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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

"COMO ALGUMAS PESSOAS ME VEEM QUANDO FALO QUE SOU ESPIRITA".

André Luiz acompanhou o missionário Alexandre para observar algumas demonstrações de desenvolvimento mediúnico em um Centro Espírita. Instantes depois, os primeiros encarnados deram entrada no recinto. André observava a conversa, onde três deles mostravam desânimo, pois tentavam à algum tempo desenvolver a mediunidade sem resultado algum. Foi iniciada a sessão de desenvolvimento, onde 18 pessoas mantinham-se em expectativa.
Alexandre explica a André Luiz que tal desenvolvimento requer: Disciplina, Educação, Esforço e Perseverança. Então, passaram a observar 3 pessoas:
O primeiro foi um rapaz que queria psicografar. Então, Alexandre pede para André Luiz observar o aparelho genital do rapaz, e explicou que ali havia bacilos psíquicos da tortura sexual, produzidos pela sede febril de prazeres inferiores. Sem contar o contato com entidades grosseiras, que se afinavam com as predileções dele.
Passaram, então, a observar o segundo, um senhor de bigode, que demonstrava dificuldade para sustentar o pensamento com relativa calma. Foi concluído que este deveria usar alcoólicos em quantidade regular. O aparelho gastrintestinal encontrava-se totalmente ensopado em aguardente, e invadia os escaninhos do estômago, e começava a afetar o esôfago e a influenciar o bolo fecal. O fígado estava enorme, o baço apresentava anomalias estranhas . . . Então, Alexandre esclareceu dizendo que, André Luiz estava examinando as anormalidades menores.
Depois, passaram a observar a terceira, uma senhora idosa, que era candidata ao desenvolvimento da mediunidade de incorporação. Viu-se então, uma fraquíssima luz que emanava de sua organização mental. O estômago estava dilatado horrivelmente e os intestinos pareciam sofrer estranhas alterações. O fígado estava aumentado. O aparelho digestivo estava cheio de pastas de carne e caldos gordurosos, cheirando a vinagre de condimentação ativa. Enfim, ali estava uma pobre senhora desviada nos excessos de alimentação.
Alexandre concluiu:
- O Espiritismo cristão é a revivescência do Evangelho de Nosso Senhor Jesus-Cristo, e a mediunidade constitui um de seus fundamentos vivos. A mediunidade, porém, não é exclusiva dos chamados "médiuns". Todas as criaturas a possuem, porquanto significa percepção espiritual, que deve ser incentivada em nós mesmos.
Não bastará, entretanto, perceber. É imprescindível santificar essa faculdade, convertendo-a no ministério ativo do bem.
A maioria dos candidatos ao desenvolvimento dessa natureza, contudo, não se dispõe aos serviços preliminares de limpeza do vaso receptivo.
Dividem, inexoravelmente, a matéria e o espírito, localizando-os em campos opostos, quando nós, estudantes da Verdade, ainda não conseguimos identificar rigorosamente as fronteiras entre uma e outro, integrados na certeza de que toda a organização universal se baseia em vibrações puras.
Inegavelmente, meu amigo André, não desejamos transformar o mundo em cemitério de tristeza e desolação.
Atender a santificada missão do sexo, no seu plano respeitável, usar um aperitivo comum, fazer a boa refeição, de modo algum significa desvios espirituais; no entanto, os excessos representam desperdícios lamentáveis de força, os quais retêm a alma nos círculos inferiores.
Ora, para os que se trancafiam nos cárceres de sombra, não é fácil desenvolver percepções avançadas. Não se pode cogitar de mediunidade construtiva, sem o equilíbrio construtivo dos aprendizes, na sublime ciência do bem-viver.
Do Livro: Missionários da Luz, capítulo 3
André Luiz (Espírito), psicografia de Francisco Cândido Xavier (médium)
OBSERVAÇÃO: “Há Médiuns preocupados em ouvir o gemido dos Espíritos Desencarnados e não ouvem os gemidos dos Espíritos Encarnados. Temos outros ansiosos por ver Espíritos, sem notarem os que sofrem a sua volta; vários desejosos de materializar entidades, sem a preocupação de Espiritualizar-se. Então, para o Médium será importante que ele se ajuste à dinâmica da Doutrina Espírita, no trabalho da Caridade, no esforço da Renovação dele e daqueles que o cercam."

"PORQUE DEUS O LEVOU? ELE ERA UM BOM FILHO. BOM ESPOSO. BOM PAI."

Certo dia, num final de inverno, quando as flores da primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixou o corpo físico.

A despedida foi dolorosa. As mãos quentes dos que ficaram desejavam reter aquele corpo hirto, sem vida, sem movimento.

Inconformados perguntavam: Por que justo ele, que era tão gentil e carinhoso com todos?

Por que justamente ele, que sabia falar e calar, consolar e distribuir entusiasmo à sua volta?

Por que ele, que era um bom filho, bom irmão, bom esposo e bom pai?

Por que Deus o levou?

Por que não levou os criminosos renitentes, os corruptos inveterados, os estelionatários, os infiéis, enfim, porque não levou os homens que degradam a sociedade?

A resposta para todos esses questionamentos é muito simples.

Consideremos que a vida na Terra é uma oportunidade de crescimento para o Espírito imortal.

A existência, no corpo físico, é uma experiência necessária para que o Espírito progrida na conquista de sua felicidade.

Seria, por assim dizer, um tipo de prisão, onde ele pode quitar suas dívidas para com as Leis Divinas e conquistar novas virtudes.

Assim sendo, quem tem poucos débitos liberta-se antes. Quem tem menos compromissos libera-se deles em menor tempo.

Dessa forma, por que queremos que o nosso ente caro permaneça no cárcere se já recebeu alvará de soltura?

Não seria justo, nem do ponto de vista ético nem do racional.

Não queremos dizer com isto que todos os que se libertam antes são menos devedores, pois essa não é a realidade.

Como sabemos, muitos partem antes do tempo por imprevidência ou pelos abusos de toda ordem.

O que gostaríamos de enfatizar é que aqueles que partem naturalmente, pelos meios estabelecidos pela Divindade, sem a intervenção egoísta do homem, podem estar recebendo sua carta de alforria e, por essa razão, alçam voo antes de nós.

Morrer, para o justo, é libertar-se. É matar a saudade dos afetos que o antecederam na viagem de volta. É receber as glórias da vitória por ter vencido mais uma etapa no mundo físico.

E morrer, para o injusto, é deparar-se com o tribunal da própria consciência a acusá-lo por não ter sido corajoso o bastante para vencer-se a si mesmo e por não ter logrado conquistar mais virtudes.

É por essa razão que não devemos lamentar a morte dos justos, mas sim a daqueles que desperdiçam a existência buscando o gozo exclusivo para o corpo, sem pensar no Espírito, único que sobrevive além da aduana do túmulo.

Certo dia, num final de inverno, quando as flores da primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixou o corpo físico.

Seria o fim?

Não. Era apenas o crepúsculo de uma existência que se encerrava e a aurora de uma nova etapa que se iniciava, na vida que nunca acaba.

Redação do Momento Espírita

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...