Seguidores

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

“A VIOLÊNCIA É A DOENÇA DA ALMA”

Com a voz serena e o bom humor digno de quem conhece os mistérios da vida e da morte, o médium Divaldo Pereira Franco, 89 anos, afirma que cada ser humano só alcançará a felicidade quando conseguir amar sem interesse de reciprocidade. Seria a "plenitude", nas palavras do baiano de Feira de Santana, discípulo de Chico Xavier e hoje o mais importante representante do espiritismo no país. Por onde passa, arrasta multidões: em Porto Alegre e em ovo Hamburgo, cidades em que palestrará neste fim de semana, as vagas já estão esgotadas há semanas.
Como ser feliz? Qual a origem do mal? Como lidar com o sofrimento? Essas e outras questões, bem como a conversa com os mortos, base da crença da doutrina espírita, foram tratadas em entrevista concedida em um hotel de Porto Alegre: Vivemos um momento de crise na, com pessoas sendo mortas pela criminalidade. O que dizer a quem perde um filho, uma mãe ou um pai em uma situação tão violenta?
É uma dor para a qual não há consolo. Poderíamos dizer a respeito da esperança, a esperança na imortalidade, quando então nos encontraremos depois da indumentária física. Não obstante, somos criaturas humanas, e o sentimento de amor, nesse momento, é dilacerado. Recordo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu que a violência é uma doença da alma e deve ser tratada na alma, tanto do ponto de vista espiritual quanto de natureza psíquica. E para essa violência urbana, que se transformou em uma guerra não declarada, a única solução é a educação. Todas as religiões afirmam que a alma é imortal e que voltaremos a nos encontrar. Há variações teológicas, pontos de vista, mas que não suprimem a unidade básica, a imortalidade da alma.
Qual a origem do mal? Por que existem tantas pessoas cruéis? Terroristas, criminosos...
Para nós, a reencarnação é a oportunidade lapidadora do espírito. O espírito, na sua essência, é como o diamante bruto, por meio da lapidação ele se torna uma estrela luminosa. Esses espíritos (maus) primitivos ainda estão psiquicamente nas fases primárias da tribo, da barbárie, sem a menor noção de sensibilidade... Do ponto de vista antropológico, nós somos instinto, até quando surgiu a primeira manifestação do sentimento, que foi o medo. A partir daí, surgem as demais emoções. Mas isso foi há cem mil anos. Não obstante, ainda existem pessoas patologicamente perturbadas, que ainda se encontram na fase de tormento, inquietação, e se comprazem em afligir os outros.
Os espíritas acreditam que é possível conversar com os mortos. Quando o senhor começou a ver espíritos?
Comecei a ver aos quatro anos, eu era um menino especial para a época. Em nossa casa, um velho casarão de uma cidade do interior, eu brincava com outras crianças. E é muito comum os nossos filhos dizerem que estão brincando com crianças invisíveis, muitas vezes se acredita que é um momento lúdico, a imaginação. No entanto, é uma realidade. Os espíritos aparecem com mais facilidade na infância, porque ainda não estão completamente reencarnados. Quando compreendi, aos 12 anos, que eram os imortais, eu procurei apoio da religião que eu professava. Eu era católico. Meu confessor procurou dizer-me que se tratavam de interferências demoníacas para me afastar do caminho do bem. Os fatos provaram o contrário, e eu próprio cheguei à conclusão. Como o bem pode vir para nos ensinar o mal. Os espíritos só me falavam de coisas boas. Lentamente, fui despertando, até que, quando estava com 20 anos, me dediquei inteiramente a esse estudo.
É comum o senhor ver espíritos onde está? Aqui, por exemplo...
Sim, é uma espécie de segunda visão. À medida que a gente vai aprimorando, torna-se tão clara que, muitas vezes, se não somos cuidadosos, confundimos. Elas nos proporcionam a certeza da sobrevivência. Porque nos aparecem aqueles que nos são familiares, mas, em sua maioria, aqueles que nos são perturbadores e que se comprazem em gerar o que chamamos de obsessões, distúrbios psicológicos, melancolia, especialmente hoje, a depressão, o grande mal do século.
Qual o caminho da felicidade nesse mundo tão cheio de dores?
Jesus disse: "Amar". No momento em que conseguimos amar, sem nenhum interesse em reciprocidade, sem objetivo de receber uma resposta, nós encontraremos a plenitude.
O senhor é um homem bem-humorado...
A alegria faz parte da vida. Uma pessoa triste é um santo triste. A vida é um convite à beleza. O nosso estado interior é que, muitas vezes, mascara a beleza com a nossa melancolia.
Como o senhor é uma pessoa bem-humorada, posso lhe perguntar: dizem que o senhor sabe quando vai morrer. É verdade?
O Evangelho diz que nem Jesus sabe... Só Deus. No entanto, temos as nossas características. Eu tenho 89 anos, então, meu tempo é curto. Procuro aproveitar o máximo. Confesso que aguardo com tal naturalidade, como, ao me deitar, me vem a ideia do despertar no dia seguinte.
Fonte: Entrevista de Divaldo Franco ao Jornal Zero Hora .

Médium-Divaldo Franco

“A RELAÇÃO ALÉM TÚMULO-ALMAS GÊMEAS”

 A questão 298 de O Livro dos Espíritos nos informa que não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos.
Devemos compreender que um Espírito não é metade do outro. Se um Espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos. A teoria das metades eternas encerra uma simples figura representativa da união de dois Espíritos simpáticos. Trata-se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra.
Quando falamos em almas gêmeas temos a ideia de um companheiro e companheira que encontraremos dentro de um certo tempo.
Somos levados a este comportamento por influência da sociedade, onde cada um deve encontrar seu par.
E falamos nesta alma gêmea como se fosse um salva-vidas. Idealizamos e colocamos nossas expectativas no outro, procuramos qualidades que acabam se revelando impossíveis em nós mesmos, e esperamos que o escolhido nos satisfaça em todos os sentidos. Buscamos nosso complemento para a vida como se estivéssemos procurando um produto qualquer.
Criadas umas para as outras, as almas gêmeas se buscam, sempre que separadas. A união é a aspiração suprema e indefinível. Milhares de seres, se transviados, se inseridos na senda do crime ou na inconsciência, experimentam a separação das almas que os sustentam, como a provação mais ríspida e dolorosa, e, no drama das existências mais obscuras, vemos sempre a atração eterna das almas que se amam intimamente. Quando se encontram, no acervo dos trabalhos humanos, sentem-se de posse da felicidade real para os seus corações a da ventura de sua união, e a única amargura que lhes empana a alegria é a perspectiva de uma nova separação pela morte, perspectiva essa que a luz da Nova Revelação veio dissipar.
Nem sempre, as almas gêmeas encontram-se no mesmo plano evolutivo. No livro Diário dos Invisíveis, de Zilda Gama, o Espírito Victor Hugo afirma que almas criadas na mesma era, iniciando úteis peregrinações em mundos primitivos, e, depois, separadas em ponto diversos do globo terrestre, conservam, uma das outras, reminiscências indeléveis.
É importante no entanto, que fique claro o conceito de almas gêmeas: a tese é mais complexa do que parece ao primeiro exame, mesmo porque, com a expressão "almas gêmeas", não desejamos dizer metades eternas, e ninguém, a rigor, pode estribar-se no enunciado para desistir de veneráveis compromissos assumidos na escola redentora do mundo, sob a pena de aumentar os próprios débitos, com difíceis obrigações à frente da Lei.
Vejamos agora, o que O Livro dos Espíritos nos diz a respeito :
Pergunta 298 - As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a esta união e cada um de nós tem, em alguma parte do universo, sua metade, a que fatalmente um dia se reunirá?
R. Não, não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males dos humanos, da concórdia resulta a completa felicidade.
Pergunta 299 - Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns espíritos se servem para designar os espíritos simpáticos?
A expressão é inexata. Se um espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos.
Pergunta 300 - Se dois espíritos perfeitamente simpáticos se reunirem, estarão unidos para todo o sempre, ou poderão separar-se e unir-se a outros espíritos?
R. Todos os espíritos estão reciprocamente unidos. Falo dos que atingiram a perfeição. Nas esferas inferiores, desde que um espírito se eleva, já não simpatiza como dantes, com os que lhe ficaram abaixo.

Fonte: O Livro dos Espíritos.

“TODAS AS RELIGIÕES MERECEM RESPEITO E TOLERÂNCIA.

Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim. Ou são ramos da mesma árvore majestosa. Portanto, são todas verdadeiras.
A frase que você acabou de ouvir foi dita por uma das mais importantes personalidades do Século XX: o Mahatma Gandhi.
Veja quanta sabedoria nas palavras do homem que liderou a independência da Índia sem jamais recorrer à violência!
Nos tempos atuais, são raros os que realmente têm uma posição como a de Gandhi, que manifestava um profundo respeito pela opção religiosa dos outros.
Muitas pessoas acreditam que sua religião é superior às demais. Acreditam firmemente que somente elas estão salvas, enquanto todos os demais estão condenados.
Pouquíssimas pensam na essência da mensagem que abraçam, já que estão muito preocupadas em converter almas que consideram perdidas.
E, no entanto, Deus é Pai da Humanidade inteira. Todos nós temos a felicidade de trazer, em nossa consciência, o sol da Lei Divina. Ninguém está desamparado.
De onde vem, então, essa atitude preconceituosa, exclusivista, que nos afasta de nossos irmãos?
Vem de nosso pensamento limitado e ainda egoísta. Quase sempre o homem acredita que tem razão.
Imagina que suas opiniões, crenças e opções são as melhores. Você já notou que a maior parte das pessoas acha que tem muito a ensinar aos outros?
É que, em geral, as pessoas quase não se dispõem a ouvir o outro: falam sem parar, dão opiniões sobre tudo, impõem sua opinião.
São almas por vezes muito alegres, expansivas, que adoram brincar. Chamam a atenção pela vivacidade, pelos modos espalhafatosos, pelas risadas contagiantes e pelas conversas em voz alta.
Mas são raras as vezes em que param para escutar o que o outro tem a dizer.
São como crianças um tanto egoístas, para quem o mundo está centrado em si ou na satisfação de seus interesses.
É uma atitude muito semelhante a que temos quando acreditamos que o outro está errado, simplesmente por ser de uma religião diferente. É que não conseguimos parar de pensar em nossas próprias escolhas.
Não estudamos a religião alheia, não nos informamos sobre o que aquela religião ensina, que benefícios traz, quanta consolação espalha.
Se estivéssemos envolvidos pelo sentimento de amor incondicional pelo próximo, seríamos mais complacentes e mais atentos às necessidades do outro.
E então veríamos que, na maioria dos casos, as pessoas estão muito felizes com sua opção religiosa.
A nossa religião é a melhor? Sim, é a melhor. Mas é a melhor para nós.
É óbvio que gostamos de compartilhar o que nos faz bem. Ofertar aos outros a nossa experiência positiva é uma atitude louvável e natural.
Mas esse gesto de generosidade pode se tornar inconveniente quando exageramos.
Uma coisa é ofertar algo com espírito fraternal, visando o bem. Mas diferente quando desejamos impor aos demais a nossa convicção particular.
Se o outro pensa diferente, respeite-o! Ele tem todo o direito de fazer escolhas. Quem de nós lhe conhece a alma? Ou a bagagem espiritual, moral e intelectual que carrega?
Deus nos deu nosso livre-arbítrio e o respeita. Por que não imitá-lo?
Enquanto não soubermos amar profundamente o próximo, respeitando-lhe as escolhas, não teremos a atitude de amor ensinada por todas as religiões e pelos grandes mestres da Humanidade.

Redação do Momento Espírita.

"A MORTE É UM DIA QUE VALE A PENA VIVER." Quem diz é Ana Claudia Quintana Arantes, médica formada pela FMUSP e especialista em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium e Universidade de Oxford.


“OS SERES DE LUZ OU ESPÍRITOS PUROS”

O Espírito progride no estado corpóreo e no estado espiritual. O estado corpóreo é necessário ao Espírito até que ele atinja um certo grau de perfeição: nele se desenvolve pelo trabalho a que está sujeito pelas suas próprias necessidades, e adquire conhecimentos práticos especiais. Uma única existência corpórea sendo insuficiente para fazê-lo adquirir todas as perfeições, retoma um corpo tão frequentemente quanto isso lhe seja necessário, e, a cada vez, nele chega com o progresso que alcançou em suas existências anteriores e na vida espiritual. Quando adquiriu no mundo tudo aquilo que pode nele adquirir, deixa-o para ir para outros mundos mais avançados, intelectual e moralmente, cada vez menos materiais, e assim continuamente até a perfeição, da qual a criatura é suscetível.
Puros Espíritos são aqueles que, chegados ao mais alto grau de perfeição, são julgados dignos de serem admitidos aos pés de Deus. O esplendor infinito que os rodeia, não a dispensa de sua parte de utilidade nas obras de criação: as funções que eles têm a cumprir correspondem à extensão de suas faculdades. Estes Espíritos são os ministros de Deus; eles regem, sob suas ordens, os mundos inumeráveis; dirigem do alto os Espíritos e os humanos; estão ligados entre eles, por um amor sem limites, este ardor se estende sobre todos os seres que procuram chamar e tornar dignos da suprema felicidade. Deus irradia sobre eles e lhe transmite as suas ordens; eles o veem sem serem oprimidos por sua luz.
Sua forma é etérea, não têm mais nada de palpável; eles falam aos Espíritos superiores e lhes comunicam a sua ciência; tornaram-se infalíveis. E nas suas fileiras que são escolhidos os anjos guardiães que descem com bondade seus olhares sobre os mortais, e os recomendam aos Espíritos superiores que os amaram. Estes escolhemos agentes de sua direção nos Espíritos da segunda ordem. Os puros Espíritos são iguais; e não poderia ser de outro modo, uma vez que não são chamados a essa classe senão depois de atingirem o mais alto grau de perfeição. Há igualdade, mas não uniformidade, porque Deus não quis que nenhuma de suas obras fossem idênticas. Os Espíritos puros conservam a sua personalidade, que somente adquiriram a perfeição mais completa, no sentido do seu ponto de partida.
À medida que os Espíritos se purificam e elevam na hierarquia, os caracteres distintivos de suas personalidades se apagam, de certo modo, na uniformidade da perfeição; nem por isso , entretanto, conservam eles menos suas individualidades. É o que se dá com os Espíritos superiores e os Espíritos puros.
Os puros Espíritos são os Messias ou mensageiros de Deus para a transmissão e execução de suas vontades; cumprem as grandes missões, presidem à formação dos mundos e à harmonia geral do Universo, encargo glorioso ao qual não se chega senão pela perfeição. Os de ordem mais elevada são os únicos nos segredos de Deus, se inspiram de seu pensamento do qual são os representantes diretos. [...]
A encarnação é inerente à inferioridade dos Espíritos; ela não é mais necessária àqueles que lhe transpuseram o limite e que progridem no estado espiritual, ou nas existências corpóreas dos mundos superiores que não têm mais nada da materialidade terrestre. Da parte destes é voluntária, em vista de exercer sobre os encarnados uma ação mais direta para o cumprimento da missão da qual estão encarregados junto a eles. Aceitam as vicissitudes e os sofrimentos por devotamento.
Fonte: O livro dos Espíritos

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

“QUEM É JESUS NA VISÃO ESPÍRITA? ”

Em meio à crescente proliferação de doutrinas exóticas no seio mesmo do nosso movimento, sobremodo nos preocupam aquelas cujo resultado é a deturpação da legitima visão espírita de Jesus de Nazaré.
Ao contrário do que a negligência de muitos confrades pode supor, Allan Kardec deixou-nos bem definida a concepção espírita sobre a natureza do Cristo, quer física, quer, sobretudo, espiritualmente.
No comentário ao nº 226 de O Livro dos Espíritos, o codificador estabelece que, quanto ao estado no qual se encontram, os espíritos podem ser encarnados, errantes ou puros. Acerca dos puros, dizem os espíritos superiores: "Não são errantes... Esses se encontram no seu estado definitivo."
Tal é a condição espiritual de Jesus: a dos espíritos puros, ou seja, a dos espíritos que "percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria" (Ob.cit.,nº 113). Apesar de integrar o número dos que "não estão mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis", dos que "realizam a vida eterna no seio de Deus" (id. Ibid.), entre nós, por missão, o mestre encarnou-se. Conforme o nº 233 de O livro dos espíritos esclarece, "os espíritos já purificados descem aos mundos inferiores", a fim de que não estejam tais mundos "entregues a si mesmos, sem guias para dirigi-los".
É bem verdade que no comentário ao nº 625 da mencionada obra, Allan Kardec apresenta Jesus como "o tipo da perfeição moral a que a humanidade pode aspirar na Terra", em quase exata conformidade com o que diz sobre os espíritos superiores, os quais, segundo ele: "Quando, por exceção, encarnam na Terra, é para cumprir missão de progresso e então nos oferecem o tipo da perfeição a que a humanidade pode aspirar neste mundo" (nº 111).
Cumpre-nos salientar que na doutrina espírita o rigor do conceito de pureza se concentra na expressão "puro espírito", que Kardec explicou ser o estado dos seres que tradicionalmente são chamados "anjos, arcanjos ou serafins"; entretanto, com isso, não quis o codificador estabelecer a existência de gradações no estado de pureza espiritual; basta confrontarmos o item 111 com o item 226 de O livro dos espíritos.
Contudo, o sacrifício tipicamente missionário de um retorno à Terra, mesmo quando já não há necessidade desse tipo de experiência para evoluírem, é meritório aos espíritos superiores, do ponto de vista de sua progressão, pois não integram ainda a classe dos puros espíritos, não se encontram ainda no seu "estado definitivo".
Alguns entendem que este seria o caso de Jesus de Nazaré. Ele teria atingido a perfeição, ou, quiçá, um grau evolutivo mais alto entre os filhos do homem somente após o cumprimento de sua missão, o que, alias, é sugerido pelo autor da Epístola aos hebreus, o qual entende que Jesus, por seus sacrifícios, teria passado, de `sacerdote', à condição de `sumo sacerdote' da ordem de Melquisedeque.
Não desposamos essa ideia, embora admitamos que não confronta com o ensino de O livro dos espíritos, no qual, de fato, Jesus figura ainda como espírito superior; passível seria ele, portanto, de aperfeiçoamento.
A codificação espírita, todavia, não termina em O livro dos espíritos, começa nele. Allan Kardec desenvolveu e aprimorou o conceito espírita sobre a condição espiritual de Jesus como fez com relação a outros temas. Se não, vejamos.
Já mesmo em O livro dos médiuns, obra que constitui, segundo o próprio codificador, a sequência de O livro dos espíritos, Allan Kardec passou a classificar Jesus como espírito puro. Na nota que escreve à dissertação IX do cap. XXXI, distingue, com absoluta clareza "os espíritos verdadeiramente superiores" daquele que representa "o espírito puro por excelência", por desvelada menção a Jesus Cristo.
Ora, Allan Kardec diz que tais espíritos, mesmo superiores, não têm as qualidades do Cristo; de novo estabelece, portanto, diferença entre Jesus e os espíritos superiores, como fez em O livro dos médiuns, na aludida nota à dissertação IX do cap. XXXI. Isso tão- só porque os espíritos superiores ainda não são puros.
Do livro: "Reencarnação – Lei da Bíblia, Lei do Evangelho, Lei de Deus." - Sergio Fernandes Aleixo, ed. Lachâtre

"O USO DA MACONHA NA VISÃO ESPÍRITA"


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

"ESTUDOS DEMONSTRAM QUE AS PESSOAS ABSORVEM ENERGIAS UMAS DAS OUTRAS"

Você já teve a sensação de conversar com alguém e sair cansado ou esgotado do papo com a pessoa? 
A ciência confirmou: nós, seres humanos, somos afetados pela energia do nosso entorno e seríamos capazes de transmitir energia boa ou ruim das outras pessoas.
Vários estudos realizados por diferentes grupos de pesquisadores permitiram que se chegasse à conclusão de que a energia é transmitida de uma pessoa à outra, o que é um fato puramente ligado à Física. 
Olivia Lee Bader, médica e terapeuta, realizou um estudo em que analisou o efeito da transmissão/absorção da bioenergia entre algas, um processo que poderia se dar também em seres humanos. Além disso, um estudo da Universidade de Bielefield, na Alemanha, concluiu que as plantas absorvem a energia do seu entorno. 
A partir desses estudos, foi possível concluir que, como tudo o que interage com o ambiente possui uma carga de energia, esta pode ser transmitida de um corpo a outro, já que dois indivíduos trocam energia ao estarem próximos. Isso explica por que quando uma pessoa tem uma energia muito boa, ela é capaz de contagiar todo o resto, enquanto que alguém com uma energia ruim também pode afetar seu entorno de forma negativa. 
Como agir na vida prática
De acordo com artigo publicado no portal Posta, é muito difícil, por exemplo, que durante uma conversa duas pessoas tenham o mesmo nível de energia. Na verdade, é quase impossível. Há sempre alguém com uma energia de melhor qualidade que o outro. Neste caso, duas coisas podem ocorrer: quem está com a energia mais baixa pode melhorar por conta da presença de alguém com a energia boa, ou quem tem a energia boa pode ser afetado de maneira negativa.
Acredita-se que quando a energia está baixa ou ruim, a pessoa tende a se sentir mais cansada ou pesada com as situações. Nestes casos, a solução é tomar consciência que o problema talvez possa ser o ambiente ou outra pessoa. Ao identificar que esta é a razão, é só decidir que isso não afetará mais você. Pode parecer egoísta à primeira vista, mas com uma energia de melhor qualidade você poderá começar a influenciar o seu entorno positivamente, sugere o portal Posta.


Fonte: Posta

“AS REENCARNAÇÕES DE ALLAN KARDEC”

Algumas pessoas acham que Allan Kardec foi “apenas” o codificador da Doutrina Espírita, que apenas serviu de  intermediário para copilar as informações que deram origem aos estudos da doutrina. No entanto, o que muitos não sabem, é que há muito tempo, ou melhor dizendo, há muitos milênios Kardec já vem servindo a Terra, como grande Espírito de Luz.
Conta o Plano Espiritual que Kardec teria sido:
AMENOPHIS (Cerca de 3.300 anos a.C.)
Ilustre e sábio sacerdote da casa do Faraó Seti I..
PLATÃO (Atenas 427-347 a.C.)
Filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental. Acredita-se que seu nome verdadeiro tenha sido Arístocles.
Fontes revelam que essa informação foi encontrada em anotações do próprio Kardec que diz “depois que Zéfiro (um respeitado Espírito) me contou que eu (Kardec) fui Platão é que pude compreender melhor a minha missão”.
ALLAN KARDEC (Cerca de 50 a.C.)
Foi um sacerdote Druida da civilização Celta. Os druidas não limitavam sua ação apenas à religião, acumulavam também a função de juízes, professores, médicos, conselheiros militares e guardiões da cultura céltica. Adotou posteriormente o mesmo nome, Allan Kardec, para publicar a Codificação Espírita, nome esse que ficou perpetuado para identificá-lo como Espírito.
Quem transmitiu essa informação também foi o Espírito Zéfiro, dizendo que ambos (Kardec e Zéfiro) teriam sido companheiros na mesma época (58 a.C.) ocasião da invasão da Gália pelo Imperador Júlio César.
QUIRÍLIUS CORNÉLIUS (Durante a passagem de Jesus Cristo)
Centurião romano. Foi designado pelo governador da Judéia para vigiar Jesus. Ficou tão surpreso com tantos ensinamentos do Mestre que passou de observador a seguidor. Mais tarde, quando Jesus foi preso, foi designado para tomar conta de sua cela, ocasião em que teria oferecido sua armadura para que Jesus pudesse fugir. Mas Jesus não aceitou e teria dito que “chegaria a hora em que o centurião daria a vida por ele” (O que se concretizou na encarnação seguinte). Após a crucificação de Jesus, Quirílius se retirou para uma montanha e tornou-se um eremita, adotando o nome de Pai João. Muitas pessoas o teriam procurado durante dificuldades para ouvir um pouco de sua sabedoria e ensinamentos do Mestre.
JAN HUS  (Husinec, 1369 - Constança, 6 de Julho de 1415)
Sacerdote, mártir e reformador Tcheco. Pregava que os documentos sagrados pudessem ser traduzidos para a língua local para que todos pudessem entender. Da mesma forma, que as missas pudessem ser rezadas na língua local. Que as pessoas pudessem se dirigir a Deus diretamente, não sendo apenas privilégio da Igreja. Era veementemente contra a venda de indulgências, em especial, o perdão de todos os pecados mediante a um pagamento em dinheiro estipulado pela Igreja. Por essas razões, foi ao Concílio de Constantinopla, e lá foi acusado de heresia. Como não aceitou pedir perdão, foi condenado a fogueira, juntamente com todas as suas obras traduzidas. Já na fogueira teria dito “De bom grado vou confirmar com meu sangue a verdade sobre a qual tenho escrito e pregado”
HIPPOLYTE LÉON DENIZARD RIVAIL
(Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869)
Educador, escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec  notabilizou-se como o codificador do espiritismo (neologismo por ele criado). Desde tenra idade já se mostrava notável. Ensinava os garotos menos favorecidos o que aprendia nas melhores escolas. Formou-se em diversas áreas. Tornou-se especialista em fenômenos magnéticos. Quando ouviu falar sobre as casas de mesas girantes e falantes, foi até elas acreditando se tratar apenas de manipulação de fluidos magnéticos. Mas se surpreendeu ao constatar que pessoas simples eram porta vozes de informações extremamentes sábias e concluiu que essas informações realmente eram provenientes de Espíritos. A partir daí passou a dedicar-se totalmente a esses contatos, escrevendo diversas obras fundamentais para o estudo da Doutrina Espírita, tais como: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo O Espiritismo, O Céu E O Inferno, A Gênese, etc.



“SER MÉDIUM É BOM OU RUIM? ”

André Luiz acompanhou o missionário Alexandre para observar algumas demonstrações de desenvolvimento mediúnico em um Centro Espírita.
Instantes depois, os primeiros encarnados deram entrada no recinto. André observava a conversa, onde três deles mostravam desânimo, pois tentavam à algum tempo desenvolver a mediunidade sem resultado algum.
Foi iniciada a sessão de desenvolvimento, onde 18 pessoas mantinham-se em expectativa.
Alexandre explica a André Luiz que tal desenvolvimento requer: disciplina, educação, esforço e perseverança. Então, passaram a observar 3 pessoas:    O primeiro foi um rapaz que queria psicografar. Então, Alexandre pede para André Luiz observar o aparelho genital do rapaz, e explicou que ali havia bacilos psíquicos da tortura sexual, produzidos pela sede febril de prazeres inferiores. Sem contar o contato com entidades grosseiras, que se afinavam com as predileções dele.
Passaram, então, a observar o segundo, um senhor de bigode, que demonstrava dificuldade para sustentar o pensamento com relativa calma. Foi concluído que este deveria usar alcoólicos em quantidade regular. O aparelho gastrintestinal encontrava-se totalmente ensopado em aguardente, e invadia os escaninhos do estômago, e começava a afetar o esôfago e a influenciar o bolo fecal. O fígado estava enorme, o baço apresentava anomalias estranhas . . . Então, Alexandre esclareceu dizendo que, André Luiz estava examinando as anormalidades menores.
Depois, passaram a observar a terceira, uma senhora idosa, que era candidata ao desenvolvimento da mediunidade de incorporação. Viu-se então, uma fraquíssima luz que emanava de sua organização mental. O estômago estava dilatado horrivelmente e os intestinos pareciam sofrer estranhas alterações. O fígado estava aumentado. O aparelho digestivo estava cheio de pastas de carne e caldos gordurosos, cheirando a vinagre de condimentação ativa. Enfim, ali estava uma pobre senhora desviada nos excessos de alimentação.
Alexandre concluiu:
– O Espiritismo cristão é a revivescência do Evangelho de Nosso Senhor Jesus-Cristo, e a mediunidade constitui um de seus fundamentos vivos. A mediunidade, porém, não é exclusiva dos chamados “médiuns”.     Todas as criaturas a possuem, porquanto significa percepção espiritual, que deve ser incentivada em nós mesmos. Não bastará, entretanto, perceber. É imprescindível santificar essa faculdade, convertendo-a no ministério ativo do bem.
A maioria dos candidatos ao desenvolvimento dessa natureza, contudo, não se dispõe aos serviços preliminares de limpeza do vaso receptivo. Dividem, inexoravelmente, a matéria e o espírito, localizando-os em campos opostos, quando nós, estudantes da Verdade, ainda não conseguimos identificar rigorosamente as fronteiras entre uma e outro, integrados na certeza de que toda a organização universal se baseia em vibrações puras. Inegavelmente, meu amigo André, não desejamos transformar o mundo em cemitério de tristeza e desolação. Atender a santificada missão do sexo, no seu plano respeitável, usar um aperitivo comum, fazer a boa refeição, de modo algum significa desvios espirituais; no entanto, os excessos representam desperdícios lamentáveis de força, os quais retêm a alma nos círculos inferiores. Ora, para os que se trancafiam nos cárceres de sombra, não é fácil desenvolver percepções avançadas. Não se pode cogitar de mediunidade construtiva, sem o equilíbrio construtivo dos aprendizes, na sublime ciência do bem-viver.
Do Livro: Missionários da Luz, capítulo 3
André Luiz (Espírito), psicografia de Francisco Cândido Xavier (médium)


“PORQUE ACORDAMOS CANSADO, COM MAL ESTAR E DESÂNIMO? ”

Quando dormimos, nossa alma acorda. Não somos o nosso corpo, em essência, somos a consciência que habita nosso corpo.
Quando adormecemos o corpo, diminuímos o metabolismo físico, relaxamos a mente e com isso permitimos que nossa consciência – que está sediada na alma – se desligue temporariamente e viaje pelos mais diferentes locais nas dimensões extrafísicas.
Podemos viajar na presença de nossos amigos espirituais e seres de Luz, se estivermos sintonizados em vibrações positivas. Nessa condição, normalmente quando acordamos nos sentimos bem, realizados e felizes com a vida.
Podemos também ser obsediados por espíritos sombrios, por bagunceiros do plano espiritual, por desafetos de outras vidas e até por outros seres encarnados também em projeção astral. Isso tudo depende da condição na qual vamos dormir. E, no caso desses tipos de assédios – infelizmente muito comum – costumamos acordar com diversas sensações ruins, como dores de cabeça, mal estar, desânimo pela vida, entre outros.
Podemos ficar presos aos nossos corpos por conta da aceleração do metabolismo provocada por erros na alimentação e dessa forma, nem sairmos em projeção. Isso também acontece quando estamos hiperativos mentalmente.
Nestes casos, o que ocorre é que o corpo físico relaxa parcialmente e com isso a nossa consciência não se liberta por completo. Normalmente nessas situações, após o período do sono, a pessoa relata que não conseguiu descansar direito e mesmo depois de ter dormido por várias horas, não encontra uma sensação de plenitude física e mental.
Pense um pouco. Se o cansaço é físico, tome uma providência. As leis Divinas recomendam o repouso. Se for demasiado o cansaço, talvez você esteja doente e precise de atendimento profissional. Procure um médico, realize exames, trate-se. 
Se o seu cansaço o preocupa, tome o caminho mais conveniente. Mas, se por qualquer motivo não puder fazer isso, então silencie. Trabalhe e ore, buscando apoio e refazimento nas fontes espirituais.
Procure Jesus na intimidade de seu coração e entregue a Ele o seu cansaço e o seu descanso.
Ilumine os campos da alma com atividades que o enriqueçam espiritualmente, que o alegrem verdadeiramente.
Evite reclamações constantes, porque elas não melhorarão o seu cansaço, nem seu esgotamento.
Procure atividades que o refaçam. Escolha um local onde necessitem de braços amigos e se ofereça como voluntário. Mudança de atividade é também repouso.
Para o seu lazer escolha o que o possa refazer. Um passeio tranquilo, a observação atenta de um quadro da natureza. Delicie-se com uma música. Desfrute o aconchego familiar. Ore e seja feliz.
O sono foi dado ao homem para a reparação das forças físicas e das forças morais.
Enquanto o corpo se recupera dos efeitos da atividade do dia, o espírito também se reabastece no mundo espiritual.
Por isso mesmo a prece, antes do sono físico, se faz tão importante. Com ela, sintonizamos com as mentes superiores com as quais, logo mais, quando dormirmos, poderemos nos encontrar para os diálogos que alimentam a alma e fortificam a disposição para as lutas
Adquirir o hábito de nos prepararmos consciencialmente para o sono, equalizando nossos pensamentos em elevadas vibrações, purificando nosso espírito, acalmando a nossa mente, procurando manifestar uma intenção positiva, de ter uma projeção astral proveitosa e harmoniosa.
É importante a realização da prece, magnetizada pela vontade de servir os planos de Luz naquilo que os seres de amor entendam que seja a tarefa adequada para nós. 
Também podemos e devemos pedir treinamentos e instruções nas escolas do plano espiritual, com o objetivo seguirmos evoluindo na experiência física.
Prepare-se para o sono, cuide da sua energia antes de embarcar na viagem da alma, e jamais, de maneira alguma, adormeça nutrindo sentimentos de raiva, revolta, vingança e mágoa, porque eles podem ser o elo de ligação entre a sua alma e os planos mais densos e os seus representantes.

Autor desconhecido

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...