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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

UM MAESTRO REENCARNADO VOLTANDO NOVAMENTE AO PALCO MUSICAL, PARA EXECUTAR O QUE MAIS GOSTA...

A Reencarnação é o retorno do espírito ao corpo material após a morte, é o ato de nascer novamente, de reencarnar. Embora na teoria a reencarnação seja simples, existem diversos detalhes que tornam essa crença em algo complexo e, ao mesmo tempo, muito bonito. Para começar, é preciso esclarecer uma confusão que sempre acontece. Existe muita diferença entre reencarnação e ressurreição. Como dito anteriormente, a reencarnação é o ato de nascer novamente, de ter uma nova vida. Existe uma outra palavra usada para se referir à reencarnação, que é a palingenesia, que vem do grego (palin=de novo e gignomai=gerar) e que significa novo nascimento. A ressurreição, por outro lado, é o retorno à vida, ou seja, quando um corpo morto levanta-se novamente.
O espiritismo não acredita na morte e sim na vida. Para o espírita, após o falecimento o corpo se vai, apenas o espírito vive. E este renasce através da reencarnação.
O que é Reencarnação na visão espírita?
Para o espírita, a Reencarnação é a oportunidade dada por Deus para que as pessoas possam se redimir de seus erros, alcançando assim a iluminação. Os críticos do espiritismo dizem, entretanto, que isso é injusto pois não é certo fazer alguém se redimir de um mal que não sabemos ter cometido.
A verdade, entretanto, é que o fato de renascermos sem nos lembrar das vidas passadas é mais um sinal do amor de Deus.
Ajudar alguém que nos é querido é fácil e simples, ajudar aqueles que nos são desconhecidos é mais difícil e requere amor ao próximo, um dos ensinamentos básicos deixados por Jesus.
O mesmo vale para os nossos erros, ou erros dos outros. Fazer duas pessoas que se odiavam em outras vidas nascer na mesma família ou amigos é uma forma simples e humana de mostrar que temos todos algo em comum. O erro passa, o amor sempre continua.
Complementando, vamos colar aqui um trecho do texto “O espiritismo, a reencarnação e a igreja”, do portal www.espirito.org.br:
O espírita é aquele, pois, que procura seguir o verdadeiro ensino de Jesus, já que busca, como foi dito, a vivência do seu Evangelho. E o Espiritismo crê de fato na misericórdia infinita de Deus, pois, para nós espíritas, essa misericórdia divina é tão ampla, que Deus nos dá quantas chances (reencarnações) forem necessárias para a nossa salvação.
Em outras palavras, para o Espiritismo, a misericórdia divina é infinita mesmo, ou seja, é incondicional e é para todo o sempre.
É como nos mostra a Parábola do Filho Pródigo, em que o Pai de Misericórdia está sempre com os braços abertos para abraçar a qualquer filho seu, pois Deus não faz exceção de pessoas.
Basta que um filho seu “entre em si”, como diz a Parábola, e queira voltar para Ele, pois o Pai, que é perfeito, respeita totalmente o nosso livre-arbítrio, para quando quisermos, como quisermos e onde quisermos despertar para a verdade que liberta, pois somos espíritos imortais e filhos de um Pai tão amorável, que nos ama mais do que nós mesmos nos amamos!
Para finalizar, sugerimos a leitura de três livros interessantíssimos para entendermos melhor o que é reencarnação:
A Arte de Recomeçar: Em “Arte de Recomeçar”, o autor espiritual Léon Tolstoi mais uma vez recorre a textos bíblicos da época de Jesus, ao “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e as belíssimas narrativas de pessoas anônimas, muito parecidas conosco, enfocando, de maneira esclarecedora e envolvente, o tema Reencarnação.
Mergulhados em suas páginas, realizaremos uma viagem ao passado de mais de dois mil anos, identificando-nos com os personagens, reconhecendo-nos em seus sentimentos, intuindo havermos trilhado caminhos semelhantes, dos quais guardamos tênues reminiscências, inexplicáveis emoções, imprecisas saudades…
Marcados Pelo Passado: Você vai se emocionar e se enternecer com esse novo romance de Lourdes Carolina Gagete. Ele conta a história de vários personagens entre as quais se destacam dois jovens, apaixonados, mas que sofrem uma interferência da espiritualidade inferior eseus compromissos assumidos no passado.
Narrado de maneira delicada, e de forma a prender e atrair o leitor, esse romance trata de forma clara e didática temas envolvendo o espiritismo, a dinâmica da reencarnação e as conseqüências no presente denossos atos pretéritos.
Meu Filho Voltou: Géli perdeu o filho num acidente e, amargurada, trata a todos com indiferença. A grande alegria de Maria é Pedro, seu filhinho.
A presença de Géli incomoda Maria – elas trabalham no mesmo hospital -, que sente incontrolável antipatia por aquela que é gerente do seu setor. Ambas estão longe de imaginar que a providência divina as aproximou para o resgate de graves comprometimentos do passado. Pedro – ao recordar-se de sua existência anterior -, vai revirar a vida das duas famílias.
Desfeito o véu do esquecimento, revelados os mistérios da reencarnação, uma prova terrível se apresenta diante das médicas… Leia e se emocione!

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

PRETOS VELHOS E CABOCLOS NOS CENTROS ESPIRITAS.

Inicio este texto com algo que escrevi há um tempo no facebook.
Outro dia vi o Zé falando uma grande verdade… Ninguém deu bola… Então, trocaram o nome e colocaram: Barão Von Sternove como autor da frase do Zé, daí todos compartilharam… Tornou-se verdade, citação aclamada pelo mundo, afinal fora dita por uma celebridade…
A identidade dos Espíritos é um tema que, desde sempre, chama atenção por diversas razões. Quando uma comunicação é dada para o médium por personalidades da história, nomes consagrados e com grande clamor, em geral são bem recebidas. Parece que a assinatura das comunicações por alguma personalidade conhecida causa um certo frisson e dá credibilidade.
Por isso, quero entrar, neste texto, nas comunicações dadas por pretos velhos e cablocos. E penso que há preconceito quando se fala da manifestação de Espíritos de pretos velhos e caboclos nos Centros Espíritas. Sinceramente, não sei se é por causa do nosso arraigado preconceito em relação aos negros, índios e demais, ou outras razões alheias a isto. O que não se pode negar, entretanto, é que há um certo “torcer o nariz” quando se fala na manifestação dessas entidades nas Casas Espíritas, coisa que não ocorre, por exemplo, quando há manifestação de um padre ou personalidade um pouco mais, digamos, ilustre, do passado.
Algumas pessoas costumam refutar tais manifestações de pretos velhos e caboclos. Em muitas ocasiões, aliás, afirmam que, caso existam manifestações de pretos velhos só podem advir de um Espírito inferior.
Diante de tais narrativas quero apresentar alguns pontos importantes que, com frequência, passam despercebidos. O primeiro é o fato de Allan Kardec ensinar que o conteúdo de uma mensagem mediúnica é sempre mais importante do que a forma ou de quem apresenta a mensagem. Aqui no caso em questão falamos, naturalmente, do Espírito comunicante.
No capítulo 24 de O Livro dos Médiuns – Identidade dos Espíritos – Kardec explana sobre este ponto, informando tratar-se de questão secundária essa identificação. Se o Espírito só diz coisas boas e não se contradiz, pouco importa se é preto velho, caboclo, padre ou algum nome conhecido do passado. Mais importante é, como já dissemos, o conteúdo que a mensagem contém. Para analisar o conteúdo, todavia, faz-se necessário um distanciamento da personalidade que a entidade se apresenta, caso contrário corre-se o risco de fazer-se uma análise superficial.
Um outro ponto de apoio que é encontrado para as manifestações de pretos velhos e caboclos não sofrerem preconceito está, também, em O Livro dos Médiuns, capítulo 6 – Manifestações Visuais. O citado capítulo informa que quando evocados com tal ou qual personalidade que viveram, os Espíritos podem, se assim o quiserem, manifestarem-se com a aparência evocada, mesmo que tenham vivido outras tantas existências depois da personalidade em questão.
Portanto, compreendo que é legítimo e, perfeitamente, factível que o Espírito então, tome a forma e manifeste-se como um preto velho, caso pensem nele assim.
A propósito, encerro este texto da mesma forma que o iniciei, com o já mencionado post do facebook:
Outro dia vi o Zé falando uma grande verdade… Ninguém deu bola… Então, trocaram o nome e colocaram: Barão Von Sternove como autor da frase do Zé, daí todos compartilharam… Tornou-se verdade, citação aclamada pelo mundo, afinal fora dita por uma celebridade…


Wellington Balbo
Fonte: Agenda Espirita

"HOMOSSEXUALIDADE: ANORMALIDADE...DEFEITO OU UMA EXPERIÊNCIA NATURAL DA EVOLUÇÃO HUMANA."

Um amigo reproduziu uma matéria no facebook onde cientistas revelavam que a homossexualidade foi importante para a evolução da espécie humana, porque, dentre outras coisas, favoreceu a criação de laços afetivos com pessoas do mesmo sexo, como a amizade, por exemplo.
Os comentários foram surpreendentemente lamentáveis – coisas do tipo: que nojo, isso é involução, deviam não existir, são nojentos etc.
Fiquei estarrecido.
Muitos daqueles que responderam em tom agressivo, mal-educado e preconceituoso, provavelmente desconheciam que meu amigo tem uma filha homossexual, que ama muito, por sinal.
Emmanuel, em seu excelente livro, Vida e Sexo, esclarece que a bissexualidade se manifesta em quase todos nós, em maior ou menor grau, devido ao fato de reencarnarmos como homens e mulheres muitas vezes e, portanto, carregarmos um arcabouço psicológico acentuadamente feminino ou masculino, sem definição absoluta de graduação.
Homossexualidade, desta forma, é uma condição humana natural – não é defeito, aberração ou falta de caráter. Também não se trata de opção nem de doença, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e estudiosos do assunto.
As principais causas espirituais desta condição são:
1-inversão sexual reencarnatória: espíritos que reencarnaram diversas vezes possuindo um mesmo sexo, poderão ter alguma dificuldade em se adaptar em um corpo morfologicamente diferente daquele que ele sempre se expressou no mundo;
2-expiação: quando o espírito em outras vidas abusa das funções sexuais, poderá vir a reencarnar em um corpo diferente (de homem ou mulher) com vistas ao seu aprimoramento espiritual, pois o que se pretende é que o espírito se eduque nesta área evitando as mesmas ações desequilibrantes do passado. Não se trata de castigo (Deus não castiga!), mas de corretivo espiritual para o bem do espírito;
3-missão: muito raro ocorrer. Espíritos mais elevados quando reencarnam com uma tarefa específica nas artes, nas ciências, na religião etc., solicitam para reencarnar em corpos morfologicamente diferentes de sua preferência para que, afastados das relações afetivas, possam se dedicar inteiramente à missão que o mais Alto lhes confiou;
4-homofóbicos: podem vir a reencarnar como homossexuais para sentirem “na própria pele” as agruras da condição. Poderá acontecer o mesmo quando um homem, em outra existência, foi muito cruel com o sexo oposto, seja por machismo, por egoísmo, poder etc., podendo reencarnar num corpo feminino num país onde as mulheres são muito discriminadas, por exemplo. Nestes casos, podemos também considerar tipos específicos de expiação;
5-amor passional: quando alguém reencontra na Terra um espírito que amou apaixonadamente em existências passadas, mas a pessoa se encontra, nesta vida, em corpo igual ao seu. Normalmente, nestes casos, a reencarnação em corpos de homem e homem ou mulher e mulher se dá justamente para que não venham de novo a se unir. É o que Emmanuel chama de desvinculação afetiva.
Resta claro, desta forma, que a homossexualidade não é anormalidade ou defeito – é uma condição humana natural, como já nos revelaram inúmeros espíritos por meio da psicografia esclarecedora. Podemos ter sido homossexuais no passado (em outras vidas) e/ou poderemos ser em vidas futuras.
O uso que se faz do sexo (hetero ou homossexual) sujeita-se às mesmas regras que qualquer outro uso que podemos fazer das diversas faculdades que possuímos. Assim, não é o seu uso que é contrário às Leis de Deus, mas o abuso, que poderá causar sérios transtornos espirituais.
Vejamos o que diz o Espírito Viana de Carvalho no livro “Atualidade do Pensamento Espírita”:
“a homossexualidade é uma experiência natural da evolução”
Como ensinou Jesus, “não julgueis”.
Mas o preconceito ainda é grande. Na época de Jesus também existiam os excluídos pela sociedade, e era justamente entre eles que Jesus se encontrava. Atualmente, os preconceitos mais comuns no Brasil são contra o pobre, o negro, a mulher, o nordestino e o homossexual.
O maior de todos continua sendo o preconceito contra os pobres.
Fernando Rossit
Fonte: Agenda Espírita.

"EXISTE FILA PARA REENCARNAR? VERDADE OU MENTIRA?"

Ouvimos com frequência: – a fila está grande para reencarnar…
É isso mesmo?
Bem, reencarnar nunca foi fácil, até porque o processo reencarnatório é bem mais complexo que o da morte: é “mais fácil morrer” do que nascer.
No entanto, atualmente nascem e sobrevivem muito mais crianças que antigamente. Para se ter uma ideia, na França do século 19, um dos países mais desenvolvidos do mundo, a taxa de mortandade infantil atingia, em algumas regiões, 50%. Isso que dizer que a cada 1000 crianças nascidas, 500 morriam antes de completarem 10 anos de idade.
A mudança da perspectiva de vida para as crianças nascidas hoje cresceram muito. Atualmente a taxa média brasileira é de 0,02% (ou 20 mortes a cada 1000 nascimentos).  Segundo o IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística a taxa de mortalidade infantil caiu pela metade em dez anos no Brasil.
Como se vê, as possibilidades para a reencarnação só aumentaram – e muito.
Isso sem considerar o aumento exponencial da população mundial. Não há dúvida que nascem muito mais crianças hoje do que no início do século passado, por exemplo.
A população mundial é de 7,2 bilhões de pessoas, enquanto no início do século passado era pouco mais de 1,5 bilhões de pessoas. Mais gente, mais chances de nascimentos.
O aumento vertiginoso da população mundial ao longo do século XX resulta basicamente da queda espetacular da mortalidade aliada à manutenção relativa dos elevados níveis de fecundidade. O declínio das taxas de mortalidade foi uma marca do século XX, especialmente nos países desenvolvidos, mas o fenômeno foi especialmente notável na segunda metade do século XX em muitos países em desenvolvimento, entre os quais os da América Latina. Entre as possíveis causas se apontam a vacinação antivariólica e mudanças em saneamento e higiene pública, no impacto significativo sobre certas causas de morte como o tifo e o cólera.(1)
A ONU estima que a população mundial cresça a um ritmo de 1,2 %, isto significa que aproximadamente 211.000 pessoas nascem por dia. Isso daria uma média de quase 3 nascimentos por segundo, ou 180 por minuto ou, ainda, 77 milhões de nascimento por ano. (2)
Conquanto existam evidências claras de que hoje está mais fácil reencarnar do que no passado, devemos ficar atentos para não perder a oportunidade dessa existência.
Nunca, jamais, as condições atuais irão se repetir no futuro. É impossível reencarnar no mesmo tempo que hoje, na mesma cidade e com as mesmas condições (tudo muda), ter os mesmos pais, irmãos, amigos, estudar nas mesmas escolas, possuir o mesmo emprego etc.
Dessa forma, valorizemos a presente reencarnação para que não venhamos, no futuro, nos arrepender das oportunidades perdidas.
Reencarnar pode estar mais fácil do que antes, mas isso não é garantia de facilidades futuras.
No planejamento de uma nova existência muitas condições são levadas em conta, objetivando sempre o atendimento das nossas necessidades espirituais de progresso espiritual.
Você já parou pra pensar na dificuldade que é para nossos superiores espirituais arranjar tudo de modo que várias almas se reencontrem novamente no palco da vida?
Isso inclui a convivência com afetos e desafetos que no tempo-espaço deverão, no momento do nosso retorno ao corpo, estar reencarnados para nos receberem na mesma família para que tenhamos a oportunidade de nova convivência.
Mas nesse momento podemos ser informados que existem outros espíritos esperando essa chance: são avós, bisavós, tios, irmãos etc, que desencarnaram antes de nós e que estão aguardando ansiosamente a oportunidade de se unirem novamente à mesma família.
Então, nesse caso, só nos restará entrar na fila e esperar nossa vez.
Viu como não é simples?
Melhor, então, aproveitarmos a existência que temos agora, pois é uma benção de Deus – não tenhamos dúvida disso.
Fernando Rossit
Fonte: Agenda Espirita  

"EXISTE MORTE POR ACIDENTE?"

Muitas mães, aflitas e saudosas, procuram a Casa Espírita para se informar a respeito das causas espirituais dos acidentes, notadamente com veículos, que vitimaram seus filhos.
– Foi inevitável? – meu filho tinha que partir mesmo? – havia programação espiritual para meu filho morrer?
Depende das circunstâncias e dos fatos que foram determinantes para a ocorrência do acidente.
A análise desse tema, sob a ótica espírita, não possui o condão de ser definitiva e abarcar todas as variáveis. Quem seria capaz de conhecer, em profundidade, os desígnios de Deus?
Vivemos num mundo de matéria muito grosseira onde qualquer acidente ou doença poderá levar à morte. Conclusivamente, a vida aqui na Terra, por si só, já é uma expiação para os Espíritos (ver questão 132 de O Livro dos Espíritos).
Denominamos de Suicídio Direto aquele que a pessoa que o pratica tem a intenção de acabar com a própria vida. Exemplos: enforcamento, uso de armas de fogo, ingestão de medicamentos e venenos, objetivando a morte do corpo físico.
De Suicídio Indireto aquele que a pessoa não tem a intenção de se matar, mas por imprudência, negligência, desrespeito ao corpo e à vida, age de forma irresponsável, desencarnando prematuramente. Exemplo: pessoa que, embriagada, dirige em alta velocidade, desrespeitando as normas do trânsito.
Muitos acidentes são provocados, isto é, são resultado de imprudência e irresponsabilidade das pessoas. Quando isso ocorre, não há como pensar que tal ocorrência estava prevista para acontecer nos planos divinos. Trata-se de suicídio indireto (da parte de quem provocou).
No entanto, temos que considerar que num acidente envolvendo outro veículo, quando a acontecer da batida provocar vítimas fatais no outro carro, para elas (as vítimas da imprudência do primeiro motorista), tratar-se-á de provação e talvez expiação, isto é, resgate de dívidas do passado, quando também malbarataram a própria vida. Claro que nesses casos não serão considerados suicidas indiretos.
Concluindo:
1- suicídio indireto no caso de imprudência do motorista (pessoa que passa num farol vermelho em alta velocidade, consciente do perigo a que se sujeita, e perde a vida, por exemplo);
2- provação ou expiação para aquele que é vítima da imprudência de outros motoristas. Por exemplo, um jovem passa em alta velocidade num cruzamento com farol vermelho e colide com outro veículo, levando seu condutor à morte.
De destacar que, não havendo INTENÇÃO de se matar, o Espírito desencarnado, vítima de si mesmo, terá abrandados seus sofrimentos com a ajuda espiritual que não lhe faltará – aliás, não faltará para ninguém. No caso do suicídio indireto, sempre haverá atenuantes para o sofrimento.
No trabalho mediúnico realizado em favor dos irmãos suicidas, realizados nas últimas sextas-feiras de cada mês, no Kardec*, já presenciamos a comunicação de muitos desses irmãos em desespero pelo acidente que os vitimou, provocando a morte prematura. O caminho de volta ao reequilíbrio é sempre doloroso, até porque se trata de uma morte violenta, inesperada.
Não há saída: terão que encarar a nova realidade em que se precipitaram e reconstruir suas vidas, com a ajuda e socorro dos Benfeitores Espirituais. Preces, aceitação, esforço próprio e confiança em Deus.
Não podemos nos esquecer, também, que cada caso é um caso. A situação de cada um após a desencarnação vai sempre depender de variáveis que estamos longe de conhecer em razão do nosso pouco entendimento. Uns sofrem mais, outros menos.
Queremos ajudar?
Incluamos em nossas preces diárias esses irmãos, envolvendo-os com amor e compreensão, respeitando a situação que atravessam, certos de que não temos direito nem condições de expressar qualquer julgamento depreciativo, haja vista que também somos vítimas de nós mesmos em várias situações das nossas vidas, em face das imperfeições que carregamos dentro de nós.
Fernando Rossit
Fonte: Agenda Espirita

ADÃO E EVA, "PECADO", "CASTIGO", "CULPA", E O LIVRE ARBÍTRIO..

É ingênuo crermos no “pecado”, qualificado dogmaticamente como uma ofensa contra Deus, que por sua vez revida mediante o tal “castigo” que inflige ao “pecador”. Ora, vejamos que Deus não se ofende com os equívocos das suas criaturas em processo de evolução. Em face disso o tal “castigo” não é e nem pode ser uma espécie de vingança ou uma atividade pessoal do Criador (antropomórfico) para penitenciar o “pecador”.
Deus não pune; Deus AMA! Sobre isso, Jesus inovou o pensamento teológico ao apresentar Deus como um pai bondoso e justo, em substituição à divindade colérica, vingativa e caprichosa dos povos ancestrais. Na verdade, o indigesto dogma do “pecado” foi criado pela senil e heterônoma teologia humana. Advém dos espetáculos mitológicos protagonizados por Adão e Eva que, supostamente, teriam desobedecido a uma ordem divina e atraíram para si e para toda humanidade uma maldição que implicaria em toda sorte de males, dores, erros, crimes e tudo quanto fosse ruim.
Daí a pueril crença do “pecado original” na Terra, com a represália divina entre os homens através das doenças, da morte e todo tipo de contradição. Vagando por essas crendices, afirma-se que já nascemos “culpados”, que somos “pecadores”, que temos o DNA da transgressão, tudo isso por causa do escandaloso casal adâmico da velha mitologia. Garantem os arautos de tais imposições dogmáticas que se há injustiça no mundo, se crianças nascem defeituosas, se existe guerra, fome, tragédias e muita malignidade, tudo é culpa do “pecado original”; portanto, tudo procedente dos lendários Adão e Eva.
Perante a Lei de justiça divina, o adepto do Espiritismo recusa a ideia de transferência de responsabilidade dos atos errados dos outros, pois cada um é responsável por si naquilo que deliberar empreender. Pela lei da reencarnação, todos trazemos ao renascer as matrizes das imperfeições que mantemos. Deste modo, transportamos os germens dos defeitos que não superamos que se traduzem pelos instintos naturais e tendências para tal ou qual ação. É esse o sentido racional para o tal “pecado original”, ou seja, escolhemos sempre as experiências provacionais a fim de superá-las.
Quando nos desviamos do amor escolhendo arrastar-nos pelas paixões, entramos em rota de colisão com as Leis Divinas (inscritas na consciência) e criamos para nós o psiquismo desarmônico, mantendo as deficiências do senso moral. Ao desencarnarmos arrastamos para o mundo espiritual todas as imperfeições e ao renascermos trazemos as desarmonias conscienciais como tendências naturais.
O anseio íntimo pela liberdade consciencial rejeita o dogma do “pecado original” e da vassalagem cega à Deus. Reencarnamos muitas vezes na Terra ou em outros orbes realizando nosso aperfeiçoamento moral. Recordemos que no princípio de nossa evolução humana éramos “simples e ignorantes” (sem qualquer “pecado original”) e pela evolução chegaremos à perfeição moral. Portanto, penetramos na humanidade sob o manto de purezas e simplicidades; dessa forma, tornamo-nos, gradualmente, senhores e únicos depositários da consciência, cuja lesão ou bem-estar não dependem, definitivamente, senão de nossa vontade e das disposições do nosso livre-arbítrio.
O comportamento livremente deliberado acarreta consequências naturais. Se transgredimos as leis divinas da consciência atraímos consequências naturais e desagradáveis na medida da imperfeição moral que mantemos. Por isso, jamais devemos nos entender injustiçados ou apenados nas ocorrências da vida. E nem perseguidos, e muito menos punidos.
“A cada existência temos os meios de nos redimir pela reparação e de progredirmos, quer despojando-nos de alguma imperfeição, quer adquirindo novos conhecimentos, e assim, até que suficientemente aperfeiçoados, não necessitemos mais da vida corporal e possamos viver exclusivamente a vida espiritual, eterna e bem-aventurada.”[1]
Somos reflexos das nossas livres escolhas, porém, inevitavelmente, somos por Deus, amorosa e sabiamente, conduzidos rumo à suprema felicidade, sempre na conformidade dos caminhos que sem coação elegermos através do uso cabal do livre-arbítrio.
Jorge Hessen
Referência Bibliográfica:
[1] KARDEC, ALLAN. A Gênese, 26ª Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1984. Cap. I item 38.

Fonte: Agenda Espirita

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

“MUNDOS DE REGENERAÇÃO. ”

Entre essas estrelas que cintilam na abóbada azulada, quantas delas são mundos, como o vosso, designados pelo Senhor para expiação e provas! Mas há também entre elas mundos mais infelizes e melhores, como há mundos transitórios, que podemos chamar de regeneradores. Cada turbilhão planetário, girando no espaço em torno de um centro comum, arrasta consigo mundos primitivos, de provas, de regeneração e de felicidade. Já ouvistes falar desses mundos em que a alma nascente é colocada, ainda ignorante do bem e do mal, para que possa marchar em direção a Deus, senhora de si mesma, na posse do seu livre-arbítrio. Já ouvistes falar das amplas faculdades de que a alma foi dotada, para praticar o bem. Mas ai!, existem as que sucumbem! Então Deus, que não quer aniquilá-las, permite-lhes ir a esses mundos em que, de encarnações em encarnações podem fazer-se novamente dignas da glória a que foram destinadas.
Os mundos regeneradores servem de transição entre os mundos de expiação e os felizes. A alma que se arrepende, neles encontra a paz e o descanso, acabando por se purificar. Sem dúvida, mesmo nesses mundos, o homem ainda está sujeito às leis que regem a matéria. A humanidade experimenta as vossas sensações e os vossos desejos, mas está isenta das paixões desordenadas que vos escravizam. Neles, não há mais o orgulho que emudece o coração, a inveja que o tortura e o ódio que os asfixia. A palavra amor está escrita em todas as frontes; uma perfeita equidade regula as relações sociais; todos manifestam a Deus e procuram elevar-se a Ele, seguindo as suas leis.
Nesses mundos, contudo, ainda não existe a perfeita felicidade, mas a aurora da felicidade. O homem ainda é carnal, e por isso mesmo sujeito às vicissitudes de que só estão isentos os seres completamente desmaterializados. Ainda tem provas a sofrer, mas estas não se revestem das pungentes angústias da expiação. Comparados à Terra, esses mundos são mais felizes, e muito de vós gostariam de habitá-los, porque representa a calma após a tempestade, a convalescença após uma doença cruel. Menos absorvido pelas coisas materiais, o homem entrevê melhor o futuro do que vós, compreende que são outras as alegrias prometidas pelo Senhor aos que tornam dignos, quando a morte ceifar novamente os seus corpos, para lhes dar a verdadeira vida. É então que a alma liberta poderá pairar sobre os horizontes. Não mais os sentidos materiais e grosseiros, mas os sentidos de um perispírito puro e celeste, aspirando às emanações de Deus, sob os aromas do amor e da caridade, que se expandem do seu seio.
Mas, ah!, nesses mundos o homem ainda é falível, e o Espírito do mal ainda não perdeu completamente o seu domínio sobre ele. Não avançar é recuar, e se ele não estiver firme no caminho do bem, pode cair novamente em mundos de expiação, onde o esperam novas e mais terríveis provas. Contemplai, pois, durante a noite, na hora do repouso e da prece, essa abóbada azulada, e entre as inumeráveis esferas que brilham sobre as vossas cabeças, procurai as que levam a Deus, e pedi que um mundo regenerador vos abrisse o seu seio, após a expiação na Terra.

Autor: Santo Agostinho

sábado, 24 de novembro de 2018

"O QUE PODEMOS PEDIR AO ESPIRITISMO?"

Há pessoas que procuram na religião a satisfação utilitarista. Acreditam que a religião deverá lhes dar a vitória, o sucesso, a felicidade para essa vida, e a salvação eterna para a outra. Hoje, algumas seitas religiosas pregam isso abertamente, e convidam os que querem deixar para traz a infelicidade, o fracasso, a se unirem a elas.
Algumas pessoas chegam a dizer, que resolveram mudar de religião, para serem felizes. No dia a dia dos centros espíritas temos deparados com essa situação. Muitos o procuram no desejo de obter benefícios imediatos, como: curas, enriquecimento, conquistas amorosas, anular um desafeto, e outras coisas mais.
Contudo, a finalidade do Espiritismo não é o de arranjar a vida das pessoas. Os espíritos superiores, embora nos amem e nos auxiliem, não são serviçais à nossa disposição para os pequenos interesses humanos.
Quando as pessoas insistem nesses pedidos, e não percebem o extraordinário novo campo de visão que se lhe abre à frente, acabam por perder a proteção dos bons espíritos, e os maus, os ignorantes tomam conta da situação, pois estão sempre prontos a atender a todos os pedidos, mesmo os injustos. Esses espíritos podem satisfazer certos pedidos, porém cobram muito caro a satisfação concedida.
Quando Jesus de Nazaré ofereceu a Água Viva do Evangelho para a mulher samaritana, afirmando que quem bebesse da água que ele oferecia nunca mais teria sede, a mulher pediu para que o Rabi Galileu lhe desse da tal água, porque assim ela não precisaria buscá-la diariamente. Ela não compreendeu que o Mestre não a isentava do trabalho, das lutas evolutivas, do aperfeiçoamento, mas alargava os seus horizontes espirituais.
O que devemos procurar no Espiritismo? Devemos procurar a elevada compreensão do processo que é a vida. O Espiritismo oferece essa compreensão. Ele é, no dizer de Herculano Pires, a plataforma para as novas conquistas da humanidade.
É proibido, então, à mãe que chora a perda de seu filhinho, buscar notícias que a console? É proibido ao homem que vê a esposa doente, em risco de vida, pedir a cura ou a esperança? Aquele que não consegue um emprego e precisa sustentar a família não pode pedir aos espíritos que o ajude a se empregar? O homem de negócios que está atormentado pelos fracassos sucessivos, não pode ir buscar orientação junto a uma casa espírita? Nada disso é proibido, e é natural que o centro espírita preste esse socorro e vários outros, mas é preciso que ensine a libertação, ou seja, o conhecimento espírita. É preciso que compreendam que os espíritos não fazem pelo homem, aquilo que ao homem compete fazer.
É comum ao ser humano, o desejo de se ver liberto das dores, angústias e dificuldades. É comum procurarem meios mais ou menos mágicos para resolver seus problemas. No Espiritismo não poderia ser diferente. Quase sempre, aqueles que se decepcionam com a Doutrina Espírita e a abandonam, são os que querem soluções mágicas. Não existem soluções sem esforços, luta, trabalho.
Não raro a dor, o problema aparentemente insolúvel, é o chamamento para uma nova postura, um novo caminho, um novo ideal. O fato de sermos espíritas ou médiuns, não nos dá privilégios, e sim responsabilidades. Não feche os olhos para a luz. Não peça o que o Espiritismo não lhe pode dar, e não se decepcionará com ele.



Amílcar Del Chiaro Filho

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

“MORTE” É APENAS UMA VIAGEM MAIS LONGA, O QUE LEVAR NA BAGAGEM?"

Se recebermos um convite para "Residir" no Japão ou outro País, com hábitos e horários totalmente diferentes, vamos nos preparar, quanto à comida, temperatura, costumes! O mesmo deveria ser quanto a nossa partida para o Além! Por isso Jesus, após suas maravilhosas "Parábolas" ou "Histórias", as finalizava dizendo: "Quem tem olhos de ver que veja, Quem tem ouvidos de ouvir que ouça"!

Por intuição, todos sabem que morrerão um dia, ou "Desencanarão" que é o termo mais correto, já que a Morte não existe, mas evitam tocar no assunto, achando que isto só poderá acontecer com o seu vizinho.

No entanto, muitos tem medo da morte porque desconhecem todo o processo de passagem para o Plano Espiritual e quando isto poderá acontecer. Temos a certeza que iremos morrer, mas não temos idéia que quando isto irá acontecer.

O Espiritismo trouxe os devidos esclarecimentos, tirando as fantasias criadas por outras religiões, mostrando os mistérios para o retorno ao nosso verdadeiro lar, e que podemos encarar a morte com serenidade, nos dando as devidas informações de como podemos no preparar para este momento.

Emmanuel afirma que devemos cuidar do corpo humano como se ele fosse viver eternamente, e do Espírito como se fosse desencarnar amanhã.

Há uma frase muito famosa de Confúcio, antigo filósofo chinês, que resume o que foi dito acima: “Aprende a bem viver e bem saberás morrer!”

Em “Quem tem medo da morte” Richard Simonetti nos informa que “O ideal é estarmos sempre preparados, vivendo cada dia como se fosse o último, aproveitando integralmente o tempo que nos resta no esforço disciplinado e produtivo de quem oferece o melhor de si em favor da edificação humana. Então, sim, teremos um feliz retorno à Pátria
Espiritual.”

“Compreensível, pois, que nos preparemos, superando temores e dúvidas, inquietações e enganos, a fim de que, ao chegar nossa hora, estejamos habilitados a um retorno equilibrado e feliz. O primeiro passo nesse sentido é o de tirar da morte o aspecto fúnebre, mórbido, temível, sobrenatural. Há condicionamentos milenares nesse sentido. Há pessoas que simplesmente recusam-se a conceber o falecimento de um familiar ou o seu próprio. Transferem o assunto para um futuro remoto.

(...) O Espiritismo nos oferece recursos para encarar a morte com fortaleza de ânimo, inspirados igualmente na fé. (...) Uma fé inabalável de quem conhece e sabe o que o espera, esforçando-se para que o espere o melhor. (...) O despreparo para a morte caracteriza multidões que regressam todos os dias, sem a mínima noção do que os espera, após decênios de indiferença pelos valores mais nobres.

São pessoas que jamais meditaram sobre o significado da jornada terrestre: de onde vieram, porque estão no mundo, qual o seu destino. Sem a bússola da fé e a bagagem das boas ações, situam-se perplexas e confusas.”

Vejamos um depoimento extraído de “A Vida Triunfa”, mensagem ditada por Carlos Alberto Andrade Santoro, através de Chico Xavier:

“Acordei, achava-me num educandário-hospital dirigido por antigos benfeitores de São José do Rio Preto. Meu bisavô Santoro me afagava, minha tia Maria me falava com bondade, não precisaram doutrinar-me quanto à Grande Renovação. (...) compreendi que, mesmos nós Espíritas da mocidade e da madureza, o que penso, não nos achamos assim tão preparados para a transferência de plano, como julgamos,
porque o choro do Antoninho Carlos me arrasava e as lágrimas do senhor e minha mãe caiam sobre minha alma como se fossem gotas de algum ácido que me queimava por dentro todas as energias do coração.”

Este trecho desta carta de Carlos Alberto dirigida aos seus pais, relata claramente a falta de preparo, inclusive de nós Espíritas, para entrar no outro lado da vida.

Infelizmente este é o perfil da grande maioria dos habitantes de nosso planeta.

Liane Camargo de Almeida Alves, jornalista especializada em assuntos espirituais, editora da revista Bons Fluídos (Ed. Abril), fez o seguinte comentário: “Morrer não se improvisa, dizem todas as linhas espirituais do mundo. A preparação para o momento da morte acontece em cada instante de nossa existência. Cada segundo em que nos sentimos realmente vivos, com intensidade total, nos preparamos para a morte.

Nesses momentos de presença vibrante, em que vivemos o aqui e agora do corpo e alma, entramos em contato com as vibrações sutis que se armazenam na nossa memória, na nossa essência mais profunda, aquela que continua depois da morte. O conjunto desses momentos de alta vibração que podemos provar em nossas vidas condicionará o nível de energia que poderemos alcançar no momento da morte. É incrível, mas o viver condicionará o morrer.”

E é persistindo na prática diária da prece, da meditação, no exercício constante do amor e da compaixão, com a mente calma e um coração amoroso, teremos com certeza uma morte tranquila.

Fonte: Espirit book

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

"A TERRA É UM MUNDO DE EXPIAÇÃO E PROVAS OU UM LUGAR DE DESCANSO? EXISTE EXISTÊNCIAS LIGHT?

Quase todo mundo concorda que a Terra é planeta escola e nós os alunos – e devido á nossa formação de crenças; ousamos afirmar no altar da sapiência:
Escola, não colônia de férias!
Estamos aqui em tarefa e não a passeio, por isso, à medida que galgamos degraus evolutivos: a dificuldade das situações vividas aumenta.
Mas: não devemos recear novos conhecimentos e responsabilidades; pois nenhum professor cobra matéria de quinta série a um aluno de primeira.
Os ditados populares apurados na peneira do tempo trazem sabedoria, quem não conhece o ditado: “Deus nunca dá uma cruz que não possamos carregar!”, portanto, à medida que superamos experiências aguardemos dificuldades crescentes individuais e coletivas até o momento da formatura; mas dificuldades; que só não superamos se não quisermos (conceito de pecado).

Aqui na Terra, progredimos no plano físico na condição de encarnados, e no plano espiritual como desencarnados, em várias dimensões.
Num paralelo com a escola, o progresso se faz em muitas etapas; pois o aluno tem o direito de repetir um ciclo quanta vez deseje; embora carregue as conseqüências do atraso como sensação da culpa do dever não cumprido; porém a sua vaga sempre está garantida nesta escola ou em qualquer outra da rede universal de ensino; pois a constituição energética garante a eternidade.
O curso é gratuito, o roteiro é simples e todo material de trabalho é oferecido no dia a dia. Cada acontecimento é um ensinamento; Exemplo a doença: percebe-se que cada um tem a sua sob medida; Visto dessa forma não é tão difícil entender a finalidade de cada uma, sua origem e como conseguir cura.

Vivo pagando micos no “saber” – eu não admitia (minhas crenças) que fosse possível existências em 3 Dimensão de férias, lazer – mas é vero.
Muitas vezes tivemos existências barra pesada, dificultosas e nos saímos razoavelmente bem – daí, que a próxima pode ser light, de refazimento – tipo: nascer e viver num lugar bucólico, natureza extasiante, todos os recursos á mão, só alegria. Até para programar uma nova da pesada para quitar mais débitos e tentar zerar a conta negativa da consciência.
Claro que é preciso separar a existência light daquelas tarefas difíceis e perigosas que escolhemos; coisas banais como: riqueza, beleza, poder – para quem vive descuidado em 3 Dimensão isso parece o prêmio máximo – o sonho de consumo espiritual...
Lá em 4 Dimensão ou plano espiritual também há Resorts, hotéis 5 estrelas para curtir existências bem sucedidas, lucrativas (lucro é Divino – mas lucro é uma coisa onde todo mundo ganha e ninguém perde).
Se você foi um espírito de evolução classe média também vai ter suas férias ou tão curtas que parecem um feriadão: trânsito terrível (fora os caras que estão aprendendo a volitar e fazem barbeiragens) vai para uma colônia espiritual de férias onde falta tudo; tem que: cozinhar, limpar e ainda satisfazer um monte de chupins (familiares ou não) e ninguém te agradece – depois de um tempinho tu sentes uma vontade danada de voltar para o umbral do trabalho:
Reencarnar...é isso...
Fonte: Xepa Cósmica

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...