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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

“BILHÕES DE ESPÍRITOS DISPUTAM UMA VAGA POR UM CORPO FÍSICO”

  Neste período de transição planetária em que vivemos, a Fila da Reencarnação está enorme. Bilhões de Espíritos disputam vaga por um corpo físico… Algumas seitas sempre falam no fim do mundo, no final dos tempos. O Espiritismo explica que estamos vivendo um período de transição. Deixaremos de ser um mundo de Prova e Expiação para sermos um mundo de Regeneração.
  Temos até casos ocorridos no nosso Grupo: “Um Irmão desencarnado, depois de bater em muitas portas, não conseguindo êxito, manifestou-se pedindo desesperadamente ajuda, fato que tocou o coração de uma Irmã, presente nos Trabalhos, que se prontificou recebê-lo como Filho. O fato tornou-se realidade, Ele Reencarnou na Casa dela e hoje está com mais ou menos 12 anos.
  A fila para reencarnar está enorme. Bilhões de espíritos esperam pela oportunidade de um corpo físico. A estimativa é de que haja em torno de 30 bilhões de espíritos na Terra, entre encarnados e desencarnados. Há espíritos que não reencarnam há séculos, e precisam apressar-se se quiserem permanecer no planeta. Os que não se adequarem às novas diretrizes serão deportados…
  Os avós paternos e maternos do seu pai e os avós paternos e maternos da sua mãe, mais os pais do seu pai e os pais da sua mãe, mais seu pai e sua mãe.
  Se os avós de seus pais (os seus bisavós) dependerem de você para nascer, são 8 espíritos disputando uma vaga e meia. Viu como isso vai longe?
   Um outro tipo de vida nos espera, com mais responsabilidades, com participação direta sobre os destinos daqueles que nos são caros e que ficaram para trás.
   Ao longo de séculos e milênios, vamos formando afeições e vínculos de toda espécie com muitos espíritos. Formamos grandes grupos, sobre os quais exercemos influência e pelos quais somos influenciados. Uns progrediram mais, outros menos, alguns estacionaram há tempo.
   Não conseguiremos usufruir de uma condição melhor sabendo que seres de quem gostamos estão afastados de nós por tempo indeterminado.
   Também não deve ser agradável constatar que espíritos com quem não simpatizamos estão numa situação muito difícil graças, em parte, aos erros que cometemos em relação a eles no passado.
   Que vamos demorar para reencarnar é praticamente certo. Por mais que isso pareça apocalíptico, é hora de abandonarmos questões vãs, mágoas, recalques, ódio, sentimento de vingança, ambição desmedida, desejo exacerbado. Tudo o que nos ligue à animalidade é sempre prejudicial, mas num período como o que vivemos não é só prejudicial, é decisivo.
    Nosso maior esforço será em relação ao nosso próximo. Todos nós conhecemos pessoas que não são exatamente elevadas mas pelas quais temos algum sentimento que fará com que nos responsabilizemos por elas.
    Não temos mais tempo para brincadeiras. Não podemos mais nos dar ao luxo de nutrir magoazinhas ridículas. Se realmente levarmos alguns séculos para reencarnar novamente, encontraremos este planeta mudado.
  Serão outros valores, outros padrões de pensamento e comportamento para com o próximo.
FONTE: https://www.facebook.com/GRUPOSOCORRISTA/posts/1234319756625361


“A VIDA SEXUAL DOS ESPÍRITOS.”

Após a desencarnação, homens e mulheres continuam, no perispírito, com os órgãos sexuais, mas estes não conservam as mesmas funções que possuíam na Terra. Todos os Espíritos errantes nutrem os sentimentos e emoções inerentes à sua condição. O que não há, evidentemente, é a procriação. Isso só ocorre no plano terrestre, onde as Leis Divinas impulsionam o macho e a fêmea,através do instinto e do amor, a colaborar na criação. Entretanto, a problemática sexual continua, não no sentido terreno, pois todos se encontram desembaraçados do corpo físico; não desaparece, uma vez que é a fonte da vida.
Como regra geral, o Espírito, ao desencarnar, conserva, na erraticidade, a forma perispiritual da última encarnação. Talvez, por algum condicionamento ou necessidade, o Espírito permaneça na condição de homem ou mulher. Informa o Espírito Silveira Sampaio, na obra O Mundo em que Eu Vivo, psicografado por Zíbia M. Gasparetto, que alguns desencarnados têm extrema dificuldade de mudar qualquer característica física da última encarnação. Todavia, como regra geral, os Espíritos errantes podem manipular o perispírito a seu bel-prazer e de acordo com as lembranças de vidas passadas que mais lhes agradarem.
O Espírito Johannes, que não aceita as leis reencarnacionistas, dá, na obra Rumo às Estrelas, de autoria de Herbert Dennis Bradley, o seu parecer a respeito da diferença de sexos: Nenhum dos dois (masculino ou feminino) é superior ou inferior ao outro. Tais explicações não podem aplicar-se às metas de um todo. A mulher é a mesma coisa aqui e aí. E o poder que cria os ideais do homem. E o grande ser criador, não só de novos seres, como de novos pensamentos. Sua responsabilidade é ainda maior que a do homem. Não somente a mulher dá ser aos filhos, como realmente cria os altos ou baixos ideais do ser masculino (. . .).
A mulher sobrevive como alma feminina; o homem como alma masculina. Devo observar, porém, que o que na Terra chamais amor nada tem a ver com isto. O Amor existe de muitas maneiras. O Sexo é uma lei; o Amor uma inspiração. Compreendei a distinção e nunca os confundais. No dia 25 de abril de 1862, em reunião na Sociedade Espírita de Paris, o Espírito J. Sanson, recém-desencarnado, evocado por Allan Kardec, dá a sua explicação sobre o assunto:
P. Os Espíritos não têm sexo. Entretanto, como ainda há poucos dias séreis um homem, tendes neste novo estado uma natureza mais masculina do que feminina? Acontece o mesmo com o Espírito que tivesse deixado seu corpo há muito tempo?
R. Não temos de possuir natureza masculina ou feminina: os Espíritos não se reproduzem. Deus os criou pela sua vontade, e se, nos seus maravilhosos desígnios, quis que os Espíritos se reencarnem na Terra, teve de acrescentar para isso a reprodução das espécies por meio das condições próprias do macho e da fêmea. Mas vós o sentis, sem necessidade de nenhuma explicação — os Espíritos não podem ter sexo. (O Céu e o Inferno, de Allan Kardec) Melhores esclarecimento temos em O Livro dos Espíritos, na resposta que Allan Kardec obtém dos Espíritos à pergunta 201:
P. O Espírito que animou o corpo de um homem, em nova existência pode animar o de uma mulher e vice-versa?
R. Sim, são os mesmos Espíritos que animam os homens e as mulheres.
Os Espíritos se encarnam homens ou mulheres porque eles não têm sexo. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhe oferece provas e deveres especiais, além da oportunidade de adquirir experiência. Aquele que fosse sempre homem não saberia senão o que sabem os homens.
Outra informação interessante a respeito do sexo dos Espíritos é encontrada na Revista Espírita, de Allan Kardec, publicada em janeiro de 1866: Os sexos só existem no organismo. São necessários à reprodução dos seres materiais. Mas os Espíritos, sendo criação de Deus, não se reproduzem uns pelos outros, razão por que os sexos seriam inúteis no Mundo Espiritual. (...) Aos homens e às mulheres, são, assim, destinados deveres especiais, igualmente importantes na ordem das coisas; são dois elementos que se completam um pelo outro.
Na obra O Sexo Além da Morte, seu autor, R. A. Ranieri, através de desdobramentos, visita zonas da Espiritualidade em que se encontram criaturas profundamente envolvidas com problemas sexuais que lhes impedem a marcha ascensional. Segundo suas observações, estão elas de tal forma arraigadas às práticas aberrantes e viciosas, que apresentam o perispírito totalmente deformado. São Espíritos errantes que abusaram do sexo e que continuam, após a desencarnação, com os mesmos hábitos. Condicionados a práticas libidinosas, vivem nos bordéis terrenos, usufruindo dos prazeres sexuais, juntamente com os encarnados com que têm afinidade, em processos obsessivos recíprocos.
Nestes Espíritos, denominados de vampiros pelo professor J. Herculano Pires, os apelos sexuais são tão intensos, que os desequilibram psiquicamente; as entidades denominadas de íncubos e súcubos(ÍNCUBOS: seres espirituais, com características masculinas, que mantêm relações sexuais com mulheres; no seu oposto estão os SÚCUBOS, que seduzem os homens.), responsáveis por terríveis obsessões, pertencem a essa categoria. Na obra Sexo e Destino, ditada pelo Espírito André Luiz, através dos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, temos informação da existência do Hospital-escola Almas Irmãs. Instituição destinada a socorrer Espíritos desencarnados de todas as idades e de ambos os sexos, necessitados de reeducação sexual, está sediada em quatro quilômetros quadrados de edifícios e arruamentos, parques e jardins.
É, na realidade, uma pequena cidade. Levado pela curiosidade, o Espírito André Luiz pede informações ao instrutor Neves a respeito do Instituto. Esclareceu, então, que a agremiação possuía uma diversidade de habitantes: desde os alienados reclusos em manicômios até os remanescentes de tragédias passionais já pacificados e de aparência hígida. No Hospital-escola os enfermos têm, como tema central de estudos, o sexo, pesquisado e enobrecido nas inúmeras Faculdades de ensino e desdobrado em especialidades, tais como: sexo e amor; sexo e matrimônio; sexo e maternidade, sexo e estímulo, sexo e equilíbrio; sexo e medicina; sexo e evolução; sexo e penalogia.
Podemos deduzir das informações dos Espíritos que, no Além-Túmulo, continuam a atração sexual, os ciúmes e outros sentimentos, bem mais intensos entre os insensatos que cometem sua dose de insensatez antes de atingir estádios elevados de desenvolvimento.
Em Cartas de um Morto Vivo, o Espírito David Hacht depara com um desencarnado que casara duas vezes na Terra. Estando todos desencarnados, viviam as esposas em litígio a reclamar a posse do marido que não tinha sossego. O marido, por sua vez, sentia-se, ainda, atraído pela segunda esposa e, de alguma forma, afeiçoado à primeira. O Espírito David Hacht se torna muito amigo deste trio singular.
Conta ele que, certa feita, as esposas lhe solicitaram o arbítrio: Com qual delas deveria o esposo ficar? Lembrou-se, então, da resposta do Cristo aos saduceus a uma pergunta semelhante: Quando ressuscitarem de entre os mortos, não casarão, nem serão pedidos em casamento; devem ser como anjos do Céu. Querendo que eles entendessem que, na condição em que se encontravam, não deveria haver o sentimento de posse e nem utilizariam os órgãos sexuais com a mesma finalidade do casamento terreno.
Nos planos superiores da Espiritualidade, não existe o sexo como vulgarmente conhecemos, porém, objetivando o programa reencarnacionista, realizam-se planejamentos de uniões de almas, a fim de criar oportunidades de burilamento e progresso. Nos seus relatos, os Espíritos errantes falam dos diálogos que os futuros esposos mantêm em seus passeios pelos jardins das Colônias Espirituais a projetar as próximas encarnações.

Fonte: Espirit book-ana maria teodoro massuci 

“MORRER NÃO DÓI”

É um equívoco afirmar, sobretudo o cristão, que não existe morte.
Imortal é o espírito. O corpo que ele usa, em cada existência, morre e permanece na Terra enquanto a alma retorna ao mundo espiritual. Com o tempo, os elementos corpóreos se reintegram em outros seres em sua volta, porque é da lei da Física que nada se perca, nada se acabe, tudo se transforme.
"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir incessantemente, tal é a lei" - assim resume Allan Kardec a evolução do homem, no caminho de sua felicidade verdadeira e definitiva, o Reino dos Céus preconizado pelo Cristo.
A não ser para o suicida, que optou pelo desenlace antes do tempo, arrancando, abruptamente, do corpo a própria alma, antes de se completar seu novo ciclo, morrer não dói.
A morte é um sono, disse o Nazareno, tão amigo da vida como da morte, na expressão de Huberto Rohden, um dos grandes pensadores cristãos deste século. Com a lógica de sua filosofia, Rohden pergunta:
"Se for boa tua vida, como será má tua morte ? Não sabes que a morte é o corolário da vida ? Por que hesitaria a fruta madura em desprender-se da haste ? Por que desprenderia com dor o que amadureceu às direitas ?"
Em O Livro dos Espíritos se aprende que o corpo, quase sempre, sofre mais durante a vida do que no momento da morte. A alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos, que às vezes se experimentam no instante da morte, são, até mesmo, "um gozo para o Espírito", que vê chegar o fim do seu exílio.
A separação nunca é instantânea. A alma se desprende gradualmente. O Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Os laços se desatam, não se quebram.
Não raro, na agonia, a alma já deixou o corpo, que nada mais tem do que vida orgânica. O homem não possui mais consciência de si mesmo e, não obstante, ainda lhe resta um sopro de vida.
Espíritos que partiram antes de nós se comunicam, todos os dias, na rotina dos trabalhos das casas espíritas, comprovando a imortalidade e confirmando a impressão que tiveram na passagem entre dois mundos distintos.
Dormiram, para despertar aos poucos, no seu elemento natural que é o mundo espiritual.
Atravessaram um período de perturbação para, no outro lado da vida, se encontrar consigo mesmo e com a plenitude da Infinita Bondade e da Justiça Divina.

Jávier Gódinho

“SER ESPÍRITA.”

Há quem diga que ser Espírita é muito difícil, que é só para quem já é santo. Allan Kardec, no entanto, vai dizer que o espírita é reconhecido pelo esforço que faz pela sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal.
Fazer esforço é bem diferente de ser santo. Ainda nos falta um longo caminho.
Alguns companheiros dizem que estão tentando ser espírita. Estes estão em dúvida e temem assumir a responsabilidade de afirmar: sou espírita.  Nosso desafio, porém, é buscar ser hoje, melhor do que ontem e amanhã melhor do que hoje.
Na natureza nada dá saltos. Todos nós que estamos hoje ligados à doutrina espírita, já estivemos no catolicismo, no protestantismo, no budismo entre outras religiões.  Mesmo nessa encarnação foram poucos que nascemos num lar espírita. Viemos de outros caminhos religiosos, mas ao encontrar o Espiritismo descobrimos o Consolador prometido por Jesus, que veio ensinar todas as coisas e fazer compreender o que o Cristo havia dito por parábolas. Neste porto seguro, encontramos a fé raciocinada, a crença da imortalidade da alma, a certeza da reencarnação e a da comunicabilidade com os espíritos.
Que bom que podemos dizer que somos espíritas, que estamos buscando vencer nossas más inclinações. É o autoconhecimento e a autotransformação que nos tornam homens e mulheres melhores. Essa postura vai refletir na família, onde cada um testemunhará a luz interior, a sua transformação moral, pelo comportamento equilibrado e amoroso. No trabalho, sendo um exemplo de bom funcionário ou de bom patrão. Na sociedade, sendo um bom cristão, alguém que é lembrado pelo amor ao próximo e suas atitudes corretas. Portanto, somos espíritas 24 horas por dia. Não dá para vestir a capa de humildade, de fraternidade somente quando estamos no Centro Espírita.
“Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo.”
O Espírito de Verdade nos convida a demonstrarmos quem somos, pelas atitudes de amor, de fraternidade e caridade.  Olhar o outro como um irmão que devemos aprender a amar, apesar dos defeitos e imperfeições, que só pela prática das virtudes e da busca constante da iluminação através do estudo, que iremos nos libertar desse homem velho que ainda trazemos dentro de nós.
O desafio não é vencer o outro, ser melhor, mais poderoso, é nos conhecermos, domarmos nossas imperfeições e “só por hoje” nos aproximarmos de nosso modelo e guia, que é Jesus.
Para aqueles que acham que essa postura é difícil, é porque ainda não compreenderam que somente escolhendo a porta estreita, se libertarão das imperfeições.  É esse o caminho para a plenitude e a paz íntima.

Angela C. Furiati

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

“BENZEDORES E CURADORES NA VISÃO ESPÍRITA.”


O “dom de curar” de que nos fala Paulo de Tarso. O insigne apóstolo de Jesus, independe do indivíduo que o possui. Só determinadas pessoas têm a faculdade de curar. Muitos desejariam possuí-la e não conseguem, enquanto outros a possuem bem a contragosto. Ainda mais; é um dom intransferível. Dizia um curador: “De muitos irmãos que tive, só eu saí curador. Debalde ensinou aos outros meu pai, que também era benzedor”.
É necessário dizer que os benzedores e curadores do interior não são mais que médiuns curadores. as causas que promovem a cura são as mesmas em todos os médiuns dessa espécie. Os eflúvios magnéticos-mediúnicos emitidos pelo curador, sobretudo das mãos, contribuem de maneira decisiva para os resultados. Doenças dificilmente curáveis ou mesmo consideradas incuráveis com os recursos da Medicina clássica, cedem rapidamente com os eflúvios ódicos de determinados indivíduos. As palavras propriamente, as rezas têm naturalmente valor secundário em todos os casos. servem apenas para fixar a atenção e a vontade do curador durante a operação.
Os processos, entretanto, variam de um para outro. cada um tem o seu sistema. Alguns fazem determinada oração em voz baixa e não revelam o segredo das suas palavras a ninguém. Outros não fazem mistério disso e ensinam as suas rezas a quem quiser aprendê-las.
Um detalhe mais ou menos comum a todos é que “rezam” fazendo cruz com a mão aberta sobre a parte afetada, o que corresponde à aplicação do passe mediúnico. Alguns há que utilizam um ramo de determinado arbusto, na crença de que o mal se transfere para a planta.
No interior contam-se os mais extraordinários feitos dos curadores, o Dr. H. de Irajá, no seu livro “Feitiços e crendices”, refere que em Santa Maria – RS, o Dr. astrogildo teve em sua casa alguém com grave dermatose, a que vulgo chama “cobreiro”.
Como médico, fez tudo que a Medicina recomenda, sem resultados. Vieram os colegas, e nada de melhora. Dizia a criada da casa:
– Se o doutor deixasse, eu trazia um benzedor.
– Qual benzedor, qual nada! Acredito lá nessas asneiras… – dizia o doutor.
Os remédios sobravam. Era remédio para pingar, remédio para tomar, remédio para passar. Mas o cobreiro aumentava cada dia. A criada continuava a dizer: 
– Se o patrão deixasse, eu trazia o “seu” Pedro, benzedor, e o cobreiro corria”.
Uma noite o Dr. Astrogildo, já desanimado, depois de examinar a doente com febre alta, gritou para os de casa:
– E porque não experimentam esse tal de benzedor?
No dia seguinte o homem veio e “rezou”. Quiseram dar-lhe dinheiro. Não quis e saiu rindo. Nessa noite a febre não voltou; na manhã seguinte as bolhas tinham secado, e, dois dias depois, a doente estava boa. Mas o Dr. Astrogildo nunca acreditou em benzeduras.
As façanhas dos benzedores e curadores de vários matizes correm mundo. Os curadores de cobra etc. – são outras variantes de médiuns curadores. Quem não ouviu falar dos curadores de bicheiras. tão conhecidos nos sertões? É verdadeiramente extraordinário o efeito magnético-mediúnico de certos curadores. As larvas que se alimentam das carnes caem aos punhados, inanimadas mortas, logo após a “reza” do curador.
Contam-se coisas extraordinárias de curadores de picada de cobra. No crato (Ceará) havia um curador de cobra famoso. Certa vez um cavalo puro-sangue, propriedade de um abastado chefe local, foi mordido por uma cobra venenosa. Só depois de muita procura, encontraram o curador bebericando com alguns amigos.
– Ainda respira bem o animal?
– Perguntou ele.
– Ainda – responderam-lhe.
– Bem, levem o meu chapéu e ponham sobre ele, que irei daqui a pouco.
O curandeiro, apesar da insistência do dono do animal, demorou ainda duas horas. Quando ele chegou, o animal,  com os olhos injetados de sangue, respirava com dificuldade. Dir-se-ia que pouco tempo tinha de vida. O curandeiro aproximou-se do cavalo, abriu-lhe a boca murmurou algumas palavras e deu-lhe uma cusparada no fundo da garganta. Tirou o chapéu que estava sobre o animal, deu-lhe um pontapé na barriga, e disse: levanta-te bruto!
O animal levantou-se quase de um salto. 
– Deem-lhe água e deixem-no descansar hoje. Amanhã já pode ser montado!
Os estudiosos de Psiquismo sabem o que significa a providência inicial do curador, mandando colocar em cima do animal o próprio chapéu. eles sabem,  por experiência própria, que os objetos de uso pessoal do curador acumulam fluidos altamente curadores, e no caso acima o chapéu serviu de neutralizador do veneno ofídico.
Para bem compreendermos tais fatos teremos de nos valer dos estudos do barão  de Reichenbach, do Coronel de Rochas, Durville, Luys, Baraduc e tanto outros que se ocuparam das radiações e dos eflúvios magnético-mediúnicos, que, sem dúvida, serão um campo vastíssimo de observações da medicina espiritualista.

Fonte – O ReformadoR

“A MORTE É UM DIA QUE VALE A PENA VIVER.”

Por um lado, aliviar a dor e o sofrimento de doentes e familiares. Por outro, resgatar a biografia de pacientes. Esse é o exercício diário de Ana Claudia Quintana Arantes, médica formada pela FMUSP e especialista em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium e Universidade de Oxford, além de pós graduada em Intervenções em Luto. Foi a responsável pela implantação das políticas assistenciais de Avaliação da Dor e de Cuidados Paliativos do Hospital Israelita Albert Einstein e é sócia fundadora da Associação Casa do Cuidar. Atualmente trabalha em consultório e como médica assistente do Hospital da Clinicas da FMUSP, na Unidade Jaçanã.
“Desejar ver a vida de outra forma, seguir outro caminho, pois a vida é breve e precisa de valor, sentido e significado. E a morte é um excelente motivo para buscar um novo olhar para a vida.”
“Eu cuido de pessoas que morrem!”.
É sobre vivências como essa, e sobre sua densa, profunda e sensível experiência de médica de cuidados paliativos das pessoas que estão morrendo, que Ana Claudia escreve e nos fala. Com muita franqueza, riqueza de detalhes e emoção. A começar pela explicação do significado de cuidados paliativos e de sua importância diante do destino que é, afinal, o de todos nós: a morte. Embora não gostemos do assunto, vamos todos morrer e quanto mais nos prepararmos para a ideia, melhor partiremos. É esse o grande aprendizado do livro: como ajudar alguém (e a nós mesmos em algum momento) a morrer.
“A pessoa que morre não leva consigo a história de vida que compartilhou com aqueles que conviveram com ela, e para quem se tornou importante ao longo de sua vida.”
“A dor do luto é proporcional à intensidade do amor vivido na relação que foi rompida pela morte, mas também é por meio desse amor que conseguiremos nos reconstruir”
“Quando perdemos definitivamente a conexão com alguém importante, alguém que para nossa vida representou um parâmetro de nós mesmos, é como se nos privássemos da capacidade de reconhecer a nós mesmos”
“O que mais fará falta na morte de alguém importante é o olhar dessa pessoa sobre nós, pois precisamos do outro como referência de quem somos. Se a pessoa que eu amo não existe mais, como posso ser quem sou?”
“Quando morre uma pessoa amada e importante, é como se fôssemos levados até a entrada de uma caverna. No dia da morte entramos na caverna e a saída não é pela mesma abertura por onde entramos, pois não encontraremos a mesma vida que tínhamos antes. A vida que será conhecida a partir da perda nunca será a mesma de quando a pessoa amada estava viva. Para sair dessa caverna do luto é preciso cavar a própria saída.”
“Essencialmente, o luto é um processo de profunda transformação. Há pessoas que podem transformar nossa temporada na caverna em um período menos doloroso, mas não podem fazer o trabalho por nós. A tarefa mais sensível do luto é restabelecer a conexão com a pessoa que morreu por meio da experiência compartilhada com ela. A revoluta, o medo, a culpa e outros sentimentos que contaminam o tempo de tristeza acabam prorrogando nossa estadia na caverna e podem nos conduzir a espaços muito sombrios dentro de nós.”
“É mágico como a dor passa quando aceitamos a sua presença. Olhemos para a dor de frente, ela tem nome e sobrenome. Quando reconhecemos esse sofrimento, ele quase sempre se encolhe. Quando negamos, ela se apodera da nossa vida inteira.”

– Ana Claudia Quintana Arantes, no livro “A morte é um dia que vale a pena viver”. Rio de Janeiro: Editora Casa da Palavra, 2016.

"PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO"

Toda reencarnação é precedida de planejamento. O Espírito trabalha, pesquisa, estuda e observa para fazer a sua escolha. Tal afirmação às vezes provoca surpresa, por existir quem acredite que, na Terra, integra determinada família por engano.
No intervalo compreendido entre as reencarnações (reencarnação = entrar de novo na carne, isto é, em novo corpo físico), em geral, o Espírito imortal, no exercício de seu livre-arbítrio, escolhe o gênero de provas por que há de passar em sua próxima experiência e, com isso, assume desde logo a responsabilidade por suas decisões e logicamente pelas conseqüências delas decorrentes. Sendo importante destacar que esta escolha diz respeito ao gênero das provas propriamente dito, e não às suas particularidades, razão pela qual os Mentores Espirituais, como sempre, recomendam cautela.
Toda reencarnação é precedida de planejamento. O Espírito trabalha, pesquisa, estuda e observa para fazer a sua escolha. Tal afirmação às vezes provoca surpresa, por existir quem acredite que, na Terra, integra determinada família por engano. Entretanto, e como facilmente se pode observar, um mínimo de planejamento é necessário até mesmo para o cumprimento de tarefas primárias de nosso dia-a-dia. E quanto ao trabalho (toda ocupação útil é trabalho" - "O Livro dos Espíritos", questão 675), não deveria nos surpreender a afirmação de sua existência após a desencarnação diante do que disse Jesus, o Cristo, há mais de dois mil anos: O Pai trabalha até hoje, isto é, sempre!
De outra parte, informado do planejamento, há quem não compreenda, por exemplo, a razão de alguém escolher a prova da miséria quando poderia optar pela prova da riqueza, que proporciona facilidades, conforto, bem-estar. No entanto, completada a informação, passa a entender que ambas as provas são difíceis e que a prova da riqueza provavelmente seja mais difícil porque pode torná-lo avaro e egoísta; pode lançá-lo aos vícios.
De certo modo, agimos assim, quando fisicamente adoentados, por exemplo, tomamos o remédio mais desagradável para nos curarmos de pronto.
Está mais do que comprovado que precisamos aprender, crescer, progredir intelectual e moralmente e que não nos encontramos em férias, e muito menos em férias permanentes.
Até atingir a perfeição relativa, o Espírito passa por provas e expiações ("A prova examina, experimentando o grau de preparação do educando" - "A expiação ensina, rigorosa, a lição desperdiçada na inutilidade ou na viciação." - livro "Dimensões da Verdade", Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal, cap. "Sob testes e exames"). O ideal é que enfrentemos com fé, resignação e amor, mantendo-nos ativos, trabalhando e estudando sempre, procurando eliminar quanto antes as queixas de nossa vida.
A propósito, como já esclareceu André Luiz, Espírito, no livro Agenda Cristã: "As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você." (psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB, cap. 38). Na mesma linha, no livro "Para Uso Diário", o Espírito Joanes aconselha: "Evite a lamentação, uma vez que ela em nada lhe auxiliará. Não diminuirá o peso da sua cruz, nem dispensará as nuvens que estejam toldando, porventura, os seus horizontes." (psicografia de José Raul Teixeira, Ed. Fráter, cap. 20).
Como se pode observar com muita facilidade, a queixa não soluciona qualquer problema. Logo, se não resolve nem sequer acrescenta nos outros um só grama de simpatia por nós, cabe perguntar: que postura devo adotar? Qual a mais adequada? Qual a que mais nos beneficia?
A reencarnação, repetimos para enfatizar, é sempre precedida de planejamento, de modo que ninguém está solto, só, e muito menos por acaso na Terra, havendo fortíssimas razões para termos renascido neste ou naquele país, nesta ou naquela cidade, nesta ou naquela família, com incontáveis facilidades ou dificuldades, etc., mesmo que agora não saibamos identificá-las e apontá-las.
A reencarnação, como bênção de oportunidade, reflete a Justiça de Deus. Oportunidade de corrigir nossos erros, males e equívocos, ainda que parcialmente, de ajustar e reajustar contas. Oportunidade de crescimento, de evolução, de progresso intelectual e moral. Oportunidade ímpar de dar nova direção à nossa Vida, com o ingresso definitivo na estrada do Bem, praticando-o onde quer que nos encontremos.

Fonte: Sociedade Espírita Nova Era (via Mundo Espírita)

"O BRASIL E A TRANSIÇÃO PLANETÁRIA."

As previsões referentes à transição planetária dão ênfase a dificuldades a  serem enfrentadas nos mais diversos setores das organizações humanas, além de fenômenos geológicos que, de certa forma, sempre ocorrem no planeta. Na verdade, podemos esperar dias difíceis, alimentando sempre a certeza de que seremos auxiliados pelas esferas superiores da Espiritualidade. A encarnação de Espíritos preparados para as esperadas mudanças está sendo feita, conforme noticiam as mensagens recebidas do Plano Espiritual. A separação de Espíritos que deverão ser transferidos para outro ou outros planetas também está sendo providenciada. Entretanto, necessitamos ser cautelosos quanto às informações que continuamos recebendo.
Com relação ao papel que, nessa transição, cabe ao Brasil como “coração do mundo e pátria do Evangelho” devemos, igualmente, ser cuidadosos. A divulgação e a consolidação do Movimento Espírita em nossa pátria nos atribuem tarefas de grande responsabilidade. É preocupante identificarmos, por vezes, certo ufanismo e excesso de entusiasmo por parte de alguns espíritas. É importante também não nos esquecermos de que a Humanidade terrena é uma só, exigindo respeito mútuo entre os seus habitantes, além de um sentimento autêntico e profundo de fraternidade envolvendo encarnados e desencarnados.
As considerações com as quais iniciamos o presente texto não contradizem aquelas apresentadas pelo autor espiritual Humberto de Campos,2 quando nos relata sobre o “resplandecer [da] suave luz do Espiritismo”2 com a Codificação coordenada por Allan Kardec para orientar as “profundas transições do século XX”.2 Como parte dessas transições, realizaram-se as primeiras experiências doutrinárias e associativas espíritas em nosso país, sempre sob a direção do mundo invisível.
Pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, relata-nos ainda o cronista, que seria mais tarde conhecido por Irmão X, que ao findar o Primeiro Reinado Ismael reuniu-se com dedicados companheiros de luta na Espiritualidade para esclarecer que
[…] o século atual [séc. XX] […] vai ser assinalado pelo advento do Consolador à face da Terra. Nestes cem anos se efetuarão os grandes movimentos preparatórios dos outros cem anos que hão de vir. […] É preciso, pois, preparemos o terreno para a sua estabilidade moral nesses instantes decisivos dos seus destinos. Numerosas fileiras de missionários encontram-se disseminadas entre as nações da Terra, com o fim de levantar a palavra da Boa-Nova do Senhor […] a fim de que o século XX seja devidamente esclarecido, como o elemento de ligação entre a civilização em vias de desaparecer e a civilização do futuro, que assentará na fraternidade e na justiça […].2
Analisando a paisagem brasileira sob o aspecto espiritual, observa-se que o nosso país está povoado de ideologias e grupos religiosos refletindo a paisagem do novo século já iniciado. Cabe aos adeptos da Doutrina Espírita, que são também seguidores do Evangelho de Jesus, concentrar suas atividades no esclarecimento e na educação dos Espíritos.
Prosseguimos com mais uma observação de Irmão X na obra já referida:
[…] Só o legítimo ideal cristão, reconhecendo que o reino de Deus ainda não é deste mundo, poderá, com a sua esperança e com o seu exemplo, espiritualizar o ser humano, espalhando com os seus labores e sacrifícios, as sementes produtivas na construção da sociedade do futuro.2
A essência da transformação que se opera em nosso planeta tem um caráter intelecto-moral. Em outras palavras, o objetivo central da transição iniciada é a compreensão da realidade espiritual da vida e o desenvolvimento da verdadeira fraternidade universal. Os objetivos já estão delineados desde a mensagem sublime ditada a Moisés, relembrada e exemplificada por Jesus, e enfatizada pelos Espíritos que presidem a revelação da Doutrina Espírita na expressão simplificada do amor a Deus e ao próximo.3
É importante para nós, adeptos do Espiritismo em nosso país, não nos esquecermos da humildade. Não há privilegio nessa tarefa, mas apenas objetivos elevados a serem perseguidos também pelos irmãos de Doutrina de outras nações. Não existem fronteiras para as relações da verdadeira fraternidade. Mantenhamo-nos unidos nessa tarefa de caráter universal, exemplificando o amor e a solidariedade que deverão caracterizar a Terra como mundo de regeneração.
REFERÊNCIAS
1 FRANCO, Divaldo P. Transição planetária. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. 2. ed. 2. reimp. Salvador: Leal, 2010. Introdução.
2 XAVIER, Francisco C. Brasil, coração do mundo, pátria do evangelho. Pelo Espírito Humberto de Campos. 34. ed. 8. imp. Brasília: FEB, 2015. Cap. 22 e 30.
3 KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 131. Ed. 6. imp. (Edição Histórica.) Brasília: FEB, 2015. Cap 1.

O Reformador

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

“ALZHEIMER” -UM MAL ESPIRITUAL'

O mal de “Alzheimer”, assim chamado por ter sido descrito, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, é uma doença degenerativa com profundas causas espirituais.
À semelhança de outras patologias psiquiátricas – diria, com maior propriedade, espirituais! –, como, por exemplo, a esquizofrenia, o mal de “Alzheimer”, cujo gene desencadeante, mais cedo ou tarde, a Ciência terminará por descobrir, tem no espírito a sua origem.
Ousaria dizer, nesta rápida análise, que a referida enfermidade, que, sem dúvida, vem, dia a dia, crescendo nas estatísticas médicas, longe de ser causa de prejuízo para o espírito reencarnado, surge justamente em seu auxílio, neste período decisivo para todos os que se encontram vinculados à Evolução do planeta.
Não mais se constitui em novidade para os estudiosos do Espiritismo que muitos, de alguns lustros para cá, estão tendo as suas últimas oportunidades sobre a Terra, aonde vem ocorrendo o mesmo fenômeno que provocou em Capela o êxodo de milhões e milhões de espíritos recalcitrantes.
Em maioria, as vítimas do “Alzheimer” são espíritos vitimados por processos de “auto obsessão”, necessitados de ajuste com a consciência em níveis que nos escapam a qualquer tentativa de apreciação imediata.
Não fosse assim, não se justificaria que o espírito reencarnado, por vezes, permanecesse no corpo com as suas faculdades intelectuais suspensas por tempo indeterminado – muitos enfrentam tal prova por mais de 10, 15 ou 20 anos! –, quais mortos-vivos cuja existência carnal parece ter perdido o sentido.
Não vamos aqui trazer à baila a questão das provas compartilhadas com os seus demais familiares consanguíneos, mesmo porque, infelizmente, tais familiares (existem exceções) costumam se livrar dos parentes atacados pelo “Alzheimer”, confiando-os aos cuidados de uma clínica ou, simplesmente, trancafiando-os num dos cômodos isolados da casa, insensibilizando-se.
O objetivo, porém, destas nossas considerações, que muitos amigos vêm nos solicitando, é dizer que o doente, total ou parcialmente, desmemoriado, está entregue a si mesmo para um ajuste de contas com o cristalizado personalismo de outras eras – às vezes, não tão distante assim –, com o seu despotismo inconsciente, com o seu excessivo moralismo…
Temos, neste Outro Lado da Vida, tido a oportunidade de acompanhar a muitos que se retiram do corpo, pela desencarnação, que, sem que sejam considerados insanos, se mostram completamente alheios a si mesmos, esquecidos do que foram e do que são, à mercê de reencarnações à distância das situações sócio-econômico-culturais, inclusive religiosas, em que se perderam do Cristo!
Estes espíritos, por ação da Misericórdia Divina, mergulhados num esquecimento, que não é o provocado pelo choque biológico da reencarnação, antes que, em definitivo, entrem na lista dos desterrados, terão oportunidade de recomeçar alhures, com a mente não mais obsessivamente fixada nas ideias equivocadas que vêm ruminando a muitas existências, vivendo num círculo vicioso difícil de ser rompido.
Portanto, a nosso ver, o “Alzheimer”, é uma doença auxiliar do espírito, que se, aparentemente, o desmorona intelectualmente, o faz ressurgir dos escombros de si mesmo com uma nova perspectiva existencial – bênção diante do qual alguns lustros de alienação do espírito, mergulhado em semelhante processo de “reconstrução íntima”, nada significam!

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 11 de junho de 2012.

“O VAMPIRISMO SEGUNDO O ESPIRITISMO”

Tradicionalmente a humanidade crê no vampiro como um ser que não pertence mais ao mundo dos vivos e normalmente à noite deixa a sepultura para sugar o sangue das criaturas vivas. Conforme a doutrina espírita, este conceito não está completamente equivocado, pois são justamente os espíritos desencarnados, portanto livres da matéria, que se nutrem das energias dos encarnados; a única diferença é que eles podem praticar este ato a qualquer momento da escala temporal, não somente no período noturno.
No vampirismo as entidades ainda não desenvolvidas espiritualmente, prisioneiras dos desejos e caprichos humanos, dos recursos materiais e de seus pensamentos inferiores, são atraídas pela constituição física dos vivos e também por outras criaturas já mortas, dos quais elas extraem a essência vital. Mas uma condição é necessária para que essa relação se estabeleça, a existência de uma sintonia entre as mentes que se conjugam, ou seja, a pessoa precisa oferecer abrigo a estes seres em sua própria mente.
Portanto, a interação vampírica deve ser mútua, com o assentimento de ambas as partes envolvidas neste processo. Ela também se estabelece entre pessoas vivas, pois há sempre uma troca de energia entre aqueles que se relacionam, seja em qual plano ela se concretize, no dos vivos ou dos mortos.
As mais diversas modalidades energéticas são encetadas na conexão espiritual, provocando uma influenciação recíproca na interação humana; se ela pode ser positiva e produtiva, também se torna facilmente destrutiva e negativa, até mesmo quando ocorre na esfera inconsciente dos seres.
É comum que algumas pessoas mais perturbadas e espiritualmente fracas suguem as energias alheias sem perceber o que estão fazendo; a criatura de quem a substância energética é extraída se sente mal, e detecta que uma sensação desagradável emana daquele com quem está em contato. Normalmente ela fica enfraquecida e passa a evitar a companhia deste ser.
Esta espécie de parasitismo psíquico atinge apenas aqueles que criam em si condições internas deprimentes e desequilibradas, pois os que se mantêm mentalmente saudáveis e espiritualmente estáveis não atraem espíritos que se encontram em condições opostas. Assim sendo, o vampirismo só faz suas vítimas entre os desocupados, invigilantes e portadores de padrões vibratórios inferiores.
Qualquer um pode se transformar em vampiro a partir do momento em que suga a energia alheia, em uma atitude egoísta e autocentrada que contagia negativamente o ambiente em que se encontra. O melhor antídoto contra o vampirismo é manter uma incessante luta interior contra as influências negativas e as máculas morais.
Pode-se afirmar que a persistente reforma interior conduz o ser a um caminho cada vez mais distante daquele que conduz ao vampirismo; um bom equilíbrio orgânico também contribui para a estabilidade espiritual. Manter uma boa alimentação, o necessário repouso físico e mental, o sono tranquilo, uma vida menos estressante e uma afetividade sadia, propicia, portanto, uma melhor harmonização do espírito.
Por Ana Lucia Santana
Fontes:
http://espiritananet.blogspot.com/2007/11/obsesso-e-vampirismo.html

http://www.comunidadeespirita.com.br/temas/TEMA%20VAMPIRISMO.htm

"COMO ACONTECE A NOSSA EVOLUÇÃO ESPIRITUAL"

Deus criou o Universo. Dentro desse Universo há vários mundos. Estes mundos são criados gradativamente juntamente com seus habitantes. Muitos planetas foram criados antes do nosso planeta Terra. Assim como outros ainda serão criados. Portanto, outros Espíritos evoluíram antes de nós. Um desses Espíritos é Jesus. Ele evoluiu em outro planeta antes do nosso ser criado. Quando Ele estava muito evoluído, Deus o incumbiu de acompanhar o nascimento e desenvolvimento do planeta Terra.
Nosso planeta teve sua origem há mais ou menos 4,5 bilhões de anos e tudo era uma massa incandescente não possibilitando haver vida.
No decorrer de milhões de anos, a massa incandescente foi esfriando e foram se formando os elementos que existem hoje em nosso planeta: o ar, a água, as rochas, o solo, as plantas, os animais e o homem.
A vida apareceu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de anos após o início da formação da Terra. Afirma-se que a primeira forma de vida surgiu na água sob forma de seres minúsculos extremamente simples. Estes foram se tornando cada vez mais complexos e deram origem às células, depois às plantas e aos animais invertebrados que habitavam o mar. Mais tarde, a vida se fixou sobre a terra firme e depois no ar.
É fantástica a marcha de surgimento de diferentes formas de vida sobre a Terra: microrganismos, plantas, peixes, répteis, aves, mamíferos.
Ao longo de muito tempo, os seres sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies. Esse processo chama-se EVOLUÇÃO.
Mas, após os répteis, surgem os animais horrendos das eras primitivas, os dinossauros. Emmanuel, no livro A Caminho da Luz disse que a Natureza tornou-se uma grande oficina de ensaios monstruosos. Os trabalhadores do Cristo analisaram a combinação prodigiosa dos complexos celulares, cuja formação eles próprios haviam delineado, então, aperfeiçoaram a máquina celular no limite possível em face das leis físicas do globo. Foi então que eles desapareceram para sempre da fauna terrestre.
Os primeiros seres humanos surgiram sobre a Terra há aproximadamente 3 milhões de anos. Parece muito, mas não é, se considerarmos que a vida no planeta tem mais de 3 bilhões de anos.
Nós espíritas concordamos com a teoria de Charles Darwin, mas ele deteve-se na evolução da forma física e Kardec deu continuidade mostrando que o corpo evolui conforme a evolução espiritual através da reencarnação.
De acordo com o Gênesis (o primeiro livro bíblico), o mundo, os animais e o homem foram criados diretamente por Deus durante uma semana.
Essa descrição é de uns 3 mil anos atrás, época em que o homem não tinha os conhecimentos científicos de hoje.
Atualmente, a narrativa da criação do mundo seria bem diferente. Mas num ponto ela continuará igual: Deus é o criador de tudo o que existe.
Tudo começa pelo átomo; do átomo passamos a ser um mineral; do mineral passamos a ser um vegetal; do vegetal passamos a ser um animal; do animal passamos a seres humanos; e enfim, de seres humanos passaremos a arcanjos. Por milênios e milênios de evolução experimentamos graus inferiores até conquistarmos a inteligência. Entre o irracional e o homem, há longos caminhos a percorrer.
Não fomos criados todos ao mesmo tempo, porque Deus cria incessantemente, por isso é natural que encontremos Espíritos, encarnados e desencarnados em graus de evolução diferentes.
Quando um cachorro, por exemplo, der sinal de inteligência, não continuará mais aqui na Terra, que não lhe oferecerá condições; ao desencarnar o Espírito desse cachorro irá para mundos em começo de evolução. Após cachorro, reencarnará no corpo de um primata aprendendo a andar de pé, a usar as mãos. Depois reencarnará num planeta primitivo, cujos moradores são espíritos que moram em cavernas. E assim, evoluirá com o planeta, assim como ocorreu com nós. Fomos moradores das cavernas, desencarnamos e aprendemos no plano espiritual alguma coisa; reencarnamos e voltamos melhor, com mais conhecimento; desencarnamos e encarnamos várias vezes até sairmos da caverna e nos tornarmos seres mais evoluídos, buscando cada vez mais o crescimento espiritual. Nosso planeta já foi um mundo primitivo e está passando de provas e expiações para regeneração. Enquanto isso, outros mundos estão sendo criados e com ele passando por todo processo de evolução deles e dos seres que nele aparecerem.
Cada planeta é habitado por Espíritos com grau evolutivo correspondente ao planeta.
Allan Kardec classifica os planetas em:

1) Primitivos: onde os espíritos realizam suas primeiras encarnações.

2) De provas e de Expiações: onde predomina o mal, porque há muita ignorância; aí, as pessoas sofrem as conseqüências dos erros praticados (expiação) ou passa por experiências, testes, testemunhos (provas). A Terra é um mundo assim.

3) De Regeneração: neles não há mais a expiação, mas ainda há provas pelas quais o espírito tem de passar para consolidar as conquistas evolutivas que fez e desenvolver-se mais. São mundos de transição entre os mundos de expiação e os que vêm a seguir.

4) Ditosos ou Felizes: nestes mundos predomina o bem, porque seus moradores são espíritos mais evoluídos; há muito bem-estar e progresso geral.

5) Divinos ou Celestes: onde o bem sem qualquer mistura e a felicidade é absoluta, como obra sublime dos seus moradores: os puros espíritos.

Compilação de Rudymara retirados dos livros "A Gênese" de Kardec; "O Evangelho segundo o Espiritismo"; "A Caminho da luz" de Emmanuel; "Espiritismo, uma nova era" de Richard Simonetti.


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...