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sábado, 15 de dezembro de 2018

ESPÍRITOS AMIGOS QUE NOS ACOLHEM APÓS A MORTE" - PSICOGRAFIA DE LUCAS!


"Sofri um acidente de moto e morri. Vaguei sem rumo por muito tempo por aí, sem ter consciência de que já tinha morrido. Era como ser um véu se fizesse presente, o tempo todo me ofuscando a visão. Num primeiro momento tudo fica confuso. A gente acorda num hospital, cheio de aparelhos e muitos médicos e enfermeiros. Depois estes médicos vão aumentando e uns nos medicam com remédios e outros com imposição das mãos.
Uns se mantém alertas a qualquer sinal diferente nos aparelhos aos quais estamos ligados, outros pouco se importam com os sinais emitidos, pois estão equipados com aparelhos nunca antes vistos por um ser vivente.
De repente tudo acaba. Os primeiros médicos nos dão como causa perdida e o segundo grupo fica feliz e nos acolhe como a um filho que chega de viagem. Tudo é muito tumultuado. Tudo é muito confuso. Nos deixam ali e pedem para outras pessoas de branco, os enfermeiros, cuidarem de nós. Mas, num momento de confusão maior ainda, fugi dali e fui para a rua. Fui pra casa em busca de minha família.
Encontrei todos tristes e pesarosos. Ninguém me ouvia, ninguém me dava atenção, como se alguém ou algum acontecimento mais importante que a minha volta lhes desviasse a atenção. Então, fugi dali também e fui buscar alguém que me explicasse o que aconteceu. Nada. Ninguém me dava respostas.
Vaguei muito tempo até que me ajoelhei e pedi com todo o meu coração ajuda a Deus ou a uma força maior. Pedi que me ajudassem e que, se eu tivesse feito algo de muito errado, que me perdoassem pois estava arrependido de não ter sido uma boa pessoa, por nunca ter 'perdido' o meu tempo com religião ou com um Deus.
Eu acreditava que existia uma força maior, mas não parava pra pensar se essa força tinha um nome, uma origem. Nunca rezei e achava que acreditar nessa força já era suficiente. Acreditava em Deuses diferentes. Uns ditos e encontrados por amigos em chás, em seitas. Não sabia em que pensar e, na verdade, não chegava à conclusão nenhuma.
Enfim... Depois desse pedido com fé, recebi um presente, fui socorrido pela minha avó Nena.
Quanta felicidade, quanto alívio, já não estava só. Já podia ver uma luz.
Ela, com muita paciência e amor me explicou tudo e facilmente pude entender o que havia acontecido. Hoje vivo bem e feliz numa colônia espiritual e além de estudar, já me foram delegadas algumas atribuições como espírito colaborador. Agradeço a Deus a cada dia pela oportunidade e pela misericórdia, por ter se apiedado de mim e me mostrado o caminho.
Deixo um beijo caloroso aos meus familiares, às minhas irmãs e à minha mãe querida. Digo que tudo foi e é como tem de ser. Um abraço a todos e que Deus nos abençoe e nos guarde em sua bondade e misericórdia".
Assinado: Lucas (psicografia)
Médium : S.A.O.G.
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro 

MÉDIUM ESPÍRITA QUE INFELIZMENTE ESCUTA MAIS ESPÍRITOS MALFAZEJOS, QUE MENTORES...

Quando o Médium Espírita apareceu na Assembléia Doutrinária, sinceramente decidido à tarefa que lhe fora designada, abraçou o serviço com ardor; no entanto, das pequenas multidões que o acompanhavam saíram vozes: “é por demais verde, não tem experiências”. O Seareiro do Bem assumiu ares de adulto e adotou costumes austeros e mostrou-se entusiasta, mas ouviu novo conceito: “é um temperamento perigoso, entregue à chocarrice”. Procurou então adicionar veemência ao otimismo e os circunstantes fizeram coro: “é explosivo, dado à violência”.
O Servidor arrefeceu os impulsos e começou a usar textos esclarecedores para fundamentar as próprias asserções, lendo pareceres de autoridades, e escutou novo apontamento: “é um burro que não sabe falar, senão recorrendo a notas alheias”.
Abandonou, daí em diante, o sistema de citações e passou a dar somente respostas rápidas sobre os problemas que lhe vinham à esfera de ação, e exclamaram para logo: “é um preguiçoso, sem qualquer atenção para o estudo”.
Nessa altura, o Obreiro da Espiritualidade julgou mais razoável servir à Causa da Luz, no próprio lar; contudo, ouviu: “é um covarde, não enfrenta responsabilidades diante do povo”.
O Médium regressou às atividades públicas e entrou a colaborar na sementeira do conhecimento superior, onde fosse chamado, e surgiu outra sentença: “é um manequim da vaidade, manobrado por agentes das trevas”.
O atormentado trabalhador procurou evitar discussões e escolheu atitude de reserva, falando apenas em torno das questões mais simples da edificação espiritual, e comentou-se: “é mole demais, sem qualquer fibra moral para os testemunhos de fé”.
Registrando isso, esposou o regime da mente arejada com o verbo franco, e anotaram, de imediato: “é um obsidiado, entregue à mistificação”. Tentou acomodar-se, fazendo unicamente aquilo que considerava como sendo o seu próprio dever, e clamaram: “é vagabundo, nada quer com o trabalho”.
Ele tornou a inflamar-se de boa vontade, oferecendo o máximo das próprias forças à construção da Espiritualidade Maior, e acusaram: “é revolucionário, deve ser vigiado...”
Aflito, o medianeiro procurou o Mentor Espiritual que lhe propiciava amparo constante, e chorou:
- Ah! benfeitor meu, que faço se não satisfaço?
- De quem recebeste a tarefa do bem? – perguntou o amigo. – Do Senhor ou dos homens?
- Do Senhor – soluçou o Médium.
- Então – replicou o abnegado companheiro -, levarei tua indagação ao Senhor e amanhã trarei a resposta.
No dia seguinte, ao amanhecer, quando o servidor orava, rogando força e inspiração, surgiu-lhe à frente o instrutor espiritual e falou, sereno:
- O Senhor mandou dizer-te que, em te nomeando para colaborar na Obra de redenção, assim o fez porque confiava em teu amor para com os irmãos da família humana, e que, por isso mesmo, não te solicitou o inventário das críticas que porventura te fossem feitas, e sim te recomendou tão-somente servir e trabalhar.
Nesse instante, o primeiro clarão diurno varou, de chofre, a vidraça. O Medianeiro, de alma subitamente bafejada por nova compreensão, mirou o fio de luz que vencera as trevas para aquecê-lo em silêncio... Em seguida, pensou e pensou, a pouco e pouco invadido de estranho júbilo...
Desde então, o Médium Espírita olvidou a si mesmo e aprendeu com o raio de Sol que a sua força vinha do Senhor e que a sua Felicidade se resumia em Servir e Servir, Trabalhar e Trabalhar.

sábado, 8 de dezembro de 2018

"MÉDIUNS ACUSADOS DE ABUSOS SEXUAIS-UM ALERTA PARA O MOVIMENTO ESPÍRITA."

Acusações de exploração sexual envolvendo o médium João de Deus ganha repercussão de escândalo nacional após denúncia de, até agora, doze testemunhas. Apesar de não ser "espírita", no sentido estrito do termo, o trabalho de tratamento espiritual realizado pelo médium goiano — que tem reconhecimento internacional — desperta especulações diversas que costumam ser usadas intencionalmente pelos antipáticos ao Espiritismo para deturpar a imagem da nossa doutrina, e acende um sinal de alerta para um cuidado especial que as casas espíritas devem ter ao oferecer serviços ao público.

Ontem, no programa Conversa com Bial da Rede Globo, doze mulheres deram declarações estarrecedoras contra João de Deus acusando-o sobre abusos sexuais, detalhando as formas diversas do médium aproveitar-se das sessões de supostos tratamentos espirituais para curas físicas para então atentar contra o pudor das suas "pacientes".

Veja aqui a reportagem do G1 sobre as acusações.

A matéria da Globo também dá conta de uma nota vinda da "assessoria de imprensa" da Casa D. Inácio de Loyola, em Abadiânia de Goiás (onde João de Deus presta seus serviços mediúnicos publicamente) negando veementemente todas as acusações e salientando que há 44 anos o médium vem servindo à causa sem qualquer vestígio de "prática imprópria em seus atendimentos".

Médium João de Deus

Supostos abusos sexuais em centro espírita

Não faz muito tempo outro conjunto de denúncias semelhantes ganhou notoriedade nacional, daquela vez, em um centro — dito  espírita: o caso foi em Curitiba, capital do Paraná, contra o presidente da instituição e suposto médium Maury Rodrigues da Cruz. Mais de sessenta testemunhas de acusação — incluindo adolescentes — relataram que foram molestadas em sessões de "troca de energias".

Veja aqui a reportagem do programa Fantástico.

Maury Rodrigues da Cruz

Maury também repudia as denúncias e acusa um grupo que, segundo ele, estaria interessado em desmoralizá-lo publicamente e então afastá-lo do comando da instituição para que esse mesmo grupo assumisse a direção da Sociedade Brasileira de Estudos Espiritas, que, além do centro espírita, administra mais uma creche e uma faculdade.


Alerta geral

Centros espíritas costumam receber abertamente um público regular (os chamados frequentadores da casa) e outros "pacientes" que vêm esporadicamente em busca de serviços do tipo "limpeza espiritual" ou "cura", de enfermidades, muitas vezes, desenganados pelos médicos. Para tanto, há uma certa banalização da aplicação do "passe espírita", inspirado nos tratamentos do Magnetismo Animal de Mesmer. Têm-se aí, habitualmente, uma espécie de clínica espiritual, envolvendo então dois segmentos: 1) os pacientes; e 2) os "trabalhadores da casa".

E aí surge a primeira questão básica: os tais "trabalhadores" são todos bem preparados para o tal "serviço espiritual"? Para começar, em sendo uma instituição espírita, eles são "bons espíritas"? São todos conhecedores da codificação espírita?

A discussão pode ser alargada ainda mais: esses "serviços espirituais" são mesmo autênticos? E, mesmo considerando a autenticidade mediúnica, eles são bem aplicados e úteis ao "paciente" e à causa espírita?

Para tais questões, a propósito, um livro que recomendamos é Terapia Espírita, de Louis Neilmoris, cujo eBook está disponível em nossa Sala de Leitura.

Não ousamos emitir um julgamento sobre os casos específicos aqui expostos — pois isto é tarefa da justiça civil, bem como a esta já foram encaminhados os devidos processos, certos também de que, acima das instâncias terrenas, há ainda a infalível justiça divina. Todavia, convém nos atentarmos à possibilidade real desses tipos de abusos em instituições espíritas, pelo que, é preciso que os dirigentes se atentem com todo o cuidado possível em prevenir que isso ocorra, porque, fora os danos pessoais aos que estivem diretamente envolvidos com essas abomináveis fraquezas morais, igualmente a imagem do Movimento Espírita fica arranhada com tais escândalos.

Allan Kardec bem que advertiu os espíritas, exemplarmente nas edições da Revista Espírita, quanto a necessidade de não darmos aos "inimigos do Espiritismo" motivos para más críticas, porque estes antipáticos à nossa causa sabem muito bem se apropriar desses escândalos para espalhar o joio sobre o trigo e atravancar o progresso da espiritualização da humanidade.

Prevalece a máxima do Cristo:


"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação;
o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca."
(Mateus, 14:38)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

A TERRA E O CICLO ATUAL DE SEPARAÇÃO DO JOIO E DO TRIGO, A INFLUÊNCIA DO ASTRO INTRUSO, TRANSMIGRAÇÃO DE ESPÍRITOS !

A transmigração de espíritos é fenômeno rotineiro, no mecanismo evolutivo do Cosmo. Os mundos
inferiores se renovam e progridem espiritualmente com mais brevidade, graças a esses intercâmbios que são
constantes.

Em “A Gênese”, de Allan Kardec, cap. XVII, lemos o seguinte:

“Tendo que reinar na Terra o bem, necessário é que sejam dela excluídos os espíritos endurecidos no
mal e que possam acarretar-lhe perturbações. Deus permitiu que eles aí permanecessem o tempo de
que precisavam para se melhorarem; mas chegando o momento em que pelo progresso moral de seus habitantes o globo terráqueo tem que ascender
na hierarquia dos mundos, interdito será ele como morada a encarnados e desencarnados que não hajam
aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber. Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a
Terra os da Raça Adâmica, vindo substituí-los espíritos melhores. 

E, essa separação, a que Jesus presidirá, é que se acha figurada por palavras sobre o juízo final:

“Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda”.

Ainda em “A Gênese”, no cap. XI, temos: “Na destruição que por essas catástrofes se verifica de grande número de corpos, nada mais há do que o rompimento de vestiduras. Nenhum espírito perece, eles apenas mudam de plano; em vez de partirem isoladamente, partem em bandos. 
Essa a única diferença, visto que,
ou por uma causa ou por outra, fatalmente têm de partir, cedo ou tarde”.

No mesmo capítulo, também, encontramos: “Há, pois, emigrações e imigrações coletivas de um mundo para
outro, donde resulta a introdução, na população de um deles, de elementos inteiramente novos. Novas raças de espíritos, vindo misturarem-se às existentes, constituem novas raças de homens”.

Já no “Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, encontra-se no cap. IV:

“P – A cada nova existência corporal a alma passa de um mundo para outro, ou pode ter muitas no mesmo
globo?

R – Pode viver muitas vezes no mesmo globo, se não se adiantou bastante para passar a um mundo superior.

P – Podemos voltar a este, depois de termos vivido noutros mundos?

R – Sem dúvida. É possível que já tenhais vivido algures na Terra.

P – Tornar a viver na Terra constitui uma necessidade?

R – Não, mas se não progredistes podereis ir para outro mundo que não valha mais que a Terra e que
talvez seja pior do que ela”.

A Terra está vivendo os últimos dias de um ciclo que se encerra. A seleção espiritual já é uma constante, desde o
início deste século, acelerando-se dos anos 50 para cá. As ovelhas estão sendo separadas dos lobos e o Astro-Exílio se aproxima da Terra com a finalidade de higienizar o ambiente e atrair para o seu bojo etéreo-astral todos os espíritos desencarnados que se sintonizam com sua baixa
vibração e os que ainda estão na crosta encarnados, mas já assinalados pela efervescência do magnetismo nocivo
e sintonizado com o Astro Intruso.

Esse planeta, que será o lugar de exílio para um grande contingente da humanidade terrestre, é chamado
Intruso porque não faz parte do nosso Sistema Solar e, realmente, se intromete no movimento da Terra com sua influência. Higienizador, devido ao seu magnetismo primitivo, denso e agressivo. Ele se assemelha a um
poderoso imã planetário, absorvendo da atmosfera terrestre as energias deletérias. Finalmente, Planeta
Exílio porque acolherá em seu seio os exilados da Terra.

Os seres humanos atraídos para sua aura são os egoístas, os perversos, os hipócritas, os cruéis, os desonestos, os
orgulhosos, os tiranos, os feiticeiros, os avaros, os cínicos e os luxuriosos; os que exploram, tiranizam, escravizam e
corrompem, enfim, os desregrados de toda espécie. 

Não importa que sejam líderes políticos, sábios, cientistas,
chefes religiosos, etc., pois sua marca, ou selo bestial, já está identificado com o teor magnético do Planeta Primitivo.

Toda essa leva de espíritos irá povoar o mundo de acordo com seu estado evolutivo espiritual, encontrando
ali o cenário adequado aos seus despotismos, desregramentos de toda espécie, às suas idéias e impulsos bestiais, pois os habitantes do Planeta Intruso se encontram na fase rudimentar dos homens das cavernas,
amarrando pedras com cipós para fazer machados, disputando a fêmea e o alimento na base do mais forte,
lutando desesperadamente contra a fúria dos elementos da natureza agreste, selvagem e traiçoeira, e fugindo, quando possível, das investidas de enormes feras de toda
espécie.

Gradativamente, a atração do Astro vem se fazendo sentir em correspondência com o estado vibratório de cada criatura. Os seres humanos já se movimentam nessa aura etéreo-astral que no momento atua de dentro
para fora, no íntimo de cada ser, agindo na mais perfeita harmonia psicofísica. Enquanto a natureza física da
Terra progride, sob fenômenos desarmônicos, também o temperamento e o magnetismo das criaturas se excitam, sob estranho convite interior, consolidando, pouco a
pouco, a figura da “Besta” e o “Reinado do Anti-Cristo”.

Muitas pessoas perversas e ruins, que têm sido verdadeiros demônios para a civilização terrena, já denunciam, em suas almas aflitas e desesperadas, o
apelo implacável do Planeta Intruso. 

Legiões de seres, adversos aos princípios cristãos, sentem-se acionadas em seu psiquismo e rompem as algemas convencionais da moral humana, lançando-se à corrupção desenfreada, à devassidão, ao roubo e às matanças organizadas.

Vive-se o “momento profético” das definições milenares. Todo o conteúdo subvertido está vindo à tona, excitado
pelo forte magnetismo do Planeta Exílio.

É necessário que todos tenham sua última oportunidade de revelarem-se à direita ou à esquerda do Cristo. E a
profética figura da “Besta do Apocalipse” se fará visível na
soma dos vícios e paixões humanas que hão de explodir, sob o estímulo vigoroso desse Astro Primitivo.

A Lei de Deus é imutável e justa; cada um será julgado, conforme as suas obras, pois a semeadura é livre, mas a
colheita é obrigatória.

Fonte - A Besta, Obra Mediúnica - Grupo Espírita Servos de Jesus

*****

O Astro Intruso referido no texto é também conhecido como Planeta X, Hercobulus, Planeta Chupão entre outros nomes.

Ler a obra - O Astro Intruso, ditado pelo espírito Ramatis.

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Ler na cronologia do Farol Da Verdade, as publicações mencionadas em baixo, com mais informações a respeito do processo de Transição Planetária.

"Discurso do espírito Artêmio Guimarães sobre futuro planeta, sobre o processo de transição planetária."

"TRANSIÇÃO PLANETÁRIA - Órion um habitante das Plêiades discursa sobre o momento atual de transformação, que passa o planeta Terra"

VISÃO ESPÍRITA SOBRE O BATISMO, “PORQUE CRISTO ENVIOU-ME, NÃO PARA BATIZAR, MAS PARA EVANGELIZAR"!

O Batismo é necessário à Salvação da Alma ou do Espírito? Qual é a posição do Espiritismo sobre essa prática religiosa? Estas são perguntas que muitos fazem, com freqüência. Reitere-se que o Espiritismo não adota como prática religiosa o Batismo, o casamento, a extrema-unção e outras formas de rituais ou de culto exterior, muitos deles herdados do paganismo e de outras culturas religiosas da Antigüidade. Relativamente ao Batismo, julgamos por bem estendermo-nos um pouco sobre o assunto, porque este é um tema que desperta muito interesse nas pessoas, mesmo entre aquelas que não seguem religião alguma, considerando que há uma cultura arraigada de que a Salvação da Alma depende dessa prática exterior.
A lógica repele a idéia simplista de que a "Renovação Espiritual" se dê com a simples aplicação de água em recém-natos ou adultos. Tais cerimônias eram compreensíveis nas épocas recuadas em que foram empregadas, destinadas a impressionar a memória dos aprendizes, ainda baldos de conhecimentos, sobre o valor da renovação interior, da transformação moral do espírito.
A palavra “Batismo” vem do latim baptismus, com o significado de imersão ou mergulho. A cultura do batismo tem suas raízes muito antes do advento do Cristo.
Reza a tradição que foi João Batista, filho de Zacarias e Isabel, quem deu início à prática entre os judeus.
Therezinha Oliveira, em sua obra Estudos Espíritas do Evangelho (Coleção: estudos e cursos), elucida que João Batista, anunciava a vida do Cristo e convidava o povo a ser arrepender dos seus pecados e, aos que o atendiam e se propunham a uma renovação moral, ele batizava (mergulhava nas águas do rio Jordão). Por essa prática, ficou conhecido como ‘o Batista’, ou seja, que batiza.(131).
Logo se vê que o batismo era apenas a representação ou o testemunho público de arrependimento dos erros e do propósito de se corrigir, isto é, de se “lavar dos pecados”.
Segundo a tradição bíblica, Jesus, que provinha de família judaica, deixou-se batizar com água por João Batista, talvez para não afrontar ou chocar os costumes dos seguidores das leis mosaicas, mas sabia da puerilidade desse costume, tanto que não batizou ninguém.
Como adverte Therezinha de Oliveira, na obra mencionada, os próprios apóstolos, que a princípio batizavam, com o tempo e a convivência com Jesus abandonaram essa prática, passando a entender que o batismo verdadeiro é o “Batismo do Espírito Santo”, consistente na sintonia com os Benfeitores do mundo espiritual, e o “Batismo de Fogo”, isto é, as provas que experimentavam na prática do bem, no serviço ao próximo e com vistas ao próprio burilamento individual. (132).
Quando Jesus falava em “batizar”, no Evangelho, ele não se referia à solenidade conhecida de nós, mas sim do “batismo das dificuldades” que o progresso espiritual exige de cada um de nós para atingir a perfeição.
Novamente tomamos de empréstimo o estudo precioso de Therezinha de Oliveira, que arremata, em seus ensinos: Jesus, que os ensinou a adorar a Deus “em espírito e em verdade”, jamais instituiu fórmulas materiais nem designou lugares especiais para o culto do Criador.
Mas, pela pouca evolução, muitas pessoas acham falta de um meio material para expressar, tornar concretos os fatos espirituais. Foi assim que, em vez de conservarem a pureza e a simplicidade do Cristianismo, em vez de abolirem as antigas práticas externas de culto, acabaram por infiltrar no Cristianismo rituais, fórmulas, vestes especiais, etc. E o batismo de água, em vez de extinguir, assumiu uma importância maior (que não tinha), perdendo-se o seu significado espiritual, que era: a necessidade de arrependimento e desejo de renovação. (133).
Enfim, esta preocupação com o batismo, sem qualquer demérito às religiões que adotam esta e outras práticas exteriores, deve passar longe do pensamento do espírita convicto, o qual precisa fazer todos os esforços para, vencendo a influência do meio, se desvencilhar desses atavismos religiosos, sob pena de perpetuar costumes arraigados que em nada contribuem para a sua emancipação como espírito imortal.
Em vez de se preocupar em batizar seus filhos, o espírita deve matricular-se e a seus filhos nos cursos de evangelização oferecidos, a todas as faixas etárias, pela Casa de Oração, com vistas a obter o seu esclarecimento e de seus familiares a respeito das Leis Divinas que nos regem.
Fonte: Livro Espiritismo passo a passo com Kardec.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

"COMO É UM MUNDO SUPERIOR. ENTREVISTA COM UM ESPÍRITO DE JÚPITER."

Sabemos pelos estudos das obras básicas que no nosso sistema solar, Júpiter é o planeta mais avançado. Lá os espíritos nos contam, através dessa entrevista feita por Kardec a um espírito oriundo do orbe planetário de Júpiter, como vivem os seres e que tipo de mundo é Júpiter. Retirada da revista espírita de março de 1858, ano I, essa entrevista possui grande valor para estudo. Segue a entrevista:

Júpiter e alguns outros Mundos

De todos os planetas, o mais adiantado sob todos os aspectos é Júpiter. É o reino exclusivo do bem e da justiça, porquanto só tem Espíritos bons. Pode fazer-se uma ideia do estado feliz de seus habitantes pelo quadro que demos de um mundo habitado apenas por Espíritos da segunda ordem.

A superioridade de Júpiter não está somente no estado moral de seus habitantes; está também na sua constituição física. Eis a descrição que nos foi dada desse mundo privilegiado, onde encontramos a maior parte dos homens de bem que honraram nossa Terra por suas virtudes e talentos. A conformação do corpo é mais ou menos a mesma daqui, porém é menos material, menos denso e de uma maior leveza específica. Enquanto rastejamos penosamente na Terra, o habitante de Júpiter transporta-se de um a outro lugar, deslizando sobre a superfície do solo, quase sem fadiga, como o pássaro no ar ou o peixe na água. Sendo mais depurada a matéria de que é formado o corpo, dispersa-se após a morte sem ser submetida à decomposição pútrida. Ali não se conhece a maioria das moléstias que nos afligem, sobretudo as que se originam dos excessos de todo gênero e da devastação das paixões. A alimentação está em relação com essa organização etérea; não seria suficientemente substancial para os nossos estômagos grosseiros, sendo a nossa por demais pesada para eles; compõe-se de frutos e plantas; de alguma sorte, aliás, a maior parte eles a haurem no meio ambiente, cujas emanações nutritivas aspiram. A duração da vida é, proporcionalmente, muito maior que na Terra; a média equivale a cerca de cinco dos nossos séculos; o desenvolvimento é também muito mais rápido e a infância dura apenas alguns de nossos meses.
Sob esse leve envoltório, os Espíritos se desprendem facilmente e entram em comunicação recíproca apenas pelo pensamento, sem, todavia, excluir a linguagem articulada; para a maior parte deles, também, a segunda vista é uma faculdade permanente; seu estado normal pode ser comparado ao de nossos sonâmbulos lúcidos; eis por que se nos manifestam mais facilmente do que os encarnados nos mundos mais grosseiros e mais materiais. A intuição que têm do seu futuro, a segurança dada por uma consciência isenta de remorsos fazem que a morte não lhes cause nenhuma apreensão; vêem-na chegar sem temor e como simples transformação.
Os animais não estão excluídos desse estado progressivo, sem se aproximarem, contudo, daquele do homem; seu corpo, mais material, prende-se à terra, como os nossos. Sua inteligência é mais desenvolvida que a dos nossos animais; a estrutura de seus membros presta-se a todas as exigências do trabalho; são encarregados da execução de obras manuais: são os serviçais e os operários; as ocupações dos homens são puramente intelectuais. Para os animais o homem é uma divindade tutelar que jamais abusa do poder para os oprimir.
Quando se comunicam conosco, os Espíritos que habitam Júpiter geralmente sentem prazer em descrever o seu planeta; ao se lhes pedir a razão, respondem que o fazem com o fito de nos inspirarem o amor do bem, com a esperança de lá chegarmos um dia. Foi com essa intenção que um deles, que viveu na Terra com o nome de Bernard Palissy, célebre oleiro do século XVI, ofereceu-se espontaneamente, sem que ninguém lho pedisse, para elaborar uma série de desenhos, tão notáveis por sua singularidade quanto pelo talento de execução, destinados a dar-nos a conhecer, até nos menores detalhes, esse mundo tão estranho e tão novo para nós. Alguns retratam personagens, animais, cenas da vida privada; os mais impressionantes, porém, são os que representam habitações, verdadeiras obras-primas de que coisa alguma na Terra nos poderia dar uma ideia, porque em nada se assemelham ao que conhecemos; é um gênero de arquitetura indescritível, tão original e, entretanto, tão harmoniosa, de uma ornamentação tão rica e tão graciosa que desafia a mais fecunda imaginação. O Sr. Victorien Sardou, jovem literato de nossas relações, cheio de talento e de futuro, mas de forma alguma desenhista, serviu-lhe de intermediário. Palissy prometeu-nos uma série de desenhos que, de certo modo, será a monografia ilustrada desse mundo maravilhoso. Esperamos que essa curiosa e interessante coletânea, sobre a qual voltaremos em artigo especial consagrado aos médiuns desenhistas, possa um dia ser liberada ao público.
O planeta Júpiter, apesar do quadro sedutor que nos foi dado, não é, absolutamente, o mais perfeito dos mundos. Outros há, desconhecidos para nós, que lhe são muito superiores, do ponto de vista físico e moral, e cujos habitantes gozam de felicidade ainda mais perfeita; são a morada dos Espíritos mais elevados, cujo etéreo envoltório nada mais tem das propriedades conhecidas da matéria. Já nos perguntaram diversas vezes se pensamos que a condição do homem terreno seria um obstáculo absoluto à sua passagem, sem intermediário, da Terra para Júpiter. A todas as perguntas que dizem respeito à Doutrina Espírita, jamais respondemos conforme nossas próprias idéias, contra as quais estamos sempre em guarda. Limitamo-nos a transmitir o ensino que nos é dado pelos Espíritos, não os aceitando de forma leviana e com irrefletido entusiasmo. À pergunta acima respondemos claramente, porque tal é o sentido formal de nossas instruções e o resultado de nossas próprias observações: Sim; deixando a Terra, pode o homem ir imediatamente a Júpiter, ou a outro mundo análogo, pois que não é o único dessa categoria. Pode-se ter certeza disso? Não. Contudo poderá ele ir, visto haver na Terra, embora em pequeno número, Espíritos muito bons e suficientemente desmaterializados para não se sentirem deslocados num mundo onde o mal não tem acesso. Não há certeza, porque o homem pode iludir-se sobre o seu mérito pessoal ou tem que cumprir, alhures, outra missão. Seguramente, os que podem esperar esse favor não são os egoístas, nem os ambiciosos, nem os avarentos, nem os ingratos, nem os ciumentos, nem os orgulhosos, nem os vaidosos, nem os hipócritas, nem os sensuais ou qualquer daqueles que se deixaram dominar pelo apego aos bens terrestres; a esses, serão necessárias, talvez, longas e rudes provas. Isso depende da sua vontade.

Conversas Familiares de Além-Túmulo – Bernard Palissy (9 de março de 1858)

Descrição de Júpiter

Nota: Sabíamos, por evocações anteriores, que Bernard Palissy, o célebre oleiro do século XVI, habita Júpiter. As respostas seguintes confirmam, por todos os pontos, o que em diversas ocasiões nos foi dito sobre esse planeta, por outros Espíritos e através de diferentes médiuns. Pensamos que serão lidas com interesse, a título de complemento do quadro que traçamos em nosso último número.
Fato notável, a identidade que apresentam com as descrições anteriores é, no mínimo, uma presunção de exatidão.
1.Onde te encontraste ao deixares a Terra?
Resp. – Nela ainda me demorei.
2. Em que condições estavas aqui?
Resp. – Sob os traços de uma mulher amorosa e devotada; era apenas uma missão.
3. Essa missão durou muito?
Resp. – Trinta anos.
4. Lembra-te do nome dessa mulher?
Resp. – É obscuro.
5. A estima em que são tidas tuas obras te agrada? E isso te compensa dos sofrimentos que suportaste?
Resp. – Que me importam as obras materiais de minhas mãos? O que me importa é o sofrimento que me elevou.
6. Com que objetivo traçaste, pelas mãos do Sr. Victorien Sardou, os desenhos admiráveis que nos deste sobre o planeta Júpiter, onde habitas?
Resp. – Com o fim de inspirar o desejo de vos tornardes melhores.
7. Desde que vens com freqüência a esta Terra que habitaste tantas vezes, deves conhecer bastante o seu estado físico e moral para que possas estabelecer uma comparação entre ela e Júpiter; rogamos-te, pois, nos esclareças sobre diversos pontos.
Resp. – Ao vosso globo venho apenas como Espírito; o Espírito não tem mais sensações materiais.

Estado físico do globo

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8.Pode-se comparar a temperatura de Júpiter à de uma de nossas latitudes?
Resp. – Não; ela é suave e temperada; sempre igual, enquanto a vossa varia. Lembrai dos Campos Elísios que vos foram descritos.
9. O quadro que os Antigos nos deram dos Campos Elísios resultaria do conhecimento intuitivo que possuíam de um mundo superior, tal como Júpiter, por exemplo?
Resp. – Do conhecimento positivo; a evocação permanecia nas mãos dos sacerdotes.
10. A temperatura varia segundo as latitudes, como na Terra?
Resp. – Não.
11. Conforme nossos cálculos, o Sol deve aparecer aos habitantes de Júpiter sob um ângulo muito pequeno e, em conseqüência, dar-lhes pouca luz. Podes dizer-nos se a intensidade da luz é ali igual à da Terra ou se é menos forte?
Resp. – Júpiter é envolvido por uma espécie de luz espiritual que mantém relação com a essência de seus habitantes. A luz grosseira de vosso Sol não foi feita para eles.
12. Há uma atmosfera?
Resp. – Sim.
13. A atmosfera de Júpiter é formada dos mesmos elementos que a atmosfera terrestre?
Resp. – Não; os homens não são os mesmos; suas necessidades mudaram.
14. Existem água e mares?
Resp. – Sim.
15. A água é formada dos mesmos elementos que a nossa?
Resp. – Mais etérea.
16. Há vulcões?
Resp. – Não; nosso globo não é atormentado como o vosso; lá, a Natureza não teve suas grandes crises; é a morada dos bem-aventurados; nele, a matéria mal existe.
17. As plantas têm analogia com as nossas?
Resp. – Sim, mas são mais belas.

Estado físico dos habitantes

18.A conformação do corpo dos habitantes guarda relação com o nosso?
Resp. – Sim, é a mesma.
19. Podes dar-nos uma idéia de sua estatura, comparada à dos habitantes da Terra?
Resp. – Grandes e bem proporcionados. Maiores que os vossos maiores homens. O corpo do homem é como o molde de seu Espírito: belo, onde ele é bom; o envoltório é digno dele: não é mais uma prisão.
20. Lá os corpos são opacos, diáfanos ou translúcidos?
Resp. – Há uns e outros. Uns têm tal propriedade; outros têm outra, conforme sua destinação.
21. Concebemos isso para os corpos inertes, mas nossa questão refere-se aos corpos humanos.
Resp. – O corpo envolve o Espírito sem o ocultar, como um tênue véu lançado sobre uma estátua. Nos mundos inferiores o invólucro grosseiro oculta o Espírito a seus semelhantes; mas os bons nada têm a esconder: podem ler no coração uns dos outros. Que aconteceria se assim fosse na Terra?
22. Há sexos diferentes?
Resp. – Sim; há sexo por toda parte onde existe a matéria; é uma lei da matéria.
23. Qual a base da alimentação dos habitantes? É animal e vegetal, como aqui?
Resp. – Puramente vegetal; o homem é o protetor dos animais.
24. Foi-nos dito que eles absorvem uma parte de sua alimentação do meio ambiente, do qual aspiram as emanações; isso é exato?
Resp. – Sim.
25. Comparada à nossa, a duração da vida é mais longa ou mais curta?
Resp. – Mais longa.
26. Qual é a duração média da vida?
Resp. – Como medir o tempo?
27. Não podes tomar um de nossos séculos por termo de comparação?
Resp. – Creio que mais ou menos cinco séculos.
28. O desenvolvimento da infância é proporcionalmente mais rápido que o nosso?
Resp. – O homem conserva a sua superioridade; a infância não comprime sua inteligência nem a velhice a extingue.
29. Estão os homens sujeitos a doenças?
Resp. – Não estão sujeitos aos vossos males.
30. A vida está dividida entre a vigília e o sono?
Resp. – Entre a ação e o repouso.
31. Poderias dar-nos uma idéia das diversas ocupações dos homens?
Resp. – Seria preciso dizer muito. Sua principal ocupação é encorajar os Espíritos que habitam os mundos inferiores a perseverarem no bom caminho. Não havendo entre eles infortúnio a aliviar, vão procurá-los onde existe sofrimento; são os Espíritos bons que vos sustentam e vos atraem ao bom caminho.
32. Ali se cultivam certas artes?
Resp. – Lá elas são inúteis. As vossas artes são brinquedos que distraem vossas dores.
33. A densidade específica do corpo humano permite-lhe transportar-se de um lugar a outro, sem ficar, como aqui, preso ao solo?
Resp. – Sim.
34. Experimenta-se ali o tédio e o desgosto da vida?
Resp. – Não; o desgosto da vida não provém senão do desprezo de si mesmo.
35. Sendo menos denso do que os nossos, o corpo dos habitantes de Júpiter é formado de matéria compacta e condensada, ou de matéria vaporosa?
Resp. – Compacta para nós; mas não o seria para vós: é menos condensada.
36. O corpo, considerado como feito de matéria, é impenetrável?
Resp. – Sim.
37. Seus habitantes têm uma linguagem articulada, como a nossa?
Resp. – Não; entre eles há comunicação de pensamentos.
38. A segunda vista é, como nos disseram, uma faculdade normal e permanente entre vós?
Resp. – Sim, o Espírito não tem entraves; nada se lhe oculta.
39. Se ao Espírito nada se oculta, conhece, pois, o futuro? Referimo-nos aos Espíritos encarnados em Júpiter.
Resp. – O conhecimento do futuro depende da perfeição do Espírito; tem menos inconvenientes para nós do que para vós; é-nos mesmo necessário, até certo ponto, para a realização das missõesque devemos executar; mas, daí a dizer que conhecemos o futuro, sem restrição, seria colocar-nos na mesma posição que Deus.
40. Podeis revelar-nos tudo quanto sabeis sobre o futuro?
Resp. – Não; esperai até que tenhais merecido sabê-lo.
41. Comunicai-vos com os outros Espíritos mais facilmente do que o fazeis conosco?
Resp. – Sim! sempre: não existe mais a matéria entre eles e nós.
42. A morte inspira o horror e o pavor que provoca entre nós?
Resp. – Por que seria apavorante? O mal já não existe entre nós. Só o mau encara o seu último momento com pavor: ele teme o seu juiz.
43. Em que se transformam os habitantes de Júpiter após a morte?
Resp. – Crescem sempre em perfeição, sem mais terem que sofrer provas.
44. Não haverá, em Júpiter, Espíritos que se submetam a provas para cumprirem uma missão?
Resp. – Sim, mas não se trata mais de uma prova; só o amor do bem os leva a sofrer.
45. Podem falir em suas missões?
Resp. – Não, visto que são bons; não há fraqueza senão onde há defeito.
46. Poderias nomear alguns dos Espíritos habitantes de Júpiter que cumpriram uma grande missão na Terra?
Resp. – São Luís.
47. Poderias indicar outros?
Resp. – Que vos importa? Há missões desconhecidas que não têm por objetivo senão a felicidade de um só; são, por vezes, maiores: e são mais dolorosas.


Os animais

48.O corpo dos animais é mais material que o dos homens?
Resp. – Sim; o homem é o rei, o Deus terrestre.
49. Entre os animais há os que são carnívoros?
Resp. – Os animais não se estraçalham entre si; vivem todos submetidos ao homem, amando-se mutuamente.
50. Mas não haverá animais que escapem à ação do homem, como os insetos, os peixes, os pássaros?
Resp. – Não; todos lhe são úteis.
51. Disseram-nos que os animais são os servidores e os operários que executam os trabalhos materiais, constroem as habitações, etc; isso é verdade?
Resp. – Sim; o homem não se rebaixa mais para servir ao seu semelhante.
52. Os animais servidores estão ligados a uma pessoa ou a uma família, ou são tomados e trocados à vontade, como aqui?
Resp. – Todos se ligam a uma família particular; mudais mais, para achar um melhor.
53. Vivem os animais servidores em estado de escravidão ou de liberdade? São uma propriedade ou podem mudar de dono à vontade?
Resp. – Eles lá se encontram em estado de submissão.
54. Os animais trabalhadores recebem uma remuneração qualquer por seus esforços?
Resp. – Não.
55. As faculdades dos animais desenvolvem-se por uma espécie de educação?
Resp. – Eles o fazem por si mesmos.
56. Os animais têm uma linguagem mais precisa e mais caracterizada que a dos animais terrestres?
Resp. – Certamente.

Estado moral dos habitantes

57.As habitações de que nos deste uma amostra por teus desenhos estão reunidas em cidades, como aqui?
Resp. – Sim; os que se amam se reúnem; só as paixões estabelecem a solidão em torno do homem. Se, ainda mau, procura este seu semelhante, que para ele não é senão um instrumento de dor, por que o homem puro e virtuoso fugiria do seu irmão?
58. Os Espíritos são iguais ou de diferentes graduações?
Resp. – De diversos graus, mas da mesma ordem.
59. Rogamos que te reportes à escala espírita que demos no segundo número da Revista, e que nos digas a que ordem pertencem os Espíritos encarnados em Júpiter.
Resp. – Todos bons, todos superiores; por vezes o bem desce até o mal; mas o mal jamais se mistura ao bem.
60. Os habitantes formam diferentes povos, como na Terra?
Resp. – Sim; mas todos se unem entre si pelos laços do amor.
61. Sendo assim, as guerras são desconhecidas?
Resp. – Pergunta inútil.
62. Na Terra poderá o homem alcançar suficiente grau de perfeição que o isente das guerras?
Resp. – Seguramente alcançará; a guerra desaparecerá com o egoísmo dos povos e à medida que compreenderem melhor a fraternidade.
63. Os povos são governados por chefes?
Resp. – Sim.
64. Em que se baseia a autoridade dos chefes?
Resp. – No seu grau superior de perfeição.
65. Em que consiste a superioridade e a inferioridade dos Espíritos em Júpiter, considerando-se que todos são bons?
Resp. – Eles têm maior ou menor cabedal de conhecimentos e experiência; depuram-se, à medida que se esclarecem.
66. Como na Terra, há povos mais ou menos avançados do que outros?
Resp. – Não; mas os há em diversos graus.
67. Se o povo mais avançado da Terra se visse transportado para Júpiter, que posição ocuparia?
Resp. – A dos vossos macacos.
68. Lá os povos são governados por leis?
Resp. – Sim.
69. Há leis penais?
Resp. – Não há mais crimes.
70. Quem faz as leis?
Resp. – Deus as faz.
71. Há ricos e pobres, isto é, homens que vivem na abundância e no supérfluo, e outros a quem falta o necessário?
Resp. – Não; todos são irmãos; se um possuísse mais que o outro, com este dividiria; não seria feliz quando seu irmão se privasse do necessário.
72. De acordo com isso, as fortunas seriam iguais para todos?
Resp. – Eu não disse que todos sejam ricos no mesmo grau; perguntastes se haveria os que possuem o supérfluo e outros a quem faltasse o necessário.
73. Essas duas respostas nos parecem contraditórias; Pedimos que estabeleças a concordância entre elas.
Resp. – A ninguém falta o necessário; ninguém possui o supérfluo, ou seja, a fortuna de cada um está em relação com a sua condição. Estais satisfeitos?
74. Agora compreendemos; mas perguntamos, ainda, se aquele que tem menos não é infeliz, relativamente àquele que tem mais?
Resp. – Não pode ser infeliz, desde que não é invejoso nem ciumento. A inveja e o ciúme fazem mais infelizes que a miséria.
75. Em que consiste a riqueza em Júpiter?
Resp. – Que vos importa?
76. Há desigualdades sociais?
Resp. – Sim.
77. Sobre o que se fundam tais desigualdades?
Resp. – Sobre as leis da sociedade. Uns são mais ou menos avançados em perfeição. Os que são superiores exercem sobre os outros uma espécie de autoridade, como um pai sobre os filhos.
78. As faculdades do homem se desenvolvem pela educação?
Resp. – Sim.
79. Pode o homem adquirir bastante perfeição na Terra para merecer passar imediatamente a Júpiter?
Resp. – Sim, mas na Terra o homem é submetido a imperfeições, a fim de estar em relação com os seus semelhantes.
80. Quando um Espírito que deixa a Terra deve reencarnar-se em Júpiter, fica errante durante algum tempo até encontrar o corpo ao qual deverá se unir?
Resp. – Ele o é durante certo tempo, até que se tenha liberado das imperfeições terrestres.
81. Há várias religiões?
Resp. – Não; todos professam o bem e todos adoram um único Deus.
82. Há templos e um culto?
Resp. – Por templo há o coração do homem; por culto, o bem que ele faz.
Que possamos desse maravilhoso material de estudos tirar proveito dos melhores ensinamentos possíveis para o nosso aprendizado e evolução espiritual meus amigos! muita paz a todos nós!
Felipe Gama.
Fonte: ESPIRITISMO DA ALMA


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...