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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

“COMO SUPERAR A MORTE DE UMA ANIMAL DE ESTIMAÇÃO? ”

Aqueles que amam os animais sabem que não existe uma dor maior do que a de perdê-los. Os cães e os gatos passam muitos anos ao nosso lado para que a morte deles nos seja indolor. Só o ato de pensarmos que algum dia eles morrerão, nos dá um nó na garganta. Entretanto, temos que levar em conta que cedo ou tarde isso acontecerá e que é preciso que estejamos preparados.
A conexão que experimentamos com os animais de estimação é tão grande que não podemos imaginar a vida sem eles. Nada será como antes, porque seu amor e sua lealdade eram como um bálsamo entre os nossos problemas.
Infelizmente, o ciclo de vida destes animais de companhia é muito menor do que o nosso. Portanto, é natural que sejamos nós que venhamos a sofrer pela morte de nosso animal de estimação. De acordo com psicólogos, isso gera um grande impacto emocional nas pessoas, tal e como acontece quando um membro de nossa família morre. Por quê? Porque o cão ou o gato também formam parte desse núcleo íntimo.
Além disso, como indica um estudo da Universidade do Havaí, a dor provocada pela morte do animal de estimação não só é intensa e profunda, mas também dura bastante tempo. Uma em cada três pessoas consultadas disseram que sofreram pelo menos seis meses depois da perda.
A MORTE DE UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO, O FINAL DE UMA RELAÇÃO MAIS QUE ESPECIAL
Os animais de companhia nos oferecem seu amor, seu apoio e sua lealdade (em muitos casos, mais do que recebemos de outras pessoas). Devido a isso, quando eles morrem, perdem-se ou são roubados, experimentamos o que os cientistas chamam de “fim de uma relação especial”.
A dor pela perda do animal de estimação não costuma ser compreendida por aqueles que não têm um cão ou um gato. Eles acham estranho que alguém chore desconsoladamente por um animal, se o que morre é um cão ou um felino, desprezam os sentimentos.
Como cada vez mais casais e famílias adotam um animal de estimação e o transformam em um membro a mais da casa, é habitual que se organizem funerais e enterros como se se tratasse de uma pessoa. Inclusive há cemitérios especiais para animais de companhia.
Não importa se seus amigos ou familiares não lhe entendem ou dizem que você é exagerado por se sentir triste pela morte de um animal de estimação. Se seu cão ou gato morreu, você deve expressar sua tristeza e confrontar a perda. Tire o tempo que necessitar para atravessar este horrível momento.
Embora não tenha que derramar milhares de lágrimas, não as reprima. Alivie toda sua dor através do choro.
Não se deve assumir a culpa pelo ocorrido, já que essa não é a melhor maneira de encontrar alívio. Simplesmente seu animal de estimação morreu e isso não é sua responsabilidade. É melhor que você esteja tranquilo consigo mesmo e que se perdoe.
Seja paciente, já que, durante as primeiras semanas, você se sentirá realmente triste. Se não tiver vontade de falar do assunto, não fale, se preferir passar o final de semana dentro de casa, faça isso. Mas leve em conta que, em algum momento, você deverá retomar a sua vida habitual.
Por último, lembre-se de seu cão ou gato fazendo travessuras e estando feliz ao seu lado. Tente não guardar nenhum elemento que ele utilizava, porque isso causará mais dor. Certamente há muitos animais sem lar que necessitam de comida, camas e brinquedos. E espere um tempo prudencial para levar outro animal de estimação para casa. Uma vez que você saiba que não será uma substituição, você estará preparado para dar a oportunidade para essa nova vida entrar em seu lar.
Chico de Minas Xavier

“VOCÊ SENTE SENSAÇÕES ESTRANHAS ENQUANTO DORME? ”

Dentre os fenômenos classificados por Allan Kardec como de emancipação da alma, há a catalepsia e a letargia, dois fenômenos semelhantes entre si. As duas caracterizam-se por uma falta de controle muscular. Diferenciam-se pelo fato de que na catalepsia ocorre um enrijecimento muscular e na letargia, um “amolecimento” dos músculos, sendo que às vezes se manifestam no corpo inteiro, de outras vezes em parte dele.
Ambas são ocasionadas por um certo desprendimento do Espírito que produz, geralmente, uma insensibilidade física e dificulta o controle sobre as regiões afetadas do corpo físico.
Por que nosso espírito sai do corpo?
A letargia pode desenvolver-se até a fase de morte aparente, em que o sujeito toma as aparências de um cadáver. Em certos casos os batimentos cardíacos e a respiração se tornam insensíveis e se pode confundir o letárgico com um morto. No Evangelho é citado o caso de Lázaro, o qual Jesus chamou de volta à vida. Tratava-se, na verdade, de um caso de morte aparente.
“E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.
E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.” (João 11, 43-44)
O processo da morte ainda não tinha se completado, apesar de seus parentes entenderem-no como morto e o terem sepultado. A vida material ainda se mantinha por um fio e Jesus deve ter percebido que ainda havia tempo para trazer o Espírito de volta ao corpo e assim o convocou, sendo obedecido devido à sua poderosa energia e vontade.
No meio espírita ficou conhecido o caso da médium Ivone do Amaral Pereira, que com poucos dias de nascida, estando em um estado de letargia profunda, foi tida como morta. Por sorte, o bebê acordou a tempo.
O estado de catalepsia pode se desenvolver de maneira a provocar um acentuado enrijecimento, se tornando comum à já conhecida imagem do cataléptico em transe sustentado apenas pelas suas extremidades (cabeça e pés) sobre duas cadeiras, mantendo-se rijo e ainda podendo suportar um grande peso sobre o seu corpo sem se vergar.
Uma instituição espírita chamou-me certa vez para orientar quanto à aplicação do passe em uma jovem que ao recebê-lo sentia suas pernas enrijecerem-se sem que ela conseguisse caminhar. O diagnóstico prévio daqueles que acompanhavam o caso foi obsessão. Ao observar melhor o fenômeno, porém, pôde-se verificar que se tratava de um caso de catalepsia. A aplicação magnética favorecia o parcial desprendimento do Espírito provocando a rigidez muscular. Por inexperiência, vários passistas postavam-se ao redor da jovem fazendo imposições de mãos o que decerto agravava a situação. O estudo teórico e prático do Magnetismo mostra que as dispersões fluídicas seriam as mais recomendadas favorecendo o retorno à normalidade.
A ignorância sobre o tema pode levar a interpretações errôneas, muitas vezes estigmatizando o portador das faculdades anímicas ao taxá-lo de doente ou obsediado. O conhecimento a respeito mostra uma faculdade natural que não revela o progresso moral ou espiritual do seu portador, que pode servir tanto ao bem quanto ao mal, conforme a sua vontade, como pode também se tornar inútil, se não for identificada e bem compreendida.
Existe algum espírito no seu quarto?
É necessário que o cataléptico ou letárgico seja bem orientado a fim de que saiba que não está doente nem é uma pessoa anormal, que pode utilizar o seu potencial para o bem, como recurso de auxílio ao próximo. Para isso, é de toda necessidade nos Centros Espíritas o estudo da Doutrina Espírita na sua variada fenomenologia, em especial por parte daqueles que têm um contato mais direto com os que buscam orientação e ajuda, como dirigentes, coordenadores de tratamento, coordenadores de grupos de estudo, participantes de reuniões mediúnicas, palestrantes e os chamados atendentes fraternos.
Enquanto a Medicina tem esses fenômenos como sendo patologias do corpo, muitas Instituições Espíritas os têm como patologias da alma (obsessão), ambas concepções errôneas e estigmatizantes, resultado da falta de conhecimento mais aprofundado em torno dos mecanismos de manifestação da alma.
CORREIO ESPÍRITA | Adilson Motta de Santana

Fonte: Chico de Minas Xavier

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...