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domingo, 3 de abril de 2016
sábado, 2 de abril de 2016
"CREMAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA"
O medo de
ser enterrado vivo induz muita gente a desejar ser cremado. Queima-se o cadáver
evitando o problema. Mas há uma dúvida que inspira a pergunta mais frequente:
- Se no ato
crematório o Espírito ainda estiver preso ao corpo, o que acontecerá?
Tudo aquilo
que doamos temos, é da lei. Tudo que temos, devemos.
O corpo é
uma veste e um instrumento muito valioso e útil para o espírito, enquanto
encarnado. Depois de morto, nenhuma utilidade mais tem para o espírito que o
animou. Poderá vir a ser cremado sem que nada disso traga qualquer prejuízo
real para o espírito desencarnado.
Pensam
alguns que se o seu corpo for queimado ou lesado haverá prejuízo para o seu
ressurgimento no mundo espiritual. Entretanto, não é o corpo material que
continua a viver além-túmulo nem é ele que irá ressurgir, reaparecer, mas sim o
espírito com o seu corpo fluídico (perispírito), que nada tem a ver com o corpo
que ficou na Terra.
É necessário
observar que, se o Espírito estiver ligado ao corpo não sofrerá dores, porque o
cadáver não transmite sensações ao Espírito, mas obviamente experimentará
impressões extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente de um
desligamento violento e extemporâneo. Mas pense bem, enterrar o corpo é também
algo horrível se o espírito permanecer preso a ele; a autópsia; a putrefação do
corpo, os vermes devorando a carne putrefata, é também angustiante para o
espírito. Entretanto devemos lembrar que o perispírito está em outra faixa
vibratória, e que em circunstâncias normais não deve ser afetado, quer pela
decomposição, quer pela cremação.
Entretanto,
acreditamos que um espírito cujo corpo vai ser cremado, é desligado, talvez de
forma violenta, mas não será queimado, mesmo que fique preso.
Sofrem mais
os espíritos muito apegados à matéria, os sensuais, os que se agarram aos
prazeres da vida. Mas respondendo objetivamente, acreditamos que não são
sensações físicas, e sim emocionais, morais.
Para que o
Espírito não se encontre ligado ao corpo físico, é recomendável um intervalo
razoável após a morte (Emmanuel diz 72 horas), a fim de se ter maior segurança
de que o desligamento perispiritual já tenha completado.
Nos fornos
crematórios de São Paulo espera-se o prazo legal de vinte e quatro horas. Não
obstante, o regulamento permite que o cadáver permaneça em câmara frigorífica
pelo tempo que a família desejar. Espíritas costumam pedir três dias. Há quem
peça sete dias.
Importante
reconhecer, todavia, que muito mais importante que semelhantes cuidados seria
cultivarmos uma existência equilibrada, marcada pelo esforço da auto renovação
e da prática do Bem, a fim de que, em qualquer circunstância de nossa morte,
libertemo-nos prontamente, sem traumas, sem preocupação com o destino de nosso
corpo.
DIVALDO
FRANCO
“CHEGADAS E PARTIDAS.”
Cada abraço
daqueles guarda uma história diferente...
Cada
reencontro daqueles revela um outro mundo, uma outra vida, diversa da nossa, da
sua...
Se você
nunca teve a oportunidade de observar, por mais de cinco segundos, todas
aquelas pessoas – desconhecidos numa multidão - esperando seus amigos, seus
familiares, seus amores, não tenha medo de perceber da próxima vez, a magia de
um momento, de um lugar.
Falamos dos
portões de chegada de um aeroporto, um desses lugares do mundo onde podemos
notar claramente a presença grandiosa do amor.
Invisível,
quase imperceptível, ali ele está com toda sua sublimidade.
Nas
declarações silenciosas de um olhar tímido. No calor ameno de um abraço
apertado. No breve constrangimento ao tentar encontrar palavras para
explicá-lo.
Na oração de
três segundos elevada ao Alto - agradecendo a Deus por ter cuidado de seu ente
querido que retorna.
Richard
Curtis, que assina a produção cinematográfica de nome Love actually – traduzida
no Brasil como Simplesmente amor, traz essas cenas com uma visão muito poética
e inspirada.
O autor
oferece na primeira e última cenas do filme exatamente a contemplação dos
portões de chegada de um aeroporto e de seu belíssimo espetáculo representando
a essência do amor.
Ouve-se um
narrador, nos primeiros segundos, confessando que, toda vez que a vida se lhe mostrava
triste, sem graça, cruel, ele se dirigia para o aeroporto para observar aqueles
portões e ali encontrava o amor por toda parte.
Seu coração
alcançava uma paz, um alívio, em notar que o amor ainda existia e que ainda
havia esperança para o mundo.
Isso tudo
pode parecer um tanto poético demais para os mais práticos, é certo.
Assim, a
melhor forma de compreender a situação proposta é a própria vivência.
Sugerimos
que faça a experiência de, por alguns minutos, contemplar essas cenas por si
mesmo, seja na espera de aviões ou outros meios de transporte coletivos.
Propomos que
parta de uma posição mais analítica, de início, com algumas pitadas de
curiosidade:
Que grau de
parentesco possuem aquelas pessoas? - Há quanto tempo não se veem? - De onde
chegam?
Ou, quem
sabe, sobre outros: Que histórias têm para contar! - O que irão narrar por
primeiro ao saírem dali? Sobre a família, sobre a viagem, sobre a espera em
outro aeroporto?
Ao perceber
lágrimas em alguns olhos, questione: De onde elas vêm? - Há quanto tempo não se
encontram? - Que felicidade não existe dentro da alma naquele momento!
Por fim,
reflita:
Por quanto
tempo aquele instante irá ficar guardado na memória! O instante do
reencontro...
Tudo isso
poderá nos levar a uma analogia final, a uma nova questão: não seria a Terra um
imenso aeroporto? Um lugar de chegadas e partidas que não param, constantes,
inevitáveis?
Pensando nos
portões de chegada na Terra, lembramos dos bebês, que abraçamos ao nascerem,
com este mesmo amor daqueles que esperam num aeroporto por seus amados.
Choramos de
alegria, contemplando a beleza de uma nova vida, e muitas vezes esse choro é de
gratidão pela oportunidade do reencontro.
É um antigo
amor que, por vezes, volta ao nosso lar através da reencarnação.
Pensando
agora nos portões de partida, inevitavelmente lembramos da morte, da despedida.
Mas esse
sentir poderá ser também feliz!
Como o
sentimento que invade uma mãe ou um pai que dá adeus a um filho que logo
embarcará em direção a outro país, a fim de fazer uma viagem de aprendizagem,
de estudo ou profissional.
Choram sim,
de saudade, mas o sentimento que predomina no bom coração dos pais é a
felicidade pela oportunidade que estão recebendo, pois têm consciência de que
aquilo é o melhor para ele no momento.
Vivemos no
aeroporto Terra.
Todos os
dias milhares partem, milhares chegam.
Chegadas e
partidas são inevitáveis.
O que
podemos mudar é a forma de observá-las.
Autor:
momento espírita
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