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domingo, 27 de novembro de 2011

"A ESCOLHA DE COM QUEM REENCARNAR."


'Antes de encarnar, todos nós obrigatoriamente escolhemos nossos pais e irmãos? Ou podemos nascer em uma família com integrantes com os quais nunca convivemos, em vida alguma?'-
A reencarnação é um processo complexo. Suas variáveis decorrem do nível espiritual de cada um, levando em conta as necessidades de aprendizagem não só do espírito que volta, mas também das pessoas com as quais ele irá conviver nesse período. Quando o espírito possui mais conhecimento, pode ajudar a programar sua próxima encarnação – mas sempre com a  supervisão dos espíritos superiores.
Algumas vezes, ele pretende desenvolver algum lado seu que esteja dificultando seu progresso. Então, lhe é facultado reencarnar no meio de pessoas comas quais nunca tenha se relacionado antes, a fim de trocar conhecimento. Ao reencarnar, o espírito sabe que esquecerá do passado e sente-se inseguro com isso. Natural que queira ter, como pais, pessoas amigas de outras vidas, figuras nas quais confia. Mas é bom saber que isso só será possível se elas aceitarem a responsabilidade e se essa união favorecer o processo.
Reencarnar com pessoas com as quais o espírito tem afinidade é sempre muito bom, pois permite que, juntos, eles possam apoiar-se mutuamente e progredir. Tal oportunidade não é concedida a espírito que tenha prejudicado pessoas ou criado inimizades em outras vidas. Em casos assim, a reencarnação é compulsória e quase sempre ele terá de conviver na mesma família, exatamente em meio às pessoas com as quais se desentendeu.
É uma chance que a vida oferece para que ele conheça um pouco melhor seus desafetos e modifique sua maneira de se relacionar com eles. Então, os laços de parentesco servem, a princípio, para suavizar o confronto. A mesma oportunidade é dada aos espíritos que, apesar de terem feito muitos inimigos no passado, se arrependem.
Sentem remorso e necessidade de reparar seus erros. Aí, recebem a chance de programar, com o auxílio dos mentores, a reencarnação junto dos seus inimigos. Portanto, há, ainda no astral, um trabalho de aproximação entre eles, feito pelos por espíritos superiores, para que se entendam e concordem em se relacionar de novo na Terra.
Às vezes, leva muito tempo para que eles aceitem e estejam prontos para essa nova encarnação. E, ainda assim, quando tudo está bem entre eles, podem surgir dificuldades práticas na concretização do projeto.
Em certos casos, a rejeição energética da futura mãe é tão grande que acaba se tornando uma gravidez de risco, que não chega a bom termo, sendo necessárias várias tentativas. Nesse caso, atuam também as energias do espírito reencarnante que, embora queira aproximar-se daquelas pessoas, reage instintivamente ao contato energético, que se torna insuportável para ele.
Pode acontecer que as pessoas com as quais o espírito se desentendeu no passado já a tenham perdoado - e aí elas estão livres, podendo seguir adiante sem precisar recebê-lo na família. Numa situação assim, pode reencarnar em meio a desconhecidos que precisem de ajuda. Ao ajudá-las, ele irá se libertar do remorso.
Quando o espírito progride, a noção da própria maldade lhe faz mal. Só poderá seguir adiante se conseguir livrar-se dela. Pois ninguém é vítima. Todos somos responsáveis pelas nossas escolhas. O respeito às leis cósmicas é fundamental para que nosso espírito prossiga na conquista do bem. Agir com inteligência é evitar sofrimento.
Por: "Zibia Gasparetto."

"A ESCOLHA DE COM QUEM REENCARNAR."


'Antes de encarnar, todos nós obrigatoriamente escolhemos nossos pais e irmãos? Ou podemos nascer em uma família com integrantes com os quais nunca convivemos, em vida alguma?'-
A reencarnação é um processo complexo. Suas variáveis decorrem do nível espiritual de cada um, levando em conta as necessidades de aprendizagem não só do espírito que volta, mas também das pessoas com as quais ele irá conviver nesse período. Quando o espírito possui mais conhecimento, pode ajudar a programar sua próxima encarnação – mas sempre com a  supervisão dos espíritos superiores.
Algumas vezes, ele pretende desenvolver algum lado seu que esteja dificultando seu progresso. Então, lhe é facultado reencarnar no meio de pessoas comas quais nunca tenha se relacionado antes, a fim de trocar conhecimento. Ao reencarnar, o espírito sabe que esquecerá do passado e sente-se inseguro com isso. Natural que queira ter, como pais, pessoas amigas de outras vidas, figuras nas quais confia. Mas é bom saber que isso só será possível se elas aceitarem a responsabilidade e se essa união favorecer o processo.
Reencarnar com pessoas com as quais o espírito tem afinidade é sempre muito bom, pois permite que, juntos, eles possam apoiar-se mutuamente e progredir. Tal oportunidade não é concedida a espírito que tenha prejudicado pessoas ou criado inimizades em outras vidas. Em casos assim, a reencarnação é compulsória e quase sempre ele terá de conviver na mesma família, exatamente em meio às pessoas com as quais se desentendeu.
É uma chance que a vida oferece para que ele conheça um pouco melhor seus desafetos e modifique sua maneira de se relacionar com eles. Então, os laços de parentesco servem, a princípio, para suavizar o confronto. A mesma oportunidade é dada aos espíritos que, apesar de terem feito muitos inimigos no passado, se arrependem.
Sentem remorso e necessidade de reparar seus erros. Aí, recebem a chance de programar, com o auxílio dos mentores, a reencarnação junto dos seus inimigos. Portanto, há, ainda no astral, um trabalho de aproximação entre eles, feito pelos por espíritos superiores, para que se entendam e concordem em se relacionar de novo na Terra.
Às vezes, leva muito tempo para que eles aceitem e estejam prontos para essa nova encarnação. E, ainda assim, quando tudo está bem entre eles, podem surgir dificuldades práticas na concretização do projeto.
Em certos casos, a rejeição energética da futura mãe é tão grande que acaba se tornando uma gravidez de risco, que não chega a bom termo, sendo necessárias várias tentativas. Nesse caso, atuam também as energias do espírito reencarnante que, embora queira aproximar-se daquelas pessoas, reage instintivamente ao contato energético, que se torna insuportável para ele.
Pode acontecer que as pessoas com as quais o espírito se desentendeu no passado já a tenham perdoado - e aí elas estão livres, podendo seguir adiante sem precisar recebê-lo na família. Numa situação assim, pode reencarnar em meio a desconhecidos que precisem de ajuda. Ao ajudá-las, ele irá se libertar do remorso.
Quando o espírito progride, a noção da própria maldade lhe faz mal. Só poderá seguir adiante se conseguir livrar-se dela. Pois ninguém é vítima. Todos somos responsáveis pelas nossas escolhas. O respeito às leis cósmicas é fundamental para que nosso espírito prossiga na conquista do bem. Agir com inteligência é evitar sofrimento.
Por: "Zibia Gasparetto."

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"QUANTO TEMPO DEMORA UM ESPÍRITO PARA SE REENCARNAR"

         
               
    Depende da disponibilidade, vontade e da evolução de cada Espírito. O estágio na erraticidade, como denominava Kardec, a vida Espiritual, é variável. 
      Podemos ficar um ano ou um milênio. Depende de nossas necessidades e opções.
Em média, ficamos mais tempo na Terra do que no Além.
Tendemos a ficar mais tempo no mundo espiritual, até por uma questão de disponibilidade reencarnatória. A população desencarnada é bem maior que a população encarnada.
Não estão equivocados os demais Espíritas que falam da necessidade de valorizarmos a experiência humana, considerando que há filas no Além, aguardando o mergulho na carne.
A evolução não está subordinada exclusivamente à vida Física. Ocorre nos dois planos. O Espírito evolui também no continente Espiritual, onde está nosso lar. (Isto também se fizer por onde, auxiliar os necessitados e não ficar na inércia).
Alguns Espíritos com graves comprometimentos Espirituais, em virtude de seus desatinos, necessitará retornar à carne em tempo breve. Um missionário, que costuma vir à Terra para sagradas tarefas em favor do bem comum, poderá permanecer séculos na Espiritualidade. (O caso do nosso saudoso Francisco Cândido Xavier). 
"Então em média, ficamos  mais tempo no mundo espiritual"?
Considerando-se não apenas a disponibilidade reencarnatória, mas também o fato de que a experiência humana funciona como um estágio escolar. O tempo que o aluno passa na escola é bem menor do que aquele que ocupa com outras atividades.
Espíritos mais amadurecidos, conscientes de suas responsabilidades, planejam a época do retorno. Espíritos imaturos são orientados e conduzidos por mentores Espirituais.
Mas e se o Espírito recusar-se a reencarnar?
Havendo necessidade premente, seus mentores providenciarão a reencarnação compulsória.
Então perguntamos? Onde fica o Livre Arbítrio? Sendo obrigado a reencarnar, não será natural que o Espírito venha a se rebelar, que não assuma suas responsabilidades"?
Provavelmente. Tanto quanto o sentenciado que não se conforma com a prisão em que foi confinado. Mas, assim como a penitenciária objetiva conter o comportamento criminoso, a reencarnação compulsória desbasta as imperfeições mais grosseiras do Espírito reencarnante. Entre "choro e ranger de dentes", segundo a expressão evangélica, ele amadurecerá; por amor ou pela dor. Enfim ele não ficará no "Bem Bom", só gozando de prazeres. Quanto ao Livre Arbítrio, está intrínseco nele suas Leis.
Por: hor Resposta

RuyLFreitas



"QUANTO TEMPO DEMORA UM ESPÍRITO PARA SE REENCARNAR"

         
               
    Depende da disponibilidade, vontade e da evolução de cada Espírito. O estágio na erraticidade, como denominava Kardec, a vida Espiritual, é variável. 
      Podemos ficar um ano ou um milênio. Depende de nossas necessidades e opções.
Em média, ficamos mais tempo na Terra do que no Além.
Tendemos a ficar mais tempo no mundo espiritual, até por uma questão de disponibilidade reencarnatória. A população desencarnada é bem maior que a população encarnada.
Não estão equivocados os demais Espíritas que falam da necessidade de valorizarmos a experiência humana, considerando que há filas no Além, aguardando o mergulho na carne.
A evolução não está subordinada exclusivamente à vida Física. Ocorre nos dois planos. O Espírito evolui também no continente Espiritual, onde está nosso lar. (Isto também se fizer por onde, auxiliar os necessitados e não ficar na inércia).
Alguns Espíritos com graves comprometimentos Espirituais, em virtude de seus desatinos, necessitará retornar à carne em tempo breve. Um missionário, que costuma vir à Terra para sagradas tarefas em favor do bem comum, poderá permanecer séculos na Espiritualidade. (O caso do nosso saudoso Francisco Cândido Xavier). 
"Então em média, ficamos  mais tempo no mundo espiritual"?
Considerando-se não apenas a disponibilidade reencarnatória, mas também o fato de que a experiência humana funciona como um estágio escolar. O tempo que o aluno passa na escola é bem menor do que aquele que ocupa com outras atividades.
Espíritos mais amadurecidos, conscientes de suas responsabilidades, planejam a época do retorno. Espíritos imaturos são orientados e conduzidos por mentores Espirituais.
Mas e se o Espírito recusar-se a reencarnar?
Havendo necessidade premente, seus mentores providenciarão a reencarnação compulsória.
Então perguntamos? Onde fica o Livre Arbítrio? Sendo obrigado a reencarnar, não será natural que o Espírito venha a se rebelar, que não assuma suas responsabilidades"?
Provavelmente. Tanto quanto o sentenciado que não se conforma com a prisão em que foi confinado. Mas, assim como a penitenciária objetiva conter o comportamento criminoso, a reencarnação compulsória desbasta as imperfeições mais grosseiras do Espírito reencarnante. Entre "choro e ranger de dentes", segundo a expressão evangélica, ele amadurecerá; por amor ou pela dor. Enfim ele não ficará no "Bem Bom", só gozando de prazeres. Quanto ao Livre Arbítrio, está intrínseco nele suas Leis.
Por: hor Resposta

RuyLFreitas



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO"

 A separação da alma e do corpo não é uma coisa dolorosa!
 O corpo, freqüentemente, sofre mais durante a vida que no momento da morte; neste, a alma nada sente. Os sofrimentos que às vezes se provam no momento da morte são um prazer para o Espírito, que vê chegar o fim do seu exílio.
Comentário de Kardec: 
Na morte natural, que se verifica pelo esgotamento da vitalidade orgânica em conseqüência de idade, o homem deixa a vida sem perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de energia.
A alma se desprende gradualmente e não escapa como um pássaro cativo subitamente libertado. Os dois estados se tocam e se confundem, de maneira que o Espírito se desprende pouco apouco dos seus liames; estes se soltam e não se rompem.
Comentário de Kardec:   
Durante a vida, o Espírito está ligado ao corpo pelo seu envoltório material ou perispírito; a morte é apenas a destruição do corpo, e não desse envoltório que se separa do corpo, quando cessa a vida orgânica. A observação prova que no instante da morte o desprendimento do Espírito não se completa subitamente- ele se opera gradualmente, com lentidão variável, segundo os indivíduos. Para uns é bastante rápido, e pode dizer-se que o momento da morte é também o da libertação que se verifica logo após. Noutros, porém, sobretudo naqueles cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito mais demorado e dura, às vezes alguns dias semanas e até mesmo meses, o que implica a existência no corpo de nenhuma vitalidade, nem a possibilidade de retorno á vida. mas a simples persistência de uma afinidade entre o corpo e o Espírito, afinidade que está sempre na razão da preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É lógico admitir que quanto mais o Espírito estiver identificado com a matéria, mais sofrerá para separar-se dela. Por outro lado. a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida corpórea e quando a morte chega, é quase instantânea. Este é o resultado dos estudos efetuados sobre os indivíduos observados no momento da morte. Essas observações provam ainda que a afinidade que persiste, em alguns indivíduos, entre a alma e o corpo é às vezes, muito penosa, porque o Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso é excepcional e peculiar a certos gêneros de morte, verificando-se em alguns suicídios.
Fonte; O Livro dos Espíritos. Allan Kardec  

"SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO"

 A separação da alma e do corpo não é uma coisa dolorosa!
 O corpo, freqüentemente, sofre mais durante a vida que no momento da morte; neste, a alma nada sente. Os sofrimentos que às vezes se provam no momento da morte são um prazer para o Espírito, que vê chegar o fim do seu exílio.
Comentário de Kardec: 
Na morte natural, que se verifica pelo esgotamento da vitalidade orgânica em conseqüência de idade, o homem deixa a vida sem perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de energia.
A alma se desprende gradualmente e não escapa como um pássaro cativo subitamente libertado. Os dois estados se tocam e se confundem, de maneira que o Espírito se desprende pouco apouco dos seus liames; estes se soltam e não se rompem.
Comentário de Kardec:   
Durante a vida, o Espírito está ligado ao corpo pelo seu envoltório material ou perispírito; a morte é apenas a destruição do corpo, e não desse envoltório que se separa do corpo, quando cessa a vida orgânica. A observação prova que no instante da morte o desprendimento do Espírito não se completa subitamente- ele se opera gradualmente, com lentidão variável, segundo os indivíduos. Para uns é bastante rápido, e pode dizer-se que o momento da morte é também o da libertação que se verifica logo após. Noutros, porém, sobretudo naqueles cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito mais demorado e dura, às vezes alguns dias semanas e até mesmo meses, o que implica a existência no corpo de nenhuma vitalidade, nem a possibilidade de retorno á vida. mas a simples persistência de uma afinidade entre o corpo e o Espírito, afinidade que está sempre na razão da preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É lógico admitir que quanto mais o Espírito estiver identificado com a matéria, mais sofrerá para separar-se dela. Por outro lado. a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida corpórea e quando a morte chega, é quase instantânea. Este é o resultado dos estudos efetuados sobre os indivíduos observados no momento da morte. Essas observações provam ainda que a afinidade que persiste, em alguns indivíduos, entre a alma e o corpo é às vezes, muito penosa, porque o Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso é excepcional e peculiar a certos gêneros de morte, verificando-se em alguns suicídios.
Fonte; O Livro dos Espíritos. Allan Kardec  

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

"APARIÇÃO DE JESUS DEPOIS DA MORTE"

Em várias oportunidades Jesus disse aos seus discípulos que após sua morte ressuscitaria. Preocupa-nos a compreensão correta do que, em seu conceito, era a ressurreição. Vejamos a seguinte passagem:
“E que os mortos ressuscitem, é Moisés quem dá a conhecer através do episódio da Sarça Ardente, quando chama ao Senhor: o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; para ele, então, todos são vivos”. (Lc 20,37-38).
Vejam bem, se Jesus, em se referindo a pessoas que haviam morrido, diz que para Deus todos “são vivos” é porque nossa individualidade sobrevive após a morte, em outras palavras, poderia estar dizendo da nossa condição de espíritos eternos. Ao que chamamos de morte é apenas o processo, ao qual nosso espírito, em seu regresso ao plano espiritual de onde veio, devolve à natureza os elementos constitutivos do corpo físico, cuja finalidade era viabilizar o seu desenvolvimento moral e intelectual. Em vista disso, é que devemos entender que a ressurreição de que Jesus falava não era no corpo físico, e sim o ressurgir em espírito. Foi o que aconteceu com ele. Depois de sua morte esteve ainda na terra em seu corpo espiritual, conforme se encontra em Atos: “Após sua paixão,ele lhes mostrou, com muitas provas, que estava vivo, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando-lhes do Reino de Deus”. (1,3).
Sabemos, por informação dos próprios espíritos, que eles se manifestam em seu corpo espiritual, denominado perispírito. Nele é evidenciada toda a evolução moral do espírito, assim quanto mais luminoso maior evolução e, via de conseqüência, quanto menos luz produzir mais inferior é o espírito. Deve ser pelo motivo de sua luminosidade que, em algumas situações, Jesus não foi reconhecido pelos seus discípulos, como observamos em Mc 16,12: “Depois disto, ele apareceu sob outra forma, a dois deles que estavam a caminho do campo”. Também ao aparecer a Saulo, na estrada de Damasco (At 9, 3-9), veio em sua plenitude espiritual, fato que impossibilitou aos que presenciavam o fenômeno de vê-lo, só ouviram sua voz. Ao narrar esse acontecimento, Paulo diz (At 22,6-9): “... aí pelo meio-dia, de repente uma grande luz que vinha do céu brilhou ao redor de mim”, o que confirma o que estamos dizendo sobre o perispírito refletir a evolução moral.
A matéria, igualmente, não oferece nenhuma resistência a esse corpo perispiritual. Vejamos a prova disso, pelo fato de Jesus ter entrado em ambiente fechado:“Oito dias depois, os discípulos se achavam de novo na casa, e Tomé com eles. Jesus entrou, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e os cumprimentou: A paz esteja convosco!”. (Jo 20,26).
Podemos aceitar também que, em algumas circunstâncias, Jesus se materializou diante dos discípulos, nesse caso tornou-se tangível, o que podemos verificar quando diz: “Olhai para minhas mãos e pés: sou eu mesmo! Apalpai-me e vede: um fantasma não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho! Dizendo isto, mostrou-lhes mãos e pés. Mas como hesitavam em acreditar, por causa da muita alegria, e continuavam espantados, Jesus lhes disse: ‘Tendes aqui alguma coisa para comer?’ Deram-lhe um pedaço de peixe grelhado. Ele o tomou e comeu na presença deles”. (Lc 24, 39-43). É bem provável que Jesus, ao se materializar, teve que se comportar como se fosse realmente de carne e osso, tendo em vista que nem os discípulos nem os de sua época tinham conhecimento dos mecanismos das manifestações espirituais para entender o que estava acontecendo.
Temos que convir que, em certos relatos do Evangelho, existem alguns exageros. Assim, determinados acontecimentos foram colocados buscando valorizar os fatos ou a pessoa quem os produziu. Vejamos, como exemplo, o que consta em Jo 21,25: “Há, porém, muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem escritas uma por uma, creio que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que seriam escritos”.
Dito isso, vamos à 1ª carta aos Coríntios 15, 3-6: “Eu vos transmiti principalmente o que eu mesmo recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras; que apareceu a Cefas, depois aos doze. Em seguida apareceu, de uma só vez, a mais de quinhentos irmãos, dos quais a maior parte vive ainda hoje, embora alguns tenham morrido”. Nenhum dos quatro evangelistas fala que Jesus teria aparecido a quinhentas pessoas, assim podemos supor que pode ser apenas um exagero de Paulo.
Por outro lado, até mesmo a questão de Jesus ter ficado quarenta dias no meio dos discípulos poderíamos entender de outra forma, pois o número 40 possuía, para eles, um significado importante, observem:
·         O povo hebreu permaneceu 40 anos no deserto;
·         No dilúvio choveu 40 dias e 40 noites;
·         Jacó ao morrer ficou 40 dias embalsamado;
·         Moisés ficou no Sinai 40 dias e 40 noites, quando recebe os Dez Mandamentos;
·         Deus, por castigo, entrega os israelitas aos filisteus por 40 anos (Jz 13,1);
·         Em desafio um filisteu se apresenta ao exército hebreu por 40 dias (1Sm 17,16);
·         Davi reinou por 40 anos (2Sm 5,4);
·         O templo tinha 40 côvados.(1Rs 6,17);
·         O reinado de Salomão durou 40 anos (1Rs 11,42);
·         Elias, após comer o que um anjo lhe dá, caminha 40 dias e 40 noites (1Rs 19,8);
·         Jesus jejuou 40 dias e 40 noites.
Carlos Torres Pastorino no Livro A Sabedoria do Evangelho, quando fala sobre como devemos fazer a interpretação da Bíblia, coloca:
Os números possuem sentido muito simbólico, assim:
10 – diversos
40 – muitos
07 – grande número
70 – todos, sempre.
Então, conclui: não devem ser tomados à risca.
Dessas aparições de Jesus podemos realçar duas coisas. A primeira, é que há vida após a morte, caso contrário, ninguém poderia aparecer depois de morto. A segunda, é que os mortos se comunicam com os vivos, por mais que alguns ainda venham a dizer que isso não pode ocorrer, a nós não resta dúvida alguma quanto a isso. Alguns querem sustentar que Jesus tenha se manifestado com o corpo físico, entretanto isso não condiz com o que podemos tirar dos acontecimentos.
Então Jesus não ressuscitou no corpo físico? Reafirmamos: Não, apesar de que isso possa lhe causar um certo choque, mas analisemos.
Quando se apresenta a Maria de Madalena, diz “não me toques, porque ainda não subi para meu Pai” (Jo 20,17), entretanto, a Tomé Ele disse: “Põe aqui o teu dedo, vê as minhas mãos, aproxima também a tua mão, põe-na no meu lado” (Jo 20,27), nos parecendo contraditório. Fica ainda mais difícil de compreender, quando colocam Jesus dizendo “porque um espírito não tem carne, nem ossos, como vós vedes que eu tenho” (Lc 24,39), e, na seqüência (v.43), ele está comendo peixe com favo de mel. Tudo isso nos parece ter sido um ajuste para sustentar a idéia de que a alma não sobrevive sem o corpo físico.
No livro de Tobias, encontramos um anjo fazendo coisas comuns ao seres humanos, inclusive comendo, mas ao final ele declara: “Eu sou Rafael, um dos sete anjos... Vocês pensavam que eu comia, mas era só aparência... E o anjo desapareceu...”. (Tb 12, 15-22). No caso de Jesus não poderia ter sido uma situação semelhante ou mesmo completamente materializado, conforme já o dissemos? Esta hipótese justificaria a questão de que poderia ser tocado, pois estaria tangível.
Mas considerando que, em várias oportunidades, se manifesta e ninguém o reconhece, somente acontecendo após algum gesto dele. Isso não ocorreria se ele tivesse mesmo ressuscitado no corpo físico. Se fosse em espírito poderia muito bem, por sua evolução espiritual, transparecer com tanta luz que não conseguiram de imediato identificá-lo. Teria Ele, quando vivo, dito algo que viesse a negar depois de morto, já que acreditamos que o que pregou foi realmente a ressurreição do Espírito?
Os evangelistas são unânimes em dizer que o corpo de Jesus foi colocado num túmulo novo. As narrativas de Mateus (27.59-60) e Marcos (15,46) dizem que o túmulo era de José de Arimatéia, enquanto a de Lucas (23,52) não dá a entender isso e João (19,41-42) diz que o túmulo estava localizado no jardim perto do lugar onde Jesus fora crucificado e o colocaram lá apenas porque estava perto, faltam dados para concluir que seria de José de Arimatéia. Prestem a atenção à narrativa, pois foi dito “colocaram” em vez de enterraram, com isso não estaria mesmo para ser um lugar provisório?
Em Atos (5,6.10), quando se narra a morte de Ananias, e, logo após, a de Safira, sua mulher, a expressão usada foi: “levaram para enterrar”, ou seja, em definitivo. Assim, por falta de maiores comprovações, podemos concluir que o lugar onde colocaram o corpo de Jesus não era o seu túmulo definitivo, o que, provavelmente, foi feito depois, daí a razão do desaparecimento de seu corpo, hipótese mais provável tomando-se como base as narrativas.
Por outro lado, no domingo de manhã, dois dias depois da morte de Jesus, algumas mulheres compraram perfumes e foram ao sepulcro para embalsamar o corpo (Mc 16,1; Lc 24,1), reforçando a idéia de que estava ali provisoriamente. João (20,1-2) relata que somente Maria Madalena foi ao sepulcro, sem dizer o motivo, que ao encontrá-lo vazio, diz: “levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram”, ou seja, falou exatamente o que seria de se esperar para uma situação provisória.
Quem vai nos tirar desse impasse? Em Atos (16,7) Paulo e Timóteo tentam entrar na Bitínia, aí diz o texto: “mas o Espírito de Jesus os impediu”. Em 2Cor 3,17, Paulo afirma: “O Senhor é Espírito”. Pedro já nos diz que Jesus: “...sofreu a morte em seu corpo, mas recebeu vida pelo Espírito (1Pe 3,18) e mais adiante nos dá outra informação dizendo que Jesus foi pregar o Evangelho aos mortos (1Pe 4,4-6), o que Jesus só poderia ter feito em Espírito. Assim, tudo se converge para a idéia de que Jesus, após sua morte, ressuscitou em Espírito.
A conclusão final, portanto, fica-nos que a ressurreição contida na Bíblia é a do Espírito e não do corpo. E sendo a do Espírito teremos também que, forçosamente, admitir a comunicação dos “mortos” com os vivos, conforme o acontecido com o próprio Jesus após sua morte.
Fica aí ainda evidenciada a necessidade de uma exegese mais realista dos fatos acontecidos, já que o que os teólogos nos colocaram não condiz com a realidade.
Paulo da Silva Neto Sobrinho

Bibliografia:

  • Bíblia Sagrada, São Paulo, Edições Paulinas, 1980.
  • Bíblia Sagrada, São Paulo, Paulus, 1990.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

"O QUE É SEXO?"

Muito se tem escrito e discutido, nos últimos tempos, no movimento espírita a questão homossexual. Mas, a discussão me parece fora do seu problema real. Numa boa aplicação do pensamento lógico, antes de se abordar a parte, deve-se conseguir uma clara visão do todo.
Está a se debater o homossexualismo, sem haver sido deslindada a problemática sexual. Cabe "incorporarmos" o método socrático, e sairmos pela imensa "Agora" que e a Web, inquirindo, principalmente dos espíritas que pretendem saber do assunto: "O que e o sexo?"
Foi dessa forma que Sócrates desmascarou a pretensa "sabedoria" de muitos dos seus contemporâneos.
Estudando a Codificação e as obras espíritas, psicografadas ou não, a que tivemos acesso, e pensamos adequadas, não conseguimos, ate o momento, fazer uma idéia clara do que, em ultima analise, seja "sexo".
No Livro dos Espíritos, a única abordagem direta sobre o assunto, e a seguinte: "Les Esprits ont-ils des sexes? 'Non point comme vous l'entendez, car les sexes dependent de l'organisation. Il y a entre eux amour et sympathie, mais fondes sur la similitude des sentiments'" ("Os Espíritos tem sexos? 'Não como vos o entendeis, porque os sexos dependem da organização. Existe entre eles amor e simpatia, porem fundados sobre a similitude dos sentimentos'") (questão 200 - nos ativemos o mais perto possível, na tradução, do original).
Em francês, o termo "organisation" ao tempo de Kardec, tinha os mesmo significados que em português e, também, de "organismo", sendo que, hoje em dia, neste sentido, e empregado, como em nossa língua, com um complemento aclamatório: "organização física, corporal, orgânica" etc.).
Segundo a resposta, os Espíritos estão destituídos de sexo, no sentido biológico, isto e, não possuem aparelho reprodutor, logo, também não tem hormônios sexuais em sua estrutura. E, é claro que não poderiam tê-los, pois não se reproduzem. Ainda, segundo a resposta, eles se vinculam por "sentimento", por afinidade eletiva.
Fica, contudo, uma pergunta, sendo que o corpo e estruturado e mantido pela organização perispiritual, de onde vem o impulso que fixa, durante a embriogenese, a definição sexual? Mas, busquemos respostas efetivas, e não "petitio principii", ou floreios verbais muito bonitos, mas sem significação concreta, tais como: "almas passivas e almas ativas", pois ainda cabe perguntar, o que são almas passivas, e porque o são, assim como as ativas.
Como vemos, uma resposta desse tipo e adiar o problema, e não solucioná-lo. Freud concebeu o sexo, em ultima analise, como uma forma de energia, a libido.
Os teosofistas e hinduístas também se referem a uma energia sexual, própria da alma que, a semelhança da libido, pode ser "sublimada", ou seja, transferida para outro tipo de atividade do individuo. André Luiz descreve o sexo como uma manifestação de uma energia, o amor, pelo qual os seres se alimentam uns aos outros.
Então, deveremos entender que os Espíritos, na Codificação, ao falar de "amor e simpatia", estavam falando de uma energia sexual da alma? Uma espécie de "libido"? Mas, permanece a questão, o que e o sexo? Como ele se diferencia, quando a alma encarna?
Creio que este é o melhor caminho para podermos, a partir de princípios solidamente estabelecidos, discutirmos, não só o homossexualismo, mas todas as formas de manifestação da sexualidade.
Inclusive a mais grave: a pratica sexual de forma geral. Porque, senão, estaremos a dividir o mundo entre os certos (os heterossexuais) e os errados (os homossexuais).
E será que nós, os heterossexuais estamos corretos pelo simples fato de o sermos? E não falamos apenas de perversões ou sexolatria, mas sim da "normalidade" da pratica sexual.
O que é o "normal", neste lado? Existirá um "check list" de atos, atitudes, palavras e pensamentos que podem, ou não, serem realizados durante o ato sexual?
O ato sexual entre parceiros sem compromisso matrimonial é certo ou não? Isto sem referencia ao adultério, que eticamente e incorreto. Voltamos a frisar que nos referimos a sexualidade hetero.
Ora, com tantas coisas a resolvermos, que dizem respeito a nossa vivencia sexual, esperamos que os que vivem a "ditar catedra" quanto a homossexualidade, já tenham resolvido estas "simples" questões em suas vidas.
De minha parte, posso dizer que ainda estou meditando sobre elas, e buscando respostas, mesmo aos 57 anos de idade, uma viuvez e dois casamentos, isto sem enfrentar a angustiante problemática da homossexualidade.
Por :"Djalma Argollo"
(Retirado do Boletim GEAE Número 272 de 23 de dezembro de 1997)

"O QUE É SEXO?"

Muito se tem escrito e discutido, nos últimos tempos, no movimento espírita a questão homossexual. Mas, a discussão me parece fora do seu problema real. Numa boa aplicação do pensamento lógico, antes de se abordar a parte, deve-se conseguir uma clara visão do todo.
Está a se debater o homossexualismo, sem haver sido deslindada a problemática sexual. Cabe "incorporarmos" o método socrático, e sairmos pela imensa "Agora" que e a Web, inquirindo, principalmente dos espíritas que pretendem saber do assunto: "O que e o sexo?"
Foi dessa forma que Sócrates desmascarou a pretensa "sabedoria" de muitos dos seus contemporâneos.
Estudando a Codificação e as obras espíritas, psicografadas ou não, a que tivemos acesso, e pensamos adequadas, não conseguimos, ate o momento, fazer uma idéia clara do que, em ultima analise, seja "sexo".
No Livro dos Espíritos, a única abordagem direta sobre o assunto, e a seguinte: "Les Esprits ont-ils des sexes? 'Non point comme vous l'entendez, car les sexes dependent de l'organisation. Il y a entre eux amour et sympathie, mais fondes sur la similitude des sentiments'" ("Os Espíritos tem sexos? 'Não como vos o entendeis, porque os sexos dependem da organização. Existe entre eles amor e simpatia, porem fundados sobre a similitude dos sentimentos'") (questão 200 - nos ativemos o mais perto possível, na tradução, do original).
Em francês, o termo "organisation" ao tempo de Kardec, tinha os mesmo significados que em português e, também, de "organismo", sendo que, hoje em dia, neste sentido, e empregado, como em nossa língua, com um complemento aclamatório: "organização física, corporal, orgânica" etc.).
Segundo a resposta, os Espíritos estão destituídos de sexo, no sentido biológico, isto e, não possuem aparelho reprodutor, logo, também não tem hormônios sexuais em sua estrutura. E, é claro que não poderiam tê-los, pois não se reproduzem. Ainda, segundo a resposta, eles se vinculam por "sentimento", por afinidade eletiva.
Fica, contudo, uma pergunta, sendo que o corpo e estruturado e mantido pela organização perispiritual, de onde vem o impulso que fixa, durante a embriogenese, a definição sexual? Mas, busquemos respostas efetivas, e não "petitio principii", ou floreios verbais muito bonitos, mas sem significação concreta, tais como: "almas passivas e almas ativas", pois ainda cabe perguntar, o que são almas passivas, e porque o são, assim como as ativas.
Como vemos, uma resposta desse tipo e adiar o problema, e não solucioná-lo. Freud concebeu o sexo, em ultima analise, como uma forma de energia, a libido.
Os teosofistas e hinduístas também se referem a uma energia sexual, própria da alma que, a semelhança da libido, pode ser "sublimada", ou seja, transferida para outro tipo de atividade do individuo. André Luiz descreve o sexo como uma manifestação de uma energia, o amor, pelo qual os seres se alimentam uns aos outros.
Então, deveremos entender que os Espíritos, na Codificação, ao falar de "amor e simpatia", estavam falando de uma energia sexual da alma? Uma espécie de "libido"? Mas, permanece a questão, o que e o sexo? Como ele se diferencia, quando a alma encarna?
Creio que este é o melhor caminho para podermos, a partir de princípios solidamente estabelecidos, discutirmos, não só o homossexualismo, mas todas as formas de manifestação da sexualidade.
Inclusive a mais grave: a pratica sexual de forma geral. Porque, senão, estaremos a dividir o mundo entre os certos (os heterossexuais) e os errados (os homossexuais).
E será que nós, os heterossexuais estamos corretos pelo simples fato de o sermos? E não falamos apenas de perversões ou sexolatria, mas sim da "normalidade" da pratica sexual.
O que é o "normal", neste lado? Existirá um "check list" de atos, atitudes, palavras e pensamentos que podem, ou não, serem realizados durante o ato sexual?
O ato sexual entre parceiros sem compromisso matrimonial é certo ou não? Isto sem referencia ao adultério, que eticamente e incorreto. Voltamos a frisar que nos referimos a sexualidade hetero.
Ora, com tantas coisas a resolvermos, que dizem respeito a nossa vivencia sexual, esperamos que os que vivem a "ditar catedra" quanto a homossexualidade, já tenham resolvido estas "simples" questões em suas vidas.
De minha parte, posso dizer que ainda estou meditando sobre elas, e buscando respostas, mesmo aos 57 anos de idade, uma viuvez e dois casamentos, isto sem enfrentar a angustiante problemática da homossexualidade.
Por :"Djalma Argollo"
(Retirado do Boletim GEAE Número 272 de 23 de dezembro de 1997)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"QUEM É DEUS"?

Se partimos do principio de só acreditar nas coisas que vemos, seria difícil acreditar na existência de Deus pois não podemos vê-lo. Mas se partimos do principio de que não há efeito sem causa, fica mais fácil. Se não podemos ver Deus podemos ver a sua obra; e se do nada, nada se cria, toda obra tem que ter um autor. Daí concluímos que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
Para acreditar em Deus basta lançarmos nossos olhos sobre à sua criação O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada pode fazer alguma coisa.
A Biblia diz que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança. Deduziram-se então que DEUS  tinha forma humana. Logo deram forma a ele: Um senhor barbudo, sentado num trono, dando ordens aos seus súditos. Ridículo, não? Como se fosse possível dar forma a algo que não podemos ver.
Na bíblia está escrito: "Não farás para ti escultura, nem imagem alguma daquilo que existe no alto, no céu, ou aqui em baixo, na terra, ou daquilo que existe debaixo da terra, nas águas. Não te prostrarás diante delas, nem as servirás." — Êxo. 20:4-6.
Dar forma a Deus seria como dar forma ao vento que sopra nosso rosto, ao ar que respiramos. Impossível né!!!
Podemos comparar Deus como um fluido universal; invisível aos nossos olhos mas que está em todos os lugares ao mesmo tempo.
Em cada átomo existente no universo, por menor que seja, Deus esta presente.
Deus é eterno. Se ele tivesse tido um começo teria saído do nada ou teria sido criado por um ser anterior. É imutável. Pois se estivesse sujeito a mudanças as leis que regem o universo não teriam nenhuma estabilidade.
É imaterial. Ou seja. Sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo não seria imutável porque estaria sujeito as transformações da matéria.
É único. Pois se houvesse vários Deuses não haveria unidade de desígnios nem unidade
de poder na ordenação do universo.
É todo poderoso porque é único. Se não tivesse o soberano poder haveria alguma coisa mais ou tão poderosa quanto ele; não teria feito todas as coisas e as que não tivesse feito seria obra de um outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das Leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e essa sabedoria não permite duvidar de sua justiça e de sua bondade.
A imagem de um Deus vingativo, cruel que manda para o inferno todos aqueles que não concordam com ele foi criada por Moisés. E ele tinha suas razões. Moisés era líder de um povo naturalmente turbulento e indisciplinado no qual tinha que combater os abusos e os preconceitos enraizados adquirido durante o período de escravidão no Egito. Para dar autoridade as suas Leis, ele atribuiu-lhes origem divina, assim como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava se apoiar sobre a autoridade de Deus. Mas apenas a idéia de um Deus terrível poderia impressionar homens ignorantes nos quais o sentido moral e o sentimento de uma delicada justiça ainda estavam pouco desenvolvidos.
A Lei de Moisés é composta por duas partes distintas: A Lei de Deus recebida no Monte Sinai; que foi o primeiro livro psicografado na historia da humanidade, e a Lei civil ou disciplinar, estabelecida pelo próprio Moisés. A Lei de Deus é inalterável; a Lei de Moisés, apropriada aos costume e ao caráter de cada povo. Pode ser modificada com o tempo.
Jesus não veio destruir a Lei de Moises, mas modificou-a profundamente . Tanto no conteúdo quanto na forma. Combateu constantemente os abusos das praticas exteriores e as falsas interpretações, e não lhes podia ter dado uma reforma mais radical do que reduzindo-as a estas palavras:” Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. E acrescentou: Está aí toda a Lei e os profetas.
Deus não um Juiz é um legislador. O Juiz condena o legislador faz as leis. Quando alguém comete um atentado contra a vida humana é levado a júri popular. Quem o julga é o conselho de sentença. Quem o condena é o Juiz. Mas condena baseado em que? Baseado num código de leis feitas por um legislador. Assim é Deus. Sua leis são imutáveis por toda eternidade, e quem infringir uma virgula destas leis sofrerá as conseqüências por esta desobediência.
Jesus disse: “Não farás aos outros o que não queres que te faças. Pois toda ação provoca uma reação. Impossível plantarmos joio e colhermos trigo...odiarmos alguém e sermos amados...
Deus não tem culpa dos nossos sofrimentos. Sofrimentos que as vezes não encontramos explicação nesta existência. Talvez a explicação esteja em vidas passadas.
Deus nos fez livres. Deu-nos o livre arbítrio. Podemos seguir o caminho que quisermos. Mas as vezes tomamos o caminho errado e quando percebemos já é tarde; só nos resta pagar o preço da nossa ignorância, da nossa teimosia.
Mas Deus que não é vingativo, que não condena ninguém; está sempre nos esperando de braços abertos. Sabe que nos criou, não para sermos eternamente maus, mas para sermos santos. Pode demorar muito tempo. Centenas de anos talvez. Pode custar-nos muitas existências...muitos sofrimentos; mais um dia compreenderemos o que ele quer de nós; compreenderemos o significado da sua criação. E neste dia, como o filho pródigo, arrependido, voltaremos a casa do Pai; que estará de portas abertas nos esperando e com certeza fará uma grande festa para nos receber.
Fonte: Evangelho segundo o Espiritismo e O Livro dos Epiritos. Allan Kardec

"QUEM É DEUS"?

Se partimos do principio de só acreditar nas coisas que vemos, seria difícil acreditar na existência de Deus pois não podemos vê-lo. Mas se partimos do principio de que não há efeito sem causa, fica mais fácil. Se não podemos ver Deus podemos ver a sua obra; e se do nada, nada se cria, toda obra tem que ter um autor. Daí concluímos que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
Para acreditar em Deus basta lançarmos nossos olhos sobre à sua criação O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada pode fazer alguma coisa.
A Biblia diz que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança. Deduziram-se então que DEUS  tinha forma humana. Logo deram forma a ele: Um senhor barbudo, sentado num trono, dando ordens aos seus súditos. Ridículo, não? Como se fosse possível dar forma a algo que não podemos ver.
Na bíblia está escrito: "Não farás para ti escultura, nem imagem alguma daquilo que existe no alto, no céu, ou aqui em baixo, na terra, ou daquilo que existe debaixo da terra, nas águas. Não te prostrarás diante delas, nem as servirás." — Êxo. 20:4-6.
Dar forma a Deus seria como dar forma ao vento que sopra nosso rosto, ao ar que respiramos. Impossível né!!!
Podemos comparar Deus como um fluido universal; invisível aos nossos olhos mas que está em todos os lugares ao mesmo tempo.
Em cada átomo existente no universo, por menor que seja, Deus esta presente.
Deus é eterno. Se ele tivesse tido um começo teria saído do nada ou teria sido criado por um ser anterior. É imutável. Pois se estivesse sujeito a mudanças as leis que regem o universo não teriam nenhuma estabilidade.
É imaterial. Ou seja. Sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo não seria imutável porque estaria sujeito as transformações da matéria.
É único. Pois se houvesse vários Deuses não haveria unidade de desígnios nem unidade
de poder na ordenação do universo.
É todo poderoso porque é único. Se não tivesse o soberano poder haveria alguma coisa mais ou tão poderosa quanto ele; não teria feito todas as coisas e as que não tivesse feito seria obra de um outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das Leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e essa sabedoria não permite duvidar de sua justiça e de sua bondade.
A imagem de um Deus vingativo, cruel que manda para o inferno todos aqueles que não concordam com ele foi criada por Moisés. E ele tinha suas razões. Moisés era líder de um povo naturalmente turbulento e indisciplinado no qual tinha que combater os abusos e os preconceitos enraizados adquirido durante o período de escravidão no Egito. Para dar autoridade as suas Leis, ele atribuiu-lhes origem divina, assim como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava se apoiar sobre a autoridade de Deus. Mas apenas a idéia de um Deus terrível poderia impressionar homens ignorantes nos quais o sentido moral e o sentimento de uma delicada justiça ainda estavam pouco desenvolvidos.
A Lei de Moisés é composta por duas partes distintas: A Lei de Deus recebida no Monte Sinai; que foi o primeiro livro psicografado na historia da humanidade, e a Lei civil ou disciplinar, estabelecida pelo próprio Moisés. A Lei de Deus é inalterável; a Lei de Moisés, apropriada aos costume e ao caráter de cada povo. Pode ser modificada com o tempo.
Jesus não veio destruir a Lei de Moises, mas modificou-a profundamente . Tanto no conteúdo quanto na forma. Combateu constantemente os abusos das praticas exteriores e as falsas interpretações, e não lhes podia ter dado uma reforma mais radical do que reduzindo-as a estas palavras:” Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. E acrescentou: Está aí toda a Lei e os profetas.
Deus não um Juiz é um legislador. O Juiz condena o legislador faz as leis. Quando alguém comete um atentado contra a vida humana é levado a júri popular. Quem o julga é o conselho de sentença. Quem o condena é o Juiz. Mas condena baseado em que? Baseado num código de leis feitas por um legislador. Assim é Deus. Sua leis são imutáveis por toda eternidade, e quem infringir uma virgula destas leis sofrerá as conseqüências por esta desobediência.
Jesus disse: “Não farás aos outros o que não queres que te faças. Pois toda ação provoca uma reação. Impossível plantarmos joio e colhermos trigo...odiarmos alguém e sermos amados...
Deus não tem culpa dos nossos sofrimentos. Sofrimentos que as vezes não encontramos explicação nesta existência. Talvez a explicação esteja em vidas passadas.
Deus nos fez livres. Deu-nos o livre arbítrio. Podemos seguir o caminho que quisermos. Mas as vezes tomamos o caminho errado e quando percebemos já é tarde; só nos resta pagar o preço da nossa ignorância, da nossa teimosia.
Mas Deus que não é vingativo, que não condena ninguém; está sempre nos esperando de braços abertos. Sabe que nos criou, não para sermos eternamente maus, mas para sermos santos. Pode demorar muito tempo. Centenas de anos talvez. Pode custar-nos muitas existências...muitos sofrimentos; mais um dia compreenderemos o que ele quer de nós; compreenderemos o significado da sua criação. E neste dia, como o filho pródigo, arrependido, voltaremos a casa do Pai; que estará de portas abertas nos esperando e com certeza fará uma grande festa para nos receber.
Fonte: Evangelho segundo o Espiritismo e O Livro dos Epiritos. Allan Kardec

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

"ESPIRITISMO"


"Por que Kardec não considerou o Espiritismo como uma Religião?"

 Kardec, sempre inspirado pelo Espírito de Verdade, na sua vasta obra, jamais considerou o espiritismo como uma religião.
E dizemos mesmo que existiu uma simbiose psíquica perfeita com o Espírito de Verdade, como poderemos ver nas suas "Obras Póstumas", na mensagem dos Espíritos de Setembro de 1863, onde poderemos ler: "... teu cérebro apreende as nossas inspirações com a facilidade com que tu mesmo as percebes. A nossa atuação, principalmente a do Espírito de Verdade, e constante sobre ti e tal que dela não podes esquivar-te." O Espírito de Verdade e o Codificador estavam demasiado conscientes dos graves prejuízos que as religiões realizaram na sociedade ao longo dos séculos. A carga psicológica negativa que exerciam na consciência das criaturas era demasiado pesada, escravizava as consciências em lugar de as libertar. As religiões estavam associadas a intolerância, a dominação e ao proselitismo que levou a muitas violências no esforço de impor aos outros as suas convicções, os seus dogmas de fé; estavam indelevelmente ligadas ao obscurantismo, aos privilégios (a "graça"), ao sobrenatural, ao milagre como derrogação das leis de Deus, as hierarquias sacerdotais que se arrogavam de representantes de Deus na Terra (sempre o "poder"); estavam impregnadas de rituais e outras praticas, quase sempre de caráter exterior; etc.
Todas essas crenças, praticas e estruturas são incompatíveis com a nova doutrina que e profundamente simples, racional e tolerante e que nos diz que a "Fé inabalável e somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade."
Allan Kardec, cinco meses antes do seu pensamento, proferiu na Sociedade Espírita de Paris um discurso em que nos disse por que razão o espiritismo não e uma nova religião. Desse discurso, que se poderá ler integralmente na "Revue", extraímos o seguinte extrato:
"Por que, então, declaramos que o Espiritismo não e uma religião? Porque não ha uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião e inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o publico não veria ai senão uma nova edição, uma variante, se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e privilégios; não separaria das idéias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião publica. Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual do vocábulo, não podia nem devia enfeitar-se com o titulo sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis porque simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral."
Nas suas "Obras Póstumas", Kardec diz-nos o seguinte: "O Espiritismo é uma doutrina filosófica espiritualista. Por isso toca forçosamente nas bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura. Mas não e uma religião constituída, visto não ter nem culto, nem rito, nem templo e, entre os seus adeptos, nenhum recebeu o titulo de sacerdote ou grão-sacerdote."
E mais, diz-nos que o espiritismo não e incompatível com a ciência, o que não acontece com as religiões: "O Espiritismo marcha de acordo com a Ciência no terreno da matéria: admite todas as verdades que ela comprova, mas onde terminam as investigações desta, prossegue as suas no terreno da espiritualidade."
Destas afirmações do Codificador tornamos a frisar, sempre escoradas no Espírito de Verdade que nunca o deixou de inspirar na sua missão, como já vimos podemos entender em definitivo porque o espiritismo não e mais uma religião e nem o centro espírita um templo religioso, mas sim a casa onde estudamos a doutrina espírita; onde socorremos os doentes da alma, exercitando assim a fraternidade; onde exercitamos a mediunidade de forma responsável, nomeadamente a serviço fraterno dos espíritos materializados e sofredores que necessitam ainda da palavra e ambientes humanos, para serem esclarecidos e amparados; onde, também, aprendemos a orar.
O centro espírita e a escola e o hospital da alma, ao mesmo tempo. O espírito Emmanuel diz-nos que "E a Universidade da alma, onde as lições de Jesus estão empenhadas em nossas mãos."

(Extrato do trabalho "Espiritismo: religião futura ou futuro das religiões", apresentado no II Congresso Nacional de Espiritismo em Portugal e enviado por José Lucas)



(Retirado do Boletim GEAE Número 274 de 06 de Janeiro de 1998)"






































"ESPIRITISMO"


"Por que Kardec não considerou o Espiritismo como uma Religião?"

 Kardec, sempre inspirado pelo Espírito de Verdade, na sua vasta obra, jamais considerou o espiritismo como uma religião.
E dizemos mesmo que existiu uma simbiose psíquica perfeita com o Espírito de Verdade, como poderemos ver nas suas "Obras Póstumas", na mensagem dos Espíritos de Setembro de 1863, onde poderemos ler: "... teu cérebro apreende as nossas inspirações com a facilidade com que tu mesmo as percebes. A nossa atuação, principalmente a do Espírito de Verdade, e constante sobre ti e tal que dela não podes esquivar-te." O Espírito de Verdade e o Codificador estavam demasiado conscientes dos graves prejuízos que as religiões realizaram na sociedade ao longo dos séculos. A carga psicológica negativa que exerciam na consciência das criaturas era demasiado pesada, escravizava as consciências em lugar de as libertar. As religiões estavam associadas a intolerância, a dominação e ao proselitismo que levou a muitas violências no esforço de impor aos outros as suas convicções, os seus dogmas de fé; estavam indelevelmente ligadas ao obscurantismo, aos privilégios (a "graça"), ao sobrenatural, ao milagre como derrogação das leis de Deus, as hierarquias sacerdotais que se arrogavam de representantes de Deus na Terra (sempre o "poder"); estavam impregnadas de rituais e outras praticas, quase sempre de caráter exterior; etc.
Todas essas crenças, praticas e estruturas são incompatíveis com a nova doutrina que e profundamente simples, racional e tolerante e que nos diz que a "Fé inabalável e somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade."
Allan Kardec, cinco meses antes do seu pensamento, proferiu na Sociedade Espírita de Paris um discurso em que nos disse por que razão o espiritismo não e uma nova religião. Desse discurso, que se poderá ler integralmente na "Revue", extraímos o seguinte extrato:
"Por que, então, declaramos que o Espiritismo não e uma religião? Porque não ha uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião e inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o publico não veria ai senão uma nova edição, uma variante, se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e privilégios; não separaria das idéias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião publica. Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual do vocábulo, não podia nem devia enfeitar-se com o titulo sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis porque simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral."
Nas suas "Obras Póstumas", Kardec diz-nos o seguinte: "O Espiritismo é uma doutrina filosófica espiritualista. Por isso toca forçosamente nas bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura. Mas não e uma religião constituída, visto não ter nem culto, nem rito, nem templo e, entre os seus adeptos, nenhum recebeu o titulo de sacerdote ou grão-sacerdote."
E mais, diz-nos que o espiritismo não e incompatível com a ciência, o que não acontece com as religiões: "O Espiritismo marcha de acordo com a Ciência no terreno da matéria: admite todas as verdades que ela comprova, mas onde terminam as investigações desta, prossegue as suas no terreno da espiritualidade."
Destas afirmações do Codificador tornamos a frisar, sempre escoradas no Espírito de Verdade que nunca o deixou de inspirar na sua missão, como já vimos podemos entender em definitivo porque o espiritismo não e mais uma religião e nem o centro espírita um templo religioso, mas sim a casa onde estudamos a doutrina espírita; onde socorremos os doentes da alma, exercitando assim a fraternidade; onde exercitamos a mediunidade de forma responsável, nomeadamente a serviço fraterno dos espíritos materializados e sofredores que necessitam ainda da palavra e ambientes humanos, para serem esclarecidos e amparados; onde, também, aprendemos a orar.
O centro espírita e a escola e o hospital da alma, ao mesmo tempo. O espírito Emmanuel diz-nos que "E a Universidade da alma, onde as lições de Jesus estão empenhadas em nossas mãos."

(Extrato do trabalho "Espiritismo: religião futura ou futuro das religiões", apresentado no II Congresso Nacional de Espiritismo em Portugal e enviado por José Lucas)



(Retirado do Boletim GEAE Número 274 de 06 de Janeiro de 1998)"






































𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...