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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
“OS SERES DE LUZ OU ESPÍRITOS PUROS”
O Espírito progride no estado corpóreo e no estado espiritual. O estado corpóreo é necessário ao Espírito até que ele atinja um certo grau de perfeição: nele se desenvolve pelo trabalho a que está sujeito pelas suas próprias necessidades, e adquire conhecimentos práticos especiais. Uma única existência corpórea sendo insuficiente para fazê-lo adquirir todas as perfeições, retoma um corpo tão frequentemente quanto isso lhe seja necessário, e, a cada vez, nele chega com o progresso que alcançou em suas existências anteriores e na vida espiritual. Quando adquiriu no mundo tudo aquilo que pode nele adquirir, deixa-o para ir para outros mundos mais avançados, intelectual e moralmente, cada vez menos materiais, e assim continuamente até a perfeição, da qual a criatura é suscetível.
Puros Espíritos são aqueles que, chegados ao mais alto grau de perfeição, são julgados dignos de serem admitidos aos pés de Deus. O esplendor infinito que os rodeia, não a dispensa de sua parte de utilidade nas obras de criação: as funções que eles têm a cumprir correspondem à extensão de suas faculdades. Estes Espíritos são os ministros de Deus; eles regem, sob suas ordens, os mundos inumeráveis; dirigem do alto os Espíritos e os humanos; estão ligados entre eles, por um amor sem limites, este ardor se estende sobre todos os seres que procuram chamar e tornar dignos da suprema felicidade. Deus irradia sobre eles e lhe transmite as suas ordens; eles o veem sem serem oprimidos por sua luz.
Sua forma é etérea, não têm mais nada de palpável; eles falam aos Espíritos superiores e lhes comunicam a sua ciência; tornaram-se infalíveis. E nas suas fileiras que são escolhidos os anjos guardiães que descem com bondade seus olhares sobre os mortais, e os recomendam aos Espíritos superiores que os amaram. Estes escolhemos agentes de sua direção nos Espíritos da segunda ordem. Os puros Espíritos são iguais; e não poderia ser de outro modo, uma vez que não são chamados a essa classe senão depois de atingirem o mais alto grau de perfeição. Há igualdade, mas não uniformidade, porque Deus não quis que nenhuma de suas obras fossem idênticas. Os Espíritos puros conservam a sua personalidade, que somente adquiriram a perfeição mais completa, no sentido do seu ponto de partida.
À medida que os Espíritos se purificam e elevam na hierarquia, os caracteres distintivos de suas personalidades se apagam, de certo modo, na uniformidade da perfeição; nem por isso , entretanto, conservam eles menos suas individualidades. É o que se dá com os Espíritos superiores e os Espíritos puros.
Os puros Espíritos são os Messias ou mensageiros de Deus para a transmissão e execução de suas vontades; cumprem as grandes missões, presidem à formação dos mundos e à harmonia geral do Universo, encargo glorioso ao qual não se chega senão pela perfeição. Os de ordem mais elevada são os únicos nos segredos de Deus, se inspiram de seu pensamento do qual são os representantes diretos. [...]
A encarnação é inerente à inferioridade dos Espíritos; ela não é mais necessária àqueles que lhe transpuseram o limite e que progridem no estado espiritual, ou nas existências corpóreas dos mundos superiores que não têm mais nada da materialidade terrestre. Da parte destes é voluntária, em vista de exercer sobre os encarnados uma ação mais direta para o cumprimento da missão da qual estão encarregados junto a eles. Aceitam as vicissitudes e os sofrimentos por devotamento.
Fonte: O livro dos Espíritos
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
“QUEM É JESUS NA VISÃO ESPÍRITA? ”
Em meio à crescente proliferação de doutrinas exóticas no seio mesmo do nosso movimento, sobremodo nos preocupam aquelas cujo resultado é a deturpação da legitima visão espírita de Jesus de Nazaré.
Ao contrário do que a negligência de muitos confrades pode supor, Allan Kardec deixou-nos bem definida a concepção espírita sobre a natureza do Cristo, quer física, quer, sobretudo, espiritualmente.
No comentário ao nº 226 de O Livro dos Espíritos, o codificador estabelece que, quanto ao estado no qual se encontram, os espíritos podem ser encarnados, errantes ou puros. Acerca dos puros, dizem os espíritos superiores: "Não são errantes... Esses se encontram no seu estado definitivo."
Tal é a condição espiritual de Jesus: a dos espíritos puros, ou seja, a dos espíritos que "percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria" (Ob.cit.,nº 113). Apesar de integrar o número dos que "não estão mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis", dos que "realizam a vida eterna no seio de Deus" (id. Ibid.), entre nós, por missão, o mestre encarnou-se. Conforme o nº 233 de O livro dos espíritos esclarece, "os espíritos já purificados descem aos mundos inferiores", a fim de que não estejam tais mundos "entregues a si mesmos, sem guias para dirigi-los".
É bem verdade que no comentário ao nº 625 da mencionada obra, Allan Kardec apresenta Jesus como "o tipo da perfeição moral a que a humanidade pode aspirar na Terra", em quase exata conformidade com o que diz sobre os espíritos superiores, os quais, segundo ele: "Quando, por exceção, encarnam na Terra, é para cumprir missão de progresso e então nos oferecem o tipo da perfeição a que a humanidade pode aspirar neste mundo" (nº 111).
Cumpre-nos salientar que na doutrina espírita o rigor do conceito de pureza se concentra na expressão "puro espírito", que Kardec explicou ser o estado dos seres que tradicionalmente são chamados "anjos, arcanjos ou serafins"; entretanto, com isso, não quis o codificador estabelecer a existência de gradações no estado de pureza espiritual; basta confrontarmos o item 111 com o item 226 de O livro dos espíritos.
Contudo, o sacrifício tipicamente missionário de um retorno à Terra, mesmo quando já não há necessidade desse tipo de experiência para evoluírem, é meritório aos espíritos superiores, do ponto de vista de sua progressão, pois não integram ainda a classe dos puros espíritos, não se encontram ainda no seu "estado definitivo".
Alguns entendem que este seria o caso de Jesus de Nazaré. Ele teria atingido a perfeição, ou, quiçá, um grau evolutivo mais alto entre os filhos do homem somente após o cumprimento de sua missão, o que, alias, é sugerido pelo autor da Epístola aos hebreus, o qual entende que Jesus, por seus sacrifícios, teria passado, de `sacerdote', à condição de `sumo sacerdote' da ordem de Melquisedeque.
Não desposamos essa ideia, embora admitamos que não confronta com o ensino de O livro dos espíritos, no qual, de fato, Jesus figura ainda como espírito superior; passível seria ele, portanto, de aperfeiçoamento.
A codificação espírita, todavia, não termina em O livro dos espíritos, começa nele. Allan Kardec desenvolveu e aprimorou o conceito espírita sobre a condição espiritual de Jesus como fez com relação a outros temas. Se não, vejamos.
Já mesmo em O livro dos médiuns, obra que constitui, segundo o próprio codificador, a sequência de O livro dos espíritos, Allan Kardec passou a classificar Jesus como espírito puro. Na nota que escreve à dissertação IX do cap. XXXI, distingue, com absoluta clareza "os espíritos verdadeiramente superiores" daquele que representa "o espírito puro por excelência", por desvelada menção a Jesus Cristo.
Ora, Allan Kardec diz que tais espíritos, mesmo superiores, não têm as qualidades do Cristo; de novo estabelece, portanto, diferença entre Jesus e os espíritos superiores, como fez em O livro dos médiuns, na aludida nota à dissertação IX do cap. XXXI. Isso tão- só porque os espíritos superiores ainda não são puros.
Do livro: "Reencarnação – Lei da Bíblia, Lei do Evangelho, Lei de Deus." - Sergio Fernandes Aleixo, ed. Lachâtre
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
"ESTUDOS DEMONSTRAM QUE AS PESSOAS ABSORVEM ENERGIAS UMAS DAS OUTRAS"
Você já teve
a sensação de conversar com alguém e sair cansado ou esgotado do papo com a
pessoa?
A ciência
confirmou: nós, seres humanos, somos afetados pela energia do nosso entorno e
seríamos capazes de transmitir energia boa ou ruim das outras pessoas.
Vários
estudos realizados por diferentes grupos de pesquisadores permitiram que se
chegasse à conclusão de que a energia é transmitida de uma pessoa à outra, o
que é um fato puramente ligado à Física.
Olivia Lee
Bader, médica e terapeuta, realizou um estudo em que analisou o efeito da transmissão/absorção
da bioenergia entre algas, um processo que poderia se dar também em seres
humanos. Além disso, um estudo da Universidade de Bielefield, na Alemanha,
concluiu que as plantas absorvem a energia do seu entorno.
A partir
desses estudos, foi possível concluir que, como tudo o que interage com o
ambiente possui uma carga de energia, esta pode ser transmitida de um corpo a
outro, já que dois indivíduos trocam energia ao estarem próximos. Isso explica
por que quando uma pessoa tem uma energia muito boa, ela é capaz de contagiar
todo o resto, enquanto que alguém com uma energia ruim também pode afetar seu
entorno de forma negativa.
Como agir na
vida prática
De acordo
com artigo publicado no portal Posta, é muito difícil, por exemplo, que durante
uma conversa duas pessoas tenham o mesmo nível de energia. Na verdade, é quase
impossível. Há sempre alguém com uma energia de melhor qualidade que o outro.
Neste caso, duas coisas podem ocorrer: quem está com a energia mais baixa pode
melhorar por conta da presença de alguém com a energia boa, ou quem tem a
energia boa pode ser afetado de maneira negativa.
Acredita-se
que quando a energia está baixa ou ruim, a pessoa tende a se sentir mais
cansada ou pesada com as situações. Nestes casos, a solução é tomar consciência
que o problema talvez possa ser o ambiente ou outra pessoa. Ao identificar que
esta é a razão, é só decidir que isso não afetará mais você. Pode parecer
egoísta à primeira vista, mas com uma energia de melhor qualidade você poderá
começar a influenciar o seu entorno positivamente, sugere o portal Posta.
Fonte: Posta
“AS REENCARNAÇÕES DE ALLAN KARDEC”
Algumas
pessoas acham que Allan Kardec foi “apenas” o codificador da Doutrina Espírita,
que apenas serviu de intermediário para
copilar as informações que deram origem aos estudos da doutrina. No entanto, o
que muitos não sabem, é que há muito tempo, ou melhor dizendo, há muitos
milênios Kardec já vem servindo a Terra, como grande Espírito de Luz.
Conta o
Plano Espiritual que Kardec teria sido:
AMENOPHIS
(Cerca de 3.300 anos a.C.)
Ilustre e
sábio sacerdote da casa do Faraó Seti I..
PLATÃO
(Atenas 427-347 a.C.)
Filósofo e
matemático do período clássico da Grécia Antiga, fundador da Academia em
Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental.
Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a
construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia
ocidental. Acredita-se que seu nome verdadeiro tenha sido Arístocles.
Fontes
revelam que essa informação foi encontrada em anotações do próprio Kardec que
diz “depois que Zéfiro (um respeitado Espírito) me contou que eu (Kardec) fui
Platão é que pude compreender melhor a minha missão”.
ALLAN KARDEC
(Cerca de 50 a.C.)
Foi um
sacerdote Druida da civilização Celta. Os druidas não limitavam sua ação apenas
à religião, acumulavam também a função de juízes, professores, médicos,
conselheiros militares e guardiões da cultura céltica. Adotou posteriormente o
mesmo nome, Allan Kardec, para publicar a Codificação Espírita, nome esse que
ficou perpetuado para identificá-lo como Espírito.
►
Quem transmitiu essa informação também foi o Espírito Zéfiro, dizendo que ambos
(Kardec e Zéfiro) teriam sido companheiros na mesma época (58 a.C.) ocasião da
invasão da Gália pelo Imperador Júlio César.
QUIRÍLIUS
CORNÉLIUS (Durante a passagem de Jesus Cristo)
Centurião
romano. Foi designado pelo governador da Judéia para vigiar Jesus. Ficou tão
surpreso com tantos ensinamentos do Mestre que passou de observador a seguidor.
Mais tarde, quando Jesus foi preso, foi designado para tomar conta de sua cela,
ocasião em que teria oferecido sua armadura para que Jesus pudesse fugir. Mas
Jesus não aceitou e teria dito que “chegaria a hora em que o centurião daria a
vida por ele” (O que se concretizou na encarnação seguinte). Após a
crucificação de Jesus, Quirílius se retirou para uma montanha e tornou-se um
eremita, adotando o nome de Pai João. Muitas pessoas o teriam procurado durante
dificuldades para ouvir um pouco de sua sabedoria e ensinamentos do Mestre.
JAN HUS (Husinec, 1369 - Constança, 6 de Julho de
1415)
Sacerdote,
mártir e reformador Tcheco. Pregava que os documentos sagrados pudessem ser
traduzidos para a língua local para que todos pudessem entender. Da mesma
forma, que as missas pudessem ser rezadas na língua local. Que as pessoas
pudessem se dirigir a Deus diretamente, não sendo apenas privilégio da Igreja.
Era veementemente contra a venda de indulgências, em especial, o perdão de
todos os pecados mediante a um pagamento em dinheiro estipulado pela Igreja.
Por essas razões, foi ao Concílio de Constantinopla, e lá foi acusado de
heresia. Como não aceitou pedir perdão, foi condenado a fogueira, juntamente
com todas as suas obras traduzidas. Já na fogueira teria dito “De bom grado vou
confirmar com meu sangue a verdade sobre a qual tenho escrito e pregado”
HIPPOLYTE LÉON DENIZARD RIVAIL
(Lyon, 3 de
outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869)
Educador,
escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec notabilizou-se como o codificador do
espiritismo (neologismo por ele criado). Desde tenra idade já se mostrava
notável. Ensinava os garotos menos favorecidos o que aprendia nas melhores
escolas. Formou-se em diversas áreas. Tornou-se especialista em fenômenos
magnéticos. Quando ouviu falar sobre as casas de mesas girantes e falantes, foi
até elas acreditando se tratar apenas de manipulação de fluidos magnéticos. Mas
se surpreendeu ao constatar que pessoas simples eram porta vozes de informações
extremamentes sábias e concluiu que essas informações realmente eram
provenientes de Espíritos. A partir daí passou a dedicar-se totalmente a esses
contatos, escrevendo diversas obras fundamentais para o estudo da Doutrina
Espírita, tais como: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho
Segundo O Espiritismo, O Céu E O Inferno, A Gênese, etc.
“SER MÉDIUM É BOM OU RUIM? ”
André Luiz
acompanhou o missionário Alexandre para observar algumas demonstrações de
desenvolvimento mediúnico em um Centro Espírita.
Instantes
depois, os primeiros encarnados deram entrada no recinto. André observava a
conversa, onde três deles mostravam desânimo, pois tentavam à algum tempo
desenvolver a mediunidade sem resultado algum.
Foi iniciada
a sessão de desenvolvimento, onde 18 pessoas mantinham-se em expectativa.
Alexandre
explica a André Luiz que tal desenvolvimento requer: disciplina, educação,
esforço e perseverança. Então, passaram a observar 3 pessoas: O primeiro foi um rapaz que queria
psicografar. Então, Alexandre pede para André Luiz observar o aparelho genital
do rapaz, e explicou que ali havia bacilos psíquicos da tortura sexual,
produzidos pela sede febril de prazeres inferiores. Sem contar o contato com
entidades grosseiras, que se afinavam com as predileções dele.
Passaram,
então, a observar o segundo, um senhor de bigode, que demonstrava dificuldade
para sustentar o pensamento com relativa calma. Foi concluído que este deveria
usar alcoólicos em quantidade regular. O aparelho gastrintestinal encontrava-se
totalmente ensopado em aguardente, e invadia os escaninhos do estômago, e
começava a afetar o esôfago e a influenciar o bolo fecal. O fígado estava
enorme, o baço apresentava anomalias estranhas . . . Então, Alexandre
esclareceu dizendo que, André Luiz estava examinando as anormalidades menores.
Depois,
passaram a observar a terceira, uma senhora idosa, que era candidata ao
desenvolvimento da mediunidade de incorporação. Viu-se então, uma fraquíssima
luz que emanava de sua organização mental. O estômago estava dilatado
horrivelmente e os intestinos pareciam sofrer estranhas alterações. O fígado
estava aumentado. O aparelho digestivo estava cheio de pastas de carne e caldos
gordurosos, cheirando a vinagre de condimentação ativa. Enfim, ali estava uma
pobre senhora desviada nos excessos de alimentação.
Alexandre
concluiu:
– O
Espiritismo cristão é a revivescência do Evangelho de Nosso Senhor
Jesus-Cristo, e a mediunidade constitui um de seus fundamentos vivos. A
mediunidade, porém, não é exclusiva dos chamados “médiuns”. Todas as criaturas a possuem, porquanto
significa percepção espiritual, que deve ser incentivada em nós mesmos. Não
bastará, entretanto, perceber. É imprescindível santificar essa faculdade,
convertendo-a no ministério ativo do bem.
A maioria
dos candidatos ao desenvolvimento dessa natureza, contudo, não se dispõe aos
serviços preliminares de limpeza do vaso receptivo. Dividem, inexoravelmente, a
matéria e o espírito, localizando-os em campos opostos, quando nós, estudantes
da Verdade, ainda não conseguimos identificar rigorosamente as fronteiras entre
uma e outro, integrados na certeza de que toda a organização universal se
baseia em vibrações puras. Inegavelmente, meu amigo André, não desejamos
transformar o mundo em cemitério de tristeza e desolação. Atender a santificada
missão do sexo, no seu plano respeitável, usar um aperitivo comum, fazer a boa
refeição, de modo algum significa desvios espirituais; no entanto, os excessos
representam desperdícios lamentáveis de força, os quais retêm a alma nos
círculos inferiores. Ora, para os que se trancafiam nos cárceres de sombra, não
é fácil desenvolver percepções avançadas. Não se pode cogitar de mediunidade
construtiva, sem o equilíbrio construtivo dos aprendizes, na sublime ciência do
bem-viver.
Do Livro:
Missionários da Luz, capítulo 3
André Luiz
(Espírito), psicografia de Francisco Cândido Xavier (médium)
“PORQUE ACORDAMOS CANSADO, COM MAL ESTAR E DESÂNIMO? ”
Quando
dormimos, nossa alma acorda. Não somos o nosso corpo, em essência, somos a
consciência que habita nosso corpo.
Quando
adormecemos o corpo, diminuímos o metabolismo físico, relaxamos a mente e com
isso permitimos que nossa consciência – que está sediada na alma – se desligue
temporariamente e viaje pelos mais diferentes locais nas dimensões
extrafísicas.
Podemos
viajar na presença de nossos amigos espirituais e seres de Luz, se estivermos
sintonizados em vibrações positivas. Nessa condição, normalmente quando
acordamos nos sentimos bem, realizados e felizes com a vida.
Podemos
também ser obsediados por espíritos sombrios, por bagunceiros do plano
espiritual, por desafetos de outras vidas e até por outros seres encarnados
também em projeção astral. Isso tudo depende da condição na qual vamos dormir.
E, no caso desses tipos de assédios – infelizmente muito comum – costumamos
acordar com diversas sensações ruins, como dores de cabeça, mal estar, desânimo
pela vida, entre outros.
Podemos
ficar presos aos nossos corpos por conta da aceleração do metabolismo provocada
por erros na alimentação e dessa forma, nem sairmos em projeção. Isso também
acontece quando estamos hiperativos mentalmente.
Nestes casos,
o que ocorre é que o corpo físico relaxa parcialmente e com isso a nossa
consciência não se liberta por completo. Normalmente nessas situações, após o
período do sono, a pessoa relata que não conseguiu descansar direito e mesmo
depois de ter dormido por várias horas, não encontra uma sensação de plenitude
física e mental.
Pense um
pouco. Se o cansaço é físico, tome uma providência. As leis Divinas recomendam
o repouso. Se for demasiado o cansaço, talvez você esteja doente e precise de
atendimento profissional. Procure um médico, realize exames, trate-se.
Se o seu
cansaço o preocupa, tome o caminho mais conveniente. Mas, se por qualquer
motivo não puder fazer isso, então silencie. Trabalhe e ore, buscando apoio e
refazimento nas fontes espirituais.
Procure
Jesus na intimidade de seu coração e entregue a Ele o seu cansaço e o seu
descanso.
Ilumine os
campos da alma com atividades que o enriqueçam espiritualmente, que o alegrem
verdadeiramente.
Evite
reclamações constantes, porque elas não melhorarão o seu cansaço, nem seu
esgotamento.
Procure
atividades que o refaçam. Escolha um local onde necessitem de braços amigos e
se ofereça como voluntário. Mudança de atividade é também repouso.
Para o seu
lazer escolha o que o possa refazer. Um passeio tranquilo, a observação atenta
de um quadro da natureza. Delicie-se com uma música. Desfrute o aconchego
familiar. Ore e seja feliz.
O sono foi
dado ao homem para a reparação das forças físicas e das forças morais.
Enquanto o
corpo se recupera dos efeitos da atividade do dia, o espírito também se
reabastece no mundo espiritual.
Por isso
mesmo a prece, antes do sono físico, se faz tão importante. Com ela,
sintonizamos com as mentes superiores com as quais, logo mais, quando
dormirmos, poderemos nos encontrar para os diálogos que alimentam a alma e
fortificam a disposição para as lutas
Adquirir o
hábito de nos prepararmos consciencialmente para o sono, equalizando nossos
pensamentos em elevadas vibrações, purificando nosso espírito, acalmando a
nossa mente, procurando manifestar uma intenção positiva, de ter uma projeção
astral proveitosa e harmoniosa.
É importante
a realização da prece, magnetizada pela vontade de servir os planos de Luz
naquilo que os seres de amor entendam que seja a tarefa adequada para nós.
Também podemos
e devemos pedir treinamentos e instruções nas escolas do plano espiritual, com
o objetivo seguirmos evoluindo na experiência física.
Prepare-se
para o sono, cuide da sua energia antes de embarcar na viagem da alma, e
jamais, de maneira alguma, adormeça nutrindo sentimentos de raiva, revolta,
vingança e mágoa, porque eles podem ser o elo de ligação entre a sua alma e os
planos mais densos e os seus representantes.
Autor
desconhecido
“REGIÕES UMBRALINAS”
Realmente,
existem regiões espirituais próximas à Crosta cuja paisagem é desoladora,
regiões onde prevalece a sombra , como projeção mental do remorsos dos irmãos
desencarnados que habitam transitoriamente... São regiões de penumbra, onde
prevalece o sofrimento e onde os
espíritos libertos do corpo vagueiam , á procura de si mesmos... . Regiões
inóspitas, arenosas por vezes, pantanosas outras tantas, onde os companheiros
desencarnados expiam as suas faltas entre lamentações e recriminações que não
cessam...
Homens e
mulheres que deixaram o corpo, desnorteados, praticaram crimes, fizeram sofrei,
foram injustos, espezinharam, comprometeram a felicidade do semelhante...
Homens e mulheres fora do corpo que se recusam a subir, porque o arrependimento
lhes pesa de maneira excessiva e os prende à retaguarda, como se ansiassem por
voltar atrás para reparar os males praticados...
Espíritos
que se tornam prisioneiros de mentes poderosas porém desprovidas de qualquer
impulso generoso...Espíritos intelectualizados que caíram sucessivas vezes por
suas artimanhas inconfessáveis e que lutam nas paragens espirituais para se
manterem como estão; fogem à reencarnação, não desejam esclarecimento,
porquanto o esclarecimento os colocaria diante de si mesmos para indispensável
reparação; inutilmente lutam contra os Desígnios Superiores e permanecem em
situação estacionária por longo tempo.
Muitos
desses irmãos, aos quais nos referimos, se arrastam nas regiões de sofrimento
que interpenetram a Terra, não claro, por dezenas de anos, ocultam-se na noite
ou fogem à claridade solar, não conseguindo fitar nada que lhes lembre uma
réstia de luz; não ousam pronunciar o nome de Deus, balbuciam palavras de
desespero entrecortadas de blasfêmias e gritos de revolta, erguem os punhos,
socando o ar, como se estivessem desafiando a Divindade, cospem para o alto,
como se ansiassem, de novo, por cuspir na face imaculada do Senhor, qual
outrora os homens fizeram antes de sentenciá-Lo à morte ignominiosa na cruz.
São regiões extensas, nebulosas, regiões e muitos relâmpagos e trovoes mas
nenhuma chuva, solo estéril por vezes, charcos habituados por aves de rapina e
outros espíritos, praticamente sepultados vivos em lama até o pescoço, como se
estivessem se debatendo numa luta infindável, para não serem tragados de vez...
Evidentemente,
a região espiritual que descrevemos não é uma criação de Deus, que apenas criou
o belo, de Deus, que tão somente disse;” Faça-se a luz, e a luz se
fez....”Essas regiões purgatoriais, que começam aqui mesmo , nas vizinhanças do
solo terrestre, são criadas pelas mentes enfermiças no corpo e, principalmente,
fora do corpo, que se agrupam por afinidade, que naturalmente as atrai pelo
remorso, pela revolta, pela cólera, pelos sentimentos subalternos e paixões
exacerbadas.
Não
acreditamos, todavia, que esses nossos irmãos estejam assim relegados à própria
sorte. Grupos missionários, falanges iluminadas periodicamente descem às
entranhas das obscuras dimensões espirituais, resgatando espíritos perturbados,
assim como habitualmente os nossos companheiros visitam as favelas, os bairros
da periferia, os casebres nos morros, aqueles que habitam palhoças ou
verdadeiras ruínas; os devotados Benfeitores da Vida Maior organizam excursões
socorristas e adentram as trevas com o Evangelho nas mãos, à semelhança de
sublime archote desfazendo a escuridão...
Oremos por
todos eles e por todos nós, que, quase sempre, na intimidade de nós mesmos, nos
situamos, ainda mourejando no corpo de carne, em regiões espirituais idênticas,
pela invigilância, pelo sentimento de orgulho e de ambição, pelos
desequilíbrios que albergamos, pelas nossas aflições e pensamentos contra os
nossos irmãos em Humanidade
Livro :
Falando a Mediunidade
Carlos A.
Baccelli-Odilon Fernandes
Fonte: Blog
Alvorada do Reino
“VEGETARIANISMO SIGNIFICA ALTA ESPIRITUALIDADE? “
Assunto
Polêmico !
Um dos casos
mais famosos na história do vegetarianismo, foi o de George Bernard Shaw que é
citado como exemplo, devido sua vida ativa até aos noventa anos com sua dieta
especial.
Mas isso é
apenas um lado da história, o que muitos não sabem é que uma anemia grave
causada por seu vegetarianismo quase o matou em certo período, e ele só foi
salvo por aceitar receber uma medicação à base de extrato de fígado.
Isso na
época causou um alvoroço, devido aos líderes do movimento vegetariano que
irados, não pouparam o dramaturgo idoso dos ataques virulentos por ter
desrespeitado os princípios do vegetarianismo, esquecidos ou pouco se
importando com a sobrevivência de Shaw.
Consultando
os Espíritos superiores sobre o tema em pauta, Kardec pergunta na questão 723:
“A
alimentação animal é, com relação ao homem, contrária à lei da Natureza?
- Dada a
vossa constituição física, a carne alimenta a carne, do contrário o homem
perece. A lei de conservação lhe prescreve, como um dever, que mantenha suas
forças e sua saúde, para cumprir a lei do trabalho. Ele, pois, tem que se
alimentar conforme o reclame a sua organização.”
“Para
aqueles que não estudaram o problema isso pode ser difícil de entender. Legumes
são mais baratos do que carne, mas o problema é equilibrar o consumo de legumes
a fim de produzir, através da habilidade humana, o equilíbrio de aminoácidos
tão simplesmente oferecidos por qualquer pedaço de carne.
Diferentes
vegetais possuem diferentes aminoácidos essenciais, mas não na combinação
certa: sem a combinação perfeita de todos os oito, nenhum deles produz o efeito
necessário no aparelho digestivo humano.
Isso
significa que, a fim de produzir uma refeição vegetariana saudável, é necessário
atingir um equilíbrio sutil baseado em conhecimentos bioquímicos, empregando a
mistura certa de elementos botânicos.
Isso demanda
paciência e habilidade e explica porque, nas comunidades camponesas ignorantes,
uma dieta, a inevitável dieta vegetal causa tantas doenças sérias.
No estado
atual das coisas, uma dieta vegetariana equilibrada é essencialmente um
fenômeno de classe média alta. Em contrapartida, uma dieta vegetariana adotada
de maneira imperfeita pelo povo continua sendo mortífera”.
-fonte: Portal
do Espírito-
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
“E SE A VIDA FOSSE UMA ESTRADA? ”
Cada um de
nós caminha pela vida como se fosse um viajante que percorre uma estrada.
Há os que
passam pouco tempo caminhando e os que ficam por longos anos.
Há os que
veem margens floridas e os que somente enxergam paisagens desertas.
Há os que
pisam em macia grama e os que ferem os pés em pedras pontudas e espinhos.
Há os que
viajam em companhias amigas, assinaladas por risos e alegria. E há os que
caminham com gente indiferente, egoísta e má.
Há os que
caminham sozinhos – inclusive crianças - e os que vão em grandes grupos.
Há os que
viajam com pai e mãe. E os que estão apenas com os irmãos. Há quem tenha por
companhia marido ou esposa.
Muitos levam
filhos. Outros carregam sobrinhos, primos, tios. Alguns andam apenas com os
amigos.
Há quem
caminhe com os olhos cheios de lágrimas e há os que se vão sorridentes.
Mas, mesmo
os que riem, mais adiante poderão chorar. Nessa estrada, nunca se conheceu
alguém que a percorresse inteira sem derramar uma lágrima.
Pela estrada
dessa nossa vida, muitos caminham com seus próprios pés. Outros são carregados
por empregados ou parentes.
Alguns vão
em carros de luxo, outros em veículos bem simples. E há os que viajam de
bicicleta ou a pé.
Há gente
branca, negra, amarela. Mas se olharmos a estrada bem do alto, veremos que não
dá para distinguir ninguém: todos são iguais.
Há gente
magra e gente gorda. Os magros podem ser assim por elegância e dieta ou porque
não têm o que comer.
Alguns
trazem bolsas cheias de comida. Outros levam pedacinhos de pão amanhecido.
Muitos
gostam de repartir o que têm. Outros dão apenas o que lhes sobra. Mas muita
gente da estrada nem olha para os viajantes famintos.
Há pessoas
que percorrem a estrada sempre vestidas de seda e cobertas de joias. Outros vestem
farrapos e seguem descalços.
Há crianças,
velhos, jovens e casais, mas quase todos olham para lugares diferentes.
Uns olham
para o próprio umbigo, outros contemplam as estrelas, alguns gostam de espiar
os vizinhos para fofocar depois.
Uma boa
parte conta o dinheiro que leva e há os que sonham que um dia todos da estrada
serão como irmãos.
Entre os
sonhadores há os que se dedicam a dar água e pão, abrigo e remédio aos
viajantes que precisam.
Há pessoas
cultas na estrada e há gente muito tola. Alguns sabem dizer coisas difíceis e
outros nem sabem falar direito.
Em geral, os
sabichões não gostam muito da companhia dos analfabetos.
O que é
certo mesmo é que quase ninguém na estrada está satisfeito. A maioria dos
viajantes acha que o vizinho é mais bonito ou viaja de forma bem mais
confortável.
É que na
longa estrada da vida, esquecemos que a estrada terá fim.
E, quando
ela acabar, o que teremos?
Carregaremos,
sim, a experiência aprendida durante o tempo de estrada e estaremos muito mais
sábios, porque todas as outras pessoas que vimos no caminho nos ensinaram algo.
A estrada de
nossa existência pode ser bela, simples, rica, tortuosa. Seja como for, ela é o
melhor caminho para o nosso aprendizado.
Deus nos
ofereceu essa estrada porque nela se encontram as pessoas e situações mais
adequadas para nós.
Assim, siga
pela estrada ensolarada. Procure ver mais flores. Valorize os companheiros de
jornada, reparta as provisões com quem tem fome.
E,
sobretudo, não deixe de caminhar feliz, com o coração em festa, agradecido a
Deus por ter lhe dado a chance de percorrer esse caminho de sabedoria.
Redação do
Momento Espírita
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
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