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segunda-feira, 10 de junho de 2019

DESAVENÇAS DE OUTRAS VIDAS.

Antes de nascermos e ainda quando nos encontramos no Plano Espiritual, praticamente todos os espíritos procedem ao planejamento da vida que vai levar aqui na Terra, ou em outro planeta de categoria similar. Disse praticamente todos, pois existem aqueles que ainda estão numa fase de rebeldia, que os próprios benfeitores é que procedem nas diretrizes a serem seguidas após o nascimento.
Mas nem tudo está delineado. Apenas os tópicos importantes é que nos aparecem como metas a serem atingidas, pois do contrário seríamos como máquinas, e não é assim que acontece, pois temos o livre arbítrio que vai nos possibilitar a oportunidade de seguirmos ou não determinado rumo. Teremos sempre o poder de decidir qual a atitude tomar diante das provas que nos forem apresentadas.
Ainda no período de planejamento temos consciência das vidas anteriores vividas e por isso vamos ajustar nossa futura vinda à carne de acordo com aquilo que fomos anteriormente, procurando sempre vivenciar questões que permitam nosso crescimento dentro dos parâmetros da Lei Divina. Se mal fizemos, teremos de reparar. Se fomos vítimas, temos de possibilitar que outrem faça o reparo em relação a nós, se realizando assim a lei de causa e efeito.
Poderíamos pensar então em não reparar o mal que fizemos, mas isso de nada adiantaria a nossa vinda ao mundo, pois ficaríamos estacionados na evolução. Então escolhemos sempre resgatar dentro de uma intensidade que possamos concretizar. Por isso dizemos que Deus nunca nos da o fardo maior que podemos carregar.
É lógico que dentro desse resgate estaremos nos reencontrando com outros espíritos que tivemos desavenças em vidas pretéritas e é bastante difícil para nós ter este contato, por isso Deus permite que ao nascermos na nova vida, nos esqueçamos de tudo, pois assim quando nos encontrarmos com desafetos, poderemos sentir algum resíduo de energia negativa, mas certamente como não nos lembramos de nada, haverá grande possibilidade de convívio e de revertermos à aversão sentida, em aproximação amorosa.
Temos então uma explicação do motivo de existir muitas aversões familiares, rejeições entre pais, filhos, irmãos. É que certamente em algum momento do passado estivemos em posicionamentos contrários e quem sabe até inimigos fomos e agora nos reencontrando sentimos a dificuldade do diálogo, dado ao esquecimento Misericordioso.
Muitas vezes não basta uma vida física para resolver as contendas, são necessárias várias reencarnações para que as diferenças sejam sanadas, pois no cotidiano vemos confrontos bastante sérios, envolvendo violência e muito desamor, e isso deixa marcas que se alongam por várias e várias vidas, até que um dia como é o desejo do Pai, o amor volta a fazer parte destes seres e acaba eclodindo a evolução efetivamente.
Portanto ao nos depararmos com situações difíceis de relacionamento, devemos dar tempo ao tempo, evitando confrontos que só agravariam. Recorramos à prece sempre que estivermos em vias de desavenças, pois que certamente ali estão presentes pessoas que tiveram embates em vidas passadas.
Autor: Nilton Cardoso

O QUE É ZOANTROPIA E LICANTROPIA.?

Os casos de zoantropia entre os encarnados são raros, mas no mundo espiritual são muito comuns.
Zoantropia é o fenômeno em que os espíritos desencarnados devotados ao mal se tornam a aparência perispiritual animalescas.
A Zoantropia acontece quando:

1º - Os espíritos, tomado por remorso profundo assume a forma de um animal, cujas características, lembram os crimes que cometeu. Exemplo: os traidores; sentem-se como serpentes, etc. Quando a aparência é de lobo chama-se licantropia.

2º - Espíritos pervertidos no crime obsediam antigos comparsas, encarnados ou desencarnados, fazendo-os assumir atitudes idênticas às de certos animais, como de serpentes, corujas, aranhas, crocodilos, touros, etc., formas demonstrativas de sua degradação tanto moral, quanto espiritual.
Essas formas são as mais diversas, chegando à forma “diabólica” em que muitos se apresentam, com a “cara” de homem, chifres, rabo e pés de bode, ou seja, um ser misto de homem e animal.

Exemplo: No livro Libertação, pelo Espírito André Luiz, no capítulo 5 “Operações seletivas” narra a visita de André Luiz e Gúbio a um edifício onde ocorria julgamentos no qual a função dos juízes era a “de selecionar delinqüentes, a fim de que as penas lavradas pela vontade de cada um sejam devidamente aplicadas em lugar e tempo justos”. Um deles foi de uma mulher que, diante dos juízes, confessou que matou quatro filhinhos inocentes e tenros e combinou o assassinato do próprio marido, entregando-se depois às “bebidas de prazer”, mas nunca pôde fugir da própria consciência. O juiz então fixou sobre ela as irradiações que lhe emanavam do temível olhar, e disse que a sentença foi lavrada por ela mesma e que ela não passava de uma loba. A medida que a afirmação era repetida, a mulher, profundamente influenciável, passou a se modificar, chegando ao resultado final da licantropia. André Luiz constatou, naquela exibição de poder, o efeito do hipnotismo sobre o corpo perispirítico. Segundo explicações espirituais, ela não passaria por essa humilhação se não a merecesse. No entanto, a renovação mental depende única e exclusivamente dela. Deus mantém a senda redentora sempre aberta a seus filhos.


Observação: lembremos das histórias populares que narram a visão, geralmente à noite, de homens-lobo ou lobisomens (licantropia), hoje, muito bem explicado por extensas obras espíritas e espiritualistas. Como sempre, no fundo das lendas e da imaginação popular, há sempre uma verdade a ser buscada. Não acreditar em tudo e nem negar tudo. Não existe o sobrenatural, porque tudo que ocorre na natureza é natural, obedecendo a leis emanadas do Criador. O desconhecimento dessas leis é que leva descrença ou à superstição. É por isso que o homem coloca “adereços” na verdade de forma a deturpá-la, criando filmes, livros, telenovelas... 

GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC 

ESPÍRITAS SEM COMPREENSÃO DO ESPIRITISMO.

Muitos espíritas frequentam as casas espíritas, mas não buscam estudar, entender, compreender os ensinamentos que a doutrina traz. 
Vejamos: 
* Querem cumprir “obrigação” de comparecer às reuniões; dizem ter lido vários livros, mas não guardam uma só lição deles; frequentam um estudo e não prestam atenção no assunto apresentado e fora dele não procuram buscar mais informação. Costumamos dizer que muitos comparecem com o corpo, mas a alma deixa em casa. Tem aqueles que até dormem, alegando estar desdobrados. São estes que, quando aparece uma novidade abraçam sem conhecimento “da causa”.
* Há quem apareça com dúvidas, mas a resposta deve ser a que ela quer ouvir, senão ela não aceita e se revolta. Porque ela não quer a resposta da doutrina, mas a resposta que lhe agrada.
* Há espírita que fica limitado a fazer palestras, sem se preocupar em vivenciar o que prega.
* Há casa espírita que espanta trabalhadores de boa vontade porque se acham donos da verdade e do Centro Espírita. Onde o que prevalece não é o que o Espiritismo prega, mas o que eles pregam.
* Há quem ouça a explicação à luz da doutrina e continua fazendo “do seu jeito” porque acredita que “seu jeito” é o certo. É assim que nasce o “Espiritismo a moda da casa”; “mediunidade à moda do médium”, etc.
* Há médiuns que só trabalham no dia da reunião, achando que esta “caridade” basta. Sem se dar conta que a maior caridade é ele que está recebendo.
*Há espírita que compete com outro espírita. Quando um está realizando um bom trabalho ou uma boa divulgação da doutrina, dificilmente vemos espíritas elogiando, incentivando ou oferecendo auxílio. 
* Há quem alegue não ter tempo. Mas, quando aparece um show, uma festa, o tempo aparece.
* Há quem não queira “pegar” responsabilidade. Mas, e se fosse remunerado (materialmente), será que não “pegaria” a responsabilidade?
* Há quem falte por estar chateado com algo que ouviu. Mas, no trabalho remunerado, será que esta pessoa pediria demissão ou faltaria quando “ficasse chateado” com algo que ouviu? 
* Há quem falte porque não o colocaram para dar “passe”. Esta pessoa quer servir sua vaidade e não a doutrina espírita.
* Há quem abandone o trabalho que realizava na casa espírita sem dar satisfação. Aqui caracteriza falta de responsabilidade, de respeito ao próximo que conta com aquela pessoa. Repetimos a pergunta: Se fosse remunerado (materialmente) abandonaria sem dar satisfação?
* Há espíritas preocupados em implantar na casa espírita métodos diferentes de cura do corpo, quando na verdade, a doutrina explica que o corpo só adoece porque não nos esforçamos para curar as chagas da alma.
* Há quem faça caridade sem caridade, por obrigação. Infelizmente, lembramos aqui a falta de caridade nas palavras, na maneira que estende um donativo, na qualidade da doação, na diferenciação no trato com aqueles que conhecemos e com aqueles que desconhecemos, e outros. 
Enfim, se ficarmos aqui, enfileiraremos vários outros tantos exemplos conhecidos por nós espíritas. Tudo isso só acontece por falta de entendimento da doutrina. Estamos encontrando espíritas que, por exemplo, é a favor do aborto, que usam palavras desrespeitosas e "descaridosas" nos comentários das redes sociais. Não adianta dizer que estudou anos e anos as obras básicas se não buscou entendê-las e vivê-las. São pessoas que estão no Espiritismo, mas não tem o Espiritismo dentro delas. São estas que abandonam, facilmente, a religião e ainda saem maldizendo a doutrina espírita. Por isso, trabalhemos nosso “orgulho” para nos melhorarmos como espíritas, ou melhor, como cristãos que somos. Costumamos dizer que cada um amadurece em tempo diferente, mas alguns não fazem força para isso. O tempo de mudança está nos impulsionando para esta melhora, para o trabalho interno e externo, mas estamos lentos e preguiçosos. Precisamos deixar de, apenas frequentar a Casa Espírita, já aprendemos que "fé sem obras é morta". A Casa precisa de trabalhadores e colaboradores para a Causa. Não somos contra quem pensa diferente de nós, mas quem entra para a doutrina precisa se aprofundar nela. Um visitante perguntou para Chico Xavier: "-Chico, eu sou católico. Alguns amigos querem que eu me torne espírita. O que você me diz? R - Abrace a religião que te deixe tranquilo e feliz. É melhor ser um bom católico que um mau espírita" , ou seja, é melhor escolher uma religião que se afinize com nossos pensamentos, senão acontecerá o que vemos muito hoje, espíritas tentando implantar inovações nas casas espíritas que não correspondem com a doutrina. Ela é o que é e não vai mudar só para nos agradar. Como disse Kardec, "Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações." Portanto, o espírita não precisa ser perfeito, até porque, neste mundo não há espíritos perfeitos, mas precisamos nos esforçar para melhorar nossos atos. Pensemos nisso!
Grupo de estudo Allan Kardec


Texto de Rudymara

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...