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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

“BILHÕES DE ESPÍRITOS DISPUTAM UMA VAGA POR UM CORPO FÍSICO”

  Neste período de transição planetária em que vivemos, a Fila da Reencarnação está enorme. Bilhões de Espíritos disputam vaga por um corpo físico… Algumas seitas sempre falam no fim do mundo, no final dos tempos. O Espiritismo explica que estamos vivendo um período de transição. Deixaremos de ser um mundo de Prova e Expiação para sermos um mundo de Regeneração.
  Temos até casos ocorridos no nosso Grupo: “Um Irmão desencarnado, depois de bater em muitas portas, não conseguindo êxito, manifestou-se pedindo desesperadamente ajuda, fato que tocou o coração de uma Irmã, presente nos Trabalhos, que se prontificou recebê-lo como Filho. O fato tornou-se realidade, Ele Reencarnou na Casa dela e hoje está com mais ou menos 12 anos.
  A fila para reencarnar está enorme. Bilhões de espíritos esperam pela oportunidade de um corpo físico. A estimativa é de que haja em torno de 30 bilhões de espíritos na Terra, entre encarnados e desencarnados. Há espíritos que não reencarnam há séculos, e precisam apressar-se se quiserem permanecer no planeta. Os que não se adequarem às novas diretrizes serão deportados…
  Os avós paternos e maternos do seu pai e os avós paternos e maternos da sua mãe, mais os pais do seu pai e os pais da sua mãe, mais seu pai e sua mãe.
  Se os avós de seus pais (os seus bisavós) dependerem de você para nascer, são 8 espíritos disputando uma vaga e meia. Viu como isso vai longe?
   Um outro tipo de vida nos espera, com mais responsabilidades, com participação direta sobre os destinos daqueles que nos são caros e que ficaram para trás.
   Ao longo de séculos e milênios, vamos formando afeições e vínculos de toda espécie com muitos espíritos. Formamos grandes grupos, sobre os quais exercemos influência e pelos quais somos influenciados. Uns progrediram mais, outros menos, alguns estacionaram há tempo.
   Não conseguiremos usufruir de uma condição melhor sabendo que seres de quem gostamos estão afastados de nós por tempo indeterminado.
   Também não deve ser agradável constatar que espíritos com quem não simpatizamos estão numa situação muito difícil graças, em parte, aos erros que cometemos em relação a eles no passado.
   Que vamos demorar para reencarnar é praticamente certo. Por mais que isso pareça apocalíptico, é hora de abandonarmos questões vãs, mágoas, recalques, ódio, sentimento de vingança, ambição desmedida, desejo exacerbado. Tudo o que nos ligue à animalidade é sempre prejudicial, mas num período como o que vivemos não é só prejudicial, é decisivo.
    Nosso maior esforço será em relação ao nosso próximo. Todos nós conhecemos pessoas que não são exatamente elevadas mas pelas quais temos algum sentimento que fará com que nos responsabilizemos por elas.
    Não temos mais tempo para brincadeiras. Não podemos mais nos dar ao luxo de nutrir magoazinhas ridículas. Se realmente levarmos alguns séculos para reencarnar novamente, encontraremos este planeta mudado.
  Serão outros valores, outros padrões de pensamento e comportamento para com o próximo.
FONTE: https://www.facebook.com/GRUPOSOCORRISTA/posts/1234319756625361


“A VIDA SEXUAL DOS ESPÍRITOS.”

Após a desencarnação, homens e mulheres continuam, no perispírito, com os órgãos sexuais, mas estes não conservam as mesmas funções que possuíam na Terra. Todos os Espíritos errantes nutrem os sentimentos e emoções inerentes à sua condição. O que não há, evidentemente, é a procriação. Isso só ocorre no plano terrestre, onde as Leis Divinas impulsionam o macho e a fêmea,através do instinto e do amor, a colaborar na criação. Entretanto, a problemática sexual continua, não no sentido terreno, pois todos se encontram desembaraçados do corpo físico; não desaparece, uma vez que é a fonte da vida.
Como regra geral, o Espírito, ao desencarnar, conserva, na erraticidade, a forma perispiritual da última encarnação. Talvez, por algum condicionamento ou necessidade, o Espírito permaneça na condição de homem ou mulher. Informa o Espírito Silveira Sampaio, na obra O Mundo em que Eu Vivo, psicografado por Zíbia M. Gasparetto, que alguns desencarnados têm extrema dificuldade de mudar qualquer característica física da última encarnação. Todavia, como regra geral, os Espíritos errantes podem manipular o perispírito a seu bel-prazer e de acordo com as lembranças de vidas passadas que mais lhes agradarem.
O Espírito Johannes, que não aceita as leis reencarnacionistas, dá, na obra Rumo às Estrelas, de autoria de Herbert Dennis Bradley, o seu parecer a respeito da diferença de sexos: Nenhum dos dois (masculino ou feminino) é superior ou inferior ao outro. Tais explicações não podem aplicar-se às metas de um todo. A mulher é a mesma coisa aqui e aí. E o poder que cria os ideais do homem. E o grande ser criador, não só de novos seres, como de novos pensamentos. Sua responsabilidade é ainda maior que a do homem. Não somente a mulher dá ser aos filhos, como realmente cria os altos ou baixos ideais do ser masculino (. . .).
A mulher sobrevive como alma feminina; o homem como alma masculina. Devo observar, porém, que o que na Terra chamais amor nada tem a ver com isto. O Amor existe de muitas maneiras. O Sexo é uma lei; o Amor uma inspiração. Compreendei a distinção e nunca os confundais. No dia 25 de abril de 1862, em reunião na Sociedade Espírita de Paris, o Espírito J. Sanson, recém-desencarnado, evocado por Allan Kardec, dá a sua explicação sobre o assunto:
P. Os Espíritos não têm sexo. Entretanto, como ainda há poucos dias séreis um homem, tendes neste novo estado uma natureza mais masculina do que feminina? Acontece o mesmo com o Espírito que tivesse deixado seu corpo há muito tempo?
R. Não temos de possuir natureza masculina ou feminina: os Espíritos não se reproduzem. Deus os criou pela sua vontade, e se, nos seus maravilhosos desígnios, quis que os Espíritos se reencarnem na Terra, teve de acrescentar para isso a reprodução das espécies por meio das condições próprias do macho e da fêmea. Mas vós o sentis, sem necessidade de nenhuma explicação — os Espíritos não podem ter sexo. (O Céu e o Inferno, de Allan Kardec) Melhores esclarecimento temos em O Livro dos Espíritos, na resposta que Allan Kardec obtém dos Espíritos à pergunta 201:
P. O Espírito que animou o corpo de um homem, em nova existência pode animar o de uma mulher e vice-versa?
R. Sim, são os mesmos Espíritos que animam os homens e as mulheres.
Os Espíritos se encarnam homens ou mulheres porque eles não têm sexo. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhe oferece provas e deveres especiais, além da oportunidade de adquirir experiência. Aquele que fosse sempre homem não saberia senão o que sabem os homens.
Outra informação interessante a respeito do sexo dos Espíritos é encontrada na Revista Espírita, de Allan Kardec, publicada em janeiro de 1866: Os sexos só existem no organismo. São necessários à reprodução dos seres materiais. Mas os Espíritos, sendo criação de Deus, não se reproduzem uns pelos outros, razão por que os sexos seriam inúteis no Mundo Espiritual. (...) Aos homens e às mulheres, são, assim, destinados deveres especiais, igualmente importantes na ordem das coisas; são dois elementos que se completam um pelo outro.
Na obra O Sexo Além da Morte, seu autor, R. A. Ranieri, através de desdobramentos, visita zonas da Espiritualidade em que se encontram criaturas profundamente envolvidas com problemas sexuais que lhes impedem a marcha ascensional. Segundo suas observações, estão elas de tal forma arraigadas às práticas aberrantes e viciosas, que apresentam o perispírito totalmente deformado. São Espíritos errantes que abusaram do sexo e que continuam, após a desencarnação, com os mesmos hábitos. Condicionados a práticas libidinosas, vivem nos bordéis terrenos, usufruindo dos prazeres sexuais, juntamente com os encarnados com que têm afinidade, em processos obsessivos recíprocos.
Nestes Espíritos, denominados de vampiros pelo professor J. Herculano Pires, os apelos sexuais são tão intensos, que os desequilibram psiquicamente; as entidades denominadas de íncubos e súcubos(ÍNCUBOS: seres espirituais, com características masculinas, que mantêm relações sexuais com mulheres; no seu oposto estão os SÚCUBOS, que seduzem os homens.), responsáveis por terríveis obsessões, pertencem a essa categoria. Na obra Sexo e Destino, ditada pelo Espírito André Luiz, através dos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, temos informação da existência do Hospital-escola Almas Irmãs. Instituição destinada a socorrer Espíritos desencarnados de todas as idades e de ambos os sexos, necessitados de reeducação sexual, está sediada em quatro quilômetros quadrados de edifícios e arruamentos, parques e jardins.
É, na realidade, uma pequena cidade. Levado pela curiosidade, o Espírito André Luiz pede informações ao instrutor Neves a respeito do Instituto. Esclareceu, então, que a agremiação possuía uma diversidade de habitantes: desde os alienados reclusos em manicômios até os remanescentes de tragédias passionais já pacificados e de aparência hígida. No Hospital-escola os enfermos têm, como tema central de estudos, o sexo, pesquisado e enobrecido nas inúmeras Faculdades de ensino e desdobrado em especialidades, tais como: sexo e amor; sexo e matrimônio; sexo e maternidade, sexo e estímulo, sexo e equilíbrio; sexo e medicina; sexo e evolução; sexo e penalogia.
Podemos deduzir das informações dos Espíritos que, no Além-Túmulo, continuam a atração sexual, os ciúmes e outros sentimentos, bem mais intensos entre os insensatos que cometem sua dose de insensatez antes de atingir estádios elevados de desenvolvimento.
Em Cartas de um Morto Vivo, o Espírito David Hacht depara com um desencarnado que casara duas vezes na Terra. Estando todos desencarnados, viviam as esposas em litígio a reclamar a posse do marido que não tinha sossego. O marido, por sua vez, sentia-se, ainda, atraído pela segunda esposa e, de alguma forma, afeiçoado à primeira. O Espírito David Hacht se torna muito amigo deste trio singular.
Conta ele que, certa feita, as esposas lhe solicitaram o arbítrio: Com qual delas deveria o esposo ficar? Lembrou-se, então, da resposta do Cristo aos saduceus a uma pergunta semelhante: Quando ressuscitarem de entre os mortos, não casarão, nem serão pedidos em casamento; devem ser como anjos do Céu. Querendo que eles entendessem que, na condição em que se encontravam, não deveria haver o sentimento de posse e nem utilizariam os órgãos sexuais com a mesma finalidade do casamento terreno.
Nos planos superiores da Espiritualidade, não existe o sexo como vulgarmente conhecemos, porém, objetivando o programa reencarnacionista, realizam-se planejamentos de uniões de almas, a fim de criar oportunidades de burilamento e progresso. Nos seus relatos, os Espíritos errantes falam dos diálogos que os futuros esposos mantêm em seus passeios pelos jardins das Colônias Espirituais a projetar as próximas encarnações.

Fonte: Espirit book-ana maria teodoro massuci 

“MORRER NÃO DÓI”

É um equívoco afirmar, sobretudo o cristão, que não existe morte.
Imortal é o espírito. O corpo que ele usa, em cada existência, morre e permanece na Terra enquanto a alma retorna ao mundo espiritual. Com o tempo, os elementos corpóreos se reintegram em outros seres em sua volta, porque é da lei da Física que nada se perca, nada se acabe, tudo se transforme.
"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir incessantemente, tal é a lei" - assim resume Allan Kardec a evolução do homem, no caminho de sua felicidade verdadeira e definitiva, o Reino dos Céus preconizado pelo Cristo.
A não ser para o suicida, que optou pelo desenlace antes do tempo, arrancando, abruptamente, do corpo a própria alma, antes de se completar seu novo ciclo, morrer não dói.
A morte é um sono, disse o Nazareno, tão amigo da vida como da morte, na expressão de Huberto Rohden, um dos grandes pensadores cristãos deste século. Com a lógica de sua filosofia, Rohden pergunta:
"Se for boa tua vida, como será má tua morte ? Não sabes que a morte é o corolário da vida ? Por que hesitaria a fruta madura em desprender-se da haste ? Por que desprenderia com dor o que amadureceu às direitas ?"
Em O Livro dos Espíritos se aprende que o corpo, quase sempre, sofre mais durante a vida do que no momento da morte. A alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos, que às vezes se experimentam no instante da morte, são, até mesmo, "um gozo para o Espírito", que vê chegar o fim do seu exílio.
A separação nunca é instantânea. A alma se desprende gradualmente. O Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Os laços se desatam, não se quebram.
Não raro, na agonia, a alma já deixou o corpo, que nada mais tem do que vida orgânica. O homem não possui mais consciência de si mesmo e, não obstante, ainda lhe resta um sopro de vida.
Espíritos que partiram antes de nós se comunicam, todos os dias, na rotina dos trabalhos das casas espíritas, comprovando a imortalidade e confirmando a impressão que tiveram na passagem entre dois mundos distintos.
Dormiram, para despertar aos poucos, no seu elemento natural que é o mundo espiritual.
Atravessaram um período de perturbação para, no outro lado da vida, se encontrar consigo mesmo e com a plenitude da Infinita Bondade e da Justiça Divina.

Jávier Gódinho

“SER ESPÍRITA.”

Há quem diga que ser Espírita é muito difícil, que é só para quem já é santo. Allan Kardec, no entanto, vai dizer que o espírita é reconhecido pelo esforço que faz pela sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal.
Fazer esforço é bem diferente de ser santo. Ainda nos falta um longo caminho.
Alguns companheiros dizem que estão tentando ser espírita. Estes estão em dúvida e temem assumir a responsabilidade de afirmar: sou espírita.  Nosso desafio, porém, é buscar ser hoje, melhor do que ontem e amanhã melhor do que hoje.
Na natureza nada dá saltos. Todos nós que estamos hoje ligados à doutrina espírita, já estivemos no catolicismo, no protestantismo, no budismo entre outras religiões.  Mesmo nessa encarnação foram poucos que nascemos num lar espírita. Viemos de outros caminhos religiosos, mas ao encontrar o Espiritismo descobrimos o Consolador prometido por Jesus, que veio ensinar todas as coisas e fazer compreender o que o Cristo havia dito por parábolas. Neste porto seguro, encontramos a fé raciocinada, a crença da imortalidade da alma, a certeza da reencarnação e a da comunicabilidade com os espíritos.
Que bom que podemos dizer que somos espíritas, que estamos buscando vencer nossas más inclinações. É o autoconhecimento e a autotransformação que nos tornam homens e mulheres melhores. Essa postura vai refletir na família, onde cada um testemunhará a luz interior, a sua transformação moral, pelo comportamento equilibrado e amoroso. No trabalho, sendo um exemplo de bom funcionário ou de bom patrão. Na sociedade, sendo um bom cristão, alguém que é lembrado pelo amor ao próximo e suas atitudes corretas. Portanto, somos espíritas 24 horas por dia. Não dá para vestir a capa de humildade, de fraternidade somente quando estamos no Centro Espírita.
“Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo.”
O Espírito de Verdade nos convida a demonstrarmos quem somos, pelas atitudes de amor, de fraternidade e caridade.  Olhar o outro como um irmão que devemos aprender a amar, apesar dos defeitos e imperfeições, que só pela prática das virtudes e da busca constante da iluminação através do estudo, que iremos nos libertar desse homem velho que ainda trazemos dentro de nós.
O desafio não é vencer o outro, ser melhor, mais poderoso, é nos conhecermos, domarmos nossas imperfeições e “só por hoje” nos aproximarmos de nosso modelo e guia, que é Jesus.
Para aqueles que acham que essa postura é difícil, é porque ainda não compreenderam que somente escolhendo a porta estreita, se libertarão das imperfeições.  É esse o caminho para a plenitude e a paz íntima.

Angela C. Furiati

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

“BENZEDORES E CURADORES NA VISÃO ESPÍRITA.”


O “dom de curar” de que nos fala Paulo de Tarso. O insigne apóstolo de Jesus, independe do indivíduo que o possui. Só determinadas pessoas têm a faculdade de curar. Muitos desejariam possuí-la e não conseguem, enquanto outros a possuem bem a contragosto. Ainda mais; é um dom intransferível. Dizia um curador: “De muitos irmãos que tive, só eu saí curador. Debalde ensinou aos outros meu pai, que também era benzedor”.
É necessário dizer que os benzedores e curadores do interior não são mais que médiuns curadores. as causas que promovem a cura são as mesmas em todos os médiuns dessa espécie. Os eflúvios magnéticos-mediúnicos emitidos pelo curador, sobretudo das mãos, contribuem de maneira decisiva para os resultados. Doenças dificilmente curáveis ou mesmo consideradas incuráveis com os recursos da Medicina clássica, cedem rapidamente com os eflúvios ódicos de determinados indivíduos. As palavras propriamente, as rezas têm naturalmente valor secundário em todos os casos. servem apenas para fixar a atenção e a vontade do curador durante a operação.
Os processos, entretanto, variam de um para outro. cada um tem o seu sistema. Alguns fazem determinada oração em voz baixa e não revelam o segredo das suas palavras a ninguém. Outros não fazem mistério disso e ensinam as suas rezas a quem quiser aprendê-las.
Um detalhe mais ou menos comum a todos é que “rezam” fazendo cruz com a mão aberta sobre a parte afetada, o que corresponde à aplicação do passe mediúnico. Alguns há que utilizam um ramo de determinado arbusto, na crença de que o mal se transfere para a planta.
No interior contam-se os mais extraordinários feitos dos curadores, o Dr. H. de Irajá, no seu livro “Feitiços e crendices”, refere que em Santa Maria – RS, o Dr. astrogildo teve em sua casa alguém com grave dermatose, a que vulgo chama “cobreiro”.
Como médico, fez tudo que a Medicina recomenda, sem resultados. Vieram os colegas, e nada de melhora. Dizia a criada da casa:
– Se o doutor deixasse, eu trazia um benzedor.
– Qual benzedor, qual nada! Acredito lá nessas asneiras… – dizia o doutor.
Os remédios sobravam. Era remédio para pingar, remédio para tomar, remédio para passar. Mas o cobreiro aumentava cada dia. A criada continuava a dizer: 
– Se o patrão deixasse, eu trazia o “seu” Pedro, benzedor, e o cobreiro corria”.
Uma noite o Dr. Astrogildo, já desanimado, depois de examinar a doente com febre alta, gritou para os de casa:
– E porque não experimentam esse tal de benzedor?
No dia seguinte o homem veio e “rezou”. Quiseram dar-lhe dinheiro. Não quis e saiu rindo. Nessa noite a febre não voltou; na manhã seguinte as bolhas tinham secado, e, dois dias depois, a doente estava boa. Mas o Dr. Astrogildo nunca acreditou em benzeduras.
As façanhas dos benzedores e curadores de vários matizes correm mundo. Os curadores de cobra etc. – são outras variantes de médiuns curadores. Quem não ouviu falar dos curadores de bicheiras. tão conhecidos nos sertões? É verdadeiramente extraordinário o efeito magnético-mediúnico de certos curadores. As larvas que se alimentam das carnes caem aos punhados, inanimadas mortas, logo após a “reza” do curador.
Contam-se coisas extraordinárias de curadores de picada de cobra. No crato (Ceará) havia um curador de cobra famoso. Certa vez um cavalo puro-sangue, propriedade de um abastado chefe local, foi mordido por uma cobra venenosa. Só depois de muita procura, encontraram o curador bebericando com alguns amigos.
– Ainda respira bem o animal?
– Perguntou ele.
– Ainda – responderam-lhe.
– Bem, levem o meu chapéu e ponham sobre ele, que irei daqui a pouco.
O curandeiro, apesar da insistência do dono do animal, demorou ainda duas horas. Quando ele chegou, o animal,  com os olhos injetados de sangue, respirava com dificuldade. Dir-se-ia que pouco tempo tinha de vida. O curandeiro aproximou-se do cavalo, abriu-lhe a boca murmurou algumas palavras e deu-lhe uma cusparada no fundo da garganta. Tirou o chapéu que estava sobre o animal, deu-lhe um pontapé na barriga, e disse: levanta-te bruto!
O animal levantou-se quase de um salto. 
– Deem-lhe água e deixem-no descansar hoje. Amanhã já pode ser montado!
Os estudiosos de Psiquismo sabem o que significa a providência inicial do curador, mandando colocar em cima do animal o próprio chapéu. eles sabem,  por experiência própria, que os objetos de uso pessoal do curador acumulam fluidos altamente curadores, e no caso acima o chapéu serviu de neutralizador do veneno ofídico.
Para bem compreendermos tais fatos teremos de nos valer dos estudos do barão  de Reichenbach, do Coronel de Rochas, Durville, Luys, Baraduc e tanto outros que se ocuparam das radiações e dos eflúvios magnético-mediúnicos, que, sem dúvida, serão um campo vastíssimo de observações da medicina espiritualista.

Fonte – O ReformadoR

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...