Um dos
maiores serviços que o Espiritismo presta à Humanidade é o consolo.
E, quanto a
esta última indagação, o conhecimento da vida após a morte representa um dos
maiores avanços já conseguidos pelo homem.
Quem de nós
nunca chorou pela morte de uma pessoa amada?
Os mais
insensíveis, os mais materialistas, tanto quanto os mais descrentes, não
importando o tamanho da sua descrença, sofrem pela perda de alguém.
É porque o
amor e as pessoas amadas dão significado à nossa vida.
Muitos
filósofos materialistas chegaram a afirmar que a vida não vale a pena porque é
somente o conjunto de alguns anos de dor que culminam com uma dor maior, a
morte.
Outros
tantos sonhadores levaram a vida inteira à procura da fonte da juventude, que
lhes garantiria vida eterna.
Finalmente,
outros ainda esconderam suas mágoas contra a morte, numa frieza superficial,
forçando a aceitação de uma fatalidade que a própria razão humana repele.
Allan Kardec
expressou muito bem o significado da vida além da vida na seguinte analogia:
Um grupo de
pessoas zarpou, numa embarcação, para alto mar.
Os dias
passaram e a notícia chegou inesperada: o barco fora tolhido por um naufrágio,
não restando sobreviventes.
Todavia,
todos os viajantes haviam sobrevivido ao naufrágio e agora viviam numa ilha
desconhecida e isolada.
Ao cabo de
algum tempo, uma equipe de pesquisadores do mar defrontou-se com a ilha,
descobrindo que os ditos mortos ainda viviam.
Retornando
ao porto, narraram a descoberta.
Alguns se
felicitaram, outros, contudo, duvidaram, exigindo provas.
Assim é com
relação à morte.
Os nossos
familiares, os nossos amores, os nossos amigos que chamamos mortos, vivem,
apesar de termos sepultado os seus corpos.
Assim como
durante muito tempo existiram na Terra regiões jamais imaginadas, existem essas
regiões espirituais, para onde foram os seres que amamos e para onde todos nós
igualmente retornaremos um dia.
Portanto, se
a dor da perda de alguém está lhe aturdindo o coração, mude o seu ponto de
vista, porque, na realidade, não houve perda, apenas uma separação momentânea.
Não é errado
sentir saudade, pelo contrário, é demonstração de afeto.
Só não é
justo matarmos em nossos pensamentos de desespero, pessoas que, após a morte,
vivem e sentem também saudade.
Não haveria
sentido no Universo se a morte fosse o fim.
Você pode
acreditar se quiser, e você pode desacreditar, se conseguir, porque, se você
parar para pensar, vai descobrir que não pode ser diferente.
A vida
continua após a morte, e vai continuar, mesmo que você se recuse a aceitar.
Francisco
Cândido Xavier transmitiu milhares de comunicações de Espíritos que forneceram
detalhes íntimos de quando estavam vivos e que receberam confirmação dos
familiares.
Muitas
dessas comunicações podem ser encontradas em vários livros, com o depoimento
dos familiares, que comprovam a sua autenticidade.
Todas essas
pessoas não poderiam ter sido iludidas ao longo de tantos anos.
Pense nisso,
mas, pense agora!
Redação do Momento Espírita.
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