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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

OS SAMARITANOS: RESGATE DE ALMAS PERDIDAS.

Os samaritanos que também são chamados de missionários, socorristas e emissários são trabalhadores dos postos de socorro que saem em caravanas pelo Umbral e pela crosta do Planeta Terra a procura de pessoas que socorrem os que pedem auxilio.

Se vestem com capas e gorros de cor bege ou marrom-claro e botas altas. Desta forma peregrinam pelo Umbral sem serem percebidos. Muitas vezes são invisíveis aos sentidos de espíritos de baixa vibração.

Existem relatos onde os samaritanos contam com a ajuda de cavalos para percorrer distâncias maiores e cães que são utilizados como proteção. Outros relatos falam sobre a existência de veículos especiais chamados de Aerobus.

Raras são as excursões em que não ocorrem ataques aos samaritanos. São atacados por espíritos maldosos que podem se transfigurar em criaturas horrendas com o intuito de intimidar e amedrontar as caravanas. Os que atacam jogam pedras, paus, lama, matéria podre e alguns chegam a construir armas que não fazem qualquer efeito aos samaritanos. Para defesa utilizam ainda redes de proteção e armas que emitem eletricidade. Ao serem atingidos por este tipo de raio o espírito entra em um processo semelhante ao da morte pois lhe faz relembrar todo sofrimento que passou em sua mais recente desencarnação. Com medo muitos espíritos só tentam intimidar, e muitas vezes se afastam em desespero.

Existem situações em que os Samaritanos precisam resgatar pessoas dentro das populosas cidades do Umbral. A forma como fazem isto depende do tipo de cidade. Existem casos em que pedem autorização aos lideres da região. Em outros a pessoa a ser resgatada não é de interesse dos moradores da cidade e neste caso não existe problema algum em entrar e levar estas pessoas. Existem ainda situações em que precisam utilizar disfarces ou entrarem sem serem vistos pelos habitantes do local. Em situações de perigo podem mudar de vibração se tornando invisíveis. Desta forma não podem ser capturados pelos espíritos trevosos do Umbral. Muitos do Umbral sabem quem são e o que podem fazer e mantém um ar de respeito quando estão presentes.

Ao resgatarem algumas dezenas de espíritos, os samaritanos retornam ao seu posto de socorro. São verdadeiros farrapos humanos, alguns seminus, outros com suas roupas em trapos e corpo imundo e ferido. No posto os espíritos são tratados e orientados. O tratamento pode levar alguns dias ou alguns meses. Continuam livres e podem optar por retornar ao Umbral ou seguir para uma Colônia onde terminarão seu tratamento e passarão a frequentar aulas e cursos para que se informem sobre sua atual situação após a morte.

Um espírito só pode ser ajudado pelos samaritanos quando deseja com sinceridade ser ajudado. Não se pode ajudar ninguém a força. Não se perde tempo resgatando espíritos revoltados pois se não querem mudar, não poderão mudar a força. Sua revolta ainda poderá atrapalhar os trabalhos e a recuperação de outros espíritos dentro dos postos e hospitais.

Existem casos em que os espíritos se encontram em níveis tão baixos de vibração que não conseguem ver e se comunicar com os samaritanos. Desta forma não podem ser ajudados.

Relatos mostram que em determinados casos os samaritanos podem convencer o espírito a ter vontade de melhorar, de ser socorrido e ajudado. É possível mostrar a estes espíritos imagens das colônias e da felicidade e paz que poderá ter. Este trabalho de convencimento pode passar pelo uso da força. É o caso de fazer o espírito se recordar do sofrimento, dor e angústia que passou no passado, fazendo o mesmo desejar sair daquela situação.

São muitos os espíritos que mesmo em estado deplorável no Umbral preferem continuar na vida em que estão. Isto não é muito diferente do que existem aqui na Terra. Uma parcela dos moradores de rua, mendigos, idosos e crianças continuam nas ruas por opção. Não suportam os abrigos, a limpeza, a organização, a necessidade de obedecer a alguém. Preferem viver livres de qualquer lei, norma, organização, junto da miséria. Infelizmente só se pode ajudar alguém quando este alguém quer realmente ser ajudado.
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É Bom Lembrar que no livro "Nosso Lar", o espírito de André Luiz cita os trabalhadores do Umbral, e continua a relatar em livros como "Missionários de luz", dentre outras obras de diversos espíritos que vem nos trazer um pouquinho do que é realizado no plano espiritual. 

- Temas abordados sob a ótica espírita respeitando a todas as filosofias e crenças.

GRUPO DE ESTUDOS AMIGOS DE CHICO XAVIER

RETORNO DA VIDA CORPÓREA À VIDA ESPIRITUAL

1 – A ALMA APÓS A MORTE
No instante da morte do corpo material, a alma retorna ao mundo dos Espíritos, de onde havia saído temporariamente para progredir em termos intelectuais e morais.
Assim, a alma conserva a sua individualidade após a morte e jamais a perde.
Com a perda do corpo material, a alma constata a sua individualidade pela manutenção de seu corpo fluídico, chamado de perispírito, que é formado com elementos sutis da atmosfera do planeta e tem a mesma aparência da sua última encarnação.
Ao deixar a vida material, em decorrência da morte, a alma leva consigo a lembrança dos acontecimentos e dos atos praticados, experimentando o desejo de ir para um mundo melhor.
Após ter entrado no mundo espiritual, essa lembrança que leva da sua vida corpórea é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego bom ou mal que deu à sua jornada terrena.
Quanto mais elevada e pura for a alma, menos se prende às coisas materiais que deixou na Terra e mais rapidamente compreende a futilidade delas.
As comunicações que os Espíritos podem manter com os homens, através de médiuns, atestam a imortalidade, a sobrevivência e a individualidade da alma após a perda do seu envoltório corporal.
Essas comunicações dos Espíritos revelam sua inteligência, suas qualidades próprias, a consciência do eu e uma vontade distinta.
Efetivamente, os Espíritos são seres individuais e distintos porque são bons ou maus, sábios ou ignorantes, felizes ou desgraçados. Assim, apresentam-se aos homens alegres ou tristes, levianos ou sérios, etc.
Os Espíritos dão ainda aos homens provas de sua individualidade quando:
• Revelam sua identidade através de sinais incontestáveis;
• Recordam detalhes pessoais relativos à sua vida terrena, os quais podem ser constatados;
• E manifestam-se tais quais foram, quando de suas aparições.
Portanto, a vida do Espírito é eterna. Já a sua vida corpórea é transitória.
A morte apenas promove a volta da alma à vida eterna.
2 – SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO MATERIAL
A morte do corpo material não causa sofrimento para a alma que vê chegar ao fim o seu exílio na vida corpórea.
A morte promove o desprendimento da alma do seu corpo transitório, pois rompe os liames que a retinham na vida material.
Mas, esse desprendimento ocorre gradualmente. Então, o Espírito vai se desprendendo pouco a pouco, à medida que os liames se soltam.
Dessa forma, para a alma, a morte é apenas a destruição do corpo material. Ela se separa do corpo com a cessação da vida orgânica; mas leva consigo o seu perispírito que a ligava ao corpo e que se soltou.
A lentidão com que se processa o desprendimento da alma do seu corpo material é variável segundo cada indivíduo.
Para a alma que praticou o bem e as virtudes na vida material, o processo de libertação é bastante rápido, podendo ocorrer mesmo na agonia, com o corpo material mantendo apenas a vida orgânica.
Já para a alma que se prendeu às coisas materiais e à sensualidade, o desprendimento é mais demorado, podendo durar, às vezes, alguns dias, semanas e até mesmo meses.
Esse desprendimento lento é devido à afinidade criada entre o perispírito e o corpo material, em razão da preponderância que a alma deu às coisas materiais.
Dessa forma, quanto mais a alma estiver identificada com as coisas materiais, mais sofrerá para se separar do corpo material.
No caso específico de morte por suicídio, esse desprendimento é, geralmente, bastante complicado.
Quando o Espírito que fez o mal durante a vida terrena se vê no mundo dos Espíritos, sente-se envergonhado de o haver feito.
Já para a alma que cultivou as atividades intelectuais e morais e que manteve os pensamentos elevados, o desprendimento começa mesmo durante a sua vida corpórea, a ponto de ser quase instantâneo.
Essa alma, quando sente que os liames que a prendem ao corpo material estão se desprendendo, emprega seus esforços para apressar a sua libertação.
Uma vez parcialmente separada da vida material, consegue antever o seu futuro e gozar por antecipação do estado de Espírito.
E a alma do homem justo se sente aliviada por não recear na nova fase da vida nenhum olhar perquiridor.
Uma vez no mundo dos Espíritos, a alma reencontra as pessoas que conheceu na vida material e que morreram antes dela, segundo a afeição que reciprocamente mantiveram.
Quase sempre, os Espíritos amigos vêm recebê-la na sua volta ao mundo dos Espíritos e a ajudam a se libertar das faixas da matéria.
A alma que retorna à vida espiritual reencontra muitos amigos que tinha perdido de vista durante a sua passagem pela vida material. Vê também os Espíritos que se encontram na vida espiritual e pode ainda visitar os Espíritos que se encontram encarnados.
Cada tipo de morte do corpo material causa um impacto diferente no momento do desprendimento da alma.
Na morte violenta, o perispírito estando fortemente ligado ao corpo material e as forças vitais estando bastante ativas, os liames que unem o envoltório material ao perispírito são mais tenazes e o desprendimento completo torna-se mais lento.
3 – PERTURBAÇÃO ESPÍRITA
Em seguida à morte do corpo material, a alma, geralmente, não tem consciência imediata de si mesma. Ela fica perturbada por algum tempo.
Mas, a duração dessa perturbação depende da elevação moral da alma.
Quando ela já se depurou e se desprendeu das coisas materiais durante a sua vida corpórea, reconhece-se quase imediatamente. A perturbação que se segue à morte do corpo material nada tem de penosa para a alma do homem de bem que mantém a sua consciência pura.
Por outro lado, a alma do homem que se prendeu às coisas materiais e não manteve a consciência pura conserva por muito mais tempo a impressão da matéria.
Dessa forma, a alma que compreende antecipadamente as realidades da vida espiritual experimenta menor perturbação com a morte do corpo material e entende mais depressa a sua nova posição; mas são a prática do bem e a pureza de consciência que reduzem a duração dessa perturbação decorrente da morte.
Portanto, toda alma que deixa o seu corpo material em decorrência da morte precisa de algum tempo para se reconhecer na vida espiritual. Tanto a lucidez das ideias, quanto a memória do passado voltam à medida que a influência da matéria vai se extinguindo.
Nos casos de morte violenta, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia, ferimentos, etc, a alma tem maior dificuldade em aceitar e reconhecer que o seu corpo material morreu. Ela mantém a ilusão de que continua na vida corporal.
Somente depois do completo desprendimento do Espírito, reconhece o seu novo estado; compreende que não mais faz parte do mundo dos vivos; continua a pensar, a ver e a escutar; e se percebe num corpo sutil semelhante ao que deixou na Terra.
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CONSIDERAÇÕES DO AUTOR DESTE ARTIGO
O Espiritismo faz uma clara distinção entre o universo material, no qual a alma entra com o nascimento do seu corpo transitório obtido pela lei da reprodução, e o universo espiritual, no qual foi criada por Deus e para o qual retorna com a morte após ter cumprido a sua jornada evolutiva.
Assim, o Espiritismo mostra que o homem não é apenas um corpo material perecível. É formado também pela alma imortal, que detém todas as faculdades intelectuais e morais em permanente processo de desenvolvimento; e pelo perispírito, que é o seu corpo espiritual, que inclusive a permite unir-se ao seu envoltório corporal durante a sua vida terrena.
Com os princípios do Espiritismo, aprendemos a:
• Fazer um bom uso da vontade e do livre-arbítrio na vida corporal para cumprir adequadamente a programação evolutiva;
• Progredir escolhendo as atividades intelectuais e morais nobres que garantem a ascensão na hierarquia espiritual, que é a verdadeira; 
• Suportar com coragem, resignação, esperança e confiança em Deus as missões, provas, tribulações e sofrimentos da vida terrena, pois são experiências que educam e aprimoram a alma imortal;
• Praticar as virtudes e o bem em observância às Leis de Deus para o indispensável crescimento moral;
• Ter desapego das coisas materiais e da sensualidade para evitar os condicionamentos e as influências nefastas da matéria e não comprometer a evolução da alma;
• Manter os sentimentos e pensamentos elevados para melhorar o mundo íntimo e manter as atitudes, condutas e ações elevadas;
• Ter a preocupação de registrar na memória apenas bons atos praticados conscientemente com a realização das boas obras;
• E conservar a consciência pura pelo cumprimento honesto e responsável dos deveres morais e pela prática da justiça, do amor e da caridade.
Com isso, atingimos o verdadeiro objetivo da vida material; alcançamos o rápido desprendimento da alma do corpo material, independentemente do que possa causar a sua morte; passamos de modo breve pela perturbação que se segue à morte, sendo apenas um sono leve com um despertar feliz; obtemos a libertação, a volta da lucidez e o reconhecimento na vida espiritual sob o amparo dos Espíritos bons, amigos e familiares; e experimentamos de modo sereno, alegre e feliz a continuidade da vida da alma após o seu retorno ao mundo espiritual, mantendo atividades nobres.
Allan Kardec, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, deu ao Espiritismo as bases cristãs que permitem ao homem conquistar o progresso religioso e moral e os méritos que lhe garantem desfrutar das bem-aventuranças na continuidade da vida da sua alma no reino dos céus.
E no livro “O Céu e o Inferno”, detalhou os aspectos do retorno da alma à vida espiritual, demonstrando:
• A situação dos Espíritos de todas as classes na hierarquia espiritual;
• Como o perispírito desempenha o papel de agente da justiça divina ao permitir com que cada alma receba de forma justa na vida espiritual segundo as suas próprias obras terrenas;
• Como a perturbação que se segue à morte do corpo material varia bastante, dependendo do grau de evolução moral e espiritual de cada alma que desencarna;
• A enorme variedade de ocorrências que as almas experimentam em função de seus méritos ou vícios, classificando os Espíritos como felizes, de condição mediana, sofredores, suicidas, criminosos arrependidos e endurecidos no mal;
• As fases que a alma enfrenta com o despertar na vida espiritual, após a perturbação, passando pela: visão do próprio corpo material inerte; reencontro com os amigos e familiares já falecidos; revisão de todos os fatos que marcaram a sua jornada na vida corporal; constatação da forma humana e aparência da última encarnação no perispírito; melhoria das percepções; satisfação decorrente do cumprimento dos deveres morais; arrependimento e sofrimentos decorrentes da prática do mal; entendimento das expiações sofridas na vida terrena em função dos erros cometidos em vidas passadas; e aceitação das atividades incessantes que precisam ser mantidas na vida eterna.
Dessa forma, temos todos os mistérios da vida da alma após a morte do corpo material desvendados, com base nas revelações concordes feitas pelos próprios Espíritos, através de diferentes médiuns.
Geziel Andrade
Fonte:Espirit book

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...