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quinta-feira, 11 de maio de 2017

"A DOR PARTILHADA"

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões.
Sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas para a janela. Os homens conversavam horas a fio.
Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, seus empregos, seu envolvimento no serviço militar, locais onde eles passava as férias.
Todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver para aqueles períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora. A janela dava para um parque com um lindo lago de patos e cisnes brincavam na água enquanto crianças com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores e uma bela vista da silhueta da cidade podia ser visto na distância. Quando o homem perto da janela descrevia isto tudo com detalhes requintados , o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava esta cena pitoresca . Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu um desfile que passava. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda - ele podia vê-lo no olho da sua mente como o senhor a retratava através de palavras descritivas . Dias , semanas e meses se passaram. Uma manhã , a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela , que tinha morrido tranquilamente em seu sono . Ela ficou muito triste e chamou o atendentes para que levassem o corpo . Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira ficou feliz em fazer a troca , e depois de ter certeza que ele estava confortável , ela deixou ele sozinho. Vagarosamente, pacientemente , ele se apoiou em um cotovelo para tomar o seu primeiro olhar para o mundo real. Fez um grande esforço e lentamente a olhar para fora da janela além da cama . Ele enfrentou uma parede em branco . O homem perguntou à enfermeira o que poderia ter levado seu companheiro falecido, que tinha descrito coisas tão maravilhosas fora dessa janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Ela disse: Talvez ele só queria encorajar você.
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas . A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade quando partilhada, é dobrada.
Se você quer se sentir rico, conta todas as coisas você tem que o dinheiro não pode comprar.
"Hoje é uma dádiva, é por isso que é chamado de O PRESENTE".


Autor desconhecido

“A ALMA APÓS A MORTE”

Que sucede à ama após a morte?
Volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente." (Questão 149, de “ O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec)
Quando nos debruçamos sobre as obras básicas, entendemos a real dimensão do ser humano. Dentre os mistérios da humanidade, sem dúvida o destino de cada um após o que se convencionou chamar de Morte, é o que mais nos intriga.
O Pentateuco nos ensina que a alma, depois da morte, volta ao plano espiritual de onde veio. A doutrina, didaticamente, coloca a nossa existência corpórea como se estivéssemos em uma universidade, em contínuo aprendizado e, que ao terminar o curso, voltaremos ao campo de trabalho maior, a fim de praticar toda a teoria e os ensinamentos recebidos. Ao contrário das definições que colocam a vida na Terra como castigo ou tormentos, a nossa passagem pela vida terrestre é uma benção de Deus, que nos compete aproveitar como sendo das experiências a mais valiosa.
Os livros, principalmente os ditados por André Luiz, são pródigos em relatos daqueles que desprezaram essa oportunidade no mundo e praticaram toda sorte de equívocos. Os depoimentos apontam para espíritos amargurados, tomados de um arrependimento constrangedor e que imploram pelo retorno à vida na esfera carnal, reconhecendo aqui como uma grande oficina de ajuste moral.
Ao estudarmos a Reencarnação, deparamo-nos com algumas constatações. A primeira, que é sumamente impossível atingir-se um grau de perfeição em apenas uma única existência e, a segunda, em se comparando com a eternidade da alma, que o corpo humano é uma prisão, uma espécie de reformatório, no qual nossas faculdades estão temporariamente oprimidas. Vai depender do nosso esforço, de nossa perseverança no bem, iniciarmos o processo da libertação, na luz do tempo e com as bênçãos de Deus.
Se o Evangelho de Jesus é um código que favorece a iluminação dos nossos sentimentos, a luz não pode atingir quem não se decidir em buscar sua melhoria. Ninguém poderá fazer a nossa parte, e, tal qual Jesus na subida do Gólgota, precisamos superar as barreiras, vencer todos os obstáculos e vivenciar a mensagem que o Mestre nos deixou.
Mesmo que isso leve um bom número de reencarnações. Olhemos ao nosso redor, existem muito mais oportunidades para se fazer o bem do que o mal. Deus, o Pai Maior, criou tudo o que existe para o nosso bem, esperando como retribuição nosso desejo renovado de buscar conhecimentos no avanço em prol da nossa libertação. Entretanto, são tantas as tentações da porta larga que, muitas vezes, nos perdemos no caminho e nos distanciamos do objetivo.
Confúcio disse “aprenda viver e saberás morrer bem”. Uma sábia verdade, pois estudamos que, no instante da morte a alma volta a ser Espírito, retornando ao estado espiritual, seu lugar de origem, conservando a sua individualidade e seu perispírito, e guardando este o aspecto que tinha na sua última encarnação, já que assim se mentaliza. Na chamada “morte”, o encarnado leva consigo deste mundo apenas as lembranças doces ou amargas, conforme a maneira como se conduziu. Além disso, a sua bagagem é constituída pelos valores morais que conquistou. Ao expor essa verdade de maneira tão clara, a Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro.
A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Os oradores espíritas gostam de referir-se a este tema dizendo que “ergueu-se o véu”. É a realidade. Ao entendermos a pluralidade das existências; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de uma realidade prática. E isso, não foi Kardec quem descobriu; numa concepção engenhosa, foram os próprios Espíritos que vieram descrever a sua situação. Contaram-nos dos vários graus da escala espiritual, todas as fases da felicidade e da desgraça, que eles mesmos assistiram, em suas epopeias de além-túmulo.
Ao aprender o real sentido da resposta à pergunta 149, os espíritas passam a encarar a morte calmamente, pois que não alimentam mais somente a esperança, mas experimentam uma certeza reconfortante: a vida futura é a continuação da vida terrena em melhores condições. Assim, não enxergam a morte como o fim de tudo, mas comparam-na ao nascer do Sol depois de uma noite de tempestade.
O próprio conceito de família muda, pois passamos a compreender que eles não são almas penadas que nada falam ao pensamento, e sim, seres que existem sob uma forma concreta. O Espiritismo apresenta-se como o Consolador Prometido, quando sinaliza claramente que já não é a esperança que nos guia, mas a certeza. Ele nos faz saber que, apesar de nossos erros e acertos, temos a convicção que estamos no caminho e que não haverá uma condenação eterna e nem a separação dos entes queridos.
Orlando Ribeiro
FRATERLUZ-Fraternidade Espírita Luz do Cristianismo



"...E CONHECEREIS A VERDADE E ELA VOS LIBERTARÁ"

A ideia da reencarnação tem encontrado enorme resistência entre os cristãos de todo o mundo, apesar da sua profunda lógica e justiça. Muitas pessoas acreditam em vida após a morte mas não acreditam na Reencarnação.
Sabe-se que nos primórdios do cristianismo a ideia da reencarnação, era aceita, e chegou a ser ensinada por alguns “pais da Igreja  como Orígenes, Plotino e Clemente de Alexandria. Até mesmo Santo Agostinho, em (Confissões, I, cap. VI), escreveu: “Não teria eu vivido em outro corpo, ou em outra parte qualquer, antes de entrar para o ventre de minha mãe?”
Mas quando o cristianismo instituiu-se, assumindo o formato da Igreja Católica, acomodando-se ao paganismo de Roma, adotando e adaptando algumas das suas práticas, tais como os rituais, a hierarquia, as imagens, etc., afastando-se do modelo ensinado por Jesus que era o da simplicidade, da pobreza e do amor acima de tudo, precisou eliminar aquela ideia. Se não o fizesse, acabaria desestruturando seu edifício e perdendo o bastão do próprio poder, porque a reencarnação é um conhecimento que liberta. Já não seria a Igreja a detentora das chaves do Céu. Seu poder se esvairia como fumaça se os fiéis não mais pudessem ser atemorizados com as ameaças das chamas do inferno, ou atraídos pelas glórias e delícias do Céu.
Então, todos os cristão, sob pena de serem tachados de hereges, foram forçados a acreditar no dogma que afirma ser o espírito criado na concepção.
Quem não acreditasse, quem discordasse da Igreja era passado a fio de espada ou jogado nas fogueiras da inquisição.
Tal crença, incutida no psiquismo dos fiéis ao longo dos séculos (sempre acompanhada do medo de pecar e sofrer por isso terríveis castigos e conseqüências) criou poderosas algemas do pensamento, que foram se cristalizando mais e mais a cada nova encarnação ocorrida num meio cristão. Tanto que, hoje, o simples fato de tentar questionar algum dogma da Igreja católica ou das evangélicas deixa o fiel apavorado, pelo medo de estar cometendo terrível pecado e ter de pagar por ele. Pois colocaram na mente das pessoas que todos os dogmas da Igreja foram criados sob orientação de Deus.
Mas Jesus disse: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará.”
A qual verdade estaria o Mestre se referindo? Certamente a nada que Ele ensinara, porque disse “conhecereis”, ou seja, no futuro. E nem Ele, nem seus seguidores apresentaram algum novo conhecimento que poderia representar tal verdade.
Isto está cristalinamente claro.
Quando disse “A verdade vos libertará”, deixou claro que seus seguidores se encontravam e continuariam se encontrando prisioneiros de algum engano, até que o conhecimento da verdade, no futuro, viesse libertá-los. Isto, porque, seus seguidores não estavam preparados para conhecer toda a verdade.
Em Mat.11:14, essa assertiva é confirmada por Jesus, quando, referindo-se a João Batista, diz: “Se puderdes compreender, ele mesmo é Elias que devia vir”. Observe-se que o Mestre tinha dúvidas sobre a capacidade de entendimento dos discípulos, porque disse: “Se puderdes compreender...”
Não há qualquer arranjo teológico que possa mostrar outra verdade libertadora que veio depois de Jesus, a não ser o conhecimento da reencarnação e da lei de causa e efeito, trazida pelo espírito que se assinou como A Verdade, apresentando na seqüência todo um universo de informações que foram magnificamente codificadas por Allan Kardec. (V. O Livro dos Espíritos)
Convém observar também que as verdades que o Mestre ensinou não eram de molde a libertar alguém. Uns dirão que elas libertam do pecado, mas o mundo cristão continua tão “pecador” como sempre. Portanto, se alguém analisar estas questões em profundidade e sem as amarras do condicionamento psicológico a que nos referimos anteriormente, acaba ficando maravilhado com tamanha lógica e tal demonstração da sabedoria e de amor do nosso Criador, ao criar a lei que determina a evolução dos seres através das vidas sucessivas.
Essa sim é uma verdade realmente libertadora. Quem acredita na reencarnação e na lei de causa e efeito sente-se realmente livre, dono de si mesmo e único responsável pelos próprios passos, sabendo, no entanto, que tudo que semear, terá de colher.
Jesus nunca disse que alguém vai para o inferno porque acredita nisso ou naquilo, mas sempre ensinou a vivência dos valores da alma.
À ideia da reencarnação, é também encontrada em quase todos os sistemas religiosos do mundo, mesmo entre as tribos selvagens mais afastadas umas das outras; em todos os continentes da Terra e desde os povos mais antigos. Isto mostra que essa ideia não foi inventada. É como se ela tivesse surgido junto com o ser humano, um conhecimento do próprio espírito.
Grandes pensadores como Pitágoras, Sócrates e Platão, tinham-na como fundamento filosófico.
Mas as idéias da reencarnação e da lei de causa e efeito (carma) também estão expressas em vários momentos na própria Bíblia.
No episódio da transfiguração, depois que Jesus conversou com Moisés e Elias na presença de Pedro, Tiago e João, estes lhe perguntaram: “Por que dizem os escribas ser necessário que Elias venha primeiro? Ao que o Mestre respondeu dizendo: Elias certamente a de vir e restabelecerá todas as coisas: digo-vos, porém,  que Elias já veio, mas eles não o conheceram. Antes fizeram dele quanto quiseram. Então os discípulos entenderam que Ele falava de João Batista” (Mateus 17:12 e 13).
Ora, se Elias foi também João Batista, isto só pode ter se dado mediante a reencarnação, porque diante de Jesus no momento da transfiguração ele apresentou-se em sua antiga forma, quando fora profeta do Velho Testamento.
Em Mat. 16:13 e 14 se diz: “E Jesus perguntou aos seus discípulos: Quem dizem os homens que eu sou? E responderam: uns, João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou algum dos profetas”.
Ora, como poderia ser Jesus algum desses profetas do Antigo Testamento, a não ser pela reencarnação?
O pensamento de que João Batista era Elias reencarnado e que os Profetas podiam reviver na terra, encontra-se em muitas passagens dos Evangelhos.  Se essa crença fosse um erro, Jesus não teria deixado de combatê-la , como combateu tantas outras. Longe disso, Jesus a confirmou com toda a sua autoridade e colocou-a como ensinamento e como uma condição necessária quando disse: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo . E insistiu. Não vos espantei se vos digo que é preciso que  nasçais de novo.
Já com Nicodemus, que era doutor da lei ,um intelectual da  época o Mestre foi mais explícito, mais claro:
Nicodemos  perguntou a  Jesus: Como pode renascer um homem que já está velho? Pode ele entrar no ventre de sua mãe para nascer uma segunda vez??
Jesus respondeu : Em verdade, em verdade vos digo: Se um homem não renascer da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que nasceu da carne é carne.  O  que nasceu do espírito é espírito não te admires de eu dizer: “Necessário vos é nascer de novo” (João 3:6).
Estas palavras: “Se um homem não renascer da água e do espírito”, foram interpretadas pelas religiões no sentido  da regeneração pela água do batismo.   Porém os textos primitivos traziam simplesmente: “Não renascer  da água e do espírito“, enquanto em algumas  traduções, a expressão do espírito foi substituída por do espírito santo, o que não corresponde mais ao mesmo pensamento.
A mesma interpretação; aliás, é confirmada por Jesus quando disse: O que nasceu da carne é carne e o que nasceu do espírito é espírito, as quais dão a exata diferença entre o espírito e o corpo. Indica claramente que só o corpo procede do corpo e que o espírito é  independente dele.
Portanto, o conhecimento da reencarnação é a verdade que liberta.

 Fonte: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” O Livro dos Espíritos”.

Allan Kardec

"DIVALDO ABRE O JOGO SOBRE CHICO XAVIER "


quarta-feira, 10 de maio de 2017

“TRATAMENTO ESPIRITUAL DO CÂNCER”

A problemática do câncer:
A cada minuto 30 pessoas recebem o diagnóstico de câncer ao redor do mundo. Isso representa mais de 15 milhões de casos novos da doença por ano. O peso que a palavra câncer carrega ainda é enorme, provavelmente porque antigamente equivalia a uma sentença de morte. Mas muita coisa mudou. A ciência traz resultados maravilhosos nos tratamentos atuais.
Ouvir de um profissional: - você tem câncer! - gera um turbilhão de emoções. Desespero, dor, sofrimento, tristeza, são alguns dos sentimentos que permeiam esse momento. A depender da personalidade do médico, mais fechado ou falante, mais compassivo ou seco, o impacto da noticia é atenuado ou aumentado. Sem exceção a regra, é um período onde a família interrompe a correria do dia a dia e obrigatoriamente reavalia a caminhada individual e coletiva.
O câncer é uma doença que precisa de muito conhecimento para ser tratada, e dessa forma, uma equipe multiprofissional com especialistas no assunto é a melhor forma de lidar com a situação. Não é incomum que diante desse diagnóstico, ocorra a procura por tratamentos complementares. A família se volta para a religião de base, e abre o coração para outras formas terapêuticas, muitas vezes chamadas de terapias alternativas, mas que na verdade não constituem de forma alguma uma alternativa para o tratamento médico e sim um complemento com efeitos variáveis, ou seja, funciona pra uns e não pra outros, exatamente como o protocolo médico.
Essa procura por caminhos mais leves não é infundada. Uma pesquisa (metanálise) publicada na prestigiosa revista americana Cancer, mostrou que quanto maior a religiosidade/espiritualidade do paciente, maior a associação com o bem estar físico durante o tratamento. O artigo ressalta também que uma abordagem religiosa/espiritual precisa fazer parte de um programa de cuidado holístico no paciente com câncer.
A visão espiritualista:
Na nossa prática mediúnica na Comunidade Espírita Ramatís, temos tentado estudar o efeito do câncer nos corpos espirituais e as formas de atenuar o sofrimento causado no doente e na família. Durante os mais de 25 anos em que atendemos esses pacientes já observamos respostas quase miraculosas e da mesma forma, desencarnes lamentáveis, de portadores do câncer que acabam se tornando amigos queridos.
A doutrina espírita nos fala que o câncer tem raízes profundas no nosso psiquismo, nas nossas atitudes pretéritas, e que a sua ocorrência poderia nos auxiliar a curar nossa alma, através de um processo que Ramatís chama de "verter para a carne", ou seja, a drenagem de uma energia espiritual adoecida para o corpo físico.
Obviamente que do ponto de vista médico, observamos a hereditariedade, a genética, as substâncias cancerígenas, os disruptores endócrinos, e tudo isso é muito importante, mas nossa abordagem hoje, diz respeito somente ao aspecto energético-espiritual da doença.
Um dado importante que nos foi passado pela espiritualidade maior e pela observação sistemática nos trabalhos mediúnicos é que o processo de drenagem dessa energia espiritual do períspirito para o corpo físico só acontece se o Duplo Etérico estiver lesado.
Definição de Duplo etérico:
O nobre Dr. José Lacerda ensina que o Duplo representa a vitalidade, a energia construtora que coordena as moléculas físicas e as reúne no organismo físico.
Ressaltamos que uma das características principais do câncer é justamente o crescimento desordenado, e isso ocorre porque o controle da forma física exercido pelo Duplo (comandado pelo corpo astral) está danificado.
A designação de "duplo etérico" exprime a natureza e a constituição da parte mais sutil do nosso corpo físico; esta designação é, pois, significativa e fácil de reter. Este elemento, o "duplo etérico", é formado por éteres variados, e duplo porque constitui uma duplicata no nosso corpo físico, sua sombra por assim dizer. Ele é formado na gestação e quando do desencarne, o Duplo, assim como o corpo físico se desintegra.
André Luiz, através da mediunidade de Chico Xavier nos mostra que o Duplo é constituído de eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne. Essas emanações neuropsíquicas revestem o perispírito.
No livro Mãos de luz, Bárbara Brennan revela a existência de um corpo ou campo de energia vital (Duplo etérico), que forma a matriz, a qual penetra o denso corpo físico como teia reluzente de raios de luz. Essa matriz energética é o modelo básico sobre o qual se afeiçoa e firma a matéria física dos tecidos, que só existem como tais por força do campo vital que os sustenta.
Funções do Duplo Etérico:
Ramatís nos explica que o corpo etéreo ou duplo etérico liga-se ao físico e ao perispírito (corpo astral), intermediando e transmitindo ao cérebro físico as manifestações vibratórias e impulsos do espírito e também de outros espíritos desencarnados.
No livro "elucidações do além", Ramatís esclarece que o Duplo absorve o Prana ou a vitalidade do mundo oculto, emanada do Sol, conjugando-a com as forças exaladas no meio físico; e em seguida as distribui pelo sistema nervoso e por todas as partes do organismo físico do homem.
Não é um veículo consciente, pois é incapaz de atuar por si ou de modo inteligente, mesmo quando desligado do homem. Embora realize certos ajustes e tome providências defensivas, isto sucede pelo automatismo instintivo e biológico do próprio organismo carnal, pois este, quando se move independentemente do comando direto do espírito imortal, revela um sentido fisiológico inteligente e disciplinado, nutrindo e reparando as células gastas ou enfermas, substituindo-as por outras, sadias, de modo a recuperar-se de todas as perdas materiais.
Em resumo, o Duplo tem a função de nutrir e reparar as células físicas. Ele faz a comunicação entre o perispírito e o sistema nervoso do corpo físico. Exerce as suas funções de forma automática.
Tratamento do câncer através do Duplo Etérico:
Dentro da filosofia espírita aprendemos que nossas atitudes pretéritas equivocadas plasmaram energias desarmonizadas no nosso perispírito. A harmonização desse importante corpo sutil é uma das prioridades no nosso processo de evolução. Isso poderia e preferencialmente deveria acontecer de forma leve através da nossa mudança íntima.
Porém, a maioria de nós prefere o caminho mais doloroso, repetindo padrões de comportamentos equivocados e sofrendo as consequências danosas da nossa teimosia.
Fosse outra a nossa atitude e a misericórdia divina encontraria formas positivas de agir em nosso coração. Mas mesmo que o diagnóstico tenha sido firmado e você ou algum familiar esteja nesse momento passando por essa dificuldade, temos observado nos trabalhos mediúnicos que os espíritos superiores estão sempre presentes na assistência, e coisas maravilhosas acontecem nas vidas das pessoas.
Uma das formas que o espírito imortal encontra para se livrar dessas energias adoecidas é drenando para o corpo físico. Entretanto, o Duplo tem justamente a função de proteger essa comunicação bilateral, físico-astral. Chega um momento onde a persistência dessa doença energética se mostra intolerável para o espírito, e essa energia lesa o Duplo e atinge o corpo físico, causando a doença.
Esse é exatamente o retrato que vemos nos pacientes que atendemos em nossa casa espírita na assistência mediúnica. Em 100% dos portadores de câncer o Duplo está completamente lesado. A tela etérica, espécie de pele (na falta de terminologia mais adequada) que reveste o Duplo perdeu completamente a integridade e os chacras estão deformados e muito comprometidos.
A lesão na tela etérica faz com que o paciente perca muita energia vital. Os estudiosos do magnetismo relatam há muito tempo que os portadores de câncer são sugadores de energia. Com o Duplo lesado, não existe possibilidade de reter a energia vital curativa. É como querer reter o calor deixando a tampa da panela aberta.
Reconstruir o duplo etérico é uma parte importante no tratamento complementar do câncer. Isso pode ser feito pela acupuntura, pela homeopatia, Reiki e outras terapias, mas uma das formas mais eficazes é através da doação consciente de ectoplasma.
O excelente André Luiz esclarece que o ectoplasma é o fluido animalizado produzido no duplo etérico e decorrente do metabolismo biológico do equipo físico. Em médiuns treinados, o ectoplasma abundante exalado pelo duplo etérico durante o desdobramento consciente contribui para a revitalização e o retorno à forma original do perispírito e do duplo do atendido (portador de câncer).
Na nossa Comunidade Espírita, ao atender um assistido portador de câncer, o primeiro tratamento realizado é no Duplo. Com os médiuns em desdobramento consciente, intencionamos a exsudação do ectoplasma com a finalidade de reconstruir o Duplo etérico do assistido, realinhando e harmonizando os chacras, refazendo a tela etérica e implantando um molde energético que ficará no Duplo do assistido durante uma semana.
É importante esclarecer que esse é somente um dos aspectos do tratamento espiritual. Quando comparamos com o tratamento médico, é como pensar na cirurgia, na quimioterapia e na radioterapia. Um complementa o outro e todos são importantes a depender da indicação.
Dentro da abordagem espiritual temos vários fatores que precisam ser tratados, e que detalharemos posteriormente em outros artigos, mas a título de informação, é fundamental a terapia psicológica para aceitação e entendimento tanto do paciente como da família. Da mesma forma, devemos observar o tratamento espiritual do perispírito, o modelo organizador biológico e do corpo mental, que envolve as memorias negativas que originaram o processo em primeira instância.
Se ficarmos somente no Duplo, não atingiremos a causa-raiz do problema. Mas qualquer outro tratamento sem a reconstituição do Duplo não surtirá o mesmo efeito. Visão holística acolhedora. Esse é o caminho.
Paz e luz!

Sérgio Vencio- Medicina e Espiritualidade

“CARMA, DESTINO E LIVRE-ARBÍTRIO NA VISÃO ESPÍRITA. ”

As palavras “carma”, “destino”, “livre-arbítrio”, sempre provocam no ser humano, em geral, algumas dúvidas, questionamentos de natureza existencial, porque ainda que não tenhamos qualquer crença religiosa, mesmo sendo o mais “convicto” materialista, nossas dores morais e físicas, nossa felicidade e desditas, os acidentes de percurso da vida, despertam-nos para as realidades da alma humana.
- Ah, esse é meu destino, meu carma ! – Muitas e muitas vezes temos ouvido afirmativas como essa, de pessoas de diferentes classes sociais, cultura, profissão, religião, orientação sexual, e outros indicadores, conferindo às palavras carma e destino o mesmo significado: errado!
CONCEITOS DE CARMA, DESTINO E LIVRE-ARBÍTRIO
Segundo o “Novo Minidicionário Escolar – Língua Portuguesa” de Dormival Ribeiro Rios as palavras carma, destino e livre-arbítrio, possuem a seguinte definição:
Carma - as primeiras noções da lei de causa e efeito, segundo a qual a cada ação corresponderá, no plano moral ou físico, uma reação, revelando as causas do destino do destino do homem. Peso do destino que uma pessoa carrega (grifo nosso).
Destino - encadeamento de fatos determinados por leis necessárias ou fatais. Fatalidade. Fado. Sorte(grifo nosso).
Livre-arbítrio – opção que o homem tem para decidir e escolher o que lhe convém (grifo nosso).
Primeiramente, na definição da palavra “carma” existe explícito, segundo observamos em nosso grifo, a ideia de carma=peso do destino a ser carregado por uma pessoa, ou seja, todo carma é um peso.
Quanto ao “destino”, a noção clara de que os acontecimentos em nossas vidas estão predeterminados, e de que ficamos ao “sabor da sorte”, é cristalina como água pura.
Diante de conceitos tão fechados, rígidos, como pode valer em nossas vidas de espíritos imortais, ainda que atualmente encarnados, o tão almejado e necessário livre-arbítrio? Afinal, podemos ou não, decidir e escolher o que nos convém?
Nossa reflexão é no sentido de harmonizarmos os conceitos de carma, destino e livre-arbítrio, retirando-lhes os conteúdos deterministas, para uma visão ampla e transcendente, mais adequada com os aspectos educacionais e retificadores da reencarnação. A doutrina codificada por Alan Kardec trouxe uma compreensão profunda sobre a alma humana, abrindo horizontes ao homem, ao considera-lo um ser em franca evolução.
Na pergunta nº 132 do Livro dos Espíritos, Kardec questiona sobre qual seria o objetivo da encarnação? A resposta cristalina é : “- A lei de Deus lhes impõe a encarnação com o objetivo de faze-los chegar à perfeição ...”. Em nenhum momento aparece a palavra sofrimento, fado, dor, ou qualquer outro termo, que signifique “FATALIDADE”.
A palavra “carma” não é mencionada em nenhum momento por Kardec, ou pelos espíritos comunicantes das obras básicas, entretanto, como sinônimo de ação, a cada nova existência o homem progredirá inexoravelmente, até atingir a perfeição, como estipulado no penúltimo parágrafo do RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA: “Mas também nos ensinam que não há faltas imperdoáveis, que não possam ser apagadas pela expiação. Pela reencarnação, nas sucessivas existências, mediante seus esforços e desejos de melhoria no caminho do progresso, o homem avança sempre e alcança a perfeição, que é a sua destinação final”.
A expressão “mediante seus esforços e desejos de melhoria” deixam bem esclarecido, que o livre-arbítrio do ser humano é a sua grande ferramenta evolutiva, inexistindo determinismos e fatalidades.
Ainda com relação ao destino, utilizado como sinônimo de fatalidade, Kardec pergunta aos espíritos, na questão nº 851 do Livro dos Espíritos:” Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme o sentido que se dá a essa palavra, ou seja, todos os acontecimentos são predeterminados? Nesse caso, como fica o livre-arbítrio? – A fatalidade existe apenas na escolha que o Espírito faz ao encarnar e suportar esta ou aquela prova. E da escolha resulta uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição  que ele próprio escolheu e em que se acha. Falo das provas de natureza física, porque,  quanto às de natureza moral e às tentações, o Espírito, ao conservar seu livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor para ceder ou resistir ...”.
Analisando superficialmente a resposta, podemos concluir que o espírito humano escolhe o tipo de vida que irá desfrutar durante sua encarnação – logo, não há destino – e, que o livre-arbítrio é a grande alavanca da evolução, a todos nós que estamos encarnados no planeta.
A liberdade de escolher nosso próprio destino, todos os dias, torna-se o diferencial entre os gênero humano e os animais inferiores, que ainda, não podem discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado, o moral e o imoral.
Evoluir é o nosso destino, como evoluir – pelo conhecimento ou através da dor – é sempre uma questão de ESCOLHA.
Victor Sergio de Paula FONTE: http://www.recantodasletras.com.br


terça-feira, 9 de maio de 2017

“PORQUE UNS FUMAM E TEM CÂNCER E OUTROS NÃO?”

Muita gente questiona dados científicos que ressaltam a importância de se manter uma dieta equilibrada e saudável. Dizem alguns:
- Meu avô, morreu com 85 anos de idade, forte como um touro, pitando cigarrinho de palha e comendo carne que era conservada na banha de porco.
Outros usam exemplos de pessoas que passam a vida inteira fumando ou bebendo e não sofrem absolutamente nada.
No consultório médico é comum acompanharmos pacientes com diabetes que se mantém absolutamente descontrolados e não apresentam complicações, enquanto outros que fazem exercícios, seguem a orientação nutricional e cuidam bastante do diabetes, apresentam complicações decorrentes do diabetes. Como explicar essa aparente discrepância?
Do ponto de vista estritamente materialista, a resposta seria uma só. Genética! Mas aqui abordamos o lado espiritual. Então vejamos.
Evidentemente que o nosso corpo físico obedece ao comando dos nossos DNAs, mas a verdade é que o corpo espiritual imprime no nosso código genético as nossas necessidades evolutivas, ou seja, a energia que emana do nosso corpo astral, ou perispírito, aciona ou inibe determinados genes, de acordo com nossa programação encarnatória. É por isso que vemos pessoas que carregam genes para determinadas doenças, nunca manifestarem as mesmas. É também devido a isso que gêmeos idênticos apresentam tantas diferenças de comportamento, assim como de doenças desenvolvidas ao longo da caminhada.
Não nos enganemos, tudo obedece a uma ordem maior, a uma lei de amor que faz com que cada um colha de acordo com a sua necessidade de evoluir, tendo como base seus atos pretéritos. Não há castigo, nem privilegiados. Há necessidades.
Então, porque uns fumam e adoecem e outros não?
1) A lesão no corpo astral - Se a matriz energética, o modelo que organiza nossa estrutura física, chamado perispírito já possuir danos relacionados ao vício, provenientes de vidas passadas, com certeza o ato de se entregar ao vício novamente nessa encarnação produzirá as lesões muito mais rapidamente. Essas lesões no corpo astral, provocam em nós as chamadas tendências a determinadas doenças. De acordo com nossos atos no presente, desencadeamos mecanismos energéticos de cura, ou de vazão para a doença, pois em muitos casos a enfermidade é uma drenagem de energia pesada do corpo astral para o físico, o que Ramatís chama de “verter para a carne.”
2) A intensidade da exposição – Aliada ao fator citado acima, quanto maior o tempo de exposição à substância, mais facilmente desenvolverá a doença.
3) A energia do pensamento – Todo cigarro é nocivo! A pessoa que fuma, mas consegue manter um bom padrão mental de pensamentos, com orações e principalmente ações de ajuda ao próximo, consegue de certa forma amenizar esse efeito. Evidentemente que deixa escapar oportunidade ímpar de melhorar sua energia vital, pois médiuns videntes observam que a energia do duplo etérico de fumantes possui a coloração acinzentada e apresenta aspecto viscoso. Agora se a pessoa fuma e mantém uma casa mental desequilibrada, a sua própria energia contribui para a aceleração do processo de dano do corpo físico, além de se tornar vítima de obsessores mais facilmente.
4) A prevenção – Toda medicina holística deve ser baseada na prevenção. Enquanto corpos de carne, somos sujeitos a hereditariedade, apesar do controle exercido pelo perispírito. Dessa forma é sempre bom evitarmos fatores desencadeantes de doenças comuns na nossa família, como por exemplo ficar obeso e ter hipertensão e diabetes. Se na minha família há vários casos dessas doenças, como não olhar pra isso?
Da mesma forma, a prevenção psíquica, mantendo bons hábitos de vida, com a tentativa lúcida e serena de se reformar. Com isso alijaremos do nosso perispírito energias densas acumuladas no decorrer das vivências passadas, evitando adoecer pela prática do amor, da caridade e pela aquisição de conhecimento.
Antes de contar vantagem em fumar, ou beber e não ter desenvolvido nenhuma doença, é bom pensar que essas energias doentes estão sendo armazenadas no seu corpo astral, comprometendo sua saúde na dimensão verdadeira, real de vida. Pensemos nisso!
Muita paz e luz a todos!

Postado por Sérgio Vencio – Blog- Medicina e Espiritualidade

"CUIDANDO DE UM FILHO COM DOENÇA GRAVE."

Em nossos atendimentos na pediatria do Hospital do Câncer de Goiânia (Hospital Araújo Jorge) temos acompanhado de perto o sofrimento, muitas vezes, desesperador dos pais cujos filhos são portadores de doenças graves. Realmente algumas doenças são de muito difícil aceitação pelos pais. Muitos deles não se importariam em sofrer várias vezes mais o que os filhos sofrem, mas se fecham de forma dolorosa para a vida ao observar diariamente o avançar da doença.
É bastante comum que os pais se percam em indagações do tipo : - O que eu fiz? Será que na gestação prejudiquei meu filho? Foi algum remédio que tomei? Foi porque no início nós rejeitamos a gravidez? É algum castigo para nossa família?
O problema não é somente se perder nesses questionamentos, mas se deixar levar pela tristeza e pela melancolia, vivendo quase como zumbi, sem conseguir se emocionar com mais nada. E quando a evolução da doença leva ao desencarne da criança, uma depressão profunda, longa e de difícil resolução pode acompanhar os pais, em especial a mãe.
Dentro de nossa Comunidade espírita, temos a oportunidade de observar diariamente que a causa para as doenças graves nas crianças tem raízes profundas no psiquismo, nas vivências passadas que hoje exigem reparação, disciplina, ensinamento e mudança de vida. O mais interessante é perceber, que quando a espiritualidade permite a regressão de vivências passadas até o ponto que chamamos de acordo pré-encarnatório, os pais, sem exceção, se comprometeram a cuidar e enfrentar o problema, baseados na vontade de acertar e reparar erros pretéritos.
Quando desencarnamos, perdemos o corpo físico, essa roupagem transitória, e passamos a habitar na espiritualidade, de acordo com a nossa "densidade" espiritual. Já dizia o Cristo, há muitas moradas na casa de meu Pai. Durante nossa estadia na erraticidade, aprendemos também e muito, sobre valorização da vida, e podemos observar com outra ótica as dificuldades que passamos, e aí, iniciamos nossa preparação para a volta, para o reencarne. Nesse momento mentores amorosos reúnem nossa futura família e passam a traçar planos que poderão nos levar a tão sonhada libertação espiritual.
Nesse instante, imbuídos da melhor intenção, e vontade verdadeira de modificar nosso passado através do amor, enxergamos nas dificuldades programadas em nossas vidas, imensas oportunidades de mostrarmos ao Pai maior, o quanto o amamos e o quanto já evoluímos. Aceitamos nossos antigos conhecidos como filhos e prometemos auxiliá-los nessa nova roupagem, prometendo que tudo faremos para que a fé e o amor nunca lhes falte. Juramos que vamos entender que eles não são frágeis e inocentes seres desprotegidos, mas espíritos eternos que vem resgatar pelo amor e pela dor, débitos do passado, porém com a diferença de que nós estaremos lá, para ajudá-los.
O papel dos pais nessa situação não é fácil, é lógico! Mas é necessário entender que somos antes de tudo cuidadores dos filhos. Eles não são nossos, não são nossa propriedade e não é nossa responsabilidade tudo o que acontece com eles. Eles tem vida própria e assim devem viver, porém contando sempre com nossa experiência e amor, que na maioria das vezes é incondicional. É preciso ter a certeza absoluta e irrestrita que Deus a tudo governa e dirige, pelo amor. Não há acasos. A doença na maioria das vezes é uma decisão amadurecida e pensada do lado de lá, antes do reencarne, uma escolha consciente e de mão dupla, que dá aos pais e aos filhos a oportunidade de libertação dos traumas e vivências transatas.
Não podemos mais desperdiçar as oportunidades que a vida nos trás para demonstrar nossa capacidade de resignação ativa, lutando pela vida, mas tranquilos e com fé. Se você é pai de uma criança com um problema grave, persista, ame, mas procure ajuda na sua família, na sua religião, independente de qual ela seja, pois em todas existem pessoas bem intencionadas e dispostas a te ajudar nesse momento importante. Se você já vivenciou algum problema dessa monta, ajude quem necessita e se vê sem saída, fale de suas dores, e dê seu testemunho e exemplo.
Se você tem um filho saudável, não espere que ele adoeça para expressar a ele o quanto o ama, e mostrar a Deus a sua gratidão. Faça isso agora mesmo.
Paz e luz!

Postado por Sérgio Vencio –Blog-Medicina e Espiritualidade

"A DOR DA PERDA DE UM ENTE QUERIDO"

Alguns fatos importantes :
1 - Vivendo em um País de maioria cristã acreditamos na continuação da vida após a morte.
2 - Como pessoas inteligentes e observadoras, sabemos que cada dia que passamos nos deixa mais próximo do plano espiritual.
3 - Sem dúvida, caminhamos nesse mundo rumo ao desencarne.
Porém, essa certeza e todos os conhecimentos já adquiridos pelo homem nem sempre são suficientes para acalentar o coração frente a dor da perda de um ente querido.
Uma pergunta óbvia. Porque a morte do corpo físico é vista de forma tão dolorosa pela maioria das pessoas? A resposta é complexa, mas alguns pontos podem ser destacados.
Há um atavismo religioso importante, onde a morte é encarada como perda, como derrota, como fraqueza e não da forma verdadeira, ou seja, o retorno para a vida real, da onde saímos antes de reencarnar.
Engraçado pensar que a cada ciclo de nascimento e morte ocorrem situações diversas nos dois planos da vida. Senão vejamos: antes de renascer na Terra, vivemos em espírito no mundo espiritual, fazemos compromissos, planos, cultivamos amizades, amores, etc... No momento do nosso nascimento sentimos medo, insegurança, e todos os nossos amigos do plano espiritual se emocionam com a nossa vinda, antecipando a saudade da separação temporária. Na Terra é o inverso. Há festa, alegria, regozijo.
Quando desencarnamos o contrário acontece. Os daqui choram e os de lá celebram.
Muito do sentimento de dor e perda vem do desconhecimento da vida espiritual. Porém essa situação poderia ser rapidamente revertida se houvesse interesse real das pessoas em aprofundar em temas sobre os quais a doutrina espírita vem falando há décadas. Exemplo maior disso é o livro Nosso Lar, psicografado por Chico Xavier em 1940 e que agora vai estrear nos cinemas brasileiros com a promessa de se tornar um blockbuster.
Quando o desencarne nos afasta temporariamente de alguém querido, somos guiados pela dor e pelo medo da incerteza e isso nos mostra um futuro sem sentido e obscuro. A grande verdade porém é que podemos e devemos fazer diferente. Esse caminho porém não pode e não deve ser trilhado sozinho. É necessário a verdadeira humildade para encararmos de frente nossa dificuldade e pedir ajuda. Ajuda a Deus, aos amigos, aos que amamos, expor de forma verdadeira e sincera as nossas angústias e aceitar ser ajudado.
Na prática clínica do dia a dia vemos pactos inconscientes de infelicidade entre os que ficaram e os que foram para o outro plano. É como se dissessem, porque você "morreu" não posso mais ser feliz. Outro fato digno de nota é que muitos sofrem calados, achando que os que estão ao seu lado, sofrem mais que ele e não suportariam mais esse sofrimento. Ledo engano. Nada é mais maldoso do que julgar as pessoas que estão ao nosso lado como incapazes de suportar conosco os problemas.
Muitas pessoas se culpam por enfraquecerem frente a esse tipo de sofrimento, como se isso fosse coisa de gente sem fé e sem conhecimento religioso. A verdade é que nessa luta diária pela nossa evolução espiritual, cada um luta com as armas (qualidades) que tem e manifesta as dificuldades de forma diferente.
"Conhecereis a verdade e ela vos libertará!" Não tenha medo de enfrentar essa dificuldade, avance no crescimento espiritual, procure pessoas que possam te auxiliar, leia sobre o assunto, abra sua mente para um conhecimento que pode ser libertador. Não faça pactos com a tristeza. Lembre-se que acima de todos nós, Deus nos governa baseado nas leis do amor. AMOR! Tudo está certo, na hora certo, do jeito certo. Se ainda não entendemos, isso só nos mostra o quanto somos ignorantes e pequenos. Mas o amor de Deus continua ao nosso alcance.
Paz e luz!       

Postado por Sérgio Vencio – Blog-Medicina e Espiritualidade

segunda-feira, 8 de maio de 2017

“ALMAS ANTIGAS”

O intuito deste artigo não é tentar excluir certos grupos de pessoas  ou apelar para um certo tipo de público. O intuito desse artigo é proporcionar conforto e uma sensação de alívio para as pessoas que ficam intimidadas, que são rotuladas e julgadas por não se encaixarem ao resto da sociedade.
Algumas pessoas são apenas almas antigas e precisam ser aceitas como tal. Se você é uma das pessoas que muitas vezes é  chamada de louco(a) por acharem estranho o fato de  que você poder sentir a energia das pessoas, ou o veem como um eremita por você sempre sentir a necessidade de ter um tempo sozinho, ou um ‘esquisito’ por acreditar em coisas alternativas; a melhor coisa que você pode fazer é continuar sendo fiel a si mesmo.
Ser uma alma antiga tentando se adequar a uma sociedade que é  espiritualmente vazia, só vai lhe causar dor e sofrimento. Não deixe que pressões externas te  induzam a trair suas paixões, desejos e estado natural de ser.
Aqui estão 5 coisas que só almas velhas vão entender:
1) A necessidade de reclusão e isolamento:
Toda alma velha sabe a extrema importância de tomar o tempo longe da vida, as pessoas, e obrigação e passar o tempo sozinho em isolamento. A vida pode ser esmagadora, por vezes, e as energias de outras pessoas podem ser desgastantes. Gastar tempo sozinho na natureza, ou sentado sozinho em um banco do parque, ou passar o dia todo no seu quarto são coisas que, muitas vezes,  se tornarão necessárias para a sua saúde espiritual.
Algumas pessoas podem achá-lo um eremita ou dizer que você é um antissocial, mas  só você só sabe o valor de passar um tempo sozinho para sua desintoxicação, reflexão  e cuidado consigo mesmo.
2) O desejo de crescimento:
Mais que  estar feliz e confortável, você quer viver uma vida que estimule o seu crescimento e expansão. Você valoriza o crescimento e experiência tanto que você está disposto a ir em frente, mesmo através da dor, do sofrimento e depressão, a fim de aprender mais sobre si mesmo.
Você assume riscos e quer ir em aventuras que outras pessoas podem achar  insensatas, mas optar sempre pelo seguro é muito chato para você. No final de sua jornada aqui na terra, você gostaria de ter experimentado uma vida cheia de altos e baixos, sofrimento e alegria, e aventuras surpreendentes ao contrário de ter experimentado uma vida pacata e sem desafios.
3) Ser altamente observacional e intuitiva:
Desde tenra idade, você tem sido capaz de obter uma boa leitura sobre as pessoas. Só por  ver alguém interagir por apenas alguns minutos, você já é capaz de identificar as características que a pessoa teria, o estilo de vida que vivem, etc.É quase como se você tivesse um software que te permite olhar ao redor e fazer download das informações sobre outras almas. Isto é porque você já viu o arquétipo dessa pessoa antes em uma vida passada e está familiarizado com o comportamento geral e psicologia desse arquétipo. Você tem interagido com milhares de pessoas em todo o curso de sua história, então não há realmente nenhum arquétipo com o qual você não tenha interagido ainda.
Isso não significa que você é crítico, significa apenas que você está em estado observacional. Você pode encontrar-se em festas ou reuniões sociais, olhar ao redor de vez em quando e verificar as coisas. Observando como  as pessoas interagem, observando as trocas de energia que estão ocorrendo durante a conversa. Você pode até se sentir mais confortável como um observador distante do que como participante. Isso é natural para você.
Ter a capacidade de obter uma boa leitura sobre as pessoas também lhe confere uma boa detecção de mentiras. Quando alguém está mentindo para você, você sabe disso. Você percebe a dissociação em seus olhos, a mudança em seu campo de energia, a mudança na maneira de pronunciar as palavras. Você já passou por este lugar muitas vezes antes, então você não é socialmente ingênuo, mesmo que você não tenha  muita interação social nesta vida. Você sempre foi difícil de manipular porque você pode ver as verdadeiras intenções e desejos de outras pessoas. Você é apenas bom em sentir as pessoas intuitivamente.
Algumas pessoas podem achar que você tem um parafuso a menos,  mas isso vêm naturalmente para você pelos  próprios pensamentos e energias de outras pessoas.
4) A rejeição por qualquer coisa “mainstream”:
A Música atual, para você, é sem coração, sem paixão. A grande mídia está poluída, tendenciosa, e enganosa. O estilo de vida corrente principal é seco, chato e decepcionante. Por sentir assim, você costuma adotar formas “alternativas” de pensar e de viver que pode ser visto com curiosidade e estranheza por outras pessoas.
Pessoalmente, eu ouço muito metal atmosférico e post-rock porque ele me oferece o que eu desejo receber da música espiritual e existencialmente. Eu não suporto o rádio. Lembro-me de algumas pessoas perguntando a música que eu gostava e quando eu respondia eles rebatiam:  “isso não é  música”. Eu tenho certeza que eu não estou sozinho em me sentir excluído por admitir e assumir  minhas  crenças alternativas, gostos e preferências.
5) A apreciação da viagem:
Você aprendeu a confiar e apreciar a viagem. Você não está tentando ser “profundo“, você simplesmente não pode deixar de ser arrebatado(a), por vezes, com sentimentos intensos de gratidão e humildade.
Você compreende que a vida é impermanente e não toma nada como garantido. Outros ao seu redor não entendem por que você gosta de passar tanto tempo em contato com a natureza, por que você medita com tanta frequência, ou porque você olha para as estrelas o tempo todo, mas isso é porque eles estão demasiado distraídos com assuntos mundanos para enxergarem a imensidão.
Se você se identifica com qualquer uma ou todas estas 5 coisas acima, então você pode ter certeza que você está bem além dos seus anos, ou você tem vivido uma vida ou duas neste planeta no passado. A grande maioria da população humana não compreende estas 5 coisas, e realmente tem prazer em ridicularizar aqueles que não parecem se encaixar.
Você não está sendo louco, esquisito, ou ”de um parafuso a menos”. Sua alma está apenas conectada a uma maneira diferente. Não deixe ninguém lhe dizer que você precisa mudar para se adequar às expectativas do mundo ao seu redor. O mundo não precisa de mais cópias de carbono. Ele precisa de mais indivíduos seguindo todas as coisas que fazem suas almas voltarem à vida!

Fonte: Spirit Science and Metaphysics – Traduzido e Adaptado por: Equipe de O Segredo

“ESPIRITISMO E TRAIÇÃO”

Como já é de se esperar, a traição é extremamente negativa, tanto para a pessoa que trai mas também por quem é traído. A traição é a essência da quebra de confiança entre duas pessoas. Mas o que tem a ver a traição e o espiritismo? Vamos mostrar alguns exemplos das consequências desses atos.
Antes de tudo é preciso esclarecer que existem diversas formas de traição. É possível trair um marido ou uma esposa, uma namorada, um pai, um filho ou até mesmo um colega de trabalho. Como falamos acima, a traição é a quebra de confiança entre duas pessoas, ou até entre um grupo de pessoas, no caso de um ambiente familiar ou de trabalho. Para este texto, vamos ficar somente no caso da infidelidade conjugal.
Normalmente a pessoa que traí o conjugue considera esse ato um pequeno deslize, um tropeço, mas é muito difícil para a pessoa traída superar este acontecimento.
O Espiritismo, através da literatura, nos apresenta vários de casos de traição que ocasionaram grandes tragédias, perseguições além-túmulo que perduram por muito tempo.
Talvez nenhum ato gere tanto sofrimento quanto a traição. Sei que pode haver traição em qualquer relação; Judas traiu Jesus, Dalila traiu Sansão, Brutus traiu César, Silvério traiu Tiradentes, Hitler traiu Stalin.
Mas eu me refiro à traição conjugal, à quebra de confiança entre duas pessoas que se relacionam amorosamente. Não sei se há maior motivo de mágoa e rancor do que o sentimento gerado pela traição. Vários gêneros musicais retratam a traição; o tango e a música sertaneja são exemplos. Há pessoas que se notabilizam por traírem ou serem traídos.
A traição abala estruturas emocionais frágeis. É um ato que atinge vários pontos fracos de uma vez só. O orgulho ferido, o amor-próprio despedaçado, o sentimento de posse desrespeitado, o sentimento desconsiderado, a decepção com alguém importante e, provavelmente, amado.
Conheci dezenas de casos de traição. Todos eles dolorosos. Poucos os traídos que superam a situação com facilidade, sem dar ao caso mais importância do que realmente tem. Porque se analisarmos friamente, o que mais gera dor é o orgulho, o sentimento de posse e a crença na própria importância.
Quando nos relacionamos seriamente ou nos casamos, nos sentimos de posse da pessoa amada. Queremos seus passos sob controle. Mesmo nas relações onde reina a confiança mútua e onde há mais liberdade, há códigos de proibições. Tem aquelas coisas, lugares, pessoas ou atividades que são proibidas de comum acordo. Uma dessas coisas, quase sempre, é o sexo fora da relação. É proibido. A cultura milenar monogâmica não admite a possibilidade de que uma pessoa estranha à relação possa se envolver, mesmo que só sexualmente, com um dos cônjuges.
Recebo relatos de pessoas que traíram ou foram traídas. Pedem conselhos, orientações. O que dizer, que já não seja dito para todo mundo? Perdoar, pedir perdão, orar, aprender com o erro e não repeti-lo. Não há orientação que resolva os conflitos gerados pela traição. Mesmo que haja o perdão, é difícil manter a relação. Como recobrar a confiança? Como não lembrar?
A traição conjugal deixa claro nossa condição moral precária, nosso acanhamento espiritual. Perdoar é conceder nova chance. Se a distância ou a separação for uma condição para o perdão, talvez não seja perdão verdadeiro…
A traição é um erro dos mais graves e deve ser evitada a qualquer custo. O preço de alguns momentos de prazer (que talvez nem sejam compensadores) é muito alto. É dor para quem trai, para quem é traído e para as demais pessoas envolvidas. No caso de adultério entre pessoas casadas, são famílias inteiras pagando o preço de uma irresponsabilidade nascida de um desejo carnal… Sem contar as consequências futuras. É muito provável que a traição deixe sequelas a serem sanadas depois do desencarne.
A dor da traição é tão forte nas pessoas que ela pode perdurar mais de uma encarnação, gerando prejuízos de longo alcance. A literatura espírita está repleta de casos sobre o assunto, quando a dor e o prejuízo da traição ultrapassa a vida do infiel e impacta sua vida, e a da pessoa que foi traída, nas encarnações que estão por vir.
A chave para superar uma traição é o perdão, seja ele sucedido por uma nova chance ou pelo fim da relação. Perdoar é o primeiro passo para superar e seguir em frente.
Morel Felipe Wilkon-Espírito Imortal             


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...