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segunda-feira, 8 de abril de 2019

DESAPEGO AOS BENS MATERIAIS, PSICOGRAFIA DE UM "ESPÍRITO AMIGO", CONTANDO O QUANTO SOFREU POR CAUSA DO APEGO AS COISAS MATERIAIS.

Meus queridos irmãos em Cristo, muita paz no coração de todos vocês. É com enorme alegria pra mim, que os espíritos superiores hoje me deixam comunicar com vocês. Quero meus irmãos dar-lhes o meu testemunho, não o testemunho de um espírito evoluído, mas de um espirito extremamente devedor e que por causa de atitudes impensadas sofreu muito. Meus irmãos eu quando estive na Terra em minha ultima Encarnação fui um espirito extremamente apegado, apegado a pessoas e as coisas, e é isso que quero lhes contar, lhes pedir e aconselhar.
Vamos trabalhar em nós o desapego, quanta coisa eu poderia ter evitado se não fosse tão apegada as coisas que de nada, absolutamente me serviram, apego ao dinheiro, a roupas, a joias, a tudo.
Vamos tentar enquanto estamos por aqui desapegar-nos das coisas, muitas delas guardadas inutilmente por nós, que podem estar fazendo falta a um irmão que nada tem.
Roupas demais guardadas no armário não vestem ninguém, já que ninguém usa mais que uma roupa por vez, quantos andam descalços enquanto nós muitas vezes acumulamos pares e pares de sapatos, quantas pessoas poderiam se alimentar com o que nos sobra à mesa.
Quando regressei pra cá vi como fui fútil e egoísta guardando tudo, me apegando a tudo que possuía. Às vezes olhava todas as minhas “joias” e pensava: Que bom! É tudo meu, conquistei tudo isso e outras coisas mais, meus imóveis, pra quê? Se só podemos morar num lugar de cada vez.
Desapegar essa é a melhor forma de sermos felizes, nada nos pertence, tudo a nós foi dado por empréstimo, quando partirmos daqui não levamos absolutamente nada de material, nem mesmo o nosso corpo nos pertence, quando regressarmos ele é entregue a terra para que ela de fim, mas o nosso espirito não, ele somos nós, é a nossa essência.
Por isso meus irmãos vamos cultivar as coisas do espírito, vamos nos apegar ao bem, ao amor e a caridade, esses bens sim podemos trazer conosco, e como eles fazem falta na nossa bagagem, como chegamos aqui vazios se não cultivarmos as coisas espirituais.
Não nos apeguemos as coisas, mas também não nos esquecemos de que não podemos também nos apegar em excesso a pessoas, elas também não nos pertencem, convivemos com elas, vamos amá-las, mas sem apego demasiado.
Deixemos que as coisas e pessoas não nos façam sofrer por apego.
Vocês podem pensar em que estou sendo muito radical, quando digo do apego pelas pessoas, é óbvio que amemos nossos familiares, nossos amigos, mas não temos o direito de prendê-los a nós com excesso, vamos amar e nos apegar as pessoas, mas ponderadamente, racionalmente.
Cuidemos irmãos de mudar de atitude enquanto nos é possível, não quero que vocês passem o que passei. Regressem com a bagagem lotada de valores espirituais, essa a melhor forma de chegar aqui.
Vamos procurar pensar nos valores espirituais acima de tudo o que é material e perecível. Desapeguemo-nos de tudo o que não vamos trazer pra cá porque aqui sim é a nossa verdadeira morada.
Quanto sofrimento poderia eu ter evitado se não tivesse cultivado tanto os bens materiais.
Viver feliz é viver em harmonia com Deus e com a natureza, viver feliz não é cultivar bens matérias.
Desculpe se fui muito dura ao dizer-vos isso, já que estando encarnados ainda necessitamos muito desses bens, mas não deixem que eles tomem conta da sua alma.
Desejo que vocês não sofram o que eu sofri.
Muita paz, que Jesus ajude a todos vocês em sua caminhada nessa escola que é a Terra.
Um espirito amigo, que infelizmente não soube se desapegar dos bens matérias quando teve oportunidade.
Psicografia publicada em 06/04/2019.
Médium: Débora S C.

“ALCOÓLATRA”, EMOCIONANTE RELATO DO “ESPÍRITO JOAQUIM DIAS”, ATRAVÉS DA “PSICOFONIA”, CONTANDO SEU ENORME SOFRIMENTO...

Reunião da noite de 12 de janeiro. Emocionadamente, o nosso grupo recebeu a visita de Joaquim Dias, pobre espírito sofredor que nos trouxe o doloroso relato, de sua experiência, da qual recolhemos amplo material para estudo e meditação. Alcoólatra! Que outra palavra existirá na Terra, encerrando consigo tantas potencialidades para o crime? O alcoólatra não é somente o destruidor de si mesmo. É o perigoso instrumento das trevas, ponte viva para as forças arrasadoras da lama abismal.
O incêndio que provoca desolação aparece numa chispa.
O alcoolismo que carreia a miséria nasce num copinho.
De chispa em chispa, transforma-se o incêndio em chamas devoradoras.
De copinho a copinho, o vício alcança a delinqüência.
Hoje, farrapo de alma que foi homem, reconheço que, ontem, a minha tragédia começou assim...
Um aperitivo inocente...
Uma hora de recreio...
Uma noite festiva...
Era eu um homem feliz e trabalhador, vivendo em companhia de meus pais, de minha esposa e um filhinho.
Uma ocasião, porém, surgiu em que tive a infelicidade de sorver alguns goles do veneno terrível; disfarçado em bebida elegante, tentando afugentar pequeninos problemas da vida e, desde então, converti-me em zona pestilencial para os abutres da crueldade.
Velhos inimigos desencarnados de nossa equipe familiar fizeram de mim seu intérprete.
A breve tempo, abandonei o trabalho, fugi à higiene e apodreci meu caráter, trocando o lar venturoso pela taverna infeliz.
Bebendo por mim e por todas as entidades viciosas que nos hostilizavam a casa, falsifiquei documentos, matando meu pai com medicação indevida, depois de arrojá-lo à extrema ruína.
Mais tarde, tornando-me bestial e inconsciente, espanquei minha mãe, impondo-lhe a enfermidade que a transportou para a sepultura.
Depois de algum tempo, constrangi minha esposa ao meretrício, para extorquir-lhe dinheiro, assassinando-a numa noite de horror e fazendo crer que a infeliz se envenenara usando as próprias mãos e, de meu filho, fiz um jovem salteador e beberrão, muito cedo eliminado pela polícia...
Réprobo social, colhia tão-somente as aversões que eu plantava.
Muitas vezes, em relâmpagos de lucidez, admoestava-me a consciência:
-Ainda é tempo! Recomeça! Recomeça!
Entretanto, fizera-me um homem vencido e cercado pelas sombras daqueles que, quanto eu, se haviam consagrado no corpo físico à criminalidade e à viciação, e essas sombras rodeavam-me apressadas, gritando-me, irresistíveis:
- Bebe e esquece! Bebe, Joaquim!
E eu me embriagava, sequioso de olvidar a mim mesmo, até que o delírio agudo me sitiou num catre de amargura e indigência.
A febre, a enfermidade e a loucura consumiram-me a carne, mas não percebi a visitação da morte, porque fui atraído, de roldão, para a turba de delinqüentes a que antes me afeiçoara.
Sofri-lhes a pressão, assimilei-lhes os desvarios e, com eles, procurei novamente embebedar-me.
A taverna era o meu mundo, com a demência irresponsável por meu modo de ser...
Ai de mim, contudo! Chegou o instante em que não mais pude engodar minha sede!...
A insatisfação arrasava-me por dentro, sem que meus lábios conseguissem tocar, de leve, numa gota do liquido tentador.
Deplorando a inexplicável inibição que me agravava os padecimentos, afastei-me dos companheiros para ocultar a desdita de que me via objeto.
Caminhei sem destino, angustiado e semilouco, até que me vi prostrado num leito espinhoso de terra seca...
Sede implacável dominava-me totalmente...
Clamei por socorro em vão, invejando os vermes do subsolo.
Palavra alguma conseguiria relatar a aflição com que implorei do Céu uma gota d’água que sustasse a alucinação de minhas células gustativas...
Meu suplicio ultrapassava toda humana expressão...
Não passava de uma fogueira circunscrita a mim mesmo.
Começaram, então, para mim, as miragens expiatórias.
Via-me em noite fresca e tranqüila, procurando o orvalho que caía do céu para dessedentar-me, enfim, mas, buscando as bagas do celeste elixir, elas não eram, aos meus olhos, senão lágrimas de minha mãe, cuja voz me atingia, pranteando em desconsolo:
- Não me batas, meu filho! Não me batas, meu filho!...
Devolvido à flagelação, via-me sob a chuva renovadora, mas, tentando sorver-lhe o jorro, nele reconhecia o pranto de meu pai, cujas palavras derradeiras me impunham desalento e vergonha:
- Filho meu, por que me arruinaste assim? Arrojava-me ao chão, mergulhando meu ser na corrente poluída que o temporal engrossava sempre, na esperança de aliviar a sede terrível, mas, na própria lama do enxurro, encontrava somente as lágrimas de minha esposa, de mistura com, recriminações dolorosas, fustigando-me a consciência:
- Por que me atiraste ao lodo? e por que me mataste, bandido?
- De novo regressava ao deserto que me acolhia, para logo após me entregar à visão de fontes cristalinas...
-Enlouquecido de sede, colava a boca ao manancial, que se convertia em taça de fel candente, da qual transbordavam as lágrimas de meu filho, a bradar-me, em desespero:
- Meu pai, meu pai, que fizeste de mim?
Em toda parte, não surpreendia senão lágrimas... Arrastei-me pelos medonhos caminhos de minha peregrinação dolorosa, como um Espírito amaldiçoado que o vício metamorfoseara em peçonhento réptil...
Suspirava por água que me aliviasse o tormento, mas só encontrava pranto...
Pranto de meu pai, de minha mãe, de minha esposa e de meu filho a perseguir-me implacável...
Alma acicatada por remorsos intraduzíveis, amarguei provações espantosas, até que mãos fraternas me trouxeram à bênção da oração...
Piedosos enfermeiros da Vida Espiritual e mensageiros da Bondade Divina, pelos talentos da prece, aplacaram-me a sede, ofertando-me água pura...
Atenuou-se-me o estranho martírio, embora a consciência me acuse...
Ainda assim, amparado por aqueles que vos inspiram, ofereço-vos o triste exemplo de meu caso particular par escarmento daqueles que começam de copinho a copinho, no aperitivo inocente, na hora de recreio ou na noite festiva, descendo desprevenidos para o desequilíbrio e para a morte...
E, em vos falando, com o meu sofrimento transformado em palavras, rogo-vos a esmola dos pensamentos amigos para que eu regresse a mim mesmo, na escabrosa jornada da própria restauração.
Antonio Carlos Piesigilli
Fonte;

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...