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segunda-feira, 8 de maio de 2017

“ESPIRITISMO E TRAIÇÃO”

Como já é de se esperar, a traição é extremamente negativa, tanto para a pessoa que trai mas também por quem é traído. A traição é a essência da quebra de confiança entre duas pessoas. Mas o que tem a ver a traição e o espiritismo? Vamos mostrar alguns exemplos das consequências desses atos.
Antes de tudo é preciso esclarecer que existem diversas formas de traição. É possível trair um marido ou uma esposa, uma namorada, um pai, um filho ou até mesmo um colega de trabalho. Como falamos acima, a traição é a quebra de confiança entre duas pessoas, ou até entre um grupo de pessoas, no caso de um ambiente familiar ou de trabalho. Para este texto, vamos ficar somente no caso da infidelidade conjugal.
Normalmente a pessoa que traí o conjugue considera esse ato um pequeno deslize, um tropeço, mas é muito difícil para a pessoa traída superar este acontecimento.
O Espiritismo, através da literatura, nos apresenta vários de casos de traição que ocasionaram grandes tragédias, perseguições além-túmulo que perduram por muito tempo.
Talvez nenhum ato gere tanto sofrimento quanto a traição. Sei que pode haver traição em qualquer relação; Judas traiu Jesus, Dalila traiu Sansão, Brutus traiu César, Silvério traiu Tiradentes, Hitler traiu Stalin.
Mas eu me refiro à traição conjugal, à quebra de confiança entre duas pessoas que se relacionam amorosamente. Não sei se há maior motivo de mágoa e rancor do que o sentimento gerado pela traição. Vários gêneros musicais retratam a traição; o tango e a música sertaneja são exemplos. Há pessoas que se notabilizam por traírem ou serem traídos.
A traição abala estruturas emocionais frágeis. É um ato que atinge vários pontos fracos de uma vez só. O orgulho ferido, o amor-próprio despedaçado, o sentimento de posse desrespeitado, o sentimento desconsiderado, a decepção com alguém importante e, provavelmente, amado.
Conheci dezenas de casos de traição. Todos eles dolorosos. Poucos os traídos que superam a situação com facilidade, sem dar ao caso mais importância do que realmente tem. Porque se analisarmos friamente, o que mais gera dor é o orgulho, o sentimento de posse e a crença na própria importância.
Quando nos relacionamos seriamente ou nos casamos, nos sentimos de posse da pessoa amada. Queremos seus passos sob controle. Mesmo nas relações onde reina a confiança mútua e onde há mais liberdade, há códigos de proibições. Tem aquelas coisas, lugares, pessoas ou atividades que são proibidas de comum acordo. Uma dessas coisas, quase sempre, é o sexo fora da relação. É proibido. A cultura milenar monogâmica não admite a possibilidade de que uma pessoa estranha à relação possa se envolver, mesmo que só sexualmente, com um dos cônjuges.
Recebo relatos de pessoas que traíram ou foram traídas. Pedem conselhos, orientações. O que dizer, que já não seja dito para todo mundo? Perdoar, pedir perdão, orar, aprender com o erro e não repeti-lo. Não há orientação que resolva os conflitos gerados pela traição. Mesmo que haja o perdão, é difícil manter a relação. Como recobrar a confiança? Como não lembrar?
A traição conjugal deixa claro nossa condição moral precária, nosso acanhamento espiritual. Perdoar é conceder nova chance. Se a distância ou a separação for uma condição para o perdão, talvez não seja perdão verdadeiro…
A traição é um erro dos mais graves e deve ser evitada a qualquer custo. O preço de alguns momentos de prazer (que talvez nem sejam compensadores) é muito alto. É dor para quem trai, para quem é traído e para as demais pessoas envolvidas. No caso de adultério entre pessoas casadas, são famílias inteiras pagando o preço de uma irresponsabilidade nascida de um desejo carnal… Sem contar as consequências futuras. É muito provável que a traição deixe sequelas a serem sanadas depois do desencarne.
A dor da traição é tão forte nas pessoas que ela pode perdurar mais de uma encarnação, gerando prejuízos de longo alcance. A literatura espírita está repleta de casos sobre o assunto, quando a dor e o prejuízo da traição ultrapassa a vida do infiel e impacta sua vida, e a da pessoa que foi traída, nas encarnações que estão por vir.
A chave para superar uma traição é o perdão, seja ele sucedido por uma nova chance ou pelo fim da relação. Perdoar é o primeiro passo para superar e seguir em frente.
Morel Felipe Wilkon-Espírito Imortal             


3 comentários:

  1. O texto, ao contrário do que oferece o título, não esclarece o assunto sob a ótica espírita, e sim as opiniões pessoais e unilaterais de uma pessoa.

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