Seguidores

domingo, 11 de agosto de 2019

EU O MENINO E O CACHORRO

E eu só reclamava da vida…
reclamava da noite porque eu não dormia,
reclamava do dia porque eu sofria,
reclamava do frio que me gelava a alma,
reclamava do calor que me atirava ao desânimo.

Para tudo e para todos eu tinha uma resposta,
para a minha derrota eu sempre tinha um culpado,
para o meu desamor sempre tinha um “alguém”,
para tudo uma reclamação,
eu era o próprio azedume

Ai de quem me criticasse,
que apontasse o erro que eu não enxergava,
para tudo tinha que haver um culpado,
eu era a vítima do sistema, das pessoas, do mundo,
eu sempre fui traído, enganado, sofrido…

Carregava aquela cruz pesada de ódio,
e eu só reclamava da vida,
seja de noite, seja de dia.

Até quem dia, um menino, desses meninos de rua,
me pediu uma ajuda, e eu já estava pronto para ofendê-lo,
quando ele pegou na minha mão e arrastou-me,
se é que um menino tão pequeno teria essa força.
No canto da rua ele me mostrou um cachorro muito sujo,
que estava com a pata como que quebrada e cheio de feridas.
O menino puxou a minha mão e fez chegar perto do cachorro.
Ele olhava pra mim e depois para o cachorro,
e falou numa voz que eu não consigo esquecer:
– Moço, sara ele pra mim! é o meu melhor amigo.

Não sei porque e nem quero saber,
mas eu não aguentei e chorei…
Chorei como criança, como quem abre uma torneira,
como se uma porta que estava fechada
há muito tempo dentro de mim,
se abrisse escancaradamente…

O menino não entendeu o meu choro e perguntou:
– Ele vai morrer moço? è grave assim…

Despertei do meu choro e agarrei aquele cachorro com muito cuidado.
Levei-o até a minha casa, poucos quarteirões dali,
e tratei daquele cachorro como se fosse um filho,
e o menino, que vivia pelas ruas,
foi ficando, e cuidou de mim,
curou minhas feridas,
antes mesmo de eu curar as feridas do cachorro.

Hoje, não reclamo mais de nada,
tudo para mim tem um sentido,
tudo é perfeito, até o que dá errado.
Faz 16 anos que o menino de rua pegou na minha mão,
mudou a minha vida, transformou esse ser.
Mostrou-me o caminho do amor,
amor que restaura, cura, seca feridas, renova,
traz esperança, e esperança é o nome do amor.

E esse menino, que hoje me chama de pai,
destranca portas e janelas da minha alma todos os dias,
quando segura na minha mão e me agradece por cada coisa tão pequena,
os banhos, as roupas, a comida, a escola, a adoção,
coisas que muita gente tem e não dá nenhum valor,
ele me recompensa com carinho e dedicação.

Hoje é a sua formatura, e eu nem sei o que dizer,
sou grato a Deus por ele entrar na minha vida,
por quebrantar meu coração,
e não largar mais a minha mão.

Hoje eu bendigo a vida.
Valorize a sua vida, preencha-a com o amor.
Paulo R Gaefke

"DESONESTIDADE E AVAREZA", PSICOGRAFIA DO "ESPÍRITO HORÁCIO", "CONTANDO QUE SÓ AGORA ENTENDE QUANTA BESTEIRA, QUANTA GENTE PREJUDICOU PARA SER RICO, PARA VIVER COM LUXO".

Ah o dinheiro! Quanta ilusão se cria em torno dele, em trono da riqueza, na busca desenfreada de ganhar cada dia mais, chega a ser um vício, a pessoa vicia-se em ganhar dinheiro. Quando se ganha através do esforço do trabalho ainda vá lá, mas quando se quer ganhar sem esforço, através de ações condenáveis, quanto mais a pessoa vai se endividando. Não sou contra quem ganha seu dinheiro e adquiri uma fortuna e torno do trabalho, mas condenando uns que como eu fiquei rico de maneira ilícita, através do sacrifício do outro. Para esses como eu a dor do remorso é muito grande.
Só agora entendo quanta besteira, quanta gente prejudiquei para ser rico, para viver com luxo. Hoje vejo que poderia só com o meu trabalho ter tido dinheiro mais que suficiente para levar uma vida tranqüila e abastada, mas isso não me bastava, eu queria sempre mais.
Quanta ilusão! Vivemos com luxo, com todo tipo de conforto, e assim vamos achando que isso é o máximo, ter muito dinheiro e reconhecimento, ser uma pessoa que todos admiram não pelo que são, mas pelo que tem. Quanta bobagem!
Sabe eu quando na carne nunca parei para pensar na morte, e vivia feliz da minha vida, até que um belo dia recebi a visita indesejável da morte. Sofri muito quando me entendi por morto, era ainda um homem forte de meia idade em pleno vigor físico e mental, tendo uma vida invejável.
Quando percebi que tudo aquilo que eu tanto amava, não os que eu amava, as coisas que eu amava não eram mais minhas quase fiquei doido.
Pra cá não trazemos nada, voltamos sem nada de material. Riqueza, dinheiro?
Aqui de nada servem. Aquela fortuna toda que construí de maneira infeliz de nada me adiantaria, nem o corpo nos pertence.
Pra cá só vem conosco as boas obras, os conhecimentos e tudo o que adquirimos moralmente, nada mais que isso.
Aos que acumulam dinheiro, que sentem como eu sentia amor pelo dinheiro, é a vocês que eu falo. Sofro muito pelo que de errado fiz, mas também me pesa a consciência as coisas que deixei de fazer.
Com minhas possibilidades poderia ter ajudado a muita gente.
Não ajudei ninguém, me tornei avarento, não me preocupava em ajudar seja lá quem fosse.
Conforto era só para os que viviam comigo debaixo do mesmo teto, mulher e filhos, no mais não me interessava por ninguém, vivia de maneira a cultuar o meu dinheiro sem pensar que tantas pessoas eu podia ter amenizado as dores com alguma ajuda.
Hoje sei quantas noites pessoas da minha própria família passavam muitas vezes noites em claro a se preocuparem com as contas. Porque não vi isso antes?
Hoje vejo o quão egoísta eu fui, não pensei em ninguém. Sofro por isso, agora com esse entendimento digo-lhes que preferia ter tido uma vida de privações necessidades ao ser o avarento que fui.
Peço a Jesus que me perdoe, ampare aos que deixei de ajudar e abençoe também aos que eu fraudei de maneira ou outra. Preferia ter sido um ladrão vulgar do que o ladrão honrado que eu era.
Me preparo para a reencarnação, vou renascer em lar extremamente pobre, assim sentirei na carne o que é ser pobre e não ser ajudado.
Sigo confiante e feliz, essa prova será para mim mais leve.
Tenho fé que serei um cidadão do bem, viverei do que eu honestamente ganhar com o suor do meu trabalho.
Jesus irá me ajudar.
Embora sabendo que terei enormes dificuldades financeiras, me sinto muito feliz em poder reparar esses terríveis defeitos, desonestidade e avareza.
Que Deus me auxilie.
Vocês que muitas possibilidades financeiras têm, pensem nas minhas palavras.
Luz no coração de todos.
Horácio.
Médium: Débora S C.

"UM GESTO DE AMOR ME AMPAROU NA MORTE", PSICOGRAFIA DO "ESPÍRITO ALINE", CONTANDO SUA INFELIZ PASSAGEM PELO MUNDO FÍSICO...


“O Amor cobre uma multidão de pecados”. Enquanto permaneci sobre esta Terra não passei de um fardo pesado para Meus familiares. Desde a adolescência rebelde, afeiçoei-me às sensações mundanas e aos prazeres fúteis da juventude. Logo engravidei de meu primeiro filho, mas nem por isso, emendei-me como dizia minha vozinha que me criara. Abandonei as responsabilidades maternas a outrem, tal qual haviam feito comigo.
O pai da criança nem mesmo dignou-se a conhecê-la, descrendo de sua paternidade diante de meu comportamento notoriamente promíscuo.
Cedo conheci o mundo das drogas e na ânsia de sustentar o vício odiento, entreguei-me também a pequenos furtos e roubos na comunidade em que vivia.
Afundei até onde um ser humano poderia fazê-lo, inibindo em mim mesma os sentimentos mais elevados, os quais se agasalhados em meu peito indócil, teriam-me poupado muitas desventuras e angústias.
Outros filhos vieram ao mundo em decorrência de minha prostituição à qual lancei mão para o sustento do vício que me consumia visivelmente.
Deixei-os, assim como o primeiro, em desamparo e, na falta de cuidados materiais, logo foram parar em abrigos de assistência social.
Minha pobre vozinha partiu antes de mim, talvez por tristeza causada por minhas atitudes e conduta desregrada.
Quando fui parar na cadeia, a primeira vez, já não tinha um lar a minha espera e pouco me importava com minha própria sorte.
Conheci lá dentro religiosos que, sobriamente vestidos e bem calçados, vinham, de tempos em tempos, “pregar” o livro Santo na tentativa de resgatar nossas almas por meio da confissão e do arrependimento dos pecados.
Entre idas e vindas do cadeião conheci uma pobre mulher que, como eu, escolhera os caminhos errados. Presa, ainda grávida, veio a dar à luz a pobre e desamparada criança com insuficiência respiratória em noite de forte tempestade.
Desenganada pela enfermeira plantonista foi deixada à própria sorte juntamente com sua genitora por horas a fio à espera do socorro que por razão do mau tempo tardou a aparecer.
Tocada pela cena derradeira e presa de forte sentimento que não sei explicar, velei noite a dentro mãe e filha, mantendo essa aquecida em meus braços até seu último suspiro.
Anos mais tarde, ao desencarnar, esquecida em uma cama imunda de pensão, que durante as noites transformava-se em bordel, pensei que estavam a me procurar criaturas horripilantes e degradadas por sensações as mais vis.
Encontrava-me em escuro corredor tentando fugir dos olhos tenebrosos que me espreitavam na sombra quando, de uma pequena faixa luminosa, surgiu um jovem olhar doce e amável.
Estendeu-me a mão sem questionar meu passado ou minhas culpas. Apenas entrelaçou aos meus os seus suaves dedos e conduziu-me para fora daquele pesadelo horrível.
Era a criança que eu, anos atrás, acalentava junto ao meu seio, talvez o único gesto sincero de amor que tenha realizado em minha tormentosa existência.
Apenas ele lá estava para me conduzir à saída, apenas este gesto bastou para que eu merecesse a misericórdia e hoje aqui estou, de passagem, para deixar com esta história a lição de que mesmo o mais acanhado gesto de amor pode determinar o futuro de cada qual.
Assim me despeço, já em prantos, aguardando nova chance nestas terras.
Aline.

"MÉDIUNS OBSEDIADOS" MAL PARA ELES E MAL PARA O GRUPO.

No número das dificuldades que a prática do Espiritismo apresenta é necessário colocar a da Obsessão em primeira linha. Trata-se do Domínio que alguns Espíritos podem adquirir sobre certas pessoas. São sempre os Espíritos Inferiores que procuram Dominar, pois os bons não exercem nenhum constrangimento. Na Obsessão Simples o Médium sabe perfeitamente que está lidando com um Espírito Mistificador, que não se disfarça e nem mesmo dissimula de maneira alguma as suas más intenções e o seu desejo de contrariar.
A Fascinação tem consequências muito mais graves. Trata-se de uma ilusão criada diretamente pelo Espírito no pensamento do Médium e que paralisa de certa maneira a sua capacidade de julgar as comunicações.
Dissemos que as consequências da fascinação são muito mais graves. Com efeito, graças a essa ilusão que lhe é consequente o Espírito dirige a sua vítima como se faz a um cego, podendo levá-lo a aceitar as doutrinas mais absurdas e as teorias mais falsas como sendo as únicas expressões da verdade.
Compreende-se facilmente toda a diferença entre Obsessão Simples e a Fascinação. Compreende-se também que os Espíritos provocadores de ambas devem ser diferentes quanto ao caráter.
Na Primeira, o Espírito que se apega ao Médium é apenas um importuno pela sua insistência, do qual ele procura livrar-se.
Na Segunda, é muito diferente, pois para chegar a tais fins o Espírito deve ser esperto, ardiloso e profundamente hipócrita. Porque ele só pode enganar e se impor usando máscara e uma falsa aparência de virtude.
A Subjugação é um envolvimento que produz a Paralisação da Vontade da Vítima, fazendo-a agir malgrado seu. Esta se encontra, numa palavra, sob um verdadeiro jugo.
A Subjugação pode ser moral ou corpórea. No primeiro caso, o subjugado é levado a tomar decisões frequentemente absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão considera sensatas: é uma espécie de fascinação. No segundo caso, o Espírito age sobre os órgãos materiais, provocando movimentos involuntários.
Reconhece-se a obsessão pelas seguintes características:
1) Insistência de um Espírito em comunicar-se queria ou não o médium, pela escrita, pela audição, pela tiptologia etc., opondo-se a que outros Espíritos o façam.
2) Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das comunicações recebidas.
3) Crença na infalibilidade e na identidade absoluta dos Espíritos que se comunicam e que, sob nomes respeitáveis e venerados, dizem falsidades ou absurdos.
4) Aceitação pelo médium dos elogios que lhe fazem os Espíritos que se comunicam por seu intermédio.
5) Disposição para se afastar das pessoas que podem esclarecê-lo.
6) Levar a mal a crítica das comunicações que recebe.
7) Necessidade incessante e inoportuna de escrever.
8) Qualquer forma de constrangimento físico, dominando-lhe à vontade e forçando-o a agir ou falar sem querer.
9) Ruídos e transtornos em redor do médium, causados por ele ou tendo-o por alvo.
Os motivos da obsessão variam segundo o caráter do Espírito. Às vezes é a prática de uma vingança contra pessoa que o magoou na sua vida ou numa existência anterior.
Frequentemente é apenas o desejo de fazer o mal, pois como sofre, deseja fazer os outros sofrerem, sentido uma espécie de prazer em atormentá-los e humilhá-los. 245. Os motivos da obsessão variam segundo o caráter do Espírito.
Às vezes é a prática de uma vingança contra pessoa que o magoou na sua vida ou numa existência anterior. Frequentemente é apenas o desejo de fazer o mal, pois como sofre, deseja fazer os outros sofrerem, sentido uma espécie de prazer em atormentá-los e humilhá-los. 245.
Os motivos da obsessão variam segundo o caráter do Espírito. Às vezes é a prática de uma vingança contra pessoa que o magoou na sua vida ou numa existência anterior.
Frequentemente é apenas o desejo de fazer o mal, pois como sofre, deseja fazer os outros sofrerem, sentido uma espécie de prazer em atormentá-los e humilhá-los. 245. Os motivos da obsessão variam segundo o caráter do Espírito.
Às vezes é a prática de uma vingança contra pessoa que o magoou na sua vida ou numa existência anterior.
Frequentemente é apenas o desejo de fazer o mal, pois como sofre, deseja fazer os outros sofrerem, sentido uma espécie de prazer em atormentá-los e humilhá-los.
A impaciência das vítimas também influi, porque ele vê atingido o seu objetivo, enquanto a paciência acaba por cansá-lo. Ao se irritar, mostrando-se zangado, a vítima faz precisamente o que ele quer.
Esses Espíritos agem às vezes pelo ódio que lhes desperta a inveja do bem, e é por isso que lançam a sua maldade sobre criaturas honestas.
A impaciência das vítimas também influi, porque ele vê atingido o seu objetivo, enquanto a paciência acaba por cansá-lo. Ao se irritar, mostrando-se zangado, a vítima faz precisamente o que ele quer.
Esses Espíritos agem às vezes pelo ódio que lhes desperta a inveja do bem, e é por isso que lançam a sua maldade sobre criaturas honestas.
A impaciência das vítimas também influi, porque ele vê atingido o seu objetivo, enquanto a paciência acaba por cansá-lo. Ao se irritar, mostrando-se zangado, a vítima faz precisamente o que ele quer. Esses Espíritos agem às vezes pelo ódio que lhes desperta a inveja do bem, e é por isso que lançam a sua maldade sobre criaturas honestas.
CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATÊ-LAS
Segundo as Qualidades Morais do Médium Médiuns Imperfeitos: Médiuns Susceptíveis Médiuns Mercenários Médiuns Ambiciosos Médiuns de Má Fé Médiuns Egoístas Médiuns Ciumentos Médiuns Obsedados Médiuns Fascinados Médiuns Subjugados Médiuns Levianos Médiuns Indiferentes Médiuns Presunçosos Médiuns Orgulhosos
A imperfeição, que se manifesta nos homens ou nos Espíritos, indica o estágio inferior no qual estagia seu portador e é proveniente dos atavismos que o fixa às faixas primárias de onde procede e das quais ainda não conseguiu liberar- se. Se forem portadores de faculdade mediúnica ostensiva, essa estará sob a vigência da lei de afinidade, mediante a qual é mais fácil aqueles que são simpáticos entre si se intercambiarem do que a ocorrência de fenômenos entre opostos.
Médiuns obsidiados: os que não podem se livrar de Espíritos importunos e enganadores, mas não se iludem.
Médiuns fascinados: os que são iludidos por Espíritos enganadores e se iludem sobre a natureza das comunicações que recebem.
Médiuns subjugados: os que sofrem uma dominação moral e, muitas vezes, material da parte de maus Espíritos.
Médiuns levianos: os que não levam a sério sua faculdade e dela só se serve por divertimento, ou para futilidades.
Médiuns indiferentes: os que nenhum proveito moral tiram das instruções que obtêm e em nada modificam o proceder e os hábitos.
Médiuns presunçosos: os que têm a pretensão de se acharem em relação somente com Espíritos superiores. Creem- se infalíveis e consideram inferior e errôneo tudo o que deles não provenha.
Médiuns orgulhosos: os que se envaidecem das comunicações que lhes são dadas; julgam que nada mais têm que aprender no Espiritismo e não tomam para si as lições que recebem frequentemente dos Espíritos. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem tê-las todas.
Médiuns suscetíveis: variedade dos médiuns orgulhosos, suscetibilizam-se com as críticas de que sejam objeto suas comunicações; zangam- se com a menor contradição e, se mostram o que obtêm, é para que seja admirado e não para que se lhes dê um parecer.
Geralmente, tomam aversão às pessoas que os não aplaudem sem restrições e fogem das reuniões onde não possam impor-se e dominar.
"Deixai que se vão pavonear algures e procurar ouvidos mais complacentes, ou que se isolem; nada perdem as reuniões que da presença deles ficam privadas." -ERASTO.
Médiuns mercenários: os que exploram suas faculdades.
Médiuns ambiciosos: os que, embora não mercadejem com as faculdades que possuem, esperam tirar delas quaisquer vantagens.
Médiuns de má-fé: os que, não possuindo faculdades reais, simulam as de que carecem, para se darem importância. Não se podem designar pelo nome de médium as pessoas que, nenhuma faculdade mediúnica possuindo, só produzem certos efeitos por meio de trapaças.
Médiuns egoístas: os que somente no seu interesse pessoal se servem de suas faculdades e guardam para si as comunicações que recebem.
Médiuns invejosos: os que se mostram despeitados com o maior apreço dispensado a outros médiuns, que lhes são superiores.
Não se conscientizando o médium da gravidade de que o exercício mediúnico se reveste, permanece, leviano quão insensato, vinculado às mentes ociosas e vulgares com as quais se sintoniza.
Pode ser, às vezes, instrumento de comunicações sérias, aproveitáveis, no entanto, em razão da condição vibratória que lhe é natural, mais facilmente se deixa influenciar por Espíritos portadores de iguais condições morais.
À medida que o médium se moraliza, utiliza vigilância constante e a oração frequente, esforça-se pela ação caridosa, pela disciplina e estudo constantes, torna-se mais apto ao contato com Espíritos superiores.
A relação com os Espíritos impõe prudência, elevação moral, equilíbrio emocional em todo aquele que se interessa por alcançar resultados satisfatórios.

PSICOGRAFIA DO IRMÃO “ODAIR”, DE LUCÉLIA-SP., DESENCARNADO HÁ 36 ANOS EM UM HOSPITAL DE JAÚ-SP., VÍTIMA DO CIGARRO, SEQUER ADMITIA A EXISTÊNCIA DE DEUS.

- Muita dor, muito sofrimento, não consigo respirar, acho que vou cair, estou tonto. O peito aperta, a garganta pressiona e eu tenho a sensação de que vou morrer. (1) Lá no escuro, onde me encontrava, eu sentia todas essas coisas, me acudam que desse jeito, eu morro. (2) Vim implorar que me tirem desse sofrimento, sei que não sou merecedor de nada, (3) que sou muito errado, que nunca perdi um minuto na vida pra fazer uma oração, (4) nunca me dirigi a Deus, até brincava que eu nem O conhecia. (5).
Mas, nessa aflição em que estou, tenho que admitir que esse Deus que eu reneguei toda a vida, hoje é a minha única solução. (6) Rogo e peço a Ele que, se quiser, que Ele pode me tirar de toda essa dor, (7) muito me arrependo de nunca ter admitido que Ele existe, (8) mas, no desespero desse sofrimento, eu sei, que só vejo a cura N’Ele. (9)
- Eles disseram que sempre há tempo de procurar a Deus, quanto antes melhor, mas que Ele, com Todo o Seu Poder e Amor, nunca desampara ninguém.
- Eles perguntaram se eu estou melhor.
- É, eu estou melhor sim, o que aconteceu? Agora até estou conseguindo respirar. Eu agradeço muito isso, quero muito me redimir, quero muito a ajuda D’Ele, de agora em diante, vou fazer o que eu puder pra espalhar a Bondade de Deus por todos, que só Ele me livrou do mal, que só Ele deixou que eu tivesse ajuda, no pior momento que eu já tinha vivido.
Me tiraram da escuridão, (2) me deram a vida de volta, (10) eu sou só gratidão. (11)
Eles me chamaram pra partir com eles, eu agradeço muito, obrigado a vocês e Graças a Deus. (12).
Odair.
Explicação nossa: (1) Muita dor, muito sofrimento, não consigo respirar, acho que vou cair, estou tonto. O peito aperta, a garganta pressiona e eu tenho a sensação de que vou morrer: "O terrível vício do Cigarro ocasiona todo esse Sofrimento, aqui e no Além. Como a maioria não sabe que Desencarnou, continua com a Vontade de Fumar, sem ter o Corpo Físico, por isso, usam Outros Irmãos Encarnados, praticando a conhecida "Obsessão Espiritual.
(2) Lá no escuro, onde me encontrava, eu sentia todas essas coisas, me acudam que desse jeito, eu morro: “O Umbral funciona como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena”.
(3) Sei que não sou merecedor de nada: “Sem “MERECIMENTO” ninguém recebe nada. O “MERECIMENTO” funciona tanto para as Bênçãos, como para o “SOFRIMENTO” que temos que passar. Jesus continua dizendo sobre o “MERECIMENTO”: “A cada um, segundo suas próprias Obras”.
(4) Nunca perdi um minuto na vida pra fazer uma Oração: “ A Prece é o Maior Canal de Comunicação com Deus. Através dela, damos e recebemos as Maiores Vibrações de Paz, Saúde, Luz e Amor”.
(5) Nunca me dirigi a Deus, até brincava que eu nem O conhecia: “DEUS é nosso Pai, nosso Criador, o Supremo Arquiteto do Universo”. Deus é a Inteligência Suprema do Universo e causa primária de todas as coisas”.
(6) Nessa aflição em que estou, tenho que admitir que esse Deus que eu reneguei toda a vida, hoje é a minha única solução: “Jesus continua dizendo: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai, senão por Mim”.
(7) Rogo e peço a Ele que, se quiser, que Ele pode me tirar de toda essa dor: “A dor é uma benção que Deus envia aos seus eleitos. Não vos aflijais, portanto, quando sofrerdes, mas, pelo contrário, bendizei a Deus todo poderoso, que vos marcou com a dor neste mundo, para a glória no céu. Sede paciente, pois a paciência é também caridade, e deveis praticar a lei de caridade, ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste em dar esmolas aos pobres é a mais fácil de todas. Mas há uma bem mais penosa, e conseqüentemente bem mais meritória, que é a de perdoar os que Deus colocou em nosso caminho para serem os instrumentos de nossos sofrimentos e submeterem à prova a nossa paciência. A vida é difícil, bem o sei, constituindo-se de mil bagatelas que são como alfinetadas e acabam por nos ferir. Mas é necessário olhar para os deveres que nos são impostos, e para as consolações e compensações que obtemos, pois então veremos que as bênçãos são mais numerosas que as dores. O fardo parece mais leve quando olhamos para o alto, do que quando curvamos a fronte para a terra. Coragem, amigos: o Cristo é o vosso modelo. Sofreu mais que qualquer um de vós, e nada tinham de que se acusar, enquanto tendes a expiar o vosso passado e de fortalecer-vos para o futuro. Sede, pois, paciente, sede cristãos: esta palavra resume tudo”.
(8) Muito me arrependo de nunca ter admitido que Ele existe: “O arrependimento se verifica no Estado Espiritual. Mas pode também verificar-se no Estado Corpóreo, quando Bem compreendeis a distinção entre o Bem e o Mal. A conseqüência do Arrependimento no seu Estado Espiritual é o desejo de uma nova encarnação para se purificar. O Espírito compreende as imperfeições que o impedem de ser feliz e aspira a uma nova existência, onde possa expiar as suas faltas. A conseqüência do Arrependimento no Estado Corpóreo é Adiantar-se ainda na Vida Presente, se houver Tempo para Reparação das Faltas. Quando a consciência reprova e mostra uma imperfeição, sempre se pode melhorar.
(9) No desespero desse sofrimento, eu sei, que só vejo a cura N’Ele: “Não existe um “Tribunal” que vai nos julgar, como muitas Instituições Religiosas continuam afirmando. O Verdadeira “Tribunal” é e sempre será, o da nossa própria Consciência, que nos Julga e já dá o Veredito”.
(10) Me deram a vida de volta: “A Vida Continua a mesma, só que agora no Plano Espiritual”, sem o Corpo Físico".
(11) Eu sou só gratidão: “Ser grato não é agradecimento e retribuição. A gratidão se multiplica pelas ações que se expressam ao fazer algo de bom ao semelhante. Jesus ensinou a gratidão ao sentenciar que os homens deveriam fazer uns aos outros o que gostariam que lhes fosse feito”.
(12) Eles me chamaram pra partir com eles, eu agradeço muito, obrigado a vocês e Graças a Deus: “Ficará em uma Unidade Socorrista do Espaço, para Recuperar-se e Adaptar-se a sua nova fase. Depois entrará em uma Escola do Espaço e aprenderá a Maravilhosa Lei do Amor. Depois poderá Estagiar em um Grupo Mediúnico e seguir Servindo e Socorrendo”.


SOLUÇÕES DE CURA DA MEDICINA ESPIRITA.

Diante das Enfermidades o Espiritismo não recomenda o conformismo, por isso é justo buscar a medicina terrena, que pode suavizar a dor e refrear a doença no limite da permissão de Deus. Se a Providência Divina pôs os remédios ao nosso alcance é porque podemos e precisamos utilizá-los a fim de combater as energias danosas que migraram do perispírito para o corpo físico. Tem médico receitando bom humor, outro trocando remédio por aulas de surf para tratar doenças crônicas e até aquele que investe em comida fresquinha, saudável e barata. O médico Garth Davis, do Mermorian Herman Medical Center, no Texas, vem chamando atenção por cuidar de seus pacientes de uma forma muito orgânica. Davis costuma receitar alimentos frescos como tratamento. Para isso, ele criou sua própria farmácia responsável por distribuir legumes, verduras e frutas orgânicas, a Farmacy Stand. Garth fechou uma parceria com a Kristina Gabrielle Carrillo-Bucaram, fundadora da Rawfully Organic, a maior rede de cooperação sem fins lucrativos de alimentos orgânicos com sede em Houston.
Sem entrar no mérito das eficácias da alimentação sadia, dos medicamentos fitoterápicos, alopáticos ou homeopáticos, cremos que as causas das doenças transpõem os aspectos biológicos. Há enfermidades que exigem tratamentos demorados, outras vezes precisamos até de cirurgia, mas tudo tem sua matriz na alma e está sob as diretrizes da “Lei de Causa e Efeito”, que visa despertar a reforma moral do doente através de processos dolorosos.
Qualquer medida preventiva ou profilática em relação às doenças tem que se iniciar na conduta mental do doente, exteriorizando-se na ação moral que reflete o velho conceito latino: mens sana in corpore sano. A doença não é uma causa, é uma consequência proveniente dos alentos negativos que circundam os nossos organismos psicossomático e físico.
O controle das energias mento-espiritual é proeza dos pensamentos, dos desejos e dos sentimentos, portanto possuímos potências energéticas que nos causam saúde ou doenças em razão das disciplinas ou desordens mentais e emocionais. Por conseguinte, “assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais”.
Se ainda não conseguimos disciplinar e dominar as emoções e mantemos paixões (ódio, inveja, mágoa, rancor, ideia de vingança), invariavelmente entraremos em sintonia com os irmãos enfermos do plano espiritual (obsessores), que emitirão fluidos maléficos para impregnar nosso perispírito, intoxicando-nos com suas emissões de energias insalubres, podendo nos levar a doenças crônicas.
Os médicos de boa formação espírita compreendem muito bem que a resposta para as enfermidades, que há milênios perturba a humanidade, está em nossa mente. Sobre a base dos estudos de médicos encarnados e desencarnados, a medicina à luz do espiritismo vem se fortalecendo cada vez mais na Terra. São enfermos e médicos, que encontraram na Doutrina Espírita diferentes interpretações para toda e qualquer enfermidade.
Ao contrário dos médicos tradicionais, os médicos espíritas dizem anular paradigmas ao avaliar, em seus consultórios, também a essência (alma) daquele paciente que busca socorro. Seja diante de um simples resfriado, um transtorno mental ou até mesmo um câncer, os médicos que abraçam o Espiritismo, ao contrário do médico clássico, não analisam no paciente apenas o corpo biológico enfermo, mas o espírito, a alma e suas vivências morais, que dizem muito para o diagnóstico eficaz.
Não ignoram os médicos espiritas que a saúde e a doença estão enraizados no espírito e não na matéria, como acredita a medicina clássica. Obviamente os tratamentos à luz do Espiritismo não abandonam os remédios tradicionais e tampouco as tecnologias, porém vão além. Propõem os recursos terapêuticos da água fluidificada. Indicam o passe, isto é, a transfusão de energias fisiopsíquicas através das emissões de magnetismo pela imposição das mãos de um médium. E ainda sugerem a técnica básica do tratamento da obsessão fundamentada na doutrinação dos espíritos envolvidos, encarnados e desencarnados.
Todos tipos de doenças pertencem às provas e às vicissitudes da vida terrena. São intrínsecos à nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. Nos Orbes mais Adiantados, física e moralmente, o corpo humano, mais refinado e menos pesado, não está sujeito às mesmas doenças a que está exposto no nosso, e o corpo não é minado pela devastação das paixões. Se Deus não quisesse que pudéssemos curar ou aliviar os sofrimentos mentais e físicos, em certos casos, não teria colocado diversos meios medicinais à nossa disposição. Ao lado da medicação ordinária, elaborada pela ciência, o magnetismo e a desobsessão nos deram a conhecer o poder da ação dos Espíritos, e o Espiritismo veio comprovar-nos o potencial da mediunidade curativa e a poderosa influência da prece.

PSICOGRAFIA DA IRMÃ “ANA KEILA”, DE SÃO PAULO, DESENCARNADA HÁ 8 ANOS EM TIROTEIO NAS RUAS, ONDE VIVIA VENDENDO O CORPO, FORÇADA PELA SITUAÇÃO.




- Se vocês querem saber, vão perguntar. Porque quer saber, porque eu preciso contar? Não sou obrigada. - Eles disseram que ninguém é obrigada, mas se confiar, posso ser ajudada a sair do meu tormento. - Não vou falar nada não, eu já sei que vocês vão me criticar. Como todo mundo sempre faz. Onde eu vivia, não tinha amigos, não podia confiar em ninguém. Cada uma tinha um território, desde os nossos protetores, até as meninas mais novas. Era tudo organizado.
Mas eu não quero falar disso, porque assim, os mesmos que vão procurar a gente, são os mesmos que depois criticam e falam mal e mandam prender.
Ô vida miserável, ter que aguentar todo tido de humilhação e ainda escutar que tem a vida fácil, fácil nada, vocês não sabem o quanto é difícil.
É só pelo dinheiro, bom, pra mim era, tinha dois filhos pequenos, era jovem, bonita, quando o marido me deixou. Logo veio uma moça que eu encontrei anos depois, que eu conhecia na minha infância, falando que eu poderia ganhar dinheiro e ainda cuidar das crianças de dia, que só ia trabalhar de noite.
Daí foi que eu procurei, por pura necessidade, antes disso, eu tentei arrumar emprego, mas era muito difícil, eu era esposa só, não sabia fazer outra coisa, casei muito cedo, não aprendi nada, como que eu ia pensar que o marido ia me largar.
Foi atrás de alguma vagabunda eu sei, mas não tem nada não, eu vou sair dessa vida e vou ser feliz, porque nessa vida na rua a gente não dura muito, é muito violento, perigoso demais pra uma mulher, mas eu peço sempre pra que não me aconteça nada, mesmo que tenha tiroteio, bandido, drogados, eu peço a Deus que me leve de volta pra casa em segurança pros meus filhos.
Ana Keila.
Ela lamenta dizendo: "É só pelo dinheiro, bom, pra mim era, tinha dois filhos pequenos, era jovem, bonita, quando o marido me deixou. Logo veio uma moça que eu encontrei anos depois, que eu conhecia na minha infância, falando que eu poderia ganhar dinheiro e ainda cuidar das crianças de dia, que só ia trabalhar de noite. Daí foi que eu procurei, por pura necessidade, antes disso, eu tentei arrumar emprego, mas era muito difícil, eu era esposa só, não sabia fazer outra coisa, casei muito cedo, não aprendi nada, como que eu ia pensar que o marido ia me largar. Foi atrás de alguma vagabunda eu sei, mas não tem nada não, eu vou sair dessa vida e vou ser feliz, porque nessa vida na rua a gente não dura muito, é muito violento, perigoso demais pra uma mulher, mas eu peço sempre pra que não me aconteça nada, mesmo que tenha tiroteio, bandido, drogados, eu peço a Deus que me leve de volta pra casa em segurança pros meus filhos".
Antonio Carlos Piesigilli

“PORQUE MUITOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS FICAM VAGANDO?

ESTADO DE PERTUBAÇÃO: Um Espírito não Esclarecido, ou Menos Esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar morto, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que está sonhando. Fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar; como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os Bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo. Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
PRESOS A MATÉRIA:
Pessoas que viveram aqui só voltadas aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos. Ex: bebidas, cigarros, etc.
Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encostam" como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que a estão prejudicando, sugam a sua energia. Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir as doenças.(...)
FALTA DE PREPARO PARA A MORTE:
Tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem. Somente ensinam que o pecador, batizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu.
As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões, cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e consequentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio. Por não admitir o renascimento a maioria das igrejas não tem outra saída, a não ser ensinar que o morto deve aguardar de braços cruzados dentro do caixão até o momento em que as trombetas vão soar e todos ressuscitarão, para o julgamento coletivo do juízo final.
Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser. Esse é o motivo porque incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo. É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e atos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do arrependimento.
Daí a necessidade de se Doutrinar, Esclarecer e Evangelizar esses Espíritos para que no menor tempo possível lhes seja dado conhecer a Verdade que os libertará das Falsas Doutrinas e das Falsas Promessas.
Muitos até com certo Merecimento, estão "Vagando", porque não Acreditam que a Vida Continua. Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser. Esse é o motivo porque incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo. É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e atos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do Arrependimento.
Antonio Carlos Piesigilli

''VISÃO ESPIRITUAL''


'PACIÊNCIA"


"MEU PAI"

Todos os que fomos acalentados pelo amor paterno, com certeza, recordamos nosso velho com saudade. Particularmente, quando nós mesmos nos tornamos pais, as lembranças acodem aos atropelos.
Na acústica da alma, ainda ouvimos os passos firmes nas noites de trovoadas, a conferir em sua ronda, janelas, trancas, cortinas, o sono da criançada.
Se fechamos os olhos, podemos sentir o deslizar da sua mão levemente pelo nosso rosto e o puxar cuidadoso do cobertor.
Vemos sua silhueta se perdendo na penumbra e ouvimos o último abrir e fechar da geladeira.
Recordamos da criança que fomos e que ficava à espera da sua volta do trabalho. Aqueles que tivemos pais cujo trabalho exigia muitos dias fora do lar, podemos sentir outra vez o coração aos atropelos, lembrando o som do carro dele, chegando, na madrugada.
Será que lembrou de trazer um presente? Será que a sua barba está por fazer e vai espetar o nosso rosto?
Recordamos o passeio dos fins de semana, do presente de aniversário, da ceia de Natal. Até das broncas após as nossas malandragens.
Igualmente lembramos dos carinhos à chegada de nosso boletim, a alegria após passar de ano. A comemoração em família pelas nossas vitórias: Fundamental, Ensino Médio, Vestibular, Faculdade.
E quando chegamos à adolescência? Quantos cuidados! Quem são os seus companheiros? Com quem você vai sair? Aonde vai?
Não fume. Não beba. Não exceda a velocidade. Respeite os sinais de trânsito.
É hora de chegar? Não falei para chegar antes da meia-noite?
Filho, respeite os mais velhos. Faça um carinho nos seus avós. Quando, afinal, vai se decidir a trabalhar?
Garoto, vou lhe cortar a mesada.
Olhando as rugas estampadas no rosto de nosso pai, somos tomados de carinho e nos curvamos diante dele. Quantos anos vividos no calor do lar paterno. Quantas lições!
Lições que hoje repassamos para os nossos próprios filhos e, sem nos darmos conta, vamos repetindo os mesmos gestos dele. Daquele que há sessenta, setenta anos renasceu e um dia se tornou nosso pai.
Olhamos nossos filhos e lembrando de como a generosidade de nosso pai, os seus cuidados nos fizeram bem ao caráter, nos esmeramos no atendimento aos nossos próprios rebentos.
Por tudo isso, outra vez, é que a nossa gratidão cresce no peito e explode em uma grande manifestação de afeto. E, como se nosso pai fosse uma criança pequena, abraçamos o velho e o embalamos em nossos braços, com a mesma canção de ninar que um dia ele embalou a nossa infância.
*   *   *
As mensagens repassadas às crianças calam profundamente em suas almas. Embora o tempo, a distância, as circunstâncias mais adversas, tudo o que as aninhou e animou nos anos infantis repercute pela vida afora.
Eis porque a infância tem um caráter de primordial importância ao ser humano. É nesse período de repouso para o Espírito, que se prepara para as lutas do mundo, que o ser se abastece de energias, vigor, valores reais que são, em verdade, as únicas heranças autênticas que os pais legam aos filhos.
Feliz dia dos Pais a todos.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...