
Perdoar sempre é prova de sabedoria. É uma atitude nobre e ao mesmo
tempo profilática, pois, ao perdoar aqueles que erroneamente denominamos nossos
inimigos, estamos nos poupando de sérias complicações de saúde e, ao mesmo
tempo, consolidando a alegria de viver em paz com a vida e com todos à nossa
volta.
Automaticamente, com essa atitude, tornamo-nos mais simpáticos, mais
alegres e mais otimistas, aptos a desfrutarmos do sucesso em todas as nossas
manifestações.
Quando adotamos o perdão em nossos corações, estamos nos desvinculando
da faixa vibratória por onde transitam as emanações mentais de inteligência
voltadas para o mal. Este é o primeiro de uma série de benefícios que a atitude
do perdão nos proporciona.
Alcançamos a paz porque nos desassociamos dos pensamentos de mágoa e de
rancor, impedindo que os dardos mentais envenenados, daqueles que nos magoaram,
continuem nos atingindo. Com essa atitude, criamos um mundo novo dentro de nós,
onde o nosso coração se transforma no guardião dos nossos pensamentos,
ampliando a nossa felicidade.
Quem pensa bem e age bem, vive bem!
Se vivemos constantemente apontando as escabrosidades do mundo, sem
procurar compreendê-las, estaremos nos associando mentalmente aos
acontecimentos infelizes e, amanhã, poderemos nos tornar suas vítimas.
Aprimorar nossas atitudes, nossos pensamentos e sentimentos é uma
maneira inteligente e de certa forma científica de nos libertarmos do ciclo
vicioso do sofrimento.
Felizes são aqueles que já acordaram e estão em luta constante em busca
desse aprimoramento! Estes já estão a
caminho da verdadeira felicidade. Ao passo que, aqueles que ainda se vinculam
ao sentimento de mágoa e de ódio, caminham para sofrimentos e provações morais
que, mais tarde, refletir-se-ão no corpo físico, provocando sérios danos à
saúde.
Mesmo quando somos caluniados e feridos injustamente, é de bom alvitre
optarmos pelo perdão. Entretanto, perdoar não significa conviver ou acarinhar
aqueles que se fizeram nossos adversários; é uma postura íntima que devemos
assumir compreendendo a ignorância
daqueles que ainda não alcançaram o grau da nossa compreensão. É como
perdoar as crianças pelas suas traquinagens próprias da infância.
Encontraremos forças para assumir essa atitude na sábia rogativa do
Mestre, proferida nos momentos finais do seu sacrifício: “Pai, perdoai-os; eles
não sabem o que fazem’.
Realmente, aqueles que tomam atitudes contrárias à felicidade de
alguém, por inveja ou por ciúmes, ou por qualquer outro motivo, é vítima da
própria ignorância; não sabem que, com esse comportamento, semeiam a própria
infelicidade. Só se tornarão suas vítimas, aqueles que vibram na mesma faixa de
ignorância.
Fonte: Perdão, o caminho da felicidade
Nelson Moraes
Orientado pelo
Espírito Aulus
Para dizer a verdade, um ser altamente evoluído nem se sente magoado ou ofendido pelos demais. Jesus sabia da falta de evolução e por ele mesmo todos já tinham o seu perdão, mas pediu ao Pai que perdoasse aqueles que por falta de sabedoria espiritual o estavam debochando e maltratando.
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