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quinta-feira, 11 de maio de 2017
quarta-feira, 10 de maio de 2017
“TRATAMENTO ESPIRITUAL DO CÂNCER”
A
problemática do câncer:
A cada
minuto 30 pessoas recebem o diagnóstico de câncer ao redor do mundo. Isso
representa mais de 15 milhões de casos novos da doença por ano. O peso que a
palavra câncer carrega ainda é enorme, provavelmente porque antigamente
equivalia a uma sentença de morte. Mas muita coisa mudou. A ciência traz
resultados maravilhosos nos tratamentos atuais.
Ouvir de um
profissional: - você tem câncer! - gera um turbilhão de emoções. Desespero,
dor, sofrimento, tristeza, são alguns dos sentimentos que permeiam esse
momento. A depender da personalidade do médico, mais fechado ou falante, mais
compassivo ou seco, o impacto da noticia é atenuado ou aumentado. Sem exceção a
regra, é um período onde a família interrompe a correria do dia a dia e
obrigatoriamente reavalia a caminhada individual e coletiva.
O câncer é
uma doença que precisa de muito conhecimento para ser tratada, e dessa forma,
uma equipe multiprofissional com especialistas no assunto é a melhor forma de
lidar com a situação. Não é incomum que diante desse diagnóstico, ocorra a
procura por tratamentos complementares. A família se volta para a religião de
base, e abre o coração para outras formas terapêuticas, muitas vezes chamadas
de terapias alternativas, mas que na verdade não constituem de forma alguma uma
alternativa para o tratamento médico e sim um complemento com efeitos
variáveis, ou seja, funciona pra uns e não pra outros, exatamente como o
protocolo médico.
Essa procura
por caminhos mais leves não é infundada. Uma pesquisa (metanálise) publicada na
prestigiosa revista americana Cancer, mostrou que quanto maior a
religiosidade/espiritualidade do paciente, maior a associação com o bem estar
físico durante o tratamento. O artigo ressalta também que uma abordagem
religiosa/espiritual precisa fazer parte de um programa de cuidado holístico no
paciente com câncer.
A visão
espiritualista:
Na nossa
prática mediúnica na Comunidade Espírita Ramatís, temos tentado estudar o
efeito do câncer nos corpos espirituais e as formas de atenuar o sofrimento
causado no doente e na família. Durante os mais de 25 anos em que atendemos
esses pacientes já observamos respostas quase miraculosas e da mesma forma,
desencarnes lamentáveis, de portadores do câncer que acabam se tornando amigos
queridos.
A doutrina
espírita nos fala que o câncer tem raízes profundas no nosso psiquismo, nas
nossas atitudes pretéritas, e que a sua ocorrência poderia nos auxiliar a curar
nossa alma, através de um processo que Ramatís chama de "verter para a
carne", ou seja, a drenagem de uma energia espiritual adoecida para o
corpo físico.
Obviamente
que do ponto de vista médico, observamos a hereditariedade, a genética, as
substâncias cancerígenas, os disruptores endócrinos, e tudo isso é muito
importante, mas nossa abordagem hoje, diz respeito somente ao aspecto
energético-espiritual da doença.
Um dado
importante que nos foi passado pela espiritualidade maior e pela observação
sistemática nos trabalhos mediúnicos é que o processo de drenagem dessa energia
espiritual do períspirito para o corpo físico só acontece se o Duplo Etérico
estiver lesado.
Definição de
Duplo etérico:
O nobre Dr.
José Lacerda ensina que o Duplo representa a vitalidade, a energia construtora
que coordena as moléculas físicas e as reúne no organismo físico.
Ressaltamos
que uma das características principais do câncer é justamente o crescimento
desordenado, e isso ocorre porque o controle da forma física exercido pelo
Duplo (comandado pelo corpo astral) está danificado.
A designação
de "duplo etérico" exprime a natureza e a constituição da parte mais
sutil do nosso corpo físico; esta designação é, pois, significativa e fácil de
reter. Este elemento, o "duplo etérico", é formado por éteres
variados, e duplo porque constitui uma duplicata no nosso corpo físico, sua
sombra por assim dizer. Ele é formado na gestação e quando do desencarne, o
Duplo, assim como o corpo físico se desintegra.
André Luiz,
através da mediunidade de Chico Xavier nos mostra que o Duplo é constituído de
eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne.
Essas emanações neuropsíquicas revestem o perispírito.
No livro
Mãos de luz, Bárbara Brennan revela a existência de um corpo ou campo de
energia vital (Duplo etérico), que forma a matriz, a qual penetra o denso corpo
físico como teia reluzente de raios de luz. Essa matriz energética é o modelo
básico sobre o qual se afeiçoa e firma a matéria física dos tecidos, que só
existem como tais por força do campo vital que os sustenta.
Funções do
Duplo Etérico:
Ramatís nos
explica que o corpo etéreo ou duplo etérico liga-se ao físico e ao perispírito
(corpo astral), intermediando e transmitindo ao cérebro físico as manifestações
vibratórias e impulsos do espírito e também de outros espíritos desencarnados.
No livro
"elucidações do além", Ramatís esclarece que o Duplo absorve o Prana
ou a vitalidade do mundo oculto, emanada do Sol, conjugando-a com as forças
exaladas no meio físico; e em seguida as distribui pelo sistema nervoso e por
todas as partes do organismo físico do homem.
Não é um
veículo consciente, pois é incapaz de atuar por si ou de modo inteligente,
mesmo quando desligado do homem. Embora realize certos ajustes e tome
providências defensivas, isto sucede pelo automatismo instintivo e biológico do
próprio organismo carnal, pois este, quando se move independentemente do
comando direto do espírito imortal, revela um sentido fisiológico inteligente e
disciplinado, nutrindo e reparando as células gastas ou enfermas,
substituindo-as por outras, sadias, de modo a recuperar-se de todas as perdas
materiais.
Em resumo, o
Duplo tem a função de nutrir e reparar as células físicas. Ele faz a
comunicação entre o perispírito e o sistema nervoso do corpo físico. Exerce as
suas funções de forma automática.
Tratamento
do câncer através do Duplo Etérico:
Dentro da
filosofia espírita aprendemos que nossas atitudes pretéritas equivocadas
plasmaram energias desarmonizadas no nosso perispírito. A harmonização desse
importante corpo sutil é uma das prioridades no nosso processo de evolução.
Isso poderia e preferencialmente deveria acontecer de forma leve através da
nossa mudança íntima.
Porém, a
maioria de nós prefere o caminho mais doloroso, repetindo padrões de
comportamentos equivocados e sofrendo as consequências danosas da nossa
teimosia.
Fosse outra
a nossa atitude e a misericórdia divina encontraria formas positivas de agir em
nosso coração. Mas mesmo que o diagnóstico tenha sido firmado e você ou algum
familiar esteja nesse momento passando por essa dificuldade, temos observado
nos trabalhos mediúnicos que os espíritos superiores estão sempre presentes na
assistência, e coisas maravilhosas acontecem nas vidas das pessoas.
Uma das
formas que o espírito imortal encontra para se livrar dessas energias adoecidas
é drenando para o corpo físico. Entretanto, o Duplo tem justamente a função de
proteger essa comunicação bilateral, físico-astral. Chega um momento onde a
persistência dessa doença energética se mostra intolerável para o espírito, e
essa energia lesa o Duplo e atinge o corpo físico, causando a doença.
Esse é
exatamente o retrato que vemos nos pacientes que atendemos em nossa casa
espírita na assistência mediúnica. Em 100% dos portadores de câncer o Duplo
está completamente lesado. A tela etérica, espécie de pele (na falta de
terminologia mais adequada) que reveste o Duplo perdeu completamente a
integridade e os chacras estão deformados e muito comprometidos.
A lesão na
tela etérica faz com que o paciente perca muita energia vital. Os estudiosos do
magnetismo relatam há muito tempo que os portadores de câncer são sugadores de
energia. Com o Duplo lesado, não existe possibilidade de reter a energia vital
curativa. É como querer reter o calor deixando a tampa da panela aberta.
Reconstruir
o duplo etérico é uma parte importante no tratamento complementar do câncer.
Isso pode ser feito pela acupuntura, pela homeopatia, Reiki e outras terapias,
mas uma das formas mais eficazes é através da doação consciente de ectoplasma.
O excelente
André Luiz esclarece que o ectoplasma é o fluido animalizado produzido no duplo
etérico e decorrente do metabolismo biológico do equipo físico. Em médiuns
treinados, o ectoplasma abundante exalado pelo duplo etérico durante o
desdobramento consciente contribui para a revitalização e o retorno à forma
original do perispírito e do duplo do atendido (portador de câncer).
Na nossa
Comunidade Espírita, ao atender um assistido portador de câncer, o primeiro
tratamento realizado é no Duplo. Com os médiuns em desdobramento consciente,
intencionamos a exsudação do ectoplasma com a finalidade de reconstruir o Duplo
etérico do assistido, realinhando e harmonizando os chacras, refazendo a tela
etérica e implantando um molde energético que ficará no Duplo do assistido
durante uma semana.
É importante
esclarecer que esse é somente um dos aspectos do tratamento espiritual. Quando
comparamos com o tratamento médico, é como pensar na cirurgia, na quimioterapia
e na radioterapia. Um complementa o outro e todos são importantes a depender da
indicação.
Dentro da
abordagem espiritual temos vários fatores que precisam ser tratados, e que
detalharemos posteriormente em outros artigos, mas a título de informação, é
fundamental a terapia psicológica para aceitação e entendimento tanto do
paciente como da família. Da mesma forma, devemos observar o tratamento espiritual
do perispírito, o modelo organizador biológico e do corpo mental, que envolve
as memorias negativas que originaram o processo em primeira instância.
Se ficarmos
somente no Duplo, não atingiremos a causa-raiz do problema. Mas qualquer outro
tratamento sem a reconstituição do Duplo não surtirá o mesmo efeito. Visão
holística acolhedora. Esse é o caminho.
Paz e luz!
Sérgio
Vencio- Medicina e Espiritualidade
“CARMA, DESTINO E LIVRE-ARBÍTRIO NA VISÃO ESPÍRITA. ”
As palavras
“carma”, “destino”, “livre-arbítrio”, sempre provocam no ser humano, em geral,
algumas dúvidas, questionamentos de natureza existencial, porque ainda que não
tenhamos qualquer crença religiosa, mesmo sendo o mais “convicto” materialista,
nossas dores morais e físicas, nossa felicidade e desditas, os acidentes de
percurso da vida, despertam-nos para as realidades da alma humana.
- Ah, esse é
meu destino, meu carma ! – Muitas e muitas vezes temos ouvido afirmativas como
essa, de pessoas de diferentes classes sociais, cultura, profissão, religião,
orientação sexual, e outros indicadores, conferindo às palavras carma e destino
o mesmo significado: errado!
CONCEITOS DE
CARMA, DESTINO E LIVRE-ARBÍTRIO
Segundo o
“Novo Minidicionário Escolar – Língua Portuguesa” de Dormival Ribeiro Rios as
palavras carma, destino e livre-arbítrio, possuem a seguinte definição:
Carma - as
primeiras noções da lei de causa e efeito, segundo a qual a cada ação corresponderá,
no plano moral ou físico, uma reação, revelando as causas do destino do destino
do homem. Peso do destino que uma pessoa carrega (grifo nosso).
Destino -
encadeamento de fatos determinados por leis necessárias ou fatais. Fatalidade.
Fado. Sorte(grifo nosso).
Livre-arbítrio
– opção que o homem tem para decidir e escolher o que lhe convém (grifo nosso).
Primeiramente,
na definição da palavra “carma” existe explícito, segundo observamos em nosso
grifo, a ideia de carma=peso do destino a ser carregado por uma pessoa, ou
seja, todo carma é um peso.
Quanto ao
“destino”, a noção clara de que os acontecimentos em nossas vidas estão
predeterminados, e de que ficamos ao “sabor da sorte”, é cristalina como água
pura.
Diante de
conceitos tão fechados, rígidos, como pode valer em nossas vidas de espíritos
imortais, ainda que atualmente encarnados, o tão almejado e necessário
livre-arbítrio? Afinal, podemos ou não, decidir e escolher o que nos convém?
Nossa
reflexão é no sentido de harmonizarmos os conceitos de carma, destino e
livre-arbítrio, retirando-lhes os conteúdos deterministas, para uma visão ampla
e transcendente, mais adequada com os aspectos educacionais e retificadores da
reencarnação. A doutrina codificada por Alan Kardec trouxe uma compreensão profunda
sobre a alma humana, abrindo horizontes ao homem, ao considera-lo um ser em
franca evolução.
Na pergunta
nº 132 do Livro dos Espíritos, Kardec questiona sobre qual seria o objetivo da
encarnação? A resposta cristalina é : “- A lei de Deus lhes impõe a encarnação
com o objetivo de faze-los chegar à perfeição ...”. Em nenhum momento aparece a
palavra sofrimento, fado, dor, ou qualquer outro termo, que signifique
“FATALIDADE”.
A palavra
“carma” não é mencionada em nenhum momento por Kardec, ou pelos espíritos
comunicantes das obras básicas, entretanto, como sinônimo de ação, a cada nova
existência o homem progredirá inexoravelmente, até atingir a perfeição, como
estipulado no penúltimo parágrafo do RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS DA DOUTRINA
ESPÍRITA: “Mas também nos ensinam que não há faltas imperdoáveis, que não
possam ser apagadas pela expiação. Pela reencarnação, nas sucessivas
existências, mediante seus esforços e desejos de melhoria no caminho do
progresso, o homem avança sempre e alcança a perfeição, que é a sua destinação
final”.
A expressão
“mediante seus esforços e desejos de melhoria” deixam bem esclarecido, que o
livre-arbítrio do ser humano é a sua grande ferramenta evolutiva, inexistindo
determinismos e fatalidades.
Ainda com
relação ao destino, utilizado como sinônimo de fatalidade, Kardec pergunta aos
espíritos, na questão nº 851 do Livro dos Espíritos:” Haverá fatalidade nos
acontecimentos da vida, conforme o sentido que se dá a essa palavra, ou seja,
todos os acontecimentos são predeterminados? Nesse caso, como fica o
livre-arbítrio? – A fatalidade existe apenas na escolha que o Espírito faz ao
encarnar e suportar esta ou aquela prova. E da escolha resulta uma espécie de
destino, que é a própria consequência da posição que ele próprio escolheu e em que se acha.
Falo das provas de natureza física, porque,
quanto às de natureza moral e às tentações, o Espírito, ao conservar seu
livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor para ceder ou resistir
...”.
Analisando
superficialmente a resposta, podemos concluir que o espírito humano escolhe o
tipo de vida que irá desfrutar durante sua encarnação – logo, não há destino –
e, que o livre-arbítrio é a grande alavanca da evolução, a todos nós que
estamos encarnados no planeta.
A liberdade
de escolher nosso próprio destino, todos os dias, torna-se o diferencial entre
os gênero humano e os animais inferiores, que ainda, não podem discernir entre
o bem e o mal, o certo e o errado, o moral e o imoral.
Evoluir é o
nosso destino, como evoluir – pelo conhecimento ou através da dor – é sempre
uma questão de ESCOLHA.
Victor
Sergio de Paula FONTE: http://www.recantodasletras.com.br
terça-feira, 9 de maio de 2017
“PORQUE UNS FUMAM E TEM CÂNCER E OUTROS NÃO?”
Muita gente
questiona dados científicos que ressaltam a importância de se manter uma dieta
equilibrada e saudável. Dizem alguns:
- Meu avô,
morreu com 85 anos de idade, forte como um touro, pitando cigarrinho de palha e
comendo carne que era conservada na banha de porco.
Outros usam
exemplos de pessoas que passam a vida inteira fumando ou bebendo e não sofrem
absolutamente nada.
No
consultório médico é comum acompanharmos pacientes com diabetes que se mantém
absolutamente descontrolados e não apresentam complicações, enquanto outros que
fazem exercícios, seguem a orientação nutricional e cuidam bastante do
diabetes, apresentam complicações decorrentes do diabetes. Como explicar essa
aparente discrepância?
Do ponto de
vista estritamente materialista, a resposta seria uma só. Genética! Mas aqui
abordamos o lado espiritual. Então vejamos.
Evidentemente
que o nosso corpo físico obedece ao comando dos nossos DNAs, mas a verdade é
que o corpo espiritual imprime no nosso código genético as nossas necessidades
evolutivas, ou seja, a energia que emana do nosso corpo astral, ou perispírito,
aciona ou inibe determinados genes, de acordo com nossa programação
encarnatória. É por isso que vemos pessoas que carregam genes para determinadas
doenças, nunca manifestarem as mesmas. É também devido a isso que gêmeos
idênticos apresentam tantas diferenças de comportamento, assim como de doenças
desenvolvidas ao longo da caminhada.
Não nos
enganemos, tudo obedece a uma ordem maior, a uma lei de amor que faz com que
cada um colha de acordo com a sua necessidade de evoluir, tendo como base seus
atos pretéritos. Não há castigo, nem privilegiados. Há necessidades.
Então,
porque uns fumam e adoecem e outros não?
1) A lesão
no corpo astral - Se a matriz energética, o modelo que organiza nossa estrutura
física, chamado perispírito já possuir danos relacionados ao vício,
provenientes de vidas passadas, com certeza o ato de se entregar ao vício
novamente nessa encarnação produzirá as lesões muito mais rapidamente. Essas
lesões no corpo astral, provocam em nós as chamadas tendências a determinadas
doenças. De acordo com nossos atos no presente, desencadeamos mecanismos
energéticos de cura, ou de vazão para a doença, pois em muitos casos a
enfermidade é uma drenagem de energia pesada do corpo astral para o físico, o
que Ramatís chama de “verter para a carne.”
2) A
intensidade da exposição – Aliada ao fator citado acima, quanto maior o tempo
de exposição à substância, mais facilmente desenvolverá a doença.
3) A energia
do pensamento – Todo cigarro é nocivo! A pessoa que fuma, mas consegue manter
um bom padrão mental de pensamentos, com orações e principalmente ações de
ajuda ao próximo, consegue de certa forma amenizar esse efeito. Evidentemente
que deixa escapar oportunidade ímpar de melhorar sua energia vital, pois
médiuns videntes observam que a energia do duplo etérico de fumantes possui a
coloração acinzentada e apresenta aspecto viscoso. Agora se a pessoa fuma e
mantém uma casa mental desequilibrada, a sua própria energia contribui para a
aceleração do processo de dano do corpo físico, além de se tornar vítima de
obsessores mais facilmente.
4) A
prevenção – Toda medicina holística deve ser baseada na prevenção. Enquanto
corpos de carne, somos sujeitos a hereditariedade, apesar do controle exercido
pelo perispírito. Dessa forma é sempre bom evitarmos fatores desencadeantes de
doenças comuns na nossa família, como por exemplo ficar obeso e ter hipertensão
e diabetes. Se na minha família há vários casos dessas doenças, como não olhar
pra isso?
Da mesma
forma, a prevenção psíquica, mantendo bons hábitos de vida, com a tentativa
lúcida e serena de se reformar. Com isso alijaremos do nosso perispírito
energias densas acumuladas no decorrer das vivências passadas, evitando adoecer
pela prática do amor, da caridade e pela aquisição de conhecimento.
Antes de
contar vantagem em fumar, ou beber e não ter desenvolvido nenhuma doença, é bom
pensar que essas energias doentes estão sendo armazenadas no seu corpo astral,
comprometendo sua saúde na dimensão verdadeira, real de vida. Pensemos nisso!
Muita paz e
luz a todos!
Postado por
Sérgio Vencio – Blog- Medicina e Espiritualidade
"CUIDANDO DE UM FILHO COM DOENÇA GRAVE."
Em nossos
atendimentos na pediatria do Hospital do Câncer de Goiânia (Hospital Araújo
Jorge) temos acompanhado de perto o sofrimento, muitas vezes, desesperador dos
pais cujos filhos são portadores de doenças graves. Realmente algumas doenças
são de muito difícil aceitação pelos pais. Muitos deles não se importariam em
sofrer várias vezes mais o que os filhos sofrem, mas se fecham de forma
dolorosa para a vida ao observar diariamente o avançar da doença.
É bastante
comum que os pais se percam em indagações do tipo : - O que eu fiz? Será que na
gestação prejudiquei meu filho? Foi algum remédio que tomei? Foi porque no
início nós rejeitamos a gravidez? É algum castigo para nossa família?
O problema
não é somente se perder nesses questionamentos, mas se deixar levar pela
tristeza e pela melancolia, vivendo quase como zumbi, sem conseguir se
emocionar com mais nada. E quando a evolução da doença leva ao desencarne da
criança, uma depressão profunda, longa e de difícil resolução pode acompanhar
os pais, em especial a mãe.
Dentro de
nossa Comunidade espírita, temos a oportunidade de observar diariamente que a
causa para as doenças graves nas crianças tem raízes profundas no psiquismo,
nas vivências passadas que hoje exigem reparação, disciplina, ensinamento e mudança
de vida. O mais interessante é perceber, que quando a espiritualidade permite a
regressão de vivências passadas até o ponto que chamamos de acordo
pré-encarnatório, os pais, sem exceção, se comprometeram a cuidar e enfrentar o
problema, baseados na vontade de acertar e reparar erros pretéritos.
Quando
desencarnamos, perdemos o corpo físico, essa roupagem transitória, e passamos a
habitar na espiritualidade, de acordo com a nossa "densidade"
espiritual. Já dizia o Cristo, há muitas moradas na casa de meu Pai. Durante
nossa estadia na erraticidade, aprendemos também e muito, sobre valorização da
vida, e podemos observar com outra ótica as dificuldades que passamos, e aí,
iniciamos nossa preparação para a volta, para o reencarne. Nesse momento
mentores amorosos reúnem nossa futura família e passam a traçar planos que
poderão nos levar a tão sonhada libertação espiritual.
Nesse
instante, imbuídos da melhor intenção, e vontade verdadeira de modificar nosso
passado através do amor, enxergamos nas dificuldades programadas em nossas
vidas, imensas oportunidades de mostrarmos ao Pai maior, o quanto o amamos e o
quanto já evoluímos. Aceitamos nossos antigos conhecidos como filhos e
prometemos auxiliá-los nessa nova roupagem, prometendo que tudo faremos para
que a fé e o amor nunca lhes falte. Juramos que vamos entender que eles não são
frágeis e inocentes seres desprotegidos, mas espíritos eternos que vem resgatar
pelo amor e pela dor, débitos do passado, porém com a diferença de que nós
estaremos lá, para ajudá-los.
O papel dos
pais nessa situação não é fácil, é lógico! Mas é necessário entender que somos
antes de tudo cuidadores dos filhos. Eles não são nossos, não são nossa
propriedade e não é nossa responsabilidade tudo o que acontece com eles. Eles
tem vida própria e assim devem viver, porém contando sempre com nossa
experiência e amor, que na maioria das vezes é incondicional. É preciso ter a
certeza absoluta e irrestrita que Deus a tudo governa e dirige, pelo amor. Não
há acasos. A doença na maioria das vezes é uma decisão amadurecida e pensada do
lado de lá, antes do reencarne, uma escolha consciente e de mão dupla, que dá
aos pais e aos filhos a oportunidade de libertação dos traumas e vivências
transatas.
Não podemos
mais desperdiçar as oportunidades que a vida nos trás para demonstrar nossa
capacidade de resignação ativa, lutando pela vida, mas tranquilos e com fé. Se
você é pai de uma criança com um problema grave, persista, ame, mas procure
ajuda na sua família, na sua religião, independente de qual ela seja, pois em
todas existem pessoas bem intencionadas e dispostas a te ajudar nesse momento
importante. Se você já vivenciou algum problema dessa monta, ajude quem
necessita e se vê sem saída, fale de suas dores, e dê seu testemunho e exemplo.
Se você tem
um filho saudável, não espere que ele adoeça para expressar a ele o quanto o
ama, e mostrar a Deus a sua gratidão. Faça isso agora mesmo.
Paz e luz!
Postado por
Sérgio Vencio –Blog-Medicina e Espiritualidade
"A DOR DA PERDA DE UM ENTE QUERIDO"
Alguns fatos
importantes :
1 - Vivendo
em um País de maioria cristã acreditamos na continuação da vida após a morte.
2 - Como
pessoas inteligentes e observadoras, sabemos que cada dia que passamos nos
deixa mais próximo do plano espiritual.
3 - Sem
dúvida, caminhamos nesse mundo rumo ao desencarne.
Porém, essa
certeza e todos os conhecimentos já adquiridos pelo homem nem sempre são
suficientes para acalentar o coração frente a dor da perda de um ente querido.
Uma pergunta
óbvia. Porque a morte do corpo físico é vista de forma tão dolorosa pela
maioria das pessoas? A resposta é complexa, mas alguns pontos podem ser
destacados.
Há um
atavismo religioso importante, onde a morte é encarada como perda, como
derrota, como fraqueza e não da forma verdadeira, ou seja, o retorno para a
vida real, da onde saímos antes de reencarnar.
Engraçado
pensar que a cada ciclo de nascimento e morte ocorrem situações diversas nos
dois planos da vida. Senão vejamos: antes de renascer na Terra, vivemos em
espírito no mundo espiritual, fazemos compromissos, planos, cultivamos
amizades, amores, etc... No momento do nosso nascimento sentimos medo,
insegurança, e todos os nossos amigos do plano espiritual se emocionam com a
nossa vinda, antecipando a saudade da separação temporária. Na Terra é o
inverso. Há festa, alegria, regozijo.
Quando
desencarnamos o contrário acontece. Os daqui choram e os de lá celebram.
Muito do
sentimento de dor e perda vem do desconhecimento da vida espiritual. Porém essa
situação poderia ser rapidamente revertida se houvesse interesse real das
pessoas em aprofundar em temas sobre os quais a doutrina espírita vem falando
há décadas. Exemplo maior disso é o livro Nosso Lar, psicografado por Chico
Xavier em 1940 e que agora vai estrear nos cinemas brasileiros com a promessa
de se tornar um blockbuster.
Quando o
desencarne nos afasta temporariamente de alguém querido, somos guiados pela dor
e pelo medo da incerteza e isso nos mostra um futuro sem sentido e obscuro. A grande
verdade porém é que podemos e devemos fazer diferente. Esse caminho porém não
pode e não deve ser trilhado sozinho. É necessário a verdadeira humildade para
encararmos de frente nossa dificuldade e pedir ajuda. Ajuda a Deus, aos amigos,
aos que amamos, expor de forma verdadeira e sincera as nossas angústias e
aceitar ser ajudado.
Na prática
clínica do dia a dia vemos pactos inconscientes de infelicidade entre os que
ficaram e os que foram para o outro plano. É como se dissessem, porque você
"morreu" não posso mais ser feliz. Outro fato digno de nota é que
muitos sofrem calados, achando que os que estão ao seu lado, sofrem mais que
ele e não suportariam mais esse sofrimento. Ledo engano. Nada é mais maldoso do
que julgar as pessoas que estão ao nosso lado como incapazes de suportar
conosco os problemas.
Muitas
pessoas se culpam por enfraquecerem frente a esse tipo de sofrimento, como se
isso fosse coisa de gente sem fé e sem conhecimento religioso. A verdade é que
nessa luta diária pela nossa evolução espiritual, cada um luta com as armas
(qualidades) que tem e manifesta as dificuldades de forma diferente.
"Conhecereis
a verdade e ela vos libertará!" Não tenha medo de enfrentar essa
dificuldade, avance no crescimento espiritual, procure pessoas que possam te
auxiliar, leia sobre o assunto, abra sua mente para um conhecimento que pode
ser libertador. Não faça pactos com a tristeza. Lembre-se que acima de todos
nós, Deus nos governa baseado nas leis do amor. AMOR! Tudo está certo, na hora
certo, do jeito certo. Se ainda não entendemos, isso só nos mostra o quanto
somos ignorantes e pequenos. Mas o amor de Deus continua ao nosso alcance.
Paz e luz!
Postado por
Sérgio Vencio – Blog-Medicina e Espiritualidade
segunda-feira, 8 de maio de 2017
“ALMAS ANTIGAS”
O intuito
deste artigo não é tentar excluir certos grupos de pessoas ou apelar para um certo tipo de público. O
intuito desse artigo é proporcionar conforto e uma sensação de alívio para as
pessoas que ficam intimidadas, que são rotuladas e julgadas por não se
encaixarem ao resto da sociedade.
Algumas
pessoas são apenas almas antigas e precisam ser aceitas como tal. Se você é uma
das pessoas que muitas vezes é chamada
de louco(a) por acharem estranho o fato de
que você poder sentir a energia das pessoas, ou o veem como um eremita
por você sempre sentir a necessidade de ter um tempo sozinho, ou um ‘esquisito’
por acreditar em coisas alternativas; a melhor coisa que você pode fazer é
continuar sendo fiel a si mesmo.
Ser uma alma
antiga tentando se adequar a uma sociedade que é espiritualmente vazia, só vai lhe causar dor
e sofrimento. Não deixe que pressões externas te induzam a trair suas paixões, desejos e
estado natural de ser.
Aqui estão 5
coisas que só almas velhas vão entender:
1) A
necessidade de reclusão e isolamento:
Toda alma
velha sabe a extrema importância de tomar o tempo longe da vida, as pessoas, e
obrigação e passar o tempo sozinho em isolamento. A vida pode ser esmagadora,
por vezes, e as energias de outras pessoas podem ser desgastantes. Gastar tempo
sozinho na natureza, ou sentado sozinho em um banco do parque, ou passar o dia
todo no seu quarto são coisas que, muitas vezes, se tornarão necessárias para a sua saúde
espiritual.
Algumas
pessoas podem achá-lo um eremita ou dizer que você é um antissocial, mas só você só sabe o valor de passar um tempo
sozinho para sua desintoxicação, reflexão
e cuidado consigo mesmo.
2) O desejo
de crescimento:
Mais
que estar feliz e confortável, você quer
viver uma vida que estimule o seu crescimento e expansão. Você valoriza o
crescimento e experiência tanto que você está disposto a ir em frente, mesmo
através da dor, do sofrimento e depressão, a fim de aprender mais sobre si
mesmo.
Você assume
riscos e quer ir em aventuras que outras pessoas podem achar insensatas, mas optar sempre pelo seguro é
muito chato para você. No final de sua jornada aqui na terra, você gostaria de
ter experimentado uma vida cheia de altos e baixos, sofrimento e alegria, e
aventuras surpreendentes ao contrário de ter experimentado uma vida pacata e sem
desafios.
3) Ser
altamente observacional e intuitiva:
Desde tenra
idade, você tem sido capaz de obter uma boa leitura sobre as pessoas. Só
por ver alguém interagir por apenas
alguns minutos, você já é capaz de identificar as características que a pessoa
teria, o estilo de vida que vivem, etc.É quase como se você tivesse um software
que te permite olhar ao redor e fazer download das informações sobre outras
almas. Isto é porque você já viu o arquétipo dessa pessoa antes em uma vida
passada e está familiarizado com o comportamento geral e psicologia desse
arquétipo. Você tem interagido com milhares de pessoas em todo o curso de sua
história, então não há realmente nenhum arquétipo com o qual você não tenha
interagido ainda.
Isso não
significa que você é crítico, significa apenas que você está em estado
observacional. Você pode encontrar-se em festas ou reuniões sociais, olhar ao
redor de vez em quando e verificar as coisas. Observando como as pessoas interagem, observando as trocas de
energia que estão ocorrendo durante a conversa. Você pode até se sentir mais
confortável como um observador distante do que como participante. Isso é
natural para você.
Ter a
capacidade de obter uma boa leitura sobre as pessoas também lhe confere uma boa
detecção de mentiras. Quando alguém está mentindo para você, você sabe disso.
Você percebe a dissociação em seus olhos, a mudança em seu campo de energia, a
mudança na maneira de pronunciar as palavras. Você já passou por este lugar
muitas vezes antes, então você não é socialmente ingênuo, mesmo que você não
tenha muita interação social nesta vida.
Você sempre foi difícil de manipular porque você pode ver as verdadeiras
intenções e desejos de outras pessoas. Você é apenas bom em sentir as pessoas
intuitivamente.
Algumas
pessoas podem achar que você tem um parafuso a menos, mas isso vêm naturalmente para você
pelos próprios pensamentos e energias de
outras pessoas.
4) A
rejeição por qualquer coisa “mainstream”:
A Música
atual, para você, é sem coração, sem paixão. A grande mídia está poluída,
tendenciosa, e enganosa. O estilo de vida corrente principal é seco, chato e
decepcionante. Por sentir assim, você costuma adotar formas “alternativas” de
pensar e de viver que pode ser visto com curiosidade e estranheza por outras
pessoas.
Pessoalmente,
eu ouço muito metal atmosférico e post-rock porque ele me oferece o que eu
desejo receber da música espiritual e existencialmente. Eu não suporto o rádio.
Lembro-me de algumas pessoas perguntando a música que eu gostava e quando eu
respondia eles rebatiam: “isso não
é música”. Eu tenho certeza que eu não
estou sozinho em me sentir excluído por admitir e assumir minhas
crenças alternativas, gostos e preferências.
5) A
apreciação da viagem:
Você
aprendeu a confiar e apreciar a viagem. Você não está tentando ser “profundo“,
você simplesmente não pode deixar de ser arrebatado(a), por vezes, com
sentimentos intensos de gratidão e humildade.
Você
compreende que a vida é impermanente e não toma nada como garantido. Outros ao
seu redor não entendem por que você gosta de passar tanto tempo em contato com
a natureza, por que você medita com tanta frequência, ou porque você olha para
as estrelas o tempo todo, mas isso é porque eles estão demasiado distraídos com
assuntos mundanos para enxergarem a imensidão.
Se você se
identifica com qualquer uma ou todas estas 5 coisas acima, então você pode ter
certeza que você está bem além dos seus anos, ou você tem vivido uma vida ou
duas neste planeta no passado. A grande maioria da população humana não
compreende estas 5 coisas, e realmente tem prazer em ridicularizar aqueles que
não parecem se encaixar.
Você não
está sendo louco, esquisito, ou ”de um parafuso a menos”. Sua alma está apenas
conectada a uma maneira diferente. Não deixe ninguém lhe dizer que você precisa
mudar para se adequar às expectativas do mundo ao seu redor. O mundo não
precisa de mais cópias de carbono. Ele precisa de mais indivíduos seguindo
todas as coisas que fazem suas almas voltarem à vida!
Fonte:
Spirit Science and Metaphysics – Traduzido e Adaptado por: Equipe de O Segredo
“ESPIRITISMO E TRAIÇÃO”
Como já é de
se esperar, a traição é extremamente negativa, tanto para a pessoa que trai mas
também por quem é traído. A traição é a essência da quebra de confiança entre
duas pessoas. Mas o que tem a ver a traição e o espiritismo? Vamos mostrar
alguns exemplos das consequências desses atos.
Antes de
tudo é preciso esclarecer que existem diversas formas de traição. É possível
trair um marido ou uma esposa, uma namorada, um pai, um filho ou até mesmo um
colega de trabalho. Como falamos acima, a traição é a quebra de confiança entre
duas pessoas, ou até entre um grupo de pessoas, no caso de um ambiente familiar
ou de trabalho. Para este texto, vamos ficar somente no caso da infidelidade
conjugal.
Normalmente
a pessoa que traí o conjugue considera esse ato um pequeno deslize, um tropeço,
mas é muito difícil para a pessoa traída superar este acontecimento.
O
Espiritismo, através da literatura, nos apresenta vários de casos de traição
que ocasionaram grandes tragédias, perseguições além-túmulo que perduram por
muito tempo.
Talvez
nenhum ato gere tanto sofrimento quanto a traição. Sei que pode haver traição
em qualquer relação; Judas traiu Jesus, Dalila traiu Sansão, Brutus traiu
César, Silvério traiu Tiradentes, Hitler traiu Stalin.
Mas eu me
refiro à traição conjugal, à quebra de confiança entre duas pessoas que se
relacionam amorosamente. Não sei se há maior motivo de mágoa e rancor do que o
sentimento gerado pela traição. Vários gêneros musicais retratam a traição; o
tango e a música sertaneja são exemplos. Há pessoas que se notabilizam por
traírem ou serem traídos.
A traição
abala estruturas emocionais frágeis. É um ato que atinge vários pontos fracos
de uma vez só. O orgulho ferido, o amor-próprio despedaçado, o sentimento de
posse desrespeitado, o sentimento desconsiderado, a decepção com alguém
importante e, provavelmente, amado.
Conheci
dezenas de casos de traição. Todos eles dolorosos. Poucos os traídos que
superam a situação com facilidade, sem dar ao caso mais importância do que
realmente tem. Porque se analisarmos friamente, o que mais gera dor é o
orgulho, o sentimento de posse e a crença na própria importância.
Quando nos
relacionamos seriamente ou nos casamos, nos sentimos de posse da pessoa amada.
Queremos seus passos sob controle. Mesmo nas relações onde reina a confiança
mútua e onde há mais liberdade, há códigos de proibições. Tem aquelas coisas,
lugares, pessoas ou atividades que são proibidas de comum acordo. Uma dessas
coisas, quase sempre, é o sexo fora da relação. É proibido. A cultura milenar
monogâmica não admite a possibilidade de que uma pessoa estranha à relação
possa se envolver, mesmo que só sexualmente, com um dos cônjuges.
Recebo
relatos de pessoas que traíram ou foram traídas. Pedem conselhos, orientações.
O que dizer, que já não seja dito para todo mundo? Perdoar, pedir perdão, orar,
aprender com o erro e não repeti-lo. Não há orientação que resolva os conflitos
gerados pela traição. Mesmo que haja o perdão, é difícil manter a relação. Como
recobrar a confiança? Como não lembrar?
A traição
conjugal deixa claro nossa condição moral precária, nosso acanhamento
espiritual. Perdoar é conceder nova chance. Se a distância ou a separação for
uma condição para o perdão, talvez não seja perdão verdadeiro…
A traição é
um erro dos mais graves e deve ser evitada a qualquer custo. O preço de alguns
momentos de prazer (que talvez nem sejam compensadores) é muito alto. É dor
para quem trai, para quem é traído e para as demais pessoas envolvidas. No caso
de adultério entre pessoas casadas, são famílias inteiras pagando o preço de
uma irresponsabilidade nascida de um desejo carnal… Sem contar as consequências
futuras. É muito provável que a traição deixe sequelas a serem sanadas depois
do desencarne.
A dor da traição é tão forte nas pessoas que ela pode perdurar
mais de uma encarnação, gerando prejuízos de longo alcance. A literatura
espírita está repleta de casos sobre o assunto, quando a dor e o prejuízo da
traição ultrapassa a vida do infiel e impacta sua vida, e a da pessoa que foi
traída, nas encarnações que estão por vir.
A chave para superar uma traição é o perdão, seja ele
sucedido por uma nova chance ou pelo fim da relação. Perdoar é o primeiro passo
para superar e seguir em frente.
Morel Felipe Wilkon-Espírito Imortal
“QUEM FOI MARIA DE MAGDALA, OU MARIA MADALENA? DISCÍPULA OU ESPOSA DE JESUS. ?UMA OUTRA HISTÓRIA.”
Maria
Madalena, de todas as personagens Bíblicas, talvez seja aquela personagem mais
deturpada, encoberta por inverdades divulgadas ao longo dos séculos pela
Igreja, pelos textos Bíblicos e por errôneas interpretações. Paralelamente às
inverdades, uma outra história tem sido contada de modo sublinear pela arte ao
longo de dois mil anos de história Cristã e, também, pelos textos apócrifos.
Recentemente,
o livro O Código Da Vinci, de Dan Brown, percorreu o mundo, sendo lido por
milhões de pessoas. Em meio a uma história de suspense, o autor insere algumas
das verdades, que ao longo do tempo, estavam sendo ocultas. Dan Brown nos chama
a observar o quadro da Santa Ceia, de Leonardo da Vinci, onde transparece que
uma das imagens dos apóstolos apresenta traços femininos, estando com a mesma
cor da roupa de Jesus e interligada a Ele por um grande M formado pela postura
física dos dois na pintura, em face da cor vermelha. Segundo a interpretação do
autor de O Código Da Vinci, os dois símbolos, a letra M e a cor vermelha,
indicariam ser Maria Madalena a personagem ao lado de Jesus.
Vejamos, a
seguir, a imagem da Santa Ceia pintada por Leonardo Da Vinci, no ano aproximado
de 1495, na Igreja Santa Maria Delle Grazie, em Milão, onde aparece nitidamente
o formatado de um M, seguindo-se os contornos da cor vermelha nas roupas de
Jesus e de Maria Madalena.
Em sendo
esta a interpretação correta, o que Da Vinci pretendia com a mensagem
sublinear? Da Vinci, ao que se sabe, pertencia ao Priorado de Sião, sociedade
secreta fundada em Jerusalém no ano em 1099 pelo rei Godofredo de Bouillon, com
o objetivo de guardar um segredo mantido por sua família desde há época de
Jesus. E para ajudar na manutenção e proteção desse segredo foi criada a Ordem
dos Cavaleiros Templários. O segredo que se queria, a todo custo resguardar,
dizia respeito ao Santo Graal. Da Vinci, de forma oculta na arte, guardou o
segredo, mas legando ao futuro a sua descoberta.
O Priorado
de Sião, conhecido também como Monastério do Sinai, segundo alguns
pesquisadores históricos, constituiu-se em uma sociedade secreta, relacionada à
Maçonaria e aos Rosacruzes, criada para proteger a linhagem divina. Além de Da
Vinci, participaram dessa sociedade secreta personagens históricos e escritores
importantes, tais como, Isaac Newton e Victor Hugo.
Existe uma
corrente imensa de pesquisadores que admitem que Jesus e Maria Madalena foram
casados e deste casamento pode ter nascido uma filha, que seria a descendência
real, o sangue real, o Santo Graal, e que Maria Madalena com sua filha, chamada
Sara, foram viver na França. Esse seria o grande segredo, a versão da história
guardada há milênios, ou melhor, história que se julgava devidamente sucumbida
a partir do Concílio de Nicéia, ocorrido no ano de 327 depois de Cristo. O Pintor George de la Tour, que viveu nos
anos 1593-1652, pintou Maria Madalena grávida, conforme se pode ver na
reprodução do quadro a seguir:
Com a
descoberta, por volta de 1896 em um mosteiro egípcio, do Evangelho segundo
Maria Madalena, descobriu-se uma verdade incontestável: Maria Madalena, muito
mais do que está dito na Bíblia, foi, verdadeiramente, uma discípula de Jesus,
e, segundo diversos historiadores, o discípulo mais próximo do Mestre, de seus
ensinamentos espirituais. Estes ensinamentos estavam inteiramente ligados à
espiritualidade interior, sendo o verdadeiro caminho para a evolução
espiritual, como vemos no trecho a seguir do Evangelho, segundo Maria Madalena,
em que Jesus disse:
" Todas
as espécies, todas as formações, todas as criaturas estão unidas, elas dependem
umas das outras, e se separarão novamente em sua própria origem. Pois a
essência da matéria somente se separará de novo em sua própria essência. Quem
tem ouvidos para ouvir que ouça."
Unidos
estamos todos nós, formando a essência da vida e com Deus dentro de cada um,
por isso o caminho é mergulhar em nosso interior, achar a direção de nossa
evolução, encontrar o Deus que habita em nós. Na passagem seguinte do Evangelho
de Maria Madalena, essa mensagem de Jesus está cristalina, destacando ainda que
Ele não deixou normas, pedindo tão somente que levassem em conta o que ele
"mostrou" na sua prática de amor incondicional.
Quando o
Filho de Deus assim falou, saudou a todos dizendo: "A Paz esteja convosco.
Recebei minha paz. Tomai cuidado para que ninguém vos afaste do caminho,
dizendo: 'Por aqui' ou 'Por lá', Pois o Filho do Homem está dentro de vós.
Segui-o. Quem o procurar, o encontrará. Prossegui agora, então, pregai o
Evangelho do Reino. Não estabeleçais outras regras, além das que vos mostrei, e
não instituais como legislador, senão sereis cerceados por elas." Após
dizer tudo isto partiu.
O Evangelho,
segundo Tomé, descoberto em 1945, tratou exatamente do mesmo enfoque encontrado
no Evangelho de Maria Madalena. Vemos este aspecto no trecho a seguir,
escolhido do artigo publicado na revista Super Interessante, na edição de
dezembro de 2004:
O Evangelho
de Tomé e outros apócrifos falam ao coração de um continente que não pára de
crescer nos tempos atuais: os ávidos por espiritualidade, mas desconfiados da
religião.
Segundo
Tomé, neste Evangelho, considerado apócrifo:
O reino está
dentro de vós e também em vosso exterior. Quando conseguirdes conhecer a vós
mesmos, sereis conhecidos e compreendereis que sóis os filhos do Pai vivo. Mas
se não vos conhecerdes, vivereis na pobreza e sereis a pobreza.
O Evangelho
de Maria Madalena apresenta ensinamentos de Jesus, que não foram passados para
os outros discípulos ou não compreendidos por eles na fala do Mestre. Que o
reino de Deus está dentro de cada pessoa e que é necessário se manter em
equilíbrio para não atrair doenças e a morte física. Visão esta plenamente
aceita atualmente pela medicina alternativa em todas as correntes. A cura de
doenças pela medicina alternativa tem sido realizada através da recomposição do
equilíbrio energético. Nas passagens, a seguir, do Evangelho de Maria Madalena,
podemos ver essa visão espiritualista de forma inequívoca:
Pedro lhe
disse: “Já que nos explicaste tudo, dize-nos isso também: o que é o pecado do
mundo?" Jesus disse: "Não há pecado; sois vós que os criais, quando
fazeis coisas da mesma espécie que o adultério, que é chamado 'pecado'. Por
isso Deus Pai veio para o meio de vós, para a essência de cada espécie, para
conduzi-la a sua origem”. Em seguida disse: "Por isso adoeceis e morreis
[...]. Aquele que compreende minhas palavras, que as coloque em prática. A
matéria produziu uma paixão sem igual, que se originou de algo contrário à
Natureza Divina. A partir daí, todo o corpo se desequilibra. Essa é a razão por
que vos digo: tende coragem, e se estiverdes desanimados, procurais força das
diferentes manifestações da natureza. Quem tem ouvidos para ouvir que
ouça”.
Nos
Evangelhos de Maria Madalena e de Felipe, encontra-se a nítida valorização da
mulher, pois em ambos se vê que Jesus fazia revelações privilegiadas a Maria
Madalena por ser ela quem mais estava em sintonia com os ensinamentos do
Mestre. Mas, a ligação de Jesus e Maria Madalena ia mais além, como se lê no
Evangelho de Felipe, no seguinte trecho:
E a
companheira do Salvador é Maria Madalena. Cristo amava-a mais do que a todos os
discípulos e costumava beijá-la com freqüência na boca. O resto dos discípulos
ofendia-se com isso e expressava sua desaprovação. Diziam a ele: Porque tu amas
mais do que a nós todos?
Em 1891, um
fato veio acender ainda mais as questões envolvendo Maria Madalena. Quando da
reforma de uma igreja no sul da França, em Rennes-le-Château, o padre Bérenger
Saunière teria encontrado um tesouro, segundo se soube, trazido da Terra Santa
e guardado pelos Cavaleiros Templários. Este segredo comprovaria a existência
de descendentes diretos de Jesus, ou seja, da linhagem sagrada.
Sabe-se
pelos textos apócrifos, que depois da morte de Jesus, os outros discípulos não
desejavam ver uma mulher no comando do grupo, o que naturalmente estava
acontecendo pelo enorme conhecimento espiritual de Madalena. Pedro por diversas
vezes contestava e se atritava com Madalena, pois temia que ela definitivamente
se tornasse líder do grupo. A partir dessa luta de poder relativo à liderança
do cristianismo e pelo fato de uma mulher contemplar mais conhecimentos que
todos os discípulos, foi forjada a história da prostituta, que todos nós,
lamentavelmente, conhecemos.
Um dos
livros que inspiraram o autor de O Código Da Vinci foi Maria Madalena e o Santo
Graal, da autora Margaret Starbird. Este livro é um de tantos outros que
apresentam a ligação do Santo Graal com Maria Madalena e a descendência de
Jesus. Margaret Starbird, querendo contestar outros autores sobre a heresia do
Graal, que dizia ter sido Jesus casado com Maria Madalena, mergulhou na
história européia, nos rituais maçônicos, na arte medieval, no simbolismo, na
psicologia, na mitologia e na religião (judaica e cristã). Contudo, acabou, de
modo surpreendente, encontrando rastros de enorme evidência de tudo ter sido
verdade, oculto e guardado sob várias formas, sobretudo na arte. Todas as
evidências levaram a autora concluir que Jesus e Maria Madalena foram realmente
casados e que tal casamento ocorreu de modo escondido, pois estavam sendo
unidas as famílias de David, filhos de Jessé (Jesus) e de Jônatas, filho de
Saul (Maria Madalena). Stargird, no livro citado, p. 24, escreve:
O casamento
foi realizado na casa de Simão, o leproso. Somente alguns amigos íntimos e suas
famílias foram convidados. Era necessário manter o fato em segredo para que
Herodes Antipas não descobrisse que uma herdeira de Benjamim unira-se em
matrimônio a um filho da casa de Davi.
Daí a
confusão que sempre fizeram os discípulos ao ver Madalena tratar Jesus, em
público, com carinhos físicos, o que seria inaceitável para uma mulher naquela
época, a não ser que ela fosse casada e tivesse tratando assim o seu
marido. Outro importante argumento em
prol de ter sido Jesus casado está no livro O Código Da Vinci, página 262:
Porque Jesus
era Judeu (...) e o decoro social daquela época praticamente proibia que um
judeu fosse solteiro. De acordo com os costumes judaicos, o celibato era
proibido e a obrigação de um pai judeu era encontrar uma esposa adequada para o
seu filho. Se Jesus não fosse casado, pelo menos um dos evangelhos da Bíblia
teria mencionado isso e dado alguma explicação para o fato de ele ter ficado
solteiro.
Esse
casamento representou grande importância dinástica, pondo em risco o governo da
época, pois o poder político de Jesus passaria inevitavelmente a incomodar.
Este fato pode muito bem ser deduzido pelo tipo de morte sofrida por Jesus,
pois a crucificação ocorria para quem fosse insurreto, no caso contra o
governo, mas principalmente pela sua dinastia. Tanto assim, que Madalena,
precisou fugir para não ser morta, indo se exilar na França.
No livro O
Santo Graal e a Linhagem Sagrada, dos autores Michael Baigent, Richard Leigh
Henry Lincoln, o assunto Maria Madalena e seu casamento com Jesus aparece de
forma enfática. Sobre o casamento, citamos a passagem encontrada na página
286:
Se Jesus foi
realmente casado com Madalena, poderia tal casamento ter servido a algum
propósito? Em outras palavras, poderia ele ter significado algo mais que um
casamento convencional? Poderia ter sido uma aliança dinástica de algum tipo,
com repercussões e implicações políticas? Em suma, poderia uma estirpe
resultante desse casamento ter garantido o nome de “sangue real”?
Somente o
casamento dos dois poderia explicar a presença de Madalena nas viagens de
Jesus. No mesmo livro, página 276, lemos:
O papel
desta mulher é singularmente ambíguo nos quatro Evangelhos e parece ter sido
deliberadamente obscurecido(...) Na palestina do tempo de Jesus seria
impossível que uma mulher não casada viajasse desacompanhada. Mais
impensadamente ainda seria viajar desacompanhada e junto com um mestre
religioso e seu círculo. Várias tradições parecem ter tomado conhecimento deste
fato potencialmente embaraçoso. Pretende-se em alguns casos que Madalena tenha
sido casada com um dos discípulos de Jesus. Se este era o caso, entretanto, seu
relacionamento especial com Jesus e sua proximidade a ele os teriam tornado
ambos sujeitos a suspeitas, se não acusações de adultério.
É certo que
Madalena se apresenta em especial importância na história de Jesus, na história
do Cristianismo, como podemos ver no mesmo livro, página 277:
É evidente
que Madalena, no final da carreira de Jesus, tinha se tornando um personagem de
imensa importância. Nos três Evangelhos sinópticos, seu nome encabeça
consideravelmente a lista mulheres que seguiam Jesus (...) Ela é a primeira
testemunha da tumba vazia após a crucificação. Para revelar a ressurreição,
Jesus escolheu Madalena entre todos os seus devotos.
Se por um
lado os discípulos masculinos ficaram escondidos, com medo, quando da
crucificação de Jesus, Maria Madalena se manteve presente, assistindo,
sofrendo, o tempo todo, conforme mencionado nos Evangelhos de Mateus, Marcos e
João. Os autores do livro O Santo Graal e a Linhagem Sagrada tecem um
importante comentário sobre a validade dos Evangelhos apócrifos, que no trecho
a seguir escolhidos (página 323), eles os denominam de Gnósticos:
À luz dos
manuscritos Nag Hammadi, a possibilidade de uma linhagem sanguínea descendente
de Jesus nos pareceu mais plausível. Alguns dos chamados Evangelhos Gnósticos
eram potencialmente tão verdadeiros e autênticos quanto os livros do Novo
Testamento. Como conseqüência, os fatos que eles, explícita ou implicitamente,
testemunham – um substituto na cruz, uma disputa entre Pedro e Madalena, um
casamento entre Madalena e Jesus, o nascimento de um “filho do Filho do homem”
– não poderiam ser desprezados, por mais controvertidos que fossem. Estávamos
lidando com história, não com teologia. E a história, no tempo de Jesus, não
era menos complexa, multifacetada e orientada para o pragmatismo do que é
hoje.
Inegável se
apresenta a ligação especial de Jesus com Maria Madalena. No tempo em que
vivemos não cabe mais falar em Madalena como prostituta. No século VI, o Papa
retirou o título de penitente dado indevidamente à Maria Madalena, mas isso é
pouco para resgatar a grande importância de Madalena no advento de
Cristianismo. Além do indevido título de prostituta, tentaram destruir o
Evangelho de Madalena, pois nele continha o importante ensinamento transmitido
por Jesus de que o caminho não está em seguir esta ou aquela estrada, quiçá
esta ou aquela religião, mas na busca interior, na evolução interior a caminho
do Deus que habita em todos nós. Mais que rotular indevidamente Madalena,
sucumbiram o verdadeiro Cristianismo, aquele praticado por Jesus, que não criou
nenhuma religião, nem pregava ou vivia em igrejas, mas praticava,
verdadeiramente, o mais puro amor, a mais bela espiritualidade e como Ele mesmo
disse:"Não estabeleçais outras regras, além das que vos mostrei, e não
instituais como legislador, senão sereis cerceados por elas."
Se não há
prova contundente de que Maria Madalena fora casada com Jesus, certo é que
ambos estiveram ligados por um amor especial, espiritual raro. Por informações
canalizadas, sabemos que Jesus e Maria Madalena são almas gêmeas, e que, na
Palestina, encarnaram para viver e ajudar mutuamente na implantação do
cristianismo. No livro A Gruta do Sol, da autora Marisa Varela, auxiliada por
mestres de luz, a ligação espiritual de Jesus e Maria Madalena aparece
translúcida. Numa das festividades do Sexto Raio, puderam ser vistos os dois
juntos, na seguinte passagem (páginas 144/145):
Seja lá o
que o homem do passado, a Igreja e as religiões tenham escondido sobre a
personagem Maria Madalena, a sua importância na implantação do Cristianismo foi
extremamente vital, ela veio para ajudar Jesus e sua ligação com o Mestre dos
Mestres está condignamente reconhecida naturalmente nas esferas espirituais.
Aqui na Terra, os artistas do passado conservaram, esconderam (mostrando) a
verdade e no tempo em que vivemos, no alvorecer da Nova Era, a verdade se abre,
desfralda o seu leque, deixando em letras garrafais a inegável verdade. Já não
é apenas questão de ter olhos para ver, trata-se de evidências tão
incontestáveis que a verdade está se impondo a todos, queiramos ou não.
Moacir Sader. Forum Espírita
Livros e
revistas pesquisados e citados no artigo acima:
1) Brown,
Dan, O Código Da Vinci. Editora Sextante. Rio de Janeiro.2004.
2) Starbird,
Margaret. Maria Madalena e o Santo Graal. Editora Sextante. Rio de Janeiro.
2004
3) Baigente,
Michael; Leigh, Ricahard; Lincoln, Henry. O Santo Graal e Linhagem Sagrada. 2
ed. Editora Nova Froteira. Rio de Janeiro. 1993.
4) Varela,
Marisa. A Gruta do Sol.8 ed. Editora Missão Orion. Rio de Janeiro. 1996.
5) Revista Super
Interessante: O Código Da Vinci. Edição 205. Outubro 2004.
6) Revista
Super Interessante: Jesus Proibido. Edição 207. Dezembro 2004.
7)
Evangelhos apócrifos segundo Maria Madalena, segundo Tomé e segundo Felipe.
domingo, 7 de maio de 2017
“A VIDA NO OUTRO MUNDO”
Em A Vida no
Outro Mundo, seu autor, Cairbar Schutel, combate a ideia de que nada existe
após a morte e que se o Espírito não é imortal, (…) a vida é uma farsa que
começa no berço e se acaba no túmulo. Como vimos anteriormente, os Espíritos
levam consigo, para o Além-Túmulo, as qualidades boas ou más, todos os vícios e
costumes e todos os conhecimentos e aptidões.
Os
criminosos veem-se mergulhados em profundas trevas e só ouvem os lamentos de
suas vítimas. Os suicidas só têm, na mente, o seu ato tresloucado. Allan
Kardec, na Revista Espírita de maio de 1862, no capítulo intitulado Uma Paixão
de Além-Túmulo, reporta-se ao suicídio, por amor, de um garoto de 12 anos de
idade. Perguntado sobre sua situação, o jovem responde:
(. . .) Meu corpo
lá estava inerte e frio e eu planava em volta dele; chorava lágrimas quentes.
Vocês se admiram das lágrimas de uma alma. Oh! Como são quentes e escaldantes!
Sim, eu chorava, porque acabava de reconhecer a enormidade de meu erro e a
grandeza de Deus!. . . Entretanto, não tinha certeza de minha morte; pensava
que meus olhos se fossem abrir . . .
O sofrimento
dos Espíritos desencarnados é proporcional ao tipo de vida que levaram e ao
maior ou menor apego que tenham à vida material. Durante a crise da morte, eles
lutam para reter a vida corporal que lhes foge, e esse sentimento se prolongará
por muito tempo. Aqueles muito ligados à vida material erram pelas vizinhanças
do lar e do local do trabalho; julgam-se ainda vivos e pretendem participar dos
negócios de que se ocupavam quando encarnados. Os viciados e libertinos
continuam a sentir enorme ansiedade e procuram a convivência de devassos que
lhes saciem os apetites sexuais e os vícios. O avarento fica em estado de
angústia, por não poder impedir que os herdeiros esbanjem a fortuna amealhada
durante a vida terrena.
Em Primeiras
Impressões de Um Espírito, mensagem transmitida pelo Espírito Delphine de
Girardin à médium Sra. Gostel na Sociedade Espírita de Paris, consta, dentro da
sua perspectiva, o seguinte: Falarei da estranha mudança que se opera no
Espírito após a libertação. Ele se evapora dos despojos que abandona, como uma
chama se desprende do foco que a produziu; depois se dá uma grande perturbação
e essa dúvida estranha: estou morto ou vivo?
A ausência
das sensações primárias produzidas pelo corpo espanta e imobiliza, por assim
dizer. Assim como um homem habituado a um fardo pesado, nossa alma, aliviada de
repente, não sabe o que fazer de sua liberdade; depois o espaço infinito, as
maravilhas sem número dos astros, sucedendo-se num ritmo harmonioso, os
Espíritos solícitos, flutuando no ar e deslumbrantes de luz sutil que parece
atravessá-los, o sentimento da libertação que inunda, de súbito, a necessidade
de lançar-se também, no espaço como pássaros que querem treinar suas asas, tais
são as primeiras impressões que todos nós sentimos. (Revista Espírita, de Allan
Kardec, novembro de 1860, n° 11)
Temos
informações, através de várias mensagens, que, no Além, assim como no Aquém,
existem vagabundos, saltimbancos e fanfarrões. Existem, da mesma maneira,
aqueles que se propõem a auxiliar os companheiros atrasados e, ainda, os que
preferem trabalhar pelo seu próprio aprimoramento. Sócrates e Platão disso já
tinham conhecimento e afirmavam:
A alma
impura, nesse estado, encontra-se pesada, é novamente arrastada para o mundo
visível, pelo horror do que é invisível e imaterial. Ela erra, segundo se diz,
ao redor dos monumentos e dos túmulos, juntos dos quais foram vistos, às vezes
fantasmas, como devem ser as imagens das almas que deixaram o corpo sem estar
inteiramente puras, e que conservam alguma coisa de forma material, o que
permite aos nossos olhos percebê-las.
Essas não
são as almas dos bons, mas as dos maus, que são forçadas a errar nesses
lugares, onde carregam as penas de sua vida passada, e onde continuam a errar,
até que os apetites inerentes às suas respectivas formas materiais façam-nas
devolver a um corpo. Então, elas retornam, sem dúvida aos mesmos costumes que,
durante a vida anterior, eram de sua predileção. (O Evangelho Segundo o
Espiritismo, de Allan Kardec)
Como Deus
não se compraz com o sofrimento eterno de seus filhos, passada uma fase de
depuração dos fluidos mais densos, sobrevêm ao Espírito o sono reparador a que
estão sujeitos todos os recém-chegados ao Mundo Espiritual. Nesse momento,
Espíritos amigos e familiares recolhem os recém-desencarnados e os levam para
as diversas estações de repouso. Ao despertar desse sono que pode variar de
horas a séculos, o Espírito desencarnado começa a perceber o que está em sua
volta. Surpreende-se ao encontrar um ambiente muito semelhante ao da Terra. Por
esse motivo, muitos pensam que ainda estão vivos.
E, só a
partir de uma tomada de consciência da realidade em que se encontram, surgirão
para eles novas oportunidades: estudos, tarefas, trabalho assistencial, tudo de
acordo com o seu adiantamento espiritual, sua capacidade e suas necessidades.
Comentando as palestras familiares que estabelece com o Além-Túmulo, Allan
Kardec diz a respeito da desencarnação:
Extinguindo-se
as forças vitais, o Espírito se desprende do corpo no momento em que cessa a
vida orgânica. Mas separação não é brusca ou instantânea. Por vezes começa
antes da cessação completa da vida; nem sempre é completada no instante da
morte. Sabemos que entre o Espírito e o corpo existe um liame semi-material,
que constitui o primeiro envoltório. Este liame não se quebra subitamente. E,
enquanto subsiste, fica o Espírito num estado de perturbação comparável ao que
acompanha o despertar.
(. . .) ao
entrar no mundo dos Espíritos é acolhido pelos amigos que o vêm receber, como
se voltasse de penosa viagem. Se a travessia foi feliz, isto é, se o tempo de
exílio foi empregado de maneira proveitosa para si e o elevou na hierarquia do
mundo dos Espíritos, eles o felicitam. Ali reencontra os conhecidos, mistura-se
aos que o amam e com ele simpatizam, e então começa, para ele, verdadeiramente,
a sua nova existência. (Revista Espírita, abril de 1959, no 4, de Allan Kardec)
Na
erraticidade, o Espírito não adquire, imediatamente, o saber e a virtude;
antes, conserva sua inteligência ou ignorância, idéias, concepções, ódios ou
afeições. O que se abala com o desligamento do corpo é a memória, e a sua
lucidez retornará segundo o nível moral do desencarnado e à medida que se
apagam as impressões terrenas. Se o Espírito errante tem bons propósitos, ele
progride nos aspectos intelectual, moral e espiritual, podendo trazer-nos, mais
tarde, as notícias das Colônias Espirituais onde estagiou, uma vez que,
enquanto recebe tratamento no corpo perispiritual, o Espírito desencarnado se
instrui.
Devido à
diversidade de nossos caracteres, — aptidões, sentimentos, vícios, virtudes e
hábitos — as condições de vida no Além são de uma diversidade infinita, daí as
diferenças no conteúdo das mensagens. Existem, também, Espíritos tão evoluídos
e depurados (Espíritos puros ou perfeitos) sobre os quais a Terra não mais
exerce atração. Estes habitam as regiões menos densas e só reencarnam para
cumprir missões especiais, como aconteceu com Jesus, Buda e Confúcio, além de
outros grandes missionários.
Todavia, há
Espíritos que não se incorporam a nenhum movimento nobre; vivem na Terra da
Liberdade que é uma região, segundo informam os Espíritos, próxima à crosta
terrestre, onde os desencarnados se entregam a mais completa indisciplina. Cada
um faz o que quer e age de acordo com o livre-arbítrio, sem quaisquer
restrições morais. A tônica de suas vidas é a liberalidade. Muitas vezes,
reencarnam sem passar por estágios nas Colônias de recuperação e sem analisarem
as vidas anteriores. Nos Mundos Espirituais superiores, os Espíritos continuam
a agir dentro do seu livre-arbítrio, porém de acordo com padrões morais
elevados.
Segundo
Allan Kardec, ao tratar dos Possessos de Morzine: Sendo a Terra um mundo inferior,
isto é, pouco adiantado, resulta que a imensa maioria dos Espíritos que a
povoam tanto no estado errante, quanto no de encarnados, deve compor-se de
Espíritos imperfeitos, que fazem mais mal que bem. Daí a predominância do Mal
na Terra.
Ora, sendo a
Terra, ao mesmo tempo, um mundo de expiação, é o contato do Mal que torna os
homens infelizes, pois se todos os homens fossem bons, todos seriam felizes. E’
um estado ainda não alcançado por nosso globo; e é para tal estado que Deus
quer conduzi-lo. Todas as tribulações aqui experimentadas pelos homens de bem,
quer da parte dos homens quer da dos Espíritos, são consequências deste estado
de inferioridade. Poder-se-ia dizer que a Terra é a Botany-Bay dos mundos: aí
se encontram a selvageria primitiva e a civilização, a criminalidade e a
expiação. (Revista espírita, de Allan Kardec, n2 12, dezembro de 1862 )
Assim, o
fundamental para nós é saber que a Terra nada mais é que um pálido reflexo do
Mundo Espiritual e que ambos se encontram na mesma faixa vibratória. Allan
Kardec, em mensagem transmitida, após a sua morte, na residência de Miss Anne
Blackwell, em Paris, em 14 de setembro de 1869, confirma os ensinamentos que em
vida recebeu dos Espíritos em palestras familiares: Sou tão feliz como nem
podeis pensar, meus bons amigos, por vos encontrar reunidos. Estou entre vós,
numa atmosfera simpática e benevolente, que agrada ao mesmo tempo o meu
espírito e o meu coração. Há muito tempo que eu desejava ardentemente o
estabelecimento de relações regulares entre a escola francesa e a escola
americana.
(… ) O
Espíritos conservam no Espaço suas simpatias e seus hábitos terrenos. Os
Espíritos dos americanos mortos são ainda americanos, como os desencarnado que
viveram na França são ainda franceses no Espaço. Daí as diferenças dos ensinos
em alguns centros. Cada grupo de Espíritos, por sua própria natureza, por seu
espírito nacional, apropria suas instruções ao caráter, ao gênio especial
daqueles que o dirigem. (Revista Espírita, de Allan Kardec, na 6, junho de
1869)
Sendo assim,
conclui-se que o processo da morte não é necessariamente doloroso, embora,
muitas vezes, os que presenciem o desenlace de algum amigo ou parente observem
a luta do moribundo para conservar o Espírito no corpo. Aos olhos físicos a
impressão é de a pessoa estar sofrendo intensamente, mas essa se constitui,
apenas, uma visão terrena, dos que ainda permanecem do lado de cá. A realidade
é bem outra.
Fonte:
Blog-Verdade e Luz
sábado, 6 de maio de 2017
"MEDIUNIDADE OU BRUXARIA-VISÃO ESPIRITA"
Uma menina
de seis anos, que sofria de albinismo, foi encontrada morta e com seus membros
cortados no Burundi , na África. Eis aí um caso de assassinato, segundo
autoridade policial local, motivado por rituais de feitiçaria. Acredita-se que
os órgãos das pessoas com essa desordem genética são usados para fazer poções
mágicas, a fim de garantir a juventude, a riqueza e o poder às pessoas que nela
creem. Estamos diante da condição, extremamente, primitiva do ser humano que
cultua tais crenças.
Anja
Ringgren Lovén, ativista dinamarquesa, foi a responsável por salvar Hope, um
garotinho africano da Nigéria de dois anos que foi abandonado pela família sob
o estigma de ser a encarnação de um “bruxo” (médium!). Depois de passar oito
meses morando na rua, Hope foi resgatado por Ringgren e, aos poucos,
recuperou-se de um avançado estado de desnutrição. A dinamarquesa fez um
magnífico serviço de socorro, sem dúvida, mas analisemos a questão pelo ponto
de vista do sortilégio tão temido por diversas família africanas.
Arrastadas
de suas casas sem saber ao certo do que estavam sendo acusadas, as “bruxas”
eram despidas e submetidas a um criterioso exame em busca das marcas de
Satanás. Sardas, verrugas, um mamilo grande, olhos dessemelhantes ou azuis pálidos
eram considerados sinais seguros de que a mulher, principal vítima da
perseguição, travara contato com as forças do mal. Informada sobre as suspeitas
que pesavam sobre ela, a mulher que resistisse às lágrimas ou murmurasse
olhando para baixo, seguramente era uma seguidora dos espíritos malignos.
Escaldadas em água com cal, suspensas pelos polegares com pesos nos tornozelos,
sentadas com os pés sobre brasas ou resistindo ao peso das pedras colocadas
sobre suas pernas, as rés não tardavam a gritar aos seus inquisidores que
-“sim, era verdade”, que elas sacrificavam animais e criancinhas, evocavam
demônios nas noites de lua cheia, e usavam ervas e feitiços para matar e trazer
infelicidade aos inimigos.
Instaurada
para identificar e punir os hereges e sua doutrina de oposição entre o bem do
espírito e o mal do corpo, a inquisição foi oficializada em 1233, no papado de
Gregório IX. Do momento em que a Igreja declarou que as antigas religiões pagãs
eram uma ameaça hostil ao cristianismo, em 1320, até a última execução
judicial, realizada em território polonês no final do século XVIII, milhares de
pessoas, 80% mulheres, foram acusadas, investigadas e punidas com base em
denúncias da vizinhança.
Na Idade
Média, eram santos e santas, quando se afinavam à cartilha religiosa da época,
ou então, feiticeiros e bruxas, recomendados à fogueira ou à forca, quando não se ajustavam aos preconceitos do tempo em
que nasceram. O Papa João XXII, em 1326, autorizou a perseguição às bruxas sob
o disfarce de heresia. O Concílio de Basileia (1431-1449) apelava à supressão
de todos os males que pareciam arruinar a Igreja. Em 1484 o Papa Inocêncio VIII
promulgou a bula Summis desiderantes affectibus, confirmando a existência da
bruxaria. No mesmo ano foi lançado o livro Malleus Maleficarum, pelos
inquisidores Heinrich Kraemer e James Sprenger. Com 28 edições, esse volumoso
manual se tornou uma espécie de bíblia da caça às bruxas. Contudo, Benedict
Capzov, um fanático luterano, foi responsável pela morte de aproximadamente
20.000 “bruxas”, apoiando-se na “lei” do Êxodo (22,18); “Não deixarás viver a
feiticeira”.
No Brasil,
no mês de outubro de 1890, foi promulgado o Código Penal da República, que,
maliciosamente, associa a prática do Espiritismo aos rituais de magia e
adivinhações. O texto dizia o seguinte, no Artigo 157: “É crime praticar o
Espiritismo, a magia e seus sortilégios, usar de talismãs e cartomancia (…),
inculcar curas de moléstias (…) e subjugar a credulidade pública. Pena: prisão
celular de 1 a 6 meses e multa de 100 a 500 $;. Os espíritas reclamaram com
Campos Sales, Ministro da Justiça da época, mas nada adiantou. O relator do
Código, João Batista Pinheiro, limitou-se a dizer que o texto se referia à prática
do “baixo” Espiritismo, como se existissem dois Espiritismos.
Na verdade,
os republicanos utilizaram os espíritas como bodes expiatórios para diminuir a
oposição católica ao novo regime, causada pelo desatrelamento entre a Igreja e
o Estado. Como consequência do Código, vários companheiros foram presos em
1891, no Rio de Janeiro. Preocupado com possíveis focos de resistência ao
regime, o Governo autorizou a polícia a invadir reuniões e residências à
procura de opositores. Para evitar confusões, muitos centros decidiram fechar,
temporariamente.
Paulo de
Tarso escreveu aos coríntios, “Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos,
que sejais ignorantes. Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos
mudos, conforme éreis guiados. Portanto, vos quero fazer compreender que
ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode
dizer que Jesus é o Senhor senão pelo Espírito Santo.
Ora, há
diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios,
mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que
opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o
que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a
outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; e a outro, a fé; e a outro,
os dons de curar; e a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a
outro o dom de discernir os Espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a
outro, a interpretação das línguas.” [1]
Atualmente
há médiuns tidos como (“bruxos”!) de todos os matizes, em largas expressões, a
saber: psicógrafos, clarividentes, clariaudientes, curadores, poliglotas,
psicofônicos, materializadores, intuitivos etc. Paulo de Tarso foi admirável
médium de clarividência e clariaudiência, às portas de Damasco, ao ensejo de
seu encontro pessoal com Jesus. Todavia, não podemos esquecer que os subjugados
– os doentes mentais e os obsedados de todos os graus – que enxameavam a
estrada dos tempos apostólicos, eram também médiuns (“bruxos”!).
Jorge Hessen
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