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sexta-feira, 7 de outubro de 2016
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
"PODEMOS INTERFERIR NA VIDA UNS DOS OUTROS? - Divaldo Franco Responde.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
O CORPO PODE CONTINUAR VIVO MESMO APÓS O DESLIGAMENTO DO ESPÍRITO?
A separação
entre a alma e o corpo pode se dar antes que o corpo paralise suas funções
orgânicas, porém, isso é muito raro. Depende muito da situação psíquica do
Espírito. O mais das vezes, a chama espiritual permanece ligada ao fardo físico
por horas, dias ou meses e até anos, chumbada aos restos mortais por provas ou
por incapacidade de se libertar do próprio apego à vida física. Isto tem uma
variação muito grande. Pode-se dizer que é zero ao infinito.
Não existe
uma desencarnação igual a outra. Os processos de desligamento dos laços têm
variadas modalidades. Temos a dizer que, na arte de Deus, não existe violência.
Os meios de ligar-se à vida corporal e desligar-se dela são regidos por leis
que correspondem às necessidades da alma.
Sempre
falamos da necessidade dos homens se prepararem, no tocante à vida na Terra,
porque a verdadeira moradia é a espiritual. Quantos sofrem duras provas ligados
aos restos do corpo por muito tempo, por lhes faltar compreensão das leis
divinas!? Sofrem por ignorância. Não é por faltarem escolas; existem muitas que
levam as almas a despertar, educando a si mesmas. A vida é, pois, uma escola
onde todos devemos aprender como viver.
Os Espíritos
elevados descem de altas esferas, por misericórdia de Deus, no sentido de
ensinarem aos homens e Espíritos ainda humanizados nos seus instintos, a se
libertarem da inferioridade. Eles sabem esperar a maturidade de cada um,
entrementes, a melhor escola ainda é a dor. No estágio em que se encontra a
humanidade, sofrer é salutar remédio para desprender-se.
Assim, como
pode a alma desatar seus laços antes que cesse a vida orgânica, por evolução,
pode a vida orgânica cessar e o Espírito ficar ainda por muito tempo preso aos
restos carnais, de onde escapou toda a força vital dos órgãos. Assim como os
pais têm o dever de preparar seus filhos para a vida na Terra, dando-lhes
receitas que lhes possam assegurar uma existência melhor, o dever é o mesmo, ou
maior, de prepará-los ante a vida espiritual, diminuindo, portanto, seus
sofrimentos para o futuro, conscientizando-os da realidade da vida do Espírito.
O Espírito
encarnado está preso às grades da carne, sujeito a inúmeros problemas, que
antes eram chamados de castigo, e hoje, em certos meios, provações ou missões,
porém, é um aprendizado, onde gradativamente vão se despertando os valores da
alma. Essa poderá, com o tempo, ascender para regiões superiores, quando
compreender as leis de Deus e passar a vivê-las. A vida física é breve e cheia
de obstáculos, por ser o calvário de quem sustenta o corpo, e é nessa
engrenagem que aprendemos a escolher os nossos próprios caminhos e a corrigir
as nossas deficiências.
É bom que
saibamos que não há somente os laços espirituais que prendem a alma ao corpo;
há – e sim – os laços psicológicos, que por vezes são mais difíceis de serem
rompidos. A educação neste sentido é de grande valor. É por isso que o Espírito
renasce como membro de muitas famílias, participando de diversas nações, para
que surja o desprendimento e se liberte.
Filosofia
Espírita - Comentário de Miramez sobre a questão 0156 do Livro dos Espíritos.
terça-feira, 4 de outubro de 2016
“CELIBATO E CASTIDADE.”
É possível
seguir Jesus, evidentemente nos limites que o nosso estágio evolutivo atual
permite, não sendo celibatário?
Perfeitamente,
por que não? Kardec, por exemplo, era casado. E muito bem-casado com Amélie
Boudet, o que não o impediu, mas, muito pelo contrário, o sustentou na luta
pela codificação e divulgação da Doutrina Espírita, revivendo o Cristianismo na
sua pureza doutrinária. Portanto, ele seguiu Jesus sem ser celibatário.
Mudemos o
enfoque. É possível seguir Jesus não sendo casto, considerando, da mesma forma,
os limites que nossa evolução atual nos enseja? Não. Não é possível. E não é
possível porque castidade, ao contrário do que muitos pensam, não se refere
simplesmente à ausência de relacionamento sexual, mas sim de uma pureza
interior que vai muito além da abstinência de sexo. Por essa pureza interior
passa o bom emprego do sexo, onde um não transforma o outro no objeto de
satisfação de seus instintos, mas onde uma pessoa se completa e completa a
outra dentro de um clima de bem-querer onde só é possível ser feliz mergulhado
na felicidade que emana do outro, e cujo autor somos cada um de nós.
Jesus, muito
além de celibatário, era casto. Sua pureza moral não pode ser seguida com uma
simples ausência da atividade sexual que muitas vezes leva o indivíduo ao
desequilíbrio emocional, a exemplo de uma gigantesca represa que, quanto mais é
contida, mais corre o risco de se romper na pedofilia, no estupro e tantos
outros crimes que o sexo reprimido e desequilibrado enseja.
Chico Xavier
e Divaldo Franco, para tomarmos exemplos dentro da Doutrina Espírita, optaram
pelo celibato, face aos inúmeros compromissos que trouxeram junto à família
espiritual de nosso planeta. Só que não ficaram apenas no celibato. Viveu o
primeiro e vive o segundo também a castidade que a evolução alcançada pelos
dois permite.
Albert
Schweitzer era casado e casto. E exatamente por ser casto foi capaz de se
entregar a tratar de leprosos no continente africano; a não pisar sobre uma
simples flor silvestre por respeitar-lhe a existência e o direito à vida; a
amar profundamente aos animais por entendê-los como criaturas de Deus e com o
direito a viver, enquanto presenciamos motoristas insensíveis direcionando o
veículo que dirigem, de forma irresponsável, para cima de uma pomba que busca o
seu alimento numa via pública ou em direção a um cachorro abandonado de rua
pelo simples prazer de tirar uma vida! Dia desses presenciei um motorista em
alta velocidade na área urbana gritando com um cachorro que quase foi atropelado
impiedosamente ao atravessar de um lado para o outro daquela via, como se o
animal tivesse consciência de que atravessava uma rua. Poderia muito bem ter
feito o mesmo com uma criança ou com um idoso com dificuldades de locomoção.
Esse último não tem a castidade para seguir Jesus, por enquanto.
Martin
Luther King Jr. era casado e casto para seguir Jesus a ponto de entregar a sua
própria vida defendendo os direitos de nossos irmãos de cor de pele diferente
da branca, como se esse tecido superficial que reveste nosso corpo não
estivesse destinado à morte como todos os outros, mais dia, menos dia! Ele teve
a castidade suficiente para seguir Jesus.
É impossível
falar sobre celibato ou castidade sem que o tema sexo nos venha à mente. O que
será que a Doutrina Espírita pode nos orientar a respeito? Vejamos as lições de
Emmanuel contida no livro O Consolador, questão 184:Não devemos esquecer que o
amor sexual deve ser entendido como o impulso da vida que conduz o homem às
grandes realizações do amor divino, através da progressividade de sua
espiritualização no devotamento e nos sacrifícios.
Haveis de
observar que Deus não extermina as paixões dos homens, mas fá-las evoluir,
convertendo-as pela dor em sagrados patrimônios da alma, competindo às
criaturas dominar o coração, guiar os impulsos, orientar as tendências, na
evolução sublime dos seus sentimentos.
Examinando-se,
ainda, o elevado coeficiente de viciação do amor sexual, que os homens criaram
para os seus destinos, somos obrigados a ponderar que, se muitos contraem
débitos penosos, entre os excessos da fortuna, da inteligência e do poder,
outros o fazem pelo sexo, abusando de um dos mais sagrados pontos de referência
de sua vida.
Depreende-se,
pois, que, ao invés da educação sexual pela satisfação dos instintos, é
imprescindível que os homens eduquem sua alma para a compreensão sagrada do
sexo.
Quando
tivermos conseguido essa compreensão sagrada, o celibato será uma condição
absolutamente dispensável em todo aquele que decidir seguir Jesus, pois que
terá se iniciado no estado da castidade indispensável para segui- lo.
RICARDO
ORESTES FORNI
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
“A VIDA CONTINUA…”
Somos
eternos! A morte é só uma mudança de estado. Depois dela, passamos a viver em
outra dimensão. Porém, continuamos a ser os mesmos, com as mesmas ideias,
afetos e sentimentos.
Aquela mãe
controladora que sempre dizia o que você deveria fazer, aquele marido ciumento
e mandão, aquele parente que não apreciava você – todos eles estão lá, na outra
dimensão, iguaizinhos como eles eram no mundo terreno. Se as leis que regem os
diferentes planos de vida não fossem tão rigorosas, talvez eles continuassem a
perturbar sua vida, mesmo depois de mortos.
E embora
alguns acreditem nisso, não é tão fácil assim. Os mundos são separados por
diferentes ondas de frequência, o suficiente para garantir o bem-estar de
todos.
Também
aqueles que você ama, os artistas que você admirava, o amigo que você não
esquece – todos continuam mais vivos do que nunca, fazendo parte de uma
sociedade organizada, onde podem desempenhar várias atividades: trabalhar, aprender,
experimentar. Outros mundos existem neste universo infinito. Já pensou como a
vida é extraordinária?
A vida
precisa ser renovada. A morte é a mudança que estabelece a renovação. Quando
alguém parte, muitas coisas se modificam na estrutura dos que ficam.
E, sendo uma
lei natural, ela é sempre um bem, muito embora não queiram aceitar isso. Nada é
mais inútil e machuca mais do que a revolta.
Lembre-se de
que nós não temos nenhum poder sobre a vida ou a morte. Ela é irremediável.
O
inconformismo, a lamentação, a tristeza e a dor podem alcançar a alma de quem
partiu e dificultar-lhe a adaptação na nova vida.
Ele também
sente a sensação de perda, a necessidade de seguir adiante, mas não consegue
devido aos pensamentos de tristeza e dor dos que ficaram.
Se ele não
consegue vencer esse momento difícil, volta ao lar que deixou e fica ali,
misturando as lágrimas, sem força para seguir adiante, numa simbiose que
aumenta a infelicidade de todos.
Pense nisso.
Por mais que esteja sofrendo a separação, se alguém que você ama já partiu,
liberte-o agora. Recolha-se a um local tranquilo, visualize essa pessoa em sua
frente, abrace-a, diga-lhe tudo que seu coração sente. Fale do quanto a ama e
do bem que lhe deseja.
Despeça-se
dela com alegria, e quando recordá-la, veja-a feliz, refeita.
A morte não
é o fim. A separação é temporária. Deixe-a seguir adiante e permita-se viver em
paz.
Zíbia
Gasparetto
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
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