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domingo, 11 de agosto de 2019

"MÉDIUNS OBSEDIADOS" MAL PARA ELES E MAL PARA O GRUPO.

No número das dificuldades que a prática do Espiritismo apresenta é necessário colocar a da Obsessão em primeira linha. Trata-se do Domínio que alguns Espíritos podem adquirir sobre certas pessoas. São sempre os Espíritos Inferiores que procuram Dominar, pois os bons não exercem nenhum constrangimento. Na Obsessão Simples o Médium sabe perfeitamente que está lidando com um Espírito Mistificador, que não se disfarça e nem mesmo dissimula de maneira alguma as suas más intenções e o seu desejo de contrariar.
A Fascinação tem consequências muito mais graves. Trata-se de uma ilusão criada diretamente pelo Espírito no pensamento do Médium e que paralisa de certa maneira a sua capacidade de julgar as comunicações.
Dissemos que as consequências da fascinação são muito mais graves. Com efeito, graças a essa ilusão que lhe é consequente o Espírito dirige a sua vítima como se faz a um cego, podendo levá-lo a aceitar as doutrinas mais absurdas e as teorias mais falsas como sendo as únicas expressões da verdade.
Compreende-se facilmente toda a diferença entre Obsessão Simples e a Fascinação. Compreende-se também que os Espíritos provocadores de ambas devem ser diferentes quanto ao caráter.
Na Primeira, o Espírito que se apega ao Médium é apenas um importuno pela sua insistência, do qual ele procura livrar-se.
Na Segunda, é muito diferente, pois para chegar a tais fins o Espírito deve ser esperto, ardiloso e profundamente hipócrita. Porque ele só pode enganar e se impor usando máscara e uma falsa aparência de virtude.
A Subjugação é um envolvimento que produz a Paralisação da Vontade da Vítima, fazendo-a agir malgrado seu. Esta se encontra, numa palavra, sob um verdadeiro jugo.
A Subjugação pode ser moral ou corpórea. No primeiro caso, o subjugado é levado a tomar decisões frequentemente absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão considera sensatas: é uma espécie de fascinação. No segundo caso, o Espírito age sobre os órgãos materiais, provocando movimentos involuntários.
Reconhece-se a obsessão pelas seguintes características:
1) Insistência de um Espírito em comunicar-se queria ou não o médium, pela escrita, pela audição, pela tiptologia etc., opondo-se a que outros Espíritos o façam.
2) Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das comunicações recebidas.
3) Crença na infalibilidade e na identidade absoluta dos Espíritos que se comunicam e que, sob nomes respeitáveis e venerados, dizem falsidades ou absurdos.
4) Aceitação pelo médium dos elogios que lhe fazem os Espíritos que se comunicam por seu intermédio.
5) Disposição para se afastar das pessoas que podem esclarecê-lo.
6) Levar a mal a crítica das comunicações que recebe.
7) Necessidade incessante e inoportuna de escrever.
8) Qualquer forma de constrangimento físico, dominando-lhe à vontade e forçando-o a agir ou falar sem querer.
9) Ruídos e transtornos em redor do médium, causados por ele ou tendo-o por alvo.
Os motivos da obsessão variam segundo o caráter do Espírito. Às vezes é a prática de uma vingança contra pessoa que o magoou na sua vida ou numa existência anterior.
Frequentemente é apenas o desejo de fazer o mal, pois como sofre, deseja fazer os outros sofrerem, sentido uma espécie de prazer em atormentá-los e humilhá-los. 245. Os motivos da obsessão variam segundo o caráter do Espírito.
Às vezes é a prática de uma vingança contra pessoa que o magoou na sua vida ou numa existência anterior. Frequentemente é apenas o desejo de fazer o mal, pois como sofre, deseja fazer os outros sofrerem, sentido uma espécie de prazer em atormentá-los e humilhá-los. 245.
Os motivos da obsessão variam segundo o caráter do Espírito. Às vezes é a prática de uma vingança contra pessoa que o magoou na sua vida ou numa existência anterior.
Frequentemente é apenas o desejo de fazer o mal, pois como sofre, deseja fazer os outros sofrerem, sentido uma espécie de prazer em atormentá-los e humilhá-los. 245. Os motivos da obsessão variam segundo o caráter do Espírito.
Às vezes é a prática de uma vingança contra pessoa que o magoou na sua vida ou numa existência anterior.
Frequentemente é apenas o desejo de fazer o mal, pois como sofre, deseja fazer os outros sofrerem, sentido uma espécie de prazer em atormentá-los e humilhá-los.
A impaciência das vítimas também influi, porque ele vê atingido o seu objetivo, enquanto a paciência acaba por cansá-lo. Ao se irritar, mostrando-se zangado, a vítima faz precisamente o que ele quer.
Esses Espíritos agem às vezes pelo ódio que lhes desperta a inveja do bem, e é por isso que lançam a sua maldade sobre criaturas honestas.
A impaciência das vítimas também influi, porque ele vê atingido o seu objetivo, enquanto a paciência acaba por cansá-lo. Ao se irritar, mostrando-se zangado, a vítima faz precisamente o que ele quer.
Esses Espíritos agem às vezes pelo ódio que lhes desperta a inveja do bem, e é por isso que lançam a sua maldade sobre criaturas honestas.
A impaciência das vítimas também influi, porque ele vê atingido o seu objetivo, enquanto a paciência acaba por cansá-lo. Ao se irritar, mostrando-se zangado, a vítima faz precisamente o que ele quer. Esses Espíritos agem às vezes pelo ódio que lhes desperta a inveja do bem, e é por isso que lançam a sua maldade sobre criaturas honestas.
CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATÊ-LAS
Segundo as Qualidades Morais do Médium Médiuns Imperfeitos: Médiuns Susceptíveis Médiuns Mercenários Médiuns Ambiciosos Médiuns de Má Fé Médiuns Egoístas Médiuns Ciumentos Médiuns Obsedados Médiuns Fascinados Médiuns Subjugados Médiuns Levianos Médiuns Indiferentes Médiuns Presunçosos Médiuns Orgulhosos
A imperfeição, que se manifesta nos homens ou nos Espíritos, indica o estágio inferior no qual estagia seu portador e é proveniente dos atavismos que o fixa às faixas primárias de onde procede e das quais ainda não conseguiu liberar- se. Se forem portadores de faculdade mediúnica ostensiva, essa estará sob a vigência da lei de afinidade, mediante a qual é mais fácil aqueles que são simpáticos entre si se intercambiarem do que a ocorrência de fenômenos entre opostos.
Médiuns obsidiados: os que não podem se livrar de Espíritos importunos e enganadores, mas não se iludem.
Médiuns fascinados: os que são iludidos por Espíritos enganadores e se iludem sobre a natureza das comunicações que recebem.
Médiuns subjugados: os que sofrem uma dominação moral e, muitas vezes, material da parte de maus Espíritos.
Médiuns levianos: os que não levam a sério sua faculdade e dela só se serve por divertimento, ou para futilidades.
Médiuns indiferentes: os que nenhum proveito moral tiram das instruções que obtêm e em nada modificam o proceder e os hábitos.
Médiuns presunçosos: os que têm a pretensão de se acharem em relação somente com Espíritos superiores. Creem- se infalíveis e consideram inferior e errôneo tudo o que deles não provenha.
Médiuns orgulhosos: os que se envaidecem das comunicações que lhes são dadas; julgam que nada mais têm que aprender no Espiritismo e não tomam para si as lições que recebem frequentemente dos Espíritos. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem tê-las todas.
Médiuns suscetíveis: variedade dos médiuns orgulhosos, suscetibilizam-se com as críticas de que sejam objeto suas comunicações; zangam- se com a menor contradição e, se mostram o que obtêm, é para que seja admirado e não para que se lhes dê um parecer.
Geralmente, tomam aversão às pessoas que os não aplaudem sem restrições e fogem das reuniões onde não possam impor-se e dominar.
"Deixai que se vão pavonear algures e procurar ouvidos mais complacentes, ou que se isolem; nada perdem as reuniões que da presença deles ficam privadas." -ERASTO.
Médiuns mercenários: os que exploram suas faculdades.
Médiuns ambiciosos: os que, embora não mercadejem com as faculdades que possuem, esperam tirar delas quaisquer vantagens.
Médiuns de má-fé: os que, não possuindo faculdades reais, simulam as de que carecem, para se darem importância. Não se podem designar pelo nome de médium as pessoas que, nenhuma faculdade mediúnica possuindo, só produzem certos efeitos por meio de trapaças.
Médiuns egoístas: os que somente no seu interesse pessoal se servem de suas faculdades e guardam para si as comunicações que recebem.
Médiuns invejosos: os que se mostram despeitados com o maior apreço dispensado a outros médiuns, que lhes são superiores.
Não se conscientizando o médium da gravidade de que o exercício mediúnico se reveste, permanece, leviano quão insensato, vinculado às mentes ociosas e vulgares com as quais se sintoniza.
Pode ser, às vezes, instrumento de comunicações sérias, aproveitáveis, no entanto, em razão da condição vibratória que lhe é natural, mais facilmente se deixa influenciar por Espíritos portadores de iguais condições morais.
À medida que o médium se moraliza, utiliza vigilância constante e a oração frequente, esforça-se pela ação caridosa, pela disciplina e estudo constantes, torna-se mais apto ao contato com Espíritos superiores.
A relação com os Espíritos impõe prudência, elevação moral, equilíbrio emocional em todo aquele que se interessa por alcançar resultados satisfatórios.

PSICOGRAFIA DO IRMÃO “ODAIR”, DE LUCÉLIA-SP., DESENCARNADO HÁ 36 ANOS EM UM HOSPITAL DE JAÚ-SP., VÍTIMA DO CIGARRO, SEQUER ADMITIA A EXISTÊNCIA DE DEUS.

- Muita dor, muito sofrimento, não consigo respirar, acho que vou cair, estou tonto. O peito aperta, a garganta pressiona e eu tenho a sensação de que vou morrer. (1) Lá no escuro, onde me encontrava, eu sentia todas essas coisas, me acudam que desse jeito, eu morro. (2) Vim implorar que me tirem desse sofrimento, sei que não sou merecedor de nada, (3) que sou muito errado, que nunca perdi um minuto na vida pra fazer uma oração, (4) nunca me dirigi a Deus, até brincava que eu nem O conhecia. (5).
Mas, nessa aflição em que estou, tenho que admitir que esse Deus que eu reneguei toda a vida, hoje é a minha única solução. (6) Rogo e peço a Ele que, se quiser, que Ele pode me tirar de toda essa dor, (7) muito me arrependo de nunca ter admitido que Ele existe, (8) mas, no desespero desse sofrimento, eu sei, que só vejo a cura N’Ele. (9)
- Eles disseram que sempre há tempo de procurar a Deus, quanto antes melhor, mas que Ele, com Todo o Seu Poder e Amor, nunca desampara ninguém.
- Eles perguntaram se eu estou melhor.
- É, eu estou melhor sim, o que aconteceu? Agora até estou conseguindo respirar. Eu agradeço muito isso, quero muito me redimir, quero muito a ajuda D’Ele, de agora em diante, vou fazer o que eu puder pra espalhar a Bondade de Deus por todos, que só Ele me livrou do mal, que só Ele deixou que eu tivesse ajuda, no pior momento que eu já tinha vivido.
Me tiraram da escuridão, (2) me deram a vida de volta, (10) eu sou só gratidão. (11)
Eles me chamaram pra partir com eles, eu agradeço muito, obrigado a vocês e Graças a Deus. (12).
Odair.
Explicação nossa: (1) Muita dor, muito sofrimento, não consigo respirar, acho que vou cair, estou tonto. O peito aperta, a garganta pressiona e eu tenho a sensação de que vou morrer: "O terrível vício do Cigarro ocasiona todo esse Sofrimento, aqui e no Além. Como a maioria não sabe que Desencarnou, continua com a Vontade de Fumar, sem ter o Corpo Físico, por isso, usam Outros Irmãos Encarnados, praticando a conhecida "Obsessão Espiritual.
(2) Lá no escuro, onde me encontrava, eu sentia todas essas coisas, me acudam que desse jeito, eu morro: “O Umbral funciona como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena”.
(3) Sei que não sou merecedor de nada: “Sem “MERECIMENTO” ninguém recebe nada. O “MERECIMENTO” funciona tanto para as Bênçãos, como para o “SOFRIMENTO” que temos que passar. Jesus continua dizendo sobre o “MERECIMENTO”: “A cada um, segundo suas próprias Obras”.
(4) Nunca perdi um minuto na vida pra fazer uma Oração: “ A Prece é o Maior Canal de Comunicação com Deus. Através dela, damos e recebemos as Maiores Vibrações de Paz, Saúde, Luz e Amor”.
(5) Nunca me dirigi a Deus, até brincava que eu nem O conhecia: “DEUS é nosso Pai, nosso Criador, o Supremo Arquiteto do Universo”. Deus é a Inteligência Suprema do Universo e causa primária de todas as coisas”.
(6) Nessa aflição em que estou, tenho que admitir que esse Deus que eu reneguei toda a vida, hoje é a minha única solução: “Jesus continua dizendo: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai, senão por Mim”.
(7) Rogo e peço a Ele que, se quiser, que Ele pode me tirar de toda essa dor: “A dor é uma benção que Deus envia aos seus eleitos. Não vos aflijais, portanto, quando sofrerdes, mas, pelo contrário, bendizei a Deus todo poderoso, que vos marcou com a dor neste mundo, para a glória no céu. Sede paciente, pois a paciência é também caridade, e deveis praticar a lei de caridade, ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste em dar esmolas aos pobres é a mais fácil de todas. Mas há uma bem mais penosa, e conseqüentemente bem mais meritória, que é a de perdoar os que Deus colocou em nosso caminho para serem os instrumentos de nossos sofrimentos e submeterem à prova a nossa paciência. A vida é difícil, bem o sei, constituindo-se de mil bagatelas que são como alfinetadas e acabam por nos ferir. Mas é necessário olhar para os deveres que nos são impostos, e para as consolações e compensações que obtemos, pois então veremos que as bênçãos são mais numerosas que as dores. O fardo parece mais leve quando olhamos para o alto, do que quando curvamos a fronte para a terra. Coragem, amigos: o Cristo é o vosso modelo. Sofreu mais que qualquer um de vós, e nada tinham de que se acusar, enquanto tendes a expiar o vosso passado e de fortalecer-vos para o futuro. Sede, pois, paciente, sede cristãos: esta palavra resume tudo”.
(8) Muito me arrependo de nunca ter admitido que Ele existe: “O arrependimento se verifica no Estado Espiritual. Mas pode também verificar-se no Estado Corpóreo, quando Bem compreendeis a distinção entre o Bem e o Mal. A conseqüência do Arrependimento no seu Estado Espiritual é o desejo de uma nova encarnação para se purificar. O Espírito compreende as imperfeições que o impedem de ser feliz e aspira a uma nova existência, onde possa expiar as suas faltas. A conseqüência do Arrependimento no Estado Corpóreo é Adiantar-se ainda na Vida Presente, se houver Tempo para Reparação das Faltas. Quando a consciência reprova e mostra uma imperfeição, sempre se pode melhorar.
(9) No desespero desse sofrimento, eu sei, que só vejo a cura N’Ele: “Não existe um “Tribunal” que vai nos julgar, como muitas Instituições Religiosas continuam afirmando. O Verdadeira “Tribunal” é e sempre será, o da nossa própria Consciência, que nos Julga e já dá o Veredito”.
(10) Me deram a vida de volta: “A Vida Continua a mesma, só que agora no Plano Espiritual”, sem o Corpo Físico".
(11) Eu sou só gratidão: “Ser grato não é agradecimento e retribuição. A gratidão se multiplica pelas ações que se expressam ao fazer algo de bom ao semelhante. Jesus ensinou a gratidão ao sentenciar que os homens deveriam fazer uns aos outros o que gostariam que lhes fosse feito”.
(12) Eles me chamaram pra partir com eles, eu agradeço muito, obrigado a vocês e Graças a Deus: “Ficará em uma Unidade Socorrista do Espaço, para Recuperar-se e Adaptar-se a sua nova fase. Depois entrará em uma Escola do Espaço e aprenderá a Maravilhosa Lei do Amor. Depois poderá Estagiar em um Grupo Mediúnico e seguir Servindo e Socorrendo”.


SOLUÇÕES DE CURA DA MEDICINA ESPIRITA.

Diante das Enfermidades o Espiritismo não recomenda o conformismo, por isso é justo buscar a medicina terrena, que pode suavizar a dor e refrear a doença no limite da permissão de Deus. Se a Providência Divina pôs os remédios ao nosso alcance é porque podemos e precisamos utilizá-los a fim de combater as energias danosas que migraram do perispírito para o corpo físico. Tem médico receitando bom humor, outro trocando remédio por aulas de surf para tratar doenças crônicas e até aquele que investe em comida fresquinha, saudável e barata. O médico Garth Davis, do Mermorian Herman Medical Center, no Texas, vem chamando atenção por cuidar de seus pacientes de uma forma muito orgânica. Davis costuma receitar alimentos frescos como tratamento. Para isso, ele criou sua própria farmácia responsável por distribuir legumes, verduras e frutas orgânicas, a Farmacy Stand. Garth fechou uma parceria com a Kristina Gabrielle Carrillo-Bucaram, fundadora da Rawfully Organic, a maior rede de cooperação sem fins lucrativos de alimentos orgânicos com sede em Houston.
Sem entrar no mérito das eficácias da alimentação sadia, dos medicamentos fitoterápicos, alopáticos ou homeopáticos, cremos que as causas das doenças transpõem os aspectos biológicos. Há enfermidades que exigem tratamentos demorados, outras vezes precisamos até de cirurgia, mas tudo tem sua matriz na alma e está sob as diretrizes da “Lei de Causa e Efeito”, que visa despertar a reforma moral do doente através de processos dolorosos.
Qualquer medida preventiva ou profilática em relação às doenças tem que se iniciar na conduta mental do doente, exteriorizando-se na ação moral que reflete o velho conceito latino: mens sana in corpore sano. A doença não é uma causa, é uma consequência proveniente dos alentos negativos que circundam os nossos organismos psicossomático e físico.
O controle das energias mento-espiritual é proeza dos pensamentos, dos desejos e dos sentimentos, portanto possuímos potências energéticas que nos causam saúde ou doenças em razão das disciplinas ou desordens mentais e emocionais. Por conseguinte, “assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais”.
Se ainda não conseguimos disciplinar e dominar as emoções e mantemos paixões (ódio, inveja, mágoa, rancor, ideia de vingança), invariavelmente entraremos em sintonia com os irmãos enfermos do plano espiritual (obsessores), que emitirão fluidos maléficos para impregnar nosso perispírito, intoxicando-nos com suas emissões de energias insalubres, podendo nos levar a doenças crônicas.
Os médicos de boa formação espírita compreendem muito bem que a resposta para as enfermidades, que há milênios perturba a humanidade, está em nossa mente. Sobre a base dos estudos de médicos encarnados e desencarnados, a medicina à luz do espiritismo vem se fortalecendo cada vez mais na Terra. São enfermos e médicos, que encontraram na Doutrina Espírita diferentes interpretações para toda e qualquer enfermidade.
Ao contrário dos médicos tradicionais, os médicos espíritas dizem anular paradigmas ao avaliar, em seus consultórios, também a essência (alma) daquele paciente que busca socorro. Seja diante de um simples resfriado, um transtorno mental ou até mesmo um câncer, os médicos que abraçam o Espiritismo, ao contrário do médico clássico, não analisam no paciente apenas o corpo biológico enfermo, mas o espírito, a alma e suas vivências morais, que dizem muito para o diagnóstico eficaz.
Não ignoram os médicos espiritas que a saúde e a doença estão enraizados no espírito e não na matéria, como acredita a medicina clássica. Obviamente os tratamentos à luz do Espiritismo não abandonam os remédios tradicionais e tampouco as tecnologias, porém vão além. Propõem os recursos terapêuticos da água fluidificada. Indicam o passe, isto é, a transfusão de energias fisiopsíquicas através das emissões de magnetismo pela imposição das mãos de um médium. E ainda sugerem a técnica básica do tratamento da obsessão fundamentada na doutrinação dos espíritos envolvidos, encarnados e desencarnados.
Todos tipos de doenças pertencem às provas e às vicissitudes da vida terrena. São intrínsecos à nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. Nos Orbes mais Adiantados, física e moralmente, o corpo humano, mais refinado e menos pesado, não está sujeito às mesmas doenças a que está exposto no nosso, e o corpo não é minado pela devastação das paixões. Se Deus não quisesse que pudéssemos curar ou aliviar os sofrimentos mentais e físicos, em certos casos, não teria colocado diversos meios medicinais à nossa disposição. Ao lado da medicação ordinária, elaborada pela ciência, o magnetismo e a desobsessão nos deram a conhecer o poder da ação dos Espíritos, e o Espiritismo veio comprovar-nos o potencial da mediunidade curativa e a poderosa influência da prece.

PSICOGRAFIA DA IRMÃ “ANA KEILA”, DE SÃO PAULO, DESENCARNADA HÁ 8 ANOS EM TIROTEIO NAS RUAS, ONDE VIVIA VENDENDO O CORPO, FORÇADA PELA SITUAÇÃO.




- Se vocês querem saber, vão perguntar. Porque quer saber, porque eu preciso contar? Não sou obrigada. - Eles disseram que ninguém é obrigada, mas se confiar, posso ser ajudada a sair do meu tormento. - Não vou falar nada não, eu já sei que vocês vão me criticar. Como todo mundo sempre faz. Onde eu vivia, não tinha amigos, não podia confiar em ninguém. Cada uma tinha um território, desde os nossos protetores, até as meninas mais novas. Era tudo organizado.
Mas eu não quero falar disso, porque assim, os mesmos que vão procurar a gente, são os mesmos que depois criticam e falam mal e mandam prender.
Ô vida miserável, ter que aguentar todo tido de humilhação e ainda escutar que tem a vida fácil, fácil nada, vocês não sabem o quanto é difícil.
É só pelo dinheiro, bom, pra mim era, tinha dois filhos pequenos, era jovem, bonita, quando o marido me deixou. Logo veio uma moça que eu encontrei anos depois, que eu conhecia na minha infância, falando que eu poderia ganhar dinheiro e ainda cuidar das crianças de dia, que só ia trabalhar de noite.
Daí foi que eu procurei, por pura necessidade, antes disso, eu tentei arrumar emprego, mas era muito difícil, eu era esposa só, não sabia fazer outra coisa, casei muito cedo, não aprendi nada, como que eu ia pensar que o marido ia me largar.
Foi atrás de alguma vagabunda eu sei, mas não tem nada não, eu vou sair dessa vida e vou ser feliz, porque nessa vida na rua a gente não dura muito, é muito violento, perigoso demais pra uma mulher, mas eu peço sempre pra que não me aconteça nada, mesmo que tenha tiroteio, bandido, drogados, eu peço a Deus que me leve de volta pra casa em segurança pros meus filhos.
Ana Keila.
Ela lamenta dizendo: "É só pelo dinheiro, bom, pra mim era, tinha dois filhos pequenos, era jovem, bonita, quando o marido me deixou. Logo veio uma moça que eu encontrei anos depois, que eu conhecia na minha infância, falando que eu poderia ganhar dinheiro e ainda cuidar das crianças de dia, que só ia trabalhar de noite. Daí foi que eu procurei, por pura necessidade, antes disso, eu tentei arrumar emprego, mas era muito difícil, eu era esposa só, não sabia fazer outra coisa, casei muito cedo, não aprendi nada, como que eu ia pensar que o marido ia me largar. Foi atrás de alguma vagabunda eu sei, mas não tem nada não, eu vou sair dessa vida e vou ser feliz, porque nessa vida na rua a gente não dura muito, é muito violento, perigoso demais pra uma mulher, mas eu peço sempre pra que não me aconteça nada, mesmo que tenha tiroteio, bandido, drogados, eu peço a Deus que me leve de volta pra casa em segurança pros meus filhos".
Antonio Carlos Piesigilli

“PORQUE MUITOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS FICAM VAGANDO?

ESTADO DE PERTUBAÇÃO: Um Espírito não Esclarecido, ou Menos Esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar morto, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que está sonhando. Fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar; como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os Bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo. Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
PRESOS A MATÉRIA:
Pessoas que viveram aqui só voltadas aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos. Ex: bebidas, cigarros, etc.
Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encostam" como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que a estão prejudicando, sugam a sua energia. Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir as doenças.(...)
FALTA DE PREPARO PARA A MORTE:
Tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem. Somente ensinam que o pecador, batizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu.
As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões, cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e consequentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio. Por não admitir o renascimento a maioria das igrejas não tem outra saída, a não ser ensinar que o morto deve aguardar de braços cruzados dentro do caixão até o momento em que as trombetas vão soar e todos ressuscitarão, para o julgamento coletivo do juízo final.
Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser. Esse é o motivo porque incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo. É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e atos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do arrependimento.
Daí a necessidade de se Doutrinar, Esclarecer e Evangelizar esses Espíritos para que no menor tempo possível lhes seja dado conhecer a Verdade que os libertará das Falsas Doutrinas e das Falsas Promessas.
Muitos até com certo Merecimento, estão "Vagando", porque não Acreditam que a Vida Continua. Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser. Esse é o motivo porque incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo. É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e atos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do Arrependimento.
Antonio Carlos Piesigilli

''VISÃO ESPIRITUAL''


'PACIÊNCIA"


"MEU PAI"

Todos os que fomos acalentados pelo amor paterno, com certeza, recordamos nosso velho com saudade. Particularmente, quando nós mesmos nos tornamos pais, as lembranças acodem aos atropelos.
Na acústica da alma, ainda ouvimos os passos firmes nas noites de trovoadas, a conferir em sua ronda, janelas, trancas, cortinas, o sono da criançada.
Se fechamos os olhos, podemos sentir o deslizar da sua mão levemente pelo nosso rosto e o puxar cuidadoso do cobertor.
Vemos sua silhueta se perdendo na penumbra e ouvimos o último abrir e fechar da geladeira.
Recordamos da criança que fomos e que ficava à espera da sua volta do trabalho. Aqueles que tivemos pais cujo trabalho exigia muitos dias fora do lar, podemos sentir outra vez o coração aos atropelos, lembrando o som do carro dele, chegando, na madrugada.
Será que lembrou de trazer um presente? Será que a sua barba está por fazer e vai espetar o nosso rosto?
Recordamos o passeio dos fins de semana, do presente de aniversário, da ceia de Natal. Até das broncas após as nossas malandragens.
Igualmente lembramos dos carinhos à chegada de nosso boletim, a alegria após passar de ano. A comemoração em família pelas nossas vitórias: Fundamental, Ensino Médio, Vestibular, Faculdade.
E quando chegamos à adolescência? Quantos cuidados! Quem são os seus companheiros? Com quem você vai sair? Aonde vai?
Não fume. Não beba. Não exceda a velocidade. Respeite os sinais de trânsito.
É hora de chegar? Não falei para chegar antes da meia-noite?
Filho, respeite os mais velhos. Faça um carinho nos seus avós. Quando, afinal, vai se decidir a trabalhar?
Garoto, vou lhe cortar a mesada.
Olhando as rugas estampadas no rosto de nosso pai, somos tomados de carinho e nos curvamos diante dele. Quantos anos vividos no calor do lar paterno. Quantas lições!
Lições que hoje repassamos para os nossos próprios filhos e, sem nos darmos conta, vamos repetindo os mesmos gestos dele. Daquele que há sessenta, setenta anos renasceu e um dia se tornou nosso pai.
Olhamos nossos filhos e lembrando de como a generosidade de nosso pai, os seus cuidados nos fizeram bem ao caráter, nos esmeramos no atendimento aos nossos próprios rebentos.
Por tudo isso, outra vez, é que a nossa gratidão cresce no peito e explode em uma grande manifestação de afeto. E, como se nosso pai fosse uma criança pequena, abraçamos o velho e o embalamos em nossos braços, com a mesma canção de ninar que um dia ele embalou a nossa infância.
*   *   *
As mensagens repassadas às crianças calam profundamente em suas almas. Embora o tempo, a distância, as circunstâncias mais adversas, tudo o que as aninhou e animou nos anos infantis repercute pela vida afora.
Eis porque a infância tem um caráter de primordial importância ao ser humano. É nesse período de repouso para o Espírito, que se prepara para as lutas do mundo, que o ser se abastece de energias, vigor, valores reais que são, em verdade, as únicas heranças autênticas que os pais legam aos filhos.
Feliz dia dos Pais a todos.

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

"AS DOENÇAS NÃO SÃO CASTIGOS DE DEUS."

As ciências médicas entendem que a causa de grande parte das doenças está no próprio doente, em suas atitudes perante a vida. São as doenças psicossomáticas. Por isso cabe a ele próprio maior esforço para curar-se. Em qualquer situação de enfermidade o papel mais importante no tratamento é o do próprio paciente, das suas posturas interiores. PERGUNTA FREQÜENTE: DOENÇAS SÃO CASTIGOS DE DEUS? As doenças não são castigos de Deus. Ele não é carrasco, é pai... um Pai justo e sábio que educa seus filhos com amor, ensinando-os a se conduzirem pelas leis da fraternidade e do respeito porque essa é a receita para os seres humanos poderem conviver bem uns com os outros e serem felizes. Devemos procurar as causas das enfermidades em outras fontes, e elas, certamente, estão em nós mesmos. Explica o espírito Miramez, que os maus pensamentos são um lixo que, por lei, deve ficar com quem o produziu. Todos nós produzimos, em maiores ou menores proporções, esse lixo mental e emocional, poluente da alma, através dos pensamentos, sentimentos e atitudes antifraternos, depressivos ou viciosos, tais como a inveja, o ódio, o rancor, o azedume, a revolta, assim como também a luxúria, o egoísmo, a ganância, a violência e tantos outros valores negativos dos quais nem sempre nos apercebemos. Quando isto acontece, nossa própria natureza se encarrega de expulsar parte desse lixo para que não nos sufoque, e essa carga mórbida, ao ser drenada para o corpo carnal, materializa-se nele em forma de doenças, ou de predisposições para determinadas enfermidades. PERGUNTA NATURAL: SE É ASSIM, POR QUAL RAZÃO NÃO ADOECEM TANTOS SERES PERVERSOS, IMORAIS, GANANCIOSOS, ANTIFRATERNOS E ASSEMELHADOS, QUE OMBREIAM CONOSCO NO COTIDIANO? Quanto mais atrasado o espírito, mais grosseiro e denso é seu corpo espiritual. Por isso ele pode conviver tranquilamente com o próprio lixo. Mas conforme vai evoluindo espiritualmente, através das reencarnações bem aproveitadas, também mais delicado e sensível vai ficando esse corpo e, com isso, maior e mais premente também se torna a necessidade dessas drenagens. PERGUNTA NATURAL: POR QUE PESSOAS DE EXCELENTE NÍVEL EVOLUTIVO, QUE CERTAMENTE NÃO GERAM ESSE “LIXO MENTAL”, TAMBÉM ADOECEM? Muitas enfermidades produzidas por estados de espírito negativos são geradas nesta mesma vida, mas há também as que procedem de vidas anteriores. Há pessoas que são verdadeiras indústrias de mau humor, que vivem a se lamentar, a maldizer e reclamar de tudo; outras cultivam emoções e sentimentos negativos como a inveja, o ciúme, o rancor, o azedume, o desamor... Esse tipo de atitudes ou procedimentos gera um energismo pesado que fica circulando no sistema energético, provocando bloqueios, produzindo males de maior ou menor gravidade. Mas nem sempre toda essa carga energética pesada é drenada nesta mesma vida, permanecendo esse “lixo” mental nas profundezas do ser, para vir à tona em futuras encarnações. Há também muitas narrativas dos espíritos contando como algum companheiro, ao programar sua futura encarnação inclui nela alguma enfermidade ou limitação. Isto, visando evitar maiores quedas espirituais, em sua futura jornada. A nós, aqui reencarnados, parece impossível que alguém programe sofrimentos para si mesmo. Ocorre que na dimensão espiritual, onde temos uma visão muito mais abrangente sobre as nossas próprias necessidades de evolução, preferimos enfrentar uma vida de lutas e dores, do que cair nos mesmos erros do passado. A evolução é o que há de mais importante para os espíritos mais esclarecidos, e sabemos o quanto as facilidades da vida podem induzir a quedas espirituais. Por exemplo, uma mulher muito bela que tenha usado sua beleza para destruir lares, ao conscientizar-se do mal que fez, ao programar sua reencarnação, poderá solicitar uma aparência feia ou um defeito físico, que a ajudará a livrar-se de novas tentações. Há ainda os casos em que a administração superior determina uma enfermidade, um acidente ou outro transtorno, visando desviar alguém do caminho que iria levá-lo a maiores quedas espirituais. Isto ocorre por misericórdia divina e quando para tanto há merecimento, ou ainda, por solicitação de algum espírito com suficientes méritos para endossar seu pedido. Mas há também as enfermidades causadas pelo descuido, o descaso com a própria saúde, pelos mais diversos vícios, pela gula, pela alimentação errada ou a vida sedentária. E há ainda aquelas doenças kármicas, como resultado de ações praticadas em vidas passadas. Como se vê, as causas profundas das enfermidades são muito variadas, mas estão em nós mesmos, tanto em nosso passado quanto no presente. PERGUNTA NATURAL: SE AS CAUSAS DAS ENFERMIDADES ESTÃO EM NOSSAS ATITUDES E AÇÕES, QUAL É ENTÃO O PAPEL DOS MICRÓBIOS, DOS VÍRUS E DA HEREDITARIEDADE? Acontece que através das nossas atitudes, ações e omissões criamos em nós mesmos campos favoráveis ao desenvolvimento dos microrganismos que geram doenças, além de desequilíbrios outros. Tanto é verdade que inúmeras pessoas infectadas com determinados vírus ou bacilos, não contraem tais doenças. Por essas razões, quanto mais a medicina e a farmacologia avançam em sua capacidade de curar, mais doenças novas e cada vez mais virulentas vão surgindo. A culpa não é da medicina, nem da farmacologia. É nossa. Por isso só nós mesmos, com a ajuda de Deus e da nossa vontade, poderemos gerar condições reais de cura e ficar imunes às enfermidades, ao menos nas futuras encarnações. E isto só se consegue através da reforma moral, da mudança de conduta e de atitudes, e ainda, do desenvolvimento de nossos potenciais interiores. Mas esse é um trabalho difícil e demorado. A Natureza não dá saltos. Se durante milênios fomos construindo o que somos hoje, não será de um momento para outro que vamos conseguir modificar toda essa estrutura. Mas se não começarmos, nunca chegaremos lá. Nos momentos de dor, ou quando a doença castiga nosso corpo costumamos “agarrar-nos” em Deus ou em quaisquer outros seres superiores, implorando o cessar do sofrimento, e dizemos: “Tenho fé em Deus, que Ele vai me curar”. Mas se a cura não acontece, a fé se abala, porque colocamos a cura como condição para a nossa fé. Nesses casos, todavia, em vez das lamentações e atitudes negativas, é muito importante buscarmos elevar nossa frequência vibratória, porque ela é a mais poderosa auxiliar na eliminação do lixo produzido por nossas próprias atitudes. E essa elevação conseguimos através da prece, dos sentimentos e atitudes de amor, de confiança, otimismo e alegria, buscando sempre desenvolver os valores nobres da alma. As enfermidades, na verdade, representam uma das maiores forças para nossa evolução. É como se o combalimento do corpo fizesse crescer a luz interior, ou o medo da morte nos aproximasse mais de Deus. Quanto à hereditariedade, a programação feita para o futuro corpo do reencarnante inclui a escolha dos seus futuros pais. Assim, ele herdará aquilo que estiver programado para ele. PERGUNTA FREQÜENTE: QUE ACONTECE NOS CASOS DE CURAS CONSIDERADAS MILAGROSAS? Não existem milagres, mas mecanismos naturais, com manipulação de energias, quando as condições são favoráveis. Na maioria dos “milagres” em que ocorrem curas, estas são momentâneas, com efeitos de curta duração. São produzidas pela dinamização das energias profundas de alguém, que é levado a um estado de superexcitação através de vigorosa atuação, altamente indutora, do “milagreiro”. É fácil observar como a maioria dessas curas ocorre num verdadeiro palco onde a fé é o ingrediente para a dramatização. Mas passados aqueles momentos, tudo volta ao que era antes. É claro que há casos de curas definitivas, quando a fé é profunda e verdadeira e quando há merecimento. Os “fazedores de milagres” são pessoas que possuem grande poder de indução, uma vontade firme e pensamento dominador. Com esses recursos, em alguns casos, eles conseguem levar os que neles creem a dinamizar de tal forma seus próprios potenciais, a sua fé, a ponto de gerar transformações orgânicas e outras ocorrências que são vistas como milagres. Nos cultos ou missas de cura e pedidos de ajuda divina a própria vibração do ambiente, poderosamente voltada para esse fim, é um veículo que favorece essa potencialização das energias, podendo produzir acontecimentos incomuns. PERGUNTA NATURAL: O QUE ACONTECE NOS EXORCISMOS OU “EXPULSÃO DE DEMÔNIOS”, QUANDO SÃO BEM-SUCEDIDOS? Nos casos de exorcismo ou “expulsão de demônios” é bem provável que o espírito obsessor ache mais prudente afastar-se daquela confusão. Também há situações em que as pessoas obsidiadas são tão maltratadas pelos que as exorcizam, ou lhes “expulsam demônios”, com tais repercussões em seus obsessores, que estes acabam perdendo momentaneamente a sintonia com elas, afastando-se. Igualmente há situações em que os espíritos obsessores ficam tão impressionados com toda aquela teatralidade, aquelas ordens imperiosas que lhes são dadas em nome de Deus, que acabam realmente afastando-se de suas vítimas. Mas esse tipo de atuação não é saudável porque a pessoa obsidiada, depois de curada, volta à sua vidinha de antes, sem ter aproveitado o episódio como alavanca para sua evolução, e o espírito obsessor vai continuar à espreita, aguardando nova oportunidade para recomeçar a perseguição com mais segurança. A melhor receita para esse tipo de problemas e todos os demais, é aquela que o Mestre ensinou: a reforma moral, a mudança nas atitudes e nas ações, orientada para o bem. Milagres, nem Jesus os fez. Ele usou seus próprios potenciais, sua energia, sua vibração de altíssima frequência e seus conhecimentos para realizar as curas e demais atos incomuns. Outras ocorrências tidas como sobrenaturais são apenas inusitadas, nas quais são utilizados recursos da própria natureza e das leis naturais, manipulados por espíritos.
 NEUZA MARIA R. BISCHOFF
Fonte:http://www.mundoespiritual.com.br/doencas.htm

“OS MILAGRES NA VISÃO ESPÍRITA.”

Milagres existem?        
Algumas pessoas se chocam ao saber que, pela doutrina espírita, milagres não existem. Vamos então analisar melhor tal ideia - tendo em mente que existe uma grande diferença entre o inexplicado e o inexplicável -, tomando a acepção moderna da palavra “milagre” (algo que contraria as leis naturais).
Vejamos o versículo abaixo:
João, 14:12
"Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas..."
São tais palavras ditas pelo próprio Jesus Cristo!
Teríamos então a capacidade de fazer tudo o que ele fez!? Os apóstolos chegaram a realizar alguns milagres.
A Igreja Católica, no processo de beatificação, requer a comprovação de certo número de milagres. Bom, se os apóstolos os faziam e hoje várias pessoas ainda os recebem, quer dizer que os milagres aconteceram e ainda acontecem em certo número. Mas então porque falar que se trata de um milagre algo que qualquer pessoa (atendendo ao pré-requisito citado no versículo acima) tem a capacidade de realizar?
Hoje trens se movem sem existir contato algum entre ele e o solo! Isso tempos atrás seria considerado um milagre. Afinal, como coisa tão sólida e pesada poderia “flutuar”?
Uma vez que um fenômeno se repete consideravelmente, voluntariamente ou não, pode-se dizer que existe aí uma lei (conjunto de regras) que determinam a realização ou não de tal fenômeno, conhecendo-se ou não tal lei.
Mas como Jesus sempre realizava tais "milagres"?
Porque ele tinha dentro de si amor e fé em sua completa essência! Sua fé, aliás, não era um ACREDITAR, mas um SABER tudo o que era possível se fazer através de Deus. Ele sabia o que era requerido para fazer as curas e possuía tais pré-requisitos: fé e amor. Por isso os apóstolos por vezes falharam. Eles não eram, claro, tão puros quanto Jesus Cristo, nem possuíam uma fé livre totalmente de quaisquer dúvidas sobre sua capacidade.
Tais fenômenos não vêm contrariar a lei natural das coisas. De uma ótica materialista, sim, os milagres existem, pois daí não sairão respostas às coisas que tem a ver mais com o plano espiritual que com o plano material. Não tiramos os méritos de Jesus ao não interpretar tais feitos como milagres. Pelo contrário, dá-se ainda mais méritos a ele! Ele realizou tais feitos através da fé, do amor e da superioridade moral que possuía em si mesmo. Se os tivéssemos, também conseguiríamos! Não nos esqueçamos de que o amor é a força maior do universo, uma vez que Deus, seu criador, é amor!
Mas resta ainda um último ponto: e Deus?
Seria Ele capaz de realizar um milagre?
Algo realmente sem nenhum nexo ou possível justificação, realmente contrário às leis naturais?
Não queiramos aqui interpretar os pensamentos e ideias de Deus, que são fruto de uma sabedoria infinita, mas tentemos pensar um pouco.
Deus criou o universo e tudo o que existe. Tal criação se dá sob certas leis naturais, que vêm Dele, claro, e que, por isso, são imutáveis (perfeitas).
Poderia Ele fazer alguma coisa que contrariaria uma lei natural emanada Dele mesmo?
Sim, Ele pode qualquer coisa.
E apenas Ele - pois não há nada maior que Ele - poderia fazer algo contrário a uma lei natural vinda Dele mesmo!
Mas, ao fazê-lo, não estaria aí uma afirmação de que tal lei não era perfeita, pois fora derrogada? Ou não, Ele faria isso apenas para nos mostrar que pode e consegue?
O que dizer-se-ia de um sábio mecânico que, para provar sua habilidade, desmantelasse um relógio construído pelas suas mãos, obra prima de ciência, a fim de demonstrar que pode desmanchar o que fizera? Seu saber, pelo contrário, não ressalta muito mais da regularidade e precisão do movimento de sua obra?
Sabe-se, pelo estudo da Bíblia, que até os maus teriam a capacidade de realizar milagres. Sinais que confundiriam os crentes menos atentos em sua fé. Se um espírito mau pode fazer, por si próprio, algo que vem a derrogar uma lei natural de Deus, isso o faz maior que Ele, e Deus não mais possuiria a onipotência.
Por outro lado, se tal espírito conseguisse realizar esse feito por Deus ter lhe delegado pessoalmente tal poder, para mais facilmente induzir os homens ao mal, faltaria a Ele a soberana bondade. Em ambos os casos, tem-se a negação de um atributo sem o qual Deus não seria Deus.
Não é o sobrenatural que é necessário às religiões, mas sim o princípio espiritual, confundido erradamente com o maravilhoso, e sem o qual não há religião possível. O Espiritismo considera a religião cristã de um ponto de vista mais elevado; dá-lhe uma base mais sólida do que os milagres: as leis imutáveis de Deus, que regem tanto o princípio material quanto o espiritual; esta base desafia o tempo e a ciência, porque ambos virão sancioná-la. Se há fatos que não compreendemos, é porque nos faltam ainda os conhecimentos necessários.
Quer se dar ao povo, aos ignorantes e aos pobres de espírito uma ideia do poder de Deus? É necessário mostrar-lhes a sabedoria infinita que preside a tudo, no admirável organismo de tudo o que vive; é necessário mostrar-lhes a sua bondade na sua solicitude por todas as criaturas, tão ínfimas que sejam; a sua previdência na razão de ser de cada coisa, da qual nenhuma é inútil; do bem que sai sempre do mal aparente e momentâneo.
Aonde está o maior poder: no mover-se uma montanha, ou na criação completa de um planeta? Na cura de um câncer, ou na criação do infinito universo, com todas as suas estrelas, planetas e galáxias?
Se tomarmos a palavra milagre em sua acepção etimológica (de mirari : admirar), aí sim poderemos dizer que milagres existem. Existem coisas admiráveis e surpreendentes que aconteceram, acontecem e acontecerão ainda neste mundo. Mas tomando a palavra em sua acepção moderna ou teológica, por assim dizer, como algo que contraria as leis naturais, aí dizemos que milagres não existem, por tudo que fora exposto acima.

(Saber Espírita)

"LOCAIS ASSOMBRADOS"

As manifestações espontâneas verificadas em todos os tempos, e a insistência de alguns Espíritos em mostrarem a sua presença em certos lugares, constituem a origem da crença nos locais mal-assombrados. As respostas seguintes foram dadas a perguntas feitas a esse respeito.
1. Os Espíritos se apegam somente a pessoas ou também a coisas?
— Isso depende da sua elevação. Certos Espíritos podem apegar-se às coisas terrenas. Os avarentos, por exemplo, que viveram escondendo as suas riquezas e não estão suficientemente desmaterializados, podem ainda espreitá-los e guardá-los.
2. Os Espíritos errantes têm predileção por alguns lugares?
— Trata-se ainda do mesmo princípio. Os Espíritos já desapegados das coisas terrenas preferem os lugares onde são amados. São mais atraídos pelas pessoas do que pelos objetos materiais. Não obstante, há os que podem momentaneamente ter preferência por certos lugares, mas são sempre Espíritos inferiores.

3. Desde que o apego dos Espíritos por um local é sinal de inferioridade, será também de que são maus espíritos?
— Claro que não. Um Espírito pode ser pouco adiantado sem que por isso seja mau. Não acontece o mesmo entre os homens?
4. A crença de que os Espíritos freqüentam, de preferência, as ruínas, têm algum fundamento?
— Não. Os Espíritos vão a esses lugares como a toda parte. Mas a imaginação é tocada pelo aspecto lúgubre de alguns lugares e atribui aos Espíritos efeitos na maioria das vezes muito naturais. Quantas vezes o medo não fez tornar a sombra de uma árvore por um fantasma, o grunhido de um animal ou o sopro do vento por um gemido? Os Espíritos gostam da presença humana e por isso preferem os lugares habitados aos abandonados.
4.a. Entretanto, pelo que sabemos da diversidade de temperamento dos Espíritos, deve haver misantropos entre eles, que podem preferir a solidão.
— Por isso não respondi à pergunta de maneira absoluta. Disse que eles podem ir aos lugares abandonados como a toda parte. É evidente que os que se mantêm afastados é porque isso lhes apraz. Mas isso não quer dizer que as ruínas sejam forçosamente preferidas pelos Espíritos, pois o certo é que eles se acham muito mais nas cidades e nos palácios do que no fundo dos bosques.
5. As crenças populares, em geral, têm um fundo de verdade. Qual a origem da crença em lugares assombrados?
— O fundo de verdade, nesse caso, é a manifestação dos Espíritos em que o homem acreditou, por instinto, desde todos os tempos. Mas, como já disse, o aspecto dos lugares lúgubres toca-lhe a imaginação e ele os povoa naturalmente como os seres que consideram sobrenaturais. Essa crença supersticiosa é entretida pelas obras dos poetas e pelos contos fantásticos com que lhe embalaram a infância. (1)
6. Os Espíritos que se reúnem escolhem para isso dias e horas de sua predileção?
— Não. Os dias e as horas são usados pelo homem para controle do tempo, mas os Espíritos não precisam disso e não se inquietam a respeito. (2)
7. Qual a origem da idéia de que os Espíritos aparecem de preferência à noite?
— A impressão produzida na imaginação pelo escuro e o silêncio. Toda essas crenças são superstições que o conhecimento racional do Espiritismo deve destruir. O mesmo se dá com a crença em dias e horas propícias. Acreditai que a influência da meia-noite jamais existiu, a não ser nos contos.
7.a. Se for assim, porque certos Espíritos anunciam a sua chegada e a sua manifestação para àquela hora e em dias determinados, como a sexta-feira, por exemplo?
— São Espíritos que se aproveitam da credulidade humana para se divertirem. É pela mesma razão que uns se dizem o Diabo ou se dão nomes infernais. Mostrai-lhes que não sois tolos e eles não voltarão.
8. Os Espíritos visitam de preferência os túmulos em que repousam os seus corpos?
— O corpo não era mais que uma veste. Eles não ligam mais para o envoltório que os fez sofrer do que o prisioneiro para as algemas. A lembrança das pessoas que lhes são caras é a única coisa a que dão valor. (3)
8. a. As preces que se fazem sobre os seus túmulos são mais agradáveis para eles, e os atraem mais do que as feitas em outros lugares?
— A prece é uma evocação que atrai os Espíritos, como o sabeis. A prece tem tanto maior ação, quanto mais fervorosa e mais sincera. Ora, diante de um túmulo venerado as pessoas se concentram mais e a conservação de relíquias piedosas é um testemunho de afeição que se dá ao Espírito, ao qual ele é sempre sensível. É sempre o pensamento que age sobre o Espírito e não os objetos materiais. Esses objetos influem mais sobre aquele que ora, fixando-lhe a atenção, do que sobre o Espírito.
9. Diante disso, a crença em locais assombrados não pareceria absolutamente falsa?
— Dissemos que certos Espíritos podem ser atraídos por coisas materiais: podem sê-lo por certos lugares, que parecem escolher como domicílio até que cessem as razões que os levaram a isso.
9. a . Quais as razões que podem levá-los a isso?
— Sua simpatia por algumas das pessoas que freqüentam os lugares ou o desejo de se comunicarem com elas. Entretanto, suas intenções nem sempre são tão louváveis. Quando se trata de maus Espíritos, podem querer vingar-se de certas pessoas das quais tem queixas. A permanência em determinado lugar pode ser também, para alguns, uma punição que lhe foi imposta, sobretudo se ali cometeram, para que tenham constantemente esse crime diante dos olhos. (4)
10. Os locais assombrados sempre o são por seus antigos moradores?
— Algumas vezes, mas não sempre, pois se o antigo morador for um Espírito elevado não ligará mais à sua antiga habitação do que ao seu corpo. Os Espíritos que assombram certos locais quase sempre o fazem só por capricho, a menos que sejam atraídos pela simpatia por alguma pessoas.
10. a . Podem eles fixar-se no local para proteger uma pessoa ou sua família?
— Seguramente, se são Espíritos bons. Mas nesse caso jamais se manifestam de maneira desagradável.
11. Há alguma coisa de real na estória da Dama Branca?
— É um conto extraído de mil fatos que realmente se verificaram. (5)
12. É racional temer os lugares assombrados por Espíritos?
— Não. Os Espíritos que assombram certos lugares e os põem em polvorosa procuram antes divertir-se à custa da credulidade e da covardia das criaturas, do que fazer mal. Lembrai-vos de que há Espíritos por toda parte e de que onde estiverdes tereis Espíritos ao vosso lado, mesmo nas mais agradáveis casas. Eles só parecem assombrar certas habitações porque encontram nelas a oportunidade de manifestar a sua presença. (6)
13. Há um meio de os expulsar?
— Sim, mas quase sempre o que se faz para afastá-los serve mais para atraí-los. O melhor meio de expulsar os maus Espíritos é atrair os bons. Portanto, atrai os bons Espíritos, fazendo o maior bem possível, que os maus fugirão, pois o bem e o mal são incompatíveis. Sede sempre bons e só tereis bons Espíritos ao vosso lado.
13. a. Mas há pessoas muito boas que vivem às voltas com as tropelias dos maus Espíritos.
— Se essas pessoas forem realmente boas, isso pode ser uma prova para exercitar-lhes à paciência e incitá-las a serem ainda melhores. Mas não acrediteis que os que mais falam da virtude é que a possuem. Os que possuem qualidades reais quase sempre o ignoram ou nada falam a respeito.
14. Que pensar da eficácia do exorcismo para expulsar os maus Espíritos dos locais assombrados?
— Vistes muitas vezes esse meio dar resultados? Não vistes, pelo contrário, redobrar-se a tropelia após as cerimônias de exorcismo? É que eles se divertem ao serem tomados pelo Diabo. Os Espíritos que não tem más intenções podem também manifestar a sua presença por meio de ruídos ou mesmo tornarem-se visíveis, mas não fazem jamais tropelias incômodas. São quase sempre Espíritos sofredores, que podeis aliviar fazendo preces por eles. De outras vezes são mesmo Espíritos benevolentes que desejam provar a sua presença junto a vós, ou, por fim, Espíritos levianos que se divertem. Como os que perturbam o repouso com barulhos são quase sempre Espíritos brincalhões, o que melhor se tem a fazer é rir do que fazem. Eles se afastam ao verem que não conseguem amedrontar ou impacientar. (7)
Resulta das explicações acima que há Espíritos que se apegam a certos locais, preferindo permanecer neles, se que, entretanto, tenham necessidade de manifestar a sua presença por meio de efeitos sensíveis. Qualquer local pode ser a morada obrigatória ou da preferência de um Espírito, mesmo que seja mau, sem que jamais haja produzido qualquer manifestação.
Os Espíritos que se ligam a locais ou coisas materiais nunca são superiores. Contudo, mesmo que não sejam superiores, não têm de ser necessariamente maus, ou alimentar más intenções. Não raro, são, algumas vezes, companheiros mais úteis do que prejudiciais, pois, caso se interessem pelas pessoas, podem protegê-las.

Texto retirado do “Livro dos Médiuns” (Capítulo 9 )– Allan Kardec

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...