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domingo, 24 de junho de 2018
sábado, 23 de junho de 2018
"ESPÍRITOS MAIS EVOLUÍDOS JÁ ESTÃO ENTRE NÓS"
Há
um bom tempo que se fala nas reencarnações de espíritos mais
avançados objetivando a consolidação da Terra como mundo de
regeneração.
Créditos
da mensagem: http://janelaespirita.blogspot.com
Esse
fato vem sendo comprovado através de informações advindas por
intermédio de médiuns responsáveis em várias partes do planeta,
além da simples observação do comportamento diferenciado de muitas
crianças e jovens na atualidade.
Como Kardec escrevera na sua obra A Gênese, a troca de uma geração mais atrasada moralmente por outra mais desenvolvida se daria paulatinamente. Verificamos esta ocorrência na atualidade.
Boriska, na Rússia, vem impressionando os jornalistas com seus conceitos filosóficos morais, apesar de ser uma criança ainda. No México, um garoto vem impactando os médicos com os seus conhecimentos científicos e dizendo que uma de suas tarefas no mundo é conseguir a cura para diversos tipos de câncer. Vários outros estão deixando perplexos os que lhe ouvem ou com eles partilham a convivência, pelos tesouros morais que apresentam.
Gostaria, no entanto, de me referir, especificamente, a uma menina chamada Akiane. Desde os quatro anos que desenha de maneira encantadora, inclusive, seu primeiro desenho foi o rosto lindo que ela afirmou ser a de um anjo que a levou para um mundo muito belo de cores e luzes deslumbrantes. A partir daí, Akiane começou a retratar espíritos e paisagens maravilhosas. Ela afirma, ainda, que tem uma tarefa especial nesta vida. Escreve poemas extraordinários, de uma pureza deslumbrante.
Muito doce, hoje Akiane está com doze anos Mora em Idaho, EUA.
A garota seria o que alguns estudiosos definem como uma criança cristal, ou seja, uma alma evoluída, que veio contribuir para a mudança de nível espiritual do nosso mundo. Divaldo diz que Akiane pintou o que seria o rosto mais próximo do que tinha Jesus. Assisti um vídeo e fiquei realmente impressionado com os seus quadros e, particularmente, o de Jesus. No YouTube há vários vídeos sobre ela. Recomendamos.
Como se vê, eles já estão entre nós para fazer a diferença. Façamos a nossa parte.
Por Frederico Menezes – Fonte: Mensageem Espírita
Como Kardec escrevera na sua obra A Gênese, a troca de uma geração mais atrasada moralmente por outra mais desenvolvida se daria paulatinamente. Verificamos esta ocorrência na atualidade.
Boriska, na Rússia, vem impressionando os jornalistas com seus conceitos filosóficos morais, apesar de ser uma criança ainda. No México, um garoto vem impactando os médicos com os seus conhecimentos científicos e dizendo que uma de suas tarefas no mundo é conseguir a cura para diversos tipos de câncer. Vários outros estão deixando perplexos os que lhe ouvem ou com eles partilham a convivência, pelos tesouros morais que apresentam.
Gostaria, no entanto, de me referir, especificamente, a uma menina chamada Akiane. Desde os quatro anos que desenha de maneira encantadora, inclusive, seu primeiro desenho foi o rosto lindo que ela afirmou ser a de um anjo que a levou para um mundo muito belo de cores e luzes deslumbrantes. A partir daí, Akiane começou a retratar espíritos e paisagens maravilhosas. Ela afirma, ainda, que tem uma tarefa especial nesta vida. Escreve poemas extraordinários, de uma pureza deslumbrante.
Muito doce, hoje Akiane está com doze anos Mora em Idaho, EUA.
A garota seria o que alguns estudiosos definem como uma criança cristal, ou seja, uma alma evoluída, que veio contribuir para a mudança de nível espiritual do nosso mundo. Divaldo diz que Akiane pintou o que seria o rosto mais próximo do que tinha Jesus. Assisti um vídeo e fiquei realmente impressionado com os seus quadros e, particularmente, o de Jesus. No YouTube há vários vídeos sobre ela. Recomendamos.
Como se vê, eles já estão entre nós para fazer a diferença. Façamos a nossa parte.
Por Frederico Menezes – Fonte: Mensageem Espírita
terça-feira, 19 de junho de 2018
"VOCÊ TEM EXPERIÊNCIA FORA DO CORPO"
Desdobramento
é a capacidade que todo o ser humano possui de projetar a
consciência para fora do corpo, utilizando-se dos corpos sutis de
manifestação.
Wagner
Borges – Viagem Espiritual II
Veículos
de manifestação
É
importante compreender que o espírito possui diversos corpos de
manifestação que se interpenetram e coexistem em frequências
vibratórias diferentes.
Para melhor compreensão do assunto abordado no presente trabalho dividiremos esses veículos de manifestação da seguinte maneira:
Para melhor compreensão do assunto abordado no presente trabalho dividiremos esses veículos de manifestação da seguinte maneira:
1.
Corpo Mental;
2.
Corpo Astral;
3.
Corpo Físico.
O
desdobramento pode ocorrer durante o sono, no transe, na síncope, no
desmaio, ou sob a influência de anestésicos.
Corpo Astral:
Sendo um corpo energético, com uma capacidade de plasmagem de formas em sua estrutura, o corpo astral pode se apresentar ocasionalmente durante o desdobramento com configurações não antropomórficas como: bola de luz, forma vaporosa, formato semi-humanoide etc.
Isso ocorre porque temos como plasmador do corpo astral o nosso próprio pensamento, e como as células astralinas são dotadas de maior aceleração e sutileza, são mais vulneráveis aos pulsos mentais que regem a sua forma.
Desdobramento natural ou provocada:
No desdobramento natural a pessoa desloca-se do corpo sem o concurso da vontade e não compreende como isso aconteceu.
No desdobramento provocado a pessoa tenta sair do corpo pela vontade e consegue.
O cordão de Prata:
O corpo astral é ligado ao corpo físico por um apêndice energético, conhecido como cordão de prata, através do qual é transmitida a energia vital para o corpo físico, abandonado durante a projeção e também são transmitidas energias do corpo físico para o corpo astral, criando um circuito energético de ida e volta.
Enquanto os dois corpos estão próximos, o cordão é como um cabo grosso. A medida que o corpo astral se afasta das imediações do corpo físico, o cordão torna-se cada vez mais sutil.
O vigor e a elasticidade do cordão de prata são incalculáveis. Por meio deste cordão, é possível afirmar que o ser desdobrado jamais se perderá do seu corpo físico; também não há possibilidade do ser optar por não voltar mais para o corpo físico. Para voltar basta pensar firmemente no seu corpo físico e o retorno se dará automaticamente. O cordão de prata possui uma espécie de automatismo subconsciente que funciona independente da vontade do ser e atrai o corpo astral de volta para o corpo físico.
No caso de surgir alguma perturbação física, durante o desdobramento, o corpo astral será imediatamente atraído pelo cordão de prata para dentro dele. Daí vem muitas vezes a sensação de queda e o despertar assustado no corpo físico.
Corpo Astral:
Sendo um corpo energético, com uma capacidade de plasmagem de formas em sua estrutura, o corpo astral pode se apresentar ocasionalmente durante o desdobramento com configurações não antropomórficas como: bola de luz, forma vaporosa, formato semi-humanoide etc.
Isso ocorre porque temos como plasmador do corpo astral o nosso próprio pensamento, e como as células astralinas são dotadas de maior aceleração e sutileza, são mais vulneráveis aos pulsos mentais que regem a sua forma.
Desdobramento natural ou provocada:
No desdobramento natural a pessoa desloca-se do corpo sem o concurso da vontade e não compreende como isso aconteceu.
No desdobramento provocado a pessoa tenta sair do corpo pela vontade e consegue.
O cordão de Prata:
O corpo astral é ligado ao corpo físico por um apêndice energético, conhecido como cordão de prata, através do qual é transmitida a energia vital para o corpo físico, abandonado durante a projeção e também são transmitidas energias do corpo físico para o corpo astral, criando um circuito energético de ida e volta.
Enquanto os dois corpos estão próximos, o cordão é como um cabo grosso. A medida que o corpo astral se afasta das imediações do corpo físico, o cordão torna-se cada vez mais sutil.
O vigor e a elasticidade do cordão de prata são incalculáveis. Por meio deste cordão, é possível afirmar que o ser desdobrado jamais se perderá do seu corpo físico; também não há possibilidade do ser optar por não voltar mais para o corpo físico. Para voltar basta pensar firmemente no seu corpo físico e o retorno se dará automaticamente. O cordão de prata possui uma espécie de automatismo subconsciente que funciona independente da vontade do ser e atrai o corpo astral de volta para o corpo físico.
No caso de surgir alguma perturbação física, durante o desdobramento, o corpo astral será imediatamente atraído pelo cordão de prata para dentro dele. Daí vem muitas vezes a sensação de queda e o despertar assustado no corpo físico.
Não
se trata de uma corda de luz, mas sim um feixe de energia de alta
densidade.
O cordão de prata não pode ser cortado, por um simples motivo, ele não é uma corda, é energia, não da nó, não enrola e muito menos emaranha em coisa alguma.
O cordão de prata é uma série de filamentos energéticos que se juntam numa só conexão.
Diâmetro: de 3 a 15 cm de distância, 5 cm de espessura; de 10 m em diante: fio luminoso.
Elasticidade: Infinita.
Cor: Quando muito denso: verde, azul ou alaranjado. Quando mais sutil: branco-acinzentado, branco prateado ou dourado.
Vigor da cúpula: Variável de acordo com a saúde de quem se desdobra.
Aviso admonitório: Forte tração (Repulsão) do cordão de prata, alertando o ser desdobrado de que está no momento de retornar ao corpo físico.
O principal filamento energético do cordão de prata está situado na cabeça, onde se liga internamente na fossa romboide.
O cordão de prata não pode ser cortado, por um simples motivo, ele não é uma corda, é energia, não da nó, não enrola e muito menos emaranha em coisa alguma.
O cordão de prata é uma série de filamentos energéticos que se juntam numa só conexão.
Diâmetro: de 3 a 15 cm de distância, 5 cm de espessura; de 10 m em diante: fio luminoso.
Elasticidade: Infinita.
Cor: Quando muito denso: verde, azul ou alaranjado. Quando mais sutil: branco-acinzentado, branco prateado ou dourado.
Vigor da cúpula: Variável de acordo com a saúde de quem se desdobra.
Aviso admonitório: Forte tração (Repulsão) do cordão de prata, alertando o ser desdobrado de que está no momento de retornar ao corpo físico.
O principal filamento energético do cordão de prata está situado na cabeça, onde se liga internamente na fossa romboide.
VERDADE
E LUZ
Fonte:
Chico de Minas Xavier
"NOSSOS ENTES QUERIDOS DESENCARNADOS VEM NOS VISITAR?"
Ao
contrário do que muitos pensam, eles não vivem em função dos
encarnados e nem da vida na matéria. Eles possuem suas próprias
atribuições espirituais, algumas das quais chegam a ser
incompreensíveis para nós. Por isso, eles não podem ficar vindo
nos visitar a todo momento.
Os encarnados estão na mesma condição: eles não devem ficar pensando a todo momento nos desencarnados, pois necessitam prosseguir suas vidas normalmente. Aqueles que perdem um tempo precioso de sua existência pensando nos que partiram, além de estarem prejudicando o espírito, estão prejudicando a si mesmos, pois deixam de viver suas vidas.
A sabedoria da Bíblia nos diz que cada coisa tem seu tempo. Há o tempo de semear e o tempo de colher. Haverá também o tempo do reencontro com nossos entes queridos, logo após o desencarne. Mas enquanto isso não acontece, devemos viver na Terra e colher o aprendizado de suas experiências.
A pessoa que fica pensando mais no falecido do que em sua própria vida, acaba não vivendo nem com o espírito e nem vivendo sua vida. Assim, perde sua encarnação e pode ter que refazer certas provas numa vida futura.
Os encarnados estão na mesma condição: eles não devem ficar pensando a todo momento nos desencarnados, pois necessitam prosseguir suas vidas normalmente. Aqueles que perdem um tempo precioso de sua existência pensando nos que partiram, além de estarem prejudicando o espírito, estão prejudicando a si mesmos, pois deixam de viver suas vidas.
A sabedoria da Bíblia nos diz que cada coisa tem seu tempo. Há o tempo de semear e o tempo de colher. Haverá também o tempo do reencontro com nossos entes queridos, logo após o desencarne. Mas enquanto isso não acontece, devemos viver na Terra e colher o aprendizado de suas experiências.
A pessoa que fica pensando mais no falecido do que em sua própria vida, acaba não vivendo nem com o espírito e nem vivendo sua vida. Assim, perde sua encarnação e pode ter que refazer certas provas numa vida futura.
Hugo
Lapa
Fonte:
Chico de Minas Xavier
segunda-feira, 18 de junho de 2018
"PORQUE ESQUECEMOS AS LEMBRANÇAS DAS NOSSAS VIDAS PASSADAS?"
"Não
pode o homem, nem deve, saber tudo. Deus assim o quer em sua
sabedoria. Sem o véu que lhe oculta certas coisas, ficaria ofuscado,
como quem, sem transição, saísse do escuro para o claro. Esquecido
de seu passado,ele é mais senhor de si." O Livro dos Espíritos,
questão 392- Allan Kardec
"SEM
A PAZ DO ESQUECIMENTO TRANSITÓRIO, TALVEZ A TERRA DEIXASSE DE SER
UMA ESCOLA ABENÇOADA PARA SER UM NINHO ABOMINÁVEL DE ÓDIOS
PERPÉTUOS" - EMMANUEL
O
momento exato da reencarnação ocorre quando da fecundação do
óvulo feminino pelo gameta masculino, mas, precedendo esse momento
tão especial, onde a atuação divina se faz presente, muitas outras
ações são necessárias, no Plano Espiritual.
No livro Missionários da Luz (André Luiz/Francisco Cândido Xavier), tais providências são descritas de forma magistral, no episódio que trata da reencarnação de Sigismundo. A ligação fluídica do reencarnante com os futuros pais implica na perda dos pontos de contato com os vínculos que consolidou na esfera espiritual: alimentação diferenciada, novos hábitos e outros elementos, dos quais "é necessário que se desfaça, para penetrar, com êxito, a corrente da vida carnal."
No livro Missionários da Luz (André Luiz/Francisco Cândido Xavier), tais providências são descritas de forma magistral, no episódio que trata da reencarnação de Sigismundo. A ligação fluídica do reencarnante com os futuros pais implica na perda dos pontos de contato com os vínculos que consolidou na esfera espiritual: alimentação diferenciada, novos hábitos e outros elementos, dos quais "é necessário que se desfaça, para penetrar, com êxito, a corrente da vida carnal."
Por
interveniência da Espiritualidade, atuando através de poderosa
carga magnética, é procedida uma redução do corpo perispirítico
do reencarnante, até que sua forma se assemelhe à de uma criança.
Os Espíritos induzem a vontade do reencarnante, através de
niensagens de incentivo: "Imagine sua necessidade de tornar a
ser criança para aprender a ser homem!" Esse fato corresponde à
morte física carnal, com todas as suas características de
perturbação.
O Instrutor Alexandre expõe, comparando: "A enfermidade mortal, para o homem terreno, não deixa, em certo sentido, de ser prolongada operação redutiva, libertando por fim a alma, desembaraçando-a dos laços fisiológicos."
Necessário se diga que o procedimento de restringimento do Perispírito não é o mesmo em todos os processos reencarnatórios: "Há companheiros de grande elevação que, ao voltarem à esfera mais densa em apostolado de , serviço e iluminação, quase dispensam o nosso concurso. Outros irmãos nossos, contudo, procedentes de zonas inferiores, necessitam de operação mais complexa que a exercida no caso de Segismundo."
O iluminado mentor Emmanuel, guia espiritual de Chico Xavier, no livro Religião dos Espíritos, oferece novas luzes sobre estes tópicos: "Encetando uma nova existência corpórea, para determinado efeito, a criatura recebe, desse modo, implementos cerebrais, no domínio das energias físicas, e, para que se lhe adormeça a memória, funciona a hipnose natural como recurso básico, de vez que, em muitas ocasiões, dorme em pesada letargia, muito tempo antes de acolher-se ao abrigo materno.
O Instrutor Alexandre expõe, comparando: "A enfermidade mortal, para o homem terreno, não deixa, em certo sentido, de ser prolongada operação redutiva, libertando por fim a alma, desembaraçando-a dos laços fisiológicos."
Necessário se diga que o procedimento de restringimento do Perispírito não é o mesmo em todos os processos reencarnatórios: "Há companheiros de grande elevação que, ao voltarem à esfera mais densa em apostolado de , serviço e iluminação, quase dispensam o nosso concurso. Outros irmãos nossos, contudo, procedentes de zonas inferiores, necessitam de operação mais complexa que a exercida no caso de Segismundo."
O iluminado mentor Emmanuel, guia espiritual de Chico Xavier, no livro Religião dos Espíritos, oferece novas luzes sobre estes tópicos: "Encetando uma nova existência corpórea, para determinado efeito, a criatura recebe, desse modo, implementos cerebrais, no domínio das energias físicas, e, para que se lhe adormeça a memória, funciona a hipnose natural como recurso básico, de vez que, em muitas ocasiões, dorme em pesada letargia, muito tempo antes de acolher-se ao abrigo materno.
Na
melhor das hipóteses, quando desfruta de grande atividade mental nas
esferas superiores, só é compelida ao sono, relativamente profundo,
enquanto perdure a vida fetal. Em ambos os casos, há prostração
psíquica nos primeiros sete anos de tenra instrumentação
fisiológica dos encarnados, tempo que se lhes reaviva a experiência
terrestre. Temos, assim, mais ou menos três mil dias de sono
induzido ou hipnose terapêutica, a estabelecerem enormes alterações
nos veículos de exteriorização do Espírito, as quais, acrescidas
às consequências dos fenômenos naturais de restringimento do corpo
espiritual, no refúgio uterino, motivam o entorpecimento das
recordações do passado, para que se alivie a mente na direção de
novas conquistas. "
No livro O Pensamento de Emmanuel, de Martins Peralva, lê-se, no Capítulo 20: "Com o encolhimento do veículo perispiritual - operação redutiva, por ação magnética - submete-se o Espírito às limitações corporais, como que, praticamente, enclausura-se na libré física, alterando-se-lhe, em consequência, o movimento vibratório do Perispírito." Do ponto de vista moral, o Codificador Allan Kardec enumera as principais razões para o esquecimento do passado: Às perturbações da vida contingente, no lar e na sociedade:
Se o reencarnante reconhecesse as pessoas a que havia odiado, talvez o ódio reaparecesse, sendo certo que ficaria humilhado perante quem houvesse ofendido. Importa acrescentar que a reencarnação, normalmente, ocorre dentro do mesmo círculo de relacionamento da vida anterior.
Como seria a vida de relação entre pai e filho, se aquele reconhecesse no filho seu assassino de antanho? No livro Nosso Lar (André Luiz/Francisco Cândido Xavier), a mãe de André Luiz comunica-lhe que deverá partir para nova reencarnação, quando então será, novamente, esposa de Laerte, seu pai carnal, o qual, no Plano Espiritual, achava-se em zona trevosa, ainda magnetizado, em termos obsidiantes, a duas entidades femininas, suas amantes na última vida física; dizia mais: que receberia as duas entidades como suas filhas queridas, na vida carnal futura. Ora, sem o esquecimento do passado, como seria o relacionamento dessas criaturas, na vida de relação na Terra? O maior mérito em praticar o bem e exercitar o livre-arbítrio:
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (Capítulo V - item 11) encontramos: "Deus nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas. O homem traz ao nascer, aquilo que adquiriu. Ele nasce exatamente como se fez. Cada existência é para ele um novo ponto de partida."Léon Denis, em O Grande Enigma,, lembra-nos a citação evangélica: "Infeliz aquele que, pondo a mão na charrua, olhar para trás."
Efetivamente, neste, mundo de provas e expiações, onde o peso das dificuldades, às vezes, verga a maior vontade, se fossem somados os equívocos do passado, a criatura não poderia cuidar de seu progresso, tendo um óbice muito forte à sua evolução. Quantas ocorrências desta vida somos levados a esquecer, propositadamente, para liberar nossa vontade para agir. Neste caso, o esquecimento é fator de estímulo ao progresso. Com muito mais razão, é justo que seja promovido o esquecimento das vidas anteriores, onde os erros, possivelmente, serão tão mais marcantes.
No livro O Pensamento de Emmanuel, de Martins Peralva, lê-se, no Capítulo 20: "Com o encolhimento do veículo perispiritual - operação redutiva, por ação magnética - submete-se o Espírito às limitações corporais, como que, praticamente, enclausura-se na libré física, alterando-se-lhe, em consequência, o movimento vibratório do Perispírito." Do ponto de vista moral, o Codificador Allan Kardec enumera as principais razões para o esquecimento do passado: Às perturbações da vida contingente, no lar e na sociedade:
Se o reencarnante reconhecesse as pessoas a que havia odiado, talvez o ódio reaparecesse, sendo certo que ficaria humilhado perante quem houvesse ofendido. Importa acrescentar que a reencarnação, normalmente, ocorre dentro do mesmo círculo de relacionamento da vida anterior.
Como seria a vida de relação entre pai e filho, se aquele reconhecesse no filho seu assassino de antanho? No livro Nosso Lar (André Luiz/Francisco Cândido Xavier), a mãe de André Luiz comunica-lhe que deverá partir para nova reencarnação, quando então será, novamente, esposa de Laerte, seu pai carnal, o qual, no Plano Espiritual, achava-se em zona trevosa, ainda magnetizado, em termos obsidiantes, a duas entidades femininas, suas amantes na última vida física; dizia mais: que receberia as duas entidades como suas filhas queridas, na vida carnal futura. Ora, sem o esquecimento do passado, como seria o relacionamento dessas criaturas, na vida de relação na Terra? O maior mérito em praticar o bem e exercitar o livre-arbítrio:
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (Capítulo V - item 11) encontramos: "Deus nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas. O homem traz ao nascer, aquilo que adquiriu. Ele nasce exatamente como se fez. Cada existência é para ele um novo ponto de partida."Léon Denis, em O Grande Enigma,, lembra-nos a citação evangélica: "Infeliz aquele que, pondo a mão na charrua, olhar para trás."
Efetivamente, neste, mundo de provas e expiações, onde o peso das dificuldades, às vezes, verga a maior vontade, se fossem somados os equívocos do passado, a criatura não poderia cuidar de seu progresso, tendo um óbice muito forte à sua evolução. Quantas ocorrências desta vida somos levados a esquecer, propositadamente, para liberar nossa vontade para agir. Neste caso, o esquecimento é fator de estímulo ao progresso. Com muito mais razão, é justo que seja promovido o esquecimento das vidas anteriores, onde os erros, possivelmente, serão tão mais marcantes.
Ainda
no livro Nosso Lar, já especificado, o Espírito de D. Laura informa
a André Luiz que fora-lhe permitido o acesso, no Ministério do
Esclarecimento, ao registro de suas anteriores reencarnações, até
o limite de 300 anos, porque mais do que isso, não suportaria. Como
nos afirma Léon Denis, em O Problema do Ser, do Destino e da Dor: "Ê
necessária a ignorância do passado para que toda a atividade do
homem se consagre ao presente e ao futuro, para que se submeta à lei
do esforço e se conforme com as condições do meio em que renasce."
Recordações humilhantes e orgulhosas:
Diz Léon Denis, em O Problema do Ser, do Destino e da Dor: "Todos os criminosos da História, reencarnados para expiar, seriam desmascarados; as vergonhas, as traições, as perfídias, as iniqüidades de todos os séculos seriam de novo assoalhadas à nossa vista." - Com que proveito? Em caso de termos tido uma vida de grandes realizações no bem, tais fatos não funcionariam como impeditivos à nossa evolução, isto no caso de não nos debruçarmos no orgulho por termos tido tal comportamento? Teríamos de ser ainda melhores na nova vida.
Em Obras Póstumas, Allan Kardec faz excelente observação, a respeito, no item O Caminho da Vida: "Que proveito pode o homem tirar de suas existências anteriores, para melhorar-se, dado que ele não se lembra das faltas que haja cometido? O Espiritismo responde, primeiro, que a lembrança de existências desgraçadas, juntando-se às misérias da vida presente, ainda mais penosa tornaria esta última. Desse modo, poupou Deus às suas criaturas um acréscimo de sofrimentos. Se assim não fosse, qual não seria a nossa humilhação, ao pensarmos no que já fôramos?
Diz Léon Denis, em O Problema do Ser, do Destino e da Dor: "Todos os criminosos da História, reencarnados para expiar, seriam desmascarados; as vergonhas, as traições, as perfídias, as iniqüidades de todos os séculos seriam de novo assoalhadas à nossa vista." - Com que proveito? Em caso de termos tido uma vida de grandes realizações no bem, tais fatos não funcionariam como impeditivos à nossa evolução, isto no caso de não nos debruçarmos no orgulho por termos tido tal comportamento? Teríamos de ser ainda melhores na nova vida.
Em Obras Póstumas, Allan Kardec faz excelente observação, a respeito, no item O Caminho da Vida: "Que proveito pode o homem tirar de suas existências anteriores, para melhorar-se, dado que ele não se lembra das faltas que haja cometido? O Espiritismo responde, primeiro, que a lembrança de existências desgraçadas, juntando-se às misérias da vida presente, ainda mais penosa tornaria esta última. Desse modo, poupou Deus às suas criaturas um acréscimo de sofrimentos. Se assim não fosse, qual não seria a nossa humilhação, ao pensarmos no que já fôramos?
Para
o nosso melhoramento, aquela recordação seria inútil. Durante cada
existência, sempre damos alguns passos para a frente, adquirimos
algumas qualidades e nos despojamos de algumas imperfeições. Cada
uma das tais existências é, portanto, um novo ponto de partida, em
que somos qual nos houvermos feito, em que nos tomamos pelo que
somos, sem nos preocuparmos como que tenhamos sido." Os
preconceitos raciais, sociais, religiosos, etc.:
Prevalecem em nosso mundo os preconceitos. Imagine-se as criaturas tendo lembranças de terem sido integrantes de famílias nobres ou extremamente humildes, de terem sido de famílias tradicionais de certos credos religiosos etc. Na índia, por exemplo, ainda predominam os conceitos de casta. Como viveriam, sabendo que, em vida anterior, integraram tal ou qual casta, inferior ou superior? E alguém que, tendo sido judeu em uma vida, tenha renascido como palestino?
No livro Renúncia (Emmanuel/Francisco Cândido Xavier), encontramos uma frase lapidar, que encerra toda uma filosofia a respeito do esquecimento das vidas passadas: "Sem a paz do esquecimento transitório, talvez a Terra deixasse de ser uma escola abençoada para ser um ninho abominável de ódios perpétuos."
Entretanto, a Codificação Espírita nos leciona que, examinando as nossas aptidões e inclinações, podemos inferir de nosso passado e buscar elementos para nossa reestruturação moral e intelectual. Mais: não é somente após a morte que o Espírito terá recordações de suas outras existências. Muitas vezes, quando Deus julga útil, permite que o Espírito, durante o desdobramento natural do sono, tenha lembranças fragmentárias de outras encarnações.
Mesmo não recordando totalmente delas ao acordar, as manterá no campo psíquico sob a forma de reflexos e condicionamentos positivos, que nos momentos de dúvida, podem ser preciosos elementos de auxílio na tomada de decisões corretas.
São as "Reminiscências Construtivas", de que nos informa Martins Peralva, em O Pensamento de Emmanuel, concluindo: "Embora vagas, ou talvez por isso mesmo, constituem incentivo e sustentação para o Espírito em nova experiência, considerando-se que re-presentavam valiosa ponte entre o Ontem e o Hoje, na áspera caminhada para o Amanhã."
Prevalecem em nosso mundo os preconceitos. Imagine-se as criaturas tendo lembranças de terem sido integrantes de famílias nobres ou extremamente humildes, de terem sido de famílias tradicionais de certos credos religiosos etc. Na índia, por exemplo, ainda predominam os conceitos de casta. Como viveriam, sabendo que, em vida anterior, integraram tal ou qual casta, inferior ou superior? E alguém que, tendo sido judeu em uma vida, tenha renascido como palestino?
No livro Renúncia (Emmanuel/Francisco Cândido Xavier), encontramos uma frase lapidar, que encerra toda uma filosofia a respeito do esquecimento das vidas passadas: "Sem a paz do esquecimento transitório, talvez a Terra deixasse de ser uma escola abençoada para ser um ninho abominável de ódios perpétuos."
Entretanto, a Codificação Espírita nos leciona que, examinando as nossas aptidões e inclinações, podemos inferir de nosso passado e buscar elementos para nossa reestruturação moral e intelectual. Mais: não é somente após a morte que o Espírito terá recordações de suas outras existências. Muitas vezes, quando Deus julga útil, permite que o Espírito, durante o desdobramento natural do sono, tenha lembranças fragmentárias de outras encarnações.
Mesmo não recordando totalmente delas ao acordar, as manterá no campo psíquico sob a forma de reflexos e condicionamentos positivos, que nos momentos de dúvida, podem ser preciosos elementos de auxílio na tomada de decisões corretas.
São as "Reminiscências Construtivas", de que nos informa Martins Peralva, em O Pensamento de Emmanuel, concluindo: "Embora vagas, ou talvez por isso mesmo, constituem incentivo e sustentação para o Espírito em nova experiência, considerando-se que re-presentavam valiosa ponte entre o Ontem e o Hoje, na áspera caminhada para o Amanhã."
Fonte: A Casa do Espiritismo
Bibliografia:
Kardec, Allan - "O Livro dos Espíritos"-FEB
Kardec, Allan - "O Evangelho Segundo o Espiritismo"- FEB
Kardec, Allan - "Obras Póstumas"-FEB
André Luiz/Francisco Cândido Xavier
- "Missionários da Luz" - FEB André Luiz/Francisco Cândido Xavier
-"NossoLar"- FEB Emmanuel/Francisco Cândido Xavier
- "Religião dos Espíritos"-FEB Emmanuel/Francisco Cândido Xavier
-"Renúncia"- FEB
Denis, Léon - "O Grande Enigma"-FEB
"> Denis, Léon - "O Problema do Ser, do Destino e da Dor"- FEB
Peralva, José Martins - "O Pensamento de Emmanuel"- FEB
Gil Restani de Andrade- Jornal Espírita - julho/05
Bibliografia:
Kardec, Allan - "O Livro dos Espíritos"-FEB
Kardec, Allan - "O Evangelho Segundo o Espiritismo"- FEB
Kardec, Allan - "Obras Póstumas"-FEB
André Luiz/Francisco Cândido Xavier
- "Missionários da Luz" - FEB André Luiz/Francisco Cândido Xavier
-"NossoLar"- FEB Emmanuel/Francisco Cândido Xavier
- "Religião dos Espíritos"-FEB Emmanuel/Francisco Cândido Xavier
-"Renúncia"- FEB
Denis, Léon - "O Grande Enigma"-FEB
"> Denis, Léon - "O Problema do Ser, do Destino e da Dor"- FEB
Peralva, José Martins - "O Pensamento de Emmanuel"- FEB
Gil Restani de Andrade- Jornal Espírita - julho/05
"JESUS PREGOU AOS ESPÍRITOS EM PRISÃO?"
Reza
o credo católico que Jesus “... padeceu sob o poder Pôncio
Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu aos infernos e ao
terceiro dia ressurgiu dos mortos; subiu aos céus e está sentado à
mão direita de Deus-Pai, todo-Poderoso, de onde há de vir julgar os
vivos e os mortos. ...”.
A pergunta é: o que terá Jesus
ido fazer nos infernos? De onde tiraram essa idéia?
Bom, parece-nos que isso foi tirado da primeira carta de Pedro (3,18-20), onde se diz que Jesus pregou “aos espíritos em prisão”, acrescentando que esses espíritos são os que foram desobedientes nos dias de Noé, ou seja, até antes do dilúvio.
Disso se pode concluir que, pela Bíblia, a palavra espírito significa um ser humano desencarnado e que os espíritos exercem influência sobre os encarnados. É o que se verifica por várias passagens bíblicas, onde encontramos os espíritos (imundos ou impuros) exercendo domínio sobre uma pessoa (o possesso de Gerasa ; o possesso de Cafarnaum e o menino mudo e epilético ). Os seres aos quais se denominam demônios são, sem sombra de dúvidas, os espíritos, tendo em vista que, pelas passagens citadas, as narrativas ora dizem demônio ora espírito impuro, demonstrando, portanto, que são sinônimas.
Mas, voltando à questão inicial, o que terá Jesus pregado a esses espíritos em prisão? A resposta ainda se encontra na primeira carta de Pedro (4,4-6), onde ele diz que “o Evangelho foi pregado também a mortos”. Resumindo: Jesus desceu aos infernos para pregar o Evangelho aos espíritos dos que haviam morrido até o dilúvio.
Três questões nos surgem agora: a primeira, por que só pregou para os que viveram até Noé, e os que morreram após o dilúvio até o início de sua pregação não tiveram a oportunidade de receber essa pregação? Então onde fica “Deus não faz acepção de pessoas” (Rm 2,11)? A segunda, é que se Jesus foi pregar aos mortos que se encontravam nos infernos (em prisão) é porque esses condenados poderiam ser recuperados, daí podemos afirmar que na hipótese do inferno existir mesmo, ele não é eterno. Até mesmo porque somente se fica na prisão até que seja pago o último centavo da dívida (Mt 5,26). Terceira, se Jesus foi aos infernos pregar aos mortos concluímos que os mortos foram julgados, daí haveria alguma explicação racional para o tal juízo final, onde serão julgados os vivos e os mortos?
Vejamos agora o que dizem os teólogos.
Os protestantes, nos explicam a expressão “pregou aos espíritos em prisão”, dizendo:
“Alguns pensam que esta frase significa que Cristo, entre Sua morte e ressurreição, desceu ao Hades e ofereceu aos que viveram antes de Noé (v. 20) uma segunda oportunidade de salvação, uma doutrina que não tem apoio escriturístico. Outros pensam que foi apenas uma proclamação de Sua vitória sobre o pecado aos que estavam no Hades, sem o oferecimento de uma segunda chance. É Mais provável que este versículo seja uma referência ao Cristo pré-encarnado pregando através de Noé àqueles que, por terem rejeitado Sua mensagem, agora são ‘espíritos em prisão’”.
Já com relação à pregação do Evangelho a mortos, dizem:
“a mortos, I.e., cristãos já falecidos O evangelho foi pregado àqueles mártires agora mortos. Eles foram julgados na carne e condenados ao martírio segundo padrões humanos de justiça, mas estão vivos espiritualmente depois da morte. Outra interpretação deste versículo relaciona esta pregação àquela mencionada em 3:19”.
Diremos que o apoio escriturístico para a pregação de Jesus aos espíritos que estavam na prisão é confirmado pela própria passagem questionada, como também por 1 Pedro 4,4-6, mas em nota nessa passagem, dizem que Jesus teria ido pregar aos cristãos já falecidos. Essa hipótese é absurda, pois os que seguiam Jesus só foram chamados de cristãos mais tarde (Atos 11,26), por volta de 37 d.C., época da fundação da Igreja Antioquia, e considerando que a morte de Jesus se deu na Páscoa de 30, nos dá aproximadamente 7 anos depois da morte de Cristo. Resta-nos portanto, a alternativa de que realmente Jesus foi pregar aos espíritos em prisão.
Os católicos, por sua vez, explicam:
“Provável alusão à descida de Cristo ao limbo. Quem sejam os espíritos aos quais Jesus foi pregar, é controverso. Há quem afirme que se trata dos espíritos maus, aos quais Cristo anunciou a derrota e a sujeição; outros, ao contrário, vêem neles os incrédulos dos tempos de Noé; mas provavelmente são os justos do A. T. que haviam esperado no Cristo”.
E, em relação aos mortos dizem:
“Quanto a esses mortos, cfe 3,19. São os justos que morreram pelo dilúvio, entre os quais houve os que se arrependeram de seus pecados, embora esse arrependimento tardio, tendo salvo a alma, não serviu para salvar o corpo da morte. Há quem sustente tratar-se de mortos espirituais”.
Jesus descer aos infernos apenas para anunciar aos espíritos maus a sua derrota e sujeição, não condiz com tudo que Ele pregou e exemplificou. Isso seria apenas uma demonstração de superioridade com conseqüente humilhação aos que estaria se dirigindo, portanto, fora de propósito. Seriam os justos como sugerem? Se os justos estavam na prisão é porque mereceram castigo, ora, só pelo fato de se merecer castigo é uma conseqüência de não ser justo, pois justo merece prêmio, não castigo.
Limbo? Ora, na Bíblia não encontramos nada a respeito. Afinal o que é isso? Segundo o Dicionário da Bíblia Barsa seria também a “residência das almas das crianças mortas sem terem sido batizadas, ...quem não tiver cometido pecado mortal não será castigado com o inferno e de que só os que tiverem tido o pecado original apagado pelo Batismo (de água, sangue ou desejo) é que entrarão no céu”.
Ah! O que esses teólogos não inventam para justificarem seus dogmas?! Vejam bem, criam um lugar que não existe, estabelecendo as condições para os que para lá irão, tudo sem nenhum apoio bíblico, apenas como justificativa a seus dogmas. Essa, por exemplo, do pecado original não condiz com: “Os pais não serão mortos pela culpa dos filhos, nem os filhos pela culpa dos pais: cada um será morto pelo seu próprio pecado” (Dt 24,16).
Mas afinal, a quem Jesus teria pregado? Teria pregado a todos ou somente aos que morreram do dilúvio para trás? Já que todos podem dar a sua opinião, diremos que “provavelmente” Jesus tenha pregado a todos os espíritos que estavam “presos”, até mesmo porque Deus trata todos de igual modo. Mas presos aonde? Acreditamos que no “umbral”, onde todos os espíritos, que ainda não possuem evolução suficiente para se desvincularem do planeta Terra, ficam presos nessa região, em volta da Terra.
Bom, parece-nos que isso foi tirado da primeira carta de Pedro (3,18-20), onde se diz que Jesus pregou “aos espíritos em prisão”, acrescentando que esses espíritos são os que foram desobedientes nos dias de Noé, ou seja, até antes do dilúvio.
Disso se pode concluir que, pela Bíblia, a palavra espírito significa um ser humano desencarnado e que os espíritos exercem influência sobre os encarnados. É o que se verifica por várias passagens bíblicas, onde encontramos os espíritos (imundos ou impuros) exercendo domínio sobre uma pessoa (o possesso de Gerasa ; o possesso de Cafarnaum e o menino mudo e epilético ). Os seres aos quais se denominam demônios são, sem sombra de dúvidas, os espíritos, tendo em vista que, pelas passagens citadas, as narrativas ora dizem demônio ora espírito impuro, demonstrando, portanto, que são sinônimas.
Mas, voltando à questão inicial, o que terá Jesus pregado a esses espíritos em prisão? A resposta ainda se encontra na primeira carta de Pedro (4,4-6), onde ele diz que “o Evangelho foi pregado também a mortos”. Resumindo: Jesus desceu aos infernos para pregar o Evangelho aos espíritos dos que haviam morrido até o dilúvio.
Três questões nos surgem agora: a primeira, por que só pregou para os que viveram até Noé, e os que morreram após o dilúvio até o início de sua pregação não tiveram a oportunidade de receber essa pregação? Então onde fica “Deus não faz acepção de pessoas” (Rm 2,11)? A segunda, é que se Jesus foi pregar aos mortos que se encontravam nos infernos (em prisão) é porque esses condenados poderiam ser recuperados, daí podemos afirmar que na hipótese do inferno existir mesmo, ele não é eterno. Até mesmo porque somente se fica na prisão até que seja pago o último centavo da dívida (Mt 5,26). Terceira, se Jesus foi aos infernos pregar aos mortos concluímos que os mortos foram julgados, daí haveria alguma explicação racional para o tal juízo final, onde serão julgados os vivos e os mortos?
Vejamos agora o que dizem os teólogos.
Os protestantes, nos explicam a expressão “pregou aos espíritos em prisão”, dizendo:
“Alguns pensam que esta frase significa que Cristo, entre Sua morte e ressurreição, desceu ao Hades e ofereceu aos que viveram antes de Noé (v. 20) uma segunda oportunidade de salvação, uma doutrina que não tem apoio escriturístico. Outros pensam que foi apenas uma proclamação de Sua vitória sobre o pecado aos que estavam no Hades, sem o oferecimento de uma segunda chance. É Mais provável que este versículo seja uma referência ao Cristo pré-encarnado pregando através de Noé àqueles que, por terem rejeitado Sua mensagem, agora são ‘espíritos em prisão’”.
Já com relação à pregação do Evangelho a mortos, dizem:
“a mortos, I.e., cristãos já falecidos O evangelho foi pregado àqueles mártires agora mortos. Eles foram julgados na carne e condenados ao martírio segundo padrões humanos de justiça, mas estão vivos espiritualmente depois da morte. Outra interpretação deste versículo relaciona esta pregação àquela mencionada em 3:19”.
Diremos que o apoio escriturístico para a pregação de Jesus aos espíritos que estavam na prisão é confirmado pela própria passagem questionada, como também por 1 Pedro 4,4-6, mas em nota nessa passagem, dizem que Jesus teria ido pregar aos cristãos já falecidos. Essa hipótese é absurda, pois os que seguiam Jesus só foram chamados de cristãos mais tarde (Atos 11,26), por volta de 37 d.C., época da fundação da Igreja Antioquia, e considerando que a morte de Jesus se deu na Páscoa de 30, nos dá aproximadamente 7 anos depois da morte de Cristo. Resta-nos portanto, a alternativa de que realmente Jesus foi pregar aos espíritos em prisão.
Os católicos, por sua vez, explicam:
“Provável alusão à descida de Cristo ao limbo. Quem sejam os espíritos aos quais Jesus foi pregar, é controverso. Há quem afirme que se trata dos espíritos maus, aos quais Cristo anunciou a derrota e a sujeição; outros, ao contrário, vêem neles os incrédulos dos tempos de Noé; mas provavelmente são os justos do A. T. que haviam esperado no Cristo”.
E, em relação aos mortos dizem:
“Quanto a esses mortos, cfe 3,19. São os justos que morreram pelo dilúvio, entre os quais houve os que se arrependeram de seus pecados, embora esse arrependimento tardio, tendo salvo a alma, não serviu para salvar o corpo da morte. Há quem sustente tratar-se de mortos espirituais”.
Jesus descer aos infernos apenas para anunciar aos espíritos maus a sua derrota e sujeição, não condiz com tudo que Ele pregou e exemplificou. Isso seria apenas uma demonstração de superioridade com conseqüente humilhação aos que estaria se dirigindo, portanto, fora de propósito. Seriam os justos como sugerem? Se os justos estavam na prisão é porque mereceram castigo, ora, só pelo fato de se merecer castigo é uma conseqüência de não ser justo, pois justo merece prêmio, não castigo.
Limbo? Ora, na Bíblia não encontramos nada a respeito. Afinal o que é isso? Segundo o Dicionário da Bíblia Barsa seria também a “residência das almas das crianças mortas sem terem sido batizadas, ...quem não tiver cometido pecado mortal não será castigado com o inferno e de que só os que tiverem tido o pecado original apagado pelo Batismo (de água, sangue ou desejo) é que entrarão no céu”.
Ah! O que esses teólogos não inventam para justificarem seus dogmas?! Vejam bem, criam um lugar que não existe, estabelecendo as condições para os que para lá irão, tudo sem nenhum apoio bíblico, apenas como justificativa a seus dogmas. Essa, por exemplo, do pecado original não condiz com: “Os pais não serão mortos pela culpa dos filhos, nem os filhos pela culpa dos pais: cada um será morto pelo seu próprio pecado” (Dt 24,16).
Mas afinal, a quem Jesus teria pregado? Teria pregado a todos ou somente aos que morreram do dilúvio para trás? Já que todos podem dar a sua opinião, diremos que “provavelmente” Jesus tenha pregado a todos os espíritos que estavam “presos”, até mesmo porque Deus trata todos de igual modo. Mas presos aonde? Acreditamos que no “umbral”, onde todos os espíritos, que ainda não possuem evolução suficiente para se desvincularem do planeta Terra, ficam presos nessa região, em volta da Terra.
Assim
não admitimos que o “inferno” seja eterno, nem que os “mortos”
ficam dormindo à espera do juízo final. O grande problema que
surgirá se aceitarem isso, é que vai para o beleléu a fortuna que
fazem usando o dízimo, não é mesmo?
Alguém poderá dizer: Mas o credo que conheço não fala em “infernos”, cita “mansão dos mortos”. É fato, entretanto, ao que tudo indica mudou-se a forma de rezar o credo para fugir dos inevitáveis questionamentos. Estão querendo, como se diz popularmente, “tapar o Sol com a peneira”, apenas isso. Não adianta, pois um dia a verdade aparecerá.
Alguém poderá dizer: Mas o credo que conheço não fala em “infernos”, cita “mansão dos mortos”. É fato, entretanto, ao que tudo indica mudou-se a forma de rezar o credo para fugir dos inevitáveis questionamentos. Estão querendo, como se diz popularmente, “tapar o Sol com a peneira”, apenas isso. Não adianta, pois um dia a verdade aparecerá.
Paulo
da Silva Neto Sobrinho
Mar/2005.
Bibliografia:
A Bíblia Anotada. São Paulo: Mundo Cristão, 1994.
Bíblia Sagrada, Edição Barsa. Catholic Press, 1965.
Bíblia Sagrada. São Paulo: Paulinas, 1980.
Mar/2005.
Bibliografia:
A Bíblia Anotada. São Paulo: Mundo Cristão, 1994.
Bíblia Sagrada, Edição Barsa. Catholic Press, 1965.
Bíblia Sagrada. São Paulo: Paulinas, 1980.
"E CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ"
Meu
reino não é deste mundo. Se fosse, meus ministros se empenhariam em
não me entregarem aos judeus. Mas agora meu reino não é daqui."-
Jesus (João,18:36).
Estas foram as palavras de Jesus a Poncio Pilatos quando este perguntou ao Mestre se Ele era rei. Jesus fala nesta passagem do Reino de Deus e, a fim de entendermos a essência desse ensinamento, procuremos compreender o que esta expressão significa: tomemos a expressão Reino de Deus como sinônimo de felicidade plena (conceito espiritual), e felicidade como sendo igual à ausência de problemas (conceito humano).
Todos nós imaginamos que uma vida feliz é uma vida sem dificuldades, sem sustos ou medos. Enfim, uma vida sem preocupações. E isso é tão verdadeiro que costumamos dizer que nossa vida, quando não existem tropeços, é um céu ou um mar de rosas. Por causa desse conceito de felicidade, muitos trabalhadores da seara de Jesus, enganados por ilusões transitórias, afastam-se da vida do mundo passando a viver uma existência contemplativa, esquecendo-se que Jesus fez essa afirmação, mas não se afastou do planeta. Levou até o final a sua missão.
Isto nos faz perceber, claramente, que a vida terrena é de fato cercada de dificuldades e só terá sentido vivê-la se nos conscientizarmos disso. Então, vida planetária e dificuldades caminham juntas. Se assim não fosse, Jesus teria afastado de si todos os obstáculos para que Ele mesmo não sofresse o que sofreu. Existem, ainda, outros companheiros que acreditam ser a vida na Terra um mar de sofrimentos, e que só serão felizes quando passarem a viver no plano espiritual.
Costumam dizer: "Aí sim, vou descansar." Entretanto, por tudo que aprendemos através de leituras, de passagens e diferentes formas de comunicação que a vida espiritual não é um rio de mel onde permanecemos em ociosidade, no gozo das benesses divinas, simplesmente pelo fato de não estarmos mais no plano físico. Muito pelo contrário, temos conhecimentos suficientes para saber que seremos lá o que aqui formos e que as benesses divinas virão de acordo com nosso merecimento.
Parece-nos, então, que o nosso conceito de felicidade está errado ou, pelo menos, não estamos entendendo o significado das afirmações de Jesus. Vamos agora prestar um pouco de atenção à segunda parte da frase: "mas agora meu reino não é daqui". Podemos perceber que em momento algum Jesus disse que seu reino não seria na Terra.
Ele afirma que, naquele momento pelo qual o planeta passava, seu reino não estava estabelecido. Entretanto, a confiança Dele de que em algum momento isso efetivamente aconteceria, não deixa margem de dúvida ao usar a palavra "agora". Ele confia nessa mudança através da transformação do Homem, e tanto isso é verdadeiro que permanece nos amparando, curando nossas feridas morais, lembrando-nos que os problemas humanos no planeta são transitórios, apesar das enormes dificuldades que atravessamos.
Isto nos faz entender que a presença do Reino de Deus em nossa vida está ligada à proposta de mudança do nosso ponto de vista em relação à verdadeira realidade, e não à que supostamente imaginamos seja ela. E como poderemos realizá-la? Podemos, primeiramente, estabelecer o que realmente necessitamos e não o que imaginamos necessitar para sermos felizes. Depois, com base nisso, determinar o que é possível fazer para que essa conquista aconteça - nossos limites e não nossas ilusões deverão nortear essas ações.
É necessário mas nem tudo nos convém (devemos aqui na Terra termos somente o essencial) e que é importante conhecermos tudo, mas relermos apenas o bem, conforme nos lembra o Apóstolo Paulo. Essas atitudes mentais modificantes nos levarão, certamente, a iniciar um maior conhecimento de nós próprios, ou seja, conhecermos a verdade sobre nós. Trata-se, sem dúvida alguma, de uma postura mental difícil de se manter, mas não impossível de se conquistar. Necessitamos para isso de vontade firme e sensibilidade para perceber que a hora da mudança chegou. E, somando-se a isso, não ter medo de fazer o que deve è precisa ser feito.
Estamos cansados de sofrer, de sentir medo, de viver aflitos e, às vezes, desesperançados. É necessário iniciarmos a viagem para dentro de nós mesmos, a fim de que possamos aprender a nos conhecer e, nos conhecendo, aprendermos a nos amar. Queremos sempre saber o que o outro sente, como pensa e tememos encarar nossos verdadeiros sentimentos, nossos medos nossos desejos.
Passamos por muitas coisas, punindo nosso corpo, tornando-nos infelizes. Por isso Jesus nos disse que conheceríamos a Verdade e que ela nos libertaria. Conheceríamos a verdade sobre nós mesmos e que esse conhecimento nos libertaria das culpas, dos medos, das angústias. Porque quanto mais nos conhecermos mais nos amaremos e, conseqüentemente, também amaremos o nosso próximo e a Deus.
O "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo" exige de cada um de nós um caminho inverso a ser seguido - de nós para Deus - para atingirmos a felicidade plena e instalar para sempre o Reino de Deus em nossos corações. O que isso significa? Significa que essa conscientização surgirá quando aprendermos a utilizar as informações recebidas como instrumentos para nossa iluminação.
O Reino de Deus ao qual Jesus se refere como não sendo deste mundo de ilusões materiais, de necessidades vãs, onde o egoísmo e o orgulho têm morada fixa, pertence a todos aqueles que já praticam Seus ensinamentos, que não têm medo de se manterem firmes nessa escolha, concretizando caminhos novos, sonhando sonhos possíveis e tornando-os realidade. O Reino de Deus pertence, sim, a todos aqueles que aceitaram o convite de Jesus de irem até Ele para aliviar suas dores.
Fonte: A Casa do Espiritismo
Bibliografia:
Kardec, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. 2 F.C.Xavier/Emmanuel (Espírito)
-Pão Nosso - lição 133
- Caminho, Verdade e Vida - lição 85 Oliveira, Wanderley S. / Ermance Dufaux (Espírito)
- Mereça Ser Feliz — Cap IV Ed. INEDE - 2a. ed., 2003
Estas foram as palavras de Jesus a Poncio Pilatos quando este perguntou ao Mestre se Ele era rei. Jesus fala nesta passagem do Reino de Deus e, a fim de entendermos a essência desse ensinamento, procuremos compreender o que esta expressão significa: tomemos a expressão Reino de Deus como sinônimo de felicidade plena (conceito espiritual), e felicidade como sendo igual à ausência de problemas (conceito humano).
Todos nós imaginamos que uma vida feliz é uma vida sem dificuldades, sem sustos ou medos. Enfim, uma vida sem preocupações. E isso é tão verdadeiro que costumamos dizer que nossa vida, quando não existem tropeços, é um céu ou um mar de rosas. Por causa desse conceito de felicidade, muitos trabalhadores da seara de Jesus, enganados por ilusões transitórias, afastam-se da vida do mundo passando a viver uma existência contemplativa, esquecendo-se que Jesus fez essa afirmação, mas não se afastou do planeta. Levou até o final a sua missão.
Isto nos faz perceber, claramente, que a vida terrena é de fato cercada de dificuldades e só terá sentido vivê-la se nos conscientizarmos disso. Então, vida planetária e dificuldades caminham juntas. Se assim não fosse, Jesus teria afastado de si todos os obstáculos para que Ele mesmo não sofresse o que sofreu. Existem, ainda, outros companheiros que acreditam ser a vida na Terra um mar de sofrimentos, e que só serão felizes quando passarem a viver no plano espiritual.
Costumam dizer: "Aí sim, vou descansar." Entretanto, por tudo que aprendemos através de leituras, de passagens e diferentes formas de comunicação que a vida espiritual não é um rio de mel onde permanecemos em ociosidade, no gozo das benesses divinas, simplesmente pelo fato de não estarmos mais no plano físico. Muito pelo contrário, temos conhecimentos suficientes para saber que seremos lá o que aqui formos e que as benesses divinas virão de acordo com nosso merecimento.
Parece-nos, então, que o nosso conceito de felicidade está errado ou, pelo menos, não estamos entendendo o significado das afirmações de Jesus. Vamos agora prestar um pouco de atenção à segunda parte da frase: "mas agora meu reino não é daqui". Podemos perceber que em momento algum Jesus disse que seu reino não seria na Terra.
Ele afirma que, naquele momento pelo qual o planeta passava, seu reino não estava estabelecido. Entretanto, a confiança Dele de que em algum momento isso efetivamente aconteceria, não deixa margem de dúvida ao usar a palavra "agora". Ele confia nessa mudança através da transformação do Homem, e tanto isso é verdadeiro que permanece nos amparando, curando nossas feridas morais, lembrando-nos que os problemas humanos no planeta são transitórios, apesar das enormes dificuldades que atravessamos.
Isto nos faz entender que a presença do Reino de Deus em nossa vida está ligada à proposta de mudança do nosso ponto de vista em relação à verdadeira realidade, e não à que supostamente imaginamos seja ela. E como poderemos realizá-la? Podemos, primeiramente, estabelecer o que realmente necessitamos e não o que imaginamos necessitar para sermos felizes. Depois, com base nisso, determinar o que é possível fazer para que essa conquista aconteça - nossos limites e não nossas ilusões deverão nortear essas ações.
É necessário mas nem tudo nos convém (devemos aqui na Terra termos somente o essencial) e que é importante conhecermos tudo, mas relermos apenas o bem, conforme nos lembra o Apóstolo Paulo. Essas atitudes mentais modificantes nos levarão, certamente, a iniciar um maior conhecimento de nós próprios, ou seja, conhecermos a verdade sobre nós. Trata-se, sem dúvida alguma, de uma postura mental difícil de se manter, mas não impossível de se conquistar. Necessitamos para isso de vontade firme e sensibilidade para perceber que a hora da mudança chegou. E, somando-se a isso, não ter medo de fazer o que deve è precisa ser feito.
Estamos cansados de sofrer, de sentir medo, de viver aflitos e, às vezes, desesperançados. É necessário iniciarmos a viagem para dentro de nós mesmos, a fim de que possamos aprender a nos conhecer e, nos conhecendo, aprendermos a nos amar. Queremos sempre saber o que o outro sente, como pensa e tememos encarar nossos verdadeiros sentimentos, nossos medos nossos desejos.
Passamos por muitas coisas, punindo nosso corpo, tornando-nos infelizes. Por isso Jesus nos disse que conheceríamos a Verdade e que ela nos libertaria. Conheceríamos a verdade sobre nós mesmos e que esse conhecimento nos libertaria das culpas, dos medos, das angústias. Porque quanto mais nos conhecermos mais nos amaremos e, conseqüentemente, também amaremos o nosso próximo e a Deus.
O "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo" exige de cada um de nós um caminho inverso a ser seguido - de nós para Deus - para atingirmos a felicidade plena e instalar para sempre o Reino de Deus em nossos corações. O que isso significa? Significa que essa conscientização surgirá quando aprendermos a utilizar as informações recebidas como instrumentos para nossa iluminação.
O Reino de Deus ao qual Jesus se refere como não sendo deste mundo de ilusões materiais, de necessidades vãs, onde o egoísmo e o orgulho têm morada fixa, pertence a todos aqueles que já praticam Seus ensinamentos, que não têm medo de se manterem firmes nessa escolha, concretizando caminhos novos, sonhando sonhos possíveis e tornando-os realidade. O Reino de Deus pertence, sim, a todos aqueles que aceitaram o convite de Jesus de irem até Ele para aliviar suas dores.
Fonte: A Casa do Espiritismo
Bibliografia:
Kardec, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. 2 F.C.Xavier/Emmanuel (Espírito)
-Pão Nosso - lição 133
- Caminho, Verdade e Vida - lição 85 Oliveira, Wanderley S. / Ermance Dufaux (Espírito)
- Mereça Ser Feliz — Cap IV Ed. INEDE - 2a. ed., 2003
Jornal
Espírita - junho/04
sábado, 16 de junho de 2018
“VOCÊ VIVE EM DOIS MUNDOS: MUNDO EXTERIOR E MUNDO INTERIOR”
Você
Vive em Dois Mundos: Mundo Exterior e Mundo Interior
Você
vive num mundo exterior e num interior; no entanto, os dois se fazem
um só. Um é visível e o outro invisível (objetivo e subjetivo). O
mundo exterior penetra em você através dos seus cinco sentidos e é
compartilhado por todos. O mundo interior de seus pensamentos,
sentimentos, imaginação, sensações, crenças e reações é
invisível e só pertence a você.
Pergunte-se a si mesmo: “Em que mundo vivo eu? No mundo que me é revelado por meus cinco sentidos ou no mundo interior?” É neste mundo interior que você vive o tempo todo; é aí que você sente e sofre.
Suponha que você é convidado para um banquete. Tudo o que você vê, ouve, prova, cheira e toca pertence ao mundo exterior. Tudo o que você pensa, sente, aprecia e não aprecia pertence ao seu mundo interior…
É no seu mundo interior, o mundo dos pensamentos, sentimentos e emoções, que você se eleva e cai – e vive.
A fim de se transformar, você deve começar por modificar o seu mundo interior, através da purificação de suas emoções, e por ordenar corretamente sua mente, através da maneira certa de pensar.
Se você quer crescer espiritualmente, deve transformar-se.
Transformação significa a mudança de uma coisa em outra. Existem várias transformações bem conhecidas da matéria. Por meio de um processo químico, o açúcar é transformado em álcool; o rádio aos poucos se transmuda em chumbo. O alimento que você come é transformado, etapa por etapa, em todas as substâncias necessárias à sua existência.
Suas experiências, que chegam como impressões, podem ser igualmente transformadas. Suponha que você vê uma pessoa que você ama e admira; você recebe certas impressões dela. Suponha, por outro lado, que encontra uma pessoa de quem não goste; você também recebe impressões, porém de um tipo diferente. Seu cônjuge ou sua filha, sentados no sofá enquanto você lê estas linhas, são para você o que você imagina que sejam. Em outras palavras, as impressões são recebidas por sua mente. Se você fosse surdo, não lhes ouviria as vozes.
Você pede modificar as impressões que recebe das pessoas. Transformar suas impressões é transformar-se a si mesmo. A fim de modificar sua vida, transforme suas reações à vida. Está você reagindo de maneira estereotipada? Se suas reações forem negativas, você ficará doente, mau humorado e deprimido. Jamais permita que sua vida seja uma série de reações negativas às impressões que lhe chegam todos os dias.
Para transformar-se, você deve inverter todos os pensamentos negativos, pedindo que sua mente se encha com o amor de Deus; e, quando se habituar a isso, tornar-se-á uma pessoa melhor moral, intelectual e fisicamente. “Aquele que sai da oração um homem melhor teve sua oração atendida.” (George Meredith)
Há urna panaceia para todas as dificuldades. “Vinde a mim. todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mateus, 11: 28)
“Se quisermos desfrutar nesta vida da paz de Deus, devemos fazer de nosso coração um templo espiritual, e, sempre que nosso pensamento e sentimento se desviarem d’Ele, devemos trazê-los de volta através da contemplação de Sua Sagrada Presença.” (Irmão Lawrence)
“A riqueza do homem está nos pensamentos de seu coração.” (Adágio birmanês).
Pergunte-se a si mesmo: “Em que mundo vivo eu? No mundo que me é revelado por meus cinco sentidos ou no mundo interior?” É neste mundo interior que você vive o tempo todo; é aí que você sente e sofre.
Suponha que você é convidado para um banquete. Tudo o que você vê, ouve, prova, cheira e toca pertence ao mundo exterior. Tudo o que você pensa, sente, aprecia e não aprecia pertence ao seu mundo interior…
É no seu mundo interior, o mundo dos pensamentos, sentimentos e emoções, que você se eleva e cai – e vive.
A fim de se transformar, você deve começar por modificar o seu mundo interior, através da purificação de suas emoções, e por ordenar corretamente sua mente, através da maneira certa de pensar.
Se você quer crescer espiritualmente, deve transformar-se.
Transformação significa a mudança de uma coisa em outra. Existem várias transformações bem conhecidas da matéria. Por meio de um processo químico, o açúcar é transformado em álcool; o rádio aos poucos se transmuda em chumbo. O alimento que você come é transformado, etapa por etapa, em todas as substâncias necessárias à sua existência.
Suas experiências, que chegam como impressões, podem ser igualmente transformadas. Suponha que você vê uma pessoa que você ama e admira; você recebe certas impressões dela. Suponha, por outro lado, que encontra uma pessoa de quem não goste; você também recebe impressões, porém de um tipo diferente. Seu cônjuge ou sua filha, sentados no sofá enquanto você lê estas linhas, são para você o que você imagina que sejam. Em outras palavras, as impressões são recebidas por sua mente. Se você fosse surdo, não lhes ouviria as vozes.
Você pede modificar as impressões que recebe das pessoas. Transformar suas impressões é transformar-se a si mesmo. A fim de modificar sua vida, transforme suas reações à vida. Está você reagindo de maneira estereotipada? Se suas reações forem negativas, você ficará doente, mau humorado e deprimido. Jamais permita que sua vida seja uma série de reações negativas às impressões que lhe chegam todos os dias.
Para transformar-se, você deve inverter todos os pensamentos negativos, pedindo que sua mente se encha com o amor de Deus; e, quando se habituar a isso, tornar-se-á uma pessoa melhor moral, intelectual e fisicamente. “Aquele que sai da oração um homem melhor teve sua oração atendida.” (George Meredith)
Há urna panaceia para todas as dificuldades. “Vinde a mim. todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mateus, 11: 28)
“Se quisermos desfrutar nesta vida da paz de Deus, devemos fazer de nosso coração um templo espiritual, e, sempre que nosso pensamento e sentimento se desviarem d’Ele, devemos trazê-los de volta através da contemplação de Sua Sagrada Presença.” (Irmão Lawrence)
“A riqueza do homem está nos pensamentos de seu coração.” (Adágio birmanês).
Extraído
de: O Poder Cósmico da Mente, do Dr. Joseph Murphy
Fonte:
Espiritbook
sexta-feira, 15 de junho de 2018
"OS ESPÍRITOS EXILADOS VOLTARAM"
Todas
as estruturas com alicerces condecorados com as sutilezas da
inferioridade padecerão diante da nova luminosidade.
Os
exilados voltaram. Aqueles que há tempos daqui partiram para
recuperarem-se em mundos inferiores. Agora, imantaram e estão
levando com eles outros, que se exilam, pois a grande maioria da
Humanidade continua perniciosa, se deu ao destino de trilhar a
obscuridade e promovê-la.
Sob a
luz do Sol dos dias atuais, não há mais espaço para manutenção
de obras ineficazes, sejam aquelas que não se prendem aos laços da
verdade, aquelas que não são viabilizadas para incorporação ao
bloco do bem, e aquelas alicerçadas em estruturas imorais e amorais.
Todas
as estruturas com alicerces condecorados com as sutilezas da
inferioridade padecerão diante da nova luminosidade, instalada,
pouco a pouco, pelas luzes da fase de regeneração que se bonifica
na Escola Terra e, gradativamente, vem banindo do ambiente todos os
empecilhos que possam atrapalhar sua plenitude no bem.
As
mudanças previstas por Deus, dirigidas pelos seus Ministros, se
instalam no tempo condecorado, independente da vontade dos seus
filhos. Até porque os que se liberam para o bem seguem as diretrizes
que os levam a colaborar nas obras do Pai.
As
revoluções determinadas pelo Criador chamam-se progresso, e estas
acontecem impulsionadas pelo amor. Então, todo filho que empenhar-se
pelo aprendizado, consciente ou inconscientemente, prontifica-se a
zelar pelo amor, pois já está nele incorporado.
As
rotas alternativas por muitos procuradas, acreditando serem
favoráveis ao atendimento das vontades, para após lançar-se na
vontade maior, são trilhas que facultam a derrota, e levam o
indivíduo a lamúrias e aflições incontáveis.
Não há
mais minuto no planeta Terra para ser contado a título de "amanhã
eu resolvo", "depois eu conserto", "com o tempo
se dá um jeito"; o tempo tem que ser usado proveitosamente,
porque minutos de momentos únicos somente retornam em outro tempo
incomparável.
A
urgência convida a todos a se integrarem às correntes fluídicas
que se aprimoram para conquistas superiores. O tempo destinado em
busca de ofertas prometidas, sem a certeza da vitória, fica para
aqueles que se escondem e se omitem das conjunturas que percebem nos
novos dias. Para estes ficarão as partes manchadas pela ignorância,
pelos equívocos e pela vontade de permanecer em climas expiatórios,
aplaudindo as dores e os sofrimentos, ferramentas benditas para
remanejar o Ser para os devidos rumos. Então, embora tomados pela
angústia de se verificarem em um estado de infelicidade, estarão
sendo alertados para se liberarem dos pensamentos e ações
impróprias à sustentação de dias primorosos onde possam apreciar
o sorriso flores e banharem-se em fluidos salutares.
Nas
impropriedades pela qual transita grande massa de Espíritos
encarnados e desencarnados, facilmente é notado o desconhecimento da
verdade, e a corrosão causada pela hospedagem dos germes que se
nutrem de vibrações putrefativas.
Abandonaram,
os indivíduos instalados nessa ordem, as certezas do melhor que
tinham ao lado para dedicarem-se às trilhas infundadas ditas belezas
da vida. Aplaudiram e estimaram o prazer mundanizaram-se e acolheram
a materialidade, como se a composição dos vários estágios da
matéria não sofresse as transformações necessárias, já que as
energias sustentam os átomos seguem linha do progresso e, para
tanto, circulam por inúmeras hospedagens. Conquanto, nem em todas
cabe ao Espírito voltar a experimentar, pois além de por lá já
ter transitado como em outros níveis mais a avançados, o
aprendizado daqueles momentos estão sedimentados e foram
desenvolvidos, tanto é que cresceu tornando-se Espírito; agora, não
é moralmente correto usar conteúdos de estágios inferiores para
usufruir prazeres materiais.
Onde
hoje somos hospedes e, em considerando especialmente os encarnados,
onde as variações são abruptas, seria de se esperar que o Espírito
as sentisse mais firmemente, e imprimisse os passos mais
acertadamente. Entretanto, grande número entretém-se no desvio,
onde as variáveis são plenamente visíveis aos sensores físicos.
As
mortes se dão a cada átimo, e os Espíritos que se deixaram
mundanizar, atendendo os reclames do ego, quando tal momento chega e
essa morte os arrasta do círculo do solo do mundo, deparam com os
favores da verdade que os exila nos rumores dos sofrimentos, como
medida misericordiosa para promover o despertar para a luz.
Seguidamente
somos informados e alertados que irmãos menos favorecidos moralmente
retornaram do exílio, local onde ficaram por séculos para buscarem
aprimoramento, e aqui se encontram, mais uma vez, para provas finais
e traçar seus dias futuros. Observa-se, entretanto, que continuam
perseverantes no desequilíbrio, permanecem renitentes; relutam
quanto à disciplina, evangelização e educação.
Entre
nós, procuram envolver aqueles que se permitirem às suas sutilezas,
e os arrastam para o seu convívio, não obstante, estarem cientes
que praticam o mal, porém assim desejam e fazem.
Visto
os enredos destacados, deduz-se facilmente ser nosso dever
habilitarmo-nos pela verdade, para não cairmos nas teias das trevas.
Jamais procurar confundi-la, tentando demonstrar pseudoparceria, pois
a verdade não aceita doses dissimuladas, ela é ou deixa de ser.
Jesus a usou por todo o período que caminhou sobre o solo terrestre
e, por isso mesmo, foi condenado. Condenaram muitos outros, inclusive
Allan Kardec.
Hoje,
em plena transição planetária, adentrando as condições de um
mundo melhor, a Terra classifica para a Nova Era somente aqueles que
aderiram à verdade, embora não a tenham sedimentado na totalidade,
mas trabalham seus sentimentos nesse sentido. Todos os que estiverem
aplaudindo as obscenidades serão exilados, para onde mecanismos
próprios destinados a redenção estarão à espera, para ajudá-los
na promoção espiritual necessária ao progresso.
Não
sejamos nós os próximos exilados a retornar ao paraíso perdido.1
1. Veja
resposta dada à questão 1019 de O Livro dos Espíritos-Allan
Kardec.
O autor
é engenheiro aposentado, pós-graduado em Administração. Atua como
médium e expositor no Centro Espírita Leon Denis (CELD) e é autor
do livro "Coisas da vida na visão espírita", Ed. O
Clarim. Roberto Vilmar Quaresma quaresmaroberto@ig.com.br - RIE Abril
de 2014.
Fonte:
A Casa do Espiritismo
quinta-feira, 14 de junho de 2018
"OS ESPÍRITOS ESTÃO INFLUENCIANDO SUA VIDA?"
Primeiro,
porque estão ao nosso lado e vêem tudo o que fazemos. Não existe
um segredo que possamos esconder deles – mesmo aqueles que
escondemos de nós mesmos.
Além
disso, existem os espíritos que conhecem também os atos que
praticamos em outras vidas e dos quais, momentaneamente, não nos
lembramos.
É muito mais fácil esconder algo de pessoas vivas do que dos Espíritos.
Os bons sempre irão procurar nos ajudar de alguma forma, por mais terríveis sejam nossos pensamentos e atos, por uma questão muito simples: eles não julgam e praticam o Bem sem impor condições.
Já os de natureza inferior vão reagir da forma que faziam quando estavam vivos. Uns vão debochar e zombar de nossas dificuldades, manias, de nossas imperfeições e poderão, se o permitirmos, pregar peças e trazer muitas dificuldades.
Simples assim: os bons pensamentos, boas intenções, o esforço que fazemos por nos tornarmos melhores, atrairão para perto de nós os Espíritos Protetores, especialmente aqueles que são ligados a nós por afeição.
A contrário, quando nosso pensamento é negativo, prejudicial a nós ou a outras pessoas, os Espíritos que pensam de igual modo irão se aproximar de nós por afinidade.
Da mesma forma que possuímos amigos, pessoas que com as quais nos afinamos e cuja companhia nos é agradável, também formamos nosso grupo de Espíritos que nos acompanham por afinidade.
Sabemos que os Espíritos influem sobre nossos pensamentos e atos e, muitas vezes, podem até nos comandar.
Quando a influência é dominadora, coercitiva, denomina-se obsessão, pois ela se torna prejudicial para sua vítima.
Um Bom Espírito jamais irá nos dominar, pois respeita nosso livre-arbítrio. Apenas sugere e aconselha, procurando nos conduzir para o bem a fazer.
É muito mais fácil esconder algo de pessoas vivas do que dos Espíritos.
Os bons sempre irão procurar nos ajudar de alguma forma, por mais terríveis sejam nossos pensamentos e atos, por uma questão muito simples: eles não julgam e praticam o Bem sem impor condições.
Já os de natureza inferior vão reagir da forma que faziam quando estavam vivos. Uns vão debochar e zombar de nossas dificuldades, manias, de nossas imperfeições e poderão, se o permitirmos, pregar peças e trazer muitas dificuldades.
Simples assim: os bons pensamentos, boas intenções, o esforço que fazemos por nos tornarmos melhores, atrairão para perto de nós os Espíritos Protetores, especialmente aqueles que são ligados a nós por afeição.
A contrário, quando nosso pensamento é negativo, prejudicial a nós ou a outras pessoas, os Espíritos que pensam de igual modo irão se aproximar de nós por afinidade.
Da mesma forma que possuímos amigos, pessoas que com as quais nos afinamos e cuja companhia nos é agradável, também formamos nosso grupo de Espíritos que nos acompanham por afinidade.
Sabemos que os Espíritos influem sobre nossos pensamentos e atos e, muitas vezes, podem até nos comandar.
Quando a influência é dominadora, coercitiva, denomina-se obsessão, pois ela se torna prejudicial para sua vítima.
Um Bom Espírito jamais irá nos dominar, pois respeita nosso livre-arbítrio. Apenas sugere e aconselha, procurando nos conduzir para o bem a fazer.
É
muito difícil distinguir quando uma ideia é nossa ou nos é
sugerida pelos Espíritos, já que eles agem sobre nós exatamente
porque temos afinidade com eles, quer dizer, pensamos da mesma
maneira.
Se pensamos igual, como saber se o pensamento é nosso ou não?
O que pode acontecer então se você ficar irritado? Com a influência dos Espíritos que atrairá a irritação será potencializada, podendo aumentar muito a ponto de você perder o controle e praticar atos não esperados.
Passado o nervosismo e analisadas com mais calma as consequências do seu ato, como ter ofendido pessoas aos gritos, ter agredido alguém etc., você deverá se sentir arrependido do que fez.
Mas da mesma forma que um Espírito mal intencionado potencializa sentimentos ruins em nós (veja bem: o sentimento é nosso, apenas é aumentado), os Bons nos envolvem com ternura e amor, proporcionando bem estar indefinível, quando nos propomos a fazer o Bem.
Sim, o Bem também se propaga.
A sintonia com os Bons Espíritos e os mal intencionados irá sempre depender de nós.
No livro “Pensamento e Vida”, Emmanuel esclarece que sintonizamo-nos com todas as criaturas encarnadas e desencarnadas que pensam como pensamos.
Isso é possível porque o pensamento é uma onda eletro-magnética que percorre o espaço a uma velocidade maior do que a da luz. Portanto, a distância que os Espíritos e as pessoas vivas estão de você, não tem a menor importância. Pensou, sintonizou instantaneamente.
Por isso, quanto maior o número de pessoas que estão juntas, pensando e fazendo a mesma coisa (boa ou não), maior é o poder de realização pois a força dos pensamentos se multiplica.
Pensamentos de intolerância e ódio, por exemplo, podem nos levar à prática de atos insanos, agressivos e até violentos.
Se pensamos igual, como saber se o pensamento é nosso ou não?
O que pode acontecer então se você ficar irritado? Com a influência dos Espíritos que atrairá a irritação será potencializada, podendo aumentar muito a ponto de você perder o controle e praticar atos não esperados.
Passado o nervosismo e analisadas com mais calma as consequências do seu ato, como ter ofendido pessoas aos gritos, ter agredido alguém etc., você deverá se sentir arrependido do que fez.
Mas da mesma forma que um Espírito mal intencionado potencializa sentimentos ruins em nós (veja bem: o sentimento é nosso, apenas é aumentado), os Bons nos envolvem com ternura e amor, proporcionando bem estar indefinível, quando nos propomos a fazer o Bem.
Sim, o Bem também se propaga.
A sintonia com os Bons Espíritos e os mal intencionados irá sempre depender de nós.
No livro “Pensamento e Vida”, Emmanuel esclarece que sintonizamo-nos com todas as criaturas encarnadas e desencarnadas que pensam como pensamos.
Isso é possível porque o pensamento é uma onda eletro-magnética que percorre o espaço a uma velocidade maior do que a da luz. Portanto, a distância que os Espíritos e as pessoas vivas estão de você, não tem a menor importância. Pensou, sintonizou instantaneamente.
Por isso, quanto maior o número de pessoas que estão juntas, pensando e fazendo a mesma coisa (boa ou não), maior é o poder de realização pois a força dos pensamentos se multiplica.
Pensamentos de intolerância e ódio, por exemplo, podem nos levar à prática de atos insanos, agressivos e até violentos.
A
vigilância, que implica em prudência, atenção, cautela, é um
recurso que devemos sempre ter como aliado. O outro é a prece que
nos ligará aos Bons Espíritos que vão nos ajudar, nos fortalecer
nos momentos de tormenta.
A escolha sempre dependerá de nós.
A escolha sempre dependerá de nós.
KARDEC
RIO PRETO | Fernando
Rossit
Fonte:
– O
Livro dos Espíritos – questões: 456 a 461-Chico de Minas Xavier
"VOCÊ TEM INIMIGOS DESENCARNADOS?"
Ainda
outros motivos tem o espírita para ser indulgente com os seus
inimigos. Sabe ele, primeiramente, que a maldade não é um estado
permanente dos homens; que ela decorre de uma imperfeição
temporária e que, assim como a criança se corrige dos seus
defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os seus erros e se tornará
bom.
Outrora,
sacrificavam-se vítimas sangrentas para aplacar os deuses infernais,
que não eram senão os maus Espíritos. Aos deuses infernais
sucederam os demônios, que são a mesma coisa. O Espiritismo
demonstra que esses demônios mais não são do que as almas dos
homens perversos, que ainda se não despojaram dos instintos
materiais; que ninguém logra aplacá-los, senão mediante o
sacrifício do ódio existente, isto é, pela caridade; que esta
não tem por efeito, unicamente, impedi-los de praticar o mal e, sim,
também o de os reconduzir ao caminho do bem e de contribuir para a
salvação deles.
Sabe
também que a morte apenas o livra da presença material do seu
inimigo, pois que este o pode perseguir com o seu ódio, mesmo depois
de haver deixado a Terra; que, assim, a vingança, que tome, falha ao
seu objetivo, visto que, ao contrário, tem por efeito produzir maior
irritação, capaz de passar de uma existência a outra. Cabia ao
Espiritismo demonstrar, por meio da experiência e da lei que rege as
relações entre o mundo visível e o mundo invisível, que a
expressão: extinguir
o ódio com o sangue é
radicalmente falsa, que a verdade é que o sangue alimenta o ódio,
mesmo no além-túmulo.
Cabia-lhe, portanto, apresentar uma razão de ser positiva e uma utilidade prática ao perdão e ao preceito do Cristo: Amai os vossos inimigos. Não há coração tão perverso que, mesmo a seu mau grado, não se mostre sensível ao bom proceder. Mediante o bom procedimento, tira-se, pelo menos, todo pretexto às represálias, podendo-se até fazer de um inimigo um amigo, antes e depois de sua morte. Com um mau proceder, o homem irrita o seu inimigo, que então se constitui instrumento de que a justiça de Deus se serve para punir aquele que não perdoou.
Pode-se, portanto, contar inimigos assim entre os encarnados, como entre os desencarnados. Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações com que tanta gente se vê a braços e que representam um gênero de provações, as quais, como as outras, concorrem para o adiantamento do ser, que, por isso; as deve receber com resignação e como conseqüência da natureza inferior do globo terrestre. Se não houvesse homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao seu derredor. Se, conseguintemente, se deve usar de benevolência com os inimigos encarnados, do mesmo modo se deve proceder com relação aos que se acham desencarnados.
Cabia-lhe, portanto, apresentar uma razão de ser positiva e uma utilidade prática ao perdão e ao preceito do Cristo: Amai os vossos inimigos. Não há coração tão perverso que, mesmo a seu mau grado, não se mostre sensível ao bom proceder. Mediante o bom procedimento, tira-se, pelo menos, todo pretexto às represálias, podendo-se até fazer de um inimigo um amigo, antes e depois de sua morte. Com um mau proceder, o homem irrita o seu inimigo, que então se constitui instrumento de que a justiça de Deus se serve para punir aquele que não perdoou.
Pode-se, portanto, contar inimigos assim entre os encarnados, como entre os desencarnados. Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações com que tanta gente se vê a braços e que representam um gênero de provações, as quais, como as outras, concorrem para o adiantamento do ser, que, por isso; as deve receber com resignação e como conseqüência da natureza inferior do globo terrestre. Se não houvesse homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao seu derredor. Se, conseguintemente, se deve usar de benevolência com os inimigos encarnados, do mesmo modo se deve proceder com relação aos que se acham desencarnados.
E
assim que o mandamento: Amai os vossos inimigos não
se circunscreve ao âmbito acanhado da Terra e da vida presente;
antes, faz parte da grande lei da solidariedade e da fraternidade
universais..
KARDEC,
Allan. O
Evangelho Segundo o Espiritismo.
FEB. Capítulo 12. Itens 5 e 6.
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
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