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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

PRETOS VELHOS E CABOCLOS NOS CENTROS ESPIRITAS.

Inicio este texto com algo que escrevi há um tempo no facebook.
Outro dia vi o Zé falando uma grande verdade… Ninguém deu bola… Então, trocaram o nome e colocaram: Barão Von Sternove como autor da frase do Zé, daí todos compartilharam… Tornou-se verdade, citação aclamada pelo mundo, afinal fora dita por uma celebridade…
A identidade dos Espíritos é um tema que, desde sempre, chama atenção por diversas razões. Quando uma comunicação é dada para o médium por personalidades da história, nomes consagrados e com grande clamor, em geral são bem recebidas. Parece que a assinatura das comunicações por alguma personalidade conhecida causa um certo frisson e dá credibilidade.
Por isso, quero entrar, neste texto, nas comunicações dadas por pretos velhos e cablocos. E penso que há preconceito quando se fala da manifestação de Espíritos de pretos velhos e caboclos nos Centros Espíritas. Sinceramente, não sei se é por causa do nosso arraigado preconceito em relação aos negros, índios e demais, ou outras razões alheias a isto. O que não se pode negar, entretanto, é que há um certo “torcer o nariz” quando se fala na manifestação dessas entidades nas Casas Espíritas, coisa que não ocorre, por exemplo, quando há manifestação de um padre ou personalidade um pouco mais, digamos, ilustre, do passado.
Algumas pessoas costumam refutar tais manifestações de pretos velhos e caboclos. Em muitas ocasiões, aliás, afirmam que, caso existam manifestações de pretos velhos só podem advir de um Espírito inferior.
Diante de tais narrativas quero apresentar alguns pontos importantes que, com frequência, passam despercebidos. O primeiro é o fato de Allan Kardec ensinar que o conteúdo de uma mensagem mediúnica é sempre mais importante do que a forma ou de quem apresenta a mensagem. Aqui no caso em questão falamos, naturalmente, do Espírito comunicante.
No capítulo 24 de O Livro dos Médiuns – Identidade dos Espíritos – Kardec explana sobre este ponto, informando tratar-se de questão secundária essa identificação. Se o Espírito só diz coisas boas e não se contradiz, pouco importa se é preto velho, caboclo, padre ou algum nome conhecido do passado. Mais importante é, como já dissemos, o conteúdo que a mensagem contém. Para analisar o conteúdo, todavia, faz-se necessário um distanciamento da personalidade que a entidade se apresenta, caso contrário corre-se o risco de fazer-se uma análise superficial.
Um outro ponto de apoio que é encontrado para as manifestações de pretos velhos e caboclos não sofrerem preconceito está, também, em O Livro dos Médiuns, capítulo 6 – Manifestações Visuais. O citado capítulo informa que quando evocados com tal ou qual personalidade que viveram, os Espíritos podem, se assim o quiserem, manifestarem-se com a aparência evocada, mesmo que tenham vivido outras tantas existências depois da personalidade em questão.
Portanto, compreendo que é legítimo e, perfeitamente, factível que o Espírito então, tome a forma e manifeste-se como um preto velho, caso pensem nele assim.
A propósito, encerro este texto da mesma forma que o iniciei, com o já mencionado post do facebook:
Outro dia vi o Zé falando uma grande verdade… Ninguém deu bola… Então, trocaram o nome e colocaram: Barão Von Sternove como autor da frase do Zé, daí todos compartilharam… Tornou-se verdade, citação aclamada pelo mundo, afinal fora dita por uma celebridade…


Wellington Balbo
Fonte: Agenda Espirita

"HOMOSSEXUALIDADE: ANORMALIDADE...DEFEITO OU UMA EXPERIÊNCIA NATURAL DA EVOLUÇÃO HUMANA."

Um amigo reproduziu uma matéria no facebook onde cientistas revelavam que a homossexualidade foi importante para a evolução da espécie humana, porque, dentre outras coisas, favoreceu a criação de laços afetivos com pessoas do mesmo sexo, como a amizade, por exemplo.
Os comentários foram surpreendentemente lamentáveis – coisas do tipo: que nojo, isso é involução, deviam não existir, são nojentos etc.
Fiquei estarrecido.
Muitos daqueles que responderam em tom agressivo, mal-educado e preconceituoso, provavelmente desconheciam que meu amigo tem uma filha homossexual, que ama muito, por sinal.
Emmanuel, em seu excelente livro, Vida e Sexo, esclarece que a bissexualidade se manifesta em quase todos nós, em maior ou menor grau, devido ao fato de reencarnarmos como homens e mulheres muitas vezes e, portanto, carregarmos um arcabouço psicológico acentuadamente feminino ou masculino, sem definição absoluta de graduação.
Homossexualidade, desta forma, é uma condição humana natural – não é defeito, aberração ou falta de caráter. Também não se trata de opção nem de doença, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e estudiosos do assunto.
As principais causas espirituais desta condição são:
1-inversão sexual reencarnatória: espíritos que reencarnaram diversas vezes possuindo um mesmo sexo, poderão ter alguma dificuldade em se adaptar em um corpo morfologicamente diferente daquele que ele sempre se expressou no mundo;
2-expiação: quando o espírito em outras vidas abusa das funções sexuais, poderá vir a reencarnar em um corpo diferente (de homem ou mulher) com vistas ao seu aprimoramento espiritual, pois o que se pretende é que o espírito se eduque nesta área evitando as mesmas ações desequilibrantes do passado. Não se trata de castigo (Deus não castiga!), mas de corretivo espiritual para o bem do espírito;
3-missão: muito raro ocorrer. Espíritos mais elevados quando reencarnam com uma tarefa específica nas artes, nas ciências, na religião etc., solicitam para reencarnar em corpos morfologicamente diferentes de sua preferência para que, afastados das relações afetivas, possam se dedicar inteiramente à missão que o mais Alto lhes confiou;
4-homofóbicos: podem vir a reencarnar como homossexuais para sentirem “na própria pele” as agruras da condição. Poderá acontecer o mesmo quando um homem, em outra existência, foi muito cruel com o sexo oposto, seja por machismo, por egoísmo, poder etc., podendo reencarnar num corpo feminino num país onde as mulheres são muito discriminadas, por exemplo. Nestes casos, podemos também considerar tipos específicos de expiação;
5-amor passional: quando alguém reencontra na Terra um espírito que amou apaixonadamente em existências passadas, mas a pessoa se encontra, nesta vida, em corpo igual ao seu. Normalmente, nestes casos, a reencarnação em corpos de homem e homem ou mulher e mulher se dá justamente para que não venham de novo a se unir. É o que Emmanuel chama de desvinculação afetiva.
Resta claro, desta forma, que a homossexualidade não é anormalidade ou defeito – é uma condição humana natural, como já nos revelaram inúmeros espíritos por meio da psicografia esclarecedora. Podemos ter sido homossexuais no passado (em outras vidas) e/ou poderemos ser em vidas futuras.
O uso que se faz do sexo (hetero ou homossexual) sujeita-se às mesmas regras que qualquer outro uso que podemos fazer das diversas faculdades que possuímos. Assim, não é o seu uso que é contrário às Leis de Deus, mas o abuso, que poderá causar sérios transtornos espirituais.
Vejamos o que diz o Espírito Viana de Carvalho no livro “Atualidade do Pensamento Espírita”:
“a homossexualidade é uma experiência natural da evolução”
Como ensinou Jesus, “não julgueis”.
Mas o preconceito ainda é grande. Na época de Jesus também existiam os excluídos pela sociedade, e era justamente entre eles que Jesus se encontrava. Atualmente, os preconceitos mais comuns no Brasil são contra o pobre, o negro, a mulher, o nordestino e o homossexual.
O maior de todos continua sendo o preconceito contra os pobres.
Fernando Rossit
Fonte: Agenda Espírita.

"EXISTE FILA PARA REENCARNAR? VERDADE OU MENTIRA?"

Ouvimos com frequência: – a fila está grande para reencarnar…
É isso mesmo?
Bem, reencarnar nunca foi fácil, até porque o processo reencarnatório é bem mais complexo que o da morte: é “mais fácil morrer” do que nascer.
No entanto, atualmente nascem e sobrevivem muito mais crianças que antigamente. Para se ter uma ideia, na França do século 19, um dos países mais desenvolvidos do mundo, a taxa de mortandade infantil atingia, em algumas regiões, 50%. Isso que dizer que a cada 1000 crianças nascidas, 500 morriam antes de completarem 10 anos de idade.
A mudança da perspectiva de vida para as crianças nascidas hoje cresceram muito. Atualmente a taxa média brasileira é de 0,02% (ou 20 mortes a cada 1000 nascimentos).  Segundo o IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística a taxa de mortalidade infantil caiu pela metade em dez anos no Brasil.
Como se vê, as possibilidades para a reencarnação só aumentaram – e muito.
Isso sem considerar o aumento exponencial da população mundial. Não há dúvida que nascem muito mais crianças hoje do que no início do século passado, por exemplo.
A população mundial é de 7,2 bilhões de pessoas, enquanto no início do século passado era pouco mais de 1,5 bilhões de pessoas. Mais gente, mais chances de nascimentos.
O aumento vertiginoso da população mundial ao longo do século XX resulta basicamente da queda espetacular da mortalidade aliada à manutenção relativa dos elevados níveis de fecundidade. O declínio das taxas de mortalidade foi uma marca do século XX, especialmente nos países desenvolvidos, mas o fenômeno foi especialmente notável na segunda metade do século XX em muitos países em desenvolvimento, entre os quais os da América Latina. Entre as possíveis causas se apontam a vacinação antivariólica e mudanças em saneamento e higiene pública, no impacto significativo sobre certas causas de morte como o tifo e o cólera.(1)
A ONU estima que a população mundial cresça a um ritmo de 1,2 %, isto significa que aproximadamente 211.000 pessoas nascem por dia. Isso daria uma média de quase 3 nascimentos por segundo, ou 180 por minuto ou, ainda, 77 milhões de nascimento por ano. (2)
Conquanto existam evidências claras de que hoje está mais fácil reencarnar do que no passado, devemos ficar atentos para não perder a oportunidade dessa existência.
Nunca, jamais, as condições atuais irão se repetir no futuro. É impossível reencarnar no mesmo tempo que hoje, na mesma cidade e com as mesmas condições (tudo muda), ter os mesmos pais, irmãos, amigos, estudar nas mesmas escolas, possuir o mesmo emprego etc.
Dessa forma, valorizemos a presente reencarnação para que não venhamos, no futuro, nos arrepender das oportunidades perdidas.
Reencarnar pode estar mais fácil do que antes, mas isso não é garantia de facilidades futuras.
No planejamento de uma nova existência muitas condições são levadas em conta, objetivando sempre o atendimento das nossas necessidades espirituais de progresso espiritual.
Você já parou pra pensar na dificuldade que é para nossos superiores espirituais arranjar tudo de modo que várias almas se reencontrem novamente no palco da vida?
Isso inclui a convivência com afetos e desafetos que no tempo-espaço deverão, no momento do nosso retorno ao corpo, estar reencarnados para nos receberem na mesma família para que tenhamos a oportunidade de nova convivência.
Mas nesse momento podemos ser informados que existem outros espíritos esperando essa chance: são avós, bisavós, tios, irmãos etc, que desencarnaram antes de nós e que estão aguardando ansiosamente a oportunidade de se unirem novamente à mesma família.
Então, nesse caso, só nos restará entrar na fila e esperar nossa vez.
Viu como não é simples?
Melhor, então, aproveitarmos a existência que temos agora, pois é uma benção de Deus – não tenhamos dúvida disso.
Fernando Rossit
Fonte: Agenda Espirita  

"EXISTE MORTE POR ACIDENTE?"

Muitas mães, aflitas e saudosas, procuram a Casa Espírita para se informar a respeito das causas espirituais dos acidentes, notadamente com veículos, que vitimaram seus filhos.
– Foi inevitável? – meu filho tinha que partir mesmo? – havia programação espiritual para meu filho morrer?
Depende das circunstâncias e dos fatos que foram determinantes para a ocorrência do acidente.
A análise desse tema, sob a ótica espírita, não possui o condão de ser definitiva e abarcar todas as variáveis. Quem seria capaz de conhecer, em profundidade, os desígnios de Deus?
Vivemos num mundo de matéria muito grosseira onde qualquer acidente ou doença poderá levar à morte. Conclusivamente, a vida aqui na Terra, por si só, já é uma expiação para os Espíritos (ver questão 132 de O Livro dos Espíritos).
Denominamos de Suicídio Direto aquele que a pessoa que o pratica tem a intenção de acabar com a própria vida. Exemplos: enforcamento, uso de armas de fogo, ingestão de medicamentos e venenos, objetivando a morte do corpo físico.
De Suicídio Indireto aquele que a pessoa não tem a intenção de se matar, mas por imprudência, negligência, desrespeito ao corpo e à vida, age de forma irresponsável, desencarnando prematuramente. Exemplo: pessoa que, embriagada, dirige em alta velocidade, desrespeitando as normas do trânsito.
Muitos acidentes são provocados, isto é, são resultado de imprudência e irresponsabilidade das pessoas. Quando isso ocorre, não há como pensar que tal ocorrência estava prevista para acontecer nos planos divinos. Trata-se de suicídio indireto (da parte de quem provocou).
No entanto, temos que considerar que num acidente envolvendo outro veículo, quando a acontecer da batida provocar vítimas fatais no outro carro, para elas (as vítimas da imprudência do primeiro motorista), tratar-se-á de provação e talvez expiação, isto é, resgate de dívidas do passado, quando também malbarataram a própria vida. Claro que nesses casos não serão considerados suicidas indiretos.
Concluindo:
1- suicídio indireto no caso de imprudência do motorista (pessoa que passa num farol vermelho em alta velocidade, consciente do perigo a que se sujeita, e perde a vida, por exemplo);
2- provação ou expiação para aquele que é vítima da imprudência de outros motoristas. Por exemplo, um jovem passa em alta velocidade num cruzamento com farol vermelho e colide com outro veículo, levando seu condutor à morte.
De destacar que, não havendo INTENÇÃO de se matar, o Espírito desencarnado, vítima de si mesmo, terá abrandados seus sofrimentos com a ajuda espiritual que não lhe faltará – aliás, não faltará para ninguém. No caso do suicídio indireto, sempre haverá atenuantes para o sofrimento.
No trabalho mediúnico realizado em favor dos irmãos suicidas, realizados nas últimas sextas-feiras de cada mês, no Kardec*, já presenciamos a comunicação de muitos desses irmãos em desespero pelo acidente que os vitimou, provocando a morte prematura. O caminho de volta ao reequilíbrio é sempre doloroso, até porque se trata de uma morte violenta, inesperada.
Não há saída: terão que encarar a nova realidade em que se precipitaram e reconstruir suas vidas, com a ajuda e socorro dos Benfeitores Espirituais. Preces, aceitação, esforço próprio e confiança em Deus.
Não podemos nos esquecer, também, que cada caso é um caso. A situação de cada um após a desencarnação vai sempre depender de variáveis que estamos longe de conhecer em razão do nosso pouco entendimento. Uns sofrem mais, outros menos.
Queremos ajudar?
Incluamos em nossas preces diárias esses irmãos, envolvendo-os com amor e compreensão, respeitando a situação que atravessam, certos de que não temos direito nem condições de expressar qualquer julgamento depreciativo, haja vista que também somos vítimas de nós mesmos em várias situações das nossas vidas, em face das imperfeições que carregamos dentro de nós.
Fernando Rossit
Fonte: Agenda Espirita

ADÃO E EVA, "PECADO", "CASTIGO", "CULPA", E O LIVRE ARBÍTRIO..

É ingênuo crermos no “pecado”, qualificado dogmaticamente como uma ofensa contra Deus, que por sua vez revida mediante o tal “castigo” que inflige ao “pecador”. Ora, vejamos que Deus não se ofende com os equívocos das suas criaturas em processo de evolução. Em face disso o tal “castigo” não é e nem pode ser uma espécie de vingança ou uma atividade pessoal do Criador (antropomórfico) para penitenciar o “pecador”.
Deus não pune; Deus AMA! Sobre isso, Jesus inovou o pensamento teológico ao apresentar Deus como um pai bondoso e justo, em substituição à divindade colérica, vingativa e caprichosa dos povos ancestrais. Na verdade, o indigesto dogma do “pecado” foi criado pela senil e heterônoma teologia humana. Advém dos espetáculos mitológicos protagonizados por Adão e Eva que, supostamente, teriam desobedecido a uma ordem divina e atraíram para si e para toda humanidade uma maldição que implicaria em toda sorte de males, dores, erros, crimes e tudo quanto fosse ruim.
Daí a pueril crença do “pecado original” na Terra, com a represália divina entre os homens através das doenças, da morte e todo tipo de contradição. Vagando por essas crendices, afirma-se que já nascemos “culpados”, que somos “pecadores”, que temos o DNA da transgressão, tudo isso por causa do escandaloso casal adâmico da velha mitologia. Garantem os arautos de tais imposições dogmáticas que se há injustiça no mundo, se crianças nascem defeituosas, se existe guerra, fome, tragédias e muita malignidade, tudo é culpa do “pecado original”; portanto, tudo procedente dos lendários Adão e Eva.
Perante a Lei de justiça divina, o adepto do Espiritismo recusa a ideia de transferência de responsabilidade dos atos errados dos outros, pois cada um é responsável por si naquilo que deliberar empreender. Pela lei da reencarnação, todos trazemos ao renascer as matrizes das imperfeições que mantemos. Deste modo, transportamos os germens dos defeitos que não superamos que se traduzem pelos instintos naturais e tendências para tal ou qual ação. É esse o sentido racional para o tal “pecado original”, ou seja, escolhemos sempre as experiências provacionais a fim de superá-las.
Quando nos desviamos do amor escolhendo arrastar-nos pelas paixões, entramos em rota de colisão com as Leis Divinas (inscritas na consciência) e criamos para nós o psiquismo desarmônico, mantendo as deficiências do senso moral. Ao desencarnarmos arrastamos para o mundo espiritual todas as imperfeições e ao renascermos trazemos as desarmonias conscienciais como tendências naturais.
O anseio íntimo pela liberdade consciencial rejeita o dogma do “pecado original” e da vassalagem cega à Deus. Reencarnamos muitas vezes na Terra ou em outros orbes realizando nosso aperfeiçoamento moral. Recordemos que no princípio de nossa evolução humana éramos “simples e ignorantes” (sem qualquer “pecado original”) e pela evolução chegaremos à perfeição moral. Portanto, penetramos na humanidade sob o manto de purezas e simplicidades; dessa forma, tornamo-nos, gradualmente, senhores e únicos depositários da consciência, cuja lesão ou bem-estar não dependem, definitivamente, senão de nossa vontade e das disposições do nosso livre-arbítrio.
O comportamento livremente deliberado acarreta consequências naturais. Se transgredimos as leis divinas da consciência atraímos consequências naturais e desagradáveis na medida da imperfeição moral que mantemos. Por isso, jamais devemos nos entender injustiçados ou apenados nas ocorrências da vida. E nem perseguidos, e muito menos punidos.
“A cada existência temos os meios de nos redimir pela reparação e de progredirmos, quer despojando-nos de alguma imperfeição, quer adquirindo novos conhecimentos, e assim, até que suficientemente aperfeiçoados, não necessitemos mais da vida corporal e possamos viver exclusivamente a vida espiritual, eterna e bem-aventurada.”[1]
Somos reflexos das nossas livres escolhas, porém, inevitavelmente, somos por Deus, amorosa e sabiamente, conduzidos rumo à suprema felicidade, sempre na conformidade dos caminhos que sem coação elegermos através do uso cabal do livre-arbítrio.
Jorge Hessen
Referência Bibliográfica:
[1] KARDEC, ALLAN. A Gênese, 26ª Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1984. Cap. I item 38.

Fonte: Agenda Espirita

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...