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segunda-feira, 18 de junho de 2018

"JESUS PREGOU AOS ESPÍRITOS EM PRISÃO?"

Reza o credo católico que Jesus “... padeceu sob o poder Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu aos infernos e ao terceiro dia ressurgiu dos mortos; subiu aos céus e está sentado à mão direita de Deus-Pai, todo-Poderoso, de onde há de vir julgar os vivos e os mortos. ...”.
A pergunta é: o que terá Jesus ido fazer nos infernos? De onde tiraram essa idéia?
Bom, parece-nos que isso foi tirado da primeira carta de Pedro (3,18-20), onde se diz que Jesus pregou “aos espíritos em prisão”, acrescentando que esses espíritos são os que foram desobedientes nos dias de Noé, ou seja, até antes do dilúvio.
Disso se pode concluir que, pela Bíblia, a palavra espírito significa um ser humano desencarnado e que os espíritos exercem influência sobre os encarnados. É o que se verifica por várias passagens bíblicas, onde encontramos os espíritos (imundos ou impuros) exercendo domínio sobre uma pessoa (o possesso de Gerasa ; o possesso de Cafarnaum e o menino mudo e epilético ). Os seres aos quais se denominam demônios são, sem sombra de dúvidas, os espíritos, tendo em vista que, pelas passagens citadas, as narrativas ora dizem demônio ora espírito impuro, demonstrando, portanto, que são sinônimas.
Mas, voltando à questão inicial, o que terá Jesus pregado a esses espíritos em prisão? A resposta ainda se encontra na primeira carta de Pedro (4,4-6), onde ele diz que “o Evangelho foi pregado também a mortos”. Resumindo: Jesus desceu aos infernos para pregar o Evangelho aos espíritos dos que haviam morrido até o dilúvio.
Três questões nos surgem agora: a primeira, por que só pregou para os que viveram até Noé, e os que morreram após o dilúvio até o início de sua pregação não tiveram a oportunidade de receber essa pregação? Então onde fica “Deus não faz acepção de pessoas” (Rm 2,11)? A segunda, é que se Jesus foi pregar aos mortos que se encontravam nos infernos (em prisão) é porque esses condenados poderiam ser recuperados, daí podemos afirmar que na hipótese do inferno existir mesmo, ele não é eterno. Até mesmo porque somente se fica na prisão até que seja pago o último centavo da dívida (Mt 5,26). Terceira, se Jesus foi aos infernos pregar aos mortos concluímos que os mortos foram julgados, daí haveria alguma explicação racional para o tal juízo final, onde serão julgados os vivos e os mortos?
Vejamos agora o que dizem os teólogos.
Os protestantes, nos explicam a expressão “pregou aos espíritos em prisão”, dizendo:
“Alguns pensam que esta frase significa que Cristo, entre Sua morte e ressurreição, desceu ao Hades e ofereceu aos que viveram antes de Noé (v. 20) uma segunda oportunidade de salvação, uma doutrina que não tem apoio escriturístico. Outros pensam que foi apenas uma proclamação de Sua vitória sobre o pecado aos que estavam no Hades, sem o oferecimento de uma segunda chance. É Mais provável que este versículo seja uma referência ao Cristo pré-encarnado pregando através de Noé àqueles que, por terem rejeitado Sua mensagem, agora são ‘espíritos em prisão’”.
Já com relação à pregação do Evangelho a mortos, dizem:
“a mortos, I.e., cristãos já falecidos O evangelho foi pregado àqueles mártires agora mortos. Eles foram julgados na carne e condenados ao martírio segundo padrões humanos de justiça, mas estão vivos espiritualmente depois da morte. Outra interpretação deste versículo relaciona esta pregação àquela mencionada em 3:19”.
Diremos que o apoio escriturístico para a pregação de Jesus aos espíritos que estavam na prisão é confirmado pela própria passagem questionada, como também por 1 Pedro 4,4-6, mas em nota nessa passagem, dizem que Jesus teria ido pregar aos cristãos já falecidos. Essa hipótese é absurda, pois os que seguiam Jesus só foram chamados de cristãos mais tarde (Atos 11,26), por volta de 37 d.C., época da fundação da Igreja Antioquia, e considerando que a morte de Jesus se deu na Páscoa de 30, nos dá aproximadamente 7 anos depois da morte de Cristo. Resta-nos portanto, a alternativa de que realmente Jesus foi pregar aos espíritos em prisão.
Os católicos, por sua vez, explicam:
“Provável alusão à descida de Cristo ao limbo. Quem sejam os espíritos aos quais Jesus foi pregar, é controverso. Há quem afirme que se trata dos espíritos maus, aos quais Cristo anunciou a derrota e a sujeição; outros, ao contrário, vêem neles os incrédulos dos tempos de Noé; mas provavelmente são os justos do A. T. que haviam esperado no Cristo”.
E, em relação aos mortos dizem:
“Quanto a esses mortos, cfe 3,19. São os justos que morreram pelo dilúvio, entre os quais houve os que se arrependeram de seus pecados, embora esse arrependimento tardio, tendo salvo a alma, não serviu para salvar o corpo da morte. Há quem sustente tratar-se de mortos espirituais”.
Jesus descer aos infernos apenas para anunciar aos espíritos maus a sua derrota e sujeição, não condiz com tudo que Ele pregou e exemplificou. Isso seria apenas uma demonstração de superioridade com conseqüente humilhação aos que estaria se dirigindo, portanto, fora de propósito. Seriam os justos como sugerem? Se os justos estavam na prisão é porque mereceram castigo, ora, só pelo fato de se merecer castigo é uma conseqüência de não ser justo, pois justo merece prêmio, não castigo.
Limbo? Ora, na Bíblia não encontramos nada a respeito. Afinal o que é isso? Segundo o Dicionário da Bíblia Barsa seria também a “residência das almas das crianças mortas sem terem sido batizadas, ...quem não tiver cometido pecado mortal não será castigado com o inferno e de que só os que tiverem tido o pecado original apagado pelo Batismo (de água, sangue ou desejo) é que entrarão no céu”.
Ah! O que esses teólogos não inventam para justificarem seus dogmas?! Vejam bem, criam um lugar que não existe, estabelecendo as condições para os que para lá irão, tudo sem nenhum apoio bíblico, apenas como justificativa a seus dogmas. Essa, por exemplo, do pecado original não condiz com: “Os pais não serão mortos pela culpa dos filhos, nem os filhos pela culpa dos pais: cada um será morto pelo seu próprio pecado” (Dt 24,16).
Mas afinal, a quem Jesus teria pregado? Teria pregado a todos ou somente aos que morreram do dilúvio para trás? Já que todos podem dar a sua opinião, diremos que “provavelmente” Jesus tenha pregado a todos os espíritos que estavam “presos”, até mesmo porque Deus trata todos de igual modo. Mas presos aonde? Acreditamos que no “umbral”, onde todos os espíritos, que ainda não possuem evolução suficiente para se desvincularem do planeta Terra, ficam presos nessa região, em volta da Terra.
Assim não admitimos que o “inferno” seja eterno, nem que os “mortos” ficam dormindo à espera do juízo final. O grande problema que surgirá se aceitarem isso, é que vai para o beleléu a fortuna que fazem usando o dízimo, não é mesmo?
Alguém poderá dizer: Mas o credo que conheço não fala em “infernos”, cita “mansão dos mortos”. É fato, entretanto, ao que tudo indica mudou-se a forma de rezar o credo para fugir dos inevitáveis questionamentos. Estão querendo, como se diz popularmente, “tapar o Sol com a peneira”, apenas isso. Não adianta, pois um dia a verdade aparecerá.
Paulo da Silva Neto Sobrinho
Mar/2005.
Bibliografia:
A Bíblia Anotada. São Paulo: Mundo Cristão, 1994.
Bíblia Sagrada, Edição Barsa. Catholic Press, 1965.
Bíblia Sagrada. São Paulo: Paulinas, 1980.




"E CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ"

Meu reino não é deste mundo. Se fosse, meus ministros se empenhariam em não me entregarem aos judeus. Mas agora meu reino não é daqui."- Jesus (João,18:36). 

Estas foram as palavras de Jesus a Poncio Pilatos quando este perguntou ao Mestre se Ele era rei. Jesus fala nesta passagem do Reino de Deus e, a fim de entendermos a essência desse ensinamento, procuremos compreender o que esta expressão significa: tomemos a expressão Reino de Deus como sinônimo de felicidade plena (conceito espiritual), e felicidade como sendo igual à ausência de problemas (conceito humano).
Todos nós imaginamos que uma vida feliz é uma vida sem dificuldades, sem sustos ou medos. Enfim, uma vida sem preocupações. E isso é tão verdadeiro que costumamos dizer que nossa vida, quando não existem tropeços, é um céu ou um mar de rosas. Por causa desse conceito de felicidade, muitos trabalhadores da seara de Jesus, enganados por ilusões transitórias, afastam-se da vida do mundo passando a viver uma existência contemplativa, esquecendo-se que Jesus fez essa afirmação, mas não se afastou do planeta. Levou até o final a sua missão.
Isto nos faz perceber, claramente, que a vida terrena é de fato cercada de dificuldades e só terá sentido vivê-la se nos conscientizarmos disso. Então, vida planetária e dificuldades caminham juntas. Se assim não fosse, Jesus teria afastado de si todos os obstáculos para que Ele mesmo não sofresse o que sofreu. Existem, ainda, outros companheiros que acreditam ser a vida na Terra um mar de sofrimentos, e que só serão felizes quando passarem a viver no plano espiritual.
Costumam dizer: 
"Aí sim, vou descansar." Entretanto, por tudo que aprendemos através de leituras, de passagens e diferentes formas de comunicação que a vida espiritual não é um rio de mel onde permanecemos em ociosidade, no gozo das benesses divinas, simplesmente pelo fato de não estarmos mais no plano físico. Muito pelo contrário, temos conhecimentos suficientes para saber que seremos lá o que aqui formos e que as benesses divinas virão de acordo com nosso merecimento.
Parece-nos, então, que o nosso conceito de felicidade está errado ou, pelo menos, não estamos entendendo o significado das afirmações de Jesus. Vamos agora prestar um pouco de atenção à segunda parte da frase: 
"mas agora meu reino não é daqui". Podemos perceber que em momento algum Jesus disse que seu reino não seria na Terra.
Ele afirma que, naquele momento pelo qual o planeta passava, seu reino não estava estabelecido. Entretanto, a confiança Dele de que em algum momento isso efetivamente aconteceria, não deixa margem de dúvida ao usar a palavra "agora". Ele confia nessa mudança através da transformação do Homem, e tanto isso é verdadeiro que permanece nos amparando, curando nossas feridas morais, lembrando-nos que os problemas humanos no planeta são transitórios, apesar das enormes dificuldades que atravessamos.
Isto nos faz entender que a presença do Reino de Deus em nossa vida está ligada à proposta de mudança do nosso ponto de vista em relação à verdadeira realidade, e não à que supostamente imaginamos seja ela. E como poderemos realizá-la? Podemos, primeiramente, estabelecer o que realmente necessitamos e não o que imaginamos necessitar para sermos felizes. Depois, com base nisso, determinar o que é possível fazer para que essa conquista aconteça - nossos limites e não nossas ilusões deverão nortear essas ações.
É necessário mas nem tudo nos convém (devemos aqui na Terra termos somente o essencial) e que é importante conhecermos tudo, mas relermos apenas o bem, conforme nos lembra o Apóstolo Paulo. Essas atitudes mentais modificantes nos levarão, certamente, a iniciar um maior conhecimento de nós próprios, ou seja, conhecermos a verdade sobre nós. Trata-se, sem dúvida alguma, de uma postura mental difícil de se manter, mas não impossível de se conquistar. Necessitamos para isso de vontade firme e sensibilidade para perceber que a hora da mudança chegou. E, somando-se a isso, não ter medo de fazer o que deve è precisa ser feito.
Estamos cansados de sofrer, de sentir medo, de viver aflitos e, às vezes, desesperançados. É necessário iniciarmos a viagem para dentro de nós mesmos, a fim de que possamos aprender a nos conhecer e, nos conhecendo, aprendermos a nos amar. Queremos sempre saber o que o outro sente, como pensa e tememos encarar nossos verdadeiros sentimentos, nossos medos nossos desejos.
Passamos por muitas coisas, punindo nosso corpo, tornando-nos infelizes. Por isso Jesus nos disse que conheceríamos a Verdade e que ela nos libertaria. Conheceríamos a verdade sobre nós mesmos e que esse conhecimento nos libertaria das culpas, dos medos, das angústias. Porque quanto mais nos conhecermos mais nos amaremos e, conseqüentemente, também amaremos o nosso próximo e a Deus.
"amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo" exige de cada um de nós um caminho inverso a ser seguido - de nós para Deus - para atingirmos a felicidade plena e instalar para sempre o Reino de Deus em nossos corações. O que isso significa? Significa que essa conscientização surgirá quando aprendermos a utilizar as informações recebidas como instrumentos para nossa iluminação.
O Reino de Deus ao qual Jesus se refere como não sendo deste mundo de ilusões materiais, de necessidades vãs, onde o egoísmo e o orgulho têm morada fixa, pertence a todos aqueles que já praticam Seus ensinamentos, que não têm medo de se manterem firmes nessa escolha, concretizando caminhos novos, sonhando sonhos possíveis e tornando-os realidade. O Reino de Deus pertence, sim, a todos aqueles que aceitaram o convite de Jesus de irem até Ele para aliviar suas dores.

Fonte: A Casa do Espiritismo

Bibliografia:
Kardec, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. 2 F.C.Xavier/Emmanuel (Espírito)
-Pão Nosso - lição 133
- Caminho, Verdade e Vida - lição 85 Oliveira, Wanderley S. / Ermance Dufaux (Espírito)
- Mereça Ser Feliz — Cap IV Ed. INEDE - 2a. ed., 2003
Jornal Espírita - junho/04


sábado, 16 de junho de 2018

“VOCÊ VIVE EM DOIS MUNDOS: MUNDO EXTERIOR E MUNDO INTERIOR”

Você Vive em Dois Mundos: Mundo Exterior e Mundo Interior
Você vive num mundo exterior e num interior; no entanto, os dois se fazem um só. Um é visível e o outro invisível (objetivo e subjetivo). O mundo exterior penetra em você através dos seus cinco sentidos e é compartilhado por todos. O mundo interior de seus pensamentos, sentimentos, imaginação, sensações, crenças e reações é invisível e só pertence a você.
Pergunte-se a si mesmo: “Em que mundo vivo eu? No mundo que me é revelado por meus cinco sentidos ou no mundo interior?” É neste mundo interior que você vive o tempo todo; é aí que você sente e sofre.
Suponha que você é convidado para um banquete. Tudo o que você vê, ouve, prova, cheira e toca pertence ao mundo exterior. Tudo o que você pensa, sente, aprecia e não aprecia pertence ao seu mundo interior…
É no seu mundo interior, o mundo dos pensamentos, sentimentos e emoções, que você se eleva e cai – e vive.
A fim de se transformar, você deve começar por modificar o seu mundo interior, através da purificação de suas emoções, e por ordenar corretamente sua mente, através da maneira certa de pensar.
Se você quer crescer espiritualmente, deve transformar-se.
Transformação significa a mudança de uma coisa em outra. Existem várias transformações bem conhecidas da matéria. Por meio de um processo químico, o açúcar é transformado em álcool; o rádio aos poucos se transmuda em chumbo. O alimento que você come é transformado, etapa por etapa, em todas as substâncias necessárias à sua existência.
Suas experiências, que chegam como impressões, podem ser igualmente transformadas. Suponha que você vê uma pessoa que você ama e admira; você recebe certas impressões dela. Suponha, por outro lado, que encontra uma pessoa de quem não goste; você também recebe impressões, porém de um tipo diferente. Seu cônjuge ou sua filha, sentados no sofá enquanto você lê estas linhas, são para você o que você imagina que sejam. Em outras palavras, as impressões são recebidas por sua mente. Se você fosse surdo, não lhes ouviria as vozes.
Você pede modificar as impressões que recebe das pessoas. Transformar suas impressões é transformar-se a si mesmo. A fim de modificar sua vida, transforme suas reações à vida. Está você reagindo de maneira estereotipada? Se suas reações forem negativas, você ficará doente, mau humorado e deprimido. Jamais permita que sua vida seja uma série de reações negativas às impressões que lhe chegam todos os dias.
Para transformar-se, você deve inverter todos os pensamentos negativos, pedindo que sua mente se encha com o amor de Deus; e, quando se habituar a isso, tornar-se-á uma pessoa melhor moral, intelectual e fisicamente. “Aquele que sai da oração um homem melhor teve sua oração atendida.” (George Meredith)
Há urna panaceia para todas as dificuldades. “Vinde a mim. todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mateus, 11: 28)
“Se quisermos desfrutar nesta vida da paz de Deus, devemos fazer de nosso coração um templo espiritual, e, sempre que nosso pensamento e sentimento se desviarem d’Ele, devemos trazê-los de volta através da contemplação de Sua Sagrada Presença.” (Irmão Lawrence)
“A riqueza do homem está nos pensamentos de seu coração.” (Adágio birmanês).
Extraído de: O Poder Cósmico da Mente, do Dr. Joseph Murphy
Fonte: Espiritbook


sexta-feira, 15 de junho de 2018

"OS ESPÍRITOS EXILADOS VOLTARAM"

Todas as estruturas com alicerces condecorados com as sutilezas da inferioridade padecerão diante da nova luminosidade.
Os exilados voltaram. Aqueles que há tempos daqui partiram para recuperarem-se em mundos inferiores. Agora, imantaram e estão levando com eles outros, que se exilam, pois a grande maioria da Humanidade continua perniciosa, se deu ao destino de trilhar a obscuridade e promovê-la.
Sob a luz do Sol dos dias atuais, não há mais espaço para manutenção de obras ineficazes, sejam aquelas que não se prendem aos laços da verdade, aquelas que não são viabilizadas para incorporação ao bloco do bem, e aquelas alicerçadas em estruturas imorais e amorais.
Todas as estruturas com alicerces condecorados com as sutilezas da inferioridade padecerão diante da nova luminosidade, instalada, pouco a pouco, pelas luzes da fase de regeneração que se bonifica na Escola Terra e, gradativamente, vem banindo do ambiente todos os empecilhos que possam atrapalhar sua plenitude no bem.
As mudanças previstas por Deus, dirigidas pelos seus Ministros, se instalam no tempo condecorado, independente da vontade dos seus filhos. Até porque os que se liberam para o bem seguem as diretrizes que os levam a colaborar nas obras do Pai.
As revoluções determinadas pelo Criador chamam-se progresso, e estas acontecem impulsionadas pelo amor. Então, todo filho que empenhar-se pelo aprendizado, consciente ou inconscientemente, prontifica-se a zelar pelo amor, pois já está nele incorporado.
As rotas alternativas por muitos procuradas, acreditando serem favoráveis ao atendimento das vontades, para após lançar-se na vontade maior, são trilhas que facultam a derrota, e levam o indivíduo a lamúrias e aflições incontáveis.
Não há mais minuto no planeta Terra para ser contado a título de "amanhã eu resolvo", "depois eu conserto", "com o tempo se dá um jeito"; o tempo tem que ser usado proveitosamente, porque minutos de momentos únicos somente retornam em outro tempo incomparável.
A urgência convida a todos a se integrarem às correntes fluídicas que se aprimoram para conquistas superiores. O tempo destinado em busca de ofertas prometidas, sem a certeza da vitória, fica para aqueles que se escondem e se omitem das conjunturas que percebem nos novos dias. Para estes ficarão as partes manchadas pela ignorância, pelos equívocos e pela vontade de permanecer em climas expiatórios, aplaudindo as dores e os sofrimentos, ferramentas benditas para remanejar o Ser para os devidos rumos. Então, embora tomados pela angústia de se verificarem em um estado de infelicidade, estarão sendo alertados para se liberarem dos pensamentos e ações impróprias à sustentação de dias primorosos onde possam apreciar o sorriso flores e banharem-se em fluidos salutares.
Nas impropriedades pela qual transita grande massa de Espíritos encarnados e desencarnados, facilmente é notado o desconhecimento da verdade, e a corrosão causada pela hospedagem dos germes que se nutrem de vibrações putrefativas.
Abandonaram, os indivíduos instalados nessa ordem, as certezas do melhor que tinham ao lado para dedicarem-se às trilhas infundadas ditas belezas da vida. Aplaudiram e estimaram o prazer mundanizaram-se e acolheram a materialidade, como se a composição dos vários estágios da matéria não sofresse as transformações necessárias, já que as energias sustentam os átomos seguem linha do progresso e, para tanto, circulam por inúmeras hospedagens. Conquanto, nem em todas cabe ao Espírito voltar a experimentar, pois além de por lá já ter transitado como em outros níveis mais a avançados, o aprendizado daqueles momentos estão sedimentados e foram desenvolvidos, tanto é que cresceu tornando-se Espírito; agora, não é moralmente correto usar conteúdos de estágios inferiores para usufruir prazeres materiais.
Onde hoje somos hospedes e, em considerando especialmente os encarnados, onde as variações são abruptas, seria de se esperar que o Espírito as sentisse mais firmemente, e imprimisse os passos mais acertadamente. Entretanto, grande número entretém-se no desvio, onde as variáveis são plenamente visíveis aos sensores físicos.
As mortes se dão a cada átimo, e os Espíritos que se deixaram mundanizar, atendendo os reclames do ego, quando tal momento chega e essa morte os arrasta do círculo do solo do mundo, deparam com os favores da verdade que os exila nos rumores dos sofrimentos, como medida misericordiosa para promover o despertar para a luz.
Seguidamente somos informados e alertados que irmãos menos favorecidos moralmente retornaram do exílio, local onde ficaram por séculos para buscarem aprimoramento, e aqui se encontram, mais uma vez, para provas finais e traçar seus dias futuros. Observa-se, entretanto, que continuam perseverantes no desequilíbrio, permanecem renitentes; relutam quanto à disciplina, evangelização e educação.
Entre nós, procuram envolver aqueles que se permitirem às suas sutilezas, e os arrastam para o seu convívio, não obstante, estarem cientes que praticam o mal, porém assim desejam e fazem.
Visto os enredos destacados, deduz-se facilmente ser nosso dever habilitarmo-nos pela verdade, para não cairmos nas teias das trevas. Jamais procurar confundi-la, tentando demonstrar pseudoparceria, pois a verdade não aceita doses dissimuladas, ela é ou deixa de ser. Jesus a usou por todo o período que caminhou sobre o solo terrestre e, por isso mesmo, foi condenado. Condenaram muitos outros, inclusive Allan Kardec.

Hoje, em plena transição planetária, adentrando as condições de um mundo melhor, a Terra classifica para a Nova Era somente aqueles que aderiram à verdade, embora não a tenham sedimentado na totalidade, mas trabalham seus sentimentos nesse sentido. Todos os que estiverem aplaudindo as obscenidades serão exilados, para onde mecanismos próprios destinados a redenção estarão à espera, para ajudá-los na promoção espiritual necessária ao progresso.
Não sejamos nós os próximos exilados a retornar ao paraíso perdido.1

1. Veja resposta dada à questão 1019 de O Livro dos Espíritos-Allan Kardec.
O autor é engenheiro aposentado, pós-graduado em Administração. Atua como médium e expositor no Centro Espírita Leon Denis (CELD) e é autor do livro "Coisas da vida na visão espírita", Ed. O Clarim. Roberto Vilmar Quaresma quaresmaroberto@ig.com.br - RIE Abril de 2014.
Fonte: A Casa do Espiritismo

quinta-feira, 14 de junho de 2018

"OS ESPÍRITOS ESTÃO INFLUENCIANDO SUA VIDA?"

Primeiro, porque estão ao nosso lado e vêem tudo o que fazemos. Não existe um segredo que possamos esconder deles – mesmo aqueles que escondemos de nós mesmos.
Além disso, existem os espíritos que conhecem também os atos que praticamos em outras vidas e dos quais, momentaneamente, não nos lembramos.
É muito mais fácil esconder algo de pessoas vivas do que dos Espíritos.
Os bons sempre irão procurar nos ajudar de alguma forma, por mais terríveis sejam nossos pensamentos e atos, por uma questão muito simples: eles não julgam e praticam o Bem sem impor condições.
Já os de natureza inferior vão reagir da forma que faziam quando estavam vivos. Uns vão debochar e zombar de nossas dificuldades, manias, de nossas imperfeições e poderão, se o permitirmos, pregar peças e trazer muitas dificuldades.
Simples assim: os bons pensamentos, boas intenções, o esforço que fazemos por nos tornarmos melhores, atrairão para perto de nós os Espíritos Protetores, especialmente aqueles que são ligados a nós por afeição.
A contrário, quando nosso pensamento é negativo, prejudicial a nós ou a outras pessoas, os Espíritos que pensam de igual modo irão se aproximar de nós por afinidade.
Da mesma forma que possuímos amigos, pessoas que com as quais nos afinamos e cuja companhia nos é agradável, também formamos nosso grupo de Espíritos que nos acompanham por afinidade.
Sabemos que os Espíritos influem sobre nossos pensamentos e atos e, muitas vezes, podem até nos comandar.
Quando a influência é dominadora, coercitiva, denomina-se obsessão, pois ela se torna prejudicial para sua vítima.
Um Bom Espírito jamais irá nos dominar, pois respeita nosso livre-arbítrio. Apenas sugere e aconselha, procurando nos conduzir para o bem a fazer.
É muito difícil distinguir quando uma ideia é nossa ou nos é sugerida pelos Espíritos, já que eles agem sobre nós exatamente porque temos afinidade com eles, quer dizer, pensamos da mesma maneira.
Se pensamos igual, como saber se o pensamento é nosso ou não?
O que pode acontecer então se você ficar irritado? Com a influência dos Espíritos que atrairá a irritação será potencializada, podendo aumentar muito a ponto de você perder o controle e praticar atos não esperados.
Passado o nervosismo e analisadas com mais calma as consequências do seu ato, como ter ofendido pessoas aos gritos, ter agredido alguém etc., você deverá se sentir arrependido do que fez.
Mas da mesma forma que um Espírito mal intencionado potencializa sentimentos ruins em nós (veja bem: o sentimento é nosso, apenas é aumentado), os Bons nos envolvem com ternura e amor, proporcionando bem estar indefinível, quando nos propomos a fazer o Bem.
Sim, o Bem também se propaga.
A sintonia com os Bons Espíritos e os mal intencionados irá sempre depender de nós.
No livro “Pensamento e Vida”, Emmanuel esclarece que sintonizamo-nos com todas as criaturas encarnadas e desencarnadas que pensam como pensamos.
Isso é possível porque o pensamento é uma onda eletro-magnética que percorre o espaço a uma velocidade maior do que a da luz. Portanto, a distância que os Espíritos e as pessoas vivas estão de você, não tem a menor importância. Pensou, sintonizou instantaneamente.
Por isso, quanto maior o número de pessoas que estão juntas, pensando e fazendo a mesma coisa (boa ou não), maior é o poder de realização pois a força dos pensamentos se multiplica.
Pensamentos de intolerância e ódio, por exemplo, podem nos levar à prática de atos insanos, agressivos e até violentos.
A vigilância, que implica em prudência, atenção, cautela, é um recurso que devemos sempre ter como aliado. O outro é a prece que nos ligará aos Bons Espíritos que vão nos ajudar, nos fortalecer nos momentos de tormenta.
A escolha sempre dependerá de nós.
KARDEC RIO PRETO | Fernando Rossit
Fonte:
O Livro dos Espíritos – questões: 456 a 461-Chico de Minas Xavier



"VOCÊ TEM INIMIGOS DESENCARNADOS?"

Ainda outros motivos tem o espírita para ser indulgente com os seus inimigos. Sabe ele, primeiramente, que a maldade não é um estado permanente dos homens; que ela decorre de uma imperfeição temporária e que, assim como a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.
Sabe também que a morte apenas o livra da presença material do seu inimigo, pois que este o pode perseguir com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra; que, assim, a vingança, que tome, falha ao seu objetivo, visto que, ao contrário, tem por efeito produzir maior irritação, capaz de passar de uma existência a outra. Cabia ao Espiritismo demonstrar, por meio da experiência e da lei que rege as relações entre o mundo visível e o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, que a verdade é que o sangue alimenta o ódio, mesmo no além-túmulo.
Cabia-lhe, portanto, apresentar uma razão de ser positiva e uma utilidade prática ao perdão e ao preceito do Cristo: Amai os vossos inimigos. Não há coração tão perverso que, mesmo a seu mau grado, não se mostre sensível ao bom proceder. Mediante o bom procedimento, tira-se, pelo menos, todo pretexto às represálias, podendo-se até fazer de um inimigo um amigo, antes e depois de sua morte. Com um mau proceder, o homem irrita o seu inimigo, que então se constitui instrumento de que a justiça de Deus se serve para punir aquele que não perdoou.
Pode-se, portanto, contar inimigos assim entre os encarnados, como entre os desencarnados. Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações com que tanta gente se vê a braços e que representam um gênero de provações, as quais, como as outras, concorrem para o adiantamento do ser, que, por isso; as deve receber com resignação e como conseqüência da natureza inferior do globo terrestre. Se não houvesse homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao seu derredor. Se, conseguintemente, se deve usar de benevolência com os inimigos encarnados, do mesmo modo se deve proceder com relação aos que se acham desencarnados.
Outrora, sacrificavam-se vítimas sangrentas para aplacar os deuses infernais, que não eram senão os maus Espíritos. Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa. O Espiritismo demonstra que esses demônios mais não são do que as almas dos homens perversos, que ainda se não despojaram dos instintos materiais; que ninguém logra aplacá-los, senão mediante o sacrifício do ódio existente, isto é, pela caridade; que esta não tem por efeito, unicamente, impedi-los de praticar o mal e, sim, também o de os reconduzir ao caminho do bem e de contribuir para a salvação deles.
E assim que o mandamento: Amai os vossos inimigos não se circunscreve ao âmbito acanhado da Terra e da vida presente; antes, faz parte da grande lei da solidariedade e da fraternidade universais..

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 12. Itens 5 e 6.




quarta-feira, 13 de junho de 2018

“FLUIDOS DE PENSAMENTOS. MIASMAS E LAVRAS ASTRAIS”

Nossos pensamentos são também fluidos que emanamos pela força mental que às vezes carregam nossas emoções e assim, lançadas no espaço acabam criando as chamadas formas pensamento.
As formas pensamento por nós emitidas são capazes de alcançar pessoas, lugares, animais; costumamos ouvir que as preces emitem energia de amparo e amor a quem se destina e é acertada a afirmação.
Pois há uma ligação formada pelo pensamento e a pessoa a que se destina, de forma consciente.
Quando, por pensamento desejamos que alguém se saia bem em suas atividades (entrevistas, novo emprego, desejos de melhora e saúde, e refazimento,etc) estamos sim emanando energias que se transformam em formas pensamento (com um emissor e um receptor).
Se o pensamento for negativo o mesmo ocorre e também formam e enviam ao receptor as formas pensamentos do emissor (inveja, raiva, preconceitos, etc) sendo muito comum observarmos que muitos chamam de "mau olhado" o efeito das formas pensamentos criadas.
Observa-se que estas formas pensamentos são além de energias, energias plásticas; pois quando geradas se plastificam em formatos (formas) variados e correspondentes ao tipo de pensamento emanado.
Se forem positivas de fato sentimos suas boas vibrações independente do fator tempo/espaço; se são negativas percebemos ou captamos as vibrações da mesma maneira e podemos percebe-las (já se sentiu mal estando ao lado de alguma pessoa ou lugar? ou quando comenta sobre determinados assuntos?)
Todas essas sensações se dão de acordo com a energia que se emana, reflita aqui, neste ponto sobre sí mesmo, seus pensamentos e o que emana, pois o que emana também atrai na faixa das sintonias.
Formas pensamento ou fluidos (escreve-se e lê-se fluido e não fluído) partem do pensamento e plastificando-se se tornam miasmas, estes de acordo sempre com a fonte (boa ou não).
Miasmas podem afetar nossa psicosfera (ou aura) por ser uma emanação eletromagnética, capaz de alterar nosso padrão psíquico, nosso estado emocional e físico do momento.
Se estes miasmas forem miasmas deletérios (fluidos negativos) a energia poderá, de acordo com o estado em que nos encontramos, nos acercar e perturbar.
Influenciando-nos aos maus pensamentos e atingindo não somente a nós como ao ambiente, carregando-o de negatividade.
Para que tal cenário não aconteça, devemos estar conscientes de nossos próprios pensamentos e equilibrados com energias boas (nossos bons atos, bons pensamentos, orações servem de bloqueio para as más energias pois vibram em outra faixa, nos distanciando dos efeitos das faixas vibracionais mais baixas ou densas).
 
O Evangelho no Lar, feito constantemente acaba gerando um bloqueio das formas pensamentos emitidas por outros quando nocivas; por questão de afinidade são formadas barreiras de proteção, em que nossos amigos espirituais nos auxiliam a criar para nosso próprio bem.
Outra possibilidade existente é a formação das chamadas larvas astrais.
Neste caso a viciação do pensamento negativo (não um simples pensamento negativo,mas um pensamento negativo constante alimentado) são capazes de criá-las.
Daí os efeitos são mais nocivos, quem se interessar poderá encontrar material na internet.
Escolhi um post para exemplificar, a partir da transcrição do livro psicografado por Chico Xavier pelo espírito André Luiz.
Para entender como surgem as larvas astrais vamos continuar com o que diz o instrutor Alexandre a André Luiz, no capítulo 4 do livro Missionários da Luz:
 
"Você não ignora que, no círculo das enfermidades terrestres, cada espécie de micróbio tem o seu ambiente preferido. ... Acredita você que semelhantes formações microscópicas se circunscrevem à carne transitória? Não sabe que o macrocosmo está repleto de surpresas em suas formas variadas? No campo infinitesimal, as revelações obedecem à mesma ordem surpreendente. André, meu amigo, as doenças psíquicas são muito mais deploráveis. A patogênese da alma está dividida em quadros dolorosos. A cólera, a intemperança, os desvarios do sexo, as viciações de vários matizes, formam criações inferiores que afetam profundamente a vida íntima. Quase sempre o corpo doente assinala a mente enfermiça. A organização fisiológica, segundo conhecemos no campo das cogitações terrestres, não vai além do vaso de barro, dentro do molde preexistente do corpo espiritual. Atingido o molde em sua estrutura pelos golpes das vibrações inferiores, o vaso refletirá imediatamente."
Ainda no mesmo capítulo, Alexandre continua:
 
"Primeiramente a semeadura, depois a colheita; ... Não tenha dúvida. Nas moléstias da alma, como nas enfermidades do corpo físico, antes da afecção existe o ambiente. As ações produzem efeitos, os sentimentos geram criações, os pensamentos dão origem a formas e conseqüências de infinitas expressões. E, em virtude de cada Espírito representar um universo por si, cada um de nós é responsável pela emissão das forças que lança em circulação nas coerentes da vida. A cólera, a desesperação, o ódio e o vício oferecem campo a perigosos germens psíquicos na esfera da alma. E, qual acontece no terreno das enfermidades do corpo, o contágio aqui é fato consumado, desde que a imprevidência ou a necessidade de luta estabeleça ambiente propício, entre companheiros do mesmo nível. ... Cada viciação particular da personalidade produz as formas sombrias que lhe são conseqüentes, e estas, como as plantas inferiores que se alastram no solo, por relaxamento do responsável, são extensivas às regiões próximas, onde não prevalece o espírito de vigilância e defesa."
Como vemos, as larvas astrais surgem dos excessos e desequilíbrios físicos, emocionais e espirituais de toda sorte, pela repetição contínua de uma mesma conduta, física e/ ou mental, o que causa o acúmulo de energias mais densas em determinadas regiões do organismo, as quais se organizam na forma de colônias de micro-organismos astrais.
As conseqüências são as mais variadas, podendo ir desde problemas físicos, graves ou não, até perturbações espirituais que, se não combatidas a tempo, podem se transformar em sérios distúrbios psíquicos, acarretando sérias complicações para o encarnado, nesta vida e nas próximas.
Larvas astrais são bastante "aderentes" e se multiplicam com muita facilidade, bastando, para isso, que se lhes ofereçam as mínimas condições mentais e energéticas.
Dependendo da extensão do problema, serão necessárias muitas aplicações energéticas para limpeza, desinfecção e re-harmonização da região afetada, o que pode exigir a atuação de vários aplicadores, em várias sessões, para que estas colônias sejam enfraquecidas e não possam mais se expandir, vindo a desaparecer.
 
Mas, como em qualquer tratamento físico, a colaboração do "paciente" é imprescindível, uma vez que estas larvas são criadas e alimentadas pelas energias geradas pelos seus próprios pensamentos e sentimentos.
 
Assim, além das aplicações energéticas, é necessário que se oriente e conscientize a pessoa sobre como e porque mudar os seus hábitos mentais e as suas atitudes, garantindo que ela mesma não mais oferecerá condições para que estas larvas se instalem e espalhem.
Se larvas astrais são criações mentais, geradas a partir de pensamentos e sentimentos desequilibrados, a prevenção se faz, também aqui, pelo equilíbrio e o controle do que pensamos e sentimos.
Não há outro meio.
Como já dito muitas vezes, sintonia é a "alma" do universo.
Tudo funciona segundo as suas leis e só viveremos com aquilo que nós mesmos criarmos ou atrairmos a partir do que geramos dentro de nós."

Fonte:

ESPIRIT BOOK



terça-feira, 12 de junho de 2018

"A TRAIÇÃO É EXTREMAMENTE NEGATIVA, TANTO PARA A PESSOA QUE TRAI, MAS TAMBÉM PARA QUEM É TRAÍDO".

A traição é a essência da quebra de confiança entre duas pessoas.
Mas o que tem a ver a traição e o Espiritismo?
Vamos mostrar alguns exemplos das consequências desses atos.
Antes de tudo é preciso esclarecer que existem diversas formas de traição: é possível trair um marido ou uma esposa, uma namorada, um pai, um filho ou até mesmo um colega de trabalho.
Como falamos acima, a traição é a quebra de confiança entre duas pessoas, ou até entre um grupo de pessoas, no caso de um ambiente familiar ou de trabalho.
Para este texto, vamos ficar somente no caso da infidelidade conjugal.
A dor da traição é tão forte nas pessoas que ela pode perdurar mais de uma encarnação, gerando prejuízos de longo alcance.
A literatura espírita está repleta de casos sobre o assunto, quando a dor e o prejuízo da traição ultrapassam a vida do infiel e impactam sua vida, e a da pessoa que foi traída, nas encarnações que estão por vir.

Normalmente a pessoa que traí o conjugue considera esse ato um pequeno deslize, um tropeço, mas é muito difícil para a pessoa traída superar este acontecimento. Algumas pessoas dizem que essa dor deriva do orgulho, mas ela também é muito ligada ao amor, e todos sabemos o quão forte e sagrado é este sentimento.
A chave para superar uma traição é o perdão, seja ele sucedido por uma nova chance ou pelo fim da relação. Perdoar é o primeiro passo para superar e seguir em frente.O preço de alguns momentos de prazer (que talvez nem sejam compensadores) é muito alto.É dor para quem trai, para quem é traído e para as demais pessoas envolvidas.
No caso de adultério entre pessoas casadas, são famílias inteiras pagando o preço de uma irresponsabilidade nascida de um desejo carnal, sem contar as consequências futuras.
É muito provável que a traição deixe sequelas a serem sanadas depois do desencarne.
A traição conjugal deixa claro nossa condição moral precária, nosso acanhamento espiritual.
Perdoar é conceder nova chance.Se a pessoa traída e a vida te concedeu uma nova chance, aproveita para reparar todo o mal que causou, pois Chico Xavier já dizia:
"Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor...magoar alguém é terrível!".
Fonte: ESPIRIT BOOK



segunda-feira, 11 de junho de 2018

“RENASCEMOS “ REENCARNAMOS” SEMPRE NA TERRA? ”

Questões de O Livro dos Espíritos
Nossas diferentes existências corpóreas se passam todas na Terra?
Não, mas nos diferentes mundos. As deste globo não são as primeiras nem as últimas, mas as mais materiais e distanciadas da perfeição.
A cada nova existência corpórea a alma passa de um mundo a outro, ou pode viver muitas vidas num mesmo globo?
Pode reviver muitas vezes num mesmo globo, se não estiver bastante adiantada para passar a um mundo superior.
173 – a) Podemos então reaparecer muitas vezes na Terra?
Certamente.
173 – b) Podemos voltar a ela depois de ter vivido em outros mundos?
Seguramente; podeis ter já vivido noutros mundos bem como na Terra.
É uma necessidade reviver na Terra?
Não. Mas, se não progredirdes, podeis ir para outro mundo que não seja melhor, e que pode mesmo ser pior.
Há vantagem em voltar a viver na Terra?
Nenhuma vantagem particular, a não ser que se venha em missão, pois então se progride, como em qualquer outro mundo.
Os Espíritos, depois de se haverem encarnado em outros mundos, podem encarnar-se neste, sem jamais terem passado por aqui?
Sim, como vós em outros globos. Todos os mundos são solidários; o que não se faz num, pode-se fazer noutro.
176 – a) Assim, existem homens que estão na Terra pela primeira vez?
Há muitos, e em diversos graus.
Para chegar à perfeição e à felicidade suprema, que é o objetivo final de todos os homens, o Espírito deve passar pela série de todos os mundos que existem no Universo?
Não, porque há muitos mundos que se encontram no mesmo grau e onde os Espíritos nada aprenderiam de novo.
177 a) Como então explicar a pluralidade de sua existência num mesmo globo?
Eles podem ali se encontrar de cada vez, em posições bastante diferentes, que serão outras tantas ocasiões de adquirir experiência.
Os Espíritos podem renascer corporalmente num mundo relativamente inferior àquele em que já viveram?
Sim, quando têm uma missão a cumprir, para ajudar o progresso; e então aceitam com alegria as tribulações dessa existência porque lhes fornecem um meio de se adiantarem.
178 – a) Isso não pode também acontecer como expiação, e Deus não pode enviar os Espíritos rebeldes a mundo inferiores?
Os Espíritos podem permanecer estacionários, mas nunca retrogradas; sua punição, pois, é a de não avançar e ter recomeçar as existências mal empregadas, no meio que convém à sua natureza.
178 – b) Quais são os que devem recomeçar a mesma existência?
Os que faliram em sua missão ou em suas provas.
Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos?
Sem dúvida que têm corpos, porque é necessário que o Espírito se revista de matéria para agir sobre ela; mas esse envoltório é mais ou menos material, segundo o grau de pureza a que chegaram os Espíritos, e é isso que determina as diferenças entre os mundos que temos de percorrer. Porque há muitas moradas na casa de nosso Pai, e muitos graus, portanto. Alguns o sabem e têm consciência disso aqui na Terra, mas outros nada sabem.
Fonte: O Livro dos Espiritos


domingo, 10 de junho de 2018

"DEPENDÊNCIA QUÍMICA. DESAJUSTES DA ALMA.".

Nos últimos tempos, a sociedade brasileira de um modo geral vem sendo atormentada pelo fantasma da dependência química. Infelizmente, o assunto é destaque nos veículos de comunicação em todo o país.
Em todas as cidades, em maior ou menor grau, é possível encontrar dependentes químicos padecendo pelo vício nas ruas, praças e becos. São pessoas de variadas classes sociais, níveis de formação e faixa etária. A dependência química não é seletiva, ao contrário, é epidêmica.
O número de usuários de substâncias tóxicas é crescente e chega a índices preocupantes. Estima-se que no Brasil cerca de 9 milhões de pessoas fazem uso de substâncias ilícitas e, se mencionarmos os etilistas e tabagistas, devemos acrescentar às estatísticas mais 9 milhões de pessoas. A impressão que temos é que a situação fugiu do controle.
O problema do uso de substâncias tóxicas é semelhante a um câncer de alta malignidade. Espalha-se rapidamente e gera outras temidas consequências, como homicídios, furtos, roubos e outras modalidades do crime, no qual dezenas de pessoas todos os dias perdem a guerra para o tráfico de drogas e são vitimadas covardemente. Enquanto famílias inteiras são destruídas, traficantes se enriquecem à custa do sofrimento alheio.
O que é dependência química?
A dependência química ou síndrome da dependência é definida pela ciência como a perda do controle do organismo sobre o uso de substâncias químicas (drogas ilícitas, etilismo, tabagismo, medicações), ou seja, o corpo passa a depender dessas substâncias para realizar suas funções. Na ausência delas, manifesta sintomas conhecidos como síndrome de abstinência.
É uma doença crônica de ação rápida e difícil controle, que pode levar o indivíduo à morte. Hoje é considerado um problema de saúde pública.
O conceito de “Droga”
As drogas são substâncias tóxicas de origem natural ou sintética, de efeitos nocivos para o organismo. Podem ser ingeridas, inaladas, injetadas ou absorvidas pela pele e têm ação específica no cérebro, estimulando as áreas responsáveis pelo prazer, o que provoca uma ligeira sensação de bem-estar. Para sustentar esse falso prazer, o usuário necessita de doses cada vez maiores, com isso viciando o corpo físico e o Espírito.
Essas substâncias podem causar atrofia no tecido cerebral, resultando em déficit de aprendizagem, distúrbios cognitivos, demência e esquizofrenia.
Causas da dependência química
Diversos fatores são apontados pela ciência como causas da dependência química. Os principais estudos apontam para as questões psicológicas, sociais, congênitas (mães usuárias transmitem o vício para os filhos ainda na gestação) e genéticas. Cientificamente, não há uma resposta definitiva para a causa da dependência química nas pessoas.
A explicação do Espiritismo
Segundo Joanna de Ângelis, o indivíduo deve ser analisado de forma holística. A organização do ser compreende Espírito, corpo e mente, considerando a imortalidade da alma e a pluralidade das existências. Através dessas considerações, pode-se compreender que as origens de várias patologias físicas e psicológicas estão relacionadas à enfermidade do Espírito, adquirida outrora ou fruto da imaturidade e de seu grau de adiantamento ainda limitado.
De maneira geral, deve-se observar a busca incessante pela compreensão do “eu”; as consequências dos próprios atos, as quais resultam em problemas aparentemente infindáveis para o ser humano; as inquietudes do Espírito atormentado pela consciência culpada; a preocupação excessiva com o corpo físico e a negação do Espírito; o imediatismo existencial e a falta de confiança no Criador. Quando não há entendimento para essas questões, o ser humano pode mergulhar em uma crise existencial, caracterizada pelo vazio, a solidão e graves conflitos psicológicos que levam à depressão e a outros transtornos comportamentais, que acabam por induzir esses Espíritos menos preparados a buscar um refúgio nas substâncias entorpecentes.
Diz Joanna de Ângelis, em “Psicologia da Gratidão”: “Nessa busca de realização pessoal, base de sustentação para uma existência feliz, surge o desafio do significado existencial, no momento em que a sociedade experimenta a pandemia psicopatológica das vidas vazias”.
Por outro lado, durante a jornada evolutiva, o Espírito imperfeito é convidado a se despir das tendências viciosas adquiridas ao longo de existências pregressas. Essas intenções negativas podem permanecer gravadas no perispírito por um longo tempo, o que acaba sendo exteriorizado para a matéria, explicando dessa forma a predisposição genética para o desenvolvimento da dependência química em alguns indivíduos. Um Espírito que teve contato com substâncias químicas em existências anteriores pode, por exemplo, apresentar uma probabilidade maior de desenvolver a doença na reencarnação subsequente.

Fonte: André Luiz Alves Jr.

sábado, 9 de junho de 2018

"CONSCIÊNCIA, DISCIPLINA E LIVRE ARBÍTRIO"

Se compreendêssemos melhor os mecanismos das Leis divinas, que não estão contidas nos livros nem nas instituições religiosas, mas na própria consciência, evitaríamos infortúnios, ambições e desonras que definitivamente não estariam em nosso roteiro. Precisamos refletir as Leis de Deus, a fim de nos conscientizarmos sobre seus mecanismos, que desfecha tanto reparações (reeducações), quanto bonificações surpreendentes, sempre justas, judiciosas e controladas pela própria consciência autônoma (livre arbítrio), às quais expressam a resposta da Natureza, ou da Criação, contra a desarmonia constituída ou submissões aos códigos divinos inscritos na consciência do homem em seus suaves aspectos.
Nos estatutos de Deus não há espaço para “punições”. Ninguém está sujeito ao império estranho do “castigo”, pois este também não existe. Os altivos regulamentos do Criador, que estão inscritos na própria consciência, demonstram que a semeadura rende sempre conforme os propósitos do semeador. Ora, em verdade, a cada um a vida responde conforme seus esforços ou não de autoaperfeiçoamento moral; portanto, não há exceções para ninguém. Por essa razão, fazer o bem determina o bem; demorar-se no mal gera a aflição. Por isso, importa a disciplina individual e coletiva, tão necessárias ao equilíbrio e harmonia da Humanidade.
O principal meio de modificar para melhor o resultado das nossas ações reside no controle das nossas vontades, pensamentos, palavras e ações, pois à medida que nos conhecemos melhor, reduziremos ou modificaremos as desarmonias de consciência e seremos mais independentes para decidir sobre nosso destino.
Após a desencarnação permanecem os resultados de todas as imperfeições que não conseguimos melhor graduar na vida física. A Lei divina da consciência sobre si mesmo institui que felicidade e desdita sejam reflexos naturais do grau de pureza ou impureza de cada um. A maior felicidade reflete a harmonia com essas leis, enquanto a desatenção aos próprios desejos causa sofrimento e privação de alegria. Portanto, todo crescimento moral alcançado é fonte de gozo e atenuante de sofrimentos.
Toda imperfeição, assim como toda falta dela decorrente, traz consigo o próprio sofrimento, inerente natural e inevitável da Lei “interna”. Assim, a moléstia retifica os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que haja imposição externa de “punição” ou condenação especial para cada falta ou indivíduo.

Jorge Hessen-Fonte: Agenda Espirita

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...