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terça-feira, 6 de novembro de 2012

"CLONAGEM, ESPIRITO E CIÊNCIA


Não é mais ficção. Mais cedo ou mais tarde, queiramos ou não, a ciência clonará seres humanos. Mesmo com a proibição dos governos, podem ser encontradas brechas que permitam a operação. A polêmica é como lidar com essa questão sem cair nos radicalismos éticos ou religiosos.
À parte toda a discussão que existe em torno de clonar ou não seres humanos, sob o ponto de vista técnico, a ciência lida com fatos e, com relação aos fatos, temos as seguintes questões:
A clonagem existe e cria seres funcionais que podem se reproduzir normalmente (já comprovado, várias vezes);
A clonagem humana é pura questão de tempo, técnica e sorte;
Não existe ética, lei ou poder jurídico que possa impedir as tentativas que surgirão nesse sentido.
Já no mundo da religiosidade e da espiritualidade lidamos com crenças, e esses aspectos não são baseados nos fatos, mas possuem uma natureza temporal, servindo como uma ponte entre o Homem e o entendimento da realidade que o cerca, especialmente os aspectos da realidade que não são imediatamente apreendidos pela ciência. Ao longo da História, várias correntes de pensadores religiosos chegaram a algumas conclusões comuns com relação à alma e a vida, conclusões que, embora sejam aceitas por várias correntes, não se constituem em verdades estabelecidas e incontestáveis.
Numa visão sucinta do espiritualismo temos que:
Todo corpo vivo, principalmente o Homem, possui uma alma imortal;
Esse ser vivo precisa de todo o amparo necessário para se desenvolver plenamente, não importando sua origem, cor ou religião;
Toda vida é valiosa.
Não importa questionarmos profundamente se é preciso impedir ou não a clonagem, uma vez que ela, sem dúvida, ocorrerá. O que devemos ter em mente é uma visão clara sobre esse assunto, principalmente no que diz respeito a como tratar os seres que surgirão (ou nascerão) desses experimentos, suas conseqüências religiosas (já se fala em clonar Jesus), e o mais importante: como impedir que se desenvolva em nosso meio mais um tipo de preconceito, acrescendo-se aos inúmeros já existentes e que obstruem grande parte de nosso desenvolvimento – sejam os preconceitos dos clones para com o resto da sociedade, ou o inverso, pois está claro que esse é um tipo de experiência cara e que, portanto, não deverá estar acessível à grande maioria da sociedade.
O papel da espiritualidade em meio a todas essas opções é o de mostrar um caminho diferente para o Homem, um caminho que deve passar por uma revisão dos fundamentos de nossa vida diária e espiritual, pois a espiritualidade que está sendo exigida agora, e nascendo a cada instante, é pragmática e dinâmica ao mesmo tempo.
Da mesma forma que as maiores religiões e os mais importantes profetas do globo se empenharam em mostrar que o caminho para a felicidade e bem-aventurança passava pelo respeito e amor ao próximo, devemos, o quanto antes, ampliar esse conceito de forma a abarcar o frígido mundo da ciência nesse exercício de compaixão.
Essa postura é necessária porque, ao lidarmos com fatos, devemos adaptar nossas visões e buscar saídas para evitar problemas futuros; para isso é que desenvolvemos a consciência e a inteligência. Há muito se sabia que existia a chance de um dia podermos realizar a clonagem, ponto que atingimos hoje, mas todas as discussões buscavam o caminho da proibição e não da compreensão, de modo que foram atropeladas pelo trem da história.
Devemos nos antecipar e visualizar as portas que a ciência ainda têm por abrir, e não imaginá-las como impossíveis. Afinal, a ciência é pródiga em produzir coisas ditas impossíveis (aviões, penicilina, lâmpadas, computadores portáteis etc.).

Uma Visão Renovada

Em termos científicos, a clonagem poderá trazer inúmeros benefícios, ainda que sejam questionados quanto à sua validade. Não podemos deixar de citar, por exemplo, a criação de órgãos artificiais, pois o clone pode ter seu desenvolvimento interrompido antes que se torne um embrião. Nesse ponto ele possui um conjunto de células conhecidas como células-tronco, que podem se transformar em qualquer órgão que seja necessário. Alega-se que, com isso, as pessoas que precisam de um transplante seriam beneficiadas.
Sob esse ponto de vista podemos dizer que a ciência é louvável, e busca aliviar o sofrimento de quem está numa fila de transplante. Mas, se já difícil conseguir custear o transplante tradicional, o que dizer de um tipo de ciência médica que exige algo em torno de milhões de dólares por paciente para gerar algum tipo de resultado?
Na verdade, a questão está em enxergar a ciência médica como uma força intelectual que produzirá uma série de resultados que, no futuro, podem vir a beneficiar o ser humano, independente da fé ou ética humanas. No entanto, a questão real e atual não é essa, mas: como deveremos tratar os clones humanos, sendo eles pessoas com os mesmos potenciais e chances que uma pessoa gerada pelas vias normais?
Qualquer um que tenha o mínimo de sensibilidade pode argumentar que essa postura é óbvia, mas a vida prática não nos mostra isso: o que vemos é a intolerância e o medo do desconhecido nos olhos de todos. Contudo, se existe algo como uma "visão espiritual", ela deve ir além das salas de estudo e dos grupos de discussão, e estar presente nesse momento crucial da humanidade.
Estamos falando de renovar a visão da ciência e do ser humano, colocando o espírito, e não o corpo, como referencial dessas discussões. Esse é um passo natural a ser dado, pois “colocar a vida" em um corpo não é obra de uma injeção ou de uma química específica, mas sim um dos grandes mistérios do universo. E imaginar que a vida é uma tarefa que está nas mãos de Deus é ser tendencioso demais, partindo-se de uma visão ecumênica, e isso nos tira a responsabilidade que temos para com todo os seres vivos.
Além do que, mesmo que venhamos a ter clones de grandes mestres e cientistas, não se pode afirmar que eles serão cópias exatas de seus originais, uma vez que lhes faltará o contexto sociocultural em que os originais nasceram e cresceram. Por exemplo, Einstein nasceu em meio à efervescência cultural do final do século XIX e início do séc. XX, e da conturbada 2ª guerra mundial, ambiente que jamais se repetirá. Sem contar que a alma que habitará esse corpo será a de um outro ser que não o original, para não falar de outras influências astrais que podem surgir na hora do nascimento.
Sendo assim, a visão que modificará o quadro da clonagem não passa pelo questionamento dos aspectos técnicos, e tampouco éticos ou teológicos. Trata-se, sim, de rever as nossas posições num mundo em profunda transformação, e permitir que daí nasça um novo ser humano, não importando de que lado do tubo de ensaio ele se desenvolva. O importante é que todos tenham a paixão e o respeito pela vida como sua força maior.
Alex Alprim
Fonte: Revista Espiritismo e Ciência

"CLONAGEM, ESPIRITO E CIÊNCIA


Não é mais ficção. Mais cedo ou mais tarde, queiramos ou não, a ciência clonará seres humanos. Mesmo com a proibição dos governos, podem ser encontradas brechas que permitam a operação. A polêmica é como lidar com essa questão sem cair nos radicalismos éticos ou religiosos.
À parte toda a discussão que existe em torno de clonar ou não seres humanos, sob o ponto de vista técnico, a ciência lida com fatos e, com relação aos fatos, temos as seguintes questões:
A clonagem existe e cria seres funcionais que podem se reproduzir normalmente (já comprovado, várias vezes);
A clonagem humana é pura questão de tempo, técnica e sorte;
Não existe ética, lei ou poder jurídico que possa impedir as tentativas que surgirão nesse sentido.
Já no mundo da religiosidade e da espiritualidade lidamos com crenças, e esses aspectos não são baseados nos fatos, mas possuem uma natureza temporal, servindo como uma ponte entre o Homem e o entendimento da realidade que o cerca, especialmente os aspectos da realidade que não são imediatamente apreendidos pela ciência. Ao longo da História, várias correntes de pensadores religiosos chegaram a algumas conclusões comuns com relação à alma e a vida, conclusões que, embora sejam aceitas por várias correntes, não se constituem em verdades estabelecidas e incontestáveis.
Numa visão sucinta do espiritualismo temos que:
Todo corpo vivo, principalmente o Homem, possui uma alma imortal;
Esse ser vivo precisa de todo o amparo necessário para se desenvolver plenamente, não importando sua origem, cor ou religião;
Toda vida é valiosa.
Não importa questionarmos profundamente se é preciso impedir ou não a clonagem, uma vez que ela, sem dúvida, ocorrerá. O que devemos ter em mente é uma visão clara sobre esse assunto, principalmente no que diz respeito a como tratar os seres que surgirão (ou nascerão) desses experimentos, suas conseqüências religiosas (já se fala em clonar Jesus), e o mais importante: como impedir que se desenvolva em nosso meio mais um tipo de preconceito, acrescendo-se aos inúmeros já existentes e que obstruem grande parte de nosso desenvolvimento – sejam os preconceitos dos clones para com o resto da sociedade, ou o inverso, pois está claro que esse é um tipo de experiência cara e que, portanto, não deverá estar acessível à grande maioria da sociedade.
O papel da espiritualidade em meio a todas essas opções é o de mostrar um caminho diferente para o Homem, um caminho que deve passar por uma revisão dos fundamentos de nossa vida diária e espiritual, pois a espiritualidade que está sendo exigida agora, e nascendo a cada instante, é pragmática e dinâmica ao mesmo tempo.
Da mesma forma que as maiores religiões e os mais importantes profetas do globo se empenharam em mostrar que o caminho para a felicidade e bem-aventurança passava pelo respeito e amor ao próximo, devemos, o quanto antes, ampliar esse conceito de forma a abarcar o frígido mundo da ciência nesse exercício de compaixão.
Essa postura é necessária porque, ao lidarmos com fatos, devemos adaptar nossas visões e buscar saídas para evitar problemas futuros; para isso é que desenvolvemos a consciência e a inteligência. Há muito se sabia que existia a chance de um dia podermos realizar a clonagem, ponto que atingimos hoje, mas todas as discussões buscavam o caminho da proibição e não da compreensão, de modo que foram atropeladas pelo trem da história.
Devemos nos antecipar e visualizar as portas que a ciência ainda têm por abrir, e não imaginá-las como impossíveis. Afinal, a ciência é pródiga em produzir coisas ditas impossíveis (aviões, penicilina, lâmpadas, computadores portáteis etc.).

Uma Visão Renovada

Em termos científicos, a clonagem poderá trazer inúmeros benefícios, ainda que sejam questionados quanto à sua validade. Não podemos deixar de citar, por exemplo, a criação de órgãos artificiais, pois o clone pode ter seu desenvolvimento interrompido antes que se torne um embrião. Nesse ponto ele possui um conjunto de células conhecidas como células-tronco, que podem se transformar em qualquer órgão que seja necessário. Alega-se que, com isso, as pessoas que precisam de um transplante seriam beneficiadas.
Sob esse ponto de vista podemos dizer que a ciência é louvável, e busca aliviar o sofrimento de quem está numa fila de transplante. Mas, se já difícil conseguir custear o transplante tradicional, o que dizer de um tipo de ciência médica que exige algo em torno de milhões de dólares por paciente para gerar algum tipo de resultado?
Na verdade, a questão está em enxergar a ciência médica como uma força intelectual que produzirá uma série de resultados que, no futuro, podem vir a beneficiar o ser humano, independente da fé ou ética humanas. No entanto, a questão real e atual não é essa, mas: como deveremos tratar os clones humanos, sendo eles pessoas com os mesmos potenciais e chances que uma pessoa gerada pelas vias normais?
Qualquer um que tenha o mínimo de sensibilidade pode argumentar que essa postura é óbvia, mas a vida prática não nos mostra isso: o que vemos é a intolerância e o medo do desconhecido nos olhos de todos. Contudo, se existe algo como uma "visão espiritual", ela deve ir além das salas de estudo e dos grupos de discussão, e estar presente nesse momento crucial da humanidade.
Estamos falando de renovar a visão da ciência e do ser humano, colocando o espírito, e não o corpo, como referencial dessas discussões. Esse é um passo natural a ser dado, pois “colocar a vida" em um corpo não é obra de uma injeção ou de uma química específica, mas sim um dos grandes mistérios do universo. E imaginar que a vida é uma tarefa que está nas mãos de Deus é ser tendencioso demais, partindo-se de uma visão ecumênica, e isso nos tira a responsabilidade que temos para com todo os seres vivos.
Além do que, mesmo que venhamos a ter clones de grandes mestres e cientistas, não se pode afirmar que eles serão cópias exatas de seus originais, uma vez que lhes faltará o contexto sociocultural em que os originais nasceram e cresceram. Por exemplo, Einstein nasceu em meio à efervescência cultural do final do século XIX e início do séc. XX, e da conturbada 2ª guerra mundial, ambiente que jamais se repetirá. Sem contar que a alma que habitará esse corpo será a de um outro ser que não o original, para não falar de outras influências astrais que podem surgir na hora do nascimento.
Sendo assim, a visão que modificará o quadro da clonagem não passa pelo questionamento dos aspectos técnicos, e tampouco éticos ou teológicos. Trata-se, sim, de rever as nossas posições num mundo em profunda transformação, e permitir que daí nasça um novo ser humano, não importando de que lado do tubo de ensaio ele se desenvolva. O importante é que todos tenham a paixão e o respeito pela vida como sua força maior.
Alex Alprim
Fonte: Revista Espiritismo e Ciência

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

"SONHOS DE GENTE MADURA"


Maduro não é quem viveu o suficiente; é quem tem vivências, que podem não estar necessariamente ligadas à idade.
Tudo na vida é encanto quando entramos na adolescência. Todos os sonhos são possíveis, tudo é festa e o paraíso parece estar ao alcance das nossas mãos. Achamos que o primeiro amor vai durar para sempre, que vamos evoluir no trabalho, que as pessoas com as quais convivemos serão sempre sinceras e gentis.
Um dia, nos vemos diante dos primeiros obstáculos: perdemos nosso amor, anoitece no paraíso,  descobrimos que precisamos competir e trabalhar duro para chegar a algum lugar e que nem todas as pessoas deseja nosso bem. Nossos sonhos se quebram e adquirimos experiências, nos tornamos adultos, amadurecemos. E dói. Dói em nós, no nosso ser, dói a vida.
Algumas pessoas desistem, se cansam com os desenganos e se deixam levar. Nunca crescem, nunca constroem nada. Desacreditam nos sonhos e no poder mágico deles. Envelhecem prematuramente, tornam-se ranzinzas e mal-humoradas. O mundo está cheio de pessoas assim.
Portanto, há pessoas maduras que ainda sonham. Só que é um sonho diferente. Os jovens sonham em construir, começar, conquistar. Elas sonham em reconstruir, recomeçar, reconquistar.
Pessoas maduras sonham depois de terem vivido, depois de terem quebrado a cara, de terem tido decepções, caído em armadilhas e depois de terem enfrentado a dura realidade de que nem todos os sonhos se realizam. Mas elas sabem que ainda assim vale a pena sonhar. E elas sonham... conscientemente!
Amam de novo, de novo e de novo!...
Caem e se levantam e recomeçam cada vez que caem. Elas acreditam sempre que na próxima vez vai ser diferente.
Prendem os sonhos nas mãos e não largam! Geralmente essas pessoas vivem mais tempo e o tempo que vivem é bem melhor aproveitado. São idealistas e benditas!
As pessoas maduras que ainda sonham são o sonho da vida, são a projeção dos melhores desejos de Deus aqui na terra.


Letícia Thompson

25/06/2003
 


sábado, 3 de novembro de 2012

"EMMANUEL-DOIS MIL ANOS DE AMOR"


O nome de Emmanuel está definitivamente associado ao de Chico Xavier e, certamente, a algumas das mensagens mais importantes, profundas e lindas do Espiritismo. Durante anos, o espírito Emmanuel manifestou-se por meio do médium mineiro, recentemente falecido, propiciando informações fundamentais sobre a reencarnação, além de mensagens que ajudaram milhões de pessoas a encontrar seu caminho na vida. Além do que, foi o guia espiritual de Xavier, sempre fornecendo instruções e mensagens reconfortantes, indicando com segurança o rumo que sua vida deveria seguir.
O próprio Chico Xavier disse que os contatos com o espírito começaram em 1931. Na época, Chico estava psicografando seu primeiro livro, Parnaso de Além-Túmulo. As menções a esse primeiro contato são contraditórias: uns dizem que o médium participava de uma de suas reuniões habituais; outros, que ele se encontrava nas proximidades de um açude. De qualquer forma, foi um contato visual muito forte, de modo que Chico chegou a descrever perfeitamente seu semblante. “Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso”, escreveu, “sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença. Mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz. Às minhas perguntas naturais, respondeu o bondoso guia: descansa! Quando te sentires mais forte, pretendo colaborar igualmente na difusão da filosofia espiritualista. Tenho seguido sempre os teus passos e só hoje me vês, na tua existência de agora, mas os nossos espíritos se encontram unidos pelos laços mais santos da vida, e o sentimento afetivo que me impele para teu coração tem suas raízes na noite profunda dos séculos”.
A questão central em torno desse encontro que provocou tantas transformações no Espiritismo, é que Emmanuel perguntou a Chico se ele estava, de fato, disposto a trabalhar mediunicamente, com Jesus. A resposta, afirmativa, fez com que Emmanuel lhe dissesse que, a partir de então, deveria ter em mente que o serviço que se aproximava lhe exigiria uma disciplina fora do comum, e uma dedicação total ao trabalho, ao estudo e um esforço contínuo em direção ao bem. Certamente, a escolha não foi por acaso, uma vez que Chico Xavier é, provavelmente, um dos maiores exemplos de dedicação e amor ao próximo na história da mediunidade mundial.
Inicialmente, o próprio Chico não sabia quem era exatamente o espírito com quem estava se comunicando, uma vez que Emmanuel não se identificou, dizendo apenas ter sido – em sua última passagem como encarnado – um padre católico, que desencarnou no Brasil, e diz-se que esse era o padre Manoel da Nóbrega. Quando a revelação finalmente foi-lhe fornecida, ficamos sabendo que Emmanuel tinha vivido no tempo de Jesus Cristo, quando era conhecido como Publius Lentulus, e sua imagem foi associada à do senador romano Lentulus.

Senador Romano

Em 1939, a Federação Espírita Brasileira publicou o livro Há Dois Mil Anos, psicografado por Chico Xavier, e que traz a autobiografia de Públio Lentulus Cornelius. A história subseqüente das encarnações de Emmanuel surgiu com a publicação, em 1940, do livro 50 Anos Depois, também pela FEB.

Na época em que era senador romano, Lentulus era casado com Lívia, com quem teve uma filha chamada Flávia. O senador era totalmente dedicado à sua atuação como senador, interessando-se apenas pela política. A esposa seguia os costumes mais moderados da sociedade. “Desde os primeiros tempos do Império”, escreveu Emmanuel, “a mulher romana havia-se entregado à dissipação e ao luxo excessivo, em detrimento das obrigações santificadoras do lar e da família”. Lívia, no entanto, estava entre aquelas que se orgulhavam do padrão das antigas virtudes familiares. Já a filha deles, Flávia, sofria com a lepra, uma doença bastante comum na época e considerada sem cura.
Mas as coisas começaram a mudar quando Lentulus foi mandado para Jerusalém, onde os ensinamentos de Jesus já começavam a se tornar comentados e conhecidos por todos. Quando foi para a cidade de Cafarnaum, atendeu o pedido de sua filha, cuja saúde piorava cada vez mais, e levou-a ao encontro do profeta de Nazaré, que lá se encontrava. O momento do encontro trouxe grande emoção ao senador romano, que chorou e sentiu-se incapaz de falar. Jesus lhe disse: “Depois de longos anos de desvio do bom caminho, pelo sendal dos erros clamorosos, encontras, hoje, um ponto de referência para a regeneração de toda a tua vida”. E disse ainda muito mais, até que Públio sentiu um torpor tomar conta de seu corpo, despertando algum tempo depois. Ao retornar à sua casa, viu que sua filha tinha sido curada. Lívia disse ao marido que, em determinado momento, a pequena Flávia sentiu o contato de mãos carinhosas em sua fronte e, em seguida, sentou-se em seu leito, com uma nova energia circulando em seu organismo. Ainda assim, Lentulus se recusou a reconhecer em Jesus o autor da cura milagrosa da filha.
Ao final de sua vida, Lentulus se retirou para sua residência em Pompéia, e só então começou a entender plenamente os ensinamentos que Jesus lhe transmitira naquele encontro em Cafarnaum. O ex-senador morreu no ano 79 – quando o Vesúvio entrou em erupção e soterrou Pompéia – e desencarnou com o coração concentrado em Jesus.

Encarnações

O título do livro 50 Anos Depois refere-se ao período de tempo passado entre a morte de Lentulus em Pompéia e sua encarnação seguinte. O senador retornou ao mundo material como o escravo Nestório, justamente o tipo de homem que o senador tanto prejudicou antes de perceber a verdade das palavras de Jesus.
Nascido na Grécia, mas de origem judia, Nestório tinha grande cultura e, depois de ter sido escravizado, foi comprado por uma família rica de Roma, e passou a trabalhar como professor. Ele também era cristão e, segundo conta a história psicografada, participou das pregações evangélicas do apóstolo João Evangelista, em Éfeso. Foi preso por participar das reuniões secretas de cristãos realizadas nas catacumbas das cidades, e foi condenado à morte violenta.
Reencarnou novamente por volta do ano 217, como Quinto Varro, romano seguidor dos ensinamentos de Jesus, assim como um defensor dos ideais de liberdade. Revolta-se contra as condições em que as classes menos privilegiadas de Roma têm de viver, mas percebe que um novo mundo está para surgir. Assume a identidade de Irmão Corvino ao saber de uma conspiração para matá-lo. Quando finalmente é preso, é condenado à decapitação, mas a pena é suspensa, e acaba morrendo lentamente na prisão. Sua encarnação seguinte ocorreu onze anos após, com o nome de Quinto Celso, que também sofreu o martírio no circo, morrendo queimado aos quatorze anos. 
Uma das encarnações muito comentadas de Emmanuel foi como o Padre Manoel da Nóbrega, figura importante na história do Brasil. No entanto, ele apenas revelou ter sido, de fato, o padre Manoel da Nóbrega, numa sessão realizada em 1949. Parte da mensagem psicografada dizia: “O trabalho de cristianização, irradiado sob novos aspectos do Brasil, não é novidade para nós. Eu havia abandonado o corpo físico em dolorosos compromissos no século XV, na Península, onde nos devotávamos ao ‘crê ou morre’, quando compreendi a grandeza do País que nos acolhe agora. Tinha meu espírito entediado de mandar e querer sem o Cristo. As experiências do dinheiro e da autoridade me haviam deixado a alma em profunda exaustão. Quinze séculos haviam decorrido sem que eu pudesse imolar-me por amor do Cordeiro Divino, como o fizera, um dia, em Roma, a companheira do coração. Vi a floresta perder-se de vista e o patrimônio extenso entregue ao desperdício, exigindo o retorno à humanidade civilizada e, entendendo as dificuldades do silvícola relegado à própria sorte. Nos azares e aventuras da terra dadivosa que parecia sem fim, aceitei a sotaina, de novo, e por Padre Nóbrega conheci de perto as angústias dos simples e as aflições dos degredados. Intentava o sacrifício pessoal para esquecer o fastígio mundano e o desencanto de mim mesmo, todavia, quis o senhor que, desde então, o serviço americano e, muito particularmente, o serviço ao Brasil não me saísse do coração. A tarefa evangelizadora continua. A permuta de nomes não importa. Cremos no reino Divino e pugnamos pela ordem cristã. Desde que conheçamos a governança e a tutela de Cristo, o nome de quem ensina ou de quem faz não altera o programa”.
Reencarnado na vila portuguesa de Sanfins, em 18 de outubro de 1517, o padre ficou conhecido como “o primeiro apóstolo do Brasil”, para onde veio em 1549, na companhia de Tomé de Souza. Ele desencarnou em 1570, e renasceu cinqüenta anos depois, na Espanha, onde foi o padre Damiano, que lutou contra os mercadores de escravos.

Lentulus e Jesus

É inevitável que aqueles que não reconhecem a mediunidade de Chico Xavier ou mesmo a noção da reencarnação levantassem dúvidas quanto à veracidade dos relatos e mensagens obtidas pelo médium mineiro. Entretanto, os seguidores do Espiritismo podem apresentar uma prova de que Publius Lentulus realmente existiu e conheceu Jesus, através de uma carta encontrada nos arquivos do Duque Cesari, de Roma – documento que faz parte da biblioteca da Ordem dos Lazaristas de Roma. Trata-se de uma inscrição feita em folha de cobre, encontrada no interior de um vaso de mármore. A carta foi escrita por Publius Lentulus, senador romano, governador da Judéia, e predecessor de Pôncio Pilatos, endereçada ao imperador romano Tibério César. Nela, Lentulus descreve Jesus, a pedido do imperador que desejava saber de quem se tratava essa pessoa.
A carta diz: "Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existe nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é o filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado. Em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra. É um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto. Há tanta majestade em seu rosto, que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos da cor da amêndoa bem madura; são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes. Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso pelos nazarenos. O seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno. Nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face, de uma cor moderada. O nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, separada pelo meio. Seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros. O que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, faz chorar. Faz-se amar e é alegre com gravidade. Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos. Na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo jamais visto por estas partes uma mulher tão bela. Porém, se a Majestade Tua, ó Cesar, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível. De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus. Muitos judeus o têm como divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de Tua Majestade. Eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus. Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à tua obediência estou prontíssimo: aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido. Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo. Publius Lentulus, presidente da Judéia”.
Gilberto Schoereder
Fonte: Espiritismo e  Ciência

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

"TREM DA VIDA"

Você já viajou de trem alguma vez?
Numa viagem de trem podemos notar uma grande diversidade de situações, ao longo do percurso.
E a nossa existência terrena, bem pode ser comparada a uma dessas viagens, mais ou menos longa.
Primeiro, porque é cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em algumas partidas.
Quando nascemos, entramos no trem e nos deparamos com algumas pessoas que desejamos que estejam sempre conosco: são nossos pais.
Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituíveis...
Mas isso não impede que durante a viagem outras pessoas especiais embarquem para seguir viagem conosco: são nossos irmãos, amigos, amores.
Algumas pessoas fazem dessa viagem um passeio. Outras encontrarão somente tristezas, e algumas circularão pelo trem, prontas a ajudar a quem precise.
Muitas descem e deixam saudades eternas... Outras passam de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são caros, se acomodam em vagões distantes do nosso, o que não impede, é claro, que durante o percurso nos aproximemos deles e os abracemos, embora jamais possamos seguir juntos, porque haverá alguém ao seu lado ocupando aquele lugar.
Mas isso não importa, pois a viagem é cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas...
O importante, mesmo, é que façamos nossa viagem da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os demais passageiros, vendo em cada um deles o que têm de melhor.
Devemos lembrar sempre que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisemos entendê-los, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, certamente, haverá alguém que nos entenda e atenda.
A grande diferença, afinal, é que no trem da vida, jamais saberemos em qual parada teremos que descer, muito menos em que estação descerão nossos amores, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
É possível que quando tivermos que desembarcar, a saudade venha nos fazer companhia...
Porque não é fácil nos separar dos amigos, nem deixar que os filhos sigam viagem sozinhos. Com certeza será muito triste.
No entanto, em algum lugar há uma estação principal para onde todos seguimos...
E quando chegar a hora do reencontro teremos grande emoção em poder abraçar nossos amores e matar a saudade que nos fez companhia por longo tempo...
Que a nossa breve viagem seja uma grande oportunidade de aprender e ensinar, entender e atender aqueles que viajam ao nosso lado, porque não foi o acaso que os colocou ali. 
Que aprendamos a amar e a servir, compreender e perdoar, pois não sabemos quanto tempo ainda nos resta até à estação onde teremos que deixar o trem.
Pense nisso!
Se a sua viagem não está acontecendo exatamente como você esperava, dê a ela uma nova direção.
Se é verdade que você não pode mudar de vagão, é possível mudar a situação do seu vagão.
Observe a paisagem maravilhosa com que Deus enfeitou todo o trajeto...
Busque uma maneira de dar utilidade às horas. Preocupe-se com aqueles que seguem viajem ao seu lado...
Deixe de lado as queixas e faça algo para que a sua estrada fique marcada com rastros e luz...
Pense nisso... E, boa viagem!


Equipe de Redação do Momento Espírita,
com base em texto de autoria de Silvana Duboc,

terça-feira, 30 de outubro de 2012

"EVOLUÇÃO DO PRINCIPIO INTELIGENTE" "MÔNADA DIVINA"


A existência do princípio espiritual  é uma realidade; do mesmo modo que podemos demonstrar a realidade da matéria, pelos efeitos demonstramos a existência do princípio espiritual, pois sem ele, o próprio  Criador não teria razão de ser. Como entender um ser superior, com atributos superiores, a governar somente sobre a matéria? Como compreender que a Inteligência Suprema, que é a própria Sabedoria, iria criar seres inteligentes, sensíveis, e depois lançá-los ao nada, após alguns anos de sofrimento sem compensações, e deleitar-se com a sua criação como faz um artista menor.
Sem a sobrevivência do ser pensante, os sofrimentos da vida seriam, da parte de Deus, uma crueldade sem objetivo.
Por ser  uma centelha divina, e possuir a imortalidade em sua intimidade, é inata no homem a idéia da perpetuidade do ser pensante, e essa perpetuidade seria inútil, não fosse a evolução. Evolução essa que fica clara na resposta dada pelos espíritos a Kardec na questão 607 de O Livro dos Espíritos. Quando questionados sobre a origem dos Espíritos, nos afirmam que antes de conquistar as faculdades inerentes ao homem atual, o Espírito estagia numa série de existências que precedem o período a que chamamos humanidade, e continuam: Já não dissemos que tudo na a natureza se encadeia e tende para a unidade? Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o princípio inteligente se elabora, e individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida, conforme acabamos de dizer. É de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito.
Martins Peralva, no  livro O Pensamento de Emmanuel, narra, desta forma, a longa viagem feita pela mônada divina, ou princípio espiritual:
Na fase preambular, a mônada luminosa, que mais tarde será Espírito, ser inteligente, vai sendo envolvida, como energia divina, em fluidos pesados. Perde sua luminosidade, condensa-se no reino mineral.
Energia - Suas transformações
a) Condensada, na pedra;
b) Incipiente, na planta;
c) Primária nos irracionais
d) Contraditória, nos homens de mediana evolução
e) Excelsa, nas almas sublimadas.
Assim ajustando-se às vibrações dos minerais, em cujo berço hibernam por milhões e milhões de anos, as “mônadas luminosas” são trabalhadas nos padrões da atração, preparando-se para novas conquistas, em termos de “sensação” no campo dos vegetais.
Os reinos mineral e vegetal, como institutos de recepção da onda criadora da vida, preparam as bases de onde os elementos espirituais partem para as faixas animais em que o instinto, trabalhando o seu psiquismo, os habilitam, lenta e gradativamente, para o ingresso nas trilhas da humanidade, onde, já usufruindo de “pensamento contínuo” elaboram em processo crescente, os valores da razão e da inteligência.
Concluindo, deixamos a palavra com o nosso mentor André Luiz, segundo psicografia de Waldo Vieira, no livro Evolução em Dois Mundos:
É assim que dos organismos monocelulares aos organismos complexos, em que a inteligência disciplina as células, colocando-as a seu serviço, o ser viaja no rumo da elevada destinação que lhe foi traçada do Plano Superior, tecendo com os fios da experiência a túnica da exteriorização, segundo o molde mental que traz consigo, dentro das leis de ação, reação e renovação em que mecaniza as próprias aquisições, desde o estímulo nervoso à defensiva imunológica, construindo o centro coronário, no próprio cérebro, através da reflexão automática de sensações e impressões, em milhões e milhões de anos, pelo qual, com o Auxílio das Potências Sublimes que lhe orientam a marcha, configura os demais centros energéticos do mundo íntimo, fixando-os na tessitura da própria alma.
Contudo, para alcançar a idade da razão, com o título de homem, dotado de raciocínio e discernimento, o ser, automatizado em seus impulsos, na romagem para o reino angélico, despendeu para chegar aos primórdios da época quaternária, em que a civilização elementar do sílex denuncia algum primor de técnica, nada menos de um bilhão e meio de anos. Isso é perfeitamente verificável  na desintegração natural de certos elementos radioativos na massa geológica do globo. E entendendo-se que a Civilização aludida floresceu há mais ou menos duzentos mil anos, preparando o homem, com a benção do Cristo, para a responsabilidade, somos induzidos a reconhecer o caráter recente dos conhecimentos psicológicos, destinados a automatizar na constituição fisiopsicossomática do espírito humano as aquisições morais que lhe habilitarão a consciência terrestre a mais amplo degrau de ascensão à Consciência Cósmica.
FONTE: ESPIRITISMO E EVANGELHO

domingo, 28 de outubro de 2012

"A PASSAGEM"


A certeza da vida futura não exclui as apreensões quanto à passagem desta para a outra vida. Há muita gente que teme não a morte, em si, mas o momento da transição. Sofremos ou não nessa passagem? Por isso se inquietam, e com razão, visto que ninguém foge à lei fatal dessa transição. Podemos dispensar-nos de uma viagem neste mundo, menos essa. Ricos e pobres, devem todos fazê-la, e, por mais dolorosa que seja a passagem, nem posição nem fortuna poderiam suavizá-la
A insensibilidade da matéria inerte é um fato, e só a alma experimenta sensações de dor e de prazer. Durante a vida, toda a desagregação material repercute na alma, que por este motivo recebe uma impressão mais ou menos dolorosa. É a alma e não o corpo quem sofre, pois este não é mais que instrumento da dor: - aquela é o paciente. Após a morte, separada a alma, o corpo pode ser impunemente mutilado que nada sentirá; aquela, por insulada, nada experimenta da destruição orgânica. A alma tem sensações próprias cuja fonte não reside na matéria tangível. O perispírito é o envoltório da alma e não se separa dela nem antes nem depois da morte. Ele não forma com ela mais que uma só entidade, e nem mesmo se pode conceber uma sem outro. Durante a vida o fluido perispirítico penetra o corpo em todas as suas partes e serve de veículo às sensações físicas da alma, do mesmo modo como esta, por seu intermédio, atua sobre o corpo e dirige-lhe os movimentos.
A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca.
O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. "A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contacto existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento." Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. Estas circunstâncias é que nos cumpre examinar.
A causa principal da maior ou menor facilidade de desprendimento é o estado moral da alma. A afinidade entre o corpo e o perispírito é proporcional ao apego à matéria, que atinge o seu máximo no homem cujas preocupações dizem respeito exclusiva e unicamente à vida e gozos materiais. Ao contrário, nas almas puras, que antecipadamente se identificam com a vida espiritual, o apego é quase nulo. E desde que a lentidão e a dificuldade do desprendimento estão na razão do grau de pureza e desmaterialização da alma, de nós somente depende o tornar fácil ou penoso, agradável ou doloroso, esse desprendimento.
Em se tratando de morte natural resultante da extinção das forças vitais por velhice ou doença, o desprendimento opera-se gradualmente; para o homem cuja alma se desmaterializou e cujos pensamentos se destacam das coisas terrenas, o desprendimento quase se completa antes da morte real, isto é, ao passo que o corpo ainda tem vida orgânica, já o Espírito penetra a vida espiritual, apenas ligado por elo tão frágil que se rompe com a última pancada do coração. Nesta contingência o Espírito pode ter já recuperado a sua lucidez, de molde a tornar-se testemunha consciente da extinção da vida do corpo, considerando-se feliz por tê-lo deixado. Para esse a perturbação é quase nula, ou antes, não passa de ligeiro sono calmo, do qual desperta com indizível impressão de esperança e ventura.
No homem materializado e sensual, que mais viveu do corpo que do Espírito, e para o qual a vida espiritual nada significa, nem sequer lhe toca o pensamento, tudo contribui para estreitar os laços materiais, e, quando a morte se aproxima, o desprendimento, conquanto se opere gradualmente também, demanda contínuos esforços. As convulsões da agonia são indícios da luta do Espírito, que às vezes procura romper os elos resistentes, e outras se agarra ao corpo do qual uma força irresistível o arrebata com violência, molécula por molécula.
Quanto menos vê o Espírito além da vida corporal, tanto mais se lhe apega, e, assim, sente que ela lhe foge e quer retê-la; em vez de se abandonar ao movimento que o empolga, resiste com todas as forças e pode mesmo prolongar a luta por dias, semanas e meses inteiros.
Certo, nesse momento o Espírito não possui toda a lucidez, visto como a perturbação de muito se antecipou à morte; mas nem por isso sofre menos, e o vácuo em que se acha, e a incerteza do que lhe sucederá, agravam-lhe as angústias. Dá-se por fim a morte, e nem por isso está tudo terminado; a perturbação continua, ele sente que vive, mas não define se material, se espiritualmente, luta, e luta ainda, até que as últimas ligações do perispírito se tenham de todo rompido. A morte pôs termo a moléstia efetiva, porém, não lhe sustou as conseqüências, e, enquanto existirem pontos de contacto do perispírito com o corpo, o Espírito ressente-se e sofre com as suas impressões.
Quão diversa é a situação do Espírito desmaterializado, mesmo nas enfermidades mais cruéis! Sendo frágeis os laços fluídicos que o prendem ao corpo, rompem-se suavemente; depois, a confiança do futuro entrevisto em pensamento ou na realidade, como sucede algumas vezes, fá-lo encarar a morte qual redenção e as suas conseqüências como prova, advindo-lhe dai uma calma resignada, que lhe ameniza o sofrimento.
Após a morte, rotos os laços, nem uma só reação dolorosa que o afete; o despertar é lépido, desembaraçado; por sensações únicas: o alívio, a alegria!
Na morte violenta as sensações não são precisamente as mesmas. Nenhuma desagregação inicial há começado previamente a separação do perispírito; a vida orgânica em plena exuberância de força é subitamente aniquilada. Nestas condições, o desprendimento só começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. O Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido e sente, e pensa, e acredita-se vivo, prolongando-se esta ilusão até que compreenda o seu estado. Este estado intermediário entre a vida corporal e a espiritual é dos mais interessantes para ser estudado, porque apresenta o espetáculo singular de um Espírito que julga material o seu corpo fluídico, experimentando ao mesmo tempo todas as sensações da vida orgânica. Há, além disso, dentro desse caso, uma série infinita de modalidades que variam segundo os conhecimentos e progressos morais do Espírito. Para aqueles cuja alma está purificada, a situação pouco dura, porque já possuem em si como que um desprendimento antecipado, cujo termo a morte mais súbita não faz senão apressar. Outros há, para os quais a situação se prolonga por anos inteiros. É uma situação essa muito freqüente até nos casos de morte comum, que nada tendo de penosa para Espíritos adiantados, se torna horrível para os atrasados. No suicida, principalmente, excede a toda expectativa. Preso ao corpo por todas as suas fibras, o perispírito faz repercutir na alma todas as sensações daquele, com sofrimentos cruciantes.
Fonte: O Céu e o Inferno. “Allan Kardec”

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

"PEDRAS"


      
As dificuldades de qualquer natureza são sempre pedras simbólicas, asfixiando-nos as melhores esperanças do dia, do ideal, do trabalho ou do destino, que recebemos na glória do tempo. 
É necessário saber tratá-las com prudência, serenidade e sabedoria. 
Há diversos modos de considerar os obstáculos, removendo-os ou aproveitando-os. 
O preguiçoso recebe os calhaus da luta e estende-se no caminho, sucumbindo ao seu peso. É o espírito desanimado, indolente e enfermiço. 
O desesperado, em se sentindo sob os granizos da sorte, confia-se à intemperança mental e atira-os ao viandante inocente ou à porta de companheiros inofensivos. É o espírito indisciplinado, renitente e impulsivo, que sabe apenas ferir o próximo ou denegri-lo com atitudes impensadas ou levianas. 
O homem inteligente, todavia, recebe as pedras da experiência e, ainda mesmo sangrando as mãos ou o coração, recolhe-as, cuidadoso, valendo-se delas para a confecção de utilidades ou para a construção de edifícios consagrados ao agasalho, ao reconforto ou à benemerência, em favor dele mesmo, e de quantos o acompanham na marcha evolutiva. 
Ninguém passará ileso nos caminhos do mundo. 
As pedras da incompreensão e da dor, no ambiente comum da existência carnal, chovem sobre todos. 
Do entendimento e da conduta de cada um dependerão a felicidade ou o infortúnio, na laboriosa romagem terrestre. 

Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) pelo espírito Emmanuel.
Mensagem extraída do livro Vida em Vida, editora IDEAL.

"PEDRAS"


      
As dificuldades de qualquer natureza são sempre pedras simbólicas, asfixiando-nos as melhores esperanças do dia, do ideal, do trabalho ou do destino, que recebemos na glória do tempo. 
É necessário saber tratá-las com prudência, serenidade e sabedoria. 
Há diversos modos de considerar os obstáculos, removendo-os ou aproveitando-os. 
O preguiçoso recebe os calhaus da luta e estende-se no caminho, sucumbindo ao seu peso. É o espírito desanimado, indolente e enfermiço. 
O desesperado, em se sentindo sob os granizos da sorte, confia-se à intemperança mental e atira-os ao viandante inocente ou à porta de companheiros inofensivos. É o espírito indisciplinado, renitente e impulsivo, que sabe apenas ferir o próximo ou denegri-lo com atitudes impensadas ou levianas. 
O homem inteligente, todavia, recebe as pedras da experiência e, ainda mesmo sangrando as mãos ou o coração, recolhe-as, cuidadoso, valendo-se delas para a confecção de utilidades ou para a construção de edifícios consagrados ao agasalho, ao reconforto ou à benemerência, em favor dele mesmo, e de quantos o acompanham na marcha evolutiva. 
Ninguém passará ileso nos caminhos do mundo. 
As pedras da incompreensão e da dor, no ambiente comum da existência carnal, chovem sobre todos. 
Do entendimento e da conduta de cada um dependerão a felicidade ou o infortúnio, na laboriosa romagem terrestre. 

Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) pelo espírito Emmanuel.
Mensagem extraída do livro Vida em Vida, editora IDEAL.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

"CAMINHO, VERDADE E VIDA"


"Se um irmão parece desviado aos teus olhos mortais, faze o possível por ouvir as palavras de Jesus ao pescador de Cafarnaum: “Que te importa a ti? Segue-me tu.” 
"Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está trabalhando. Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre se esforça por nós, desde quando?" 
"É contra-senso valer-se do nome de Jesus para tentar a continuação de antigos erros." 
"Se teu próximo não pode alçar-se ao plano espiritual em que te encontras, podes ir ao encontro dele, para o bom serviço da fraternidade e da iluminação, sem aparatos que lhe ofendam a inferioridade." 
"Conforto espiritual não é como o pão do mundo, que passa, mecanicamente, de mão em mão, para saciar a fome do corpo, mas, sim, como o Sol, que é o mesmo para todos, penetrando, porém, somente nos lugares onde não se haja feito um reduto fechado para as sombras." 
"Em Cristo tudo deve ser renovado, O passado delituoso estará morto, as situações de dúvida terão chegado ao fim, as velhas cogitações do homem carnal darão lugar a vida nova em espírito, onde tudo signifique sadia reconstrução para o futuro eterno." 
"Os desejos aviltantes, os impulsos deprimentes, a ingratidão, a má-fé, o traço do traidor, nunca foram da carne." 
"Se queres que Jesus venha santificar as tuas atividades, endireita os caminhos da existência, regenera os teus impulsos. Desfaze as sombras que te rodeiam e senti-Lo-ás, ao teu lado, com a sua bênção." 
"Será muito fácil ao homem confessar a aceitação de verdades religiosas, operar a adesão verbal a ideologias edificantes... Outra coisa, porém, é realizar a obra da elevação de si mesmo, valendo-se da auto-disciplina, da compreensão fraternal e do espírito de sacrifício." 
"Os que afirmam apenas na forma verbal que o Mestre se encontra aqui ou ali, arcam com profundas responsabilidades. A preocupação de proselitismo é sempre perigosa para os que se seduzem com as belezas sonoras da palavra sem exemplos edificantes." 
"O discípulo sincero sabe que dizer é fácil, mas que é difícil revelar os propósitos do Senhor na existência própria. É imprescindível fazer o bem, antes de ensiná-lo a outrem, porque Jesus recomendou ninguém seguisse os pregoeiros que somente dissessem onde se poderia encontrar o Filho de Deus." 
"Ninguém olvide a verdade de que o Cristo se encontra no umbral de todos os templos religiosos do mundo, perguntando, com interesse, aos que entram: “Que buscais?” 
"Deus é o Pai magnânimo e justo. Um pai não distribui padecimentos. Dá corrigendas e toda corrigenda aperfeiçoa." 
"Haja, pois, suficiente cuidado em nós, cada dia, porquanto o bem ou o mal, tendo sido semeados, crescerão junto de nós, de conformidade com as leis que regem a vida." 
"Não nos esqueçamos, pois, de que é sempre fácil assinalar a linguagem do Senhor, mas é preciso apresentar-lhe o coração vazio de resíduos da Terra, para receber-lhe, em espírito e verdade, a palavra divina." 
"A união fraternal é o sonho sublime da alma humana, entretanto, não se realizará sem que nos respeitemos uns aos outros, cultivando a harmonia, à face do ambiente que fomos chamados a servir. Somente alcançaremos semelhante realização “procurando guardar a unidade do espírito  pelo vínculo da paz.” 
"Ninguém progride sem renovar-se." 
"Pregadores que não gastam e nem se gastam pelo engrandecimento das idéias redentoras do Cristianismo são orquídeas do Evangelho sobre o apoio problemático das possibilidades alheias; mas aquele que ensina e exemplifica, aprendendo a sacrificar-se pelo erguimento de todos, é a árvore robusta do Eterno Bem, manifestando o Senhor no solo rico da verdadeira fraternidade." 
"Afastemo-nos das nossas inibições e aprendamos com o Cristo a “sair para semear”. 
"Vives sitiado pela dor, pela aflição, pela sombra ou pela enfermidade? Renova o teu modo de sentir, pelos padrões do Evangelho, e enxergarás o Propósito Divino da Vida, atuando em todos os lugares, com justiça e misericórdia, sabedoria e entendimento." 
"É preferível que a morte nos surpreenda em serviço, a esperarmos por ela numa poltrona de luxo." 
"Quando plantares a alegria de viver nos corações que te cercam, em breve as flores e os frutos de tua sementeira te enriquecerão o caminho." 
"Transforma as tuas energias em bondade e compreensão redentoras para toda gente, gastando, para isso, o óleo de tua boa-vontade, na renúncia e no sacrifício, e a tua vida, em Cristo, passará realmente a brilhar." 
"Se há mais alegria em dar que em receber, há mais felicidade em servir que em ser servido." 
"Tua vida pode converter-se num manancial de bênçãos para os outros e para tua alma, se te aplicares, em verdade, ao Mestre do Amor. Lembra-te de que não és tu quem espera pela Divina Luz. É a Divina Luz, força do Céu ao teu lado, que permanece esperando por ti."
"EMMANUEL"

"CAMINHO, VERDADE E VIDA"


"Se um irmão parece desviado aos teus olhos mortais, faze o possível por ouvir as palavras de Jesus ao pescador de Cafarnaum: “Que te importa a ti? Segue-me tu.” 
"Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está trabalhando. Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre se esforça por nós, desde quando?" 
"É contra-senso valer-se do nome de Jesus para tentar a continuação de antigos erros." 
"Se teu próximo não pode alçar-se ao plano espiritual em que te encontras, podes ir ao encontro dele, para o bom serviço da fraternidade e da iluminação, sem aparatos que lhe ofendam a inferioridade." 
"Conforto espiritual não é como o pão do mundo, que passa, mecanicamente, de mão em mão, para saciar a fome do corpo, mas, sim, como o Sol, que é o mesmo para todos, penetrando, porém, somente nos lugares onde não se haja feito um reduto fechado para as sombras." 
"Em Cristo tudo deve ser renovado, O passado delituoso estará morto, as situações de dúvida terão chegado ao fim, as velhas cogitações do homem carnal darão lugar a vida nova em espírito, onde tudo signifique sadia reconstrução para o futuro eterno." 
"Os desejos aviltantes, os impulsos deprimentes, a ingratidão, a má-fé, o traço do traidor, nunca foram da carne." 
"Se queres que Jesus venha santificar as tuas atividades, endireita os caminhos da existência, regenera os teus impulsos. Desfaze as sombras que te rodeiam e senti-Lo-ás, ao teu lado, com a sua bênção." 
"Será muito fácil ao homem confessar a aceitação de verdades religiosas, operar a adesão verbal a ideologias edificantes... Outra coisa, porém, é realizar a obra da elevação de si mesmo, valendo-se da auto-disciplina, da compreensão fraternal e do espírito de sacrifício." 
"Os que afirmam apenas na forma verbal que o Mestre se encontra aqui ou ali, arcam com profundas responsabilidades. A preocupação de proselitismo é sempre perigosa para os que se seduzem com as belezas sonoras da palavra sem exemplos edificantes." 
"O discípulo sincero sabe que dizer é fácil, mas que é difícil revelar os propósitos do Senhor na existência própria. É imprescindível fazer o bem, antes de ensiná-lo a outrem, porque Jesus recomendou ninguém seguisse os pregoeiros que somente dissessem onde se poderia encontrar o Filho de Deus." 
"Ninguém olvide a verdade de que o Cristo se encontra no umbral de todos os templos religiosos do mundo, perguntando, com interesse, aos que entram: “Que buscais?” 
"Deus é o Pai magnânimo e justo. Um pai não distribui padecimentos. Dá corrigendas e toda corrigenda aperfeiçoa." 
"Haja, pois, suficiente cuidado em nós, cada dia, porquanto o bem ou o mal, tendo sido semeados, crescerão junto de nós, de conformidade com as leis que regem a vida." 
"Não nos esqueçamos, pois, de que é sempre fácil assinalar a linguagem do Senhor, mas é preciso apresentar-lhe o coração vazio de resíduos da Terra, para receber-lhe, em espírito e verdade, a palavra divina." 
"A união fraternal é o sonho sublime da alma humana, entretanto, não se realizará sem que nos respeitemos uns aos outros, cultivando a harmonia, à face do ambiente que fomos chamados a servir. Somente alcançaremos semelhante realização “procurando guardar a unidade do espírito  pelo vínculo da paz.” 
"Ninguém progride sem renovar-se." 
"Pregadores que não gastam e nem se gastam pelo engrandecimento das idéias redentoras do Cristianismo são orquídeas do Evangelho sobre o apoio problemático das possibilidades alheias; mas aquele que ensina e exemplifica, aprendendo a sacrificar-se pelo erguimento de todos, é a árvore robusta do Eterno Bem, manifestando o Senhor no solo rico da verdadeira fraternidade." 
"Afastemo-nos das nossas inibições e aprendamos com o Cristo a “sair para semear”. 
"Vives sitiado pela dor, pela aflição, pela sombra ou pela enfermidade? Renova o teu modo de sentir, pelos padrões do Evangelho, e enxergarás o Propósito Divino da Vida, atuando em todos os lugares, com justiça e misericórdia, sabedoria e entendimento." 
"É preferível que a morte nos surpreenda em serviço, a esperarmos por ela numa poltrona de luxo." 
"Quando plantares a alegria de viver nos corações que te cercam, em breve as flores e os frutos de tua sementeira te enriquecerão o caminho." 
"Transforma as tuas energias em bondade e compreensão redentoras para toda gente, gastando, para isso, o óleo de tua boa-vontade, na renúncia e no sacrifício, e a tua vida, em Cristo, passará realmente a brilhar." 
"Se há mais alegria em dar que em receber, há mais felicidade em servir que em ser servido." 
"Tua vida pode converter-se num manancial de bênçãos para os outros e para tua alma, se te aplicares, em verdade, ao Mestre do Amor. Lembra-te de que não és tu quem espera pela Divina Luz. É a Divina Luz, força do Céu ao teu lado, que permanece esperando por ti."
"EMMANUEL"

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...