Como se
sabe, a visita às sepulturas apenas expressa que lembramos do amado ausente.
Mas não é o lugar, objetos, flores e velas que realmente importam. O que
importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração. Túmulos suntuosos
não importam e não fazem diferença para quem parte.
No programa
Debate na Rio, que apresento na Rádio Rio de Janeiro, um ouvinte perguntou onde
ele poderia orar no dia 2 de novembro pela alma de um amigo que foi cremado, e
as cinzas jogadas no mar. Eu respondi que ele poderia orar de um leito de
hospital, no templo religioso, em casa ou na prisão, pois não é preciso ir ao
cemitério para orar pelo falecido. Os espíritos desencarnados não ficam nos
túmulos presos aos despojos mortais. Eles continuam vivendo perto de nós ou nas
Colônias Espirituais, como “Nosso Lar”, mostrada em filme.
Podemos,
portanto, orar pelos espíritos, onde estivermos. O lugar não importa, desde que
a prece seja sincera. Da mesma forma que ligamos pelo celular para alguém que
mora em outro país, podemos também orar de qualquer lugar para os entes
queridos que vivem na pátria espiritual, usando o “celular” do pensamento.
Quando oramos, a força do pensamento emite um fio luminoso impulsionado pelo
sentimento de amor, indo ao encontro do espírito para o qual rogamos as bênçãos
de Deus.
Porém, o que
importa é orarmos com sinceridade em benefício deles; afinal, se os nossos
parentes e amigos já são felizes, as nossas preces aumentarão ainda mais essa
felicidade. Por sua vez, caso estejam sofrendo, como os espíritos dos suicidas,
as nossas orações têm o poder de aliviar os seus grandes sofrimentos. Isso
acontece quando oramos; a força do nosso pensamento emite um fio luminoso
impulsionado pelo sentimento de amor, que segue em direção ao espírito para o
qual rogamos as bênçãos de Deus.
FALAR COM OS
DESENCARNADOS PELA ORAÇÃO
Quando
sentimos saudade dos parentes ou dos amigos que estão vivendo muito distantes
de nós, simplesmente telefonamos para eles, matando a saudade. Assim acontece,
também, quando sentimos falta dos entes queridos que partiram para o mundo
espiritual, e falamos com eles através da oração. Para tanto, usamos o
“celular” do nosso pensamento, pois ao orarmos, emitimos um fio luminoso que é
impulsionado pelo sentimento de amor, que vai em direção a esses espíritos que
continuamos amando e que continuam a nos amar. Pelo “celular” do nosso
pensamento, podemos ligar para eles de qualquer lugar onde estejamos.
FRED FIGNER
– IRMÃO JACOB DO LIVRO VOLTEI – PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER
FONTE:
http://www.correioespirita.org.br
Autor: Irmão
Jacob
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