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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

OS TRISTES ÚLTIMOS MOMENTOS ANTES DO SUICÍDIO, PSICOGRAFIA DO "ESPÍRITO LUCIANA", CONTANDO COMO CHEGOU A ISSO.

Aquela manhã, depois da noite mal dormida, minha cabeça fervia, ainda sob as fortes emoções vividas nos últimos dias, como minha vida, antes tranquila se modificara radicalmente, estava sofrendo, um sofrimento que me corroía a alma. Contra a minha vontade, me levantei da cama, aquele dia nem o rosto lavei, troquei rapidamente as roupas, pequei minha bolsa e logo estava na rua, sabia que estava fazendo aquilo mecanicamente, me encaminhava para o escritório que eu trabalhava, andava pelo caminho conhecido mecanicamente, completamente alheia ao que se passava à minha volta.
Nos últimos pensamentos suicidas vinham tomando força em minha mente, pensava, pensava... No entanto não me sentia encorajada totalmente para tal fato.
E andando assim, “no mundo da lua”, alheia a tudo e a todos, não ouvi nada, não vi nada, só vi um caminhão enorme me alcançando.
Meu corpo foi jogado longe, soube depois que o coitado do rapaz que estava ao volante entrou em estado de choque, tamanho o horror do acontecimento, soube também que muitas pessoas gritaram, que o rapaz buzinou, mas eu tão absorta que estava nada percebi.
Foi assim que vim parar aqui. Meu corpo morrera, não foi possível nenhum tipo de socorro, o óbito foi constatado ali mesmo, estava meu corpo coberto com um pano que a bondade de pessoas estranhas cobriram para que não ferisse a sensibilidade de quantos por ali passavam.
Acordei muito tempo depois, me encontrava num lugar sombrio, frio, úmido, com seres estranhos gritando e esbravejando ao meu redor, muitos me chamavam de louca e de suicida, seguidos os xingamentos de risadas sarcásticas, não sabia o que me havia acontecido, nem onde eu estava, parecia estar tendo um pesadelo, e quanto mais me encolhia, mais eles gritavam ao redor.
O desespero tomou conta de mim, por quanto tempo fiquei ali encolhida naquela posição não sei dizer, quando os gritos se acalmaram e eu conseguia pensar, aí gradativamente comecei a me lembrar do que acontecera.
Sim, eu estava na rua, à caminho do trabalho e fui atropelada, entendi que o quê aconteceu foi muito grave, que meu corpo não havia resistido, tinha morrido sim, estava morta, mas tinha plena certeza de não ter me matado, então porque aquele xingamento? Fui vítima de um atropelamento!
Rezei, pedi ajuda à Deus, me lembrei da minha casa, dos meus filhos que lá estavam, chorei, chorei e pedi ajuda à Deus.
Emocionada, vi uma luz se aproximando de mim, era o socorro chegando... Fui recolhida por trabalhadores do bem, recebi carinho e cuidados, mais tarde após estar alojada em um hospital e estar recebendo cuidados indaguei sobre o que tinha de fato acontecido.
Me explicaram que sim, eu era suicida, indiretamente, mas era, meu desenlace ocorreu por distração, por estar com a cabeça carregada de pensamentos infelizes e que por isso não vi o caminhão de mim se aproximando.
Me falaram do mal que causei ao rapaz que estava no comando do caminhão, o quanto ele estava desesperado, o quanto tudo o havia abalado.
Chorei, que dor... Nunca quis causar mal nenhum a ninguém, os problemas que me faziam sofrer nada tinham com aquele pobre rapaz. Chorei ao lembrar que meus filhos ficariam sem a presença da mãe, o quanto sentiriam minha falta.
Meus amigos, se relatei isso tudo à vocês não tem outro motivo a não ser de os alertar. Não há nesse mundo, nada que justifique o suicídio, sendo esse direto ou indireto, ninguém tem o direito de se auto exterminar. Minha dor não era a maior do mundo, existem pessoas que sofrem muito mais, e que ainda lutam por viver.
Quão tola fui, sofri por alguém que sequer merecia minha dor, quanto mais a minha morte. Soube mais tarde que ele sofreu também quando soube da forma que eu havia morrido, que o remorso foi companheiro fiel dele por muitos anos, mas ainda assim viveu até o fim da sua jornada cumprindo assim os desígnios de Deus, enquanto eu regressei antes da hora sem ter cumprido o tempo determinado por Deus.
Juízo meus amigos, não se iludam a vida não termina no túmulo e mais cedo ou mais tarde precisamos prestar contas dos nossos atos.
Força à você que sofre, não se deixe levar pelo desespero, lute, viva, cumpra seu compromisso, lembre-se de que você assumiu esse compromisso com Deus antes mesmo do seu nascimento. Se desembarcarmos antes da hora precisamos retornar e nem sempre esse retorno é feliz. Pensem nisso, tenham fé, força, tudo na vida é passageiro.
Luciana.
Médium: Débora S C.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

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