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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

“ALMAS ENFERMAS. A REENCARNAÇÃO É DEFINITIVAMENTE O REENCONTRO DE ALMAS ENFERMAS. ”

Conta-nos Irmão X, pela psicografia de Chico Xavier, comovedora história de uma mãe, na França do início do século passado, a acalentar o filho, dotado de grave idiotia, ao relento da noite. Narra-nos, o nobre amigo, que a mãe se utilizava de cobertores insuficientes, em parca fogueira, para alimentar e acalentar o filhinho, na tentativa de vencer a noite gélida.
O companheiro da espiritualidade pensara no que teria feito a pobre mãe para destilar tal infelicidade. Naturalmente, toda cena deste gravame merece a reflexão. Apesar das fortes razões dos comprometimentos do passado, tal penúria dá-se, da mesma forma, pela falta de caridade dos corações indigentes dos transeuntes a atravessar-lhe o caminho, pois, nos ensinou o Mestre, a realização do bem sem questionamentos, em especial na parábola do Bom Samaritano.
Retornando a conveniência do tempo, através de indução magnética do mentor espiritual a acompanhá-lo, pode presenciar luxuosa corte, onde o filho, hoje com as afetações mentais, era belo, cruel e impiedoso príncipe, a cometer os desatinos sexuais e odiosos por todo o reino, sob os olhares de proteção da mãezinha, que hoje o conduzia a misérrima condição.
A reencarnação é, definitivamente, o encontro de almas enfermas. Naturalmente, existem os casos extremos, como o acima narrado, mas incidem, da mesma forma, os enredos menos trágicos do cotidiano. Irmão contra irmão, pais em litígio com os filhos, cônjuges adversários, todos pertencentes a caravana de estropiados terrena. Assim devemos, com humildade e consciência, reportar a nós mesmos, pois, por estes, os doentes, o Mestre afirma ter vindo.
O doente do espírito sabe de suas limitações e recomendações, por isso reforça a atenção nas ações que lhe conduziram a bancarrota. Percebe-se frágil diante dos vícios morais e atira-se à reforma íntima, entende-se sob tratamento constante para a terapêutica evangélica, como tônico fortalecedor da alma. Sabe-se das respectivas fragilidades e, portanto, humildemente, coloca-se na posição de tolerância e indulgência.
O que se percebe doente não acusa, não profere sentenças, não lança anátemas aos companheiros de jornada, compreende que o atual encontro, por mais que árduo, é a oportunidade no formato do remédio.
Na atitude renovadora do amor, admitir-se doente nos garantirá o trajeto para a cura. No trato com os irmãos sob o disfarce de adversários, caberá a nós agir com ternura sempre, pois, tendo a certeza dos respectivos valores em formação, resta-nos a dúvida: Diante do enfrentamento promovido pelo encontro renovador de almas enfermas, quem teria errado mais?
Fonte: Correio Espírita. Por: Pedro Valiati


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...