACONTECE QUANDO UM HOMEM INSATISFEITO, UM MENINO DE RUA E UM CÃO ABANDONADO SE ENCONTRAM?"

E eu só reclamava da vida…reclamava da noite porque eu não dormia, reclamava do dia porque eu sofria, reclamava do frio que me gelava a alma, reclamava do calor que me atirava ao desânimo.
Para tudo e para todos eu tinha uma resposta, para a minha derrota eu sempre tinha um culpado,
para o meu desamor sempre tinha um “alguém”, para tudo uma reclamação,
eu era o próprio azedume de quem me criticasse, que apontasse o erro que eu não enxergava,
para tudo tinha que haver um culpado,eu era a vítima do sistema, das pessoas, do mundo,
eu sempre fui traído, enganado, sofrido…Carregava aquela cruz pesada de ódio,
e eu só reclamava da vida, seja de noite, seja de dia.
Até quem dia, um menino, desses meninos de rua, me pediu uma ajuda, e eu já estava pronto para ofendê-lo, quando ele pegou na minha mão e arrastou-me, se é que um menino tão pequeno teria essa força.
No canto da rua ele me mostrou um cachorro muito sujo, que estava com a pata como que quebrada e cheio de feridas.
O menino puxou a minha mão e fez chegar perto do cachorro.
Ele olhava pra mim e depois para o cachorro, e falou numa voz que eu não consigo esquecer:
– Moço, sara ele pra mim! é o meu melhor amigo.
Não sei porque e nem quero saber, mas eu não aguentei e chorei…Chorei como criança, como quem abre uma torneira, como se uma porta que estava fechada há muito tempo dentro de mime e abrisse escancaradamente…
O menino não entendeu o meu choro e perguntou:
– Ele vai morrer moço?  è  grave assim…Despertei do meu choro e agarrei aquele cachorro com muito cuidado.
Levei-o até a minha casa, poucos quarteirões dali, e tratei daquele cachorro como se fosse um filho,
e o menino, que vivia pelas ruas, foi ficando, e cuidou de mim, curou minhas feridas, antes mesmo de eu curar as feridas do cachorro.
Hoje, não reclamo mais de nada, tudo para mim tem um sentido, tudo é perfeito, até o que dá errado.
Faz 16 anos que o menino de rua pegou na minha mão, mudou a minha vida, transformou esse ser.
Mostrou-me o caminho do amor, amor que restaura, cura, seca feridas, renova, traz esperança, e esperança é o nome do amor.
E esse menino, que hoje me chama de pai, destranca portas e janelas da minha alma todos os dias,
quando segura na minha mão e me agradece por cada coisa tão pequena, os banhos, as roupas, a comida, a escola, a adoção, coisas que muita gente tem e não dá nenhum valor, ele me recompensa com carinho e dedicação.
Hoje é a sua formatura, e eu nem sei o que dizer, sou grato a Deus por ele entrar na minha vida,
por quebrantar meu coração, e não largar mais a minha mão.
Hoje eu bendigo a vida.
Valorize a sua vida, preencha-a com o amor.
Eu acredito em você

Por Paulo Roberto Gaefke

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...