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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

“PODEMOS ACESSAR INFORMAÇÕES DE OUTRAS ENCARNAÇÕES? ”

É possível acessarmos experiências de outras encarnações?
A reação psicológica chamada déjà vu demonstra que sim. O termo é uma expressão da língua francesa que significa “já visto”. Freud explica o déjà vu como produto de fantasias inconscientes, quando algo inconsciente emerge à consciência, provocando uma sensação de “estranheza”.
Cerca de 60% das pessoas dizem que já tiveram esta sensação e as ocorrências são mais frequentes entre pessoas de 15 a 25 anos de idade. Saiba mais sobre.
Aparentemente sem explicação e extremamente repentino, o déjà vu pode ocorrer quando conhecemos pessoas novas e visitamos locais ou cidades que nunca estivemos antes.
As expressões são, na grande maioria dos casos, as mesmas: “Estou com a impressão que te conheço de algum lugar…”, “Acho que já estive aqui antes…”, “Este lugar não me é estranho…”
Neste momento surge uma espécie de “acesso espiritual” que admite o contato às energias adormecidas pelo esquecimento das vivências anteriores.
Como a Doutrina Espírita explica o déjà vu?
Conhecendo os princípios da Doutrina codificada por Allan Kardec entendemos que reencarnamos diversas vezes, passando por muitas experiências que, em algumas vezes, podem ser acessadas. Desta forma, ocorre o déjà vu.
Sabe aquela pessoa que você acabou de conhecer e parece que já conhece há anos? Sim, você pode já conhecê-la (até mesmo há séculos)! Sabe aquele lugar que você pensou já ter passado, sem nunca ter estado antes? Você pode já ter visitado em outra existência!
No capítulo VIII de O Livro dos Espíritos Kardec pergunta a espiritualidade se duas pessoas que se conhecem podem se visitar durante o sono. A resposta mostra uma das relações com o déjà vu:
“Sim, e muitas outras que creem não se conhecerem, se reúnem e conversam. Podes ter, sem disso suspeitar, amigos em outro país. O fato de ir ver, durante o sono, os amigos, os parentes, os conhecidos, as pessoas que vos podem ser úteis, é tão frequente que o fazeis quase todas as noites”.
Se nós fazemos isso durante a noite, imagina quantos reencontros temos durante o nosso dia a dia, que muitas vezes nem percebemos?
Vamos ficar atentos com estas sensações oferecidas por Deus para não perdermos grandes oportunidades de nos conhecermos melhor e de nos reconciliarmos com nosso próximo.

Radio Boa Nova- Fonte. ESPIRIT BOOK

www.espiritbook.com.br/

“HISTÓRIA DE UM ESPIRITO QUE DECIDIU PERMANECER NA CASA ONDE SEMPRE VIVEU. ”

Esta história serve para exemplificar aqueles espíritos, até mesmo entes queridos, que possuem certo apego a vida terrena e não partem para um plano mais elevado. São espíritos que habitam nos lares onde muitas vezes nasceram ou nos quais viveram momentos muito bons ou muito ruins.
Encontrei este conto num livro da Zíbia Gasparetto, que dá instruções muito elucidativas para aquelas pessoas que ainda não possuem grande conhecimento da dinâmica do plano espiritual, explicando no final como tais fenômenos podem ocorrer.
Giovane Mastrososa, casado com Rosa, tinha quatro filhos e residia em Luca, na Itália. Ele era marinheiro, ela tomava conta da família. Cansado da miséria em que viviam, tendo ouvido falar muito sobre o Brasil, Giovane resolveu emigrar com a família. Vieram para o Brasil.
Rosa pensava em voltar para a Itália quando a situação do país melhorasse, mas isso nunca aconteceu. Foram para Minas Gerais, compraram um pedaço de terra e construíram sua vida. Aos poucos, começaram a amar este país, desistiram de voltar. Os filhos foram crescendo, casando e morando todos ao lado dos pais.
Giovane desencarnou, mas a nona Rosa, como era carinhosamente chamada por todos, continuou comandando a família. Mudaram-se todos para São Paulo. Nona Rosa, já com 86 anos, lúcida, usando um avental, passava horas sentada ao lado do fogão, pitando o cigarrinho de palha que ela mesma fazia, tendo ao lado uma latinha, forrada com um pedaço de jornal, a qual, religiosamente de hora em hora, ela cuspia dentro.
Morreu muito idosa, depois de todos os seus filhos já haverem desencarnado, só ficando seus netos e bisnetos.
Seu neto Bruno era um dos herdeiros e alugou a casa da família por vinte anos entrando em acordo com os demais.
Um dia ele resolveu demolir a casa que já estava muito velha para construir uma nova.
Começou a demolição, e numa tarde, Rosana, filha de Bruno, foi visitá-lo nas ruínas, levando sua filhinha de dois anos, que se chamava Bruna.
Entraram nas ruínas e Rosana procurou desviar dos entulhos e chegar até onde seu pai estava quando viu a pequena Bruna acenar com a mão e dizer:
— Oi, nona!
Rosana pensou não ter ouvido bem e continuou procurando chegar até o pai. Conversaram algum tempo e quando ela chamou a filha para ir embora viu que a menina olhou para o lugar onde a nona costumava sentar-se, ao lado do fogão, e acenou alegre dizendo:
— Tchau, nona!
Rosana ficou arrepiada. Foi para casa e comentou com sua mãe e as duas resolveram perguntar para Bruna:
— Para quem você acenou lá na casa do vovô?
— Para a nona Rosa. Ela estava fumando e cuspindo em uma latinha!
Explicação da Zíbia Gasparetto para tal fenomenologia:
As crianças têm muita facilidade de perceber a presença de seres do mundo astral. Nos primeiros sete anos de vida ainda estão muito ligadas ao mundo espiritual. Contudo, conforme vão crescendo, essa percepção vai desaparecendo.
É comum as narrativas infantis de seres que elas veem, de amiguinhos que ninguém mais vê e com os quais elas brincam com naturalidade. Os adultos dizem que tudo não passa de fantasia, mas diante do caso de Bruna, quem se atreveria a dizer isso?
Bruna nasceu depois de a nona ter desencarnado. O fato de a menina reconhecer a nona Rosa pode ter sido por causa de alguma foto que ela tinha visto. São comuns as pessoas da família conservar fotos antigas nas paredes e mostrarem às crianças dizendo quem foi.
Bruna pode ter reconhecido a nona assim. Esse ponto não foi esclarecido por quem relatou o caso. Mas se ninguém lhe mostrou nenhuma foto, ela pode ter conhecido a nona Rosa no astral, antes de reencarnar. Bruna também poderia ter conhecido a nona em outra encarnação.
O mais importante é que uma criança de apenas dois anos, nunca teria como inventar uma história dessas.
Quanto à nona, após a morte do corpo físico, pode ter continuado a viver ali, junto das pessoas da família, no lugar a que se habituara por tantos anos, fazendo o que fazia antes.
Quando a pessoa morre é assistida por amigos espirituais que a convidam a deixar este mundo. Contudo, quando ela se recusa, eles deixam que as coisas sigam um curso natural.
Nona Rosa ficou apegada ao passado durante anos, alheia à realidade. Mas a vida providenciou a mudança, inspirando seu neto Bruno a que demolisse a casa e construísse outra no lugar.
Com a construção da nova casa, nona Rosa com certeza percebeu que o passado não mais existia. Que tudo estava diferente e que era hora de seguir outro rumo.
Fonte: 
Eles Continuam Entre Nós. Zíbia Gasparetto. 1ª edição, 2008.



quarta-feira, 15 de novembro de 2017

“PERANTE A DESENCARNAÇÃO, COMO SE COMPORTAR EM VELÓRIOS? ”

Resignar-se ante a desencarnação inesperada do parente ou do amigo, vendo nisso a manifestação da Sábia Vontade que nos comanda os destinos.
Maior resignação, maior prova de confiança e entendimento.
Dispensar aparatos, pompas e encenações nos funerais de pessoas pelas quais se responsabilize, abolir o uso de velas e coroas, crepes e imagens, e conferir ao cadáver o tempo preciso de preparação para o enterramento ou a cremação.
Nem todo Espírito se desliga prontamente do corpo.
Emitir para os companheiros desencarnados, sem exceção, pensamentos de respeito, paz e carinho, seja qual for a sua condição.
Proceder corretamente nos velórios, calando anedotário e galhofa em torno da pessoa desencarnada, tanto quanto cochichos impróprios ao pé do corpo inerte.
O companheiro recém-desencarnado pede, sem palavras, a caridade da prece ou do silêncio que o ajudem a refazer-se.
Desterrar de si quaisquer conversações ociosas, tratos comerciais ou comentários impróprios nos enterros a que comparecer.
A solenidade mortuária é ato de respeito e dignidade humana.
Transformar o culto da saudade, comumente expresso no oferecimento de coroas e flores, em donativos às instituições assistenciais, sem espírito sectário, fazendo o mesmo nas comemorações e homenagens a desencarnados, sejam elas pessoais ou gerais.
A saudade somente constrói quando associada ao labor do bem.
Ajuizar detidamente as questões referentes a testamentos, resoluções e votos, antes da desencarnação, para não experimentar choques prováveis, ante inesperadas incompreensões de parentes e companheiros.
O corpo que morre não se refaz.
Aproveitar a oportunidade do sepultamento para orar, ou discorrer sem afetação, quando chamado a isso, sobre a imortalidade da alma e sobre o valor da existência humana.
A morte exprime realidade quase totalmente incompreendida na Terra.
"Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte." - Jesus - (João, 8:15).


André Luiz.

“JESUS VOLTARÁ? O QUE DIZ O ESPIRITISMO SOBRE A SEGUNDA VOLTA DO CRISTO! ?”

"Digo-vos, em verdade, que alguns daqueles que aqui se encontram não sofrerão a morte, sem que tenham visto vir o Filho do homem no seu reino." (S. Mateus, cap. XVI, vv. 24 a 28.)
É crescente o número de doutrinas ditas cristãs que divulgam o retorno de Jesus no plano físico terreno. A maioria delas, para não dizer todas, se apoiam nas escrituras sagradas para sustentar tal afirmação. Segundo essas doutrinas, Jesus voltará para separar o joio do trigo e assim presidir o juízo final, onde os bons terão seu lugar assegurado no paraíso e os maus, condenados ao sofrimento eterno.
Analisemos alguns aspectos que nos ajudarão a esclarecer o ponto chave do assunto proposto:
1) Deus, inteligência suprema e causa primeira de todas as coisas, em sua infinita sabedoria e misericórdia não imporia a nenhum de nós o sofrimento eterno. Ao contrário, Ele nos concede a oportunidade de regeneração através de uma nova existência (reencarnação). Mas então, alguém questionaria: Aquele que se arrepende sinceramente não é perdoado de imediato?  De fato, o arrependimento é um passo importante para evolução moral do espírito. É o início da reparação, entretanto não nos exime da culpa de um mal causado a outrem ou a nós mesmos. É necessário corrigir o erro para seguirmos adiante. Nossa própria consciência nos cobrará, portanto, não há necessidade de um "juízo final" e por consequência, a volta de Jesus para este fim. Aqueles que insistirem em permanecer estacionados na jornada evolutiva, serão destinados a mundos compatíveis com seu adiantamento, mas jamais serão excluídos da misericórdia divina.
2) Algumas doutrinas religiosas "levam ao pé da letra" o que está contido na bíblia. É importante ressaltar que Jesus não deixou nada escrito e que sua pedagogia era permeada de alegorias e metáforas, o que pode gerar erro de interpretação. O Mestre de Nazaré julgou não ser oportuno a abordagem aprofundada de diversos temas (incluindo a reencarnação, que ajuda a compreender várias questões), pois o homem naquela época era incapaz de entender certos assuntos. Ele apenas plantou a semente pra que ela germinasse no tempo devido. Sabe-se ainda que as escrituras existentes começaram a ser produzidas após o retorno de Jesus a pátria espiritual, pelas pessoas que foram próximas a ele e que também tinham dificuldade em compreendê-lo. Posteriormente a bíblia para chegar ao formato que conhecemos hoje, teve que passar pelo crivo de homens imperfeitos que adequaram os textos para que se atingisse o interesse desejado na época. Não há como garantir que as mensagens que temos acesso hoje, são fiéis ao que o Cristo propagou em sua época.
E para os espíritas, Jesus voltará?
O Espiritismo é alvo de duras críticas por parte das doutrinas que acreditam na volta de Jesus, justamente por analisar o assunto sob  outro prisma. Para responder a essa indagação, vamos considerar um dos livros que compõem a Codificação Espírita, intitulado "A Gênese". Nele, Allan Kardec faz uma breve reflexão sobre o assunto, no item 45:
43. Disse então Jesus a seus discípulos: Se alguém quiser vir a mim, que tome sua cruz e siga-me; _ pois aquele que quiser salvar sua vida perdê-la-á, e aquele que perder sua vida por amor de mim a reencontrará.
E de que valeria ao homem ganhar todo o mundo, e perder sua alma? Ou por que preço poderá o homem resgatar sua alma, depois de havê-la perdido? _ Pois o Filho do homem deve vir na glória de seu Pai com seus anjos, e então dará a cada um segundo suas obras.
Digo-vos, em verdade, há alguns dos que estão aqui, que não experimentarão a morte senão depois de haverem visto o Filho do homem vir em seu reino. (S. Mateus, cap. XVI, vers. de 24 a 28).
44. Então o sumo-sacerdote, levantando-se no meio da assembleia, interrogou a Jesus e lhe disse: Vós não respondeis nada aos que depõem contra vós? _ Mas Jesus permaneceu em silêncio e nada respondeu. O sumo-sacerdote ainda o interrogou e lhe disse: Sois vós o Cristo, o Filho de Deus abençoado para sempre? _ Jesus lhe respondeu: Eu o sou, e vereis um dia o Filho do homem sentado à direita da majestade de Deus, vindo sobre as nuvens do céu.
Logo o sumo-sacerdote, rasgando suas vestes, lhes disse: Que necessidade temos de mais testemunhas? (S. Marcos, cap. XIV, vers. 60 a 63).
45 - Jesus anuncia o seu segundo advento, mas não diz que voltará à Terra com um corpo carnal, nem que personificará o Consolador . Apresenta-se como tendo de vir em Espírito, na glória de seu Pai, a julgar o mérito e o demérito e dar a cada um segundo as suas obras, quando os tempos forem chegados."
Analisando esta afirmativa de Kardec, entendemos que a questão permanece em aberto. Jesus pode em algum momento retornar ao plano terreno, entretanto não deixou claro como e quando este fato ocorrerá. O espírito de Amélia Rodrigues também retrata o assunto no livro "Quando a primavera voltar", através da psicografia de Divaldo Franco:
“Jesus prossegue sendo a eterna Primavera por que todos anelamos. Esperar a Sua volta é a ambição que devemos, no momento, acalentar, preparando a Terra desde então para esse momento de vida, beleza e abundância...”.
O fato é que Ele não retornará para mediar o "Juízo Final". Para nós espíritas, o fim dos tempos não significa que o mundo acabará, tão pouco que seremos julgados de alguma forma por Jesus. O Cristo é exemplo de amor e quem ama não julga.
Através do desenvolvimento moral e intelectual da humanidade, a Terra também passará pelo inevitável progresso e aqueles que já estiverem em condições de participar dos tempos ditosos deste planeta, permanecerão neste mundo para desfrutar daquilo que cultivou no pretérito. Quem ainda não atingiu este patamar, será convidado a habitar outros mundos conforme seu adiantamento.
Jesus esteve e permanece entre nós, nos mostrando o caminho para a felicidade eterna, seja através de suas ideias, ou de seus prepostos enviados a Terra de tempos em tempos.
“Eis que estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo” (Mateus 28:20).
Então, como entender os sinais dos tempos?
Para muitos, os acontecimentos catastróficos que acometem o planeta são sinais apocalípticos, indicando a volta de Jesus e o fim dos tempos. Esses sinais, para algumas religiões, são caracterizados pelos desastres naturais; as guerras; as crises econômicas.
Os primeiros, desde a origem do planeta, ocorrem de forma sincronizada e são interpretados pelos espíritas como consequência da Lei do Progresso, pela qual todos nós estamos submetidos, inclusive o orbe planetário. Terremotos; tsunamis; fenômenos climáticos de todas as ordens, sempre aconteceram e nunca deixarão de existir. Aqueles que são vitimados nessas intempéries, que por vezes, são comunidades inteiras ou até mesmo civilizações, estão sujeitos ao aperfeiçoamento moral, afim de acelerar a evolução desses povos e por consequência, o progresso do próprio  globo. Todos as grandes civilizações da história da humanidade saíram de cena para dar lugar a povos mais adiantados (Civilização Egípcia, Civilização Romana, etc.;). Se analisarmos desde o surgimento dos primeiros homens até os dias atuais, concluiremos que a humanidade experimentou um progresso incalculável e que se tornou mais acentuado nos últimos séculos.
"O progresso da Humanidade se cumpre, pois, em virtude de uma lei. Ora, como todas as leis da Natureza são obra eterna da sabedoria e da presciência divinas, tudo o que é efeito dessas leis resulta da vontade de Deus, não de uma vontade acidental e caprichosa, mas de uma vontade imutável."
As guerras e as crises econômicas nada mais são do que fruto da ignorância do homem, que acaba por abusar de seu livre-arbítrio. Certamente, todos os atos bárbaros trazem consequências a humanidade. Talvez, se não tivéssemos atravessado duas grandes guerras, já estaríamos vivendo em um mundo mais ditoso.
"Sim, decerto, a Humanidade se transforma, como já se transformou noutras épocas, e cada transformação se assinala por uma crise que é, para o gênero humano, o que são, para os indivíduos, as crises de crescimento. Aquelas se tornam, muitas vezes, penosas, dolorosas, e arrebatam consigo as gerações e as instituições, mas, são sempre seguidas de uma fase de progresso material e moral."
(A Gênese - Allan Kardec)
Estamos vivendo o fim dos tempos?
De certa forma sim. Deixaremos este tempo em que vivemos em um mundo de provas e expiações,  para viver no tempo de um mundo regenerado. Isso significa um mundo melhor, com menos sofrimento, menos egoísmo e mais solidariedade entre os povos. As provas  e expiações dolorosas que são características de mundos pouco evoluídos como a Terra, não mais existirão.
[...] "Quando, por conseguinte, a Humanidade está madura para subir um degrau, pode dizer-se que são chegados os tempos marcados por Deus, como se pode dizer também que, em tal estação, eles chegam para a maturação dos frutos e sua colheita."
(A Gênese - Allan Kardec)
Quando se completará a transição?
Não há uma data definida para o planeta se tornar um mundo de regeneração. Sabe-se apenas que as transformações já se iniciaram. A cada dia, somos convidados a mudar nossos hábitos e corrigir nossas tendências viciosas para progredir ao máximo. A maioria de nós está vivendo a última oportunidade na Terra. É preciso evoluir para permanecer no novo mundo regenerado.

Fonte: Espiritismo em Cristo-
espiritismoemcristo.blogspot.com/

“SAIR DO CORPO DURANTE O SONO. VOCÊ JÁ SE VIU FORA DO SEU CORPO?

Você já se viu fora do corpo físico? Você sabia que nós saímos do corpo físico quase todas as noites?
Quase todo mundo já teve pelo menos uma experiência de se ver fora do corpo físico. Ou de acordar e não conseguir voltar para o corpo físico, fenômeno conhecido como paralisia do sono ou catalepsia projetiva. Os mais adestrados na saída do corpo físico com consciência praticam a projeção consciente, também chamada de viagem astral.
Este é o tema deste vídeo, em que abordo essas experiências e oriento, brevemente, sobre como agir com elas e como tirar proveito desse fenômeno. Se preferir, leia o texto do vídeo logo abaixo:
Você já teve experiências fora do corpo físico? Eu já. Na verdade, todos nós temos, apenas não lembramos. Mas eu vou tratar das experiências de que nós lembramos, das experiências conscientes fora do corpo físico. Vou falar muito brevemente de três experiências: a catalepsia projetiva, também conhecida como paralisia do sono; o sonho lúcido; e a projeção consciente.
Catalepsia projetiva ou Paralisia do sono
Eu sofri muitos anos com a paralisia do sono. Uma experiência terrível. O mais irônico – ou trágico – da situação é que mesmo quando eu já tinha um razoável conhecimento do Espiritismo (e consequentemente dos fenômenos de desdobramento – ou de emancipação da alma, para ficar na expressão utilizada por Allan Kardec), mesmo assim eu tinha essa experiência e não percebia do que se tratava. Só depois de muitas experiências, algumas delas terríveis, é que eu fui me informar melhor sobre o que me acontecia.
O que é a paralisia do sono?
Paralisia do sono é um estado em que nós acordamos e percebemos que não conseguimos nos mexer. A ciência ortodoxa chama isso de paralisia do sono e atribui esse fenômeno exclusivamente a causas físicas. O pessoal que pratica a projeção consciente ou viagem astral chama esse fenômeno de catalepsia projetiva.
Talvez você já tenha experimentado: isso acontece geralmente ao amanhecer. Você acorda, tenta levantar, ou virar para o lado, e percebe que não consegue fazer nenhum movimento. Você está preso no seu corpo. É a mesma sensação de estar morto e preso ao corpo físico. Estamos conscientes, plenamente conscientes, mas sem domínio sobre o corpo, o corpo não nos obedece. Durante essa experiência é comum ouvirmos vozes, de uma ou de muitas pessoas; podemos ver espíritos ou apenas sentir a presença nítida de alguém; ouvirmos ruídos, chiados – mas a principal característica é estar preso ao corpo, sem movimento.
É normal que o corpo fique sem movimento quando dormimos, é uma defesa natural. O normal é que nós retomemos o movimento instantes antes de despertar. Mas eventualmente pode ocorrer de nós despertarmos e o corpo continuar paralisado.
O que provoca esse estado?
Poucas horas de sono, ou sono de má qualidade; preocupação excessiva; um acontecimento muito marcante – qualquer um desses fatores pode desencadear isso.
Como isso acontece?
O que nós sabemos é que muitos de nós se desdobram todas as noites, nós deixamos o corpo físico todas as noites. Saímos com o corpo astral. O corpo astral é o que modela o nosso corpo físico, os dois são duplicatas perfeitas em matéria diferente, em diferente densidade de matéria. Mas o nosso corpo astral tem todos os órgãos e funcionalidades que o nosso corpo físico tem. Quem conhece Nosso lar, seja o livro ou o filme, notou que André Luiz desencarnado tinha fome, tinha frio, a sua barba crescia, ele sentia os sintomas da doença que o levou a desencarnar – enfim.
Também é normal que quando nós nos desdobramos (quando nós nos afastamos do corpo físico com o corpo astral) é normal que nós assumamos um outro nível de consciência. Podemos assumir um estado de consciência mais expandido, ou podemos apresentar traços de personalidade que normalmente nós não apresentamos.
Quando nós estamos afetados por algum daqueles motivos que eu citei há pouco (má qualidade do sono, muita preocupação ou um evento marcante, traumático) nós ficamos oscilando entre dois níveis de consciência. Podemos estar parcialmente desdobrados, numa atividade qualquer, ou mesmo sem nenhuma atividade, e subitamente assumirmos a nossa consciência atual, ou seja, despertamos muito repentinamente, sem que o cérebro físico desative o estado natural de paralisia que experimentamos durante o sono. Na verdade nós estamos conscientes, mas utilizando o cérebro astral – o cérebro físico continua no estado de sono.
Quando nós tentamos nos mexer e não conseguimos (e quanto mais nos esforçamos mais difícil fica), aí é complicado. É muito comum que ateus e agnósticos orem para Deus ou para Jesus nessas horas. Rezam fervorosamente, pedindo socorro. Isso demonstra que eles estão oscilando entre dois estados de consciência, pois num outro nível de consciência eles não são ateus ou agnósticos.
Eu lembro que no meio dessas experiências eu me dava conta de que não ia conseguir me mexer sozinho, então o meu esforço já não era para tentar mexer o meu corpo – eu tentava fazer barulho para acordar quem estivesse por perto – normalmente a minha mulher. E eu me mexia, com o corpo astral, com muito esforço, e tocava nela, batia nela com o corpo astral para ver se ela acordava para daí me acordar – se tivesse Maria da Penha no astral eu estava ferrado…
Eu lembro que eu dava soco na parede para fazer barulho, e eu ouvia o barulho, só que o barulho era no astral. Tinha vezes que eu fazia tanto esforço que conseguia deslizar até o chão, tudo para chamar a atenção da minha mulher para ela me acordar.
Quando eu finalmente acordava eu percebia que eu não tinha me mexido quase nada, a minha mulher tinha acordado com os meus gemidos.
Quando finalmente eu me dei conta do que se tratava, eu fui perdendo o pavor dessas experiências. Aprendi que para despertar de vez basta mexer a ponta de um dedo, do pé ou da mão, é só manter a calma e fazer um movimento mínimo com a ponta de um dedo.
Logo que eu aprendi a manter a calma eu comecei a aproveitar essas ocasiões para sair do corpo – em vez de assumir o controle do corpo físico, eu assumia o controle do corpo astral. E em seguida, em vez de sofrer com essas experiências, eu passei a provocar esse tipo de experiência para sair do corpo com consciência, o que chamam de projeção consciente.
Para você que sofre com essas experiências: o negócio é manter a calma. Não existe nenhuma forma infalível de evitar a paralisia do sono. Há pessoas que apelam para remédios. Particularmente eu não acho que seja caso para medicação, mas a escolha é de cada um. O que eu aconselho é a aproveitar essa característica para aprender a projeção consciente. A saída do corpo físico com consciência pode ser muito útil para o nosso aprendizado.
Autor: Morel Felipe Wilkon

www.espiritoimortal.com.br/

terça-feira, 14 de novembro de 2017

“APARIÇÕES DE PESSOAS VIVAS DISTANTES”

Em julho de 1856, uma senhora da cidade francesa de Boulogne-sur-Mer escreve uma carta, no mínimo curiosa, à Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Ela estava na sala de jantar com o seu filho, um notável médium capaz de manter comunicações com os Espíritos, lendo um livro sobre magnetismo. Em certo momento, ele pega o livro da mãe e começa a folhear algumas páginas. Sob a orientação de seu mentor espiritual, o rapaz volta a sua atenção para história de um médico que houvera visitado, em Espírito, um amigo distante enquanto dormia o seu corpo físico.
Aquela aventura lhe faz lembrar seus amigos em Londres e o jovem comenta o quanto gostaria de passar por experiência semelhante. Na carta, sua mãe conta que, ouvindo aquele pedido, o seu guia espiritual lhe informa que no dia seguinte seria domingo e ele poderia levantar mais tarde. E complementa com a informação de que na sexta-feira seguinte receberia uma carta de seus amigos.
No dia seguinte, às oito da manhã, o jovem entra em sono profundo. Meia hora depois se levanta sem lembrar-se de nada do que ocorrera.
Passa-se então uma semana e exatamente na sexta-feira seguinte, conforme descrito pelo seu guia espiritual, chega uma carta de seus amigos da Inglaterra. Com uma perfeição de detalhes, não explorados pela narradora para não alongar a transcrição, os amigos censuram o jovem por ter ficado tão pouco tempo com eles.
Segundo os relatos da mãe, não havia dúvidas de que o filho fora até a cidade britânica e lá tenha ficado trinta minutos com os amigos. A carta deles era a prova dos fatos ocorridos.
Este caso foi publicado por Allan Kardec na Revista Espírita de dezembro de 1858, sob o título “Aparições” (1). Nesta publicação citam-se ainda outros eventos de possíveis aparições dos Espíritos dos vivos em locais distantes de onde se encontravam os seus corpos físicos.
Um deles era o de uma senhora que constantemente via a circulação de pessoas entrando e saindo de sua casa à noite. Independente da iluminação e mesmo com todas as portas fechadas, a movimentação ocorria e a deixava espantada. Certa feita percebeu nitidamente que se tratava do seu irmão que morava na Califórnia e que não havia morrido.
Estes fatos são possíveis e conhecidos pelo nome bicorporeidade (2).
Enquanto estamos em vida, nosso Espírito liga-se ao corpo por meio de uma substância semimaterial que o envolve e que a Doutrina Espírita o designa como sendo o períspirito. Quando dormirmos, afrouxam-se os laços que nos ligam ao corpo físico (3). Conforme as nossas intenções e possibilidades, podemos ficar, em Espírito, próximos ao corpo físico que repousa ou irmos ao longe, mantendo-se conectados àquele.
Em estado normal, o períspirito mantem-se invisível para nós. Contudo, pode sofrer modificações que o tornam perceptíveis e até tangíveis. Logo, não é impossível ocorrer de estarmos com alguém à nossa vista que, em verdade, esteja fisicamente bem distante. Tudo dependerá da disposição molecular do períspirito que atenderá a vontade do Espírito de se tornar visível ou não, seguindo-se leis naturais que ainda desconhecemos.
Márcio Martins da Silva Costa.

Fonte: Agenda Espírita- Por:  Márcio Martins da Silva Costa.
www.agendaespiritabrasil.com.br/

“COMO RECONHECER QUANDO ALGUÉM ESTÁ OBSEDIADO? COMO SE CURAR DA OBSESSÃO?

DEFINIÇÃO: é a ação prejudicial, insistente, dominadora, de um Espírito sobre outro. Em alguns casos, quando a ação é intensa e continuada, pode vir a causar reflexos prejudiciais no organismo do obsidiado.
Por que acontece?
Por débito de um Espírito para com outro, originado nesta ou em outra vida;
Pela afinidade que atrai um Espírito para outro. Nossas imperfeições atraem para junto de nós Espíritos com idênticas imperfeições, vícios e falhas morais, tais como: alcoolismo, maledicência, ambição etc.
Pela falta de ação no Bem, pois devemos fazer o Bem no limite de nossas forças, e que respondemos por todo o mal que resultar de não termos praticado o Bem. Incluímos aqui o não exercício da faculdade mediúnica, quando a possuímos.
Tipos de Obsessão
1-De desencarnado sobre encarnado: é a que mais costumamos notar.
2-De encarnado obsidiando desencarnado;
3-De desencarnado sobre desencarnado
Como reconhecer quando alguém está obsediado:
A pessoa demonstra alterações no campo das ideias e no comportamento, tanto físico como emocional.
Quem tem conhecimento doutrinário espírita e um pouco de experiência no atendimento a obsidiados, reconhece os sinais dessa alteração.
Quando a obsessão se acentua, os sinais de alteração começam a ficar evidentes, tais como:
(Excetuando-se causas orgânicas, psicológicas, neurológicas)
-olhar fixo ou fugidio, sem encarar a ninguém;
-tiques e cacoetes nervosos;
-desalinho, desleixo ou excentricidade na aparência pessoal;
-agitação, inquietude, intranquilidade;
-medo e desconfiança injustificados;
-apatia, sonolência, mente dispersiva;
-ideias fixas;
-excessos no falar, no rir; mutismo ou tristeza;
-agressividade gratuita, difícil de conter;
-ataques que levam ao desmaio, rigidez, inconsciência, contorções etc;
-pranto incontrolável e sem motivo;
-orgulho, vaidade, ambição ou sexualidade exacerbados.
A CURA:
A cura da obsessão se dá pela ação:
Do encarnado: que, sem se abater, suporta com paciência o assédio espiritual e, enquanto isso, toma atitudes salutares para ir se renovando moralmente e se exercitando na prática do Bem;
Do desencarnado: que desanima por não obter os efeitos desejados ou se sente motivado a se modificar para melhor.
De terceiros: que ofereçam ajuda competente, tanto ao obsessor quanto ao obsidiado com esclarecimentos sobre o porquê de seus sofrimentos e como se conduzir para se libertar e continuar a progredir.
Autor: Fernando Rossit
Bibliografia de Apoio:
1-O Livro dos Médiuns, Allan Kardec

2-Estudo sobre Mediunidade, Therezinha de Oliveira
Fonte: www.mensagemespirita.com.br/

"DIVALDO FRANCO FALA SOBRE AS REENCARNAÇÕES E A PRÓXIMA REENCARNAÇÃO DE JOANNA DE ÂNGELIS"

Joanna de Ângelis é a mentora espiritual de Divaldo Franco, e já teve várias reencarnações entre elas:
Joanna de Cusa que conheceu Jesus e morreu na fogueira com seu filho e não negou ao seu Mestre.
Viveu no século XIII como Clara de Assis e conviveu com Francisco de Assis. 
Joanna Inês de La Cruz, morreu no México em 1651 e escrevia poemas e canções, cuidava de enfermos e morreu contagiada pela doença e reencarnou em Salvador - Bahia em 1761, no convento da Lapa, como Joana Angélica de Jesus e morreu defendendo as freiras do convento de serem violentadas na revolução.

JOANNA DE ÂNGELIS VAI REENCARNAR?

Divaldo Franco: – Normalmente, quando um Espírito desse quilate acompanha um médium durante uma longa tragetória, inverte-se os papéis. Ele volta a Terra e o médium passa agora a ser um dos seus colaboradores. Como aconteceu com Chico Xavier. Emmanuel reencarnou-se no ano 2000, e posteriormente Chico veio a desencarnar em 2002, o que naturalmente vai agora se inverter os papéis.

ENTÃO VAI ACONTECER O MESMO COM O SENHOR E ELA? 

Divaldo Franco: - Vai acontecer o mesmo.

E O SENHOR TEM UMA PREVISÃO DE DATA? 

Divaldo Franco: - Não. Eu penso que por volta de 2015 ela estará reencarnando. Neste meio tempo eu espero estar encarnado. (risos)

ENTÃO O SENHOR VAI DESENCARNAR NESTE PERÍODO? 

Divaldo Franco: - Não necessariamente. Pode o médium ficar encaminhado por um grupo de espíritos amigos e chegando o momento da maturidade mediúnica, é que aqueles papéis se invertem.

ESTE MOMENTO É TRANQUILO PARA O SENHOR? 

Divaldo Franco: - Muito. A convicção da imortalidade é tão grande que é como pegar um avião e transferir-se para outro país.

EMMANUEL JÁ ESTÁ ENCARNADO E JOANNA REENCARNARÁ. ELES TERIAM UMA MISSÃO JUNTOS? 

Divaldo Franco: - Não. Emmanuel tem a missão da Evangelização cristã do Brasil e Joanna tem a missão da evangelização psicológica.

Saiba mais sobre as vidas de Joanna de Ângelis- Assista o vídeo

Fonte: Mensagem Espirita:  
www.mensagemespirita.com.br/

“JUSTIÇA NA ESPIRITUALIDADE. COMO ATUA A JUSTIÇA NO PLANO ESPIRITUAL. ”

Em tempo de noticiários recheados de informações sobre o andamento dos processos judiciais envolvendo altas autoridades, e da divulgação em massa dos crimes perpetrados pelo homem comum, permitimo-nos transcrever o capítulo vinte e seis do livro Evolução em Dois Mundos, ditado pelo Espírito André Luiz aos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, no ano de mil novecentos e cinquenta e oito.
Lembremo-nos que a matéria se refere a todos os filhos de Deus.
O nome do capítulo é o mesmo deste ensaio e tem o seguinte texto:
“- Como atua o mecanismo da Justiça no Plano Espiritual?
– No mundo espiritual, decerto, a autoridade da Justiça funciona com maior segurança, embora saibamos que o mecanismo da regeneração vige, antes de tudo, na consciência do próprio indivíduo.
Ainda assim, existem aqui, como é natural, santuários e tribunais, em que magistrados dignos e imparciais examinam as responsabilidades humanas, sopesando-lhes os méritos e deméritos. A organização do júri, em numerosos casos, é aqui observada, necessariamente, porém, constituída de Espíritos integrados no conhecimento do Direito, com dilatadas noções de culpa e resgate, erro e corrigenda, psicologia humana e ciências sociais, a fim de que as sentenças ou informações proferidas se atenham à precisa harmonia, perante a Divina Providência, consubstanciada no amor que ilumina e na sabedoria que sustenta.
Há delinquentes tanto no plano terrestre quanto no plano espiritual e, em razão disso, não apenas os homens recentemente desencarnados são entregues a julgamento específico, sempre que necessário, mas também as entidades desencarnadas que, no cumprimento de determinadas tarefas, se deixam, muitas vezes, arrastar a paixões e caprichos inconfessáveis.
É importante anotar, contudo, que quanto mais baixo é o grau evolutivo dos culpados, mais sumário é o julgamento pelas autoridades cabíveis, e, quanto mais avançados os valores culturais e morais do indivíduo, mais complexo é o exame dos processos de criminalidade em que se emaranham, não só pela influência com que atuam nos destinos alheios, como também porque o Espírito, quando ajustado à consciência dos próprios erros, ansioso de reabilitar-se perante a vida e diante daqueles que mais ama, suplica por si mesmo a sentença punitiva que reconhece indispensável à própria restauração”.
Pensemos nisso.

Fonte: Agenda Espírita- Por: Antônio Carlos Navarro

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“NÃO VÁ AO MEU VELÓRIO”

Quando for a minha vez de partir, não vá ao meu velório…
“O velório é um sagrado dever de solidariedade, em que os amigos ofertam conforto à família.” – Só apareça se puder dar o carinho que os que deixei na Terra merecem… mais que isso, que precisam…
Quando for a minha vez de partir, não vá ao meu velório…
“É também o período em que, a pouco e pouco, os Espíritos do bem irão desatando os laços que unem o Espírito ao corpo agora morto, para sua total libertação. ” – Se não puder me respeitar nessa grande transição, não apareça só para mostrar ao mundo que se importava comigo…
Quando for a minha vez de partir, não vá ao meu velório…
“É um momento solene importante”. – Será o tempo do meu corpo ser devolvido ao pó de que veio, tempo do eu-espírito voltar para casa, talvez confusa pela perturbação que naturalmente ocorre nessa oportunidade… Estarei triste por deixar amores, feliz por ter concluído a obrigação a que me dispus, e de alma dividida precisarei de silêncio, amor, prece e paz.
Quando for a minha vez de partir, não vá ao meu velório…
“É dolorosa a hora da separação pela morte. Possivelmente, um dos transes mais dolorosos na face da Terra. Por isso mesmo, o apoio dos verdadeiros afetos e a solidariedade se fazem tão importantes.” – Se não tiver afeto suficiente para respeitar-me na cena final de minha vida carnal, mostrará mais solidariedade se não for ao meu velório ou se sua passagem por lá for breve, pois a conversa em voz alta, a recordação dos meus erros, a atualização das notícias cotidianas me fará muito mal, especialmente se ocorrerem nas proximidades do caixão que transladará o que restou do que fui materialmente.
Quando for a minha vez de partir, não vá ao meu velório…
Certamente que desejarei te ver no momento de minha despedida. Mas, mais ainda, precisarei focar na minha própria transformação – deixarei de ser larva para virar borboleta! Minha consciência, nesse momento, apontará o destino que merecerei seguir e tudo que você pode fazer para ajudar é doar-me o carinho mais sincero e votos de “boa viagem”.
Não se preocupe se decidir não ir ao meu velório, entenderei como um ato de amor. Mas se tiver amor ainda maior, vá ao meu velório e em silêncio, com carinho, ore por mim.

Fonte: Agenda Espírita- Por: Vania Mugnato de Vasconcelos
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...