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terça-feira, 7 de agosto de 2018
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
"SOFRIMENTO E DOENÇAS SÃO HERANÇAS DE NÓS MESMOS."
Sob
o ponto de vista espírita, analisamos as doenças usualmente como
espelhos dos distúrbios psicossomáticos. Tanto a medicina quanto a
psicologia estão percebendo que não existe separação na
inter-relação da mente e do corpo que transitam nos múltiplos
contextos da vida social, familiar, profissional e pessoal. Ademais,
há, sem dúvida, distintas ocasiões em que as “enfermidades” do
corpo são convocadas para “curar” as ulcerações da “alma”.
“Mens
sana in corpore sano”, ou seja, “mente sã num corpo são” é
uma referência atribuída ao poeta romano Juvenal. A intenção do
autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam
orações ingênuas, ao passo que tudo que se deveria pedir numa
oração era saúde física e espiritual. Podemos proferir que a
frase de Juvenal é uma afirmação de que somente uma mente sadia
pode produzir ou sustentar um corpo saudável.
É
verdade! As células do nosso organismo se alimentam do mesmo teor
das nossas vontades, pensamentos e desejos. Tudo que se passa na
mente se passa no corpo. As doenças nascem não só do descuido com
o corpo, mas principalmente da negligência sobre a nossa forma de
pensar. A invasão microbiana comumente está vinculada a causas
espirituais que fragilizam a imunidade biológica; assim sendo, as
doenças nascem da mente desorganizada. E dentre os causadores de
doenças estão a raiva, a mágoa, as frustrações, o rancor, a
inveja, o sentimento de culpa.
Nossas
imperfeições morais provocam naturalmente os sofrimentos e as
moléstias do corpo físico. As emoções malsãs atingem
imediatamente o corpo físico, que serve como um dreno por onde
escoam essas potências negativas. Muitas vezes os acúmulos de
emoções não escoam, não fluem; ficam presos ao corpo físico e se
manifestam em algum órgão em forma de grave doença.
Somos
livres para fazermos o que quisermos, mas também somos os
responsáveis pelos atos que originam consequências naturais.
Recebemos da vida aquilo que à vida oferecemos. Colhemos o que
plantamos, pois os nossos males morais são provocados por nós
mesmos; daí compete somente a nós modificá-los, a fim de que a
doença não se instale em nossa vida como teste compulsório contra
os desvios de conduta.
Os
mecanismos de causa e efeito não têm caráter punitivo, mas
educativo. Enquanto permanecermos na imperfeição moral o sofrimento
e as doenças serão reflexos naturais das nossas livres escolhas,
convidando-nos para as obrigações de esforços do aperfeiçoamento
espiritual a fim de refazermo-nos conosco mesmos.
Em
resumo, ainda que sob o tacão das provas e expiações, somos e
sempre seremos herdeiros de nós mesmos, pois encontramo-nos em
processo de crescimento interior na busca da auto iluminação, que é
o destino do qual nenhum de nós consegue escapar.
Jorge
Hessen
jorgehessen@gmail.com
A
Luz na Mente
Fonte: Espirit book
Fonte: Espirit book
"A LOUCURA E SUAS CAUSAS."
1.
INTRODUÇÃO
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CHEVALIER, J., GHEERBRANT, A. Dicionário de Símbolos (mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números). 12. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998.
ENCICLOPÉDIA BRASILEIRA MÉRITO.
EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro: FEB, 1995.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995.
KARDEC, A. Revista Espírita de 1860. São Paulo: Edicel.
MENEZES, A. B. de. A Loucura sob Novo Prisma: Estudo Psíquico-Fisiológico. 4. ed., Rio de Janeiro, 1983.
XAVIER, F. C. No Mundo Maior, pelo Espírito André Luiz. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1977.
O
objetivo deste estudo é mostrar que o Espiritismo traz em seu bojo
os principais subsídios para vencer os sintomas da loucura e do
suicídio.2.
CONCEITO
Louco – que perdeu a razão; alienado, doido, demente. Que está fora de si; contrário à razão ou ao bom senso; insensato. Em termos simbólicos, o louco está fora dos limites da razão, fora das normas da sociedade. Segundo o Evangelho, a sabedoria dos homens é loucura aos olhos de Deus, loucura aos olhos dos homens: por detrás da palavra loucura se esconde a palavra transcendência. (Dicionário de Símbolos)
Alucinação – Erro, ilusão da pessoa que crê ter percepção que realmente não tem. "Ver uma coisa que não está ali". "Ouvir uma voz". Quando continuados e persistentes, são apontados como sintomas de distúrbios mentais.
Alienação – Desarranjo das faculdades mentais. A expressão é usada como sinônimo de loucura (alienação mental); entretanto, é mais geral do que esta. Produz lesões que se distinguem em: parciais, gerais e mistas. As primeiras compreendem os delírios e os impulsos alucinatórios; as segundas, a depressão e a exaltação da inteligência; as terceiras, a dissociação de idéias e a abolição da inteligência. (Enciclopédia Brasileira Mérito)
Idiotia – define-se como sendo um sujeito que nunca ultrapassará dois ou três anos de idade mental. O que é um idiota na idéia materialista? Nada: apenas um ser humano. Conforme a Doutrina Espírita, é um ser dotado da razão, como todo o mundo, mas enfermo de nascença pelo cérebro, como outros membros. (Equipe da FEB, 1995)3. HISTÓRICO
Por uma condição moral, a sociedade procura excluir uma parte de si mesma. Até o final da Idade Média, a figura excluída era a do leproso. Dada a intensa regressão dos leprosários, procurou-se outro objeto de exclusão: o louco que, durante o período da Idade Média, era sinônimo de possesso.
Ao entrarmos na fase do iluminismo, a razão desarmará a loucura. René Descartes (1596-1650) diz: "se minha existência é garantida por meu pensamento, eu, que penso, não posso estar louco". A loucura desaparece do exercício do pensar. O campo da exclusão é agora o Hospital Geral.
Quando foram criados os Hospitais Gerais, uma parte desses edifícios foi reservada aos alienados, mas os médicos da época não sabiam tratá-los por outros meios que não fossem os mais primitivos e bárbaros.
Em 1792, o alienista Pinel iniciou um trabalho racional, libertando-os do regime inumano a que estavam sujeitos. O alienado, então, deixou de ser considerado como possesso, para ser tratado como doente. Daí em diante a Ciência realizou grandes progressos no tratamento dos enfermos mentais, atingindo, em nossos dias, importante estádio de valiosas pesquisas, no campo da Psicanálise, com as teorias de Freud, Jung, Adler e Adolfo Meyer. (Enciclopédia Brasileira Mérito)4. CAUSAS ORGÂNICAS DA LOUCURA
4.1. PREDISPOSIÇÃO FÍSICA
A primeira das causas é a própria predisposição física do indivíduo. Há muitas pessoas que reencarnam com um estoque de fluido vital limitado, como conseqüência de desregramentos cometidos em outras existências. Esse quadro mórbido fica como que em potência, esperando o desenrolar de suas atividades no plano dos encarnados. Chegado o momento, a doença se atualiza de maneira indelével.4.2. CÉREBRO FRACO
A causa – cérebro fraco – é uma extensão da anterior. Sendo limitado em sua capacidade, o cérebro não é capaz de elaborar muitas informações, o que lhe dá um desgaste maior do que pode suportar. Nesse mister, a loucura pode acontecer em todas as áreas do saber: Ciência, Artes, Religião, inclusive no meio espírita.4.3. IDEIA FIXA
A terceira causa orgânica é a idéia fixa. O cérebro não tendo capacidade de se diversificar, acaba por aderir a uma única idéia, conhecida por monoideísmo. Falta-lhe, nesse caso, a autocrítica, elemento por demais útil na elaboração dos raciocínios. Da mesma forma que a causa anterior, essa idéia fixa pode se referir a uma Religião, a uma Ciência, ou a uma Arte.5. CAUSAS MORAIS E ESPIRITUAIS
5.1. DECEPÇÕES, DESGRAÇAS E AFEIÇÕES CONTRARIADAS
Visitados por um malogro sem esperança, por uma desilusão, por um desengano ou por um desapontamento, quantos não são os que procuram o suicídio como solução? Um exemplo clássico: briga entre namorados. Parece que o mundo desmorona e não se tem mais objetivo para viver.
Quantos não se suicidam porque perderam grandes fortunas na bolsa de valores?
A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as idéias materialistas são os maiores excitantes à loucura e ao suicídio.5.2. PAVOR DO DIABO
Entre as causas da loucura, devemos ainda incluir o pavor do diabo que, com o seu poder destruidor, já desequilibrou muitos cérebros. Sabe-se o número de vítimas que ele tem feito ao abalar imaginações fracas com essa ameaça, que cada vez se procura tornar mais terrível através de hediondos pormenores? A religião seria bem fraca se, por não usar o medo, seu poder ficasse comprometido.5.3. AS OBSESSÕES E AS POSSESSÕES
De acordo com Bezerra de Menezes, é preciso incluir a causa da influência espiritual menos feliz, pois nos seus estudos a respeito do tema, percebeu que há loucura com e sem lesão cerebral. Para ele, primeiramente há um desfalecimento; depois, um arrastamento. (Menezes, 1983)6. ORIENTAÇÕES EXTRAÍDAS DAS OBRAS ESPÍRITAS
6.1. VALOR RELATIVO DAS COISAS TERRENAS
"O verdadeiro espírita olha as coisas deste mundo de um ponto de vista tão elevado; elas lhes parecem tão pequenas, tão mesquinhas, em face do futuro que o aguarda; a vida é para ele tão curta, tão fugitiva, que as tribulações não lhe parecem mais do que incidentes desagradáveis de uma viagem. Aquilo que para qualquer outro produziria violenta emoção, pouco o afeta, pois sabe que as amarguras da vida são provas para o seu adiantamento, desde que sofra sem murmurar, porque será recompensado de acordo com a coragem demonstrada em suportá-las". (Kardec, 1995, p. 43)6.2. A FORÇA ESPÍRITA COMO ANTÍDOTO À FRAQUEZA MORAL
"A loucura tem como causa primeira uma relativa fraqueza moral que torna o indivíduo incapaz de suportar o choque de certas impressões, em cujo número figuram, ao menos em três quartas partes, a mágoa, o desespero, o desapontamento e todas as tribulações da vida. Dar aos homens a força necessária para ver essas coisas com indiferença, é, pois, atenuar nele a causa mais freqüente da loucura e do suicídio. Ora, essa força ele a colhe na Doutrina Espírita bem compreendida. Em presença da grandeza do futuro que ela desenrola aos nossos olhos e de que dá prova patente, as tribulações da vida se tornam tão efêmeras, que deslizam sobre a alma como a água desliza sobre o mármore, sem deixar traços... A contrariedade sofrida seria insuficiente ou nula, e uma desgraça imaginária não o teria arrastado a uma desgraça real.
Em resumo, um dos efeitos, e nós podemos apontar, um dos benefícios do Espiritismo, é o de dar à alma a força que lhe falta em muitas circunstâncias, e é nisto que ele pode reduzir as causas de loucura e de suicídio. Não está aí a verdadeira filosofia". (Revista Espírita de 1860, p. 191 e 192)6.3. A FÉ NO FUTURO ACALMA O CORAÇÃO
"A calma e a resignação, hauridas na maneira de encarar a vida terrestre, e na fé no futuro, dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria dos casos de loucura são devidos à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem força de suportar; se, pois, pela maneira como o Espiritismo lhe faz encarar as coisas deste mundo, ele recebe com indiferença, com alegria mesmo, os reveses, as decepções que o desesperariam em outras circunstâncias, é evidente que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, preserva sua razão dos abalos que, sem ela, o sacudiriam". (Kardec, 1984, cap. V, item 14, p. 79)6.4. AS CONSEQÜÊNCIAS DA INDISCIPLINA E DA IGNORÂNCIA
"Excetuados os casos puramente orgânicos, o louco é alguém que procurou forçar a libertação do aprendizado terrestre, por indisciplina ou ignorância. Temos neste domínio um gênero de suicídio habilmente dissimulado, a auto-eliminação da harmonia mental, pela inconformação da alma nos quadros de luta que a existência humana apresenta. Diante da dor, do obstáculo ou da morte, milhares de pessoas capitulam, entregando-se, sem resistência à perturbação destruidora, que lhes abre, por fim, as portas do túmulo. A princípio, são meros descontentes e desesperados, que passam despercebidos mesmo àqueles que os acompanham mais de perto. Pouco a pouco, no entanto, transformam-se em doentes mentais de variadas gradações, de cura quase impossível, portadores que são de problemas inextricáveis e ingratos. Imperceptíveis frutos da desobediência começam por arruinar o patrimônio fisiológico que lhes foi confiado na Crosta da Terra, e acabam empobrecidos e infortunados". (Xavier, 1977, p. 210)7. CONCLUSÃO
O Espiritismo, antes de ser o causador da loucura e do suicídio, é o seu grande médico, pois, através de seus princípios, o ser humano consegue haurir muita calma e muita resignação em todas as circunstâncias desfavoráveis de sua existência.
Louco – que perdeu a razão; alienado, doido, demente. Que está fora de si; contrário à razão ou ao bom senso; insensato. Em termos simbólicos, o louco está fora dos limites da razão, fora das normas da sociedade. Segundo o Evangelho, a sabedoria dos homens é loucura aos olhos de Deus, loucura aos olhos dos homens: por detrás da palavra loucura se esconde a palavra transcendência. (Dicionário de Símbolos)
Alucinação – Erro, ilusão da pessoa que crê ter percepção que realmente não tem. "Ver uma coisa que não está ali". "Ouvir uma voz". Quando continuados e persistentes, são apontados como sintomas de distúrbios mentais.
Alienação – Desarranjo das faculdades mentais. A expressão é usada como sinônimo de loucura (alienação mental); entretanto, é mais geral do que esta. Produz lesões que se distinguem em: parciais, gerais e mistas. As primeiras compreendem os delírios e os impulsos alucinatórios; as segundas, a depressão e a exaltação da inteligência; as terceiras, a dissociação de idéias e a abolição da inteligência. (Enciclopédia Brasileira Mérito)
Idiotia – define-se como sendo um sujeito que nunca ultrapassará dois ou três anos de idade mental. O que é um idiota na idéia materialista? Nada: apenas um ser humano. Conforme a Doutrina Espírita, é um ser dotado da razão, como todo o mundo, mas enfermo de nascença pelo cérebro, como outros membros. (Equipe da FEB, 1995)3. HISTÓRICO
Por uma condição moral, a sociedade procura excluir uma parte de si mesma. Até o final da Idade Média, a figura excluída era a do leproso. Dada a intensa regressão dos leprosários, procurou-se outro objeto de exclusão: o louco que, durante o período da Idade Média, era sinônimo de possesso.
Ao entrarmos na fase do iluminismo, a razão desarmará a loucura. René Descartes (1596-1650) diz: "se minha existência é garantida por meu pensamento, eu, que penso, não posso estar louco". A loucura desaparece do exercício do pensar. O campo da exclusão é agora o Hospital Geral.
Quando foram criados os Hospitais Gerais, uma parte desses edifícios foi reservada aos alienados, mas os médicos da época não sabiam tratá-los por outros meios que não fossem os mais primitivos e bárbaros.
Em 1792, o alienista Pinel iniciou um trabalho racional, libertando-os do regime inumano a que estavam sujeitos. O alienado, então, deixou de ser considerado como possesso, para ser tratado como doente. Daí em diante a Ciência realizou grandes progressos no tratamento dos enfermos mentais, atingindo, em nossos dias, importante estádio de valiosas pesquisas, no campo da Psicanálise, com as teorias de Freud, Jung, Adler e Adolfo Meyer. (Enciclopédia Brasileira Mérito)4. CAUSAS ORGÂNICAS DA LOUCURA
4.1. PREDISPOSIÇÃO FÍSICA
A primeira das causas é a própria predisposição física do indivíduo. Há muitas pessoas que reencarnam com um estoque de fluido vital limitado, como conseqüência de desregramentos cometidos em outras existências. Esse quadro mórbido fica como que em potência, esperando o desenrolar de suas atividades no plano dos encarnados. Chegado o momento, a doença se atualiza de maneira indelével.4.2. CÉREBRO FRACO
A causa – cérebro fraco – é uma extensão da anterior. Sendo limitado em sua capacidade, o cérebro não é capaz de elaborar muitas informações, o que lhe dá um desgaste maior do que pode suportar. Nesse mister, a loucura pode acontecer em todas as áreas do saber: Ciência, Artes, Religião, inclusive no meio espírita.4.3. IDEIA FIXA
A terceira causa orgânica é a idéia fixa. O cérebro não tendo capacidade de se diversificar, acaba por aderir a uma única idéia, conhecida por monoideísmo. Falta-lhe, nesse caso, a autocrítica, elemento por demais útil na elaboração dos raciocínios. Da mesma forma que a causa anterior, essa idéia fixa pode se referir a uma Religião, a uma Ciência, ou a uma Arte.5. CAUSAS MORAIS E ESPIRITUAIS
5.1. DECEPÇÕES, DESGRAÇAS E AFEIÇÕES CONTRARIADAS
Visitados por um malogro sem esperança, por uma desilusão, por um desengano ou por um desapontamento, quantos não são os que procuram o suicídio como solução? Um exemplo clássico: briga entre namorados. Parece que o mundo desmorona e não se tem mais objetivo para viver.
Quantos não se suicidam porque perderam grandes fortunas na bolsa de valores?
A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as idéias materialistas são os maiores excitantes à loucura e ao suicídio.5.2. PAVOR DO DIABO
Entre as causas da loucura, devemos ainda incluir o pavor do diabo que, com o seu poder destruidor, já desequilibrou muitos cérebros. Sabe-se o número de vítimas que ele tem feito ao abalar imaginações fracas com essa ameaça, que cada vez se procura tornar mais terrível através de hediondos pormenores? A religião seria bem fraca se, por não usar o medo, seu poder ficasse comprometido.5.3. AS OBSESSÕES E AS POSSESSÕES
De acordo com Bezerra de Menezes, é preciso incluir a causa da influência espiritual menos feliz, pois nos seus estudos a respeito do tema, percebeu que há loucura com e sem lesão cerebral. Para ele, primeiramente há um desfalecimento; depois, um arrastamento. (Menezes, 1983)6. ORIENTAÇÕES EXTRAÍDAS DAS OBRAS ESPÍRITAS
6.1. VALOR RELATIVO DAS COISAS TERRENAS
"O verdadeiro espírita olha as coisas deste mundo de um ponto de vista tão elevado; elas lhes parecem tão pequenas, tão mesquinhas, em face do futuro que o aguarda; a vida é para ele tão curta, tão fugitiva, que as tribulações não lhe parecem mais do que incidentes desagradáveis de uma viagem. Aquilo que para qualquer outro produziria violenta emoção, pouco o afeta, pois sabe que as amarguras da vida são provas para o seu adiantamento, desde que sofra sem murmurar, porque será recompensado de acordo com a coragem demonstrada em suportá-las". (Kardec, 1995, p. 43)6.2. A FORÇA ESPÍRITA COMO ANTÍDOTO À FRAQUEZA MORAL
"A loucura tem como causa primeira uma relativa fraqueza moral que torna o indivíduo incapaz de suportar o choque de certas impressões, em cujo número figuram, ao menos em três quartas partes, a mágoa, o desespero, o desapontamento e todas as tribulações da vida. Dar aos homens a força necessária para ver essas coisas com indiferença, é, pois, atenuar nele a causa mais freqüente da loucura e do suicídio. Ora, essa força ele a colhe na Doutrina Espírita bem compreendida. Em presença da grandeza do futuro que ela desenrola aos nossos olhos e de que dá prova patente, as tribulações da vida se tornam tão efêmeras, que deslizam sobre a alma como a água desliza sobre o mármore, sem deixar traços... A contrariedade sofrida seria insuficiente ou nula, e uma desgraça imaginária não o teria arrastado a uma desgraça real.
Em resumo, um dos efeitos, e nós podemos apontar, um dos benefícios do Espiritismo, é o de dar à alma a força que lhe falta em muitas circunstâncias, e é nisto que ele pode reduzir as causas de loucura e de suicídio. Não está aí a verdadeira filosofia". (Revista Espírita de 1860, p. 191 e 192)6.3. A FÉ NO FUTURO ACALMA O CORAÇÃO
"A calma e a resignação, hauridas na maneira de encarar a vida terrestre, e na fé no futuro, dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria dos casos de loucura são devidos à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem força de suportar; se, pois, pela maneira como o Espiritismo lhe faz encarar as coisas deste mundo, ele recebe com indiferença, com alegria mesmo, os reveses, as decepções que o desesperariam em outras circunstâncias, é evidente que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, preserva sua razão dos abalos que, sem ela, o sacudiriam". (Kardec, 1984, cap. V, item 14, p. 79)6.4. AS CONSEQÜÊNCIAS DA INDISCIPLINA E DA IGNORÂNCIA
"Excetuados os casos puramente orgânicos, o louco é alguém que procurou forçar a libertação do aprendizado terrestre, por indisciplina ou ignorância. Temos neste domínio um gênero de suicídio habilmente dissimulado, a auto-eliminação da harmonia mental, pela inconformação da alma nos quadros de luta que a existência humana apresenta. Diante da dor, do obstáculo ou da morte, milhares de pessoas capitulam, entregando-se, sem resistência à perturbação destruidora, que lhes abre, por fim, as portas do túmulo. A princípio, são meros descontentes e desesperados, que passam despercebidos mesmo àqueles que os acompanham mais de perto. Pouco a pouco, no entanto, transformam-se em doentes mentais de variadas gradações, de cura quase impossível, portadores que são de problemas inextricáveis e ingratos. Imperceptíveis frutos da desobediência começam por arruinar o patrimônio fisiológico que lhes foi confiado na Crosta da Terra, e acabam empobrecidos e infortunados". (Xavier, 1977, p. 210)7. CONCLUSÃO
O Espiritismo, antes de ser o causador da loucura e do suicídio, é o seu grande médico, pois, através de seus princípios, o ser humano consegue haurir muita calma e muita resignação em todas as circunstâncias desfavoráveis de sua existência.
Sérgio
Biagi Gregório-
Fonte: Espirit book
Fonte: Espirit book
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CHEVALIER, J., GHEERBRANT, A. Dicionário de Símbolos (mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números). 12. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998.
ENCICLOPÉDIA BRASILEIRA MÉRITO.
EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro: FEB, 1995.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995.
KARDEC, A. Revista Espírita de 1860. São Paulo: Edicel.
MENEZES, A. B. de. A Loucura sob Novo Prisma: Estudo Psíquico-Fisiológico. 4. ed., Rio de Janeiro, 1983.
XAVIER, F. C. No Mundo Maior, pelo Espírito André Luiz. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1977.
terça-feira, 31 de julho de 2018
"MÉDICOS ESPIRITUAIS: COMO ELES NOS AJUDAM?"
Muitas
vezes, por imaginarmos o Mundo dos Espíritos imaterial ou muito
fluido e etéreo, pensamos que as técnicas e procedimentos médicos
sejam bem diferentes daqueles que conhecemos aqui na Terra. No
entanto, não podemos perder de vista que nosso mundo é uma cópia
mal feita do que existe depois da morte. O que temos por aqui em
termos de tratamento e procedimentos médicos, há muito tempo já é
usado lá. O progresso material segue o Espiritual que lhe serve de
matriz original.
2-Fazem
exames com aparelhos sofisticados, que provavelmente teremos no
futuro aqui na Terra;
No
livro “Evolução em Dois Mundos”, escrito pelo Espírito André
Luiz, temos os seguintes esclarecimentos a respeito desse intrigante
assunto. Vejamos.
Quais
os principais métodos usados na Espiritualidade para o tratamento
das lesões do corpo espiritual?
– Na
Espiritualidade, os servidores da medicina penetram, com mais
segurança, na história do enfermo para estudar, com o êxito
possível, os mecanismos da doença que lhe são particulares.
Muitas vezes, por imaginarmos o Mundo dos Espíritos imaterial ou muito fluido e etéreo, pensamos que as técnicas e procedimentos médicos sejam bem diferentes daqueles que conhecemos aqui na Terra. No entanto, não podemos perder de vista que nosso mundo é uma cópia mal feita do que existe depois da morte. O que temos por aqui em termos de tratamento e procedimentos médicos, há muito tempo já é usado lá. O progresso material segue o Espiritual que lhe serve de matriz original.
No livro “Evolução em Dois Mundos”, escrito pelo Espírito André Luiz, temos os seguintes esclarecimentos a respeito desse intrigante assunto. Vejamos.
Muitas vezes, por imaginarmos o Mundo dos Espíritos imaterial ou muito fluido e etéreo, pensamos que as técnicas e procedimentos médicos sejam bem diferentes daqueles que conhecemos aqui na Terra. No entanto, não podemos perder de vista que nosso mundo é uma cópia mal feita do que existe depois da morte. O que temos por aqui em termos de tratamento e procedimentos médicos, há muito tempo já é usado lá. O progresso material segue o Espiritual que lhe serve de matriz original.
No livro “Evolução em Dois Mundos”, escrito pelo Espírito André Luiz, temos os seguintes esclarecimentos a respeito desse intrigante assunto. Vejamos.
Quais
os principais métodos usados na Espiritualidade para o tratamento
das lesões do corpo espiritual?
– Na
Espiritualidade, os servidores da medicina penetram, com mais
segurança, na história do enfermo para estudar, com o êxito
possível, os mecanismos da doença que lhe são particulares.
Aí, os exames nos tecidos psicossomáticos com aparelhos de precisão, correspondendo às inspeções instrumentais e laboratoriais em voga na Terra, podem ser enriquecidos com a ficha cármica do paciente, a qual determina quanto à reversibilidade ou irreversibilidade da moléstia, antes de nova reencarnação, motivo por que numerosos doentes são tratáveis, mas somente curáveis mediante longas ou curtas internações no campo físico, a fim de que as causas profundas do mal sejam extirpadas da mente pelo contato direto com as lutas em que se configuraram.
Curial, portanto, é que o médico espiritual se utilize ainda, de certa maneira, da medicação que vos é conhecida, no socorro aos desencarnados em sofrimento, porque, mesmo no mundo, todo remédio da farmacopeia humana, até certo ponto, é projeção de elementos quimio-elétricos sobre agregações celulares, estimulando-lhes as funções ou corrigindo-as, segundo as disposições do desequilíbrio em que a enfermidade se expresse.
Contudo, é imperioso reconhecer que na Esfera Superior o médico não se ergue apenas com o pedestal da cultura acadêmica, qual ocorre frequentemente entre os homens, mas sim também com as qualidades morais que lhe confiram valor e ponderação, humildade e devotamento, visto que a psicoterapia e o magnetismo, largamente usados no plano extrafísico, exigem dele grandeza de caráter e pureza de coração.
Aí, os exames nos tecidos psicossomáticos com aparelhos de precisão, correspondendo às inspeções instrumentais e laboratoriais em voga na Terra, podem ser enriquecidos com a ficha cármica do paciente, a qual determina quanto à reversibilidade ou irreversibilidade da moléstia, antes de nova reencarnação, motivo por que numerosos doentes são tratáveis, mas somente curáveis mediante longas ou curtas internações no campo físico, a fim de que as causas profundas do mal sejam extirpadas da mente pelo contato direto com as lutas em que se configuraram.
Curial, portanto, é que o médico espiritual se utilize ainda, de certa maneira, da medicação que vos é conhecida, no socorro aos desencarnados em sofrimento, porque, mesmo no mundo, todo remédio da farmacopeia humana, até certo ponto, é projeção de elementos quimio-elétricos sobre agregações celulares, estimulando-lhes as funções ou corrigindo-as, segundo as disposições do desequilíbrio em que a enfermidade se expresse.
Contudo, é imperioso reconhecer que na Esfera Superior o médico não se ergue apenas com o pedestal da cultura acadêmica, qual ocorre frequentemente entre os homens, mas sim também com as qualidades morais que lhe confiram valor e ponderação, humildade e devotamento, visto que a psicoterapia e o magnetismo, largamente usados no plano extrafísico, exigem dele grandeza de caráter e pureza de coração.
Resumindo
para melhor compreensão:
1-Usam
medicamentos;
3-A
psicoterapia é muito utilizada;
4-Magnetismo
(passes, transfusão de energias);
5-Os
médicos são preparados espiritual e moralmente;
6-algumas
doenças, porque arraigadas no períspirito, somente desaparecerão
após nova reencarnação, quando poderão ser expurgadas pelo corpo
físico.
As cirurgias promovidas pelos médiuns de cura aqui na Terra (auxiliados pelos médicos e benfeitores espirituais), ocorrem acordo com o descrito acima também. As doenças com origens em lesões no períspirito sendo eliminadas, advém, em seguida, a cura do corpo físico.
Esclarecem os amigos espirituais, igualmente, que os tratamentos e cirurgias realizados aqui na Terra em nosso corpo físico nos hospitais terrestres, podem auxiliar sobremaneira na cura definitiva das doenças enraizadas no períspirito. Trata-se de uma via de duas mãos. Acima de tudo, está o merecimento do paciente que se dá através do aprendizado e progresso.
As cirurgias promovidas pelos médiuns de cura aqui na Terra (auxiliados pelos médicos e benfeitores espirituais), ocorrem acordo com o descrito acima também. As doenças com origens em lesões no períspirito sendo eliminadas, advém, em seguida, a cura do corpo físico.
Esclarecem os amigos espirituais, igualmente, que os tratamentos e cirurgias realizados aqui na Terra em nosso corpo físico nos hospitais terrestres, podem auxiliar sobremaneira na cura definitiva das doenças enraizadas no períspirito. Trata-se de uma via de duas mãos. Acima de tudo, está o merecimento do paciente que se dá através do aprendizado e progresso.
Bibliografia:
Francisco
Cândido Xavier – Evolução em Dois Mundos – pelo Espírito
André Luiz
segunda-feira, 30 de julho de 2018
"O NASCIMENTO DA OBSESSÃO "
Toda
obsessão tem apenas uma causa: a falta de evolução moral do
obsidiado. Por mais que se tente encontrar outro fator que possa
desencadear o ataque dos espíritos obsessores, chegaremos sempre à
conclusão que o ser obsidiado é que deu ensejo ao início do
processo obsessivo, exclusivamente, pela ausência da evolução
moral.
Conforme é
sabido, a obsessão é uma via de mãodupla. Jamais se pode dizer que
o obsidiado é uma vítima do obsessor. O que há é uma
correspondência de sentimentos, um apego energético, uma
co-dependência entre os seres que estão se maltratando um ao outro.
Por essa
razão, o Evangelho do Cristo ainda é o remédio mais eficaz para se
combater a causa que gera o nascimento de qualquer obsessão. Quando
o Mestre nos disse para orarmos e vigiarmos, Ele não estava falando,
apenas, uma frase de efeito. Ele estava nos ensinando a evitar esse
mal que se agiganta no mundo, chamado obsessão.
Quando o
Cristo nos ensinava a perdoar setenta vezes sete vezes (70 x 7 = 490
x 7 = 3.430 x 7 = 24.010 x 7 = 168.070 x 7 = 1.176.490 x 7 =
8.235.430x 7 = 57.648.010 – cinquenta e sete milhões, seiscentos e
quarenta e oito mil e dez), Ele queria nos mostrar a grandeza do ato
de perdoar, que, seria, por assim dizer, perdoar por infinitas vezes,
com a finalidade de evitar que as obsessões tomassem conta do nosso
ser e que tivéssemos qualidade de vida.
Essa é a
glória do Evangelho. Esses são os ensinamentos do Cristo, nosso
modelo e Guia. Se mantivermos a Boa Nova como nossa meta, com certeza
iremos escapar de muitas armadilhas obsessivas. Por essa razão, não
compensa ficar com medo de ser obsidiado. O que compensa, em verdade,
é ter o propósito de cumprir com os ensinamentos do Cristo.
O dia que
a humanidade entender de que precisa colocar em prática os
mandamentos do Mestre da Galiléia, então, com toda certeza, o mundo
estará livre das obsessões. Até lá, vamos sofrendo com todos os
percalços que nós mesmos levantamos em nossas vidas e, pelas
circunstâncias das coisas, vamos evoluindo muito lentamente.
O certo é
que não estamos melhores porque não queremos. O dia que quisermos,
vamos conseguir ter uma qualidade de vida ímpar e, nesse tempo, o
mundo deixará de ser qualificado como de provas e expiações e
passará a ser um mundo de regeneração, onde ainda teremos dor,
mas, todavia, nossa qualidade moral será, sem dúvida alguma, muito
superior àquela que possuímos atualmente.
Espiritismo
Maringá
Fonte:
ESPIRIT BOOK
domingo, 29 de julho de 2018
“SUICÍDIO: UMA EPIDEMIA QUE CLAMA POR SOCORRO”
Na
manhã nublada do último sábado de janeiro, 27, no Centro Espírita
Léon Denis, em Bento Ribeiro, após a leitura da belíssima página
de preparo intitulada “Suicidas”, do livro Escrínio de Luz, pelo
Espírito Emmanuel, de Francisco Cândido Xavier, o trabalhador
espírita Mário Lamha proferiu uma brilhante palestra acerca do
“Suicídio”, tema das perguntas 943 a 957 do Livro dos Espíritos.
No
clima da orientação consoladora da página de preparo (“Não
condenes as vítimas da loucura e do sofrimento que se retiram do
mundo pelas portas do suicídio”), Mário convida a todos,
entusiasmado, a atentar para um tipo de epidemia que, ao lado da
fome, assola o planeta, mas ainda não mobiliza tanto a sociedade
quanto a febre amarela: o suicídio.
Lamentavelmente,
as estatísticas são “assustadoras” e o próprio orador
exemplifica, lembrando dados da Organização Mundial da Saúde,
segundo os quais “a cada 40 segundos, uma pessoa no mundo se mata”,
ou seja, 85 pessoas podem ter insurgido contra a própria existência
no tempo que durou essa palestra. Isso representa quase 1 milhão de
seres humanos se matando no mundo, principalmente jovens, sacerdotes
e médicos.
“De
onde provém o desgosto da vida que se apodera de alguns indivíduos,
sem motivos plausíveis?” é a primeira pergunta do grupo de
questões do Livro dos Espíritos em que Kardec examina a matéria e,
também, o fio com o qual Lamha conduz os nossos pensamentos nos
próximos minutos.
Dirigindo-se
a um salão lotado, ele declara, em tom bem humorado, que “os
Espíritos da Codificação não são politicamente corretos (...)
eles falam muito claramente que ‘desgosto da vida’ vem da
ociosidade”. Mas explica que “há uma ociosidade que, talvez,
seja muito pior”: a prática de atividades para as quais o
indivíduo não reúne aptidão, focando apenas o dinheiro. “Não
fazer o que gosta é terrível, frustrante”, comenta, ainda que
“essa não utilização das nossas aptidões naturais, a falta de
um sentido da vida seja uma das grandes dificuldades do ser humano”
desde que nos transformamos em Homo sapiens 350 000 anos atrás.
Por
isso, acrescenta que “nós estamos evoluindo”. Tudo está
ajustado à nossa capacidade e o que nos acontece são desafios
evolutivos, estímulos para agir. Logo, se existe vacina para a febre
amarela, também há vacinas para doenças espirituais como o
suicídio, o qual corresponde a uma inadequação à vida, adverte o
conferencista.
E,
emocionado, conclui: “Jesus é para os doentes” e a Doutrina
Espírita é terapia preventiva, oportunidade para evoluir; é
profilaxia para resistir às tentações, sem nos entregar, como
leciona Emmanuel, “ao cansaço ou ao desalento, na solução dos
problemas que te afligem a marcha”.
Nesse
esforço, como defende o confrade Mário Lamha, “a dor faz parte do
processo”. Porque também é educadora.
Por
Vagner Lúcio de Lima | professor e jornalista
Fonte
Correio Espírita
vagnerdelima@gmail.com
*O
Centro Espírita Léon Denis está localizado na rua Abílio dos
Santos, 137, Bento Ribeiro, Rio de Janeiro, RJ.
sábado, 28 de julho de 2018
“CAUSAS DAS AFLIÇÕES E SOFRIMENTOS QUE TRAZEMOS DE OUTRAS REENCARNAÇÕES.”,
Mas
se há males, nesta vida, de que o homem é a própria causa, há
também outros que, pelo menos em aparência, são estranhos à sua
vontade e parecem golpeá-lo por fatalidade. Assim, por exemplo, a
perda de entes queridos e dos que sustentam a família. Assim também
os acidentes que nenhuma previdência pode evitar; os revezes da
fortuna, que frustram todas as medidas de prudência; os flagelos
naturais; e ainda as doenças de nascença, sobretudo aquelas que
tiram aos infelizes a possibilidade de ganhar a vida pelo trabalho:
as deformidades, a idiota, a imbecilidade etc.
Os
que nascem nessas condições, nada fizeram, seguramente, nesta vida,
para merecer uma sorte triste, sem possibilidade de compensação, e
que eles não puderam evitar, sendo impotentes para modificá-las e
ficando à mercê da comiseração pública. Por que, pois, esses
seres tão desgraçados, enquanto ao seu lado, sob o mesmo teto e na
mesma família, outros se apresentam favorecidos em todos os
sentidos?
Que
dizer, por fim, das crianças que morrem em tenra idade e só
conheceram da vida o sofrimento? Problemas, todos esses, que nenhuma
filosofia resolveu até agora, anomalias que nenhuma religião pode
justificar, e que seriam a negação da bondade, da justiça e da
providência de Deus, segundo a hipótese da criação da alma ao
mesmo tempo em que o corpo, e da fixação irrevogável da sua sorte
após a permanência de alguns instantes na Terra.
Que
fizeram elas, essas almas que acabam de sair das mãos do Criador,
para sofrerem tantas misérias no mundo, e receberem, no futuro, uma
recompensa ou uma punição qualquer, se não puderam seguir nem o
bem nem o mal?
Entretanto,
em virtude do axioma de que todo efeito tem uma causa, essas misérias
são efeitos que devem ter a sua causa, e desde que se admita a
existência de um Deus justo, essa causa deve ser justa.
Ora
a causa sendo sempre anterior ao efeito, e desde que não se encontra
na vida atual, é que pertence a uma existência precedente. Por
outro lado, Deus não podendo punir pelo bem o que se fez, nem pelo
mal que não se fez, se somos punidos, é que fizemos o mal. E se não
fizemos o mal nesta vida, é que o fizemos em outra. Esta é uma
alternativa a que não podemos escapar, e na qual a lógica nos diz
de que lado está à justiça de Deus.
O
homem não é, portanto, punido sempre, ou completamente punido, na
sua existência presente, mas jamais escapa às conseqüências de
suas faltas. A prosperidade do mau é apenas momentânea, e se ele
não expia hoje, expiará amanhã, pois aquele que sofre está sendo
submetido à expiação do seu próprio passado.
A
desgraça que, à primeira vista, parece imerecida, tem portanto a
sua razão de ser, e aquele que sofre pode sempre dizer: “Perdoai-me,
Senhor, porque eu pequei”.
Os
sofrimentos produzidos por causas anteriores são sempre, como os
decorrentes de causas atuais, uma conseqüência natural da própria
falta cometida. Quer dizer que, em virtude de uma rigorosa justiça
distributiva, o homem sofre aquilo que fez os outros sofrerem.
Se
ele foi duro e desumano, poderá ser, por sua vez, tratado com dureza
e desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer numa condição
humilhante; se foi avarento, egoísta, ou se empregou mal a sua
fortuna, poderá ver-se privado do necessário; se foi mau filho,
poderá sofrer com os próprios filhos; e assim por diante.
É
dessa maneira que se explicam, pela "Pluralidade das
Existências" e pelo destino da Terra, como mundo expiatório
que é, as anomalias da distribuição da felicidade e da desgraça,
entre os bons e os maus neste mundo.
Essa
anomalia é apenas aparente, porque só encaramos o problema em
relação à vida presente; mas quando nos elevamos, pelo pensamento,
de maneira a abranger uma série de existências, compreendemos que a
cada um é dado o que merece, sem prejuízo do que lhe cabe no Mundo
dos Espíritos, e que a justiça de Deus nunca falha.
O
homem não deve esquecer-se jamais de que está num mundo inferior,
onde só é retido pelas suas imperfeições. A cada vicissitude,
deve lembrar que,se estivesse num mundo mais avançado, não teria de
sofrê-la, e que dele depende não voltar a este mundo, desde que
trabalhe para se melhorar.
As
tribulações da vida podem ser impostas aos Espíritos endurecidos,
ou demasiado ignorantes para fazerem uma escolha consciente, mas são
livremente escolhidos e aceitas pelos Espíritos arrependidos, que
querem reparar o mal que fizeram e tentar fazer melhor.
Assim
é aquele que, tendo feito mal a sua tarefa, pede para recomeçá-la,
a fim de não perder as vantagens do seu trabalho. Essas tribulações,
portanto, são ao mesmo tempo expiações do passado, que castigam, e
provas para o futuro, que preparam. Rendamos graças a Deus que, na
sua bondade, concede aos homens a faculdade da reparação, e não o
condena irremediavelmente pela primeira falta.
Não
se deve crer, entretanto, que todo sofrimento por que se passa neste
mundo seja necessariamente o indício de uma determinada falta;
trata-se freqüentemente de simples provas escolhidas pelo Espírito,
para acabar a sua purificação e acelerar o seu adiantamento.
Assim,
a expiação serve sempre de prova, mas a prova nem sempre é uma
expiação. Mas provas e expiações são sempre sinais de uma
inferioridade relativa, pois aquele que é perfeito não precisa ser
provado. Um Espírito pode, portanto, ter conquistado um certo grau
de elevação, mas querendo avançar mais, solicita uma missão, uma
tarefa, pela qual será tanto mais recompensado, se sair vitorioso
quanto mais penosa tiver sido a sua luta.
Esses
são, mais especialmente, os casos das pessoas de tendência
naturalmente boas, de alma elevada, de sentimentos nobres inatos, que
parecem nada trazer de mal de sua precedente existência, e que
sofrem com resignação cristã as maiores dores, pedindo forças a
Deus para suportá-las sem reclamar. Podem-se, ao contrário,
considerar como expiações as aflições que provocam reclamações
e levam à revolta contra Deus.
O
sofrimento que não provoca murmurações pode ser, sem dúvida, uma
expiação, mas indica que foi antes escolhido voluntariamente do que
imposto; é a prova de uma firme resolução, o que constitui sinal
de progresso.
Os
Espíritos não podem aspirar à perfeita felicidade enquanto não
estão puros; toda mancha lhes impede a entrada nos mundos felizes.
Assim
acontece com os passageiros de um navio tomado pela peste, aos quais
fica impedida a entrada numa cidade, até que estejam purificados. É
nas diversas existências corpóreas que os Espíritos se livram,
pouco a pouco, de suas imperfeições. As provas da vida fazem
progredir, quando bem suportadas; como expiações, apagam as faltas
e purificam; são o remédio que limpa a ferida e cura o doente, e
quanto mais grave o mal, mais enérgico deve ser o remédio.
Aquele,
portanto, que muito sofre, deve dizer que tinha muito a expiar e
alegrar-se de ser curado logo. Dele depende, por meio da resignação,
tornar proveitoso o seu sofrimento e não perder os seus resultados
por causa de reclamações, sem o que teria de recomeçar.
Fonte:
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro
sexta-feira, 27 de julho de 2018
"MARAVILHOSA EXPLICAÇÃO DO QUE É BÔNUS-HORA, OU HORAS DE SERVIÇO AO PRÓXIMO, MOSTRANDO A ETERNA CONTINUIDADE DA VIDA..."
Notando
que a senhora Laura entristecera subitamente ao recordar o marido,
modifiquei o rumo da palestra, interrogando: - Que me diz do
Bônus-Hora? Trata-se de algum metal amoedado? Minha interlocutora
perdeu o aspecto cismativo, a que se recolhera, e replicou,
atenciosa: - Não é propriamente moeda, mas ficha de serviço
individual, funcionando como valor aquisitivo. - Aquisitivo? -
perguntei abruptamente. - Explico-me - respondeu a bondosa senhora -;
em "Nosso Lar" a produção de vestuário e alimentação
elementares pertence a todos em comum. Há serviços centrais de
distribuição na Governadoria e departamentos do mesmo trabalho nos
Ministérios. O celeiro fundamental é propriedade coletiva.
Ante
meu gesto silencioso de espanto, acentuou:
-
Todos cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e dele vivem.
Os que trabalham, porém, adquirem direitos justos.
Cada
habitante de "Nosso Lar" recebe provisões de pão e roupa,
no que se refere ao estritamente necessário; mas os que se esforçam
na obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na
comunidade social.
O
espírito que ainda não trabalha, poderá ser abrigado aqui; no
entanto, os que cooperem podem ter casa própria.
O
ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que
melhor lhe pareça; compreendeu?
Os
inativos podem permanecer nos campos de repouso, ou nos parques de
tratamento, favorecidos pela intercessão de amigos; entretanto, as
almas operosas conquistam o bônus-hora e podem gozar a companhia de
irmãos queridos, nos lugares consagrados ao entretenimento, ou o
contacto de orientadores sábios, nas diversas escolas dos
Ministérios em geral.
Precisamos
conhecer o preço de cada nota de melhoria e elevação. Cada um de
nós, os que trabalhamos, deve dar, no mínimo, oito horas de serviço
útil, nas vinte e quatro de que o dia se constitui.
Os
programas de trabalho, porém, são numerosos e a Governadoria
permite quatro horas de esforço extraordinário, aos que desejem
colaborar no trabalho comum, de boa-vontade.
Desse
modo, há muita gente que consegue setenta e dois "Bônus-Hora",
por semana, sem falar dos serviços sacrificiais, cuja remuneração
é duplicada e, às vezes, triplicada.
-
Mas, é esse o único título de remuneração? - perguntei.
-
Sim, é o padrão de pagamento a todos os colaboradores da colônia,
não só na administração, como também na obediência.
Lembrando as organizações terrestres, indaguei, espantado:
Lembrando as organizações terrestres, indaguei, espantado:
-
Todavia, como conciliar semelhante padrão com a natureza do serviço?
O administrador ganhará oito bônus-hora na atividade normal do dia,
e o operário do transporte receberá a mesma coisa? Não é o
trabalho do primeiro mais elevado que o do segundo?
A
senhora sorriu à pergunta e explicou:
-
Tudo é relativo. Se, na orientação ou na subalternidade, o
trabalho é de sacrifício pessoal, a expressão remunerativa é
justamente multiplicada.
Examinando,
porém, mais detidamente a sua pergunta, precisamos, antes de mais
nada, esquecer determinados prejuízos da Terra.
A
natureza do serviço é problema dos mais importantes; contudo, na
própria esfera da crosta é que o assunto apresenta solução mais
difícil.
A
maioria dos homens encarnados está simplesmente ensaiando o espírito
de serviço e aprendendo a trabalhar nos diversos setores da vida
humana. Por isso mesmo, é imprescindível fixar as remunerações
terrestres com maior atenção.
Todo
o ganho externo do mundo é lucro transitório. Vemos trabalhadores
obcecados pela questão de ganhar, transmitindo fortunas vultosas à
inconsciência e à dissipação; outros amontoam expressões
bancárias que lhes servem de martírio pessoal e de ruína à
família.
Por
outro lado, é indispensável considerar que setenta por cento dos
administradores terrenos não pesam os deveres morais que lhes
competem, e que a mesma porcentagem pode ser adjudicada a quantos
foram chamados à subordinação.
Vivem,
quase todos, a confessar ausência do impulso vocacional, recebendo
embora os proventos comuns aos cargos que ocupam.
Governos
e empresas pagam a médicos que se entregam à exploração de
interesses outros e a operários que matam o tempo. Onde, aí, a
natureza de serviço?
Há
técnicos de indústria econômica, que nunca prezaram integralmente
a obrigação que lhes assiste e valem-se de leis magnânimas, à
maneira de moscas venenosas no pão sagrado, exigindo abonos,
facilidades e aposentadorias.
Creia,
porém, que todos pagarão muito caro a displicência. Parece ainda
distante o tempo em que os institutos sociais poderão determinar a
qualidade de serviço dos homens, porque, para o plano espiritual
superior, não se especificará teor de trabalho, sem a consideração
dos valores morais despendidos.
Essas
palavras despertavam-me para concepções novas.
Percebendo-me
a sede de instrução, a interlocutora continuou:
-
O verdadeiro ganho da criatura é de natureza espiritual e o
bônus-hora, em nossa organização, modifica-se em valor
substancial, segundo a natureza dos nossos serviços.
No
Ministério da Regeneração, temos o Bônus-Hora-Regeneração; no
Ministério do Esclarecimento, o Bônus-Hora-Esclarecimento, e assim
por diante.
Ora,
examinando o provento espiritual, é razoável que a documentação
de trabalho revele a essência do serviço.
As
aquisições fundamentais constituem-se de experiência, educação,
enriquecimento de bênçãos divinas, extensão de possibilidades.
Nesse prisma, os fatores assiduidade e dedicação representam, aqui,
quase tudo.
Em
geral, em nossa cidade de transição, a maioria prepara-se com
vistas à necessidade de regresso aos círculos carnais.
Examinando
esse princípio, é natural que o homem que empregou cinco mil horas,
em serviços regeneradores, tenha efetuado esforço sublime, a
benefício de si mesmo; o que despendeu seis mil horas de atividade,
no Ministério do Esclarecimento, estará mais sábio.
Poderemos
gastar os bônus-hora conquistados; entretanto, é mais valioso ainda
o registro individual da contagem de tempo de serviço útil, que nos
confere direito a preciosos títulos.
Semelhantes
instruções interessavam-me profundamente.
-
Poderemos, porém, gastar nossos bônus-hora a favor dos amigos? -
indaguei curioso.
-
Perfeitamente - disse ela -; poderemos repartir as bênçãos de
nosso esforço com quem nos aprouver. Isto é direito inalienável do
trabalhador fiel.
Contam-se
por milhares as pessoas favorecidas em "Nosso Lar", pela
movimentação da amizade e do estímulo fraternal.
A
essa altura, a genitora de Lisias sorriu e observou:
-
Quanto maior a contagem do nosso tempo de trabalho, maiores
intercessões podemos fazer. Compreendemos, aqui, que nada existe sem
preço e que para receber é indispensável dar alguma coisa.
Pedir,
portanto, é ocorrência muito significativa na existência de cada
um. Somente poderão rogar providências e dispensar obséquio os
portadores de títulos adequados, entendeu?
-
E o problema da herança? - inquiri de repente.
-
Não temos aqui demasiadas complicações - respondeu a senhora
Laura, sorrindo. Vejamos, por exemplo, o meu caso.
Aproxima-se
o tempo do meu regresso aos planos da crosta.
Tenho
comigo três mil Bônus-Hora-Auxílio, no meu quadro de economia
pessoal. Não posso legá-los a minha filha que está a chegar,
porque esses valores serão revertidos ao patrimônio comum,
permanecendo minha família apenas com o direito de herança ao lar;
no entanto, minha ficha de serviço autoriza-me a interceder por ela
e preparar-lhe aqui trabalho e concurso amigo, assegurando-me,
igualmente, o valioso auxílio das organizações de nossa colônia
espiritual, durante minha permanência nos círculos carnais.
Nesse
cômputo, deixo de referir-me ao lucro maravilhoso que adquiri no
capítulo da experiência, nos anos de cooperação no Ministério do
Auxílio. Volto à Terra, investida de valores mais altos e
demonstrando qualidades mais nobres de preparação ao êxito
desejado.
Ia
prorromper em exclamações admirativas, referentes ao processo
simples de ganhar, aproveitar, cooperar e servir, confrontando
aquelas soluções com os princípios imperantes no planeta, mas um
brando burburinho aproximou-se da casa. Antes que pudesse emitir
qualquer observação, a senhora Laura murmurou, satisfeita:
-
Nossos queridos estão de volta.
E
levantou-se para atender.
Livro:
Nosso Lar.
terça-feira, 24 de julho de 2018
"DUVIDAS SOBRE TATUAGENS: PODEMOS FAZE-LAS? COMO FICARÁ O MEU PERISPÍRITO?
Faz
algum tempo que recebi, por e-mail, uma dúvida provinda de uma
frequentadora de um dos centros espíritas da capital baiana. Dúvida,
aliás, sobre um tema que ainda gera um bocado de controvérsias não
apenas no movimento espírita mas, também, no seio de outras
religiões.
E
este tema é tatuagem.
Fazer
ou não fazer, eis a questão.
Penso
que um dos papéis das religiões é, justamente, proporcionar
condições para que seus profitentes tenham uma melhor qualidade de
vida, sejam felizes e alcancem o objetivo de serem melhores e mais
bem resolvidos consigo mesmos.
Vamos
para a dúvida exposta pela frequentadora espírita. Deixei sua
pergunta em itálico para facilitar o entendimento. Já minha
resposta segue em letra padrão.
P
– Estou com uma dúvida, pretendo fazer uma tatuagem pequena,
simples e simbólica para mim. Minha mãe também fará e gostaria de
saber se na espiritualidade isso afeta em alguma coisa? Seremos, eu e
minha mãe, punidas por isso?Ficaremos tatuadas no mundo dos
Espíritos?
R
– Fique tranquila, o problema não é o que estampa o corpo, mas o
que está em nossa mente e coração. Não haverá punição alguma,
até porque você não transgredirá nenhuma lei natural. Aliás, o
espiritismo ensina que Deus não pune, ao contrário, educa. Deus é
o maior educador do universo e não trabalha a espalhar cultura de
punição. Isto é coisa do homem que, em sua limitação não
consegue visualizar a majestosa obra de Deus e, por isso, sai a
assustar todo mundo com ideias que não correspondem com a realidade
educativa de Deus.
Entretanto,
lanço uma reflexão:
Como
estão, mente e coração sobre isto? Devemos estar tranquilos quanto
as nossas decisões, porquanto tatuagem é coisa séria e, não raro
definitiva. Caso você e sua mãe estejam bem resolvidas, digo que as
questões morais são as que realmente importam para o Espírito
imortal. A tatuagem não transformará você em Espírito bom ou mau,
tampouco garantirá sorte ou desdita na vida futura, mas suas
atitudes sim.
Quando
da desencarnação, o perispírito, em geral, segue a aparência da
mais recente encarnação, então pode, se assim o Espírito desejar,
trazer em si uma ou mais tatuagens que o caracterizou quando
encarnado. Logo, quando desencarnar você poderá, ainda,
ostentar sua tatuagem, mas, repito, se assim o Espírito desejar.
A
propósito, vale lembrar que, caso o Espírito queira, o perispírito
poderá até tomar “formato” de uma outra encarnação mais
antiga.
Recordo-me
de ter atendido, certa feita, um Espírito numa reunião mediúnica
que me “mostrava” suas tatuagens e pedia, insistentemente, para
que eu as apreciasse.
Em
sua opinião eram obras primas e ele estava orgulhoso de “tê-las”.
Fixado mentalmente nas tatuagens, moldava-as em seu corpo espiritual
tal como as possuia em seu veículo físico antes, naturalmente, de
sua morte.
Em
realidade, se o Espírito se desse conta de que ele pode modelar o
seu perispírito a partir de sua vontade e concentração, aquele
desencarnado, se assim o desejasse, não teria as tatuagens em seu
corpo espiritual, ou teria ainda mais delas. Tudo, portanto,
dependeria da vontade do Espírito.
É
por ai, o pensamento é para o Espírito o que a mão é para o
homem, ou seja, material de trabalho.
Portanto,
se a cuca estiver legal, tudo certo e resolvido, você não terá
nenhum tipo de problema por fazer uma, duas ou outras tatuagens.
Autor:
Wellington Balbo
Fonte: Portal do Espírito
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
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Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportun...
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