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sábado, 1 de abril de 2017

"PORQUE CERTOS DESAFETOS REENCARNAM COMO NOSSOS FAMILIARES?"

Como a Doutrina Espírita explica a existência de desafetos dentro da própria família? Quase todas as famílias têm seus casos de desentendimento entre alguns dos seus membros, muitas vezes verdadeira aversão sem nenhuma explicação na existência presente.
“Por que certos desafetos reencarnam como nossos familiares? Mesmo se o perdão for obtido em uma das partes eles continuarão reencarnando próximos um ao outro em outras vidas?”
É bom nós sabermos – e quem fez essa pergunta já sabe disso – que é comum que antigos desafetos reencarnem próximos um do outro, principalmente no meio familiar. Numa mesma família geralmente há o encontro de antigos desafetos. Por quê?
Imagine que você se mude para o outro lado do mundo, que você nunca mais tenha contato com ninguém do Brasil, com ninguém que você conheceu aqui. Daqui a uns 40 anos, quando eventualmente você se lembrar de alguém que você conheceu aqui, de quem você vai se lembrar?
Você vai lembrar das pessoas que você ama e das pessoas que você odeia. Talvez você não ame ninguém, ou você não odeie ninguém. Mas você certamente formou vínculos de afeto e de desafeto. Muitas pessoas que nós conhecemos nessa existência não irão representar grande coisa para nós no futuro. São coadjuvantes em nossa vida. Mas há os protagonistas em nossa vida, que são aquelas pessoas por quem nós nutrimos sentimentos de amor e ódio.
São com essas pessoas que nós temos vínculos. É a elas que nós estamos ligados. É importante considerarmos que se nós sentimos ódio de alguém é porque muito provavelmente antes de experimentarmos esse sentimento de ódio nós sentimos por esse alguém algo muito próximo muito semelhante ao amor. Ninguém sente ódio de alguém se nunca gostou desse alguém antes. As relações de ódio quase sempre surgem a partir da traição, do engano, da inveja, da disputa desenfreada – mas antes de se manifestar a traição, o engano, a inveja, a disputa desenfreada, havia amor – não o amor verdadeiro porque nós ainda não sabemos amar de verdade, mas algo muito próximo ao amor.
Se uma pessoa que eu não conheço, ou um conhecido qualquer – se essa pessoa me trai, é claro que eu não vou gostar, mas também não vou morrer de ódio dessa pessoa.
Mas se alguém que eu amo – um irmão, um filho, o cônjuge – se um deles me trair, o amor que eu sinto poderia se transformar em ódio: eu tenho um vínculo muito forte com essa pessoa e esse vínculo permanece – ele apenas deixa de ser positivo e se torna negativo.
Os nossos grandes desafetos, então, são espíritos com quem nós já convivemos no passado, em outras existências, e são espíritos de quem nós já gostamos, fomos grandes amigos, talvez sócios, ou irmãos, ou amantes – já tivemos laços de amor no passado.
Os espíritos se atraem por afinidade. A reencarnação acontece normalmente por afinidade. É um equívoco supor que todos nós passamos por um planejamento antes de reencarnar. Isso é correto se considerarmos que a Lei de Deus (o grande conjunto de Leis que nos regem) seja um planejamento – ou que comportem um planejamento. Mas não há planejamento individual para cada espírito que reencarna.
Nós nos aproximamos, então, por afinidade. Nós temos vínculos aqui, temos laços de afeto e desafeto com algumas pessoas, nós mantemos esses laços depois de desencarnados, e esses laços permanecem ainda quando reencarnamos. São esses vínculos que nos unem, que aproximam as pessoas em pequenos e grandes grupos.
– Qual é a razão, na Lei de Deus, para que os desafetos se encontrem? Não seria melhor se nós nunca mais encontrássemos os nossos desafetos?
Não. Se nós não os encontrássemos novamente, nós não curaríamos as feridas produzidas por esses laços de ódio. O ódio é uma doença do espírito. Enquanto nós sentimos ódio, enquanto nós tivermos ódio dentro de nós, mesmo que bem controlado, mesmo que nós nem percebamos que sentimos ódio – nós não nos curamos. E a única maneira de curar essa doença chamada ódio – ódio e seus derivados: mágoa, rancor, ressentimento – o meio de nós curarmos essa doença é nos rearmonizando com nós mesmos e com os nossos desafetos.
Em relação ao perdão: eu posso perdoar, posso me elevar espiritualmente e superar esses laços negativos. Perdoar é desligar-se, deixar para trás. Perdoar alguém de quem eu tive ódio é romper com esses laços de ódio, eu já não estou ligado a essa pessoa por laços de ódio.
Poderíamos pensar, então, que basta perdoar para nos vermos livres dos nossos desafetos.
É mais ou menos. Quando eu perdoo eu me livro da doença, eu estou curado do ódio. Mas a Lei é perfeita. A Lei de Deus é perfeita. Nada escapa da Lei. Temos que considerar que nós contribuímos para a formação desses laços de ódio, nós contribuímos para que essa desarmonia acontecesse. Se examinarmos as nossas existências anteriores veremos que nós não somos vítimas. Podemos ter sido vítimas numa determinada existência, mas fomos algozes em outra existência anterior – às vezes espíritos se perseguem durante milênios, alternando as posições de perseguido e perseguidor. Isso só termina com o perdão e a rearmonização.
Referindo-se a esses laços de desafeto, a essas relações de ódio, Jesus nos ensinou no sermão da montanha:
“Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali, enquanto não pagares o último centavo.” Mateus 5:25-26
Temos que pagar até o último centavo. O que isso quer dizer?
Quer dizer que nós não nos elevaremos de verdade enquanto estivermos em débito com as Leis divinas.
Jesus disse para entrarmos em acordo com o nosso adversário, para nos conciliarmos, ou nos reconciliarmos com o nosso adversário – o adversário é esse desafeto que reencarnou como nosso familiar. Temos a oportunidade de nos reconciliarmos agora. Isso não quer dizer que temos que morrer de amores por esse familiar nosso. Se nós construímos grandes diferenças um com o outro, a ponto de mal nos suportarmos, dificilmente vamos amar esse desafeto, nesta reencarnação, como nós amamos outras pessoas. Mas é preciso começar a rearmonização. É preciso tolerar; compreender; ajudar, se for o caso; e querer o bem para essa pessoa, orar por essa pessoa – isso é o mínimo que podemos fazer.
O perdão liberta, é verdade. Mas não nos isenta de trabalharmos pela rearmonização, de trabalharmos pela harmonia do universo.
A Lei de Deus é pura harmonia. Deus é amor, é alegria, é prazer – para vivermos o reino de Deus, que é o nosso próximo estágio evolutivo, temos que estar em plena harmonia com as Leis de Deus.

Fonte:  Morel Felipe Wilkon-Espírito Imortal

“RELACIONAMENTO DE VIDAS PASSADAS. ”

Você acredita que o seu relacionamento pode ser de vidas passadas? Você sente que já conhecia o seu parceiro (a) antes da existência atual?
Grande parte dos brasileiros acredita em reencarnação. De acordo com uma pesquisa do Datafolha, 37% dos brasileiros acredita totalmente em reencarnação. Somando os que têm certeza e os que apenas admitem a hipótese da reencarnação, esse número ultrapassa os 50%.
Isso é muita gente. A maior parte não tem ideia de como se processa a reencarnação. São pessoas que sentem que tiveram outras vidas e que vão continuar a ter outras vidas depois dessa. Mas nunca pararam para se questionar como isso acontece, o que exatamente determina o meio em que nós reencarnamos, as pessoas no meio das quais nós nos desenvolvemos e com quem, possivelmente, podemos nos relacionar.
Existe uma farta literatura espiritualista que trabalha com essa ideia de reencarnação de uma maneira mais popular, mais romântica.
O maior exemplo, provavelmente, é a Zíbia Gasparetto. O trabalho da Dona Zíbia merece todo o respeito. Tem espírita que execra os livros dela – não sei porque, já o que o seu trabalho não é espírita, é espiritualista.
Os livros da Zíbia são importantes porque dão uma ideia, mesmo que superficial, de alguns princípios básicos como a reencarnação, a comunicação e influenciação entre os encarnados e os desencarnados e a Lei de causa e efeito.
Mas esses romances água com açúcar dão margem a muita fantasia. Temos que considerar que a maior parte dos leitores desses livros são pessoas que não estudam a Doutrina – são simpatizantes do Espiritismo, católicos, evangélicos, umbandistas, não são pessoas versadas na Doutrina Espírita.
E, principalmente entre os mais jovens, forma-se uma tendência de acreditar em almas gêmeas, ou de achar que a pessoa com quem se está relacionando é um amor de outras vidas, ou que é um carma, um relacionamento de resgate.
Muitas pessoas já me escreveram dizendo-se muito temerosas de terminar um relacionamento com medo de que terão que voltar de novo com essa mesma pessoa, porque isso é um carma que elas têm que resgatar.
E muitas pessoas, inclusive no meio espírita, acham que, se agora é difícil conviver com essa pessoa, na próxima vida iria ser mais difícil ainda.
É verdade que nós reencarnamos próximo daqueles com quem nós temos afinidade. Quem são as pessoas com quem nós temos afinidade? São aquelas pessoas com quem nós temos vínculos de amor ou de ódio – ou um pouco dos dois.
Então acontece de nós reencontrarmos alguém com quem nós já convivemos em outra existência, alguém por quem nós nutrimos afeto ou desafeto.
Mas isso não é uma regra. A vida é movimento, nós estamos sempre diante de situações novas, de novos aprendizados e de novos seres em nossa vida.
Nem faria muito sentido nós circunscrevermos o nosso círculo de convívio e influência aos mesmos seres de sempre. Nós convivemos com alguns seres que são velhos conhecidos de outras existências, mas também estamos sempre entrando em contato com outros seres pela primeira vez.
Hoje nós vivemos um fenômeno nunca antes experimentado na História da humanidade: Nós temos a possibilidade de nos relacionar com várias pessoas. É verdade que isso nem sempre é conveniente – mas não estamos aqui para dar lição de moral.
O sexo casual numa visão espírita
O fato é que nós experimentamos muito. E é um equívoco acreditar que todas essas experimentações são repetições de relacionamentos anteriores.
Algumas pessoas têm uma sensibilidade especial para reconhecer, até certo ponto, seres com quem conviveu em outras existências. Mas, de um modo geral, não há como saber.
E muitas pessoas (principalmente mulheres) têm uma enorme curiosidade de saber se a pessoa com quem estão se relacionando é um amor de outras vidas ou não.
Não tem como saber isso. A pessoa pode especular, pode fazer regressão para tentar lembrar. Mas temos que respeitar a Lei que rege o nosso plano. Se nós não sabemos, e se não há motivo para saber, por que se incomodar com isso?
Não há motivo nenhum apara sabermos se um relacionamento começou nessa existência ou se ele já existia antes. De que nos serviria isso? Será que iríamos mudar nossas atitudes por causa disso?
Temos que agir do modo como sabemos ser o certo, sempre. Se fizermos isso, não há com que se preocupar. Conhecer alguém é uma oportunidade de aprendizado com esse alguém e de acrescentar algo na vida desse alguém. Se não está bom, a decisão de continuar a relação ou terminar a relação vai ter que ser tomada de qualquer jeito.
Esse medo de que o relacionamento pode ser um carma não ajuda em nada. A nossa responsabilidade é a mesma, sempre.
Tem pessoas que transformam a sua própria vida ou a vida do seu cônjuge num verdadeiro inferno. E sentem um ódio e uma aversão tão grandes que acham que isso deve ser de “outras vidas”. Por que teria que ser de outras existências? Todo ódio, toda aversão começa um dia, não importa em que existência.
Grande parte dos relacionamentos, talvez a maioria, começa por atração sexual. Simples desejo. Não tem nada unindo o casal além do desejo. Não tem afinidade de gostos, de ideais, de pensamentos. Não tem nada a ver com carma.Às vezes pode haver um planejamento pré-reencarnatório, pode haver alguém no nosso caminho com quem nós temos muita afinidade – mas nós nos perdemos no meio do caminho por causa de tesão.
A verdade é que, se sempre formos corretos, respeitarmos e ajudarmos a pessoa com quem nos relacionamos, não há o que temer; nós só temos a ganhar – independentemente de sermos reconhecidos ou correspondidos. O bem que fazemos estamos fazendo, em primeiro lugar, a nós mesmos.

Morel Felipe Wilkon-Espírito Imortal

“OS PENSAMENTOS, PALAVRAS E AÇÕES TEM O PODER DE TRANSFORMAR SUA VIDA.”

Os seus pensamentos, palavras e ações têm o poder de transformar a sua vida!
Nesse palco da vida não existem favoritos, o princípio da criação é universal e está fluindo através de você nesse exato momento. Deus, Jeová, Alá, Buda, Energia Cósmica, ou seja, qual for a denominação dada a esse Ser, ele se expressa em todos os ambientes através de sua Maior
criação, você.
Essa Energia Maior que tudo comanda é onipotente, onisciente e onipresente. Manifesta-se nesse mundo físico através de Leis e todo o sofrimento do mundo é decorrente da falta de conhecimento do funcionamento dessas Leis. Afinal um mestre da antiguidade já dizia: “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertarás”.
A sua vida se resume ao seu pensamento e sua manifestação. O seu pensamento registrado como sua verdade em seu subconsciente cria a sua realidade. Todo sofrimento e a miséria no mundo é criada pela falta de conhecimento.
Não é dando oportunidade para as pessoas que a miséria tem o seu fim, mas adquirindo o conhecimento dessa lei e consequentemente colocando-a em prática é que as oportunidades surgirão.
O sofrimento continuará “batendo à sua porta” enquanto você não compreender a interação das mentes consciente e subconsciente. Quando esses dois princípios estiverem em equilíbrio, trabalhando em harmonia, você experimentará saúde, prosperidade e felicidade.
Não surge doença em um corpo que está em perfeita harmonia, consciente e subconsciente falando a mesma linguagem. Em outras palavras o que você registra em seu subconsciente quando surge à oportunidade manifesta-se no tempo e espaço.
O que você vivencia conscientemente, sendo positivo ou negativo fica registrado no inconsciente, com a repetição diária torna-se um condicionamento. Talvez você lembre-se daquela sugestão criada pela sua avó: “não anda na chuva se não você vai ficar gripada”, e hoje toda vez que você fica exposta a temperaturas baixas, na chuva ou no sereno a consequência é um resfriado.
A frase: “não anda na chuva se não você vai ficar gripada” para você é uma verdade registrada em seu subconsciente e o sereno ou a chuva é a oportunidade dessa verdade se manifestar. Para outra pessoa o sereno ou um banho de chuva é uma oportunidade de “lavar a alma”.
Quantas “verdades” estão registradas em seu subconsciente. “Pobre nasceu para sofrer”, “não tenho oportunidade”, “o dinheiro é sujo”, “rico não entra no reino de Deus”, “sou uma pessoa doente”, etc. Toda vez que essas verdades encontram as oportunidades elas se materializam.
Por falta de conhecimento talvez você tenha registrado como verdades em seu subconsciente somente mazelas e sofrimentos. Mas é hora de mudar esse cenário, e criar um novo enredo para sua vida.
Como fazer isso?
Mudando a direção de seu subconsciente. A maioria das pessoas por não conhecer o mecanismo da mente, alimenta o seu subconsciente de forma negativa. O primeiro passo a ser dado é saber que você tem três ferramentas poderosas para fazer essa mudança.
Através de seus PENSAMENTOS, suas PALAVRAS e suas AÇÕES você registra em seu subconsciente as suas verdades que quando encontram as oportunidades se materializam em sua vida.
Os seus pensamentos, suas palavras e ações tem o poder de transformar a sua vida, para isso faça o seguinte conforme nos ensina o grande mestre: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles”.
Assim como deseja que as pessoas pensem sobre você, pensem deles da mesma maneira; assim como deseja que os outros falem sobre você, falem a respeito deles da mesma forma; assim como deseja que os outros se comportem, faça você da mesma maneira.
Se você tem o hábito de tratar bem uma pessoa quando está em sua presença, mas, pelas costas, critica-o e em pensamento guarda ressentimento, na verdade essa sua postura é altamente destrutiva.
Suas palavras, seus pensamentos e as suas ações em relação a essa pessoa ficam registradas em seu subconsciente te causando todo tipo de transtorno, dificuldades e doenças.
Todo bem que você faz ao outro lhe vem de volta na mesma medida. Não fique esperando dessa pessoa o retorno, faça com desprendimento, pois o seu subconsciente e o universo trabalharão para que sua semente germine, cresça e dê bons frutos.
Quando você conhece a lei de causa e efeito e como trabalha o seu subconsciente, você entenderá a famosa frase “orai e vigiai”. Você começará a vigiar seus pensamentos, suas palavras e ações. Começará a tomar cuidado em pensar, falar e agir corretamente em relação a todos e a tudo.
Essa é a razão do grande mestre ter dito: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgares, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”.
Apreendendo esse conhecimento siga em frente vigiando sempre seus pensamentos, suas palavras e atos. Crie o hábito de todo dia pela manhã, ao despertar dizer para si mesmo:
“O Amor divino toma conta da minha vida no dia de hoje. Tenho absoluta certeza que todos os acontecimentos do dia funcionaram para o meu bem. Este é um novo dia, me trará paz, alegria e prosperidade. Sou orientado pela mesma energia que comanda o universo, por isso o dia de hoje já é um sucesso. Sempre que eu perceber que estou de carona na mente coletiva me desviando do que é bom e belo, imediatamente eu a trarei de volta para contemplar o que existe de Verdade a minha essência divina. O meu campo vibracional atrai para mim todos os recursos e colaboradores para a realização de meus projetos. No dia de hoje tudo o que eu me propor a fazer será um sucesso e beneficiará muitas pessoas”.
Procure fazer essa mentalização todos os dias, não somente pela manhã, mas sempre que tiver um tempo disponível vibre nessa frequência e assim estará plantando sementes de felicidade.
Que assim seja.
Fonte: O Segredo


“10 CARACTERISTICAS DE ALGUÉM QUE ESTÁ NO CAMINHO DA NOVA ESPIRITUALIDADE”

Apesar de não existir duas pessoas iguais, muitas pessoas que estão buscando um caminho espiritual acabam adotando hábitos e comportamentos semelhantes. Pela mentalidade espiritual tendemos a fazer as coisas de forma diferente do que a maioria das pessoas e nossas ações e estilo de vida acabam refletindo nosso novo nível de consciência.
Quando se trata de hábitos, ser capaz de relacioná-los com os outros em um nível como este é importante. Isto nos permite ver que não estamos sozinhos em nossa jornada e que não somos tão “estranhos” apesar de tudo. É preciso muita coragem para ser você mesmo em um mundo que está constantemente tentando fazer de você outra pessoa, por isto pode ser reconfortante e animador saber que existem milhões de pessoas lá fora que pensam e se sentem iguais a você. Não tenha medo de permitir que suas ações sejam uma extensão do seu espírito livre.
Aqui estão 10 hábitos comuns de pessoas espiritualmente conscientes:                
1) Costumam praticar meditação ou yoga
Um dos aspectos mais importantes de um caminho espiritual é ter uma profunda ligação com o Universo através da consciência do próprio UM. Muitas pessoas usam a meditação ou yoga para reforçar o sentimento de UNIDADE com o Universo e para receber a energia da Fonte. Alguns usam simplesmente para se separarem de seus pensamentos e emoções.
Não é raro vê-los sentados num banco de jardim ou em um ponto de ônibus meditando. Ou talvez até mesmo em seu trabalho. Algumas pessoas podem pensar que é estranho, mas para aqueles que estão buscando uma rota de consciência superior, veem como uma luz diferente.
2) Utilizam alimentos orgânicos, seguem dietas vegetarianas e/ou livre de glúten
Os membros da comunidade espiritual global tem muito conhecimento nutricional. Podem alertar amigos e familiares sobre o alimento errado, falando sobre os OGM, o perigo de pesticidas e a destruição ambiental da agricultura animal que é algo que deve ser motivo de grande preocupação para todos.
Pessoas conscientes espiritualmente podem se encontrar apontando costumes equivocados como um polegar na ferida ao saírem para jantar com seus amigos. O corpo é um vaso para o espírito. É natural estar consciente sobre o que você coloca nele.
3) Normalmente reduzem, reutilizam e reciclam
Outro hábito das pessoas espiritualmente conscientes é que eles geralmente gostam de ser criativos e se preocupam com o bem-estar da Terra/Gaia. Usando menos sacos de plástico, reciclando com mais frequência, usando produtos de limpeza naturais, são alguns dos hábitos de pessoas espiritualmente conscientes fazendo os outros pensarem que é um pouco peculiar.
“Biodegradável” é um termo que eles são bem familiarizados. Alguns até mesmo vão tão longe quanto viver fora da grade. Quero dizer, quem não sonha em ter uma propriedade que é 100% autossustentável?
4) Praticam gratidão
Praticar gratidão frequentemente é algo que decorre de uma conexão aberta com o Universo. Ser grato para a vida em uma base diária é algo que nunca sai da mente de quem está centrado espiritualmente. Agradecendo a Gaia, o Sol, a comida que você está prestes a comer e o Universo, são as coisas que você pode se encontrar fazendo que os outros podem achar estranho.
5) Podem possuir pedras preciosas e cristais
Não é incomum que as pessoas espiritualmente conscientes sejam vistas vestindo uma pedra preciosa como o quartzo claro ou ametista. Alguns têm geodos em sua casa e até mesmo levam cristais em seus bolsos e bolsas. Por algum tempo os cristais têm sido amplamente aceitos como uma forma de trabalhar com energia, e muitas pessoas sentem que lhes oferece uma conexão com algo além do físico.
6) Sempre têm uma atitude positiva
Indivíduos espiritualmente conscientes têm seus dias ruins, mas de um modo geral, eles são muito mais propensos a espalhar o amor e não o medo. Eles não ignoram o negativo, apenas optam por não morar lá. Eles tendem a evitar o drama e a luta, tanto quanto possível. É por isso que quando as pessoas começam a despertar, elas percebem que não têm nada em comum com os seus velhos amigos.
7) São menos propensos a ver as notícias e/ou televisão
Muitas pessoas espiritualmente conscientes sentem que assistir à televisão é um desperdício de tempo. O tempo é muito melhor quando passado ao ar livre, com leitura instrutiva, explorando, ou pesquisando. É uma crença geral entre as pessoas que estão acordadas que a mídia é uma máquina colocada em prática para promover o medo e o consumismo. Algumas pessoas podem até não ter TV A cabo ou satélite, alguns nem sequer possuem uma televisão em sua casa.
8) Preferem a cooperação em vez da competição
Enquanto muitas pessoas no mundo moderno acreditam que nós vivemos em um mundo onde “cão come cão”, pessoas espiritualmente mais conscientes tendem a discordar e adotam uma mentalidade “nós estamos nisto juntos”. Quando o ego é menos prioritário, competir uns com os outros realmente não faz nenhum sentido.
É improvável que eles vão mentir e trapacear para chegar à frente. Eles sabem que o carma retorna para você o que você coloca para fora, são pessoas espiritualmente inteligentes que estão ansiosas para cooperar e conviver.
9) Às vezes usam saudações incomuns em letras, textos, e-mails
“Namaste”, “Amor e Luz”, e “bênçãos” são, por vezes, sinais de despedida para as pessoas quando estão terminando uma discussão no e-mail ou carta. Se você vê alguém fechar uma conversa como isto, há uma boa chance de que eles são um pouco mais conscientes do que o indivíduo médio.
10) Geralmente evitam clubes e bares
Desperdiçar todo o fim de semana não é algo que interesse as pessoas que estão em um caminho espiritual. Enquanto outras pessoas passam toda a semana ansiosas para no sábado à noite poder ficar bêbadas e festejar, pessoas espiritualmente conscientes estão olhando para frente, participando de meditação em grupo ou cânticos, ou adquirindo conhecimento espiritual. Pessoalmente, estão ansiosas para ter conversas profundas com bons amigos enquanto tomam chá.
É importante saber que nem todas as pessoas espiritualmente conscientes fazem todas estas coisas. O fato de reconhecer hábitos comuns de um grupo espiritual não é para ver quantos você pode marcar, mas para permitir que as pessoas percebam que elas não estão sozinhas em sua jornada. Para cada peculiaridade que você tem e que outras pessoas te chamam de estranho, milhares de outras pessoas podem se relacionar com esta mesma experiência. Você faz parte de uma comunidade inteira, embora você possa não se sentir sempre como eles.
Alguns destes hábitos podem lhe fazer ser ridicularizado pelas pessoas em geral, mas não se desculpe nem se sinta constrangido por permitir que seu espírito o guie onde ele precisa ir. Estes NÃO são apenas hábitos individuais, mas sim hábitos de uma comunidade espiritualmente consciente. Quanto mais nós pudermos ser fiéis ao que somos e permitir que o nosso estilo de vida seja uma extensão da nossa verdadeira essência, mais o mundo vai começar a seguir o nosso exemplo.
Fonte: Clube da Autocura.
©Steven Bancarz – Origem: thespiritscience – Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível

Carlos Torres- Escritor e Mensageiro.

sexta-feira, 31 de março de 2017

“DEIXAI OS MORTOS ENTERRAREM SEUS MORTOS. ”

O Cristo nos deu bastantes pistas sobre o mecanismo de interação física-espiritual. Nos ensinou a resolver as querelas com os adversários enquanto no caminho para que não nos coloquemos sob a ação obsessiva; Nos informou que a vida continua, apesar das vinculações do amor ou ódio, demonstrando que mágoas ou apegos são fortes empecilhos a vida terrena; E, finalmente, coroou a Sua passagem no plano terrestre provando que a morte é uma ilusão, que a vida espiritual é continuação e consequência imediata do período reencarnatório precedente.
O detalhamento ficaria para o Consolador, conforme o Cristo nos disse, “Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. (João, XIV: 15 a 17 e 26) ”. Através da obra Kardequiana, a relação entre os planos seria pormenorizada na moral, filosofia e ciência.
Kardec nos informa claramente da pluralidade das vidas, da continuidade da consciência após a morte, bem como, das consequências da Lei de Causa e Efeito. A tríade do estudo deste mês.
A reencarnação, através da bondade e justiça divina, nos faceia aos antigos opositores, companheiros de relações malfadadas, irmãos os quais os débitos amontoaram-se reciprocamente, onde nem tudo resolveu-se, um ou outro, talvez ambos, não tenham seguido a lição da reconciliação com o adversário, mencionada no primeiro parágrafo.
A não resolução de questões, por vezes mínimas, as quais martelam a mente encarnada ou desencarnada, são a principal causa das tormentas entre indivíduos de planos diferentes. Quando entendermos que o “depois” pode não acontecer, enquanto não assimilarmos que a morte do corpo é como o ladrão que bate à porta sem esperarmos, muitas lágrimas serão vertidas em sofrimento.
Durante atendimentos mediúnicos, alguns em nome do amor, podemos entender como o desequilíbrio culposo ou apegado remete criaturas às sensações tormentosas. Vários são os casos de maridos e esposas desencarnados a ladear os antigos cônjuges; Mães a transferir a angústia da saudade aos filhos de outro plano; Filhos, encarnados, a continuar a relação simbiótica, dependente, com os genitores no plano espiritual. Não à toa o Mestre nos diz para deixar os mortos enterrar os mortos.
Tenhamos a consciência que nossas ações, muitas vezes, promovem a angústia nos entes que se foram, pelo fato dos mesmos não estarem totalmente preparados para a nova realidade do espírito. Desejam interferir, muitas das vezes com o intuito de ajudar, mas acabam por, inconscientemente, aumentar o grau de dor.
O amor em desequilíbrio muito mais prejudica, fere e protela resoluções do que auxilia.
Devemos nos preparar para este cenário entendendo que também, um dia, estaremos do lado espiritual. Quando despertamos na verdadeira vida, como reagiremos? Quais serão nossas prioridades e apegos? As paixões do espírito estarão controladas? As querelas resolvidas? As culpas sanadas? Teremos a consciência do bom uso do tempo em favor da respectiva missão, evitando, assim, os desencarnes dolorosos do remorso e da não conformação com o encontro com a morte?
Quanto trabalho a fazer em tão pouco tempo...
Cuidar do espírito, preparar-nos para a entrada no plano etéreo, é a causa de estarmos todos neste corpo limitador da consciência. O mapa da boa preparação já foi esmiuçado pelo Cristo e Kardec.
Por outro lado, sabemos que antigos amores, amigos e companheiros nos acompanham do outro lado. O amor é irresistível e atravessa todas as barreiras de tempo e espaço, não podemos culpar-lhes por sensibilizarem-se com nossos erros e dificuldades, naturais na fase de aprendizes a qual nos encontramos. Mas é importante que a ação destes irmãos não cause prejuízos a si ou a outrem que por ventura se coloquem como obstáculos em nossas vidas.
Todo débito contraído merece ser ressarcido.
Por isso, oremos, oremos pelos que não mais nos acompanham a jornada, contudo, tenhamos a oração da tranquilidade, e não da angústia; A prece que visa o reencontro feliz, sem culpas ou remorsos, suscitando o futuro que reserva a continuidade de convivência a todas as criaturas que se amam, após os hiatos da vida carnal. É necessário estarmos conectados, porém, conforme a condição de cada um, para que a ação desequilibrada, de um ou outro, não afete ou interfira nas programações terrenas planejadas para a resolução de ajustes naturais da existência, resultando nas inconsequências e dilatando, ainda mais, os períodos de separação.
Deixai os mortos enterrarem os mortos.

Fonte: Correio Espírita- Por-Pedro Valiati.

“O CANSAÇO FÍSICO QUE VOCÊ ESTÁ SENTIDO É DEVIDO AS NOVAS FREQUÊNCIAS QUE ESTÃO CHEGANDO. "

O cansaço físico que estão sentindo é devido as novas frequências eletromagnéticas inteligentes que estão chegando do Sol Central. Estas estão mexendo radicalmente em nossas estruturas físicas, emocionais e espirituais. Como se fossemos apenas um aparelho de celular ligado a uma bateria de um imenso navio. Há muita energia vindo do mundo espiritual. Sendo assim há a necessidade de estabilização. O que fazer?
Mentalmente: vibrar em alta ressonância, de preferência na mais alta energia possível, a energia da gratidão, da compaixão, da generosidade, da benevolência e do compartilhamento mútuo das ideias. Evitar julgamentos alheios, pois não sabemos realmente o que cada um veio passar nesta vida.
Elevar o pensamento para coisas nobres ao invés de continuar compartilhando noticias fúteis e terríveis que teimam em multiplicar pela televisão e mídias sociais. Faça diferente, encontre coisas boas nas pessoas e nas situações, elas existem, mas estão sendo esquecidas. Pare de reclamar e comece a agradecer, a gratidão é a energia que moldará o novo mundo.
Quando um pensamento ruim vier, compreenda-o e imediatamente neutralize com outro superior e positivo. Quando um problema vier a sua mente, transmute a informação, procurando imediatamente a solução para ao mesmo. Mude o foco, encontre coisas belas em você, em seu comportamento, pare de se mutilar energeticamente, todos nós temos coisas boas e virtudes.
Fisicamente: fazer exercícios calmos e concentrados, emitindo ao mesmo tempo que os faz, ondas azuis para todos os locais onde sente supostamente dor, desconforto ou fadiga muscular, transformando um simples exercício de alongamento e fortalecimento em um exercício vibracional quântico intensificado.
Beber bastante água mineral, de preferência aquela que sai direto das pedras , pois traz fragmentos minerais puros do centro da montanha, rochas e cristais.
Evitar alimentos industrializados e com condimentos exagerados. Coloque para dentro do seu corpo coisas bonitas, saudáveis e que possuem vida, esqueçam de uma vez por todas bolachas hidrogenadas, fast foods e comidas sem vida. Coma frutas verdes regadas com mel, legumes regados a azeite, procure comer mais legumes que saem de dentro da terra como batata, beterraba, mandioquinha, mandioca, eles trazem força física e consciência para aterramento.
Trocar a farinha de trigo por outra menos prejudicial como a tapioca, a farinha da mandioca. Tomar sol e agradecer enquanto faz isso. Mergulhar na água no mar ou na água de rio corrente para entrar na frequência nova da Natureza.
Se sentir vontade de dormir mais do que o normal, durma, seu corpo precisa de estabilizar com as novas frequências, não é toa que ele está clamando por isso, não se preocupe você não está ficando velho, doente ou preguiçoso, é somente um processo de ajustamento.
Coma menos e melhor, não precisamos comer tanto quanto dizem que precisamos, o corpo físico trabalha melhor.
Se sentir vontade de ficar mais sozinho (a), fique, você não está ficando uma pessoa chata e ranzinza, é somente seu espirito pedindo para entrar em sintonia e querendo acalmar sua mente repleta de confusões.
Espiritualmente: prestar atenção na intuição, pois esta está chegando com força e é a primeira informação que chega do mundo espiritual para adentrar em sua mente. Ouvir uma música boa, aquela que faz os pelos do seu braço arrepiar, pois esta é capaz de produzir a ressonância com seu espírito. Prestar atenção nas inspirações, pois elas vêm pura e simples, caso contrário não conseguimos anotar o que é recebido ou fazer no exato momento em que ela chega, perdemos o contato e o espírito demora para trazê-la novamente. Inspiração é algo que seu próprio espírito lhe envia, não é um espírito terceiro ou um amparador, é você em manifestação futura e dimensão divina tentando conversar consigo mesmo.
Relacionamentos: não precisa mais gritar com ninguém, seu coração já não suporta mais gritos e discussões, ele só quer harmonia e entendimento, a época dos sofrimentos terminaram, quem ainda continuar nesta ideia terá que vivenciar grandes provações. Se for preciso se posicionar perante o relacionamento, posicione-se e faça o que precisa ser feito.
Trabalho: seu espirito não está mais querendo fazer o que não faz sentido e não preenche o seu propósito de vida. Ele está forçando-o a entrar com força total no seu centro de sinergia, aquele que o faz sintonizar com as forças mágicas do Universo. Se não mudar ou melhorar sua relação com seu trabalho sua vida vai ficar cada vez mais vazia, mesmo que através dele receba bastante dinheiro, nada disso poderá dar um sentido real para a sua existência daqui em diante.
Seu espirito só quer que as coisas se ajustem, ele luta por isso, mas você muitas vezes resiste e continua querendo controlar tudo e se manter na velha vida que não existe mais. A única saída é render-se e deixar que as novas inteligências modifiquem e direcionem a sua vida. É preciso que a redenção esteja presente, pois somente assim o Universo natural saberá que você realmente confia nele.
O novo mundo que está nascendo não aceita mais o medo como condição para nossas vidas, não aceita mais a ideia da falta de suprimentos, da violência sem motivo uns contra os outros, não aceita mais a ideia da esperança como padrão de crença, mas somente a confiança, pois a palavra esperança no fundo é somente uma forma bonita de esperar por eterno amanhãs que nunca chegam.
Não resista, a resistência traz cansaço físico, dor, irritação, descontentamento, falta de confiança, desarmonia, dores, doenças e tudo o que não faz mais sentido para as nossas vidas. Parece fácil falar, mas eu sei do que estou falando, pois passei por tudo isso, exatamente como vocês , e agora já estou vendo além do horizonte do campo de centeio, uma montanha cristalina que os mentores espirituais já conseguem me mostrar.
A caminhada pelo campo foi longa, parecia que nunca surgiria nada pela frente, como se fosse um imenso vazio utópico que nunca terminava, mas agora a visão é nítida e só há alegria em meu coração.
Estou escrevendo este artigo, pois não quero sentir isso sozinho. Todos que estão na busca encontrarão esta montanha, a montanha do novo mundo. A imagem dela é clara e surge todos os dias em meus sonhos, mas as hierarquias espirituais me dizem para não me preocupar para chegar até lá, pois no novo mundo não é um lugar, mas sim uma frequência, um estado vibracional que todos podem estar se assim desejarem. O estado da gratidão pura e silenciosa. O local onde a sintonia com seu espirito é feita e a tríade: corpo, mente e espírito se estabiliza para a projeção daquilo que vem de cima.
Sintonia é o caminho, sintonia consigo mesmo entre você e seu espirito superior, essa é a verdadeira espiritualidade que os mentores desejam que alcancemos, pois estando completos e conectados, estamos em plena sintonia com o Todo e a partir daí todos os processos secundários se fazem presentes, digo por exemplo a ajuda ao próximo.

Texto recebido pelo escritor e mensageiro Carlos Torres. 

quinta-feira, 30 de março de 2017

“QUAL A NECESSIDADE DA REENCARNAÇÃO?

A  ideia da reencarnação é muito antiga, fazendo parte da tradição cultural e religiosa dos povos que constituem a humanidade terrestre. Não foi inventada pelo Espiritismo e foi confirmada por Jesus, em seu diálogo com o fariseu Nicodemos: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (João,3:3)
No túmulo de Allan Kardec, em Paris, contem a inscrição que  resume o pensamento espírita  a respeito do assunto:   “Nascer, morrer, renascer , ainda e progredir sem cessar, tal é a lei (a citação consta também do livro O que é o Espiritismo).
Encarnar, para os que acatam esta doutrina, refere-se ao primeiro nascimento do Espírito em um corpo físico, ou em determinada Humanidade. Reencarnar, diz respeito aos renascimentos sucessivos do Espírito, em um mesmo Planeta ou em outros. Assim, Deus impõe aos homens a “encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. […] Mas para alcançarem essa perfeição, têm de sofrer todas as vicissitudes da existência corporal […].”1
A encarnação tem ainda outra finalidade: a de por o Espírito em condições de cumprir  sua parte na obra da Criação. Para executá-la é que, em cada mundo, ele toma um instrumento [corpo físico] em harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É dessa forma que, contribuindo para obra geral, ele próprio se adianta. 1
A reencarnação é aceita como lei natural, que favorece a evolução do Espírito. Em cada existência corpórea, o Espírito recebe oportunidades para reparar equívocos cometidos em existências anteriores e para desenvolver novos aprendizados. Cada reencarnação é precedida de um planejamento, que permite ao reencarnante renascer no meio propício e junto a pessoas onde se faz necessário desenvolver aprendizados e os acertos espirituais.
A reencarnação expressa a justiça e a misericórdia divinas que, não condenando o infrator — tal como apregoa algumas interpretações religiosas — concede ao Espírito a oportunidade de corrigir erros, cometidos devido à própria ignorância de não saber medir as consequências das próprias ações,  magoando ou prejudicado pessoas.
Nesses termos, a reencarnação é, por princípio, o reajuste da consciência culpada perante as leis sábias e amorosas que governam o Universo. Ninguém dela está livre.
 É processo superior de aquisição de felicidade a que está destinada todas as criaturas, por efeito de sua herança divina: “A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia.”1
Os reajustes promovidos e viabilizados pela reencarnação assumem a forma de provas e de expiações, sempre de acordo com os erros cometidos e no âmbito da aquisição moral e intelectual de cada indivíduo. As provas são obstáculos naturais, impulsionadores do progresso. Já as expiações são provas mais difíceis, dolorosas, a que o Espírito se submete, decorrentes de um endividamento maior.
As reparações reencarnatórias ocorrem, então, segundo os ditames da lei de causa e efeito, mas a quitação da dívida pode ser feita pela dor (provações/expiações) ou pela prática do amor, segundo ensinamento do apóstolo Pedro: “Tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de  pecados.” 1, Pedro, 4:8.
Referência
    KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010, questão 132, p.147.


"POR QUE VIM PARAR NO UMBRAL?"

Como o nome já diz as zonas purgatoriais servem para purgar, drenar, exaurir alguma coisa. E não se engane: muitos de nós – a maioria, para ser mais exato -, ao desencarnarmos, teremos ainda o que drenar do nosso psiquismo desajustado, das nossas culpas, complexos, etc. Logo, a possibilidade de, ao desencarnarmos nos depararmos com um ambiente desses não é tão remota assim. É bom estar preparado! 
O Espiritismo denomina essas zonas purgatoriais de UMBRAL, termo utilizado pelo espírito André Luiz em sua principal obra “O Nosso Lar”. Para se ter uma ideia, e só para exemplificar, André Luiz era médico e não era uma pessoa má. Era uma pessoa comum, como qualquer um de nós, e não fazia coisas que a maioria de nós não faça. Morreu vítima de câncer causado pelos hábitos alimentares e pelo uso de cigarro e álcool. Por isso, ao desencarnar, segundo a ótica espiritual, foi considerado suicida, e passou OITO longos anos no Umbral. Mas, voltando ao assunto, vamos, então, tentar entender primeiro, o que significa “Umbral” segundo esse mesmo espírito: 
De acordo com André Luiz (através da psicografia de Chico Xavier), “Umbral é uma região destinada ao esgotamento de resíduos mentais em um período posterior ao descarne, que possibilita ao espírito entender o seu atual estado espiritual”. 
Para o espiritismo, de forma geral, o “Umbral” é um estado ou lugar transitório por onde passa a MAIORIA dos homens após a morte, no qual experimentam sofrimentos “físicos” e morais, como a sensação de necrose do corpo e a vergonha de se ver incapaz de ocultar suas fraquezas e desejos mais íntimos dos olhares curiosos e/ou inquisidores de outros espíritos (sabe aquilo que você sente ou pensa, mas que não conta prá ninguém? Lá não tem jeito! Tudo é evidente!). 
Muitos romances mediúnicos dizem que o Umbral é um estado de confusão mental ou lugar espiritual situado próximo à crosta terrestre e habitado por espíritos obsessores. Segundo esses livros, o Umbral é um lugar frio, cinzento, onde espíritos ficam vagando, sofrendo, sentindo dores “carnais”, remoendo os rancores e mágoas, enquanto não tiverem o arrependimento necessário para se livrarem daquele lugar e alcançarem um plano espiritual melhor, onde poderão ajudar outros espíritos e até mesmo preparar sua reencarnação, consertando seus erros e atitudes. 
Sendo um lugar próprio para o expurgo de resíduos mentais, é provável que a grande maioria dos atualmente encarnados estagiem por lá logo após o desencarne, pois raros são os que vivem sem guardar rancores, sem alimentar mágoas e sem arrastar os pesados fardos mentais e morais que insistimos em criar para nós mesmos. 
O tempo de permanência no Umbral e a ocorrência de processos dolorosos de culpa e flagelação, vai depender do estágio evolutivo do espírito e do reconhecimento humilde das faltas cometidas. Quanto pior o estágio consciencial (mais culpas, mais erros, mais mágoas, mais rancor, mais materialismo, mais auto-piedade, etc), maior será o tempo necessário para a drenagem desses pesados fardos psíquicos.
 Uma vez esgotados esses fardos, aí sim, o perispírito ganha a fluidez necessária para permitir a sintonia com planos mais elevados da espiritualidade. Por isso, o tempo de permanência no Umbral é NECESSÁRIO – e não deve ser entendido como castigo. 
Para que esses fluidos possam ser expurgados, é necessário que sejam colocados para fora. Isso é conseguido somente através da reflexão e do arrependimento. E, cá entre nós, o próprio clima umbralino propicia a reflexão necessária, uma vez que lá, a atmosfera é densa devido aos pensamentos em desalinho de seus freqüentadores, tornando todo o ambiente pesado, escuro, com paisagens hostis, e figuras mentais distorcidas, as quais vagam por essas paragens aterrorizando os que por lá estagiam. Lá, o espírito sente dores, é torturado por outros em pior estado mental, sente sede e só encontra água fétida e poluída, sente fome e não há o que ingerir, é humilhado, perseguido, violado e, às vezes, ainda sente a necrose do corpo físico que deixou na Terra. Todo esse clima hostil acaba contribuindo como incentivo à reflexão e à busca do melhoramento. É aquela história: temos anos e anos para aprendermos a ser melhores enquanto encarnados. Não soubemos aproveitar? Enquanto encarnados, achávamos que estávamos de férias? Então, se não foi por bem.. 
Além disso, como se não bastasse, não são apenas as criações mentais horrorosas que povoam o Umbral. Há também espíritos ainda bastante endurecidos, que se negam à reforma íntima e que fazem de tudo para arregimentar outros espíritos para as suas hordas negativas. Criam verdadeiros exércitos de terror; escravizam pela violência tantos quantos puderem, e implantam o medo entre os que assim permitem. É óbvio que a Providência Divina não permite que esses espíritos perdurem eternamente na maldade – afinal todos os espíritos são impelidos à evolução -, contudo, sempre há espíritos endurecidos o bastante para assumirem postos deixados por outros que já resolveram galgar novos planos evolutivos. 
E você? Será que também estará entre os pobres sofredores que perambularão pelo Umbral após a morte? É provável que sim! Eu, você e a maioria dos nossos amigos! Contudo, o tempo de sua estadia por lá irá depender de seu entendimento e da sua busca pela reforma íntima (aquela mesma que você, enquanto estava na Terra, falava: um dia eu faço!). E não tem jeito: o expurgo das larvas e fardos mentais criados, se não for feito enquanto encarnado, terá que ser feito, inexoravelmente, após a morte do corpo físico! Por isso, é importante, desde já, não guardar mágoas e nem rancores, não alimentar sentimentos negativos, destrutivos e auto-destrutivos e, mais que isso, tentar resolver os próprios conflitos emocionais, aproveitando a oportunidade dessa encarnação. 
Ao desencarnar, se você perceber que foi parar no Umbral, pare e tente refletir: “o que terei feito para ter acumulado fardos negativos?”, “Quais os sentimentos que me embrutecem o espírito?”, “Quantas pessoas magoei?”, “Quais as paixões de que não me libertei?”, “Terei alimentado algum vício?”, “Contribuí para a infelicidade de alguém?”, “Quais os sentimentos de culpa e auto-culpa que ainda possuo, e por quê?” “Fiz algum mal ao meu corpo físico?” Reflexões assim auxiliam à percepção das próprias limitações, o arrependimento, o auto-perdão e o encontro do melhor caminho espiritual. 
Mas não se engane! Se você refletir sobre tudo isso e ainda permanecer por lá (nada mudou!), então será porque algo ainda falta! E é para isso mesmo que existe o Umbral; para nos retirar da nossa zona de conforto, da sensação de que “sou sempre certo”, da nossa miopia existencial que nos coloca como o centro das atenções e do mundo, esperando sermos compreendidos. Lá não haverá ninguém para passar a mão pela sua cabeça e dizer “coitadinho, você tem razão...”. Lá será o momento da verdade: da sua verdade para com você mesmo! Não haverá espaço para mentiras e nem para auto-enganações. 
E, aí, das duas uma: ou você se auto-analisa verdadeira e sinceramente, reconhecendo seus erros e expurgando todas as mágoas, rancores, culpas e falta de perdão, ou então continuará sofrendo até que seja vencido pelo cansaço e pela dor. Como eu disse, o tempo que você irá passar nesse estágio dependerá somente de você. Alguns espíritos passam tão rápido que quase não percebem que tiveram que passar por lá. Outros estão lá há séculos, e ainda não conseguem perceber suas fragilidades emocionais e psicológicas. Vale, portanto, o esforço, desde agora, para começar a se analisar e jogar fora todas as bagagens negativas acumuladas. Ofendeu? Peça desculpas para não se sentir culpado! Foi ofendido? Perdoe, para não guardar mágoas no coração! Tem algum vício? Liberte-se o quanto antes, para não pesar no seu períspirito! Liberte-se agora! Faça a força agora! Não deixe para amanhã! Amanhã poderá não dar mais tempo... 
Mas, voltando ao Umbral e considerando que você já refletiu e sente que já não carrega fardos psíquicos e emocionais, o que fazer? É hora, então, de conversar com Deus e solicitar seu auxílio, pois aí sim, estará pronto para ser socorrido. Nossa oração é um senhor meio de contato com paragens astrais mais elevadas e, sendo sincera e envolvida por pensamentos positivos, será entendida como o “código da libertação”. 
No Umbral, há várias estações de socorro, habitadas por espíritos mais evoluídos que se ocupam justamente em socorrer aqueles que já se encontram em condições de resgate. Esses espíritos circulam cotidianamente, em caravanas, pelas paragens umbralinas procurando espíritos que possam ser atendidos e encaminhados a estações de socorro localizadas no próprio Umbral. Dali, em seguida, poderão ser levados pelos caravaneiros para hospitais em colônias espirituais superiores, onde serão tratados e preparados para novas encarnações. 
Por isso, ao perceber que foi parar no Umbral, procure, em primeiro lugar, ter a consciência de que a Providência Divina é justa e que, portanto, alguma coisa você tem que expurgar de seu campo perispiritual. Não se ache injustiçado! Isso só iria piorar as coisas pra você! Em segundo lugar, reflita profundamente, visite seus sentimentos mais íntimos, reconheça seus erros e arrependa-se de suas faltas. Por fim, ore sempre, suplicando o socorro divino que há de vir no momento certo, pelas mãos dos Caravaneiros do Umbral e, depois de tudo, agradeça a Deus, por ter lhe dado uma nova chance de melhorar.


Autor desconhecido

"OS PERIGOS DA DITADURA DA FELICIDADE"

A busca pela felicidade é algo que acompanha o ser humano desde sempre, mas essa ambição parece ter sido simplificada a ponto de ser preciso seguir quase uma receita de bolo. Basta casar, ter filhos, um bom emprego, um corpo “bonito” e viajar, sem esquecer de deixar tudo registrado e com muitas curtidas nas redes sociais. Por outro lado, sem espaço para a infelicidade, a obrigatoriedade do bem-estar deixou os indivíduos culpados por não estarem o tempo todo de bem com a vida. 
O que muita gente procura hoje são estados eufóricos, explica o filósofo e escritor Mário Sérgio Cortella, em um vídeo na internet. “A posse de bens materiais, de fato, produz uma felicidade rasa, momentânea, episódica, veloz, e aí a pessoa entra num processo obsessivo de imaginar que a ‘consumolatria’ – a posse contínua de coisas – é que vai deixá-la feliz, e isso, sim, leva a um estado de ansiedade constante”, diz.
Esse aparato de comandos que nos ordenam o tempo todo a viver melhor acaba por tentar negar e afastar sentimentos importantes para vida, como a angústia e a tristeza. “As pessoas não aceitam que você esteja triste. E as redes sociais pioram isso. Lá, todo mundo quer mostrar que está bem, que é feliz com tudo e que nada o afeta”, conta a estudante Livian Vieira, 16. 
É como se estar triste equivalesse a adoecer, segundo a terapeuta do Instituto Luz Diamante Laura Conde Baeta. Ela trabalha desenvolvendo o despertar da consciência nas pessoas e diz que muitos pacientes têm medo de mostrar o que estão sentindo, com medo de não serem aceitos. “Estar triste é ruim e não pode, mas, na verdade, esse ‘não pode’ já é tristeza”, observa.
Ela conta que atendeu uma jovem de 21 anos com síndrome de Down que estava reclamando que não era feliz por conta de sua condição. “As pessoas acham que ser feliz é ter isso, fazer aquilo, que a felicidade está condicionada. E, no caso dela, ela não poderia ser feliz por causa da síndrome. Tive que ir mostrando que não quer dizer que todo mundo que, para ela, era normal também era feliz”, relata.
A própria tristeza tem sua importância, diz a terapeuta. “Deixar de vivê-la é negar a condição humana. No dia em que meu pai morreu, eu estava dirigindo sabendo que naquele momento eu estava triste, mas percebendo que, dentro de mim, minha felicidade não havia deixado de existir”, diz. 
No ensaio “The Happiness Industry” (“A Indústria da Felicidade”), o acadêmico britânico William Davies constatou que a situação se agravou a partir do momento em que se formou em torno dessa “imposição social” toda uma cadeia econômica para mensurar esse estado de plenitude tão almejado por todos. 
O problema é que essa busca incessante gera a culpabilização do indivíduo por não se sentir completamente feliz. Com isso, nos consultórios se multiplicam os pacientes insatisfeitos por não alcançarem esse padrão, como se fosse a “chave” para a felicidade. Segundo a psicoterapeuta Solange Rolla, muitos já chegam para serem atendidos com quadros de adoecimento, como depressão e crises de ansiedade.
“O que essa cultura faz é um ‘estupro’ na nossa consciência. Querer que a gente encontre um ideal que está longe de ser real. Às vezes, a pessoa está angustiada porque não tem um ‘par perfeito’, não tem a saúde maravilhosa, não está realizada profissionalmente, gerando uma frustração que adoece”, afirma. 
Para trazer um pouco de leveza, a especialista tenta brincar com esses pacientes. “Costumo dizer que, se essa pessoa quer um mundo ideal, sinto muito, mas ela errou de planeta, porque o nosso é o da dualidade, desde as coisas mais concretas: dia e noite, quente e frio, doce e amargo, nascimento e morte. Ou seja, eu só sei o que é felicidade e bem-estar por saber também o que não é”, explica.
Expectativas. A filosofia, segundo Cortella, tem uma fórmula antiga que serve até de anedota: “Felicidade é igual realidade menos expectativas”. E complementa: “A felicidade é uma vibração intensa que você sente, uma vitalidade exuberante, mas ela não é um estado contínuo. São instantes, episódios em que você sente a vida te levar ao máximo. Vem daquilo que é essencial, amizade, lealdade, fraternidade, sexualidade e religiosidade”, ressalta.


Autor: LITZA MATTOS

quarta-feira, 29 de março de 2017

“COMO ENTRAR EM SINTONIA COM OS ESPÍRITOS BENFEITORES" ”

Se a capacidade de entrarmos em relação com o mundo espiritual e os espíritos é um potencial que todos temos, em maior ou menor grau, o que é necessário para entrarmos em sintonia com os guias espirituais, ou seja, com os espíritos benfeitores?
Vejamos o que diz um trecho do capítulo 13, do livro Nos Domínios da Mediunidade, do espírito André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier: “Em matéria de mediunidade, não nos esqueçamos do pensamento.
Nossa alma vive onde se lhe situa o coração.
Caminharemos, ao influxo de nossas próprias criações, seja onde for.
A gravitação no campo mental é tão incisiva, quanto na esfera da experiência física.
Servindo ao progresso geral, move-se a alma na glória do bem. Emparedando-se no egoísmo, arrasta-se, em desequilíbrio, sob as trevas do mal. A Lei Divina é o Bem de todos.”
Fica claro que técnica e disciplina não bastam para nos colocar em sintonia com os espíritos benfeitores. Se não vivermos de acordo com a lei do equilíbrio e da harmonia, algo que só é possível desenvolvendo nossa capacidade de amar e tornando-nos mais sábios, a cada dia, não seremos capazes de interagir com os espíritos que já vivem essa realidade que tanto almejamos. Para haver comunicação, deve haver sintonia. Portanto, o fenômeno mediúnico – não importa o grau – ocorrerá sempre em conjunto com o fenômeno anímico, ou seja, conjugado com as qualidades morais e afinidades do médium.
Então, se você quiser receber uma inspiração da parte dos guias espirituais que porventura lhe acompanham, ou sentir a presença dos benfeitores espirituais do centro que você frequenta, você deve, primeiramente, trabalhar para viver, cada vez mais, o mesmo clima interno que eles vivem.
Se você chega no centro, seja para assistir a uma palestra ou dar passes, mas seu estado psicoemocional está desequilibrado, os guias não conseguirão inspirá-lo. O fenômeno telepático, que é a transmissão de ideias, entre você e os guias, não ocorrerá. Ao contrário: talvez consiga, apenas, perceber as formas-pensamento ou energias geradas por sua raiva, medo, arrogância, vaidade... e que estão agregadas à sua aura. Você pode até pensar que é “encosto”, obsessão... mas geralmente não é. É você mesmo mantendo seu desequilíbrio.
Então, o primeiro passo para entrar em contato consciente com os espíritos mais esclarecidos, equilibrados, chamados “espíritos de Luz”, é você acender a Luz dentro da sua consciência. Como? Com autoconhecimento, buscando desvendar, cada vez mais, sua realidade interna..
A mudança de hábitos é fundamental. Se você quer reformar algo que não está bom, não adianta somente conhecer o ambiente e traçar planos. A execução da obra é fundamental, senão a reforma não acontece!
Aliado ao processo de autoconhecimento e reforma íntima, devemos realizar exercícios para o desenvolvimento das nossas faculdades medianímicas. Entre eles, temos as práticas bioenergéticas, a meditação, etc.
Cabe a cada um de nós tirarmos grandes lições para o nosso crescimento, não apenas na teoria ou dependendo de terceiros, mas por conta própria, a fim de servirmos como ferramentas mais úteis ao progresso da humanidade.
Fonte: Revista Cristã de Espíritismo.

Victor Rebelo

terça-feira, 28 de março de 2017

"ESPÍRITO GUARDIÃO"

Sempre que uma alma nasce na Terra há uma lei divina que assegura a permanência de um espírito mais puro que vem zelar por ela durante toda a sua existência física. A vida humana seria por demais complicada, dura e tribulada se de vez em quando não recebêssemos um influxo suave e revitalizante que vem dos seres angelicais.
Por isso, Deus nos envia um ser espiritual que fica conosco desde o momento do nascimento até o dia de nossa morte, e frequentemente vem nos receber até mesmo logo após a nossa morte. Algumas vezes, o mesmo anjo guardião pode permanecer com uma pessoa por várias existências físicas, se assim a espiritualidade superior determinar.
Esse espírito guardião pertence a hostes espirituais que podemos considerar como mais elevadas nos planos cósmicos, e vem proteger os seres humanos da mesma forma como um pai protege seus filhos. A tradição cristã os denomina de “Anjo da Guarda”, ou “Anjo Guardião”. Outras tradições o chamam de “espírito protetor”, “Espírito guia” ou ainda “bom gênio”. O Livro dos Espíritos de Allan Kardec o chama de “irmão espiritual”.
Na Bíblia, em Êxodo (23, 20) vemos escrito: “Vou enviar um anjo adiante de ti para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei”. O Anjo Guardião quase sempre está conosco, mesmo que não nos demos conta de sua presença. Ele nos ampara, protege e auxilia nos melhores e nos piores momentos de nossa vida. As principais formas de auxílio que eles podem nos dar é nos sugerir bons pensamentos, nos guiar pelos caminhos tortuosos da existência mundana, nos conceder por vezes um influxo espiritual renovador, além de nos dar força, coragem, determinação e alento nos momentos mais cruciais.
Ninguém deve acreditar que o anjo da guarda ou espírito protetor nos retira de uma provação. Sua missão perante seus protegidos é apenas de contribuir com o bom andamento da vida humana para que, tanto quanto lhe seja possível, o ser humano possa superar todos os obstáculos que a vida o impõe. Ninguém deve acreditar que o espírito guia vai nos segurar no colo e nos fazer atravessar a lama que deveríamos cruzar pelos nossos próprios meios. Ele apenas zelará por nós para que as adversidades que precisamos viver sejam concluídas com sucesso.
Geralmente o espírito guardião opta em zelar por aqueles que lhe são caros, e que talvez já sejam seus conhecidos de vidas passadas. Os espíritos se unem quase sempre por uma questão de afinidade e sintonia de vibrações. Com os anjos guardiões funciona da mesma forma. Alguns espíritos guardiães podem gostar da tarefa que lhes foi incumbida e que concordaram desempenhar. Outros podem encarar mais como um dever do que como uma atribuição agradável.
O espírito guardião estará mais ou menos próximo de nós dependendo de como nós mesmos agirmos. No caso de nos envolvermos com situações degradantes, como vícios, apegos, paixões mundanas ou causar mal a outras pessoas, os espíritos protetores podem se afastar por um tempo indeterminado. Antes disso, eles vão fazer de tudo para que retornemos ao caminho do bem e a trajetória correta de nossa encarnação. Mas se ignoramos os conselhos que eles nos sopram e se preferirmos a presença dos espíritos imperfeitos e degenerados, eles podem não encontrar brechas para atuar sobre nós e se afastam. Mas esse afastamento não é total, pois um espírito guardião não pode nos deixar completamente, por pior que seja uma pessoa, ele apenas pode não conseguir mais agir sobre nós.
Algumas vezes os seres humanos criam uma casca densa de negatividade em sua aura, e isso pode ser uma verdadeira barreira para os espíritos protetores. Não conseguindo mais contato conosco, eles aguardam até que nossa consciência se reencontre, muitas vezes através da dor, para que eles possam retomar seu trabalho com seus protegidos. Mas é justamente se aproveitando desses momentos de dor e desespero, onde os homens se cansam de um padrão de comportamento que os faz sofrer, que os anjos guardiões podem restabelecer uma alma que havia se transviado.
Da mesma forma que os espíritos trevosos se aproveitam de nossos momentos de fraqueza para nos rebaixar e assim nos controlar, os anjos guardiões aproveitam-se dos momentos em que nossas forças se extinguiram, e pedimos o auxílio de algo maior em nossa vida. Nesse momento eles encontram uma brecha para voltar a atuar em nós e nos ajudar a retomar o caminho do desenvolvimento espiritual.
Ninguém deve invocar o anjo guardião ou tentar contato com ele para pedir banalidades, ou para que eles nos ajudem em tarefas que cabem a nós mesmos. Todos aqueles que se inclinam à prática do bem encontram espíritos bons que visam auxilia-lo no caminho de Deus. Portanto, a melhor forma de nos harmonizar com nosso espírito guardião é uma vida de pureza e benevolência.

Autor: Hugo Lapa

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...