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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

“PSICOGRAFIA DO IRMÃO FÁBIO QUE SE SUICIDOU NUM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DEVIDO A SUA MEDIUNIDADE. ”


PSICOGRAFIA DO IRMÃO “FÁBIO”, DE JAÚ-SP., INTERNADO EM UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DEVIDO SUA MEDIUNIDADE, SUICIDOU-SE HÁ ALGUNS ANOS E FICOU VAGANDO, SOCORRIDO NOS TRABALHOS DA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA. 23/02/2018
Eu fecho os olhos e vejo, abro os olhos e vejo. Vocês não estão vendo? Só tem gente morta aqui, parece filme, muita gente aqui neste lugar, doentes, sem membros, desfigurados, enlouquecidos, sujos, feios, fedidos. Vou fechar os olhos bem forte e pedir pra Deus pra fazer tudo isso sumir. (1)
Quando eu estava vivo, eu via essas coisas, aí eu fechava forte os olhos e sumia, agora que eu morri, isso continua? Está errado, não pode continuar, se eu já morri. (2)
Morri, mas não parece, porque eu tenho corpo e penso e falo e fico vendo essas pessoas desse jeito, será que isso nunca acaba? (3)
Já me tratavam de esquisito, me excluíam por causa disso, porque pra mim, gente era alma e alma era gente, tanto faz, sempre foi assim, agora pelo menos eu sei que tudo é alma mesmo, porque até eu sou. (4)
Espera, então agora eu também vou ficar aparecendo pras outras pessoas, perturbando elas? Eu não quero nada disso. Não quero fazer outra pessoa passar por tudo o que eu passei.
Eles falaram pra não me preocupar que tudo isso que eu sinto vai mudar, que em cada alma que eu via, era um irmão necessitado de ajuda, que eles vão me explicar o que foi tudo isso.
Vai explicar? Mas eles vão sumir? Porque eu não quero mais ver e também não quero que ninguém me veja, sabe.
Eles disseram que é só agradecer a Deus e seguir com eles que tudo melhora.
Graças a Deus.
Fábio.

(1) Explicação nossa: 

“Núcleos Espíritas que desenvolvem “Trabalhos Mediúnicos da Mesa da Caridade”, tornam-se um imenso “Hospital Espiritual”, Socorrendo milhares de Irmãos Desencarnados, mostrando às cenas que o Irmãos estava presenciando na hora do seu Socorro”.

(2) “Mediunidade de Vidência. Como Ele contava e as Pessoas não acreditavam, como acontece ainda nos dias de hoje, internaram em um Hospital Psiquiátrico da nossa cidade, achando que tratava de um Irmão com portador de “Loucura”.
No Mundo Físico isso é tratado como “Loucura ou Psicose” como é chamada tecnicamente é quando se perde ou diminui de forma importante o contato com a realidade, ou seja os conteúdos da mente prevalecem sobre a capacidade de incorporar a realidade”.

(3) “Como o que chamam de “Morte” ou “Desencarnação”, não existe, estão “Vivos”, a “Vida Continua”, sentem as mesmas reações de quando estavam no Corpo Físico.”

(4) “Infelizmente, a Grande Maioria de Médiuns, mesmo com todas informações que dispomos, principalmente pelas “Redes Sociais”, continuam sendo tratados como “Pessoas Anormais”, ou seja, fora do convívio comum e alguns, internados em Hospitais Psiquiátricos, como é o caso deste Irmão.
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

“QUANDO NÓS MESMOS SOMOS OS OBSESSORES. ”


Sabemos que espíritos obsessores podem nos prejudicar e sugar nossas energias.
No entanto, muitas vezes nós mesmos somos os obsessores das outras pessoas.
Somos os obsessores quando desejamos fazer prevalecer nossas ideias e impor nossas verdades a outrem.
Somos os obsessores quando criticamos, julgamos o condenamos o outro sem pleno conhecimento de causa.
Somos os obsessores quando temos ciúme e queremos obter a posse do outro.
Somos os obsessores quando batemos o pé e forçamos o outro a seguir a nossa vontade.
Somos os obsessores quando exigimos que o outro faça por nós algo que nos cabe fazer.
Somos os obsessores quando desejamos vencer uma discussão, instituir nossas verdades e firmar nosso ponto de vista.
Somos os obsessores quando burlamos o livre arbítrio alheio e o fazemos trilhar o caminho que nós julgamos correto.
Somos os obsessores quando tentamos ajudar sem nos preocupar no que é melhor para o outro, mas sim seguindo apenas o que nós acreditamos ser o melhor.
Somos os obsessores quando desejamos comprar o afeto das pessoas com presentes, regalias, benesses e mimos, esperando sempre algo em troca.
Somos os obsessores quando não permitimos que o outro cresça, se desenvolva, para não se tornar melhor do que nós.
Somos os obsessores quando fazemos tudo pelo outro e não permitimos que ele faça, erre e aprenda sozinho.
Somos os obsessores quando vomitamos um longo falatório desordenado e fútil acreditando que o outro tem obrigação de nos ouvir.
Somos os obsessores quando não damos espaço para o outro, o prendemos, o sufocamos, podamos seus movimentos, cobramos, oprimimos, sem permitir sua independência.
Somos os obsessores quando acreditamos que o outro deve corresponder aos nossos padrões, nossos modelos, nossa religião, nossos costumes, nossas crenças e nosso ideal de ser.
Somos os obsessores quando geramos milhares de conflitos, discórdias e desunião, quando criamos confusão, intrigas, fofocas e distorcemos a realidade para prejudicar o outro.
Somos os obsessores quando dissemos uma coisa ao outro e fazemos outra, enganando, omitindo e dissimulando. 
Somos os obsessores quando vivemos reclamando e acreditamos que o outro tem obrigação de aguentar nossas lamúrias.
Somos os obsessores quando elogiamos para manipular, louvamos para enganar, enchemos o ego do outro para confundi-lo a fazer o que queremos.
Somos os obsessores quando fazemos do outro a nossa vida e depois ficamos magoados quando ele se afasta deixando um buraco em nosso peito, um vazio existencial e uma profunda infelicidade.
Procure a vida em ti mesmo. Não seja mais um obsessor do outro.
Não dependa de ninguém para ser feliz. Não fique sugando as pessoas.
Não acredite que o obsessor é sempre o outro…
Há sempre algo de obsessor em nós mesmos.
Autor desconhecido
Fonte: Mensagem Espirita

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

“VOCÊ NÃO REENCARNOU A PASSEIO. VEJA CINCO DICAS PARA EVOLUIR E TORNAR-SE UMA PESSOA MELHOR. ”

Você não reencarnou a passeio. Reencarnou para cumprir objetivos evolutivos e aprendizados vários.
Portanto, é necessário assumir sua responsabilidade com sua vida e tomar as rédeas das suas decisões.
Você deve inovar em sua vida, gerar novas qualidades, novos aprendizados e renovar sua capacidade de ser justo.
Você não reencarnou a passeio. Mas, se evoluir, encontrará paz e satisfação que irão acalentar sua alma.
Não existe forma mais simples e eficiente de evoluir do que assumir plena responsabilidade pela própria vida e pelos resultados de suas ações.
O oposto da plena responsabilidade pessoal é o sentir-se vítima das circunstâncias e o desejo de colher o que não plantou da forma correta.
“Os homens semeiam na Terra o que colherão na vida espiritual: os frutos de sua coragem ou de sua fraqueza”. Allan Kardec
Abaixo descrevo cinco posturas que devem ser evitadas por todos aqueles que querem evoluir cada vez mais, todos os dias.
1) Mentiras cotidianas
Todos os seres humanos, absolutamente todos, mentem para si mesmos. Alguns mais, outros menos.
Se você encarnou no planeta Terra, com certeza possui várias imaturidades. São áreas de vida em que você é mais fraco e, por isso, sente-se atraído por ilusões, disfarces e mentiras.
Cada sofrimento, cada derrota e cada dor, excita a mente imatura a procurar desculpas e criar ilusões (desculpas e ilusões são algumas das faces da mentira).
Na evolução espiritual, existe um momento de esvaziamento da mente de todas estas ilusões e confusões que foram criadas ao longo dos anos.
Através deste vazio a simplicidade e a realidade de cada um aparecem.
Junto vem a força (porque as mentiras e as ilusões desgastam) e a sabedoria (porque é a verdade que permite o aprendizado).
Então, a pessoa se pergunta: por que me desgastei tanto com ilusões sendo que a verdade me liberta, energiza e torna fácil o que antes era difícil?
Liberte-se de todas as desculpas, ilusões, autoenganos, crenças negativas, mentiras, máscaras sociais, etc.
2) Desculpas impedem o aprendizado e fazem o fracasso repetir

Desculpas tornam sua vida mais difícil.
Desculpas fazem o fracasso repetir.
Desculpas te impedem de suprir suas deficiências.
Desculpas te fazem acusar e caluniar.
Desculpas te tornam uma vítima infeliz.
Desculpas te mantém longe das conquistas.
Desculpas te impedem de aprender e superar obstáculos.
Desculpas não permitem que você assuma o controle sobre a própria vida.
Desculpas te desestimulam porque gera uma vida com mais problemas.
A vida de uma pessoa que quer sempre aprender, amadurecer e evoluir deve ser avaliada pelo esforço, mas principalmente pelo resultado.
Se o resultado não for adequado, busque as qualidades, habilidades e sabedoria que te faltam para melhorar.
Assim, progressivamente, irá usar os obstáculos para acender na escala evolutiva.
3) A vítima abre mão das próprias forças
Os outros não fazem por mim e nem caminham por mim.
Se espero dos outros, me paraliso e viro vítima.
Se julgo os outros, perco meu rumo e me desfaço de minhas forças.
Assumirei a responsabilidade por me fazer feliz.
Com paciência, construirei novas qualidades e abrirei um novo caminho para minha vida.
Sou responsável por mim e pela minha felicidade.
Vou seguir em frente e arriscarei ser melhor.
Não me paralisarei julgando os outros.
Focarei em mim: serei melhor do que sou hoje.
Refletirei: quais as qualidades e esforços que devo fazer?
Quais as melhoras que a vida está exigindo de mim?
A vida me coloca desafios, cabe a mim enfrentá-los com serenidade e aprimorando as qualidades que me farão mais evoluído.
Eu agradeço as dificuldades por elas me ajudarem a amadurecer.
Não ficarei paralisado. Me esforçarei para ser melhor do que sou hoje.
Cada dia melhor!
Evoluir é aprender.
Aprender exige foco, atenção, ação e experimentação.
Exige acima de tudo o desejo de viver melhor pelas “próprias pernas”.
É assim que nos tornamos capazes de iluminar cada vez que a escuridão se aproxima.
Quem aceita ser vítima abre mão das próprias forças.
O caminho é o caminho do espírito, do espírito que eu sou.
Cabe a mim assumir a responsabilidade de aprender em cada uma das situações que tiver que enfrentar.
4) Não fuja da sua vida. Faça pactos da verdade com pessoas que possam contribuir com sua vida
O ser humano é imaturo.
Tem medo da verdade.
Para evitar problemas, as pessoas tornam-se dissimuladas.
Elas escondem de você o que percebem de errado na sua personalidade.
Por amor, algumas pessoas irão te cobrar menos ou te informar menos sobre as qualidades que você precisa aprimorar.
Outras, por serem indiferentes a você, não terão interesse em te informar a verdade.
A verdade é poderosa. Pessoas imaturas tem muito medo deste poder.
Amor e confiança é a principal arma para que a verdade possa aparecer de forma clara e ser absorvida sem briga ou desânimo.
É muito importante que haja pactos de verdade entre você e pessoas que você considera que possam te ajudar a reconhecer suas limitações e erros.
Ficar isolado é um erro. Porque você jamais será capaz de perceber sozinho todos seus erros.
O pacto da verdade envolve amor e respeito. Mas, envolve principalmente o desejo de se ver e ver o outro cada dia melhor.
Ao escutar a opinião que vem do outro, você deve refletir sobre ela. Sem aceitar imediatamente e sem rejeitar imediatamente.
Fazer uma reflexão saudável que te permita se perceber e perceber detalhes da sua vida de modo diferente.
A decisão deve ser sempre sua. A responsabilidade sempre sua. A informação que vem do outro é somente uma forma de enriquecer sua percepção.
Lembre-se: este enriquecimento é muito importante para tomada de decisões saudáveis e eficientes.
Você quer alguém que fica te alisando o ego?
Esta pessoa não te ajudará a crescer.
Sem serem estimuladas, as pessoas fogem dos seus desafios. Não mudam pensamentos errados e nem seus hábitos ineficientes.
Faça o correto: peça para as pessoas que gostam de você te mostrem no que você deve melhorar. Reflita no que elas disserem, e vá a luta.
Você nasceu para aprender durante toda a vida. E você merece aprender para viver melhor.
Saiba que onde tiver mais dificuldade para mudar, será exatamente onde você precisa investir mais sua dedicação e determinação.
A vida completa e evoluída é feita com a superação de desafios. Escolha sempre uma ou duas dificuldades para lutar contra.
Você reencarnou para esta luta. E viverá muito melhor se transformá-la numa grande escola de aprendizados e delícias.
5) Não tenha medo de arriscar. Evoluir e aprender exige que você se acostume a arriscar
Vencer e superar os limites só é possível para quem está disposto a aprender e arriscar ser cada vez melhor.
Se não for para arriscar, porque teríamos que reencarnar?
A vida encarnada é uma nova oportunidade de decidir diferente, aprender e amadurecer.
O espírito precisa desta experiência. Portanto, não desperdice sua vida com indecisões e receios.
Decida! Lute com as armas mais nobres: o amor, sem apego; o carinho, sem condições; o estudo, sem preconceitos; a coragem, sem desequilíbrios.
Para vencer e evoluir é absolutamente necessário que você assuma a responsabilidade pela sua vida.
Aproveite sua encarnação, agora.
A vida tem muitas surpresas. Mas, elas não te tornam menos responsáveis pelos resultados da sua vida.
Cada surpresa, cada dificuldade inesperada, cada detalhe não planejado são formas de te obrigar a enfrentar desafios que você não escolheria por si só.
Todo ser humano precisa das surpresas positivas e negativas para sair da acomodação e se jogar na vida para aprender e evoluir.
Esta é a forma como Deus organizou a vida humana. Uma vida de ação, atitude, luta e aprendizado.
Lembre-se que seu futuro está sendo criado agora, neste momento. Você é o principal protagonista deste futuro.
Assuma sua responsabilidade de criar um fim diferente para sua vida.
A vida bem vivida deve ter a intensidade correta.
A intensidade correta terá os seguintes sinais: o serviço bem feito, o aprendizado forte e o resultado positivo.
A intensidade não estará correta se um dos sinais não existir. Neste caso, mude. Para ter resultados diferentes, mude.
A vida cansada acontece quando a estratégia não dá resultados. Está na hora de construir um novo futuro para você.
Pense: qual a lição que devo aprender? Qual a inovação que devo gerar? A vida está me incentivando a desenvolver qual qualidade ou habilidade?
O espírito que somos está preparado e necessitado do desafio de aprender e ser cada vez melhor. Ele encarnou com este objetivo.
Autor: Regis Mesquita
Fonte: Mensagem Espirita.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

“QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DO SEU PASSADO? ”


Como podemos compreender os resultados de nossas existências anteriores? – Para compreender os resultados das existências anteriores, baste que o homem observe as próprias tendências, oportunidades, lutas e provas. (1)
No presente, e melhor se agiria em relação às situações e pessoas.
Ouçamos os Benfeitores Espirituais que trouxeram o Consolador prometido por Jesus à Terra:
“Por que perde o Espírito encarnado a lembrança do seu passado?
“Não pode o homem, nem deve saber tudo. Deus assim o quer em sua sabedoria. Sem o véu que lhe oculta certas coisas, ficaria ofuscado, como quem, sem transição, saísse do escuro para o claro. Esquecido de seu passado, o homem é mais senhor de si”.
A resposta nos remete à necessidade de se tomar decisões fundamentadas não no conhecimento do passado, mas sustentadas em valores morais que se deve incrustar na consciência, por livre vontade, e não por obrigação causal.
Continuemos estudando com os Benfeitores:
“Em cada nova existência, o homem dispõe de mais inteligência e melhor pode distinguir o bem do mal. Onde o seu mérito se se lembrasse de todo o passado? Quando o Espírito volta à vida espírita, diante dos olhos se lhe estende toda a sua vida pretérita. Vê as faltas que cometeu e que deram causa ao seu sofrer, assim como de que modo as teria evitado.
Reconhece justa a situação em que se acha e busca então uma existência capaz de reparar a que vem de transcorrer. Escolhe provas análogas às de que não soube aproveitar, ou as lutas que considere apropriadas ao seu adiantamento e pede a Espíritos que lhe são superiores que o ajudem na nova empresa que sobre si toma, ciente de que o Espírito, que lhe for dado por guia nessa outra existência, se esforçará por levá-lo a reparar suas faltas, dando-lhe uma espécie de intuição das em que incorreu.
Tendes essa intuição no pensamento, no desejo criminoso que frequentemente vos assalta e a que instintivamente resistis, atribuindo, as mais das vezes, essa resistência aos princípios que recebestes de vossos pais, quando é a voz da consciência que vos fala. Essa voz, que é a lembrança do passado, vos adverte para não recairdes nas faltas de que já vos fizestes culpados. Na nova existência, se sofre com coragem aquelas provas e resiste, o Espírito se eleva e ascende na hierarquia dos Espíritos, ao voltar para o meio deles.
Não temos, é certo, durante a vida corpórea, lembrança exata do que fomos e do que fizemos em anteriores existências; mas temos de tudo isso a intuição, sendo as nossas tendências instintivas uma reminiscência do passado. E a nossa consciência, que é o desejo que experimentamos de não reincidir nas faltas já cometidas, nos concita à resistência àqueles pendores”. (3)
Lidar com o conhecimento do passado não é tarefa fácil. Na atual encarnação, com o conhecimento que possuímos, ainda temos dificuldades de perdoar e conviver com determinadas pessoas, imaginemos, portanto, se soubermos o que deu causa ao que vivemos agora.
Também temos dificuldades com situações complicadas que se apresentam ao nosso espírito, e via de regra as justificamos como vinculadas às existências anteriores, o que nem sempre é verdade, mas, por viciação mental, evitamos raciocinar em termos de serem frutos de negligência atual.
Claro está, nas orientações acima, que a situação atual é decorrente das necessidades do Espírito, seja por expiações relativas às faltas cometidas em existências anteriores, seja por provas solicitadas antes da atual reencarnação e, em tese, não haveria necessidade de se saber, no detalhe, as causas que as geraram. Bastaria que descansássemos nossa fé no conhecimento que nos é dado pela Doutrina Espírita, para termos paz de espírito e predisposição para enfrentarmos a vida, exatamente como planejamos fazer antes de reencarnarmos.
Pensemos nisso.
AGENDA ESPÍRITA BRASIL | Antônio Carlos Navarro
Fonte: Chico de Minas Xavier
Referências:
(1) Emmanuel e Francisco C. Xavier, Livro Leis de Amor, Cap. VI, Consequências do Passado;
(2) Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, item 392;
(3) Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, item 393.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

“AFEIÇÃO DOS BONS ESPÍRITOS”

Os bons Espíritos, que sempre nos acompanham, fazem tudo para a nossa paz interior. Certamente que eles se afligem com a nossa impaciência ante a dor e os problemas, pelos quais passamos reclamando. Somente os Espíritos puros têm a tranquilidade imperturbável da consciência. Eles compreendem que os encarnados carregam consigo fraquezas capazes de os envolverem nas sombras que sempre os espreitam, mas, que uma queda pode ser prenúncio de vitória no porvir.
Estamos rodeados de testemunhas espirituais que nos assistem, e atraímos outras tantas pela sintonia dos nossos sentimentos. O Espírito envolvido na carne recebe do próprio ambiente impulsos de magnetismo inferior a todos os momentos. É preciso orar e vigiar permanentemente. Essas forças aparecem aos homens como barreira para cercear suas forças para o bem.
Devemos lutar, não contra o mal, que não merece atenção nem desperdício de tempo, mas, lutar na sequência do bem comum, aprimorando, com as qualidades espirituais, a. árvore do amor que se encontra em nosso coração. Busquemos sempre o melhor, e nessa procura, Jesus aparece com as Suas mãos que nos encorajam a batalhar com nós mesmos, aliviando ou fazendo desaparecer as nossas tensões, no que se refere à nossa consciência.
Os bons Espíritos têm suas lutas no chão do planeta e ainda procuram inspirar os homens para torná-los bons também. Os Espíritos puros inspiram os bons, mesmo desencarnados, e eles, fortalecidos ajudam os encarnados. Sabemos que os homens fazem o bem e o mal, entretanto, a Doutrina dos Espíritos, como sendo a volta de Jesus, vem nos ajudar a compreender a necessidade de diminuir o mal, investindo no bem cada vez mais, para que ele domine os nossos sentimentos na sua amplitude. Se queres paz, trabalha pela paz alheia; se queres amor, não te esqueças de amar, porque, se é dando que recebemos, a inteligência nos pede para doar o quanto pudermos.
O Livro dos Espíritos comentado pelo Espírito Miramez
Questão 486 comentada - CAPÍTULO 27
Autor: Espírito Miramez
Fonte: Mensagem Espírita

sábado, 24 de fevereiro de 2018

“A VIDA NÃO COMEÇA NO BERÇO E NÃO TERMINA NO TÚMULO. ”


A Doutrina da Preexistência do Espírito está em íntima relação com a da sobrevivência ao corpo. A lei das Vidas Sucessivas vem em apoio a esta verdade consoladora e luminosa. A vida não começa no berço e não termina no túmulo. É nas vidas múltiplas na Terra e em outros mundos que adquirimos, conhecimentos e vamos nos libertando da ignorância que nos prende à infância do espírito. É no perispírito que se gravam todas as imagens fornecidas à mente pelo mundo exterior, ele é o repositório de todas as aquisições, de todos os conhecimentos adquiridos, de tudo o que aprendemos, vimos, ouvimos e sentimos através das existências que percorremos...
Está, portanto, no perispírito a sede exclusiva da subconsciência.
A aceitação da subconsciência, em determinadas condições, implica, portanto, a aceitação da preexistência e da sobrevivência espiritual, bem como a reencarnação dos espíritos.
Quer isto dizer que os materialistas e os espiritualistas que não aceitam a reencarnação, não podem invocar a teoria do subconsciente para explicar fenômenos que estão na esfera do animismo; assim não explicam, porque não aceitam a doutrina das vidas múltiplas, a razão de ser da precocidade ou os “meninos prodígios”, que tanto os maravilha.
De fato, como dar provas de conhecimentos que se não se adquiriu na Terra, se a alma começa e termina com o corpo ou se a alma, como dizem o Catolicismo e o Protestantismo foi criada com o corpo?
Como proclamar a “teoria do inconsciente” - com “aquisições anteriores” se se tem certeza que o indivíduo, com quem ou em quem se observa os fenômenos, nenhuma aquisição tem de tudo a que disse e dos altos conhecimentos que manifestou?
Um indivíduo, por exemplo, em estado de transe, de sonambulismo, fala do que não estudou, trata de assuntos altamente científicos ou filosóficos que não estão ao seu alcance em estado normal, quando não há aí interferência de um Espírito, uma outra personalidade, não há dúvida que a “teoria do subconsciente” aí é manifesta, mas sem dúvida alguma, também essa teoria não é um derivativo materialista e sim está intimamente ligada aos princípios espíritas da preexistência e vidas sucessivas.
O corpo humano nada pode; o espírito sim, quando mais ou menos livre dum organismo denso e grosseiro que constitui o seu invólucro na Terra, pode dominar esse invólucro, e ler, remontando à corrente do passado, uma a uma, as páginas da sua existência integral, cujas ações e ideias desfilam ao longo do trajeto de suas encarnações.
Cairbar Schutel, Livro “Os Fatos Espíritas e as Forças X” – 1926
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

“OS ESPÍRITOS MUITAS VEZES ESTÃO PRESENTES NO SEU PRÓPRIO VELÓRIO."

A história nos mostra que desde quando desenvolvemos os primórdios de nossa consciência, ainda como primitivos homens em cavernas, passamos a temer, respeitar e honrar os nossos mortos. Muitos eram os costumes em diferentes povos: alguns colocavam roupas, armas, comida, flores, dinheiro... na tentativa de facilitar a vida do desencarnante no mundo espiritual. O hábito de enterrar os mortos veio como uma política de saúde e higiene, após o homem declinar de seus hábitos nomandes e fixar-se em vilas e cidades.
Allan Kardec, perfeitamente ciente da importância que damos aos que partem desta vida carnal, perguntou aos espíritos, nas questões 320 a 329 de O Livro dos Espíritos, sobre este processo e como é verificado do âmbito espiritual.
Através da leitura deste texto iremos perceber que os espíritos muitas vezes estão presentes ao seu enterro e que outras tantas aguardam ansiosamente o dia de finados para que as lembranças de seus parentes voltem a eles; e que, muito embora não seja necessário, frequentemente nesta data visitam o cemitério a espera de seus parentes queridos, para revê-los e sentí-los próximos a sí.
Vemos também que, embora a visita ao túmulo, possa agradar aos espíritos, o mais importante que podemos fazer é lembrar de nossos "mortos" diariamente em nossas orações e pensamentos. Assim não teremos que esperar um ano para "lembrar" daqueles que amamos.
É importante salientar que, apenas para os espíritos ainda mais apegados à matéria, será importante a pompa e os detalhes materiais de seus funeral, túmulo e paramentos; para aqueles que sejam mais desapegados da matéria o que realmente importa será os sentimentos que os que ficam na carne enviem par ele, sob a forma de lembranças sadias e orações de amor e paz.
Outro ponto interessante é o hábito que muitos temos de acender velas em memória de nossos espíritos queridos; a chama, ou o calor, destas velas nada vale para o espírito, que não se beneficia da vela em sí, mas do calor espiritual que vem da lembrança e do amor gerado quando se faz uma oração junto àquela vela. A vela simplesmente nada auxilia o que já desencarnou; nossas lembranças e amor é que tem este poder.
A Doutrina Espírita nos esclarece, através dos próprios espíritos, que a vida não termina no túmulo e que, no mais das vezes, estes que julgamos afastados de nós se encontram mais próximos que imaginamos.
Assim devemos ter a compreensão que não somente no dia de finados eles precisam de nosso apoio, lembranças e orações; espíritos há que se encontram em muita solidão e tristeza porque não tem a lembrança de seus entes queridos. Façamos regularmente orações pelos que se foram antes de nós para a pátria espiritual, como forma de mantê-los vivos em nossos corações e fazer carinho àqueles que não vemos mais.
Os hábitos e crenças das diversas religiões no globo devem ser respeitados e aceitos como válidos para todos que professam àquela crença; Nós, os espíritas, embora respeitemos e aceitemos as crenças de esquecimento ou práticas exteriores, tão comuns neste dia, compreendemos que o verdadeiro respeito e a verdadeira lembrança são as que residem e nossas mentes e corações.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

“COMER OU NÃO COMER CARNE? “O QUE DIZ A DOUTRINA ESPÍRITA? ”


É um erro alimentar-se o homem com a carne dos irracionais?
Emmanuel: A ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes consequências, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos.
Temos de considerar, porém, a máquina econômica do interesse e da harmonia, na qual tantos operários fabricam o seu pão cotidiano. Suas peças não podem ser destruídas de um dia para outro, sem perigos graves. Consolemo-nos com a visão do porvir, sendo justos trabalharmos, dedicadamente, pelo advento dos tempos novos em que os homens terrestres poderão dispensar da alimentação os despojos sangrentos de seus irmãos inferiores. (Do livro: O Consolador, questão 129).
No "O livros dos Espíritos", questão 723, encontramos a questão: - "A alimentação animal, para o homem, é contrária à lei natural?" Na resposta, lemos: "Na vossa constituição física, a carne nutre a carne, pois do contrário o homem perece. A lei de conservação impõe ao homem o dever de conservar as suas energias e a sua saúde, para poder cumprir a lei do trabalho. Ele deve alimentar-se, portanto segundo a sua organização".
Disse Chico Xavier no livro “Dos hippies aos problemas do mundo”: “(...) se nós estamos ainda subordinados à necessidade de valores proteicos que recebemos da carne, nós não devemos entrar em regimes vegetarianos de um dia para outro e sim educar o nosso organismo para realizarmos essa adaptação. (...) A pecuária ainda é um dos fatores da economia humana. Não podemos tratar estes casos com ingenuidade, conquanto os animais nos mereçam o máximo respeito e não devemos criar situações de extermínio desnecessário para eles. Nós precisamos ainda da carne, precisamos de leite, dos laticínios, precisamos de muitos modos da cooperação dos animais, na farmacologia, na nossa vida comum. Por enquanto não podemos dispensar, mas também não devemos estar como senhores absolutos da natureza. Queremos bife de filé, carne de cabrito e peixe e carneiro, tudo de uma vez. Um pedacinho de carne basta."
CONCLUSÃO: Seria melhor que nós deixássemos de comer carne para não impor aos nossos irmãos tanta dor e sofrimento. As proteínas, vitaminas e outros que retiramos da carne podem ser substituídas pelos vegetais. Mas, isso ainda não é possível porque a indústria de lacticínio emprega muita gente que precisa do dinheiro para ganhar o pão de cada dia. Porém, deveríamos diminuir esse consumo, dando tempo às indústrias para se adaptarem e as pessoas se acostumarem. Nenhuma mudança acontece da noite para o dia, mas precisamos começar.
Fonte: Grupo de Estudo Allan Kardec

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

“PSICOGRAFIA DO IRMÃO “ EDUARDO”, DESENCARNADO. ARREPENDIDO DE TER FUGIDO DA COLÔNIA ESPIRITUAL PARA PULAR O CARNAVAL. ”


PSICOGRAFIA DO IRMÃO “EDUARDO SILVEIRA”, DE IBITINGA-SP., DESENCARNADO HÁ MAIS DE 10 ANOS, ARREPENDIDO DE TER FUGIDO DA COLÔNIA ESPIRITUAL, PARA PULAR O CARNAVAL, PERDENDO A OPORTUNIDADE DE REENCARNAR, SOCORRIDO NOS TRABALHOS DO NOSSO GRUPO.
Eu errei por ter voltado para a terra, da Colônia. Cheguei aqui e achei que iria encontrar folia e felicidade, mas encontrei faces animalescas envolvendo e rodeando as pessoas que tem luz na cabeça. (1)
Assisti Médiuns usarem drogas e beberem fortes e mortais bebidas de alto teor alcoólico. As drogas em si estão se inovando, encontrando parece que por si só formas novas de serem ingeridas, inaladas, tomadas, injetadas e fazendo efeito de forma mais agressiva. (2)
Não vale a pena voltar para as festas. (3)
Fiquemos no amor de Deus.
Eduardo Silveira - Desencarnado 14/04/2007
(1) Explicação nossa: “Milhares de Irmãos Desencarnados, fogem do Umbral e das Colônias Espirituais, para aproveitar a “Festa do Povo”, como neste caso, nosso Irmão Eduardo Silveira, além de perder o Trabalho e por conseguinte, “Bônus-Hora” que ia possibilitar-lhe nova oportunidade de Reencarnação. Agora voltará à Colônia e terá que Trabalhar o dobro, para recuperar a “Moeda” do Espaço, a fim de obter o que deseja”.
(2) “Esses Irmãos fugitivos, se aproveitam de Médiuns Invigilantes, que mesmo tendo pedido, antes de Reencarnar, para vir com o maravilhoso “Dom” da Mediunidade, além de querer Trabalhar na Obra do Senhor, ainda servem de “Instrumentos” para ações nefastas de Entidades Calcetas”.
(3) “Como não conseguem voltar, após o Carnaval, se aproximam de Médiuns Ostensivos e outros, para continuar realizando o que faziam quando Encarnados”.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

“A OBSESSÃO DE MATEUS”


A obsessão, isto é, a ação prejudicial que um ou mais espíritos exercem sobre nós, poderá causar inúmeros danos à nossa saúde, gerando doenças ou acentuando aquelas já existentes.
Casos frequentes de convulsões temos acompanhado na Casa Espírita, por coincidência ou não, recentemente com duas crianças.
Ambas, desde meses de idade, apresentavam crises epiléticas e desde então faziam tratamento com neurologistas sem resultado.
Quando isso acontece, é comum as pessoas procurarem ajuda espiritual na Casa Espírita como “último recurso”.
Foi o caso de Mateus (nome fictício), de 8 anos de idade, que desde bebê apresentava convulsões diárias. O medicamento pouco ou nada atenuava os sintomas da doença, perfeitamente já identificada pelo médico através da tomografia computadorizada – havia nascido com um foco irritativo no tecido cerebral.
É preciso deixar claro que todas as doenças que nos acometem têm que ter parecer médico, pois é ele a pessoa habilitada para diagnosticar e medicar o paciente. Os atendentes e trabalhadores da nossa Casa Espírita têm conhecimento disso e antes de qualquer orientação espiritual buscam se informar se a pessoa tem algum distúrbio físico, se já procurou os recursos da medicina e se toma regularmente medicamentos para tratamento.
No entanto, muitas vezes, embora medicadas, e após uma verdadeira romaria em clínicas e hospitais, muitas pessoas não logram sucesso na cura nem diminuição dos sintomas da doença.
Após atendimento na Casa Espírita, caso seja identificada a ação perniciosa de espíritos, também se inicia o tratamento espiritual.
“Quando o Espírito obsessor opera o que poderíamos definir como uma agressão espiritual, submetendo o obsidiado a pesada carga magnética, será justamente a parte mais vulnerável de sua constituição física ou psíquica a acusar o impacto” (1).
A obsessão poderá “disparar crises hepáticas, distúrbios circulatórios, desarranjos intestinais, depressão, ansiedade e muitos outros problemas, a partir de nossas deficiências físicas e psíquicas (1).
Dessa forma, quem é alérgico, por exemplo, poderá sentir sua alergia ser acentuada se estiver sob obsessão. O mesmo ocorrerá com qualquer tipo de doença ou estado emocional e sentimental. A pessoa que se irrita facilmente, se influenciada negativamente, poderá ver-se numa situação de descontrole. Ao final da “crise”, analisando-se, poderá concluir: – puxa vida, acho que nunca me irritei tanto na minha vida!
No caso do menino que sofria de convulsões diárias, a vulnerabilidade era física, isto é, estava radicada no cérebro, e como o espírito perturbador tinha conhecimento desta deficiência do garoto, agia magneticamente para disparar as crises.
A agressão espiritual, portanto, era um agravante do seu quadro.
Iniciado o tratamento espiritual, nossa expectativa era de que, afastado o obsessor, o garoto continuaria com as convulsões, decorrentes do mal físico, mas sem o agravante da agressão espiritual elas seriam menos graves e mais facilmente controláveis.
Sem a ação espiritual perturbadora, os medicamentos se encarregariam de manter o controle do mal físico. A doença continuaria existindo, no entanto, passaria a ser controlada pelos medicamentos após o afastamento do espírito perturbador, já que eram suas vibrações deletérias que disparavam mais frequentemente as crises.
O caso de Mateus nos surpreendeu muito. Com os passes, água fluidificada, Evangelho no Lar e trabalho de desobsessão, o menino melhorou muito. No início, as crises diminuíram para duas ou três vezes por semana, depois para uma, até se interromperem por completo.
Hoje Mateus se encontra bem. Trata-se de um garoto carinhoso, gentil e educado. Diz sua mãe que ele mesmo arruma a mesa para a realização do Evangelho no Lar: posta a toalha, os copos, a garrafa de água para fluidificar. Além disso, Mateus faz uma exigência: não permite atraso na reunião, em hipótese alguma.
Na casa espírita participa ativamente da Evangelização Infantil enquanto seus pais assistem à palestra no salão.
Esse garoto vai longe.
KARDEC RIO PRETO | Fernando Rossit.
Fonte: Chico de Minas Xavier
Bibliografia de apoio:

(1)“Quem tem Medo da Obsessão?” de Richard Simonetti.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

“A EMOCIONANTE HISTÓRIA DE FRANCISCA, UMA HISTÓRIA CONTADA A BEIRA AS DESENCARNAÇÃO...”


Francisca, humilde moradora dos Alagados na cidade de Salvador, BA e frequentadora da Mansão do Caminho.
Certa ocasião Divaldo fora chamado com urgência para atender Francisca que estava à beira da desencarnação. Lá chegando sentou-se ao lado de Francisca que reunindo suas últimas forças contou-lhe detalhes de sua vida pessoal.
Narrou que era mãe solteira pois que fora abandonada pelo venal companheiro ao tomar conhecimento da gravidez e expulsa do lar pelos pais. Essas injunções não tiveram o poder de diminuir o seu amor pelo filho, e para assisti-lo extenuava-se no trabalho de lavadeira e de vendedora de acarajé o que lhe permitiu custear todos os estudos e necessidades do filho que graças a toda a dedicação materna logrou ser aprovado no vestibular da Faculdade de Medicina, exigindo de Francisca a ampliação de seus esforços.
Sua dedicação era tanta que logrou obter – junto a um médico e habitual freguês de seu acarajé – emprego para seu filho sem identificar, contudo, que era sua mãe.
Chegara, finalmente, a data de formatura e Francisca preparara-se com esmero para aquela ocasião à qual tanto lutara e se sacrificara. Sentia que atingira o objetivo maior de sua vida. Antecipava no coração a alegria que proporcionaria ao filho ao lhe dar – na cerimônia de colação de grau – o anel de formatura.
Horas antes de seguir para o local da cerimônia seu filho a procurara no barraco e pediu à mãe que não comparecesse ao evento. Aproveitaria a ocasião para marcar o casamento com a noiva – filha única do diretor e proprietário da Clínica onde ele trabalhava – que desconhecia a existência de Francisca, informação propositalmente omitida pelo filho à futura esposa.
Francisca dissimulou o impacto emocional da ingratidão do filho e, entregando-lhe o estojo luxuoso com o anel de formatura, beijou-lhe a face dele se despedindo.
“Deveis sempre ajudar os fracos, embora saibais de antemão que os a quem fizerdes o bem não vo-lo agradecerão. Ficai certos de que, se aquele a quem prestais um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se com a sua gratidão o beneficiado vo-lo houvesse pago. Se Deus permite por vezes sejais pagos com a ingratidão, é para experimentar a vossa perseverança em praticar o bem”.
Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita.
Francisca - respirando com extrema dificuldade pela iminência da desencarnação - reuniu suas derradeiras forças e segurando as mãos de Divaldo fez-lhe o derradeiro pedido. Caso o filho viesse procurá-lo, Divaldo devia dizer-lhe que ela não tinha pelo filho nenhuma mágoa ou ressentimento pelo simples fato de o amar incondicionalmente. Feito o pedido, desencarnou.
Semanas mais tarde - como previra Francisca – o filho buscara informações sobre a mãe e foi aconselhado a buscar Divaldo Franco que acompanhara as derradeiras palavras da mãe. 
Com o coração em frangalhos destroçado pela culpa, o filho recebeu a notícia que veio arrefecer-lhe a angústia: A mãezinha não lhe guardava mágoa e naquele momento – nimbada de mirífica luz - apresentava-se à visão psíquica de Divaldo acariciando o seu menino a quem amava tanto.
Em pranto copioso e sentido de catarse, o filho de Francisca pediu uma oportunidade para assistir aos irmãos desvalidos trabalhando na Mansão do Caminho como médico voluntário. Tornou-se – afirma Divaldo concluindo a narrativa de Francisca, a vendedora de acarajés que a todos emocionaram – modelo de dedicação e amor ao próximo atendendo a pobreza e os desvalidos do bairro onde a mãezinha vivera.
“Ah! Meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que prendem a vossa vida atual às vossas existências anteriores; se pudésseis apanhar num golpe de vista a imensidade das relações que ligam uns aos outros os seres, para o efeito de um progresso mútuo, admiraríeis muito mais a sabedoria e a bondade do Criador, que vos concede reviver para chegardes a Ele”. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XIII Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita, Item 19 Benefícios pagos com a ingratidão.
Divaldo Pereira Franco
Fonte: Mensagem Espírita



domingo, 18 de fevereiro de 2018

“COMO ACORDAREMOS NO PLANO ESPIRITUAL. ”


No ato da Morte ou Desencarne, alguns Espíritos entram em processo de Sono, por um determinado tempo, e quando acordam no Plano Espiritual, vivem várias situações, boas ou sofrimentos, de acordo com o Merecimento e a Compreensão sobre si mesmo e o modo de vida que viveu no Plano Físico, o materialismo leva ao plano vibratório das sombras, e o desenvolvimento espiritual leva a liberdade, é preciso viver os dois com critério e equilíbrio, para conquistar sua própria luz celestial.
Alguns Espíritos acordam no Plano Espiritual e vão, em busca do lugar a onde viveram, e com as pessoas que conviveram e não tem a noção que desencarnou.
Espíritos nobres e espiritualizados acordam nos planos superiores usufruindo, da sua consciência equilibrada e de sua luz, dando continuidade aos seus objetivos evolutivos.
Espíritos dedicados à virtude e à beleza, acordam no plano espiritual e assumem suas atividades espirituais, dando continuidade aos seus trabalhos antes de reencarnarem, voltam com mais experiência do plano físico, e com o dever cumprido.
Espíritos preguiçosos acordam no plano espiritual, e se encontram na mesma escuridão em que viviam no mundo físico, embora desfrutassem da luz do sol, mais não cultuaram a luz do espírito.
Espíritos viciados e malfeitores acordam no plano espiritual, e se ligam as suas quadrilhas de malfeitores no umbral, e passam a prejudicar os seres humanos, com os germes negativos do seu perispírito, e sua mente doentia.
Oradores acordam no plano espiritual, e começam a repetir os seus conceitos de vida, sem obras positivas para o seu próximo, num circulo vicioso por dezenas de anos, até despertarem em si mesmo o tempo perdido.
Homicidas acordam no plano espiritual, nos abismos do umbral, curtindo o seu ato insano por tempo indeterminado, até se conscientizar do crime que fizeram contra si mesmo.
Não te esqueças, que terás também a boca fechada e as mãos geladas no dia do seu sepulcro, busque desde agora, a luz do bem constante, na rota de teus dias, para que a sombra do umbral não lhe envolva.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro


sábado, 17 de fevereiro de 2018

“ATRAVESSANDO O VALE DO SOFRIMENTO”


Quando você estiver passando por um grave sofrimento, não hesite em chorar…
Chore, chore o quanto for necessário, e coloque tudo de ruim para fora. Não tenha vergonha. Chorar não te faz fraco, ao contrário: permitir que o sentimento flua te faz mais forte. Aqueles que prendem o choro não conseguem lidar com suas emoções, e essas os controlam. Portanto, chore, sem receio…
Libere toda a emoção retida. Solte tudo que esteja preso dentro de você. Visualize uma fumacinha negra saindo do seu peito. Desprenda-se.
Depois de chorar e de liberar todo o sentimento reprimido e engasgado, ore….
Faça uma oração, depois faça outra, e outra… Ore até sentir que sua energia vai se elevando, se elevando… até você se sentir envolvido de energias boas, energias calorosas, que te acolhem… até você sentir paz… até você sentir que suas emoções negativas vão sendo purificadas. Ore um Pai Nosso, uma Ave Maria, e faça uma oração sincera, de coração, colocando todo o seu ser naquela prece.
Não ore pedindo apenas… Ore simplesmente para se sentir mais próximo do Senhor, para se harmonizar com Deus. Sinta o calor divino esquentando seu peito. Entregue-se à oração e a Deus com toda a confiança. Não importa como seja Deus para você, coloque-se nas mãos de Deus e tenha fé.
Depois disso, perdoe as ofensas; perdoe as calúnias, perdoe o mal que qualquer pessoa tenha te feito. O perdão é purificador e libertador. Perdoe, pois você também não é perfeito, e pode errar. Perdoe e entenda que cada pessoa tem um nível de desenvolvimento. Faça como Jesus e diga “Pai, perdoe-os, pois eles não sabem o que fazem”. Perdoe 7 vezes 70 vezes. Emane vibrações de amor, paz e bem àqueles que por ventura te fizeram mal. Você se sentirá muito, muito melhor…
Depois disso, não peça a Deus que diminua o peso de sua cruz, peça mais força para conseguir conduzir sua cruz para onde ela tiver que ir. Deus jamais te daria uma cruz mais pesada do que você pode carregar. Por isso confie em Deus. Se nem os homens fazem cadeados sem chaves, Deus, que é a inteligência infinita de todo o universo, jamais te colocaria dentro de um problema que não tivesse solução.
Nesse ponto, entregue seu problema a Deus. Faça isso da seguinte forma: Visualize seu problema, dê uma forma a ele, qualquer uma. Depois que seu problema tiver sido formatado, jogue para bem alto e veja ele se integrar ao infinito, ao plano divino. Pense mais ou menos assim: “Deus, nesse momento, eu entrego esse meu problema a Ti. Rogo que me dê sabedoria e me conceda os sinais necessários para que eu atravesse com resignação e fé esta dura provação.”
Abra sua mente. O sofrimento deve nos ajudar a abrir os olhos para novas possibilidades. Sempre que perdemos uma coisa, ganhamos outra. Todo fim é sempre um novo começo. Quando descemos ao fundo do poço, não há mais para onde cair, esse então é o momento em que tudo começa a melhorar. Portanto, amplie sua visão e veja aquilo que, até agora, você não conseguiu ver. A solução do seu problema pode ser mais simples do que você imagina. E lembre-se que aquilo que não tem remédio, remediado está.

Não perca a fé e siga em frente. A única coisa que você não pode fazer ao enfrentar o vale de lágrimas da existência mundana é deixar de caminhar. Continue sua peregrinação neste mundo de espinhos e trevas… Olhe para frente e siga. Quem pára, perece. Quem continua caminhando, mesmo sujo com a mais densa lama, e mantém sua fé, faz brotar uma chama sagrada em seu interior e se liberta do sofrimento.
Jamais se esqueça: não há mal que sempre dure…. Um dia, mesmo que demore, tudo isso irá se encerrar, e o que sobra é apenas uma pequena lembrança. Quando você despertar desse profundo sonho de muitas ilusões será recebido nos planos superiores, de braços abertos, comemorando o grande sucesso do cumprimento de sua missão na Terra…
Autor: Hugo Lapa


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

“REENCARNAÇÃO: MEMÓRIAS DE OUTRAS VIDAS.”

Palingenesia, pluralidade das existências da alma, vidas sucessivas… Essas palavras têm o mesmo significado de reencarnação. Acredito que você já ouviu ou pelo menos leu algo a respeito do assunto, pois esse conceito está cada vez mais popular em nossos dias.
A reencarnação é o retorno do Espírito a um novo corpo físico. Além de quesito fundamental do Espiritismo, é um princípio da lei natural, ensejando ao indivíduo o constante desenvolvimento de suas potencialidades pelas provas a que é submetido na jornada terrena, nas diversas e sucessivas existências físicas que tem a viver.
Reencarnação é oportunidade de recomeço, com a vantagem de que o aluno terá novas chances de aprendizado, sem necessariamente ter de reiniciar todas as tarefas. O aprendiz pode dar continuidade de onde parou na “lição” anterior… Mas, precisará refazer aquelas em que foi reprovado.
Seria realmente difícil aprendermos de um só vez tudo o que a vida nos oferece, se tivéssemos apenas uma existência material. São tantas informações, conteúdos, conhecimentos, disciplinas, experiências, relações, que não daríamos conta de fazer todo o dever de casa. Por isso, em sua Sabedoria, Deus nos oferta a dádiva de usufruirmos de mais de uma existência corporal. De várias, de muitas, a depender da necessidade de evolução espiritual de cada um.
Como, via de regra, todos nós temos contas a pagar – aquelas dívidas contraídas em outros tempos –, o objetivo da pluralidade das existências é inicialmente fazer com que acertemos essas pendências com a Lei Divina e com os débitos contraídos perante os semelhantes. Em outras palavras: é preciso expiar. Isso mesmo: pagar as contas, corrigir os erros, acertar as coisas. Não raro, à custa de dores e de aflições…
Todavia, a razão principal do retorno do Espírito às experiências terrenas é o “melhoramento progressivo da humanidade”. Assim falam as inteligências desencarnadas (vivas no mundo espiritual) em O livro dos Espíritos, organizado por Allan Kardec.
Leia O livro dos Espíritos! Há um capítulo inteiro sobre o assunto. Quem sabe você não encontrará nesse livro algumas respostas a suas indagações?!
Ou seja, estamos na Terra para evoluir. No presente, pagamos dívidas passadas e conquistamos créditos futuros. Isso tudo para que sejamos felizes. Deus não deseja o sofrimento de ninguém. Nascemos e renascemos para a conquista da plenitude, da solidariedade universal, da prática do bem sem ostentação, da vivência da caridade no cotidiano de nossas vidas.
A existência carnal é uma chance de aprimoramento das virtudes latentes na intimidade de cada um de nós. Daí a necessidade do testemunho pessoal e intransferível, quando somos convocados aos desafios de educação, nem sempre fáceis de serem vencidos. Esse processo exige auto superação, libertação de mazelas e conquista de equilíbrio para uma vida integral e saudável. Assim, todas as dimensões existenciais e Inter existenciais serão contempladas nas ações e comportamentos do Espírito imortal, qualidade essencial atribuída pelo Criador Supremo a todos os homens e mulheres, estejam neste ou noutro plano da Vida.
Se você não acredita em reencarnação, responda-me essas perguntas:
Por que uns nascem ricos e outros pobres?
Por que uns sofrem e outros são felizes?
Por que crianças morrem em tenra idade?…
Em vez de uma determinação irrevogável da Vontade Divina, preferível admitir, por ser mais racional e lógico ao nosso entendimento, que o ser humano é o grande artífice de seu próprio destino. Pelo uso do livre-arbítrio na presente encarnação ou em vidas pretéritas, o homem pode acertar como errar, fazer coisas boas como ruins. E será sempre o maior responsável pelos seus atos e pelas consequências deles decorrentes.
Independentemente de acreditar ou não na reencarnação, vale a pena considerar que Deus concede a todos nós o ensejo de atuarmos como protagonistas no palco da vida com o objetivo de conquistarmos a felicidade pelo próprio esforço. Uma vez que estamos aqui, esse é o momento de fazermos o melhor ao nosso alcance, valorizando e aproveitando as oportunidades disponibilizadas pela atual encarnação.
FEB | Geraldo Campetti Sobrinho

Fonte: Chico de Minas Xavier

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...