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terça-feira, 27 de março de 2018

“QUAIS OS ENSINAMENTOS DA PÁSCOA? ”

Sabemos que a sociedade no tempo em que Jesus nasceu e viveu não era nada fácil de viver, estando o planeta repleto de ódio, de inveja, com desavença, lutas, com desejo de vingança e poder, mergulhado em todo tipo de sentimentos e pensamentos negativos. E umas das regiões mais afetadas nessas questões era o Oriente Médio, por isso a escolha do nosso Mestre Jesus pela região em que nasceu.
Jesus por meio dos seus ensinamentos e mostrando o amor em sua mais pura, livre e simples expressão, veio mudar a frequência vibratória da Terra, sendo esta mudada por meio do pensamento e da emoção. Foi por meio dos seus ensinamentos, e quando Jesus Se permitiu ir para a crucificação, que Ele libertou a humanidade do velho para a chegada do novo, Conseguindo mudar a vibração do planeta em um curtíssimo espaço de tempo, em questão de pouquíssimos anos, quando Ele se permitiu ir a cruz as pessoas sentiram sentimento pelo próximo que nunca sentiram antes, e com a ajuda dos primeiros cristãos que ainda carregavam o verdadeiro sentido dos seus ensinamentos para cultivar para outros povos o sentido da sua vida, este é um dos ensinamentos da sua morte, e o que fez o planeta Terra Vibrar mais alto. Lembrando que Jesus não tirou o pecado do mundo, da humanidade, se isto tivesse acontecido já estaríamos em um mundo muito mais evoluído moralmente, mas cabe a cada um de nós pagar pelos nossos erros e acertos, a divida é nossa. Como Jesus falou: "Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me." (Mt 16,24-28) Ou seja, você é responsável pelos seus atos, pelo peso da sua cruz. 
Jesus provou no domingo de páscoa que a morte não existe, Ele mostrou que a vida continua apesar da morte do corpo, que continuamos vivos como éramos na matéria, sendo absolutamente os mesmos.        
A palavra Páscoa vem do hebraico que significa libertação, então concluímos que Jesus libertou a humanidade de sua forma rude e negativa de pensar e apresentando o verdadeiro amor, de um jeito simples e feliz de viver, falando coisas que ninguém jamais escutou. No entanto, a maioria dos cristãos celebra a páscoa de uma forma materialista, em que o valor está no ovo de páscoa, no peixe, no vinho... Mas, o verdadeiro valor está na maneira de se fazer melhor a cada dia e mudar a frequência vibratória pessoal, para que o ambiente que se frequenta seja mais leve.         
Nós espíritas temos que celebrar a Páscoa todos os dias, ou seja, nos fazer reciclar todos os dias os nossos males, para que sejamos melhores, por meio do grande exemplo de Jesus. Mas isso não é apenas para nós espíritas é para todos independente de religião, pois o Espiritismo não exclui ninguém, o Espiritismo vai pra perto e fica junto, da mesma maneira que Jesus fazia, fazendo a inclusão das pessoas. Os ensinamentos de Jesus está ai para todos, independente de quem seja ou do que tenha feito ou a que religião pertença, pois para Jesus sempre é hora de recomeçar.
Nesta páscoa, vamos criar um novo pensamento para o sofrimento do nosso Amigo Jesus, refletir sobre o Seu amor incondicional, nos conectarmos a Ele por meio do nosso pensamento, meditar sobre os Seus gestos de carinho, sobre a sua vida de abnegação, de alegria apesar de ter tido uma vida sofrida. Vamos lembrar que a mais de dois mil anos Ele provou que a morte não existe, assim vamos celebrar a vida e ter mais respeito por ela, que é um presente do nosso Amoroso Deus.
Uma linda Páscoa de reflexão, paz e luz para todos nós!
Blog Jardim Espirita

SEMANA SANTA NA VISÃO ESPIRITA."

Todo ano, a cena se repete. Chega a época dos feriados católicos da chamada "Semana Santa" e surgem as questões:
Como o Espiritismo encara a Páscoa;
Sexta-feira Santa"?;
Qual o procedimento do espírita no chamado "Sábado de aleluia" e "Domingo de Páscoa"?;
Como fica a questão do "Senhor Morto"?
Sabe que chego a surpreender-me com as perguntas. Não quando surgem de novatos na Doutrina, mas quando surgem de velhos espíritas, condicionados ao hábito católico, que aliás, respeitamos muito.
 É importante destacar isso: o respeito que devemos às práticas católicas nesta época, desde à chamada época, por nossos irmãos denominada de quaresma, até às lembranças históricas, na maioria das cidades revividas, do sacrifício e ressurgimento de Jesus. Só que embora o respeito devido, nada temos com isso no sentido das práticas relacionadas com a data.
São práticas religiosas merecedoras de apreço e respeito, mas distantes da prática espírita. É claro que há todo o contexto histórico da questão, os hábitos milenares enraizados na mente popular, o condicionamento com datas e lembranças e a obrigação católica de adesão a tais práticas.
Para a Doutrina Espírita, não há a chamada "Semana Santa", nem tão pouco o "Sábado de aleluia" ou o "Domingo de Páscoa" (embora nossas crianças não consigam ficar sem o chocolate, pela forte influência da mídia no consumismo aproveitador da data) ou o "Senhor Morto". Trata-se de feriado e prática católica e portanto, não existem razões para adesão de qualquer tipo ou argumento a tais práticas.
 É absolutamente incoerente com a prática espírita o desejar de "Feliz Páscoa!", a comemoração de Páscoa em Centros Espíritas ou mesmo alteração da programação espírita nos Centros, em virtude de tais feriados católicos. E vejo a preocupação de expositores ou articulistas em abordar a questão, por força da data... Não há porque fazer-se programas de rádio específicos sobre o assunto, palestras sobre o tema ou publicar artigos em jornais só porque estamos na referida data. É óbvio que ao longo do ano, vez por outra, abordaremos a questão para esclarecimento ou estudo, mas sem prender-se à pressão e força da data.
Há uma influência católica muito intensa sobre a mente popular, com hábitos enraizados, a ponto de termos somente feriados católicos no Brasil, advindos de uma época de dominação católica sobre o país, realidade bem diferente da que se vive hoje. E os espíritas, afinados com outra proposta, a do Cristo Vivo, não têm porque apegar-se ou preocupar-se com tais questões.
Respeitemos nossos irmãos católicos, mas deixemo-los agir como queiram, sem o stress de esgotar explicações. Nossa Doutrina é livre e deve ser praticada livremente, sem qualquer tipo de vinculação com outras práticas. Com isso, ninguém está a desrespeitar o sacrifício do Mestre em prol da Humanidade. Preferimos sim ficar com seus exemplos, inclusive o da imortalidade, do que ficar a reviver a tragédia a que foi levado pela precipitação humana.
Inclusive temos o dever de transmitir às novas gerações a violência da malhação do Judas, prática destoante do perdão recomendado pelo Mestre, verdadeiro absurdo mantido por mera tradição, também incoerente com a prática espírita.
A mesma situação ocorre quando na chamada quaresma de nossos irmãos católicos, espíritas ficam preocupados em comer ou não comer carne, ou preocupados se isto pode ou não. Ora, ou somos espíritas ou não somos! Compara-se isso a indagar se no Carnaval os Centros devem ou não abrir as portas, em virtude do pesado clima que se forma???!!!... A Doutrina Espírita nada tem a ver com isso. São práticas de outras religiões, que repetimos, respeitamos muito, mas não adotamos, sendo absolutamente incoerente com o espírita e prática dos Centros Espíritas, qualquer influência que modifique sua programação ou proposta de vida.
Esta abordagem está direcionada aos espíritas. Se algum irmão católico nos ler, esperamos nos compreenda o objetivo de argumentação da questão, internamente, para os próprios espíritas. Nada a opor ou qualquer atitude de crítica a práticas que julgamos extremamente importantes no entendimento católico e para as quais direcionamos nosso maior respeito e apreço.
Vemos com ternura a dedicação e a profunda fé católica que se mostram com toda sua força durante os feriados da chamada Semana Santa e é claro, nas demais atividades brasileiras que o Catolicismo desenvolve.
O objetivo da abordagem é direcionado aos espíritas que ainda guardam dúvidas sobre as três questões apresentadas no início do artigo. O Espiritismo encara a chamada Sexta-feira Santa como uma Sexta-feira normal, como todas as outras, embora reconhecendo a importância dela para os católicos. Também indica que não há procedimento algum para os dias desses feriados. E não há porque preocupar-se com o Senhor Morto, pois que Jesus vive e trabalha em prol da Humanidade.
E aqui, transcrevemos trecho do capítulo VIII de O Evangelho Segundo o Espiritismo, no subtítulo VERDADEIRA PUREZA, MÃOS NÃO LAVADAS (página 117 - 107ª edição IDE): "O objetivo da religião é conduzir o homem a Deus; ora, o homem não chega a Deus senão quando está perfeito; portanto, toda religião que não torna o homem melhor, não atinge seu objetivo; (...) A crença na eficácia dos sinais exteriores é nula se não impede que se cometam homicídios, adultérios, espoliações, calúnias e de fazer mal ao próximo em que quer que seja. Ela faz supersticiosos, hipócritas e fanáticos, mas não faz homens de bem. Não basta, pois, ter as aparências da pureza, é preciso antes de tudo ter a pureza de coração".
Não pensem os leitores que extraímos o trecho pensando nas práticas católicas em questão. Não! Pensamos em nós mesmos, os espíritas, que tantas vezes nos perdemos em ilusões, acreditando cegamente na assistência dos espíritos benfeitores, mas agindo com hipocrisia, fanatismo e pasmem, superstição .... quando não conhecemos devidamente os objetivos da Doutrina Espírita, que são, em última análise, a melhora moral do homem.

Orson Peter Carrara

(Publicado no Boletim GEAE Número 390 de 02 de maio de 2000)

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...