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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

“CRIANÇA, ESPÍRITO EM EVOLUÇÃO”


Indo além das pesquisas da pedagogia tradicional e da psicologia educacional, a Doutrina Espírita nos revela, principalmente nos livros de André Luiz, o imenso trabalho do Mundo Espiritual na preparação de uma nova encarnação. Iluminando a pedagogia e a psicologia, a Doutrina Espírita nos revela que a criança é o Espírito que retorna, trazendo necessidades individuais e um programa de vida estabelecido durante sua preparação para reencarnar. Essencialmente, podemos afirmar que o Espírito se prepara tendo em vista suas necessidades básicas evolutivas, levando-se em conta:
Sua bagagem evolutiva conquistada nos milênios anteriores, até o momento presente.
O potencial futuro, passível de ser desenvolvido na próxima encarnação, a partir das conquistas atuais.
Da bagagem do passado, destacam-se as qualidades apreciáveis conquistadas pelo Espírito, bem como os defeitos, erros e viciações amealhadas em seu livre-arbítrio.
Todo o seu passado servirá de base para as conquistas futuras.
As conquistas anteriores, as tendências nobres, as qualidades superiores, servirão de ponto de partida para novas conquistas no campo intelectual e afetivo.
Temos, pois, na criança, um Espírito que reencarnou com um programa de vida, elaborado no Mundo Espiritual, que prevê as necessidades básicas evolutivas do reencarnante. É fácil perceber que as necessidades variam imensamente de Espírito para Espírito.
Cada espírito, pois, renasce no meio mais propício ao seu desenvolvimento interior, com um programa de vida traçado no Mundo Espiritual.
Isso não inclui a ação educativa em absolutamente nenhum caso. Por mais revel seja o Espírito, tenha ele renascido no antro mais profundo de inferioridade, abandonado pelos pais, nas piores condições, será ele o que mais necessitará da ação educativa, que fornecerá ao Espírito que reencarnou para evoluir, a energia e a força interior para vencer as provas necessárias ao seu aprimoramento. Por mais fundo tenha entrado nos liames da inferioridade, o Espírito recomeçará daí sua escalada evolutiva. A evolução é determinista. Variam as formas e os meios, mas todos os seres, filhos de Deus, evoluem incessantemente, alguns mais rapidamente, outros muito lentamente, conforme o próprio livre-arbítrio, mas todos caminham para frente e para cima, embora possa parecer aos olhos dos menos avisados que a Humanidade possa regredir.
Um dos grandes exemplos de fé na educação, nos deu Pestalozzi, quando, em Stans, na Suíça, arrebanhava as crianças abandonadas nas piores condições possíveis, albergando-as no orfanato que dirigia. A ação educativa de Pestalozzi, embasada no amor e na fé, reconduzia o Espírito aos canais superiores da evolução. Transformava crianças rebeldes em homens de bem. O educador sabe amar seu discípulo e ver nele o Espírito eterno, filho de Deus que renasceu para evoluir, seja qual seja a sua situação atual.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XI-9, encontramos o seguinte trecho esclarecedor:
" Os efeitos da lei de amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão se reformar quando virem os benefícios produzidos por esta prática: Não façais aos outros o que não quereríeis que vos fosse feito, mas fazei-lhe, ao contrário, todo o bem que está em vosso poder fazer-lhes."
" Não creiais na esterilidade e no endurecimento do coração humano; ele cede, a seu malgrado, ao amor verdadeiro; é um imã ao qual não pode resistir, e o contato desse amor vivifica e fecunda os germes dessa virtude que está nos vossos corações em estado latente. A Terra, morada de prova e de exílio, será então purificada por esse fogo sagrado, e verá praticar a caridade, a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação, o sacrifício, virtudes todas filhas do amor."
Por Walter Oliveira Alves

Do livro Educação do Espírito. Introdução à Pedagogia Espírita.

"VÍDEO MOSTRA MULHER SENDO EMPURRADA POR "FANTASMA" EXPLICAÇÃO ESPÍRITA". Um momento misterioso acabou sendo registrado por câmeras de segurança no Chile. O vídeo mostra Cecilia Carrasco, de 34 anos, sendo supostamente empurrada por um "fantasma".A cena é mesmo impressionante, mas será que um espírito consegue realizar este tipo de ação contra uma pessoa? Assista a este inusitado vídeo e confira o que André Marouço, estudioso espírita comenta sobre o caso..


domingo, 29 de janeiro de 2017

“QUANDO O CORPO MORRE, DEMORAMOS PARA NOS DESLIGAR? PORQUE? ”

Morte física e desencarne não ocorrem simultaneamente. O indivíduo morre quando o coração deixa de funcionar. O Espírito desencarna quando se completa o desligamento, o que demanda algumas horas ou alguns dias.
Basicamente o Espírito permanece ligado ao corpo enquanto são muito fortes nele as impressões da existência física.
Indivíduos materialistas, que fazem da jornada humana um fim em si, que não cogitam de objetivos superiores, que cultivam vícios e paixões, ficam retidos por mais tempo, até que a impregnação fluídica animalizada de que se revestem seja reduzida a níveis compatíveis com o desligamento.
Certamente os benfeitores espirituais podem fazê-lo de imediato, tão logo se dê o colapso do corpo. No entanto, não é aconselhável, porquanto o desencarnante teria dificuldades maiores para ajustar-se às realidades espirituais. O que aparentemente sugere um castigo para o indivíduo que não viveu existência condizente com os princípios da moral e da virtude, é apenas manifestação de misericórdia. Não obstante o constrangimento e as sensações desagradáveis que venha a enfrentar, na contemplação de seus despojes carnais em decomposição, tal circunstância é menos traumatizante do que o desligamento extemporâneo.
Há, a respeito da morte, concepções totalmente distanciadas da realidade. Quando alguém morre fulminado por um enfarte violento, costuma-se dizer:
"Que morte maravilhosa! Não sofreu nada!"
No entanto, é uma morte indesejável.
Falecendo em plena vitalidade, salvo se altamente espiritualizado, ele terá problemas de desligamento e adaptação, pois serão muito fortes nele as impressões e interesses relacionados com a existência física.
Se a causa da morte é o câncer, após prolongados sofrimentos, em dores atrozes, com o paciente definhando lentamente, decompondo-se em vida, fala-se:
"Que morte horrível! Quanto sofrimento!"
Paradoxalmente, é uma boa morte.
Doença prolongada é tratamento de beleza para o Espírito. As dores físicas atuam como inestimável recurso terapêutico, ajudando-o a superar as ilusões do Mundo, além de depurá-lo como válvulas de escoamento das impurezas morais. Destaque-se que o progressivo agravamento de sua condição torna o doente mais receptivo aos apelos da religião, aos benefícios da prece, às meditações sobre o destino humano. Por isso, quando a morte chega, ele está preparado e até a espera, sem apegos, sem temores.
Algo semelhante ocorre com as pessoas que desencarnam em idade avançada, cumpridos os prazos concedidos pela Providência Divina, e que mantiveram um comportamento disciplinado e virtuoso. Nelas a vida física extingue-se mansamente, como uma vela que bruxuleia e apaga, inteiramente gasta, proporcionando-lhes um retomo tranquilo, sem maiores percalços.

Livro: Quem tem medo da Morte – Richard Simonetti

“VIDA DEPOIS DA VIDA” ORIENTAÇÃO AOS PARENTES E AMIGOS QUIÊ FICAM”

Lágrimas de saudade não prejudica quem parte. O que prejudica, dificulta o desligamento, perturba o espírito que parte é a revolta, a blasfêmia contra Deus.
• Evitar roupas escuras, ambientes taciturnos, pois estes comportamentos somente geram medo e maior dor aos envolvidos. Não é a cor da roupa que revela sofrimento, respeito ou ajuda e sim, oração sincera.
• Velas e flores são exteriorizações de sentimentos, não fazem mal, mas não ajudam o desencarnado. O que ajuda são orações, o amor sincero, bons pensamentos, fé e certeza da continuidade da vida.
• Como cada Ser tem um período de adaptação e um nível de evolução e compreensão do novo estado, convém esperar um tempo após o desencarne, para doar e se desfazer dos pertences pessoais daquele que partiu. Em casos explícitos de pessoas desprendidas da matéria, espiritualizadas, este tempo não é necessário, sendo muitas vezes, a vontade expressa daquele que se foi.
• TODOS OS ESPÍRITOS SÃO AUXILIADOS. NENHUM FILHO DE DEUS FICA DESAMPARADO. Mesmo os que tiveram uma vida encarnada desregrada, desde que sinceramente busquem auxílio.
VISITA AO TÚMULO:
A visita apenas expressa que lembramos do amado ausente. MAS não é o lugar, objetos, flores e velas que realmente importam. O que importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração. Túmulos suntuosos não importam e não fazem diferença para quem parte.
ORAÇÃO SINCERA AQUIETA A ALMA E ELEVA O PADRÃO VIBRATÓRIO. CRIA UM ESTADO INTIMO DE SERENIDADE FACILITANDO O DESPRENDIMENTO E A ENTRADA TRANQUILA NO MUNDO ESPIRITUAL.
A VIDA CONTINUA SEMPRE!
NOSSOS AMADOS NÃO ESTÃO MORTOS. APENAS AUSENTES TEMPORARIAMENTE.
O VERDADEIRO AMOR INDEPENDE DA PRESENÇA. POR ISTO É ETERNO E UNE TODAS AS PESSOAS QUE O PARTILHAM.
APRENDAMOS A VIVER. PARA APRENDER A MORRER. TEMOS UM CORPO FÍSICO PARA NOSSA CAMINHADA DE APRENDIZADO NA TERRA. MAS SOMOS MAIS QUE UM COMPACTO DE CARNE. SOMOS ESPÍRITOS ETERNOS, QUE VIVEM PARA SEMPRE!
“NA CASA DE MEU PAI TEM MUITAS MORADAS” "Jesus Cristo."

Autor desconhecido

sábado, 28 de janeiro de 2017

"CRIANÇA LEMBRA QUE MORREU EM INCÊNDIO NA VIDA PASSADA."Menino de 5 anos intriga a família ao contar que se lembrava que já havia sido uma mulher e que havia morrido em incêndio em uma vida passada."


“CARTA PSICOGRAFADA AJUDA MÃE A LOCALIZAR FILHO MORTO. ”

Galdino Alves Bezerra Neto, filho da técnica em enfermagem aposentada Maria Lopes Farias, 75, de Fortaleza, estava desaparecido havia mais de cinco anos. Na época do sumiço, avisara à mãe que iria para uma vaquejada em Canindé (115 km da capital cearense), e nunca mais voltou. Tinha 47 anos na época.
Seus restos mortais, porém, foram enfim localizados em uma lagoa na região metropolitana de Fortaleza, e o exame de DNA confirmou sua identidade. Tudo graças a uma carta psicografada.
Segundo a mãe, Gaudino tinha o costume de passar longos períodos longe de casa, sem dar notícias. Após entrar no quarto mês sem contato, porém, a aposentada se desesperou. "Eu mandei imprimir mais de 200 fotos grandes dele, com endereço e telefone", diz. E assim foi por cerca de dois anos, até ela se convencer da morte do filho.
Nesse meio tempo, ela passou a frequentar um centro espírita. Na segunda visita, o médium Nilton Sousa psicografou uma carta do sogro da aposentada. Foi o avô do rapaz, narra a mãe, que deu a indicação de um local que o médium afirmava desconhecer: Lagoa do Juvenal.
Ocorre que a tal lagoa existe. Fica a 35 km de Maranguape, na região metropolitana de Fortaleza. No começo de 2013, de fato policiais já haviam localizado os restos mortais de um homem acidentalmente, depois de um incêndio em uma mata ao lado revelar parte de uma ossada humana.
Segundo o inspetor Wellington Pereira, que atua na Delegacia Metropolitana de Maranguape, na ocasião tentou-se identificar os restos mortais, mas, em virtude do estado de decomposição, o trabalho não avançou e o caso foi arquivado. A ossada foi enterrada no cemitério municipal como pessoa não identificada.
REVIRAVOLTA
No começo de 2014, após as sessões espíritas, Maria foi à delegacia questionando sobre a ossada, que poderia ser do filho dela. Na época ela não mencionou a carta psicografada à polícia. No decorrer daquele ano, ocorreu a exumação dos restos mortais e, em outubro, o resultado do exame de DNA confirmou tratar-se de Gaudino.
O caso veio a público somente no começo deste mês, quando ela comentou com a polícia sobre a carta psicografada.
O policial ficou surpreso ao saber da carta. "É um caso que realmente chama atenção". O próprio médium diz que ficou nervoso com conteúdo do documento psicografado. "Eu fiquei preocupado. Como médium, eu posso errar", diz. O resultado do exame de DNA foi o que acalmou Nilton, diz.
A Polícia Civil, agora com a identificação da ossada, reabriu o caso. Pelo estado avançado de decomposição, porém, policiais ainda não identificaram a possível causa da morte.
O inspetor Wellington Pereira, que em 2013 participou da localização da ossada e acompanha o caso, diz não ver participação nem do médium nem da aposentada na morte. A reportagem não conseguiu falar com o delegado responsável pelo caso.
Procurada, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará não se manifestou sobre a possível ajuda pela carta psicografada e afirmou não ser possível apontar suspeitos até o momento. 
Em nota, a Polícia Civil do Ceará confirmou que a vítima teve parte de sua ossada encontrada em 2013 e identificada por meio de exame de DNA. "O laudo cadavérico afirma que não foi possível identificar a causa da morte, levando em consideração o tempo que havia transcorrido do óbito até a data do exame".
A nota confirma que a mãe esteve na delegacia para pedir exame de DNA na ossada encontrada na Lagoa do Juvenal. "Com a conclusão do teste e o resultado positivo, a Polícia Civil passou a ter novos elementos que contribuíram para o aprofundamento das investigações.".
'ESTOU EM PAZ'
Depois de cinco anos de aflição, a sensação de Maria é de alívio. "Aconteceu o que aconteceu, tudo bem. Mas eu sei que meu filho está bem melhor do que eu. Estou em paz".
Agora, a aposentada planeja recuperar os restos mortais de seu filho e cremá-los. "A gente vai fazer uma caravana e soltar as cinzas em Canindé. Ele não gostava de aventura? Então, eu vou deixá-lo solto".

Fonte: Folha de São Paulo

“A VINGANÇA NA VISÃO ESPÍRITA”

Em mais uma de suas esclarecedoras lições, trazidas ao nosso conhecimento a través da psicografia de Divaldo Pereira Franco, a benfeitora Joanna de Angelis nos instrui sobre a ação maléfica da vingança sobre nosso vaso físico, com repercussão no espírito imortal que somos.
Começa dizendo que quando algo perturbador acontece, gerando sofrimento ao indivíduo, a sua imaturidade psicológica se sente ameaçada, por algo muito forte, que mesmo raciocinando conscientemente, não consegue se desvincular das manifestações desconhecidas que traz, armazenadas em seu inconsciente, a lhe exigir reparação, desforra, e até mesmo a aniquilação do seu opositor.
Inicia-se então neste instante, uma acirrada disputa entre o seu lado racional, procurando resistir a esse tipo de atitude, por identificar essa falha do caráter, e o seu lado irracional, revestido de toda sua bagagem sombria de manifestações inesperadas, e inconsequentes, desconhecida da personalidade do indivíduo que lhe aflora, armando verdadeiras ciladas, atirando o ser nos despenhadeiros da vingança de consequências funestas.
Esses impulsos doentios, emergem de áreas desconhecidas do ego, que não conseguem identificação com o Ser espiritual e induze-o, a um trabalho de desenvolvimento perseverante da odiosidade, instaurando-lhe no imo, a revolta e o desconforto ante o opositor que se lhe apresenta como um perigo constante para sua segurança, merecendo por isso ser destruído.
O fenômeno ocorre, tanto individualmente com as pessoas como com as Nações, dando nesse caso ensejo ao desencadeamento das guerras nefastas e hediondas, que prejudicam gerações deixando sequelas lastimáveis em suas vítimas. No indivíduo, esse comportamento provoca o perverso mecanismo conflitivo, que o leva ao desespero, e mesmo quando o outro já não mais lhe representa perigo algum, mesmo depois de se render ou ser aniquilado, os efeitos desastrosos da vingança não desaparecem frustrando a quem aparentemente estaria vitorioso.
Ação danosa da vingança:
Invariavelmente neurótico, o enfermo indivíduo que assim age, vitimado quase sempre pela repressão sexual infantil ou, dominado pela sede do poder e da ambição, vive a competir com os demais, os quais passa a invejar por se encontrarem em melhores situações psicológicas que a dele, podendo em certos casos até aceitá-los enquanto os manipulam, tirando dessa forma proveito da situação, até que se ergam, quando então mostram suas garras nas lutas com os recursos da tirania e da insensatez. A vingança é transtorno neurótico soez, que liberta do inconsciente as forças desordenadas que jazem aí adormecidas, irrompendo com ferocidade e ligeireza sob o estímulo do aniquilamento do inimigo.
Curioso é notar, que o inimigo não é aquele que se torna combatido, mas o inconsciente transfere dos refolhos d’alma a inferioridade do seu Ser, que é inimigo do progresso, do bem, da ordem, para atirar noutrem, em fenômeno de projeção e que guarda internamente, detestando-o.
Ao armar-se de calúnia e de outros mecanismos de perseguição, contra aquele a quem odeia, está realizando uma luta inconsciente contra si mesmo, pois que está apenas projetando o lado escuro e sombrio da sua personalidade que se lhe mantém preso à ignorância.
Fixa-se no adversário com implacável disposição de conseguir a sua extinção, do que para ele dependerá sua liberdade a partir desse momento em diante. Assim transtornado aplica-se com empenho em emitir ondas deletérias contra o outro, estabelecendo uma comunicação psíquica, se encontra receptividade em quem lhe padece a perseguição, que termina por minar as forças daquele que considera seu opositor.
Além da inferioridade moral que tipifica o vingador, o seu primarismo emocional elabora razões ponderadas que são arquitetadas pala mente em desalinho, para justificar o prosseguimento da façanha, nascidas no inconsciente pessoal profundo, que remanescem de outras existências no Eu profundo do Ser, quando se desarmonizou com o opositor que ora enfrenta e desafia para o duelo covarde.
Em outras oportunidades, em que sua inferioridade se projeta, e não se sente devidamente capaz de competir contra valores significativos que não possui, cultiva internamente a antipatia que se avoluma a cada dia, transformando-se em fúria incontrolável que somente se aplaca quando está lutando contra aquele que o atormenta mesmo que este não saiba, que nada tenha contra ele, pois que até ignora a situação infeliz de seu oculto adversário.
Se por acaso, tiver a oportunidade de se harmonizar com o inimigo, não o perdoa interiormente, embora, seja na verdade, o maior merecedor de perdão ruminando o que considera sua derrota, até encontrar novos argumentos para dar prosseguimento à sanha doentia de vingança, impelido pela sua libido atormentada.
Aqueles que se apoiam em mecanismos vingativos sempre foram vitimas de repressão infantil e juvenil, sentiram-se desprezados pelo grupo social e transferem agora suas frustrações para quaisquer outros, desde que isto lhes transformem em pessoas portadoras de poder e ambiciosos dirigentes de qualquer coisa, em que a personalidade doentia passa a ser homenageada, fruindo de destaque, embora a conduta esquizoide, maneirosa, falsamente humilde, ou pretensiosamente dominadora.
Consequências prejudiciais da vingança:
Os indivíduos que assim procedem, levados pelo sentimento desequilibrado e doentio da vingança, estarão sempre sujeitos a esgares ou convulsões epilépticas, ou mesmo a simples ausências, tornando-se personalidades psicopatas perigosos, traiçoeiras, que sabem simular muito bem os sentimentos íntimos e urdem planos macabros sob o açodar da psique ambivalente, doentia, e com predomínio da faceta mórbida.
No Capítulo XII do Evangelho Segundo o Espiritismo, Instruções dos Espíritos, item 9 A Vingança, o Espírito Júlio Olivier, nos esclarece: “Ah! o covarde que se vinga, é assim cem vezes mais culpado do que o que enfrenta seu inimigo o insulta em plena face”.
E continua; “Fora, pois com esses costumes selvagens! Fora com esses processos de outros tempos! Todo espírita que ainda hoje pretendesse ter o direito de vingar-se seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tem como divisa: Sem caridade não há salvação! Mas, não, não posso deter-me a pensar que um membro da grande família espírita ouse jamais, de futuro, ceder ao impulso da vingança, senão para perdoar”.

José Francisco Costa Rebouças-Portal  do Espírito 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

"ADULTÉRIO NA VISÃO ESPIRITA."


“A SÃO PAULO DE PAULO E DE EMMANUEL” Comemoramos nesta data 463 anos da fundação.

E voltando atrás no tempo, lembramo-nos das palavras de Emmanuel, em A Caminho da Luz, dizendo que o acaso inexiste, quando mencionamos as fundações de cidades e Estados. Aliás, acaso, segundo Téophile Gautier, é o pseudônimo de Deus quando Ele não quer assinar a sua obra. Há uma união de intenções entre “terra” e “céu”, como se todos se reunissem para fazer cumprir propósitos superiores, preparando a primeira para o advento das populações que lá habitarão, com vistas ao desenvolvimento das leis de sociedade e progresso. É muito interessante esta análise, para a qual convidamos os nossos caros internautas. Vejamos a Lyon de Rivail e a Lugdunum de Ireneu, a Roma antiga e a atual, a Nova York de 200 anos atrás e a de agora, e assim sucessivamente. Há um planejamento realizado em outras esferas de existência e que muitas vezes escapa à nossa compreensão.
O mesmo livro citado, A Caminho da Luz, relata os bastidores da história, sob a análise crítica e lúcida de Emmanuel.
Mas vejamos a nossa querida São Paulo de Piratininga, inaugurada a partir de uma pequena vila onde índios, padres e sentenciados portugueses constituíam a sua população. Ainda hoje, na região da Sé, no Pátio do Colégio, a igreja de Anchieta guarda um museu de peças e imagens sacras dos séculos XVI a XVIII, seus objetos de uso pessoal bem como sua batina e terço, e a arquitetura da época também preservada e restaurada, onde é interessante notar uma parede do templo, antiquíssima, construída de barro, palha, areia, pedra e excremento de gado para dar a liga, preservada até os nossos dias, e resguardada entre duas outras paredes de vidro.
Contudo, o que nos chama a atenção, da dupla Nóbrega-Anchieta, é a posição do primeiro como educador, que à época se caracterizava como um misto de professor e catequizador - lembremos que a Educação naqueles tempos estava a cargo da igreja católica, que enviava seus representantes às terras recém-descobertas. Muito criticado por seus meios rígidos e ortodoxos, mas que na verdade compunham normalmente o procedimento dos membros do clero, e mais do que isso, dos homens e mulheres do século em que viveram, Nóbrega, que não poderia fugir às circunstâncias evolutivas, culturais, religiosas, antropológicas e psicológicas de sua época, não deixou de cumprir a sua missão. A maior delas, a efetiva fundação de São Paulo de Piratininga. E aí é que analisamos as circunstâncias.
Nóbrega é considerado uma das reencarnações de Emmanuel, também Públio Lentulus Sura e posteriormente Públio Lentulus, o escravo grego Nestório (veja-se as obras Há Dois Mil Anos e 50 Anos Depois do autor espiritual) e ainda o padre Damiano, em Ávila (veja-se o romance Renúncia), além de sua vida como o pensador e escravo cristão Eusébio (não confundir com Eusébio de Cesaréa). Por que Nóbrega deu o nome do querido Apóstolo à cidade?
Uma mensagem íntima de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier, em Pedro Leopoldo, a 13 de março de 1940, nos relata um encontro do senador Lêntulus com Paulo em Roma. A mensagem é a seguinte:
“Lede as cartas de Paulo e meditai. O convertido de Damasco foi o agricultor humano que conseguiu aclimatar a flor divina do Evangelho sobre o mundo. Muitas vezes foi áspero. A terra não estava preparada e se em alguns pontos oferecia leiras brandas e férteis, na maioria, era regiões em espinheiro e pedregulho.
Paulo foi o lidador de sol a sol. Seu fervoroso amor foi a sua bússola divina. Sua paixão no mundo, iluminada pela sua dedicação ao Cristo, transformou-se na base onde deveria brilhar para sempre a claridade do Cristianismo. Conheci-o, em Roma, nos seus dias de trabalho mais rude e de provações mais acerbas. Vi-o uma vez unicamente, quando um carro de Estado transportava o senador Públio Lentulus, ao longo da Porta Ápia, mas foi o bastante para nunca mais esquecê-lo. Um incidente fortuito levara os cavalos a uma disparada perigosa, mas um jovem cristão, atirando-se ao caminho largo, conseguiu conjurar todas as ameaças. Avistamos, então, um pequeno grupo, onde se encontrava a sua figura inesquecível. Trocamos algumas palavras que me deram a conhecer a sua inteireza de caráter e a grandeza da sua fé. O fato ocorria pouco depois da trágica desencarnação de Lívia e eu trazia o espírito atormentado. As palavras de Paulo eram firmes e consoladoras. O grande convertido não conhecia a úlcera que me sangrava no coração, todavia as suas expressões indiretas foram, imediatamente, ao fundo de minha alma, provocando um dilúvio de emoções e esclarecimentos.
Luzeiro da fé viva, Paulo não pode ser esquecido em tempo algum. Seu vulto humano é o de todo homem sincero que se toque de amor divino por Jesus. Lede-o sempre e não vos arrependereis”. (O grifo é nosso)
Tudo se assemelha ao coração imenso da cidade de São Paulo - a cidade de Paulo.
Conta-nos o Espírito Cneio Lucius (50 Anos Depois), que Paulo, no plano espiritual, sempre se dedicou a auxiliar “as grandes inteligências afastadas do Cristo, compreendendo-lhes as íntimas aflições e o menosprezo de que se sentem objeto no mundo, ante os religiosos de todos os matizes, quase sempre especializados em regras de intolerância”. E foi com esse sentimento de compreensão e bondade que fez com que o grande Apóstolo da gentilidade estendesse as suas preces e auxílio ao culto senador romano, quando de sua desencarnação na tragédia de Pompéia, continuando a ampará-lo espiritualmente em suas posteriores existências terrenas.
Emmanuel nunca mais o esqueceu, e na personalidade de Nóbrega, adia a inauguração do Colégio de Piratininga, a que dá o nome de São Paulo, para o dia da comemoração da conversão do Apóstolo, fixada em 25 de janeiro. Essa afirmação não é somente de Cneio Lucio. É mencionada pelos biógrafos do padre Nóbrega, entre eles Serafim Leite, José Mariz de Morais, e Melo Pimenta.
Em outro momento, já como o grande pensador cristão encarregado das diretrizes ético-morais do Espiritismo em terras brasileiras, como continuidade ao trabalho que ajudou a realizar há centenas de anos, surge, através da psicografia do não menos ilustre missionário da Bondade e da Humildade, Chico Xavier, a grandiosa obra “Paulo e Estêvão”.
E compreendemos a grande destinação desta que é considerada a maior cidade da América Latina. Hoje, no século 21, uma megalópole que abriga em seu coração, centenas de “gentios” oriundos de todas as terras, brasileiras ou estrangeiras. Tal como Paulo, que abrigou em seu imenso coração amoroso, os corações da gentilidade em sua época. Foi através deles que o cristianismo do Cristo cresceu e se espalhou pelo mundo.
E é em São Paulo hoje, que brasileiros e estrangeiros tomam um primeiro contato com a Doutrina da Paz, da Concórdia, do Conhecimento Transcendente e a levam em suas atitudes e consciências tornadas espíritas.
Cumpriu-se a grande missão compartilhada.

Sonia Theodoro da Silva

“MORTES COLETIVAS SEGUNDO O ESPIRITISMO “- Como se processa a convocação de encarnados para uma desencarnação coletiva?

Como se processa a convocação de encarnados para uma desencarnação coletiva? Qual a explicação espiritual para o fato de pessoas saírem ilesas das catástrofes, algumas, até mesmo, desistindo da viagem ou, então, perdendo o embarque, em transportes a serem acidentados? As respostas são baseadas nas premissas de que o acaso não pode reger fenômenos inteligentes e na certeza da infalibilidade da Lei Divina, agindo por conta de espíritos prepostos, sob a subordinação das entidades superiores. “A cada um será dado segundo as suas obras”. Ensinam os espíritos, mediante comparação simples, mas de forma altamente significativa, que justiça sem amor é como terra sem água. O pensamento da espiritualidade superior sobre o tema significa que a justiça é perfeita, porque Deus a fez assistida pelo amor, para que os endividados não sejam aniquilados.
O Livro dos Espíritos explica, dentre outras informações a respeito, que “a fatalidade só existe no tocante à escolha feita pelo Espírito, ao encarnar, de sofrer esta ou aquela prova; feita a escolha, ele traça, para si mesmo, uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição em que se encontra. Em verdade, “fatal”, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte. Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podemos fugir”. Em chegando a hora de retornar ao Plano Espiritual, nada nos livrará e, inconscientemente, guardamos em nós o gênero de morte que nos aguarda, pois isso nos foi revelado quando fizemos a escolha desta ou daquela existência. Não nos esqueçamos de que somente os acontecimentos importantes, e capazes de influir nossa evolução moral, são previstos por Deus, porque são úteis à nossa purificação e à nossa instrução.
Nas mortes coletivas, como os casos tão dramáticos ocorridos nos recentes desastres aéreos, somente encontraremos uma justificativa lógica para os respectivos acontecimentos, se analisarmos, atentamente, as explicações que só a Doutrina Espírita nos fornece, para confirmar que, até mesmo nesses DESASTRES, a Lei de Justiça se faz presente, pois, como nos afirma o Codificador, não há efeito sem que haja uma causa que o justifique.
Todos os nossos irmãos que pereceram, em desastres aéreos, carregavam, na alma, motivos para se ajustarem com a Lei Maior, a fim de quitar seus débitos com a Justiça Divina, que não falha jamais, encontrando, aí, a oportunidade sublime do resgate libertador. “Salvo exceção, pode-se admitir, como regra geral, que todos aqueles que têm um compromisso em comum, reunidos numa existência, já viveram juntos para trabalharem pelo mesmo resultado, e se acharão reunidos ainda no futuro, até que tenham alcançado o objetivo, quer dizer, expiado o passado, ou cumprido a missão aceita”.
Vamos encontrar em o livro Chico Xavier Pede Licença, no capítulo 19, intitulado “Desencarnações Coletivas”, as sábias explicações para o fenômeno das mortes coletivas, quando o benfeitor Emmanuel responde pergunta endereçada a ele, por algumas dezenas de pessoas, em reunião pública, realizada na noite de 22/08/1972, em Uberaba, MG, e que aqui transcrevemos: “Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos de incêndios (e de quedas de aeronaves)? Responde Emmanuel -” Realmente, reconhecemos em Deus o Perfeito Amor, aliado à Justiça Perfeita. “E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio”.
Como se processa a provação coletiva [resgate]? O mentor do Chico esclarece: “Na provação coletiva, verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro. O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona, então, espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas da dívida do pretérito para os resgates em comum, razão porque, muitas vezes, intitulais “doloroso caso” às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais”. Diante de tantos lúcidos esclarecimentos, não mais podemos ter quaisquer dúvidas de que a Justiça Divina exerce sua ação, exatamente, com todos aqueles que, em algum momento, contrariaram a harmonia da Lei de Amor e Caridade e, por isso mesmo, cedo ou tarde, defrontar-se-ão, inexoravelmente, com a Lei de Causa e Efeito, ou, se preferirem, com a máxima proferida pela sabedoria popular: “A semeadura é livre, mas, a colheita é obrigatória”.

É importante destacar que, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, o mestre lionês assinala: "Não se deve crer, entretanto, que todo sofrimento, porque se passa neste mundo, seja, necessariamente, o indício de uma determinada falta: trata-se, frequentemente, de simples provas escolhidas pelo Espírito para sua purificação, para acelerar o seu adiantamento”. Diante do exposto, afirmamos que a função da dor é ampliar horizontes, para, realmente, vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio. Por isso, diante dos compromissos “cármicos”, em expiações coletivas ou individuais, lembremo-nos sempre de que a finalidade da Lei de Deus é a perfeição do Espírito, e que estamos, a cada dia, caminhando nessa direção, onde o nosso esforço pessoal e a busca da paz estarão agindo a nosso favor, minimizando, ao máximo, o peso dos débitos do ontem.
Fonte: Internet

"7 SINAIS DE QUE VOCÊ ESTÁ NA SUA ÚLTIMA REENCARNAÇÃO."


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...