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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

“AS REENCARNAÇÕES DE ALLAN KARDEC”

Algumas pessoas acham que Allan Kardec foi “apenas” o codificador da Doutrina Espírita, que apenas serviu de  intermediário para copilar as informações que deram origem aos estudos da doutrina. No entanto, o que muitos não sabem, é que há muito tempo, ou melhor dizendo, há muitos milênios Kardec já vem servindo a Terra, como grande Espírito de Luz.
Conta o Plano Espiritual que Kardec teria sido:
AMENOPHIS (Cerca de 3.300 anos a.C.)
Ilustre e sábio sacerdote da casa do Faraó Seti I..
PLATÃO (Atenas 427-347 a.C.)
Filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental. Acredita-se que seu nome verdadeiro tenha sido Arístocles.
Fontes revelam que essa informação foi encontrada em anotações do próprio Kardec que diz “depois que Zéfiro (um respeitado Espírito) me contou que eu (Kardec) fui Platão é que pude compreender melhor a minha missão”.
ALLAN KARDEC (Cerca de 50 a.C.)
Foi um sacerdote Druida da civilização Celta. Os druidas não limitavam sua ação apenas à religião, acumulavam também a função de juízes, professores, médicos, conselheiros militares e guardiões da cultura céltica. Adotou posteriormente o mesmo nome, Allan Kardec, para publicar a Codificação Espírita, nome esse que ficou perpetuado para identificá-lo como Espírito.
Quem transmitiu essa informação também foi o Espírito Zéfiro, dizendo que ambos (Kardec e Zéfiro) teriam sido companheiros na mesma época (58 a.C.) ocasião da invasão da Gália pelo Imperador Júlio César.
QUIRÍLIUS CORNÉLIUS (Durante a passagem de Jesus Cristo)
Centurião romano. Foi designado pelo governador da Judéia para vigiar Jesus. Ficou tão surpreso com tantos ensinamentos do Mestre que passou de observador a seguidor. Mais tarde, quando Jesus foi preso, foi designado para tomar conta de sua cela, ocasião em que teria oferecido sua armadura para que Jesus pudesse fugir. Mas Jesus não aceitou e teria dito que “chegaria a hora em que o centurião daria a vida por ele” (O que se concretizou na encarnação seguinte). Após a crucificação de Jesus, Quirílius se retirou para uma montanha e tornou-se um eremita, adotando o nome de Pai João. Muitas pessoas o teriam procurado durante dificuldades para ouvir um pouco de sua sabedoria e ensinamentos do Mestre.
JAN HUS  (Husinec, 1369 - Constança, 6 de Julho de 1415)
Sacerdote, mártir e reformador Tcheco. Pregava que os documentos sagrados pudessem ser traduzidos para a língua local para que todos pudessem entender. Da mesma forma, que as missas pudessem ser rezadas na língua local. Que as pessoas pudessem se dirigir a Deus diretamente, não sendo apenas privilégio da Igreja. Era veementemente contra a venda de indulgências, em especial, o perdão de todos os pecados mediante a um pagamento em dinheiro estipulado pela Igreja. Por essas razões, foi ao Concílio de Constantinopla, e lá foi acusado de heresia. Como não aceitou pedir perdão, foi condenado a fogueira, juntamente com todas as suas obras traduzidas. Já na fogueira teria dito “De bom grado vou confirmar com meu sangue a verdade sobre a qual tenho escrito e pregado”
HIPPOLYTE LÉON DENIZARD RIVAIL
(Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869)
Educador, escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec  notabilizou-se como o codificador do espiritismo (neologismo por ele criado). Desde tenra idade já se mostrava notável. Ensinava os garotos menos favorecidos o que aprendia nas melhores escolas. Formou-se em diversas áreas. Tornou-se especialista em fenômenos magnéticos. Quando ouviu falar sobre as casas de mesas girantes e falantes, foi até elas acreditando se tratar apenas de manipulação de fluidos magnéticos. Mas se surpreendeu ao constatar que pessoas simples eram porta vozes de informações extremamentes sábias e concluiu que essas informações realmente eram provenientes de Espíritos. A partir daí passou a dedicar-se totalmente a esses contatos, escrevendo diversas obras fundamentais para o estudo da Doutrina Espírita, tais como: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo O Espiritismo, O Céu E O Inferno, A Gênese, etc.



“SER MÉDIUM É BOM OU RUIM? ”

André Luiz acompanhou o missionário Alexandre para observar algumas demonstrações de desenvolvimento mediúnico em um Centro Espírita.
Instantes depois, os primeiros encarnados deram entrada no recinto. André observava a conversa, onde três deles mostravam desânimo, pois tentavam à algum tempo desenvolver a mediunidade sem resultado algum.
Foi iniciada a sessão de desenvolvimento, onde 18 pessoas mantinham-se em expectativa.
Alexandre explica a André Luiz que tal desenvolvimento requer: disciplina, educação, esforço e perseverança. Então, passaram a observar 3 pessoas:    O primeiro foi um rapaz que queria psicografar. Então, Alexandre pede para André Luiz observar o aparelho genital do rapaz, e explicou que ali havia bacilos psíquicos da tortura sexual, produzidos pela sede febril de prazeres inferiores. Sem contar o contato com entidades grosseiras, que se afinavam com as predileções dele.
Passaram, então, a observar o segundo, um senhor de bigode, que demonstrava dificuldade para sustentar o pensamento com relativa calma. Foi concluído que este deveria usar alcoólicos em quantidade regular. O aparelho gastrintestinal encontrava-se totalmente ensopado em aguardente, e invadia os escaninhos do estômago, e começava a afetar o esôfago e a influenciar o bolo fecal. O fígado estava enorme, o baço apresentava anomalias estranhas . . . Então, Alexandre esclareceu dizendo que, André Luiz estava examinando as anormalidades menores.
Depois, passaram a observar a terceira, uma senhora idosa, que era candidata ao desenvolvimento da mediunidade de incorporação. Viu-se então, uma fraquíssima luz que emanava de sua organização mental. O estômago estava dilatado horrivelmente e os intestinos pareciam sofrer estranhas alterações. O fígado estava aumentado. O aparelho digestivo estava cheio de pastas de carne e caldos gordurosos, cheirando a vinagre de condimentação ativa. Enfim, ali estava uma pobre senhora desviada nos excessos de alimentação.
Alexandre concluiu:
– O Espiritismo cristão é a revivescência do Evangelho de Nosso Senhor Jesus-Cristo, e a mediunidade constitui um de seus fundamentos vivos. A mediunidade, porém, não é exclusiva dos chamados “médiuns”.     Todas as criaturas a possuem, porquanto significa percepção espiritual, que deve ser incentivada em nós mesmos. Não bastará, entretanto, perceber. É imprescindível santificar essa faculdade, convertendo-a no ministério ativo do bem.
A maioria dos candidatos ao desenvolvimento dessa natureza, contudo, não se dispõe aos serviços preliminares de limpeza do vaso receptivo. Dividem, inexoravelmente, a matéria e o espírito, localizando-os em campos opostos, quando nós, estudantes da Verdade, ainda não conseguimos identificar rigorosamente as fronteiras entre uma e outro, integrados na certeza de que toda a organização universal se baseia em vibrações puras. Inegavelmente, meu amigo André, não desejamos transformar o mundo em cemitério de tristeza e desolação. Atender a santificada missão do sexo, no seu plano respeitável, usar um aperitivo comum, fazer a boa refeição, de modo algum significa desvios espirituais; no entanto, os excessos representam desperdícios lamentáveis de força, os quais retêm a alma nos círculos inferiores. Ora, para os que se trancafiam nos cárceres de sombra, não é fácil desenvolver percepções avançadas. Não se pode cogitar de mediunidade construtiva, sem o equilíbrio construtivo dos aprendizes, na sublime ciência do bem-viver.
Do Livro: Missionários da Luz, capítulo 3
André Luiz (Espírito), psicografia de Francisco Cândido Xavier (médium)


“PORQUE ACORDAMOS CANSADO, COM MAL ESTAR E DESÂNIMO? ”

Quando dormimos, nossa alma acorda. Não somos o nosso corpo, em essência, somos a consciência que habita nosso corpo.
Quando adormecemos o corpo, diminuímos o metabolismo físico, relaxamos a mente e com isso permitimos que nossa consciência – que está sediada na alma – se desligue temporariamente e viaje pelos mais diferentes locais nas dimensões extrafísicas.
Podemos viajar na presença de nossos amigos espirituais e seres de Luz, se estivermos sintonizados em vibrações positivas. Nessa condição, normalmente quando acordamos nos sentimos bem, realizados e felizes com a vida.
Podemos também ser obsediados por espíritos sombrios, por bagunceiros do plano espiritual, por desafetos de outras vidas e até por outros seres encarnados também em projeção astral. Isso tudo depende da condição na qual vamos dormir. E, no caso desses tipos de assédios – infelizmente muito comum – costumamos acordar com diversas sensações ruins, como dores de cabeça, mal estar, desânimo pela vida, entre outros.
Podemos ficar presos aos nossos corpos por conta da aceleração do metabolismo provocada por erros na alimentação e dessa forma, nem sairmos em projeção. Isso também acontece quando estamos hiperativos mentalmente.
Nestes casos, o que ocorre é que o corpo físico relaxa parcialmente e com isso a nossa consciência não se liberta por completo. Normalmente nessas situações, após o período do sono, a pessoa relata que não conseguiu descansar direito e mesmo depois de ter dormido por várias horas, não encontra uma sensação de plenitude física e mental.
Pense um pouco. Se o cansaço é físico, tome uma providência. As leis Divinas recomendam o repouso. Se for demasiado o cansaço, talvez você esteja doente e precise de atendimento profissional. Procure um médico, realize exames, trate-se. 
Se o seu cansaço o preocupa, tome o caminho mais conveniente. Mas, se por qualquer motivo não puder fazer isso, então silencie. Trabalhe e ore, buscando apoio e refazimento nas fontes espirituais.
Procure Jesus na intimidade de seu coração e entregue a Ele o seu cansaço e o seu descanso.
Ilumine os campos da alma com atividades que o enriqueçam espiritualmente, que o alegrem verdadeiramente.
Evite reclamações constantes, porque elas não melhorarão o seu cansaço, nem seu esgotamento.
Procure atividades que o refaçam. Escolha um local onde necessitem de braços amigos e se ofereça como voluntário. Mudança de atividade é também repouso.
Para o seu lazer escolha o que o possa refazer. Um passeio tranquilo, a observação atenta de um quadro da natureza. Delicie-se com uma música. Desfrute o aconchego familiar. Ore e seja feliz.
O sono foi dado ao homem para a reparação das forças físicas e das forças morais.
Enquanto o corpo se recupera dos efeitos da atividade do dia, o espírito também se reabastece no mundo espiritual.
Por isso mesmo a prece, antes do sono físico, se faz tão importante. Com ela, sintonizamos com as mentes superiores com as quais, logo mais, quando dormirmos, poderemos nos encontrar para os diálogos que alimentam a alma e fortificam a disposição para as lutas
Adquirir o hábito de nos prepararmos consciencialmente para o sono, equalizando nossos pensamentos em elevadas vibrações, purificando nosso espírito, acalmando a nossa mente, procurando manifestar uma intenção positiva, de ter uma projeção astral proveitosa e harmoniosa.
É importante a realização da prece, magnetizada pela vontade de servir os planos de Luz naquilo que os seres de amor entendam que seja a tarefa adequada para nós. 
Também podemos e devemos pedir treinamentos e instruções nas escolas do plano espiritual, com o objetivo seguirmos evoluindo na experiência física.
Prepare-se para o sono, cuide da sua energia antes de embarcar na viagem da alma, e jamais, de maneira alguma, adormeça nutrindo sentimentos de raiva, revolta, vingança e mágoa, porque eles podem ser o elo de ligação entre a sua alma e os planos mais densos e os seus representantes.

Autor desconhecido

“REGIÕES UMBRALINAS”

Realmente, existem regiões espirituais próximas à Crosta cuja paisagem é desoladora, regiões onde prevalece a sombra , como projeção mental do remorsos dos irmãos desencarnados que habitam transitoriamente... São regiões de penumbra, onde prevalece o sofrimento e onde  os espíritos libertos do corpo vagueiam , á procura de si mesmos... . Regiões inóspitas, arenosas por vezes, pantanosas outras tantas, onde os companheiros desencarnados expiam as suas faltas entre lamentações e recriminações que não cessam...
Homens e mulheres que deixaram o corpo, desnorteados, praticaram crimes, fizeram sofrei, foram injustos, espezinharam, comprometeram a felicidade do semelhante... Homens e mulheres fora do corpo que se recusam a subir, porque o arrependimento lhes pesa de maneira excessiva e os prende à retaguarda, como se ansiassem por voltar atrás para reparar os males praticados...
Espíritos que se tornam prisioneiros de mentes poderosas porém desprovidas de qualquer impulso generoso...Espíritos intelectualizados que caíram sucessivas vezes por suas artimanhas inconfessáveis e que lutam nas paragens espirituais para se manterem como estão; fogem à reencarnação, não desejam esclarecimento, porquanto o esclarecimento os colocaria diante de si mesmos para indispensável reparação; inutilmente lutam contra os Desígnios Superiores e permanecem em situação estacionária por longo tempo.
Muitos desses irmãos, aos quais nos referimos, se arrastam nas regiões de sofrimento que interpenetram a Terra, não claro, por dezenas de anos, ocultam-se na noite ou fogem à claridade solar, não conseguindo fitar nada que lhes lembre uma réstia de luz; não ousam pronunciar o nome de Deus, balbuciam palavras de desespero entrecortadas de blasfêmias e gritos de revolta, erguem os punhos, socando o ar, como se estivessem desafiando a Divindade, cospem para o alto, como se ansiassem, de novo, por cuspir na face imaculada do Senhor, qual outrora os homens fizeram antes de sentenciá-Lo à morte ignominiosa na cruz. São regiões extensas, nebulosas, regiões e muitos relâmpagos e trovoes mas nenhuma chuva, solo estéril por vezes, charcos habituados por aves de rapina e outros espíritos, praticamente sepultados vivos em lama até o pescoço, como se estivessem se debatendo numa luta infindável, para não serem tragados de vez...
Evidentemente, a região espiritual que descrevemos não é uma criação de Deus, que apenas criou o belo, de Deus, que tão somente disse;” Faça-se a luz, e a luz se fez....”Essas regiões purgatoriais, que começam aqui mesmo , nas vizinhanças do solo terrestre, são criadas pelas mentes enfermiças no corpo e, principalmente, fora do corpo, que se agrupam por afinidade, que naturalmente as atrai pelo remorso, pela revolta, pela cólera, pelos sentimentos subalternos e paixões exacerbadas.
Não acreditamos, todavia, que esses nossos irmãos estejam assim relegados à própria sorte. Grupos missionários, falanges iluminadas periodicamente descem às entranhas das obscuras dimensões espirituais, resgatando espíritos perturbados, assim como habitualmente os nossos companheiros visitam as favelas, os bairros da periferia, os casebres nos morros, aqueles que habitam palhoças ou verdadeiras ruínas; os devotados Benfeitores da Vida Maior organizam excursões socorristas e adentram as trevas com o Evangelho nas mãos, à semelhança de sublime archote desfazendo a escuridão...
Oremos por todos eles e por todos nós, que, quase sempre, na intimidade de nós mesmos, nos situamos, ainda mourejando no corpo de carne, em regiões espirituais idênticas, pela invigilância, pelo sentimento de orgulho e de ambição, pelos desequilíbrios que albergamos, pelas nossas aflições e pensamentos contra os nossos irmãos em Humanidade
Livro : Falando a Mediunidade
Carlos A. Baccelli-Odilon Fernandes

Fonte: Blog Alvorada do Reino

“VEGETARIANISMO SIGNIFICA ALTA ESPIRITUALIDADE? “

Assunto Polêmico !
Um dos casos mais famosos na história do vegetarianismo, foi o de George Bernard Shaw que é citado como exemplo, devido sua vida ativa até aos noventa anos com sua dieta especial.
Mas isso é apenas um lado da história, o que muitos não sabem é que uma anemia grave causada por seu vegetarianismo quase o matou em certo período, e ele só foi salvo por aceitar receber uma medicação à base de extrato de fígado.
Isso na época causou um alvoroço, devido aos líderes do movimento vegetariano que irados, não pouparam o dramaturgo idoso dos ataques virulentos por ter desrespeitado os princípios do vegetarianismo, esquecidos ou pouco se importando com a sobrevivência de Shaw.
Consultando os Espíritos superiores sobre o tema em pauta, Kardec pergunta na questão 723:
“A alimentação animal é, com relação ao homem, contrária à lei da Natureza?
- Dada a vossa constituição física, a carne alimenta a carne, do contrário o homem perece. A lei de conservação lhe prescreve, como um dever, que mantenha suas forças e sua saúde, para cumprir a lei do trabalho. Ele, pois, tem que se alimentar conforme o reclame a sua organização.”
“Para aqueles que não estudaram o problema isso pode ser difícil de entender. Legumes são mais baratos do que carne, mas o problema é equilibrar o consumo de legumes a fim de produzir, através da habilidade humana, o equilíbrio de aminoácidos tão simplesmente oferecidos por qualquer pedaço de carne.
Diferentes vegetais possuem diferentes aminoácidos essenciais, mas não na combinação certa: sem a combinação perfeita de todos os oito, nenhum deles produz o efeito necessário no aparelho digestivo humano.
Isso significa que, a fim de produzir uma refeição vegetariana saudável, é necessário atingir um equilíbrio sutil baseado em conhecimentos bioquímicos, empregando a mistura certa de elementos botânicos.
Isso demanda paciência e habilidade e explica porque, nas comunidades camponesas ignorantes, uma dieta, a inevitável dieta vegetal causa tantas doenças sérias.
No estado atual das coisas, uma dieta vegetariana equilibrada é essencialmente um fenômeno de classe média alta. Em contrapartida, uma dieta vegetariana adotada de maneira imperfeita pelo povo continua sendo mortífera”.

-fonte: Portal do Espírito-

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

“E SE A VIDA FOSSE UMA ESTRADA? ”

Cada um de nós caminha pela vida como se fosse um viajante que percorre uma estrada.
Há os que passam pouco tempo caminhando e os que ficam por longos anos.
Há os que veem margens floridas e os que somente enxergam paisagens desertas.
Há os que pisam em macia grama e os que ferem os pés em pedras pontudas e espinhos.
Há os que viajam em companhias amigas, assinaladas por risos e alegria. E há os que caminham com gente indiferente, egoísta e má.
Há os que caminham sozinhos – inclusive crianças - e os que vão em grandes grupos.
Há os que viajam com pai e mãe. E os que estão apenas com os irmãos. Há quem tenha por companhia marido ou esposa.
Muitos levam filhos. Outros carregam sobrinhos, primos, tios. Alguns andam apenas com os amigos.
Há quem caminhe com os olhos cheios de lágrimas e há os que se vão sorridentes.
Mas, mesmo os que riem, mais adiante poderão chorar. Nessa estrada, nunca se conheceu alguém que a percorresse inteira sem derramar uma lágrima.
Pela estrada dessa nossa vida, muitos caminham com seus próprios pés. Outros são carregados por empregados ou parentes.
Alguns vão em carros de luxo, outros em veículos bem simples. E há os que viajam de bicicleta ou a pé.
Há gente branca, negra, amarela. Mas se olharmos a estrada bem do alto, veremos que não dá para distinguir ninguém: todos são iguais.
Há gente magra e gente gorda. Os magros podem ser assim por elegância e dieta ou porque não têm o que comer.
Alguns trazem bolsas cheias de comida. Outros levam pedacinhos de pão amanhecido.
Muitos gostam de repartir o que têm. Outros dão apenas o que lhes sobra. Mas muita gente da estrada nem olha para os viajantes famintos.
Há pessoas que percorrem a estrada sempre vestidas de seda e cobertas de joias. Outros vestem farrapos e seguem descalços.
Há crianças, velhos, jovens e casais, mas quase todos olham para lugares diferentes.
Uns olham para o próprio umbigo, outros contemplam as estrelas, alguns gostam de espiar os vizinhos para fofocar depois.
Uma boa parte conta o dinheiro que leva e há os que sonham que um dia todos da estrada serão como irmãos.
Entre os sonhadores há os que se dedicam a dar água e pão, abrigo e remédio aos viajantes que precisam.
Há pessoas cultas na estrada e há gente muito tola. Alguns sabem dizer coisas difíceis e outros nem sabem falar direito.
Em geral, os sabichões não gostam muito da companhia dos analfabetos.
O que é certo mesmo é que quase ninguém na estrada está satisfeito. A maioria dos viajantes acha que o vizinho é mais bonito ou viaja de forma bem mais confortável.
É que na longa estrada da vida, esquecemos que a estrada terá fim.
E, quando ela acabar, o que teremos?
Carregaremos, sim, a experiência aprendida durante o tempo de estrada e estaremos muito mais sábios, porque todas as outras pessoas que vimos no caminho nos ensinaram algo.
A estrada de nossa existência pode ser bela, simples, rica, tortuosa. Seja como for, ela é o melhor caminho para o nosso aprendizado.
Deus nos ofereceu essa estrada porque nela se encontram as pessoas e situações mais adequadas para nós.
Assim, siga pela estrada ensolarada. Procure ver mais flores. Valorize os companheiros de jornada, reparta as provisões com quem tem fome.
E, sobretudo, não deixe de caminhar feliz, com o coração em festa, agradecido a Deus por ter lhe dado a chance de percorrer esse caminho de sabedoria.


Redação do Momento Espírita

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...