Seguidores

segunda-feira, 31 de julho de 2017

“FIM DO MUNDO OU JUÍZO FINAL”


Há um alarme e um alarde geral!
No plano físico do planeta: furacões, tufões, enchentes, maremotos, erupções, terremotos, desastres e cataclismos em geral.
 No plano humano: guerras, revoluções, drogas, doenças promíscuas, sexo aviltado, agressões, assassinatos brutais individuais e coletivos, comércio de pessoas e de órgãos, corrupção de valores morais e intelectuais.
                                      Será o prenúncio do fim do mundo?!
Será que o Terceiro Milênio vai suportar, ou é nele mesmo que se cumprirá o final dos tempos, o Juízo final tão decantado?!
Em primeiro, é imperioso que se realce que por “terceiro milênio” nós entendemos apenas a contagem de uma época calendária. Com efeito, a contagem do tempo moderna é feita a partir do nascimento de Jesus, como verdadeiro marco de novos tempos. Entretanto, o calendário judaico, neste ano de 2014, está no ano 5.774, portanto, iniciando com o nascimento de Adão e, assim, com mais de 3.760 anos que o nosso calendário; diversamente, o calendário muçulmano está no ano 1.435, iniciando a contagem do tempo a partir da fuga do profeta Maomé (Hégira) de Meca para Medina, que ocorreu no ano 622 da nossa era cristã. Isso sem se falar nos calendários chinês e egípcio… cuja simples memória registra o primeiro algo como 4712 (sendo que ele data de 2637 a.C.!), e o segundo – que é o primeiro calendário (conhecido) da história da humanidade – tendo surgido por volta de 4.200 a.C., logo, com mais de 6.200 anos!
Diante disso, é incontornável a pergunta atônita: de quê Terceiro Milênio tão conturbado estamos falando? O “mundo” nosso não tem 4,5 bilhões de anos? E os seres hominais não têm milênios de existência? Há alguma razão logicamente aceita para que “este” terceiro milênio calendário seja marcado para pôr fim a tudo por aqui?
Entretanto, os mais estudiosos dos textos bíblicos e dos textos evangélicos nos lembrarão: consta que estando os discípulos diretos de Jesus mostrando a ele a estrutura do templo de Jerusalém, disse inesperadamente que dele “não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt. 24:2). Deduz-se do desenvolvimento do diálogo que foi tão incisiva e grave a previsão do Mestre, que os discípulos, assustados, o interrogaram (24:3) sobre “quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?”
E Ele respondeu, como se do fim dos tempos estivesse falando mesmo (24:6-7-8): “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras, olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas, todas estas coisas são o princípio das dores.” E acrescentou (24:29): “E, logo depois, da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas”; (24:34 e 36) “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam” (…) “Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente meu Pai”.
Teria Jesus errado ou faltado com a verdade? Teria sido meramente místico? Ou teria simplesmente repetido inúmeras outras iguais previsões feitas pelos profetas judeus, em especial Daniel?
Como espíritas, vamos buscar a solução para o impasse em Kardec e nos Espíritos. E lá no Livro dos Espíritos (observações de Kardec ao pé da questão 131) encontramos o início do desvendamento do mistério. Eis as suas observações textuais: “Não temos visto a Ciência contraditar a forma do texto bíblico, no tocante à Criação e ao movimento da Terra? Não se dará o mesmo com algumas figuras de que se serviu o Cristo, que tinha de falar ce acordo com os tempos e os lugares? Não é possível que ele haja dito conscientemente uma falsidade. Assim, pois, se nas suas palavras há coisas que parecem chocar a razão, é que não as compreendemos bem, ou as interpretamos mal.” 
Pura lógica! Se escurecer o Sol e a Lua é cientificamente improvável; se caírem as estrelas do céu é cientificamente impossível; e se “geração” não foi e não será uma época restrita a um grupo de indivíduos (pois que, no caso, ela já teria passado…), mas razoavelmente uma “era”, um período geológico ou coisa parecida imensamente maior; se tudo se concatena assim, então ou não podemos compreender do quê exatamente Jesus estava falando, ou interpretamos mal sua fala, quando admitimos que ele estivesse falando do “fim de tudo”, do fim do mundo real.
A conclusão racional de tal colocação de Kardec foi lançada mais detalhadamente no livro A Gênese, cap. XVII (Predições do Evangelho), em especial nos itens denominados “Sinais Precursores” (47 a 58) e “Juízo Final” (62 a 67).
1“É evidentemente alegórico este quadro do fim dos tempos, como a maioria dos que Jesus compunha”. Sem dúvida alguma, as mentes a quem o Mestre se dirigia àquela época eram rudes e ainda incapazes de compreender raciocínios diretos (“falo-lhes por parábolas, porque…”), assim impressionando-as fortemente com figuras também fortes, em especial aquelas já utilizadas pelos seus predecessores. E estes usaram de todos os recursos para impressionar o povo, com discursos e relatos escatológicos (= que falam do fim do mundo), tais como: Daniel, Zacarias, Isaías, Moisés e outros posteriores como João no Apocalipse, muito especialmente Daniel.
Kardec suplementa que para “tocar fortemente aquelas imaginações pouco sutis, eram necessárias pinturas vigorosas, de cores bem acentuadas. Ele se dirigia principalmente ao povo, aos homens menos esclarecidos, incapazes de compreender as abstrações metafísicas e de apanhar a delicadeza das formas. A fim de atingir o coração, fazia-se lhe mister falar aos olhos, com o auxílio de sinais materiais, e aos ouvidos, por meio da força da linguagem” (…) “por meio de fatos extraordinários, sobrenaturais; quanto mais impossíveis fossem esses fatos, tanto mais facilmente aceita era a probabilidade deles.”
Mas, é óbvio, como antes dissemos, que Jesus não falaria deliberadamente uma mentira, daí deduzirmos que sob essas figuras alegóricas estavam ocultas grandes verdades: a luta entre o Bem e o Mal resta clara na predição das calamidades que viriam a assolar e dizimar a humanidade; em segundo, a previsão da difusão do Evangelho por toda a Terra (“depois dos dias de aflição, virão os de alegria”), em sua plenitude.
Mas, quando sucederão tais coisas? Todos nós formulamos a mesma pergunta que foi feita pelos discípulos que ouviam Jesus naquele momento. Não adianta ficar esmiuçando hipóteses (em especial essa de que o Terceiro Milênio é que trará as desgraças e o fim dos tempos), formulando raciocínios mirabolantes, que só fazem incutir o medo, como se faz com as crianças desobedientes. Jesus respondeu e o disse com todas as letras: Ninguém tem conhecimento, nem mesmo ele: “daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente meu Pai”, ou seja, o Criador!
E Kardec, com proficiência, aclara: “Mas, quando chegar o momento, os homens serão advertidos por meios de sinais precursores. Esses indícios, porém, não estarão nem no Sol, nem nas estrelas; mostrar-se-ão no estado social e nos fenômenos mais de ordem moral do que físicos e que, em parte, se podem deduzir das suas alusões.” Não haverá destruição inopinada do mundo como querem os místicos. Pois, não será crível, dentro dos conhecimentos hoje detidos pela razão, nem se pode supor que Deus possa vir a destruir o mundo “precisamente quando ele entre no caminho do progresso moral, pela prática dos ensinos evangélicos. Nada, aliás, nas palavras do Cristo, indica uma destruição universal que, em tais condições, não se justificaria.”
O mais lógico é concluirmos com ele, Kardec, de que, se algum fim do mundo houver, esse será o fim do mundo velho, do mundo governado pelos preconceitos, pelo orgulho, pelo egoísmo, pelo fanatismo, pela incredulidade, pela cupidez, por todas as paixões rasteiras, escudando-nos no próprio Jesus: “Quando o Evangelho for pregado por toda a Terra, então é que virá o fim.”
Para os Espíritos que aqui habitam, aqui permanecerão se estiverem evoluídos no Bem, ou então serão excluídos (movimentos migratórios necessários) para mundos compatíveis, a fim de evitar perturbações, vez que o globo por certo irá ascender na hierarquia dos mundos.
“A doutrina de um juízo final, único e universal, pondo fim para sempre à Humanidade, repugna à razão, por implicar a inatividade de Deus, durante a eternidade que precedeu à criação da Terra e durante a eternidade que se seguirá à sua destruição hipotética.” Quanto ao Juízo Final, se ocorrer, será para aqueles que passarem “pelo processo da emigração dos Espíritos renitentes e recalcitrantes em não progredir.” As aspas são para Kardec.
Conclusão lógica que com ele concordamos: os Espíritos passam por análogas fieiras a cada renovação dos mundos por eles habitados, até que atinjam certo grau de perfeição. Com a terra não é diferente; basta que se consulte a resposta dos Espíritos, no Livro dos Espíritos, questão 783 (“…quando, porém, um povo não progride tão depressa quando devera, Deus o sujeita, de tempos a tempos, a um abalo físico ou moral que o transforma”). Logo, “não há, portanto, juízo final propriamente dito, mas juízos gerais em todas as épocas de renovação parcial ou total da população dos mundos.”
É a lei natural do Progresso!

Francisco Aranda Gabilan

“EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE. PESSOAS QUE ESTIVERAM DO LADO DE LÁ E VOLTARAM PARA CONTAR À SUA HISTORIA. ”´

1-A médica suíça Elisabeth Kübler Ross (08 de julho de 1926 – 24 de agosto de 2004), passou décadas ao lado de pacientes em estado terminal. Sua experiência a fez escrever o livro “Sobre a morte e o processo de morrer”, em que apresenta o modelo de Kübler Ross a informar familiares e amigos de doentes terminais na melhor maneira de conviver com a situação.
A pesquisadora estudou mais de 20.000 casos de EQM – Experiência de quase morte – e verificou que todos tinham um ponto em comum: aqueles indivíduos que foram e depararam-se com o outro lado da vida não queriam voltar para o lado de cá.  Relataram sobre o sentimento de liberdade e plenitude que experimentaram ao não estarem carregando o pesado corpo de carne.
Tiveram sensações das mais agradáveis, como se estivessem num sonho bom, mas que, infelizmente, segundo narrativas, foram obrigados a acordar e utilizar novamente a máquina física que, bem o sabemos com o conhecimento espírita, oblitera a manifestação do espírito em sua força total.
Foi-se o tempo em que triunfava o argumento de que “ninguém ainda voltou para contar como é o lado de lá”. Muitos foram, todos gostaram e quiseram ficar.
As pesquisas da Dra. Ross evidenciam um outro ponto importante: somos amparados pelos Espíritos que nos precederam na grande viagem da vida. A bem da verdade é que, seja aqui ou no Além Deus está conosco, amparando sempre.
Pena em algumas ocasiões duvidarmos de sua bondade e cairmos no fosso dos incrédulos.
Dia desses, um amigo comentou que ao comparecer ao consultório médico para renovação de sua CNH, iniciou um bate papo com a médica que o atendeu.
Estava ela amargurada com a morte do marido. Segundo ela, homem alto, forte, bonito e que se cuidava muito. Colesterol em dia, glicose idem, pressão 12/08, de menino, não obstante os seus 55 anos.
Foi-se embora sem dizer “adeus”. Numa dessas noites dormiu com a visita da lua, porém não se levantou com o alvorecer.
Partiu fulminado por inexplicável ataque cardíaco.
Com tristeza, indagou:
– Por quê com ele se há tanta gente malvada no mundo?
– Há pessoas que vem para uma vida breve, existência curta mesmo, entretanto a morte não existe, pois o que morre é o corpo – tentou consolar o amigo…
– Chega, moço! Chega!
Calou-se meu amigo; percebeu que naquele momento suas palavras seriam inócuas, porquanto não estava a doutora com ouvidos de ouvir.
Ele apenas pediu que ela o procurasse quando quisesse conversar sobre a imortalidade da alma.
Despediu-se da doutora e partiu, não sem antes lançar lhe um olhar de compaixão…
Ela passa pela segunda etapa do luto: a raiva.
São cinco as fases do luto:  negação, raiva, negociação, interiorização e aceitação. Sugiro que estudem o modelo de Kübler Ross para melhor compreensão do tema.
Não adianta discursos religiosos ou conselhos nesta segunda etapa do luto. É preciso cada um vivenciar o luto e ter seu tempo.
Pena que para os que desconhecem a imortalidade da alma o processo de luto seja extremamente doloroso…
Não precisaria ser assim, mas, enfim, num mundo ainda demasiado materialista poucos entendem a necessidade do “morrer”…
Ainda bem que Espíritos como a Dra. Ross nos visitam aqui na Terra e deixam um legado que faz aquecer corações e esclarecer mentes.
Muitos não ouvem, mas os que ouvem terão analgésicos para suas dores…
Pensemos nisto.

Fonte: Portal do Espírito

domingo, 30 de julho de 2017

“ESQUIZOFRENIA NA VISÃO ESPÍRITA. ”

“O Ser real é constituído de corpo, mente e espírito. Dessa forma, uma abordagem psicológica para ser verdadeiramente eficaz deve ter uma visão holística do ser, tratando de seu corpo (físico e periespirítico), de sua mente (consciente, inconsciente e subconsciente) e de seu espírito imortal que traz consigo uma bagagem de experiências anteriores à presente existência e está caminhando para a perfeição Divina.”
Nos transtornos psicóticos profundos, a esquizofrenia destaca-se aterrorizante, face à alienação que impõe ao paciente, afastando-o o convívio social e conduzindo-o à vivência da própria incúria, sem a capacidade de discernimento que se encontra embotada.
Denominada por Freud como "neurose narcisista", indicada por Kraepelin, que estabeleceu como sintoma frequente a "indiferença ou embotamento afetivo", coube a Bleuler assinalar que o paciente é vítima de uma "desagregação do pensamento", que produz uma certa rigidez com extrema "dificuldade de exteriorização dos sentimentos", não sendo, portanto, imune à afetividade. Clinicamente apresenta-se sob três formas, consideradas clássicas: hebefrenia, catatonia e paranoia. Posteriormente foi acrescentada uma outra, que ficou denominada como esquizofrenia simples.
Sem dúvida, fatores hereditários preponderantes impõem o desvio psicótico profundo, graças às impressões vigorosas registradas nos genes desde os primórdios da concepção. Essa terrível afecção mental responde pela falta da associação de ideias, pelo desleixo e abandono do Si em transtorno grave de conduta.
Enfermidades infectocontagiosas e suas sequelas podem, também, desencadear o processo esquizofrênico, em razão dos prejuízos que impõem aos neurônios cerebrais e às suas sinapses, que se desconectam, tornando-se incapazes de enviar as mensagens corretamente de um ao outro, nessa cadeia complexa de informações que transitam através de suas delicadas conexões. Fenômenos orgânicos que promovem grande tensão, como aqueles considerados críticos, tais a puberdade, o catamênio, a menopausa e a andropausa, são arrolados como responsáveis também pelas manifestações lentas e contínuas do transtorno esquizofrênico.
Por outro lado, traumatismos cranianos atingindo o cérebro produzem efeitos equivalentes, perturbando o raciocínio do paciente e afastando-o do convívio da sociedade. Outrossim, fatores exógenos que dizem respeito aos eventos da vida, também respondem pelo transtorno cruel, especialmente nos indivíduos de compleição moral frágil ou marcados por graves distúrbios familiares, sociais, de trabalho, de relacionamento afetivo, que os predispõem às fugas espetaculares para o quase autismo.
Não obstante, deve-se incluir na psicogênese do transtorno esquizofrênico, a consciência de culpa das ações vivenciadas em existências anteriores, quando a delinquência assinalou o desenvolvimento do Self, hedonista e explorador, que somente utilizou dos amigos e conhecidos para os explorar, tirando-lhes a confiança ou covardemente distraindo-lhes o corpo em horrorosos crimes que não foram justiçados, porque passaram desconhecidos ou as circunstâncias legais não os alcançaram. Não havendo sido liberados pela reparação através dos cometimentos impostos pela Lei vigilante, insculpiram nas delicadas tecelagens vibratórias do corpo perispiritual a responsabilidade infeliz, que ora ressurge como cobrança, necessidade de reparação, impositivo de reequilíbrio, de recomposição social, familial, humana.
Eis que nessa, como noutras ocorrências psicopatológicas, a interferência de seres desencarnados ou de outra dimensão, se assim for mais acessível ao entendimento, impondo sua vontade dominadora sobre aquele que o infelicitou no curso da existência anterior, produz a distonia equivalente àquelas que procedem das psicogêneses internas e externas.
Essa imposição psíquica frequente e insidiosa afeta os neurotransmissores, facultando que moléculas - neuropeptídeos - responsáveis pelo equilíbrio das comunicações, as desconectem, produzindo a alienação. A mente, que não é física, emite ondas especiais que são captadas por outras equivalentes, que sincronizem com as emissões que lhe são direcionadas. Há, em todo o Universo, intercâmbio de mentes, de pensamentos, de vibrações, de campos de energia...
No que diz respeito às afinidades psíquicas, a sintonia vibratória permite que sejam decodificadas mensagens mentais por outros cérebros que as captam, conforme os admiráveis fenômenos parapsicológicos da telepatia, da clarividência, da precognição, da retrocognição, cujas experiências em laboratório tornaram-nos cientificamente comprovados, reais.
É natural, portanto, que não havendo a destruição do Self quando ocorre a morte ou desencarnação do ser humano, a mente prossiga enviando suas mensagens de acordo com as construções emocionais de amor ou de ira, de felicidade ou de desdita, que se fazem captadas por estações mentais ou campos psi, dando curso às inspirações, às percepções enobrecidas ou perturbadoras, facultando o surgimento das nefastas obsessões de efeitos calamitosos.
É muito mais vasto o campo dessas intercorrências espirituais do que se pode imaginar, sucedendo tão amiúde, que seria de estranhar-se não as encontrar nos transtornos neuróticos ou psicóticos de qualquer natureza.
O Self, dessa maneira, desenvolve-se mediante as experiências que o acercam do Arquétipo Primacial, no qual haure vitalidade e força, transferindo todas as aquisições nobres ou infelizes para futuros cometimentos, assim ampliando os primeiros e recuperando-se dos segundos, armazenando todas as experiências que o conduzirão à individuação plena, ao numinoso ou sintonia com Deus.
Mergulhando, a princípio, no deus interno, desperta o potencial de sabedoria e de amor que nele jazem, a fim de poder crescer em amplitude no rumo do Deus Criador do Universo...
A saúde mental somente é possível quando o Self, estruturado em valores éticos nobres, compreende a finalidade precípua da existência humana, direcionando os seus sentimentos e conhecimentos em favor da ordem, do progresso, do bem-estar de toda a sociedade.
A liberação do ego arbitrário, desvestido dos implementos da aparência que se exterioriza pela persona, permite a integração do ser na vida em caráter de plenitude.
Todas as terapias acadêmicas procedem, valiosas e oportunas, considerando-se a imensa variedade de fatores preponderantes e predisponentes, para o atendimento da esquizofrenia, não sendo também de desconsiderar-se a fluidoterapia, o esclarecimento do Agente perturbador e o consequente labor de sociabilização do paciente através de grupos de apoio, de atividades espirituais em núcleos próprios onde encontrará compreensão, fraternidade e respeito humano, que o impulsionarão ao encontro com o Si profundo em clima de paz.
Joanna de Ângelis

Texto de Joanna de Angelis, no livro "Triunfo Pessoal", psicografado por Divaldo Franco:

“A MORTE É APENAS UMA ETAPA DA EVOLUÇÃO HUMANA.”

“Nascer, viver, morrer, renascer de novo e progredir continuamente, tal é a lei.” Esta a máxima que resume o Espiritismo, gravada no bordo frontal do monumento dolmênico erguido em memória  de Allan Kardec, no Cemitério do  Père -Lachaise, em Paris.
O primeiro conto épico de autoria do babilônico Gilgamesh, datado de 8.000 anos atrás, falava sobre a morte, e o primeiro conto lírico, de autoria de Safo, na Grécia, também tratava da morte, que faz parte da vida. Onde há vida, há morte.
Há morte no mineral, no vegetal, no animal, no hominal e nos seus reinos intermediários, como etapa necessária ao processo de evolução da vida. O amoroso e sábio Emmanuel define essa escala sublime de aprimoramento, no livro “O Consolador”, dessa forma: “O mineral é atração. O vegetal é sensação. O animal é instinto. O homem é razão. O anjo é divindade”, e, as Entidades Sublimadas responderam a Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”: “É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!”.
Tudo morre para renascer na transformação da vida, como afirmou o químico Antoine Lavoisier, após descobrir o oxigênio: “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”.
O Espiritismo veio, no tempo certo, comprovar a imortalidade da alma, e os sábios mais ilustres do mundo, dentre eles os mais distintos físicos, químicos, matemáticos, astrônomos, fisiologistas, criminalistas, etc., pesquisaram os fenômenos espíritas e atestaram a existência da alma e a imortalidade, não por dogma de fé, mas porque puderam vê-la, tocá-la, conversar com ela e fotografá-la.
Todos iremos morrer. É só questão de tempo. Mesmo assim, apesar dessa certeza, tememos a morte e ficamos apavorados quando ela nos ronda os passos. Morre o corpo físico, mas o Espírito continua vivo, preservando sua individualidade.
Hoje, quando os âncoras dos telejornais noticiam a morte, dizem: Morreu o profissional fulano de tal; seu corpo está sendo velado no lugar tal. Já é feita a distinção entre  corpo e Espírito. O corpo está ali, porém a individualidade, que é o Espírito, vive. Uma vitória! O Espiritismo já está se tornando comum, fazendo parte do inconsciente da sociedade.
E por que tememos a morte? Porque não sabemos como e quando ela se dará. É a expectativa do desconhecido. Vivemos tão presos às ilusões materiais que passamos a gostar da existência, até esquecendo os dissabores e obstáculos que ela nos oferece,  sem distinção. Ninguém escapa. Não há quem não sofra, quem não chore a sua lágrima,  ainda que seja secreta.
Tememos também, talvez ainda mais, a morte dos nossos entes queridos. Tudo isso é natural. Porque a morte física é realidade. E a dor da saudade dos que partira nos machuca o  coração. É uma experiência muito dolorosa, como diz Emmanuel, no livro Religião dos Espíritos: “Nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio”.
Além da dor da partida, esse grande silêncio deixa-nos um vazio, um espaço aberto para sempre  em nossa alma, pela impossibilidade de tornar a vê-los. A certeza da imortalidade que o Espiritismo nos dá, consola. Sabemos que estão vivos, mas isso não é o bastante. Queríamos vê-los. Conviver com eles. Entretanto, isto é impossível num planeta de expiações e provas. Temos que aprender a conviver com a morte e aceitá-la como experiência evolutiva. A morte ainda não foi vencida, e os habitantes da Terra, com rara exceção, podem interagir com os entes queridos desencarnados.
Que nossas lágrimas não sejam de remorso pela falta da boa convivência com os nossos familiares, amigos e todos os que participam conosco, na vida de relação. Que nossa atitude seja de solidariedade para com todos e, sobretudo, amor a Deus, aceitando os Seus desígnios com submissão, como nos ensinou o Divino Mestre Jesus na prece dominical: Seja feita a tua vontade assim na terra como nos céus.
A espiritualidade conta um caso de um presidente de casa Espírita muito bondoso e solidário com todos. Conjugava o verbo amar de forma impecável. Devoto do Dr. Bezerra de Menezes, tinha-o como protetor daquela casa de fraternidade  e  oração.
Jonas de Vega, todos os dias, desde o despertar, tinha como roteiro levar a todos, no trabalho, na casa espírita e no relacionamento, seu carinho, sua paciência e  sua ajuda material, emocional, espiritual, com espontânea dedicação.
Viúvo, preenchia a existência no atendimento aos frequentadores do centro espírita, que se transformara num albergue aos cansados viajores da estrada que não possuíam um teto para abrigo, tampouco o  alimento necessário para a sobrevivência.
Ester, sua filha, de dez anos, era a alegria da sua vida. Fazia parte do seu roteiro. Ele dizia sempre: – Ela é a luz dos meus olhos!
Certo dia, quando distribuíam a refeição, notou uma palidez de cera em sua face, que era naturalmente rosada. Orou, pedindo ao Dr. Bezerra, com a permissão de Jesus, que lhe restituísse a saúde. Entretanto, ela se deitou e foi definhando. As bordas dos seus olhos incharam e arroxearam numa rapidez espantosa.
Naquela noite, Jonas  passou em claro, ministrando chás e unguentos em sua filha querida, conforme o seu conhecimento fitoterápico e homeopático, adquirido no tratamento diário aos necessitados.
Dias depois, apesar da luta incessante para debelar a doença  e das orações contínuas, Ester piorara, e os diagnósticos médicos não eram favoráveis. Uma virose desconhecida vencia os antibióticos.
Desesperado, o amoroso Jonas implorou ao Dr. Bezerra, dizendo-lhe que sua vida não mais teria sentido se Ester morresse. Ela era a sua luz. O Dr. Bezerra apareceu para ele, que possuía uma mediunidade ostensiva e lhe disse: – É necessário que ela desencarne  para  seu próprio bem; entretanto, devido aos seus créditos, pedirei à Providência Divina que atenda  seu insistente pedido. Mas, devo preveni-lo: você será responsável com o que vier  a acontecer.
Sem atentar para o que ouvia do sublimado Espírito, Jonas só queria uma coisa: ter a filha curada para acompanhá-lo em sua vida.
Agradeceu, de joelhos, ao Dr. Bezerra e, na cabeceira de sua filha, viu-a, aos poucos, abrir os olhos, que brilharam numa  demonstração de vida em abundância.
Com explosão de alegria, Jonas agradeceu a Deus, a Jesus e ao Dr. Bezerra, prometendo fazer ainda mais  para aplacar a dor alheia.
O tempo correu célere e o incansável Jonas era um campeão de bondade. Nada havia que o desagradasse, junto de Ester, agora já moça, mas sempre a seu lado, numa jornada de amor. Filha amorosa e dedicada aos estudos, facilmente entrou para a faculdade dando muita alegria ao pai.
Na faculdade, conheceu um rapaz, e, numa atração irresistível, engravidou.  Ele, que era tão apaixonado, quando soube da gravidez, desapareceu, sem jamais ser encontrado.
Ester, tomada de aflição, com receio de aborrecer o pai, ingeriu veneno e, em poucos minutos, a morte a arrebatara.
O que a Espiritualidade queria era evitar o encontro dela com seu afeto, devido à seus compromissos e às tramas do passado.
Jonas, tardiamente, entendeu o recado da Espiritualidade. A falta de submissão a Deus apenas adiou a dor da separação, adquirindo ainda  um compromisso maior com sua filha.
Muita paz!

Desconheço o autor

sábado, 29 de julho de 2017

A MORTE é DOLOROSA? LEIA AQUI E ACALME-SE DEFINITIVAMENTE. ”

Quando morre alguém, sentimo-nos todos tomados por um sentimento de perda e dor. É natural, gostamos da pessoa e desejamos que continue vivendo conosco. Mas, a morte é a única certeza da vida e está enquadrada nos acontecimentos normais da existência de todo mundo. A todo instante, partem jovens e velhos, sadios e enfermos...
E muitos perguntam, talvez temerosos do momento em que também enfrentarão a circunstância e acerto de contas com D. Morte: ela dói? O que ensinam os espíritos a respeito?
Em O Livro dos Espíritos, há um capítulo inteiro sobre o assunto: é o III, do livro segundo, com o título Retorno da vida corpórea à vida espiritual. As questões 149 a 165 esclarecem o assunto. Para não ficarmos em simples transcrição das respostas dadas pelos espíritos, fizemos breve resumo de forma didática para melhor entendimento do assunto. Mas remetemos o leitor à pesquisa direta às questões citadas.
No instante da morte, todo homem retorna ao mundo dos espíritos, pátria de origem;
Uma vez no chamado outro mundo, conserva plenamente sua individualidade;
A separação da alma e do corpo não é dolorosa. O corpo sofre mais durante a vida que no momento da morte;
A alma se liberta com o rompimento dos laços que a mantinham presa ao corpo;
A sensação que se experimenta no momento em que se reconhece no mundo dos espíritos depende do que fizeram em vida. Se foram bons, sentirão enorme alegria. Se foram maus, sentirão vergonha;
Normalmente reencontra aqueles que partiram antes, se já não reencarnaram;
A consciência de si mesmo vem aos poucos. Passa-se algum tempo de perturbação, convalescente, cujo tempo de duração depende da elevação de cada um;
Compreender antes o assunto exerce grande influência sobre o tempo de perturbação, mas o que realmente alivia a perturbação são a prática do bem e a pureza de consciência.
Indicamos ainda ao leitor, estudar o livro O Céu e o Inferno, também de Allan Kardec, onde há diversas descrições do momento da morte e do pós-morte, de espíritos nas mais variadas condições evolutivas. O livro Depois da Morte, de Léon Denis e Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz/Chico Xavier também traz muitas explicações sobre o interessante tema. Há, também, uma série enumerável de livros de mensagens enviadas por desencarnados aos entes queridos que ficaram. Entre eles, o famoso Jovens no além, de 1975, recebido por Chico Xavier. O filme Joelma 23º andar, baseado no incêndio ocorrido em São Paulo, mostra bem a questão da continuidade da vida.
Não tema a morte. Ela faz parte do processo evolutivo. Viva de maneira prudente, faça o bem que puder e quando soar seu momento, vá sem medo. Mas nunca a busque ou a precipite. Tudo tem seu momento na vida e todos temos algo a fazer num tempo programado. Para aqueles que foram antes, guarde a convicção de breve reencontro e ore pela felicidade deles. Eles receberão a mensagem de seu coração.


Orson Peter Carrara

“DESENCARNE POR MORTE VIOLENTA - O QUE PODE OCORRER COM O ESPÍRITO? “

Cada caso de desencarne é um caso. No desencarne violento, podem ocorrer, dependendo do grau de espiritualidade do espírito:
1 - Não perceber que desencarnou, e continuar tentando viver como encarnado, até que no momento propício possa ter o esclarecimento (nunca ficamos sozinhos).
2 - Ficar psicologicamente preso ao momento de desencarne, ou seja, num grande sofrimento, por tentar evitar o que vai acontecer.
Neste caso ocorre como uma "fixação" do pensamento naquele momento, e o espírito fica preso, num processo de perturbação e sofrimento.
3 - Notar que desencarnou, e ficar confuso (perturbação normal no momento de desencarne). Tenta viver materialmente, mas já se reconhece espírito, até que a assistência espiritual seja possível.
4 - Adormecer e ser atendido diretamente em postos ou instituições de socorro no plano espiritual, e ser despertado suavemente e esclarecido.
Tem mais possibilidades, mas nos prendemos no geral. Todo desencarnado passa por um processo de perturbação espiritual, que pode durar minutos ou séculos, tudo dependendo da espiritualidade da criatura.
Em alguns casos, como nos suicidas, por ação da lei de causa e efeito, ele fica ainda muito impregnado entre o perispírito e o corpo físico, fazendo o espírito sentir com muita intensidade o processo de decomposição do corpo físico.
Existem também espíritos, ainda muito materializados que tentam vampirizar a energia dos encarnados, mas tudo depende da proteção espiritual que temos (André Luiz relata em suas

Fonte: Blog Grandes Médiuns

sexta-feira, 28 de julho de 2017

"PODEMOS ESCOLHER REENCARNAR EM UM CORPO DE HOMEM OU DE MULHER?"

Questão nº201: o espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?
Resposta: “sim, pouco importa ao espírito; depende das provas que ele tiver de sofrer.”
Os espíritos não encontram nenhuma dificuldade para encarnar, ora em corpo de homem ora em corpo de mulher, em obediência ao fenômeno natural do processo reencarnatório. Não há obstáculo nenhum para o espírito tomar o corpo de homem ou corpo de mulher. É a lei natural que se cumpre para todos os espíritos no universo. Assim determina a lei magnânima de Deus, que orienta todos os espíritos (em todas as épocas da humanidade), a fim de exercitar e assimilar tudo que as sagradas funções dos dois sexos oferecem no campo do desenvolvimento e aprimoramento das potencialidades do espírito.
Há necessidade de todo o espírito aprender tanto as funções da masculinidade e da feminilidade, o que provocará mudanças consideráveis e permanentes na sua organização mental, ocorrendo fenômenos os mais estranhos e complexos na personalidade do espírito no percurso dos séculos. Reencarnar torna-se fácil, graças à ajuda amorosa, à proteção segura e à coordenação sábia dos benfeitores espirituais. Após a retomada de novos corpos a experiência na vida humana correrá por conta do livre arbítrio de cada espírito.
Cada um receberá uma existência de lutas e provações, dificuldades e facilidades, tudo condicionado às suas ações em vidas anteriores, no uso de seu próprio livre arbítrio. A pergunta que nós, estudiosos do espiritismo, devemos fazer será esta: como está a condição íntima do espírito reencarnado: sua vida mental? Os sentimentos? Desejos? Emoções? Instinto sexual? Paixões? Frustrações? Timidez? Remorsos? Consciência culpada? Os erros de amor sexual? Os adultérios praticados em vidas passadas? Os reflexos psíquicos de vidas passadas estão bem fortes e poderosos no inconsciente de cada espírito.
Reencarnar em corpo de homem é muito natural. Difícil mesmo será ser homem em espírito com suficientes características psíquicas masculinas guardadas na estrutura mental: ser marido fiel, ser parceiro sexual sincero, ser companheiro ideal, ser pai responsável e educador, ser irmão, ser amoroso, ser gentil, ser respeitoso com as qualidades e defeitos morais da companheira, ser amigo, ser humano, ser bom gerente da família.
Reencarnar em corpo de mulher é muito natural. Difícil mesmo será ser mulher em espírito com bastantes características psíquicas femininas guardadas na estrutura mental: ser esposa fiel, ser parceira sexual sincera, ser companheira ideal, ser mãe responsável e educadora, ser irmã, ser amorosa, ser delicada, ser respeitosa com as qualidades e defeitos do marido, ser amiga, ser humana, ser boa gerente da casa e da família.
Observemos com a razão iluminada pela fé raciocinada que as qualidades no homem e na mulher não são oferecidas pelo corpo físico (ele somente determina as funções especificas para atuação do espírito). Na verdade, são manifestações psicossexuais provenientes da mente do espírito reencarnado que assume corpo de homem ou de mulher. O sexo é muito mais mental, muito mais psicológico, em cada pessoa, pois é o próprio espírito que expõe seus recursos psíquicos adquiridos nas lutas e trabalhos através das sucessivas reencarnações nos séculos e milênios…..
O novo corpo adquirido pelo espírito ao reencarnar não acrescentará nada de novo em sua vida mental: somente sinaliza a especificidade de seus trabalhos no mundo, na união conjugal, na família e na sociedade. Os recursos psíquicos da mente em cada espírito é que determinarão como será usado o seu livre arbítrio, o seu instinto sexual, o seu desejo sexual, o seu amor sexual, a sua conduta afetivo-sexual…..
O corpo físico de homem e de mulher é simplesmente o maravilhoso e extraordinário instrumento para o espírito realizar suas atividades na vida corpórea. A atuação na vida corpórea dependerá exclusivamente dos recursos de seu mundo mental para “ser homem” e “ ser mulher”.

Fonte: Blog Vida depois da Vida

SINAIS DE QUE NOSSOS ENTES QUERIDOS FALECIDOS ENVIAM PARA SE COMUNICAR CONOSCO

 "Vários dias depois da minha avó morreu, eu tive um sonho sobre isso. No meu sonho, minha mãe e eu fomos para casa da minha avó para limpar seu armário. Quando chegamos em casa, minha avó estava sentada no sofá. Fiquei espantado porque ninguém mais podia ver. Corri para onde ela estava sentada e disse: "Eu pensei que você estivesse morta." Ela me envolveu em seus braços e disse: "Eu morri, mas eu não podia sair sem me despedir de você." Eu tinha apenas seis anos de idade, mas me lembro perfeitamente todo o sonho."
Nossos entes queridos já falecidos geralmente tentam se comunicar conosco através de mensagens para que possamos saber como eles se sentem, através de sonhos ou sensações.
Não necessariamente temos que ser médiuns para sentir a presença de um ente querido falecido. Estes sinais de comunicação podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, mas são mais comuns quando a pessoa está sozinha e ciente de seus arredores. A lista a seguir detalha as técnicas mais comuns utilizados pelos entes queridos falecidos para visitar-nos.
Visitas através dos sonhos
Esta é a forma mais comum usada por espíritos, tanto por entes queridos falecidos como por guias espirituais. Tais sonhos são muito diferentes de sonhos "normais". Geralmente, estas visitas começam com um tipo de luz. No sonho, o espírito pode nos pedir para entregar uma mensagem particular, falar algum conselho para aliviar nosso sofrimento, ou para avisar de um perigo iminente.
Sentir a sua presença
Muitas pessoas dizem que se sentem a presença dos entes queridos em torno de si após a sua morte. Neste caso, uma pessoa pode sentir uma mudança, seja uma energia, temperatura ou o movimento do ar. À noite, você pode sentir uma pressão do seu lado na cama, como se alguém estivesse presente e se sentasse ao seu lado.
Sentir o seu toque
Um abraço, um toque suave no seu cabelo, são algumas das formas mais gratificantes de conexão que podem acontecer. Sentir o seu toque ou uma carícia simples é a experiência comum nos dias após a morte de um ente querido. No entanto, alguns espíritos continuam a usar essa habilidade sobrenatural muitos anos após sua morte.
Sentir seu Cheiro
É possível que você sinta alguns cheiros que lembram o seu ente querido, como cheiros de perfume, flores ou comida. Se você sentir um cheiro de fumaça de cigarro, e ninguém fuma na casa, exceto o ente querido que morreu, provavelmente você ele quer que você saiba que ele está presente naquele momento.
Vozes
Isso se chama clarividência. Você pode ouvir a voz de um ente querido falecido como ele estivesse fisicamente ao seu lado, ou internamente, através do pensamento. Clarividência interna é a forma mais comum de "ouvir uma voz" porque acontece dentro da mente.
Pensamentos incomuns
Você pode experienciar pensamentos que sente não serem seus, quase como se seu monólogo interno seja ocupado por outra pessoa. Pode ser um sinal de que as pessoas falecidas ainda estão com você. Se você se sente com pensamentos externos, preste atenção a eles, especialmente quando eles começarem a conversar com você.

Autor desconhecido

quinta-feira, 27 de julho de 2017

“RELACIONAMENTO DE VIDAS PASSADAS”

Você acredita que o seu relacionamento pode ser de vidas passadas? Você sente que já conhecia o seu parceiro (a) antes da existência atual?
Grande parte dos brasileiros acredita em reencarnação. De acordo com uma pesquisa do Datafolha, 37% dos brasileiros acredita totalmente em reencarnação. Somando os que têm certeza e os que apenas admitem a hipótese da reencarnação, esse número ultrapassa os 50%.
Isso é muita gente. A maior parte não tem ideia de como se processa a reencarnação. São pessoas que sentem que tiveram outras vidas e que vão continuar a ter outras vidas depois dessa. Mas nunca pararam para se questionar como isso acontece, o que exatamente determina o meio em que nós reencarnamos, as pessoas no meio das quais nós nos desenvolvemos e com quem, possivelmente, podemos nos relacionar.
Existe uma farta literatura espiritualista que trabalha com essa ideia de reencarnação de uma maneira mais popular, mais romântica.
O maior exemplo, provavelmente, é a Zíbia Gasparetto. O trabalho da Dona Zíbia merece todo o respeito. Tem espírita que execra os livros dela – não sei porque, já o que o seu trabalho não é espírita, é espiritualista.
Os livros da Zíbia são importantes porque dão uma ideia, mesmo que superficial, de alguns princípios básicos como a reencarnação, a comunicação e influenciação entre os encarnados e os desencarnados e a Lei de causa e efeito.
Mas esses romances água com açúcar dão margem a muita fantasia. Temos que considerar que a maior parte dos leitores desses livros são pessoas que não estudam a Doutrina – são simpatizantes do Espiritismo, católicos, evangélicos, umbandistas, não são pessoas versadas na Doutrina Espírita.
E, principalmente entre os mais jovens, forma-se uma tendência de acreditar em almas gêmeas, ou de achar que a pessoa com quem se está relacionando é um amor de outras vidas, ou que é um carma, um relacionamento de resgate.
Muitas pessoas já me escreveram dizendo-se muito temerosas de terminar um relacionamento com medo de que terão que voltar de novo com essa mesma pessoa, porque isso é um carma que elas têm que resgatar.
E muitas pessoas, inclusive no meio espírita, acham que, se agora é difícil conviver com essa pessoa, na próxima vida iria ser mais difícil ainda.
É verdade que nós reencarnamos próximo daqueles com quem nós temos afinidade. Quem são as pessoas com quem nós temos afinidade? São aquelas pessoas com quem nós temos vínculos de amor ou de ódio – ou um pouco dos dois.
Então acontece de nós reencontrarmos alguém com quem nós já convivemos em outra existência, alguém por quem nós nutrimos afeto ou desafeto.
Mas isso não é uma regra. A vida é movimento, nós estamos sempre diante de situações novas, de novos aprendizados e de novos seres em nossa vida.
Nem faria muito sentido nós circunscrevermos o nosso círculo de convívio e influência aos mesmos seres de sempre. Nós convivemos com alguns seres que são velhos conhecidos de outras existências, mas também estamos sempre entrando em contato com outros seres pela primeira vez.
Hoje nós vivemos um fenômeno nunca antes experimentado na História da humanidade: Nós temos a possibilidade de nos relacionar com várias pessoas. É verdade que isso nem sempre é conveniente – mas não estamos aqui para dar lição de moral.
O fato é que nós experimentamos muito. E é um equívoco acreditar que todas essas experimentações são repetições de relacionamentos anteriores.
Algumas pessoas têm uma sensibilidade especial para reconhecer, até certo ponto, seres com quem conviveu em outras existências. Mas, de um modo geral, não há como saber.
E muitas pessoas (principalmente mulheres) têm uma enorme curiosidade de saber se a pessoa com quem estão se relacionando é um amor de outras vidas ou não.
Não tem como saber isso. A pessoa pode especular, pode fazer regressão para tentar lembrar. Mas temos que respeitar a Lei que rege o nosso plano. Se nós não sabemos, e se não há motivo para saber, por que se incomodar com isso?
Não há motivo nenhum apara sabermos se um relacionamento começou nessa existência ou se ele já existia antes. De que nos serviria isso? Será que iríamos mudar nossas atitudes por causa disso?
Temos que agir do modo como sabemos ser o certo, sempre. Se fizermos isso, não há com que se preocupar. Conhecer alguém é uma oportunidade de aprendizado com esse alguém e de acrescentar algo na vida desse alguém. Se não está bom, a decisão de continuar a relação ou terminar a relação vai ter que ser tomada de qualquer jeito.
Esse medo de que o relacionamento pode ser um carma não ajuda em nada. A nossa responsabilidade é a mesma, sempre.
Tem pessoas que transformam a sua própria vida ou a vida do seu cônjuge num verdadeiro inferno. E sentem um ódio e uma aversão tão grandes que acham que isso deve ser de “outras vidas”. Por que teria que ser de outras existências? Todo ódio, toda aversão começa um dia, não importa em que existência.
Grande parte dos relacionamentos, talvez a maioria, começa por atração sexual. Simples desejo. Não tem nada unindo o casal além do desejo. Não tem afinidade de gostos, de ideais, de pensamentos. Não tem nada a ver com carma.
Às vezes pode haver um planejamento pré-reencarnatório, pode haver alguém no nosso caminho com quem nós temos muita afinidade – mas nós nos perdemos no meio do caminho por causa de tesão.
A verdade é que, se sempre formos corretos, respeitarmos e ajudarmos a pessoa com quem nos relacionamos, não há o que temer; nós só temos a ganhar – independentemente de sermos reconhecidos ou correspondidos. O bem que fazemos estamos fazendo, em primeiro lugar, a nós mesmos.

Morel Felipe Wilkon

“VOCÊ JÁ TEVE A ESTRANHA SENSAÇÃO DE QUE NÃO PERTENCE A ESTE PLANETA? CALMA...VOCÊ NÃO ESTÁ SÓ.!”

Você já teve a sensação de que você não faz parte da Terra? Você não se sente identificado com nada nem ninguém neste planeta? Você já pensou que suas verdadeiras origens possam estar em algum lugar fora do nosso sistema solar? Portanto, se esse for o seu caso, não se preocupe, você não está louco. Milhares de pessoas no mundo têm o mesmo sentimento, de que não têm ligação com este planeta.
Alguns pesquisadores sugerem que essas pessoas possam ser espíritos que se manifestam como seres humanos, que vieram de outros planetas ou dimensões superiores. Neste sentido enigmático inclui a confusão sobre as regras de comportamento neste planeta, se sentir "diferente" para os outros, ou estar preso em uma ilusão. Essas pessoas ou espíritos podem ter a necessidade de escapar dessa realidade , mas "algo" os mantém na Terra. Embora o pior de tudo é que desde de que nascem eles têm essas sensações misteriosas, que os tornam discriminados pela sociedade politicamente correta.
De outros mundos
Especialistas na área dizem que os espíritos que encarnam na Terra a partir de outras civilizações planetárias avançadas são mais desenvolvidos espiritualmente. Sendo almas mais velhas, mais equilibradas e em harmonia, eles são a loucura desta ilusão terrena pouco estressante e confusa. Eles se sentem como se a Terra não seja o seu verdadeiro lar. A realidade é que sua casa poderia ser um mundo altamente civilizado, com uma população operando em unidade e harmonia, comportamentos sociais e equilíbrio sócio - econômico.
Espiritualmente, essas pessoas, inconscientemente, sabem a importância das altas energias vibracionais como amor e luz, e são parte de uma única criação infinita, mas, infelizmente, também estão sujeitas ao esquecimento quando elas nascem. Além disso, este esquecimento "voluntário" é necessário se não, de forma alguma poderiam viver nessa realidade. Aqueles que sentem como a se Terra não fosse seu verdadeiro lar podem ter um grande interesse em tecnologia e o tema paranormal, eles são simpáticos e ansiosos para ajudar os outros, e sem esquecer que são espiritualmente despertos, alguns recursos de sua raça alienígena.
Como se sentem?
Como mencionado anteriormente, desde a infância, essas pessoas são mal compreendidas e têm dificuldade para localizar outras pessoas como elas. No entanto essa ilusão terrena continua a alterar seus sentimentos. A confusão pode surgir porque o seu subconsciente ou o espírito se lembra "a sua vida anterior" e infelizmente ela tem que viver com a desigualdade, as crises financeiras, problemas sociais, guerras, e uma comunidade global que carece de unidade.
Isso não impede que sintam a necessidade de ajudar os outros, porque vieram ao nosso planeta com este objectivo. Às vezes, o isolamento pode impedir que seus objetivos sejam atingidos, precisam de amor, orientação e apoio de outras pessoas para voltar ao caminho positivo.
Como é possível?
Na comunidade espiritual acredita-se que a Terra está mudando a vibração planetária da terceira para a quarta dimensão. Muitas almas que estão encarnando aqui são de outras esferas planetárias e dimensões mais elevadas, que são muito mais avançadas que a nossa. Estas pessoas estão aqui para a transição e é uma grande oportunidade de aprendizado e experiência. O objetivo geral é para completar uma outra vida de descobertas para o benefício da consciência universal e da criação. Por sua vez, estas almas avançadas elevam a vibração do planeta para que ele possa fazer com sucesso a transição da terceira para a quarta dimensão.
Embora a frequência da energia da Terra esteja aumentando, a maioria dos espíritos que incorporam aqui têm uma vibração mais baixa, representados pela ganância, fome de poder e manipulação, por conta da grande maioria de espíritos que estão encarnando aqui serem de outros planetas como o nosso.
O que fazer se você tem esse sentimento?
O que você deve fazer se você sentir que a Terra não é a sua casa? A verdade é que não existe nenhum manual para essas pessoas, a sociedade também tenta a move-los ou ignorá-los . Mas aqueles que sofrem desta sensação, recomendo o uso da intuição e ter bons sentimentos para elevar a sua vibração irradiando luz e amor.
Mas lembre-se que nem todos os casos são iguais, e cada pessoa com esse sentimento pode ter objetivos muito diferentes. É também aqueles com a capacidade incomum para obter tudo o que é proposto e, assim, também ajudar a outros. Embora o poder real resida na unidade e, quando estes seres se unem seu poder é ilimitado.
Você é uma pessoa que sente que a Terra não é a sua casa? Você se sente como um estrangeiro na terra? Partilhe a sua experiência, estamos confiantes de que os outros vão ajudar.
Fonte
Sempre Questione


quarta-feira, 26 de julho de 2017

“DORES, SOFRIMENTOS E AFLIÇÕES, SÃO INSTRUMENTOS DE CURA E REPARAÇÃO. ”

"Bem aventurados os que choram, porque serão consolados; bem aventurados os que têm fome de justiça, porque serão saciados em suas necessidades; bem aventurados os pobres de espírito, porque verão a Deus; bem aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra, e bem aventurados os que sofrem perseguições, porque deles é o Reino de Deus". (Evangelho São Mateus cap. 5; itens 5, 6 e 10)   
    Todas as vezes que questionamos a respeito das dores, sofrimentos e reparações, deixamos escapar contra Deus e contra os irmãos superiores que nos ajudam na vida diária, uma pontinha de decepção e desilusão, por acharmos que não merecemos esses obstáculos e dificuldades que chegam até nós, por falta de conhecimento necessário para compreender, e elucidar o mecanismo da cura física e espiritual do homem, cujos fios invisíveis escapam à percepção humana; pois quando a dor, o sofrimento e a aflição nos visita, é porque já foram esgotados todos os outros recursos de advertência, para que o infrator possa iniciar um trabalho de ressarcimento de débitos do passado, e, consequentemente, continuar sua evolução no caminho da luz.
    Nos dias atuais, quase todos os filósofos, pensadores e espiritualistas, são unânimes em afirmar que a dor é um recurso importante na evolução do homem, principalmente porque estamos num mundo de provas e expiações. O mecanismo da dor, do sofrimento ou da aflição, é sempre peculiar e num primeiro instante parece reavivar nossos impulsos egoístas, pois quando a pessoa está sofrendo procura atrair a atenção de todos, porque de alguma forma pensa que sua dor pertence a todos, e, quando esta se agrava, o homem pede o auxílio e se humilha diante dos outros, principalmente daqueles que têm o poder de cura.
    Outro detalhe interessante a respeito da dor, do sofrimento e da aflição, é que ocorre um despertamento na nossa humildade escondida e nos coloca em condições de ser ajudados espiritualmente, chamando atenção de espíritos enobrecidos, que se mantinham afastados, porque não tínhamos condições vibratórias favoráveis, para receber a ajuda e ter o equilíbrio orgânico restabelecido.
    Depois de muitos sofrimentos, o ser humano começa a compreender, que não somos apenas nós que sofremos, mas os outros também, e cada um de forma individual, carregando cada pessoa a sua própria cruz, que muitas vezes é muito mais pesada que a nossa, e por isso, todas as vezes que examinarmos com carinho a dor dos outros, ficamos sabendo o que está por trás dela, e consequentemente, passamos a compreender melhor a nossa dor; mas não podemos deixar de lembrar que nenhuma dor, sofrimento ou aflição, se estabelece sem que esteja de acordo com a justiça e a bondade de Deus, e sem que esteja enquadrada na Lei de Causa e Efeito, que permite que seja deflagrada, moldada no merecimento para ser atenuada, ou na intensidade faltas para que seja agravada a situação do infrator.
    Devemos reconhecer então que, quando surgem as tribulações, são bênçãos que descem sobre nós em forma de dores, sofrimentos e aflições, mas que são temporárias, e às vezes com duração efêmera, com a única finalidade de nos corrigir diante da vida, de Deus, e dos homens; constituindo-se na maioria das vezes, em remédios salutares para as mazelas da alma imortal. Do ponto de vista materialista é natural que a dor seja temida e compreendida como uma infelicidade; o mesmo ocorrendo com quem está no mundo espiritual, onde muitos espíritos passam por dores, sofrimentos e aflições, devido às lesões que provocaram no corpo espiritual, face aos excessos cometidos quando envergavam uma roupagem carnal.
    Nas sessões mediúnicas, em que se comunicam espíritos por imantação fluídica nos médiuns, são realizadas verdadeiras cirurgias perispirituais nas entidades comunicantes. E, por motivos ainda pouco compreendidos pelo homem comum, esses espíritos ressentem-se dessas lesões, principalmente quando são causadas por acidentes, suicídios ou mortes violentas de todos os tipos, e o motivo de estarem com essas lesões no corpo fluídico, está relacionado com a absolvição que o perispírito realiza nas retratações no campo do bem ou do mal.
    Todo o mal ou o bem que realizamos nessa jornada terrestre fica arquivado na mente, e numa futura reencarnação, o molde perispiritual sofrerá as sequelas do mal que fizemos, ou terá as benesses do bem que envidamos enquanto vivos no campo da carne. Os doentes espirituais, sejam encarnados ou desencarnados, que necessitam de auxílio no campo das enfermidades físicas ou mentais, só conseguem ser ajudados quando deslocam sua atenção, para a possível intervenção de irmãos enobrecidos e, humildemente, oram pelo próprio restabelecimento, apelando para que a dor, o sofrimento ou a aflição, seja o mecanismo de cura, assim como, possa estabelecer o equilíbrio, reparando as faltas que, muitos espíritos contraem diante da vida física.
    Em casos específicos de dor, sofrimento ou aflição, em que milhares de pessoas não sabem o que fazer para amenizar os efeitos da tristeza, do desânimo, da melancolia e da depressão, somente a terapia do amor pode se expressar e funcionar como um antídoto que se expande e se irradia, se harmoniza e estabelece a paz, a alegria e a felicidade; terminando por geral plenitude e renovação íntima, com mudança radical no íntimo da pessoa, fazendo com ela se sinta forte e determinada, para corrigir todos os erros, partindo para uma vida nova, cheia de virtudes e de vitórias, não sobre os outros, mas sobre si mesma. A terapia do amor se manifesta também pelo intercâmbio afetivo, com o espírito renovado, procurando estabelecer laços de simpatia e de afetividade; e nesses casos, os indivíduos se completam, permutando hormônios que relaxam o corpo físico e dinamizam as fontes de inspiração da alma, impulsionando os seres para o progresso da evolução infinita, na busca incessante da nossa origem, que é Deus.

Djalma Santos-Correio Espírita

“O QUE SÃO TRABALHOS ESPIRITUAIS? PODEMOS PAGAR POR ELES?

Você sabe que existem trabalhos espirituais pagos. São trabalhos para os mais diversos fins, quase sempre de fundo egoístico, em que a pessoa que paga o trabalho espera um resultado imediato – sem pensar nas consequências.
Existem muitas pessoas que não são espíritas – mas pensam que são. São pessoas sem instrução, sem interesse pelo estudo, que acham que qualquer religião, qualquer atividade ou manifestação envolvendo espíritos é Espiritismo.
São essas pessoas que fazem simpatias, que procuram consultas para tratar dos seus problemas pessoais, que buscam na religião um meio de resolver os seus caprichos, um meio de conquistar as coisas que querem, um atalho para saciar os seus desejos mundanos.
Tem muitas casas, geralmente dirigidas por um médium, que não têm nada a ver com a Doutrina Espírita. O mediunismo existe desde que o homem é homem; a Doutrina Espírita surgiu com Allan Kardec no século XIX.
O que NÃO é Espiritismo
Nessas casas geralmente há consultas. Consultas pagas. Joga-se búzios, joga-se cartas, essas casas que prometem trazer a pessoa amada em três dias, esse tipo de coisa.
Quem dirige essas casas geralmente é um médium com razoáveis condições de trabalho. É alguém que reencarnou com a tarefa de trabalhar em benefício do próximo e acabou se desviando. Muitos espíritos acumulam experiência com o mediunismo e com as próprias capacidades psíquicas. Infelizmente, ao longo de várias existências utilizam esse conhecimento de maneira egoísta – ou, pior ainda, voltados diretamente para o mal.
Em determinado momento da sua trajetória eles se arrependem do mal que vêm cometendo e se comprometem a trabalhar em benefício do próximo. São auxiliados por espíritos mais elevados a reencarnar em condições adequadas ao exercício da mediunidade. Mas, por uma série de motivos, sempre de natureza egoística, acabam se desviando do Bem novamente e trabalham por conta própria associados a espíritos desencarnados de baixa evolução: espíritos vampirizadores, técnicos das trevas detentores de grande conhecimento e às vezes com seres de grande poder absolutamente voltados para o mal.
Quem se envolve com esse tipo de espíritos está se metendo numa grande enrascada. Nós temos que ter bem claro que espíritos são espíritos, não há diferença, em termos morais, entre encarnados e desencarnados.
Vamos pegar um exemplo dos mais comuns: “trago a pessoa amada em três dias”. A pessoa amada foi embora. Não quer mais nada com você. Você não se conforma e vai atrás de um desses anúncios. Lá eles dizem para você que a pessoa foi amarrada, que fizeram um trabalho para separar vocês. Para desmanchar esse trabalho tem que fazer outro trabalho mais forte.
Pode ser verdade que foi feito um trabalho para separar vocês. Mas isso não se resolve fazendo um outro trabalho do mesmo tipo. Isso é devolver o mal com o mal, é uma prática frontalmente contrária ao ensino de Jesus, que é o que deve nos nortear. O ensino de Jesus tem que ser o nosso guia, sempre.
A solução para esse tipo de situação eu não posso tratar aqui. Isso é muito complexo, depende de uma série de fatores.
Mas pode ser que não haja trabalho nenhum para separar vocês. A pessoa amada foi embora porque não quer mais ficar com você, simples assim. Você talvez deva rever à sua maneira de ser e verificar porque não deu certo; não é o caso para forçar a barra e querer trazer a pessoa amada de volta a qualquer custo.
Aí vem o trabalho. Para começar, nós não temos garantia de que o trabalho vai ser feito. O que é certo é que nós estamos nos envolvendo com espíritos que, se estivessem encarnados e nós pudéssemos vê-los e conversar com eles, dificilmente nós iríamos solicitar os seus serviços.
Mas digamos que eles resolvam executar o trabalho. No que consiste esse trabalho?
Esses espíritos podem atrapalhar diretamente o novo relacionamento da tal pessoa amada, podem projetar imagens que provoquem desejo por você, podem “assoprar” determinadas frases incessantemente na mente da pessoa amada, podem fazer com que a pessoa amada se sinta terrivelmente mal longe de você – então você provoca um encontro e o mal-estar passa como que por encanto…
Isso é o básico, isso qualquer espírito é capaz de fazer. Pior que isso é o uso da tecnologia por parte de técnicos das trevas, o que acaba afetando outras áreas da vida da pessoa; ou, pior ainda, o uso de magia – que quase nunca é detectada nos centros espíritas.
Magia negra numa visão espírita
Imagine que você, em vez de pagar um trabalho espiritual, resolva pagar alguém para prejudicar outra pessoa: sequestrar, roubar, incendiar a casa, matar – quem você iria contratar? Que tipo de gente se presta a esse tipo de trabalho? Só bandido! Se você se envolve com um bandido você sabe que está sujeito a chantagens, a delação, a vingança…
É claro que às vezes nós passamos por momentos muito difíceis. Algumas pessoas se desesperam e recorrem a esses trabalhos espirituais pagos. Trabalhos para o amor, para a saúde, para os negócios.
É compreensível. Mas não é uma boa solução. É o mesmo que você estar muito apertado financeiramente e recorrer a um agiota. Você até pode resolver o seu problema imediato, mas arranja um problema muito maior do qual vai ser bem mais difícil de se livrar.
Esses trabalhos são uma tentativa de fugir da própria responsabilidade –  é o velho atalho, que quando vamos ver não é atalho coisa nenhuma; é um beco sem saída: nós vamos ter que fazer o caminho de volta e retomar a nossa caminhada de onde havíamos parado.
O único modo de avançar na vida (eu não me refiro exclusivamente a essa existência, eu me refiro à vida do espírito) é através do uso das nossas próprias energias.

MOREL FELIPE WILKON- Espírito Imortal

terça-feira, 25 de julho de 2017

"O QUE FAZER QUANDO PERTURBAÇÕES ESPIRITUAIS NEGATIVAS INTERFEREM NO LAR?"


“CUIDADO: BRIGAS E CONFLITOS ACABAM COM A ENERGIA DA CASA”

Todos nós queremos uma casa com ambientes energeticamente equilibrados e sadios. Ninguém quer viver numa casa com energias negativas, pois todos sabem o quanto que um ambiente energeticamente conturbado, nocivo e pesado pode influenciar a vida das pessoas e suas atitudes.
Temos que entender que o padrão vibratório de uma casa tem relação direta com a energia, o estado de espírito e psicológico de seus moradores. O conjunto de pensamentos, sentimentos, atitudes, estado de espírito, condições físicas, anseios e intenções dos moradores ficam impregnados no ambiente, criando o que se chama "memória de parede". Quem nunca esteve em uma residência ou ambiente em que sentiu um profundo bem estar e sensação de acolhimento, independentemente da beleza ou luxo?
Essa atmosfera gostosa, sem dúvida, é dada principalmente pelo estado de espírito positivo de seus moradores. Infelizmente, hoje em dia, é muito mais corriqueiro entrarmos em ambientes que nos oprimem ou nos dão à sensação de falta de paz e, às vezes, até de sujeira, mesmo quando a casa está limpa. A vontade é ir embora rapidamente, mesmo que sejamos bem tratados. São ambientes carregados de péssimas energias causadas pelos moradores em atos, pensamentos, falas e acontecimentos.
O que poucos sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores. Por isso, quando pensar na saúde energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé. Evite brigas e discussões desnecessárias. Observe seu tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão. Não bata portas e tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho.
Não pense mal dos outros. Pragas, nem pensar! Selecione muito bem as pessoas que vão frequentar sua casa. Festas, brindes e comemorações alegres são bem vindas porque trazem alegria e muita energia, mas cuidado com os excessos. Nada de bebedeiras e muito menos uso de drogas, que atraem más energias. Se você nutre uma mágoa profunda ou mesmo um ódio forte por alguém, corra e procure ajuda para limpar essas energias densas de seu coração. Lembre-se que sua casa também pode estar contaminada.
Para o Feng Shui esta claro que uma casa com ambientes agressivos atua negativamente sobre seus moradores e visitas. As visitas em geral não conseguem ficar muito tempo ou ficam incomodadas sem saber o porquê.
Já os moradores ficam ainda mais agressivos, as brigas aumentam ao ponto de ocorrer agressão física. A casa de astral negativo alimenta a discórdia.
Infelizmente esta agressão pode "sobrar" para o lado mais fraco da corda, pode machucar alguém e atingir inocentes, como o caso de crianças espancadas pelos pais de forma covarde. Se a casa já não estava com boas energias, imagine após uma agressão ou um crime.
Inferno de Dante perto do astral deste imóvel é colônia de férias. Que Egrégora poderá ter uma casa aonde uma família só vivia em discórdia, brigas, raiva e negatividades. Pior ainda se somar a barbárie de um crime, a revolta de uma cidade inteira contra os criminosos e a "zica" do local, pois todos apontam para onde ocorreu o crime? Com certeza a pior possível.
Este imóvel além das perturbações energéticas, também deverá sofrer de perturbações espirituais, pois estes ambientes ficam demasiadamente negativos, atraindo uma falange de seres de pouca luz e péssimas vibrações.
O que fazer num caso deste? O que fazer com um imóvel com péssimas energias?
Tudo depende do que ocorre ou ocorreu neste imóvel.
Se estivermos analisando um ambiente conturbado por causa de brigas ou da mente negativa das pessoas, uma boa limpeza energética semanal com água benta e alfazema na casa será um santo remédio para melhorar o astral. Em paralelo, aconselho aos moradores equilibrar a mente e a vida com pensamentos positivos, além de parar com as brigas.
Já no caso de um imóvel que ocorreu algum crime ou suicídio, será necessário uma série de procedimentos para a Limpeza do Astral, mudança de vibração, assessoria aprimorada de um Consultor de Energias e uma orientação de um Sacerdote ou de um Médium para cuidar da parte espiritual.
Espero que este artigo "cutuque" o leitor e faça pensar um pouco na vibração que esta colocando na sua casa.

Franco Guizzetti

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...