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terça-feira, 31 de janeiro de 2017
"CHACRAS"
Somos
criação de Deus, a ''maquina'' mais perfeita que jamais será copiada, e poucos
tem o ''manual'' de funcionamento. (rsrs)
Acho que
esse texto serve de manual para o equilíbrio.
Os chakras
são pontos de energia responsáveis por manter mente e corpo interligados e em
equilíbrio. A atitude e pensamento de cada indivíduo podem alterá-los. E,
desalinhados, resultam em problemas. “É sempre um processo interno de
raciocínio e sentimentos, nunca externo”, explica a professora de ioga Sandra
Regina dos Santos Galvão, da Navrattna Yoga, em Curitiba, Paraná.
Quando você
fica doente, significa que a mente e o espírito já estavam deteriorados bem
antes, defendem especialistas. “Tudo começa no corpo mental. Quando se
manifesta na parte física, que é a mais grosseira, esse é o último estágio do
problema”, afirma. “Ninguém morre de repente. A doença já estava lá faz tempo,
mas a pessoa nunca percebeu”, completou a professora.
Algo não vai
bem? Está na hora de alinhar seus chakras! Conheça cada um deles:
Primeiro
Chakra: Localizado na base da coluna, no cóccix. Equilibra coluna vertebral,
ossos, dentes, unhas, construção celular, pernas, músculos e a estrutura
física. Também controla o funcionamento das glândulas suprarrenais, que
produzem a adrenalina e a noradrenalina – hormônios relacionados ao instinto, à
parte de luta e fuga.
O que
desequilibra: Medo.
Como
equilibrar: “Procure relaxar de alguma maneira. Fazer exercícios físicos, ou
outra atividade que libere a tensão do medo. Descontrair faz com que essa
energia se altere”, indica Sandra.
Segundo
Chakra: Localizado no osso sacro (bacia), corresponde aos órgãos de reprodução
e glândulas sexuais (ovários, próstata e testículos), rins, bexiga, ao sangue,
aos sucos digestivos e ao sistema imunológico.
O que
desequilibra: Culpa.
Como
alinhar: Perdoe-se. Não fique remoendo acontecimentos, analisando o que
deixamos de fazer ou o que poderia ter feito melhor. Aconteceu? Paciência.
“Naquele momento você fez o melhor que pôde. Ponto”, diz Sandra.
Terceiro
Chakra: Localizado na coluna lombar, ele é responsável pela parte inferior das
costas, cavidade abdominal, sistema digestivo (estômago, fígado, baço, vesícula
biliar, etc) e sistema nervoso. A glândula principal é o pâncreas. “Tudo o que
é combustível para o corpo é retirado desse ponto”, diz Sandra.
O que
desequilibra: Vergonha. “A vergonha normalmente vem atrelada à raiva. Raiva de
nós mesmos por não termos agido como queríamos”, afirma Sandra.
Como
equilibrar: Expresse a raiva. “Pratique corrida, ande no sol, faça atividades
desgastantes, que exijam energia do corpo e que possam te proporcionar momentos
de reflexão. São atividades ótimas para diluir a raiva”, recomenda.
Quarto
Chakra: Encontra-se no centro do peito. É responsável pelas energias emanadas
para o coração, para a área inferior dos pulmões, para a circulação sanguínea e
para a pele. Equilibrado, cuida do sistema linfático. A glândula correspondente
é o timo. “Durante a infância, o timo tem relação direta com a imunidade. Nos
adultos não se sabe ao certo a função dela no corpo material”, diz a
professora. Já na área esotérica, o timo está diretamente ligado à emoção, ao
sentimento de amor incondicional.
O que
desequilibra esse chakra: Pesar (sentimentos de dó, de pena).
Como
equilibrar: Libere a tristeza, substituindo-a por amor. Está difícil de
extravasar esse sentimento? “Leia um livro, assista um filme, ouça uma música
que te emocione e que faça você colocar tudo pra fora”, aconselha Sandra. Ficar
perto de pessoas queridas, animais de estimação e evitar o isolamento também
são ótimos remédios.
Quinto
Chakra: Localizado na depressão embaixo do pescoço. Ele está ligado à parte da
garganta, nuca e queixo, traqueia, brônquios, da região pulmonar superior, esôfago
e braços. A glândula correspondente é a tireoide.
O que
desequilibra esse chakra: Mentir para nós mesmos. “Há situações em que não
podemos ser sinceros o tempo todo, como no trabalho. Então esse chakra é
influenciado por questões externas”.
Como equilibrar:
Mantenha a mente em harmonia com o coração. “Seja sempre verdadeiro. Mas
cuidado, sinceridade demais pode machucar outras pessoas. Aprenda a trabalhar
essa expressão.”
Sexto
Chakra: Entre as sobrancelhas. Cuida de toda a parte cognitiva do organismo,
como o raciocínio e a memória, este ponto está diretamente ligado aos órgãos
dos sentidos, como olhos, boca e ouvidos.
O que
desequilibra esse chakra: Ilusão. “Temos o hábito de ficar remoendo o passado
ou projetando futuro e nunca nos focamos no presente”, diz a especialista.
Como
equilibrar: Aprenda a focar no agora. “Sentar e ficar um minuto para relaxar a
mente, não pensar em nada e focar em um ponto. Se concentrar, por exemplo, no
ar entrando e saindo dos pulmões. Esse é um ótimo exercício de treino de
concentração”, indica Sandra.
Sétimo
Chakra: Localizado no espaço entre os hemisférios cerebrais, dentro da cabeça.
É ele quem faz a ligação do cérebro físico com o corpo espiritual. Por isso
está diretamente ligado à materialidade.
Como
equilibrar: Desprendimento. Pratique atividades que trabalhem o lado
espiritual. “Você só conseguirá deixar esse chakra harmônico quando você
conseguir ter o equilíbrio dos outros chakras, quando você se entender
plenamente”, explica Sandra.
Aprenda a
prestar atenção em você de maneira geral. “Como sempre estamos nos preocupando
com outras coisas, os sentimentos de medo, culpa, vergonha vão acontecendo e a
gente não percebe”, afirma Sandra. Além disso, tenha em mente que chakras
trabalham em conjunto. Se você desenvolver um, todos estarão em harmonia. O
mesmo acontece quando você desarmoniza um chakra: “em breve, todos os outros
estarão desequilibrados”, encerra.
-fonte:
blog/Mundo Walmart-
"PACTOS COM ESPÍRITOS"
Existem
diversos tipos de pactos espirituais que uma pessoa pode fazer. Há os pactos do
encarnado com outro encarnado, como, por exemplo, o pacto de sangue com
finalidades amorosas, que é o mais conhecido. Há também os pactos realizados de
encarnados com desencarnados. Esses pactos também podem envolver sangue,
rituais, matança de animais, símbolos mágicos, etc. O pacto é um compromisso
firmado com um ou mais espíritos que nos ligam a eles karmicamente, e servem,
na maioria das vezes, para se obter conquistas mundanas. Vamos entender melhor
o que é um pacto, suas consequências e como podemos nos libertar deles.
Quando Jesus
passou pelas provações no deserto, em uma das tentações o “diabo” o levou ao
alto de um monte. Daquele ponto mostrou-lhe todos os reinos da Terra e depois
disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”. Dizem que essa foi a
tentação mais difícil para Jesus. O tentador ofereceu o poder sobre o mundo
inteiro, todos os reinos e pessoas. Jesus teria o poder sobre tudo e seria o
homem mais rico e mais poderoso da Terra. No entanto, o diabo foi bem claro
quando disse: “Dar-te-ei tudo isto se, prostrado, me adorares.” O tentador
colocou uma condição: Jesus deveria servir o diabo; servir o mundo material e
deixar de lado sua alma, seu espírito, seu interior.
Aqui reside
a matéria prima de qualquer pacto firmado com o mal. Se Jesus tivesse aceitado
a oferta do diabo, ele teria, nesse momento, constituído um pacto com o diabo,
com as trevas, com o poder mundano. O que é o diabo na verdade? O diabo é o
poder do mundo, as riquezas materiais, as seduções da vida corpórea, tudo
aquilo que é parte do mundo externo e que nos gera satisfação, poder e
conforto. Jesus teria esquecido de Deus e teria ficado preso ao mundo e ao
poder mundano, caso tivesse aceitado a oferta do senhor do mundo. Mas como o
próprio Jesus ensinou posteriormente aos seus discípulos: “De nada adianta uma
pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma”. Assim, Jesus recusou o
mundo e todo o seu poder e prazer, tornando-se um espírito mais puro, feliz, em
paz e elevado.
Por isso
dizemos que o pacto com uma entidade espiritual é sempre realizado quando a
pessoa deseja algum beneficio no mundo. Aqueles que desejam ganhar no mundo
podem utilizar os espíritos para realizar seu intento. Seja a cura de uma
doença, um emprego, trazer a pessoa amada, poder, status, prejudicar uma
pessoa, etc. A pessoa pode pedir também aos espíritos ganhos de conhecimento,
pois conhecimento é poder. É comum que algumas pessoas invoquem entidades
negativas para adquirir certos conhecimentos sobre magia e que lhe confiram
mais poder. A sabedoria popular fala em “vender a alma ao diabo”. Vender a alma
nada mais é do que firmar um pacto com o mundo material onde vamos estar tão
ligados e apegados ao poder mundano e aos desejos materiais que isso trará como
consequência a perda de nossa alma. Isso ocorre porque aqueles que ganham o
mundo, perdem sua alma, abandonam sua essência e acabam perdendo a si mesmos…
Por outro lado, aqueles que perdem o mundo, ganham sua alma e restituem a si
mesmos. Assim, fazer um pacto com o diabo é desejar obter o mundo, algo que não
pode ser obtido sem que a pessoa venha a perder aquilo que é mais importante e
essencial em nossa vida… nossa alma, nosso espírito, ou seja, nós mesmos.
O pacto com
espíritos segue essa mesma lógica. A pessoa firma um compromisso espiritual com
entidades sombrias a fim de conquistar coisas, pessoas e poder. Geralmente não
são feitos pactos com apenas um espírito, mas sim com vários. É comum se firmar
pactos de compromisso, de sangue, ou de acesso a comunidades espirituais
trevosas, onde existe toda uma hierarquia de poder. Esse grupo de espíritos
pode, de fato, ajudar uma pessoa a conseguir algo num dado momento de sua
encarnação. A pessoa fica feliz por ter obtido aquilo que desejava e permanece
bem por um tempo. Uma mulher pode, por exemplo, pedir que seu marido volte para
ela. O marido retornando ela vai ficar feliz , vai acreditar que o pacto deu
certo e que ela tomou a melhor decisão. No entanto, com o passar do tempo, ela
começará a sentir os duros efeitos do compromisso firmado.
Que efeitos
são esses? É preciso esclarecer que pacto sempre tem como consequência
principal o nosso aprisionamento psíquico ao grupo de espíritos no qual foi
consolidado o compromisso espiritual. Ficamos conectados a energia deles,
ligados a sua egrégora, submetidos a sua energia. Assim, eles podem começar a
nos influenciar, nos controlar e nos usar de diversas formas. Muitas pessoas, a
princípio, não percebem essa influência e acreditam que estão no controle. No
entanto, com o passar do tempo, os efeitos se fazem mais presentes, a
influência dessas entidades se torna mais forte, e quem fez o pacto acaba se
tornando nada mais do que um vassalo dessas entidades. Ele passa a integrar
esse grupo de espíritos e eles o usam de diversas formas. Mesmo que você dê
muitas coisas aos espíritos, eles depois sempre vem pedir mais e mais. Eles
nunca estão satisfeitos com o que você os ofereceu e pedem que você faça mais
coisas. É como o ser humano comum que mesmo ganhando 500 mil reais, deseja
ganhar 1 milhão. Mesmo ganhando 5 milhões, deseja depois ganhar 10 milhões.
Mesmo tendo 500 milhões, não está satisfeito, e depois quer 1 bilhão. Os
espíritos nada mais são do que seres humanos sem corpo físico, e, assim, seguem
os mesmos padrões que nós.
Dessa forma,
pacto firmado cria um elo entre a pessoa e o grupo de espíritos. Esse elo nada
mais é do que uma ligação kármica, e assim pode permitir o livre acesso desses
espíritos a nossa energia. Eles entram e saem de nossa mente à vontade. Para o
encarnado se torna uma tarefa bastante difícil resistir a essa influência por
causa do elo criado a partir do pacto. O encarnado pode tentar se libertar, mas
não consegue, pois o pacto é uma força viva dentro dele e os espíritos agora
podem não apenas controla-lo, como também constantemente roubam as suas
energias. É curioso observar que muitas pessoas que fizeram o pacto acreditam
que estão no controle total de suas vidas, quando na verdade eles estão sendo arrastados
por forças que são maiores e mais letais do que ele imagina.
É muito
comum o pacto gerar uma forte depressão na pessoa. Somente a mera presença
dessas entidades nas proximidades da pessoa, rondando sua residência, seus
aposentos, já é suficiente para se criar um clima negativo no local. Os pactos
não são firmados apenas na vida atual. Há também pactos de vidas passadas e que
subsistem até hoje. Várias pessoas que hoje desenvolvem quadros depressivos são
indivíduos que, em vidas passadas, consolidaram pactos mágicos de diversos
tipos com entidades sombrias. A magia na antiguidade era abundantemente
praticada e muitos de nós a realizamos. A pessoa que se valeu dessas práticas
em vidas passadas hoje pode se encontrar submissa aos espíritos e não conseguir
dar continuidade a sua vida. Uma forte depressão pode se abater sobre ela.
Podem surgir também doenças físicas, assim como pânico, ansiedade, estafa,
desânimo generalizado, e outros sintomas.
Mas o que
pode ser feito para se quebrar um pacto? Isso não é algo simples de ser feito e
pode demorar um tempo, até mesmo uma vida inteira. Muitas pessoas entram em
desespero ao sentirem os efeitos deletérios que o pacto gerou sobre elas, e
assim recorrem a pessoas que supostamente os “desfazem”. Podemos afirmar que a
maioria destas pessoas não faz exatamente o que promete e muitas vezes pode até
mesmo agravar o problema. Não se desfaz um trabalho com outro trabalho de mesmo
nível. Ao contrário, um pacto com as trevas só pode ser desfeito com nossa
entrada no reino da luz, do bem e do amor. Não poderia ser de outra forma, pois
a escuridão não destrói a escuridão; somente a luz pode dissipar a trevas.
A primeira
coisa que a pessoa deve fazer para se livrar do pacto é mentalizar que o
compromisso firmado foi encerrado e que não deseja mais servir as trevas, mas
que agora inicia sua jornada no bem, no amor, na paz e serve unicamente a Deus.
A pessoa pode pedir aos espíritos puros para desfazerem qualquer tipo de
ligação espiritual produzida pelo pacto. Depois, a pessoa deve se desfazer de
tudo aquilo que foi conseguido por intermédio das entidades. Se a pessoa, por
exemplo, pediu aos espíritos um emprego e o conseguiu , ela deve largar esse
emprego. Se a pessoa pediu que os espíritos trouxessem a pessoa amada de volta,
ela deve contar a pessoa o que fez, pedir perdão a ela, arrepender-se do seu
ato e terminar o relacionamento. Se a pessoa pediu a cura de uma doença,
obviamente ela não poderá produzir novamente sua doença, mas deverá iniciar
algum trabalho, projeto social ou terapia espiritual para ajudar outras pessoas
a se libertarem de doenças semelhantes.
Isso nos
remete a outra parte do ato de desfazer um pacto. A pessoa deve iniciar
trabalhos no bem, de auxílio as outras pessoas, de preferência na área em que
ela é mais sensível ou na área em que ela desejou algum ganho mundano. Se a
pessoa pediu ao espírito para gerar uma doença em outra pessoa, ela deve pedir
perdão a essa pessoa e tentar auxilia-la de alguma forma. Deve fazer de tudo
para melhorar a vida do outro e dar-lhe condições dignas de vida. Algumas
pessoas podem rechaçar essa ajuda. Se isso ocorrer, respeite o livre arbítrio
do outro e não force nada. Comece um trabalho de caridade, de ajuda aos
necessitados; faça o bem que você acredita ser bem para o outro. Isso vai te
ajudar a gradualmente ir queimando o karma negativo criado pelo pacto. Use a
luz para iluminar as trevas e tudo ficará bem.
(Hugo Lapa)
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
"OS EXILADOS DE CAPELA".No livro Os Exilados de Capela Edgard Armon pressupõe a existência de uma civilização muito desenvolvida, moral e intelectualmente, que habita o quarto planeta em órbita de Capella, estrela da constelação do Cocheiro.
Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres usam em seus estudos, observa-se uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela.
Há vários milênios, um dos planetas da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingiu o ponto máximo de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.
Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, dificultando o progresso daqueles povos cheios de piedade e virtudes.
As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmo, resolveram, então, trazer aqueles Espíritos aqui para a Terra longínqua.
Na Terra, eles aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração, impulsionando, simultaneamente, o progresso dos povos primitivos que habitavam este planeta.
Foi assim que Jesus, como governador da Terra, recebeu, à luz do Seu reino de amor e de justiça, aquela multidão de seres sofredores e infelizes.
Jesus mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-os no halo bendito da Sua misericórdia e da Sua caridade sem limites.
Abancou-lhes as lágrimas salutares, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a Sua colaboração cotidiana e a Sua vinda no porvir.
Esses Espíritos, vindos de um mundo em que o progresso já estava bem acentuado, guardavam no coração a sensação do paraíso perdido.
Ao encarnar na Terra, se dividiram em quatro grandes grupamentos dando origem à raça branca, ou adâmica, que até então não existia no orbe terrestre.
Formaram, desse modo, o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.
Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de chegar à Terra, guardavam a lembrança da promessa do Cristo.
Eis por que as grandezas do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Galileu, no seio de todos os povos, pelos antigos profetas.
Dentre os Espíritos exilados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacaram na prática do bem e no culto da verdade.
Importa considerar que eram eles os que possuíam menos débitos perante as leis Divinas.
Em razão de seus elevados patrimônios morais, guardavam no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante.
Uma saudade torturante de seu mundo distante, onde deixaram seus mais caros afetos, foi a base de todas as suas organizações religiosas.
Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.
Isso explica por que muitas raças que trouxeram grande contributo de conhecimentos à Terra, desapareceram há muito tempo.
Informações preciosas sobre a História da Humanidade terrestre foram trazidas pelo Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier e constam do livro A caminho da luz.
Nesse livro você encontrará esclarecimentos sobre as grandes civilizações do passado, sobre a trajetória evolutiva do planeta, e muitas outras.
Irá saber porque Jesus afirmou que os mansos herdarão a Terra.
Descobrirá, também, que a Terra não está desgovernada; que no leme dessa gigantesca nave está Jesus, com mãos firmes e olhar sereno.
Os mundos também estão sujeitos à lei de progresso.
A Terra, por exemplo, já foi mundo primitivo, e hoje está na categoria de provas e expiações, que é apenas o segundo degrau da escala evolutiva.
Como o progresso é da lei, um dia a Terra atingirá o ponto máximo do atual ciclo evolutivo e passará para a categoria de mundo de regeneração, e assim por diante.
Por isso vale a pena investir na melhoria do ser humano, pois só assim conseguiremos transformar a Terra em um mundo de paz e felicidade.
Redação do Momento Espírita, com base no livro A caminho da luz, de
Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
Autor: Momento Espírita
BÍBLIA ESTÁ REPLETA DE RELATOS DE MEDIUNIDADE" ! Veja..
O fenômeno é
dos mais antigos.
Recuando no
tempo, encontramos registros em um dos livros primeiros da Humanidade, a
Bíblia.
No versículo
segundo, do capítulo primeiro do livro de Gênesis, se lê: As trevas cobriam a
face do abismo e o Espírito de Deus movia-Se sobre as águas.
O homem
pressentia a presença do Criador. O que quer dizer, o homem registra, desde
sempre, o Mundo além da esfera física. O Mundo dos seres espirituais.
Paulo de
Tarso, dando-se conta dessa percepção especial do ser humano a denominou dom.
E a respeito
se estendeu em sua Epístola aos Coríntios, descrevendo as suas variedades.
Enquanto na
Terra, o Homem de Nazaré deu provas múltiplas da inter-relação entre ambos os
Mundos, físico e o espiritual.
Falou aos
Espíritos atormentados e que se chamavam Legião, na cidade de Gadara; aos que
agrediam o jovem que Lhe é trazido para ser curado.
Senhor dos
Espíritos - assim O denominaram por descobrirem que os Espíritos Lhe obedeciam.
Seria
somente no século XIX, no entanto, que este dom seria amplamente estudado e
decodificado, pelo sábio Allan Kardec. E ele lhe deu nome específico:
mediunidade.
A capacidade
de ser intermediário entre um mundo e outro, entre uma e outra dimensão.
Médium, ou intermediário.
Ainda hoje
bastante incompreendida, é a mediunidade, contudo, uma faculdade inerente ao
ser humano.
Dela quase
todos os homens têm resquícios. Alguns mais, outros menos.
Mas, quem já
não teve a impressão de ter alguém, incorpóreo, ao seu lado, velando por si, em
horas dolorosas?
Quem já não
se referiu à interferência de seres angélicos em momentos de grande
dificuldade?
Quem não
entregou o filho que parte para terras distantes aos cuidados de um ser que
chama anjo de guarda, anjo guardião, protetor, orientador?
Quem já não
ouviu o sussurrar de vozes imperceptíveis, no interior de si mesmo?
Dificilmente
se encontrará alguém que disso tudo não tenha um mínimo registro, senão por si
mesmo, por alguém de sua família.
Isso nos diz
que o Mundo Espiritual se faz presente de forma constante no Mundo físico.
Pode-se
dizer que há uma interpenetração de um e outro.
Movemo-nos
na esfera física. Nossos atos e pensamentos repercutem na esfera espiritual.
Ninguém
segue só. Como dizia o Apóstolo Paulo: Estamos rodeados por uma nuvem de
testemunhas.
Sombras,
Espíritos, guias. Não importa como os chamemos, eles são realidade.
E
silenciosamente velam por nós. Discretamente nos orientam. Sutilmente nos vão
dando notas de que têm sobre nós seus atentos olhares.
Quando
estiver a ponto de desanimar por se acreditar só, abandonado, pense que alguém,
da Espiritualidade, guarda a sua vida e vela por você.
Você pode
não crer. Mas não importa. Mesmo assim, os que o amam estão com você.
Redação do
Momento Espírita
“É TÃO REAL A COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS QUE VIROU DOGMA. ”
As primeiras
gerações cristãs eram judias. Aliás, até os apóstolos e os discípulos de Jesus
e Ele próprio eram judeus. Por isso, durante séculos, as 613 leis mosaicas
(muitas vezes confundidas com as leis divinas ou naturais) influenciaram muito
os teólogos cristãos. E as comunicações com os espíritos na Bíblia, denominados
por ela de anjos (espíritos mensageiros) eram tidas, erradamente, como sendo
comunicações com o Espírito do próprio Deus. Um exemplo disso é a entrega das
Tábuas da Lei ou dos Dez Mandamentos, as quais foram dadas a Moisés por um
espírito que era um anjo (espírito mensageiro) e não como muitos pensam pelo
Espírito do próprio Deus! (Atos 7: 30).
Moisés, no
capítulo 18 de Deuteronômio, proibiu o contato com os espíritos, porque o povo
era muito ignorante, não sabendo que, para haver tal contato, era necessária a
presença de um médium (naquele tempo, chamado de profeta). E proibiu-o, também,
porque havia comércio e charlatanice com ela. Mas em outra parte, permite-o
(Números 11: 24 a 39).
São Paulo
ensinou que há pessoas que têm esses dons espirituais (proféticos, pneumáticos
ou mediúnicos), ou seja, o poder de, entre outros, curar, de profetizar e de
falar em línguas estrangeiras desconhecidas por elas (1 Coríntios capítulo 12).
Porém, mais tarde, os teólogos passaram a ensinar que esses dons espirituais
paulinos, com os quais as pessoas nascem, eram do Espírito Santo, instituído
por eles junto com a instituição da Santíssima Trindade, oficialmente, a partir
do Primeiro Concílio Ecumênico de Constantinopla em 381. Observe-se que esses
dons do Espírito Santo dos teólogos estão escritos somente no cabeçalho do
capítulo 12 de 1 Coríntios, o que quer dizer que são dos teólogos e não de são
Paulo. E segundo os teólogos, as manifestações seriam todas de espíritos maus,
se não fossem do Espírito Santo. Como ficariam, então, os espíritos
manifestantes bíblicos chamados de anjos? Se fosse verdade isso, Deus estaria
dando apoio aos espíritos maus para se manifestarem e impedindo que os bons se
manifestassem! Que Deus seria esse? Muitas coisas têm que ser revistas pelos
teólogos, uma vez que nada ficará oculto! (Marcos 4: 22). Não adianta, pois,
querer esconder a verdade, já que ela já chegou para muitos e vai chegando, aos
poucos, para todos! E atentemos para o fato de que, se Moisés proibiu o contato
com os espíritos dos mortos, é porque esse contato existe mesmo, pois ele não
era doido de proibir uma coisa que não existe!
O dogma da
comunhão dos santos é citado nas missas, mas os católicos, na sua maioria, não
sabem o seu significado. Os padres evitam falar nele, pois ele é espírita.
Segundo esse dogma, os espíritos, que foram católicos exemplares durante a sua
vida terrena, podem nos ajudar, alcançando-nos graças. E quanto aos que não
foram bons, eles sofrem, e nós é que podemos ajudá-los com preces e missas.
Esse
intercâmbio entre os dois mundos, como vimos, é proibido por Moisés
(Deuteronômio capítulo 18). E, assim, a Igreja encontrou forte resistência
contra essa doutrina da comunhão dos santos entre os cristãos do alvorecer do
cristianismo. E os teólogos tiveram que transformá-la em mais um dos seus
dogmas, obrigando a todos os cristãos a aceitarem-na.
É, pois,
óbvio que esse dogma da comunhão dos santos é muito agradável aos adeptos da
doutrina dos espíritos codificada por Kardec!
José
Reis Chaves- O Tempo.
“CRIANÇA, ESPÍRITO EM EVOLUÇÃO”

Sua bagagem
evolutiva conquistada nos milênios anteriores, até o momento presente.
O potencial
futuro, passível de ser desenvolvido na próxima encarnação, a partir das
conquistas atuais.
Da bagagem
do passado, destacam-se as qualidades apreciáveis conquistadas pelo Espírito,
bem como os defeitos, erros e viciações amealhadas em seu livre-arbítrio.
Todo o seu
passado servirá de base para as conquistas futuras.
As
conquistas anteriores, as tendências nobres, as qualidades superiores, servirão
de ponto de partida para novas conquistas no campo intelectual e afetivo.
Temos, pois,
na criança, um Espírito que reencarnou com um programa de vida, elaborado no
Mundo Espiritual, que prevê as necessidades básicas evolutivas do reencarnante.
É fácil perceber que as necessidades variam imensamente de Espírito para
Espírito.
Cada
espírito, pois, renasce no meio mais propício ao seu desenvolvimento interior,
com um programa de vida traçado no Mundo Espiritual.
Isso não
inclui a ação educativa em absolutamente nenhum caso. Por mais revel seja o
Espírito, tenha ele renascido no antro mais profundo de inferioridade,
abandonado pelos pais, nas piores condições, será ele o que mais necessitará da
ação educativa, que fornecerá ao Espírito que reencarnou para evoluir, a
energia e a força interior para vencer as provas necessárias ao seu
aprimoramento. Por mais fundo tenha entrado nos liames da inferioridade, o
Espírito recomeçará daí sua escalada evolutiva. A evolução é determinista.
Variam as formas e os meios, mas todos os seres, filhos de Deus, evoluem
incessantemente, alguns mais rapidamente, outros muito lentamente, conforme o
próprio livre-arbítrio, mas todos caminham para frente e para cima, embora possa
parecer aos olhos dos menos avisados que a Humanidade possa regredir.
Um dos
grandes exemplos de fé na educação, nos deu Pestalozzi, quando, em Stans, na
Suíça, arrebanhava as crianças abandonadas nas piores condições possíveis,
albergando-as no orfanato que dirigia. A ação educativa de Pestalozzi, embasada
no amor e na fé, reconduzia o Espírito aos canais superiores da evolução.
Transformava crianças rebeldes em homens de bem. O educador sabe amar seu
discípulo e ver nele o Espírito eterno, filho de Deus que renasceu para
evoluir, seja qual seja a sua situação atual.
Em O
Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XI-9, encontramos o seguinte trecho
esclarecedor:
" Os
efeitos da lei de amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a
felicidade durante a vida terrestre. Os mais rebeldes e os mais viciosos
deverão se reformar quando virem os benefícios produzidos por esta prática: Não
façais aos outros o que não quereríeis que vos fosse feito, mas fazei-lhe, ao
contrário, todo o bem que está em vosso poder fazer-lhes."
" Não
creiais na esterilidade e no endurecimento do coração humano; ele cede, a seu
malgrado, ao amor verdadeiro; é um imã ao qual não pode resistir, e o contato
desse amor vivifica e fecunda os germes dessa virtude que está nos vossos corações
em estado latente. A Terra, morada de prova e de exílio, será então purificada
por esse fogo sagrado, e verá praticar a caridade, a humildade, a paciência, o
devotamento, a abnegação, a resignação, o sacrifício, virtudes todas filhas do
amor."
Por Walter
Oliveira Alves
Do livro
Educação do Espírito. Introdução à Pedagogia Espírita.
"VÍDEO MOSTRA MULHER SENDO EMPURRADA POR "FANTASMA" EXPLICAÇÃO ESPÍRITA". Um momento misterioso acabou sendo registrado por câmeras de segurança no Chile. O vídeo mostra Cecilia Carrasco, de 34 anos, sendo supostamente empurrada por um "fantasma".A cena é mesmo impressionante, mas será que um espírito consegue realizar este tipo de ação contra uma pessoa? Assista a este inusitado vídeo e confira o que André Marouço, estudioso espírita comenta sobre o caso..
domingo, 29 de janeiro de 2017
“QUANDO O CORPO MORRE, DEMORAMOS PARA NOS DESLIGAR? PORQUE? ”
Morte física
e desencarne não ocorrem simultaneamente. O indivíduo morre quando o coração
deixa de funcionar. O Espírito desencarna quando se completa o desligamento, o
que demanda algumas horas ou alguns dias.
Basicamente
o Espírito permanece ligado ao corpo enquanto são muito fortes nele as
impressões da existência física.
Indivíduos
materialistas, que fazem da jornada humana um fim em si, que não cogitam de
objetivos superiores, que cultivam vícios e paixões, ficam retidos por mais
tempo, até que a impregnação fluídica animalizada de que se revestem seja
reduzida a níveis compatíveis com o desligamento.
Certamente
os benfeitores espirituais podem fazê-lo de imediato, tão logo se dê o colapso
do corpo. No entanto, não é aconselhável, porquanto o desencarnante teria
dificuldades maiores para ajustar-se às realidades espirituais. O que
aparentemente sugere um castigo para o indivíduo que não viveu existência
condizente com os princípios da moral e da virtude, é apenas manifestação de
misericórdia. Não obstante o constrangimento e as sensações desagradáveis que
venha a enfrentar, na contemplação de seus despojes carnais em decomposição,
tal circunstância é menos traumatizante do que o desligamento extemporâneo.
Há, a
respeito da morte, concepções totalmente distanciadas da realidade. Quando
alguém morre fulminado por um enfarte violento, costuma-se dizer:
"Que
morte maravilhosa! Não sofreu nada!"
No entanto,
é uma morte indesejável.
Falecendo em
plena vitalidade, salvo se altamente espiritualizado, ele terá problemas de
desligamento e adaptação, pois serão muito fortes nele as impressões e
interesses relacionados com a existência física.
Se a causa
da morte é o câncer, após prolongados sofrimentos, em dores atrozes, com o
paciente definhando lentamente, decompondo-se em vida, fala-se:
"Que
morte horrível! Quanto sofrimento!"
Paradoxalmente,
é uma boa morte.
Doença
prolongada é tratamento de beleza para o Espírito. As dores físicas atuam como
inestimável recurso terapêutico, ajudando-o a superar as ilusões do Mundo, além
de depurá-lo como válvulas de escoamento das impurezas morais. Destaque-se que
o progressivo agravamento de sua condição torna o doente mais receptivo aos
apelos da religião, aos benefícios da prece, às meditações sobre o destino
humano. Por isso, quando a morte chega, ele está preparado e até a espera, sem
apegos, sem temores.
Algo
semelhante ocorre com as pessoas que desencarnam em idade avançada, cumpridos
os prazos concedidos pela Providência Divina, e que mantiveram um comportamento
disciplinado e virtuoso. Nelas a vida física extingue-se mansamente, como uma
vela que bruxuleia e apaga, inteiramente gasta, proporcionando-lhes um retomo
tranquilo, sem maiores percalços.
Livro: Quem
tem medo da Morte – Richard Simonetti
“VIDA DEPOIS DA VIDA” ORIENTAÇÃO AOS PARENTES E AMIGOS QUIÊ FICAM”
Lágrimas de saudade não prejudica quem parte. O que prejudica, dificulta o desligamento, perturba o espírito que parte é a revolta, a blasfêmia contra Deus.
• Evitar roupas escuras, ambientes taciturnos, pois estes comportamentos somente geram medo e maior dor aos envolvidos. Não é a cor da roupa que revela sofrimento, respeito ou ajuda e sim, oração sincera.
• Velas e flores são exteriorizações de sentimentos, não fazem mal, mas não ajudam o desencarnado. O que ajuda são orações, o amor sincero, bons pensamentos, fé e certeza da continuidade da vida.
• Como cada Ser tem um período de adaptação e um nível de evolução e compreensão do novo estado, convém esperar um tempo após o desencarne, para doar e se desfazer dos pertences pessoais daquele que partiu. Em casos explícitos de pessoas desprendidas da matéria, espiritualizadas, este tempo não é necessário, sendo muitas vezes, a vontade expressa daquele que se foi.
• TODOS OS ESPÍRITOS SÃO AUXILIADOS. NENHUM FILHO DE DEUS FICA DESAMPARADO. Mesmo os que tiveram uma vida encarnada desregrada, desde que sinceramente busquem auxílio.
VISITA AO TÚMULO:
A visita apenas expressa que lembramos do amado ausente. MAS não é o lugar, objetos, flores e velas que realmente importam. O que importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração. Túmulos suntuosos não importam e não fazem diferença para quem parte.
ORAÇÃO SINCERA AQUIETA A ALMA E ELEVA O PADRÃO VIBRATÓRIO. CRIA UM ESTADO INTIMO DE SERENIDADE FACILITANDO O DESPRENDIMENTO E A ENTRADA TRANQUILA NO MUNDO ESPIRITUAL.
A VIDA CONTINUA SEMPRE!
NOSSOS AMADOS NÃO ESTÃO MORTOS. APENAS AUSENTES TEMPORARIAMENTE.
O VERDADEIRO AMOR INDEPENDE DA PRESENÇA. POR ISTO É ETERNO E UNE TODAS AS PESSOAS QUE O PARTILHAM.
APRENDAMOS A VIVER. PARA APRENDER A MORRER. TEMOS UM CORPO FÍSICO PARA NOSSA CAMINHADA DE APRENDIZADO NA TERRA. MAS SOMOS MAIS QUE UM COMPACTO DE CARNE. SOMOS ESPÍRITOS ETERNOS, QUE VIVEM PARA SEMPRE!
“NA CASA DE MEU PAI TEM MUITAS MORADAS” "Jesus Cristo."
Autor desconhecido
sábado, 28 de janeiro de 2017
“CARTA PSICOGRAFADA AJUDA MÃE A LOCALIZAR FILHO MORTO. ”
Galdino
Alves Bezerra Neto, filho da técnica em enfermagem aposentada Maria Lopes
Farias, 75, de Fortaleza, estava desaparecido havia mais de cinco anos. Na
época do sumiço, avisara à mãe que iria para uma vaquejada em Canindé (115 km
da capital cearense), e nunca mais voltou. Tinha 47 anos na época.
Seus restos
mortais, porém, foram enfim localizados em uma lagoa na região metropolitana de
Fortaleza, e o exame de DNA confirmou sua identidade. Tudo graças a uma carta
psicografada.
Segundo a
mãe, Gaudino tinha o costume de passar longos períodos longe de casa, sem dar
notícias. Após entrar no quarto mês sem contato, porém, a aposentada se
desesperou. "Eu mandei imprimir mais de 200 fotos grandes dele, com
endereço e telefone", diz. E assim foi por cerca de dois anos, até ela se
convencer da morte do filho.
Nesse meio
tempo, ela passou a frequentar um centro espírita. Na segunda visita, o médium
Nilton Sousa psicografou uma carta do sogro da aposentada. Foi o avô do rapaz,
narra a mãe, que deu a indicação de um local que o médium afirmava desconhecer:
Lagoa do Juvenal.
Ocorre que a
tal lagoa existe. Fica a 35 km de Maranguape, na região metropolitana de
Fortaleza. No começo de 2013, de fato policiais já haviam localizado os restos
mortais de um homem acidentalmente, depois de um incêndio em uma mata ao lado
revelar parte de uma ossada humana.
Segundo o
inspetor Wellington Pereira, que atua na Delegacia Metropolitana de Maranguape,
na ocasião tentou-se identificar os restos mortais, mas, em virtude do estado
de decomposição, o trabalho não avançou e o caso foi arquivado. A ossada foi
enterrada no cemitério municipal como pessoa não identificada.
REVIRAVOLTA
No começo de
2014, após as sessões espíritas, Maria foi à delegacia questionando sobre a
ossada, que poderia ser do filho dela. Na época ela não mencionou a carta
psicografada à polícia. No decorrer daquele ano, ocorreu a exumação dos restos
mortais e, em outubro, o resultado do exame de DNA confirmou tratar-se de
Gaudino.
O caso veio
a público somente no começo deste mês, quando ela comentou com a polícia sobre
a carta psicografada.
O policial
ficou surpreso ao saber da carta. "É um caso que realmente chama
atenção". O próprio médium diz que ficou nervoso com conteúdo do documento
psicografado. "Eu fiquei preocupado. Como médium, eu posso errar",
diz. O resultado do exame de DNA foi o que acalmou Nilton, diz.
A Polícia
Civil, agora com a identificação da ossada, reabriu o caso. Pelo estado
avançado de decomposição, porém, policiais ainda não identificaram a possível
causa da morte.
O inspetor
Wellington Pereira, que em 2013 participou da localização da ossada e acompanha
o caso, diz não ver participação nem do médium nem da aposentada na morte. A
reportagem não conseguiu falar com o delegado responsável pelo caso.
Procurada, a
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará não se manifestou
sobre a possível ajuda pela carta psicografada e afirmou não ser possível
apontar suspeitos até o momento.
Em nota, a
Polícia Civil do Ceará confirmou que a vítima teve parte de sua ossada
encontrada em 2013 e identificada por meio de exame de DNA. "O laudo
cadavérico afirma que não foi possível identificar a causa da morte, levando em
consideração o tempo que havia transcorrido do óbito até a data do exame".
A nota
confirma que a mãe esteve na delegacia para pedir exame de DNA na ossada
encontrada na Lagoa do Juvenal. "Com a conclusão do teste e o resultado
positivo, a Polícia Civil passou a ter novos elementos que contribuíram para o
aprofundamento das investigações.".
'ESTOU EM
PAZ'
Depois de
cinco anos de aflição, a sensação de Maria é de alívio. "Aconteceu o que
aconteceu, tudo bem. Mas eu sei que meu filho está bem melhor do que eu. Estou
em paz".
Agora, a aposentada
planeja recuperar os restos mortais de seu filho e cremá-los. "A gente vai
fazer uma caravana e soltar as cinzas em Canindé. Ele não gostava de aventura?
Então, eu vou deixá-lo solto".
Fonte: Folha
de São Paulo
“A VINGANÇA NA VISÃO ESPÍRITA”
Em mais uma
de suas esclarecedoras lições, trazidas ao nosso conhecimento a través da
psicografia de Divaldo Pereira Franco, a benfeitora Joanna de Angelis nos
instrui sobre a ação maléfica da vingança sobre nosso vaso físico, com
repercussão no espírito imortal que somos.
Começa
dizendo que quando algo perturbador acontece, gerando sofrimento ao indivíduo,
a sua imaturidade psicológica se sente ameaçada, por algo muito forte, que
mesmo raciocinando conscientemente, não consegue se desvincular das manifestações
desconhecidas que traz, armazenadas em seu inconsciente, a lhe exigir
reparação, desforra, e até mesmo a aniquilação do seu opositor.
Inicia-se
então neste instante, uma acirrada disputa entre o seu lado racional,
procurando resistir a esse tipo de atitude, por identificar essa falha do
caráter, e o seu lado irracional, revestido de toda sua bagagem sombria de
manifestações inesperadas, e inconsequentes, desconhecida da personalidade do
indivíduo que lhe aflora, armando verdadeiras ciladas, atirando o ser nos
despenhadeiros da vingança de consequências funestas.
Esses
impulsos doentios, emergem de áreas desconhecidas do ego, que não conseguem
identificação com o Ser espiritual e induze-o, a um trabalho de desenvolvimento
perseverante da odiosidade, instaurando-lhe no imo, a revolta e o desconforto
ante o opositor que se lhe apresenta como um perigo constante para sua
segurança, merecendo por isso ser destruído.
O fenômeno
ocorre, tanto individualmente com as pessoas como com as Nações, dando nesse caso
ensejo ao desencadeamento das guerras nefastas e hediondas, que prejudicam
gerações deixando sequelas lastimáveis em suas vítimas. No indivíduo, esse
comportamento provoca o perverso mecanismo conflitivo, que o leva ao desespero,
e mesmo quando o outro já não mais lhe representa perigo algum, mesmo depois de
se render ou ser aniquilado, os efeitos desastrosos da vingança não desaparecem
frustrando a quem aparentemente estaria vitorioso.
Ação danosa
da vingança:
Invariavelmente
neurótico, o enfermo indivíduo que assim age, vitimado quase sempre pela
repressão sexual infantil ou, dominado pela sede do poder e da ambição, vive a
competir com os demais, os quais passa a invejar por se encontrarem em melhores
situações psicológicas que a dele, podendo em certos casos até aceitá-los
enquanto os manipulam, tirando dessa forma proveito da situação, até que se
ergam, quando então mostram suas garras nas lutas com os recursos da tirania e
da insensatez. A vingança é transtorno neurótico soez, que liberta do inconsciente
as forças desordenadas que jazem aí adormecidas, irrompendo com ferocidade e
ligeireza sob o estímulo do aniquilamento do inimigo.
Curioso é
notar, que o inimigo não é aquele que se torna combatido, mas o inconsciente
transfere dos refolhos d’alma a inferioridade do seu Ser, que é inimigo do
progresso, do bem, da ordem, para atirar noutrem, em fenômeno de projeção e que
guarda internamente, detestando-o.
Ao armar-se
de calúnia e de outros mecanismos de perseguição, contra aquele a quem odeia,
está realizando uma luta inconsciente contra si mesmo, pois que está apenas
projetando o lado escuro e sombrio da sua personalidade que se lhe mantém preso
à ignorância.
Fixa-se no
adversário com implacável disposição de conseguir a sua extinção, do que para ele
dependerá sua liberdade a partir desse momento em diante. Assim transtornado
aplica-se com empenho em emitir ondas deletérias contra o outro, estabelecendo
uma comunicação psíquica, se encontra receptividade em quem lhe padece a
perseguição, que termina por minar as forças daquele que considera seu
opositor.
Além da
inferioridade moral que tipifica o vingador, o seu primarismo emocional elabora
razões ponderadas que são arquitetadas pala mente em desalinho, para justificar
o prosseguimento da façanha, nascidas no inconsciente pessoal profundo, que
remanescem de outras existências no Eu profundo do Ser, quando se desarmonizou
com o opositor que ora enfrenta e desafia para o duelo covarde.
Em outras
oportunidades, em que sua inferioridade se projeta, e não se sente devidamente
capaz de competir contra valores significativos que não possui, cultiva
internamente a antipatia que se avoluma a cada dia, transformando-se em fúria
incontrolável que somente se aplaca quando está lutando contra aquele que o
atormenta mesmo que este não saiba, que nada tenha contra ele, pois que até
ignora a situação infeliz de seu oculto adversário.
Se por
acaso, tiver a oportunidade de se harmonizar com o inimigo, não o perdoa
interiormente, embora, seja na verdade, o maior merecedor de perdão ruminando o
que considera sua derrota, até encontrar novos argumentos para dar
prosseguimento à sanha doentia de vingança, impelido pela sua libido
atormentada.
Aqueles que
se apoiam em mecanismos vingativos sempre foram vitimas de repressão infantil e
juvenil, sentiram-se desprezados pelo grupo social e transferem agora suas
frustrações para quaisquer outros, desde que isto lhes transformem em pessoas
portadoras de poder e ambiciosos dirigentes de qualquer coisa, em que a
personalidade doentia passa a ser homenageada, fruindo de destaque, embora a
conduta esquizoide, maneirosa, falsamente humilde, ou pretensiosamente
dominadora.
Consequências
prejudiciais da vingança:
Os
indivíduos que assim procedem, levados pelo sentimento desequilibrado e doentio
da vingança, estarão sempre sujeitos a esgares ou convulsões epilépticas, ou
mesmo a simples ausências, tornando-se personalidades psicopatas perigosos,
traiçoeiras, que sabem simular muito bem os sentimentos íntimos e urdem planos
macabros sob o açodar da psique ambivalente, doentia, e com predomínio da
faceta mórbida.
No Capítulo
XII do Evangelho Segundo o Espiritismo, Instruções dos Espíritos, item 9 A
Vingança, o Espírito Júlio Olivier, nos esclarece: “Ah! o covarde que se vinga,
é assim cem vezes mais culpado do que o que enfrenta seu inimigo o insulta em
plena face”.
E continua;
“Fora, pois com esses costumes selvagens! Fora com esses processos de outros
tempos! Todo espírita que ainda hoje pretendesse ter o direito de vingar-se
seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tem como divisa: Sem
caridade não há salvação! Mas, não, não posso deter-me a pensar que um membro
da grande família espírita ouse jamais, de futuro, ceder ao impulso da
vingança, senão para perdoar”.
José
Francisco Costa Rebouças-Portal do
Espírito
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
“A SÃO PAULO DE PAULO E DE EMMANUEL” Comemoramos nesta data 463 anos da fundação.
E voltando
atrás no tempo, lembramo-nos das palavras de Emmanuel, em A Caminho da Luz,
dizendo que o acaso inexiste, quando mencionamos as fundações de cidades e
Estados. Aliás, acaso, segundo Téophile Gautier, é o pseudônimo de Deus quando
Ele não quer assinar a sua obra. Há uma união de intenções entre “terra” e
“céu”, como se todos se reunissem para fazer cumprir propósitos superiores,
preparando a primeira para o advento das populações que lá habitarão, com
vistas ao desenvolvimento das leis de sociedade e progresso. É muito
interessante esta análise, para a qual convidamos os nossos caros internautas.
Vejamos a Lyon de Rivail e a Lugdunum de Ireneu, a Roma antiga e a atual, a
Nova York de 200 anos atrás e a de agora, e assim sucessivamente. Há um planejamento
realizado em outras esferas de existência e que muitas vezes escapa à nossa
compreensão.
O mesmo
livro citado, A Caminho da Luz, relata os bastidores da história, sob a análise
crítica e lúcida de Emmanuel.
Mas vejamos
a nossa querida São Paulo de Piratininga, inaugurada a partir de uma pequena
vila onde índios, padres e sentenciados portugueses constituíam a sua
população. Ainda hoje, na região da Sé, no Pátio do Colégio, a igreja de
Anchieta guarda um museu de peças e imagens sacras dos séculos XVI a XVIII,
seus objetos de uso pessoal bem como sua batina e terço, e a arquitetura da
época também preservada e restaurada, onde é interessante notar uma parede do
templo, antiquíssima, construída de barro, palha, areia, pedra e excremento de
gado para dar a liga, preservada até os nossos dias, e resguardada entre duas
outras paredes de vidro.
Contudo, o
que nos chama a atenção, da dupla Nóbrega-Anchieta, é a posição do primeiro
como educador, que à época se caracterizava como um misto de professor e catequizador
- lembremos que a Educação naqueles tempos estava a cargo da igreja católica,
que enviava seus representantes às terras recém-descobertas. Muito criticado
por seus meios rígidos e ortodoxos, mas que na verdade compunham normalmente o
procedimento dos membros do clero, e mais do que isso, dos homens e mulheres do
século em que viveram, Nóbrega, que não poderia fugir às circunstâncias
evolutivas, culturais, religiosas, antropológicas e psicológicas de sua época,
não deixou de cumprir a sua missão. A maior delas, a efetiva fundação de São
Paulo de Piratininga. E aí é que analisamos as circunstâncias.
Nóbrega é
considerado uma das reencarnações de Emmanuel, também Públio Lentulus Sura e
posteriormente Públio Lentulus, o escravo grego Nestório (veja-se as obras Há
Dois Mil Anos e 50 Anos Depois do autor espiritual) e ainda o padre Damiano, em
Ávila (veja-se o romance Renúncia), além de sua vida como o pensador e escravo
cristão Eusébio (não confundir com Eusébio de Cesaréa). Por que Nóbrega deu o
nome do querido Apóstolo à cidade?
Uma mensagem
íntima de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier, em Pedro Leopoldo, a
13 de março de 1940, nos relata um encontro do senador Lêntulus com Paulo em
Roma. A mensagem é a seguinte:
“Lede as
cartas de Paulo e meditai. O convertido de Damasco foi o agricultor humano que
conseguiu aclimatar a flor divina do Evangelho sobre o mundo. Muitas vezes foi
áspero. A terra não estava preparada e se em alguns pontos oferecia leiras
brandas e férteis, na maioria, era regiões em espinheiro e pedregulho.
Paulo foi o
lidador de sol a sol. Seu fervoroso amor foi a sua bússola divina. Sua paixão
no mundo, iluminada pela sua dedicação ao Cristo, transformou-se na base onde
deveria brilhar para sempre a claridade do Cristianismo. Conheci-o, em Roma,
nos seus dias de trabalho mais rude e de provações mais acerbas. Vi-o uma vez
unicamente, quando um carro de Estado transportava o senador Públio Lentulus,
ao longo da Porta Ápia, mas foi o bastante para nunca mais esquecê-lo. Um incidente
fortuito levara os cavalos a uma disparada perigosa, mas um jovem cristão,
atirando-se ao caminho largo, conseguiu conjurar todas as ameaças. Avistamos,
então, um pequeno grupo, onde se encontrava a sua figura inesquecível. Trocamos
algumas palavras que me deram a conhecer a sua inteireza de caráter e a
grandeza da sua fé. O fato ocorria pouco depois da trágica desencarnação de
Lívia e eu trazia o espírito atormentado. As palavras de Paulo eram firmes e
consoladoras. O grande convertido não conhecia a úlcera que me sangrava no
coração, todavia as suas expressões indiretas foram, imediatamente, ao fundo de
minha alma, provocando um dilúvio de emoções e esclarecimentos.
Luzeiro da
fé viva, Paulo não pode ser esquecido em tempo algum. Seu vulto humano é o de
todo homem sincero que se toque de amor divino por Jesus. Lede-o sempre e não
vos arrependereis”. (O grifo é nosso)
Tudo se
assemelha ao coração imenso da cidade de São Paulo - a cidade de Paulo.
Conta-nos o
Espírito Cneio Lucius (50 Anos Depois), que Paulo, no plano espiritual, sempre
se dedicou a auxiliar “as grandes inteligências afastadas do Cristo,
compreendendo-lhes as íntimas aflições e o menosprezo de que se sentem objeto
no mundo, ante os religiosos de todos os matizes, quase sempre especializados
em regras de intolerância”. E foi com esse sentimento de compreensão e bondade
que fez com que o grande Apóstolo da gentilidade estendesse as suas preces e
auxílio ao culto senador romano, quando de sua desencarnação na tragédia de
Pompéia, continuando a ampará-lo espiritualmente em suas posteriores
existências terrenas.
Emmanuel
nunca mais o esqueceu, e na personalidade de Nóbrega, adia a inauguração do
Colégio de Piratininga, a que dá o nome de São Paulo, para o dia da comemoração
da conversão do Apóstolo, fixada em 25 de janeiro. Essa afirmação não é somente
de Cneio Lucio. É mencionada pelos biógrafos do padre Nóbrega, entre eles
Serafim Leite, José Mariz de Morais, e Melo Pimenta.
Em outro
momento, já como o grande pensador cristão encarregado das diretrizes
ético-morais do Espiritismo em terras brasileiras, como continuidade ao
trabalho que ajudou a realizar há centenas de anos, surge, através da
psicografia do não menos ilustre missionário da Bondade e da Humildade, Chico
Xavier, a grandiosa obra “Paulo e Estêvão”.
E
compreendemos a grande destinação desta que é considerada a maior cidade da
América Latina. Hoje, no século 21, uma megalópole que abriga em seu coração,
centenas de “gentios” oriundos de todas as terras, brasileiras ou estrangeiras.
Tal como Paulo, que abrigou em seu imenso coração amoroso, os corações da
gentilidade em sua época. Foi através deles que o cristianismo do Cristo
cresceu e se espalhou pelo mundo.
E é em São
Paulo hoje, que brasileiros e estrangeiros tomam um primeiro contato com a
Doutrina da Paz, da Concórdia, do Conhecimento Transcendente e a levam em suas
atitudes e consciências tornadas espíritas.
Cumpriu-se a
grande missão compartilhada.
Sonia Theodoro
da Silva
“MORTES COLETIVAS SEGUNDO O ESPIRITISMO “- Como se processa a convocação de encarnados para uma desencarnação coletiva?
Como se
processa a convocação de encarnados para uma desencarnação coletiva? Qual a
explicação espiritual para o fato de pessoas saírem ilesas das catástrofes,
algumas, até mesmo, desistindo da viagem ou, então, perdendo o embarque, em
transportes a serem acidentados? As respostas são baseadas nas premissas de que
o acaso não pode reger fenômenos inteligentes e na certeza da infalibilidade da
Lei Divina, agindo por conta de espíritos prepostos, sob a subordinação das
entidades superiores. “A cada um será dado segundo as suas obras”. Ensinam os
espíritos, mediante comparação simples, mas de forma altamente significativa,
que justiça sem amor é como terra sem água. O pensamento da espiritualidade
superior sobre o tema significa que a justiça é perfeita, porque Deus a fez
assistida pelo amor, para que os endividados não sejam aniquilados.
O Livro dos
Espíritos explica, dentre outras informações a respeito, que “a fatalidade só
existe no tocante à escolha feita pelo Espírito, ao encarnar, de sofrer esta ou
aquela prova; feita a escolha, ele traça, para si mesmo, uma espécie de
destino, que é a própria consequência da posição em que se encontra. Em
verdade, “fatal”, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte.
Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podemos fugir”. Em
chegando a hora de retornar ao Plano Espiritual, nada nos livrará e,
inconscientemente, guardamos em nós o gênero de morte que nos aguarda, pois
isso nos foi revelado quando fizemos a escolha desta ou daquela existência. Não
nos esqueçamos de que somente os acontecimentos importantes, e capazes de influir
nossa evolução moral, são previstos por Deus, porque são úteis à nossa
purificação e à nossa instrução.
Nas mortes
coletivas, como os casos tão dramáticos ocorridos nos recentes desastres
aéreos, somente encontraremos uma justificativa lógica para os respectivos
acontecimentos, se analisarmos, atentamente, as explicações que só a Doutrina
Espírita nos fornece, para confirmar que, até mesmo nesses DESASTRES, a Lei de
Justiça se faz presente, pois, como nos afirma o Codificador, não há efeito sem
que haja uma causa que o justifique.
Todos os
nossos irmãos que pereceram, em desastres aéreos, carregavam, na alma, motivos
para se ajustarem com a Lei Maior, a fim de quitar seus débitos com a Justiça
Divina, que não falha jamais, encontrando, aí, a oportunidade sublime do
resgate libertador. “Salvo exceção, pode-se admitir, como regra geral, que
todos aqueles que têm um compromisso em comum, reunidos numa existência, já
viveram juntos para trabalharem pelo mesmo resultado, e se acharão reunidos
ainda no futuro, até que tenham alcançado o objetivo, quer dizer, expiado o
passado, ou cumprido a missão aceita”.
Vamos
encontrar em o livro Chico Xavier Pede Licença, no capítulo 19, intitulado
“Desencarnações Coletivas”, as sábias explicações para o fenômeno das mortes
coletivas, quando o benfeitor Emmanuel responde pergunta endereçada a ele, por
algumas dezenas de pessoas, em reunião pública, realizada na noite de
22/08/1972, em Uberaba, MG, e que aqui transcrevemos: “Sendo Deus a Bondade
Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e
indefesas, como nos casos de incêndios (e de quedas de aeronaves)? Responde
Emmanuel -” Realmente, reconhecemos em Deus o Perfeito Amor, aliado à Justiça
Perfeita. “E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça
imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo
julgador de si próprio”.
Como se
processa a provação coletiva [resgate]? O mentor do Chico esclarece: “Na
provação coletiva, verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados,
participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro. O
mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona, então,
espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas da
dívida do pretérito para os resgates em comum, razão porque, muitas vezes,
intitulais “doloroso caso” às circunstâncias que reúnem as criaturas mais
díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as
mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais”. Diante
de tantos lúcidos esclarecimentos, não mais podemos ter quaisquer dúvidas de
que a Justiça Divina exerce sua ação, exatamente, com todos aqueles que, em
algum momento, contrariaram a harmonia da Lei de Amor e Caridade e, por isso
mesmo, cedo ou tarde, defrontar-se-ão, inexoravelmente, com a Lei de Causa e
Efeito, ou, se preferirem, com a máxima proferida pela sabedoria popular: “A
semeadura é livre, mas, a colheita é obrigatória”.
É importante
destacar que, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, o mestre lionês assinala:
"Não se deve crer, entretanto, que todo sofrimento, porque se passa neste
mundo, seja, necessariamente, o indício de uma determinada falta: trata-se, frequentemente,
de simples provas escolhidas pelo Espírito para sua purificação, para acelerar
o seu adiantamento”. Diante do exposto, afirmamos que a função da dor é ampliar
horizontes, para, realmente, vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do
equilíbrio. Por isso, diante dos compromissos “cármicos”, em expiações
coletivas ou individuais, lembremo-nos sempre de que a finalidade da Lei de
Deus é a perfeição do Espírito, e que estamos, a cada dia, caminhando nessa
direção, onde o nosso esforço pessoal e a busca da paz estarão agindo a nosso
favor, minimizando, ao máximo, o peso dos débitos do ontem.
Fonte: Internet
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
“DEZ ASPECTOS QUE TODOS DEVERIAM SABER SOBRE A DEPRESSÃO”
1 – A
depressão não tratada pode aumentar o risco de outras doenças e transtornos
psicológicos. Alguns estudos indicam que os sintomas prolongados da depressão
severa aumentam o risco de morte da maioria das grandes causas, incluindo
doenças cardíacas, derrame, doenças respiratórias (como pneumonia e gripe), e
condições do sistema nervoso (como a doença de Parkinson e esclerose múltipla).
2 – A
depressão deve ser encarada com seriedade e compaixão. É importante que os
familiares e amigos e pessoas em geral, ofereçam o mesmo tipo de apoio e
compaixão com quem sofre de depressão, exatamente da mesma forma que
ofereceriam às pessoas com artrite reumatóide, lúpus, cancro, ou qualquer outra
doença socialmente aceitável. Importa que a população em geral seja mais
compassiva e compreensiva com as pessoas que sofrem com a depressão.
3 – Importa
perceber que a prática de atividades consideradas benéficas para a melhoria da
depressão, não podem ser consideradas tratamento ou terapia. Existem muitas
práticas complementares que podem ser inseridas num programa de tratamento,
como a meditação, yoga, atividade física, música, relaxamento, dietas, mas não
podemos considerá-las como terapia.
4 – A pessoa
com depressão, não está deprimida 24 horas por dia. Apesar do enorme tormento
emocional que sofre, existem momentos que a pessoa deprimida consegue
experimentar alegria e satisfação. A alegria, contentamento e satisfação podem
coexistir com um transtorno de humor. Esta ideia permite que a pessoa ganhe uma
compreensão acerca do seu problema, e que ela não se resume à expressão
incapacitante: “Eu sou uma pessoa deprimida“.
5 – É
utópico esperar que a pessoa com depressão melhore apenas tendo pensamentos
positivos. Superar a depressão está muito para além de voltar a ter pensamentos
positivos. Ainda que implementar o pensamento positivo na forma de raciocinar
seja importante, muito mais terá de ser realizado.
6 – Os
medicamentos nem sempre são a melhor forma de tratamento. Eles podem ser
necessários e ter a sua importância numa primeira fase do tratamento, mas podem
não ser suficientes. Por este motivo, eu defendo que deverá existir uma
complementaridade da medicação com a terapia psicológica. Muitos estudos
revelam que existe uma elevada percentagem de pessoas que não respondem
positivamente aos medicamentos, e que, em alguns casos a medicação (ou o
excesso de medicação associada à depressão) contribui para o desenvolvimento de
outros problemas associados.
7 – A
depressão é um transtorno de humor bem conhecido pelos profissionais de saúde
mental. Quero alertar que a depressão não é causada por um problema energético,
por estar possuído por um demónio, ou por problemas espirituais, e que
necessita de um exorcismo, ir à bruxa ou fazer uma limpeza dos chakras. A
depressão é um transtorno de humor que está bem identificado no DSM-IV (Manual
Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais) e deve ser olhado à luz deste
conhecimento.
8 – Alguns
alimentos beneficiam o humor, mas não são a solução. Informo que algumas dietas
podem beneficiar a pessoa que sofre com a depressão, no entanto, você pode
eliminar o glúten, laticínios, cafeína, álcool e açúcar da sua dieta e
continuar a ter pensamentos depressivos e angustiantes. O óleo de peixe, a
vitamina B 12, e um bom probiótico pode muito bem melhorar o seu humor, mas
eles não são elementos mágicos. Ainda que você adira a uma dieta que possa
ajudar a superar a depressão, preferencialmente você deve procurar um
profissional de saúde mental.
9 – Uma das
causas que mais impossibilita a melhoria da pessoa com depressão, é a solidão e
isolamento, que se manifesta na incapacidade de expressar a angústia que se
sente. A cultura de “felicidade” e sorriso na cara, em que todos vivemos,
aumenta ainda mais o estigma da pessoa que sofre, porque as pessoas deprimidas
sentem-se envergonhadas e desprezadas ao revelarem o seu problema. Importa que
a pessoa com depressão procure alguém de confiança para conversar ou pedir
ajuda, mas acima de tudo deverá procurar um profissional.
10 – As
pessoas que sofrem com a depressão são iguais a todas as outras pessoas. As
pessoas deprimidas não são necessariamente preguiçosas, desmotivadas ou fracas.
Elas não estão tentando simplesmente chamar a atenção, o sofrimento é legítimo
e deve ser levado em consideração com seriedade.
11 – As
pessoas com depressão não estão a mentir acerca da sua desesperança ou perda de
prazer pela vida, esse sentimento pode ser legítimo. No entanto, apesar disso,
importa que se acredite nesse sofrimento, e que se mostre as várias possibilidades
de voltar a ganhar significado e prazer pela vida. Acreditar na pessoa com
depressão e igualmente acreditar que é possível ela superar o seu problema, é
um grande impulsionador para a melhoria.
12 – É
importante que as pessoas saibam que a depressão por vezes é desencadeada por
alguma coisa tangível, e às vezes não é, que às vezes uma pequena coisa é o
suficiente para puxar a pessoa para fora da escuridão, e às vezes nada é capaz
de fazer emergir a esperança. Por vezes, a única coisa que se pode fazer é
acreditar que os sintomas incómodos irão diminuir se a pessoa investir em
atividades que tragam retorno positivo.
autor:
Miguel Lucas
“A CORRUPÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO PLANO ESPIRITUAL. ”
Infelizmente no Brasil a cultura do “se dar bem” aliada ao egoísmo produz uma sociedade terrivelmente corrupta. Todos os setores sentimos a força da corrupção. Inclusive em nós mesmos começando com pequenas sementes de mal.
No lar verifica-se CD´s e DVD´s piratas comprados e circulando sem culpa, compra de produtos de fontes ilegais são praticados, fontes de energia elétrica são criados mecanismos de desvios, os “gatos” e outros tipos de furtos são tidos como “normais” para serem feitas por pessoas “espertas”.
No ambiente profissional verifica-se analistas desenvolvendo softwares para driblar as leis, pessoas de bem compram recibos para imposto de renda, outros ainda fazem lavagens de dinheiro (tantas fazendas improdutivas, mas no papel possuem mais gado do que o Rei do Gado)… Isso sem falar nos crimes diretos contra INSS, Bancos e indivíduos – estelionatos dentre outros.
Na política basta assistir ao repórter na tv uma vez apenas. Sempre existem denúncias e matérias sobre corrupção. Mas os eleitores e participantes da máquina também são envolvidos. Pregões arranjados, votos comprados, bolsas de todos os tipos são distribuídas e aceitas pelo povo em troca de votos… Por que não ensinar a pescar ao invés de dar pedacinhos de peixe ? E os desvios de verbas. Minha cidade todo ano é uma guerra judicial na época da eleição…
Os recursos desviados poderiam estar sendo usados para criação de novos empregos, novos investimentos estruturais (estradas, ferrovias, portos), combate à fome, combate ao narcotráfico, educação, assistência-social-médica-hospitalar, financiamentos diversos, dentre muitas outras coisas. Poder-se-ia reduz os assassinatos, a mortalidade infantil, o desemprego, a miséria, os acidentes de transito causados pela má conservação das rodovias, e por menor que seja a redução, já salvaria pelo menos uma vida que seja. Portanto a pessoa corrupta é um assassino de ordem indireta e sua consciência deveria estar pesando como tal.
Assim o Espiritismo nos revela que em nossas relações como o mundo material, toda causa tem efeito. Semelhante a lei da ação e reação, que rege os movimentos físicos, qualquer ato produzido por nós será revertido contra nós mesmos com a mesma intensidade no futuro.
Quando alguém nasce numa família miserável, ou com alguma doença difícil, perguntamos por que Deus, que é bom e ama a todos igualmente poderia criar essas desigualdades logo ao nascer. Não dá nem chance do futuro ser se defender!
Sim mas todos esses acontecimentos que não temos como mudar são reações criadas por nós mesmos em vidas passadas. Não é culpa de Deus ou da Natureza.
Miseráveis foram ricos no passado, mas usaram dinheiro de forma indevida ou conseguiram de forma corrupta. Pessoas doentes feriram pessoas ou desviaram recursos que salvariam pessoas em vidas passadas e agora estão nascendo como problemas de saúde e sofrendo o que produziram.
Obviamente que não há punição eterna, e boas ações também amenizam as negativas. Na realidade muitas de nossos sofrimentos são resgates para um futuro melhor.
Assim é a lei do Universo, lei da Natureza ou simplesmente Lei de Deus – que o Espiritismo nos revela com todos os detalhes e suportes didáticos necessários – basta se aprofundar no assunto. (obra Espírita codificada por Allan Kardec).
E este é o meu convite a todos, pois certamente um dia teremos que passar por alguma prova de vida, de resistência moral – e certamente com esse conhecimento termos um pouco mais de força para dizer não, e fazer o que é certo, doído, mas justo. Os chamados de “bobos”, “covardes” e “fracos” nesse mundo no plano espiritual muitas vezes são verdadeiro heróis !
E se por acaso perceba nesse momento que tenha praticado algo de errado nessa vida, esteja certo que pode reverter a situação, basta produzir boas ações para compensar as reações futuras e tentar equilibrar a balança. Pedir perdão de pecados sem produzir atitude nenhuma, não vai mudar o futuro. Mudança somente ocorre com boas ações.
Outras Opiniões:
1) Segundo a lei dos homens, a corrupção é crime;
2) Pela religião católica o ato de corrupção é um pecado e a pessoa sofrerá das consequências do julgamento final se não se arrepender. Pois na vida só uma coisa é certa: Todos morreremos. Mas através do arrependimento verdadeiro pode-se renascer através da confissão. O verdadeiro tesouro é incorruptível, pois está no céu.
3) Todos morremos. Por isso, segundo os espíritas, reafirmando as palavras acima – na próxima vida que reencarnar essa pessoa pagará por seus atos de corrupção, reencarnando como um pobre miserável ou um indigente, por exemplo. Quando Jesus, através de um milagre, curou o aleijado disse que não pecasse para que coisa pior não o acontecesse. (João) Ou seja, para que na próxima reencarnação o cego não volte com uma deformidade ainda maior.
4) Para os místicos e supersticiosos esse dinheiro vai trazer coisas ruins para a vida dessa pessoa. Mesmo que ela desfrute dos prazeres imediatos, em médio e longo prazo esse dinheiro vai trazer coisas ruins, seja nos seus negócios por ele criado, como nas pessoas da família que usufruíram desse desvio. Trará doenças, falsos amigos e amores, infelicidade, insônia e até pobreza. É rico? Está feliz? De onde veio a sua riqueza material?
5) Para os médicos o estresse causado por medo, receio de ser descoberto, ou o simples “peso na consciência” de uma atitude corrupta pode trazer doenças tanto psicológicas quanto físicas propriamente ditas. Talvez por isso dizem que a saúde é a maior riqueza do homem. Pois muitas vezes o dinheiro não pode livrar a pessoa de uma doença. Mente sã, corpo são.
6) Segundo terapeutas familiares o dinheiro conseguido de forma corrupta pode influenciar no bem estar familiar, por um lado até melhorando as condições de vida no geral, mas por outro lado pode trazer desconfianças, problemas com uso de drogas, frieza no relacionamento, casos extraconjugais e consequentemente a separação familiar junto com toda a sua problemática.
8) Aos incrédulos, que não acreditam em nada: no futuro, na velhice, na doença, vai acreditar em algo. Mas pode ser tarde, pois quem sabe quantos dias vão estar debaixo do sol?
A corrupção no Brasil está em todos os setores, todas as classes e todos os meios, e talvez seja uma das maiores causas da má distribuição de renda deste tão rico país. Sabemos que a educação nacional de maneira geral existe muitos problemas, mas devemos acreditar na consciência de cada um. Faça a sua parte.
Autor: Cláudio Castro –Blog: Joana D’arc
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