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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

12 LEIS DA GRATIDÃO QUE VÃO MUDAR SUA VIDA

1. Quanto mais você está em um estado de gratidão, mais vai atrair coisas pelas quais ser grato.
Seja grato pelo que você tem, e vai acabar tendo mais.
Foque sobre o que você não tem, e nunca terá o suficiente.

2. Ser feliz nem sempre vai te fazer grato, mas ser grato sempre vai te fazer feliz.
É quase impossível apreciar um momento sinceramente e olhar severamente ao mesmo tempo.
Ser feliz agora não significa que você não deseja mais, significa que você é grato pelo que tem e paciente para o que ainda está por vir.

3. Gratidão fomenta o verdadeiro perdão, que é quando você pode sinceramente dizer: “Obrigado por essa experiência. ”
Não faz sentido condenar ou lamentar uma lição de vida importante.
Gratidão traz um sentido para o ontem, paz para o presente, e cria uma visão positiva para o amanhã.

4. Você nunca precisa mais do que tem em um dado momento
Tem sido dito que a mais elevada forma de oração é dar graças. Em vez de orar “para” as coisas, dê graças por aquilo que você já tem.
Quando a vida lhe dá toda a razão de ser negativo, pense em uma boa razão para ser positivo. Há sempre algo pelo qual ser grato.

5. A gratidão inclui tudo
Dias bons dão-lhe felicidade e dias ruins dão-lhe sabedoria. Ambos são essenciais.
Porque todas as coisas têm contribuído para o seu avanço, você deve incluir todas as coisas em sua gratidão. Isto é especialmente verdadeiro em seus relacionamentos. Nós nos encontramos com pessoas comuns em nossas vidas; mas se você lhes der uma chance, todas elas têm algo importante para lhe ensinar.

6. O que você tem para ser grato no presente, muda
Seja grato por tudo que você tem agora, porque nunca sabe o que acontecerá em seguida. O que você tem acabará por ser o que você tinha.
A vida muda a cada dia, e suas bênçãos irão gradualmente mudar junto com ela

7. A mente grata nunca toma coisas como garantidas
O que separa privilégio de benefício é a gratidão.
A circunstância (ou pessoa) que você toma por garantida hoje pode vir a ser a única da qual você precise amanhã.

8. Enquanto você expressa sua gratidão, não deve esquecer que a maior valorização não é simplesmente proferir palavras, mas vivê-las diariamente
O que mais importa não é o que você diz, mas como você vive.
Não basta dizer que, mostre. Não basta prometer, prove.

9. Gratidão inclui retribuição
Na agitação da vida cotidiana, quase não percebemos que recebemos muito mais do que damos, e a vida não pode ser rica sem essa gratidão.
É tão fácil superestimar a importância de nossas próprias conquistas em comparação com o que temos com o auxílio de outros.

10. A maior homenagem às pessoas e circunstâncias que você perdeu não é tristeza, mas a gratidão
Só porque alguma coisa não durou para sempre, não significa que não foi o maior presente que se possa imaginar.
Seja grato porque seus caminhos se cruzaram e por ter tido a oportunidade de experimentar algo maravilhoso.

11. Para ser verdadeiramente grato, você deve estar realmente presente
Conte as bênçãos em sua vida, e comece com a respiração você está realizando agora.
Muitas vezes esquecemos que o maior milagre não é andar sobre a água; o maior milagre é caminhar sobre a terra verde, habitando profundamente no momento presente, apreciando-o e sentindo-se completamente vivo.

12. Abandonar o controle multiplica o potencial de gratidão
Às vezes, investimos muita força para tentarmos controlar cada aspecto de nossas vidas que completamente nos perdemos no caminho.
Aprenda a deixar ir relaxar um pouco e pegar o caminho que a vida leva até você às vezes. Tente algo novo, seja destemido, mas acima de tudo, faça o seu melhor e fique bem com isso. Abandonar expectativas desnecessárias permite que você realmente experimente o inesperado. E as maiores alegrias na vida são muitas vezes as surpresas inesperadas e oportunidades que você nunca previu.
Traduzido pela equipe de O Segredo

Fonte: Marc and Angel Hack Life

domingo, 8 de outubro de 2017

“ADVOGADO AMBICIOSO REENCARNA COM HIDROCEFALIA”

O Dr. Abelardo Tourinho era, indiscutivelmente, verdadeira águia de inteligência. Advogado de renome, não conhecia derrotas. Sua palavra sugestiva, nos grandes processos, tocava-se de maravilhosa expressão de magnetismo pessoal. Seus pareceres denunciavam apurada cultura. Abelardo se mantinha, horas e horas, no gabinete particular, surpreendendo as colisões das leis humanas entre si. Mas, seu talento privilegiado caracterizava-se por um traço lamentável. Não vacilava na defesa do mal, diante do dinheiro. Se o cliente prometia pagamento farto, o advogado torturava decretos, ladeava artigos, forçava interpretações e acabava em triunfo espetacular. Chamavam-lhe “grande cabeça” nos círculos de convivência comum. Era temido pelos colegas de carreira. Os assistentes se atropelavam a fim de atendê-lo no que desejasse. Muita vez, foi convidado a atuar, em posição destacada, nas esferas político-administrativas; entretanto, esquivava-se, porque as gratificações dum deputado eram singelas, perto dos honorários que recebia. Seus clientes degradantes eram sempre numerosos. Sua banca era frequentada por avarentos transformados em sanguessugas do povo, por negociantes inescrupulosos ou por criminosos da vida econômica, detentores de importante ficha bancária. Abelardo nunca foi visto lutando em causa humilde, defendendo os fracos contra os poderosos, amparando infortunados contra os favorecidos da sorte. Afirmava não se interessar por questões pequenas.
Mas, havia alguém que o acompanhava, sem tecer elogios precipitados. Era sua mãe, nobre velhinha cristã, que o alertava, de quando em quando, com sinceridade e amor. Dizia ela:
- Abelardo, não te descuides na missão do Direito. Não admitas que a ideia de ganho te avassale as cogitações. Creio que a tarefa da justiça terrestre é muito delicada, além de profundamente complexa. Ser advogado ou juiz é difícil ministério da consciência. Por vezes, observo-te as inquietações na defesa dos clientes ricos e fico preocupada. Não te impressiones pelo dinheiro, meu filho! Repara, sobretudo, o dever cristão e o bem a praticar. Sinto falta dos humildes, em derredor de teu nome. Ouço os aplausos de teus colegas e conheço a estima que desfrutas, no seio das classes abastadas, mas ainda não vi, em teu circulo, os amigos apagados de que Jesus se cercava sempre. Nunca pensaste, Abelardo, que o Mestre Divino foi advogado da mulher infeliz e que, na própria cruz, foi ardoroso defensor dum ladrão arrependido? Creio que o teu apostolado é também santo...
O eminente advogado balançava a cabeça, em sinal de desacordo, e respondia:
- Mãezinha, os tempos são outros. Devo preservar as conquistas efetuadas. Não posso, por isso, satisfazer-lhe as sugestões. Compreende a senhora que o advogado de renome necessita cliente à altura. Alias, não desprezo os mais fracos. Tenho meu gabinete vasto, onde dou serviço a companheiros iniciantes, junto aos quais os menos favorecidos do campo social encontram os recursos que necessitam...
- Oh! Meu filho! Estimaria tanto ver-te a sementeira evangélica!...
O advogado interrompia lhe as observações, sentenciando:
- A senhora, porém, necessita compreender que não sou ministro religioso. Não devo ligar-me a preceituação estranha ao Direito. E é tão escasso o tempo para a leitura e analise dos códigos que me não sobra ensejo para estudos do Evangelho. Além do mais – e fazia um gesto irônico -, que seria de meus filhos e de mim mesmo se apenas me rodeasse de pobretões? Seria o fim da carreira e a bancarrota geral.
A genitora discutia amorosa, fazendo-lhe sentir a beleza dos ensinamentos cristãos, mas Abelardo, que se habituara aos conceitos religiosos de toda gente, não se curvava às advertências maternas, conservando mordaz sorriso ao canto da boca.
A experiência terrestre foi passando devagar, como quem não sentia pressa em revelar a eternidade da vida infinita.
A Senhora Tourinho regressou à espiritualidade, muito antes do filho.
Abelardo, todavia, jamais cedeu aos seus pedidos.
E foi assim que a morte o recolheu, envolvido em extensa rede de compromissos (com a lei divina). Compreendeu, tarde demais, as tortuosidades perigosas que traçara para si mesmo. Muito sofreu (no umbral) e chorou nos caminhos novos. Não conseguia levantar-se, achava-se caído, na expressão literal. Crescera-lhe a cabeça enormemente, retirando-lhe a posição de equilíbrio normal. Colara-se à terra, entontecido e frequentemente atormentado pelas vitimas ignorantes e sofredoras (pessoas que ele prejudicou quando os fez perder a causa tornaram-se obsessores).
A devotada mãezinha visitou-o por anos, sem alcançar resultados animadores. Ele prosseguia na mesma situação de imobilidade, deformação e sofrimento. A mãe, reparando na ineficácia de seus carinhos, trouxe um elevado orientador de almas à paisagem escura (umbral).
Pretendia um parecer, a fim de traçar diretrizes de ação.
O prestimoso amigo examinou o paciente, registrou-lhe as pesadas vibrações mentais, pensou, pensou e dirigiu-se à abnegada mãe, compadecido:
- Minha irmã, o nosso amigo padece de inchação da inteligência pelos crimes cometidos com as armas intelectuais. Seus órgãos da ideia foram atacados pela hipertrofia de amor-próprio. Ao que vejo, a única medida capaz de lhe apressar a cura é a hidrocefalia no corpo terrestre.
A nobre genitora chorou amargurada, mas não havia remédio se não conformar-se.
E, daí a algum tempo, pela inesgotável bondade do Cristo, Abelardo Tourinho reencarnou e podia ser identificado por amigos espirituais numa desventurada criança do mundo, colada a triste carrinho de rodas, apresentando um crânio terrivelmente disforme, para curar os desvarios da “grande cabeça”.
Observação: 
Se todos acreditassem na reencarnação, pensariam duas vezes antes de transgredir as leis de Deus. Saberiam que a lei é a de causa e efeito (o que causarmos de bom e de ruim a tudo que conviva conosco neste planeta, seja uma pessoa, um animal, a Natureza e a nós mesmos sofreremos as consequências); colheremos aquilo que plantarmos; seja nessa ou em outra encarnação, ninguém sofre a toa e, consequentemente, Deus é justo.

Autor-Irmão X

Médium-Chico Xavier

sábado, 7 de outubro de 2017

“A NOSSA MISSÃO COMO ESPÍRITOS ENCARNADOS EM TEMPOS DE CRISE. ”

A Espiritualidade da Verdade responde ao codificador, Allan Kardec, na questão nº 573 de O Livro dos Espíritos, que consiste em a missão dos Espíritos encarnados:
Em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais. As missões, porém, são mais ou menos gerais e importantes. O que cultiva a terra desempenha tão nobre missão, como o que governa, ou o que instrui. Tudo em a Natureza se encadeia. Ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, concorre, dessa forma, para a execução dos desígnios da Providência. Cada um tem neste mundo a sua missão, porque todos podem ter alguma utilidade.
Diante dessa importantíssima resposta para a nossa evolução moral e espiritual, convido o amigo leitor à seguinte reflexão:
1º) Quando encarnados, assumimos, de plano, o compromisso para com nós mesmos perante o grupo familiar e a comunidade onde estamos inseridos. Logo, geramos, para cada um de nós, uma responsabilidade moral, cidadã e espiritual.
2º) Com o Evangelho de Jesus, implantado nas consciências, tomaremos consciência da nossa missão enquanto encarnados e cumpriremos, naturalmente, os nossos compromissos onde nos encontrarmos, contribuindo com a nossa própria melhoria e promovendo o nosso grupo familiar e a nossa comunidade, colaborando, portanto, com o progresso moral e espiritual de todo o universo.
3º) Da resposta esclarecedora da Espiritualidade da Verdade, podemos interpretar que em tempos de normalidade a nossa missão, enquanto encarnados, consiste em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais. Esse é o tópico principal, ou seja, a ideia central.
4º) Agora vem o seguinte desafio: e em tempos de anormalidade, a exemplo dos tempos de crises diversas, qual deve ser a postura dos Espíritos encarnados?
Como sabemos e estamos testemunhando, o planeta Terra, de um modo geral, está passando por crises diversas. Logo, estamos diante das crises. São as crises políticas, as crises de relacionamento, as crises econômicas e financeiras, as crises existenciais, as crises pela busca do poder, etc e tal.
Em síntese: tudo isso se resume e emana da crise moral por que passa a humanidade. Ou seja: na dificuldade que ainda temos de nos esforçar em domar as nossas más inclinações.
Mas, a questão a que pretendemos chegar é a seguinte:
Em tempos de crises, a exemplo da crise política em que se encontra o nosso país, as pessoas [= Espíritos encarnados] devem ter em mente que o Espírito encarnado, em tese, é um cidadão. Exerce as suas obrigações e goza de seus direitos constitucionais. Tem o direito de manifestar-se e de participar ativamente das manifestações em conformidade com a lei, dentro do bom senso, atentando-se aos bons costumes.
O Espírito encarnado, consciente da sua missão e com conhecimento das leis divinas e das leis humanas, apresentará, em defesa e em nome dos ideais legítimos da coletividade, a sua manifestação pacífica, expondo a legalidade das suas reivindicações, sem jamais através de atos de vandalismo, sem causar prejuízo ao patrimônio público e ao particular, bem como a imagem das pessoas. Isso é: atuará exercendo, pacificamente, o poder de convencimento.
Para isso, precisamos estudar mais o Evangelho de Jesus à luz da Doutrina Espírita e nos esforçarmos a domar as nossas más inclinações, conscientizando-nos da consistência da nossa missão, quando encarnados, em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais.
Pensemos nisso e muita paz!

Fonte: Portal do Espírito. Por-: Yé Gonçalves

“EXPERIÊNCIAS EXTRACORPOREAS- VIAGENS FORA DO CORPO. COMO FUNCIONAM? COMO FAZER? ”

O fenômeno de desdobramento espiritual, denominado também "experiência fora do corpo" ou "projeção do eu" e que Allan Kardec re­conhecia com o nome de "Sonambulismo", é uma condição relativamente frequente e que tem sido muito estudada nos dias de hoje.
A quantidade de obras e artigos não espíritas ou mesmo espíri­tas já publicadas sobre o tema é imensa. Seu número cresce dia a dia, pois é um assunto de magna importância e que tem indiscutível impli­cação na questão da sobrevivência após a morte.
O médium sonambúlico (de desdobramento), segundo Kardec, é aquele "que vive por antecipação a vida dos Espíritos".
Ele desfruta da capacidade de desprender-se do seu corpo fí­sico, deixando-o num estado de sonolência, e desloca-se no espaço ape­nas com seu perispírito.
Durante o desdobramento, o Espírito pode sair para longe de seu corpo e visitar locais distantes, conhecidos ou não. Estes locais po­derão encontrar-se em nosso plano físico ou nas esferas espiri­tuais. Podem, também, entrar em contato com outros Espíritos, visitar enfer­mos, assistir Espíritos perturbados, etc.
A faculdade sonambúlica, lembra Kardec "é uma faculdade que de­pende do organismo e nada tem a ver com a elevação, o adiantamento e a condição moral do sujeito."
No entanto, os esforços que o medianeiro empreende em sua me­lhoria pessoal deverão ser responsáveis pelo tipo de atividade que irá desenvolver em "suas viagens".
Com relação ao grau de consciência, os médiuns de desdobra­mento podem ser classificados em três tipos: conscientes, semiconscientes e inconscientes. Os primeiros lembram-se perfeitamente de tudo o que realizaram durante o desdobramento, os segundos têm uma re­cordação re­lativa, mas os terceiros nada recordam.
O desdobramento pode ser ainda: natural ou provocado (magnético). No primeiro caso, o médium afasta-se de seu corpo sem que seja necessária a atuação de uma outra pessoa. Pode verificar-se em função de uma enfermidade, do sono, prece ou meditação.
O desdo­bramento magnético ou provocado é aquele produzido pela ação fluí­dico-magnética de outra pessoa, encarnada ou desencarnada.
Os médiuns ades­trados são muitas vezes afastados de seu corpo por seus mentores espi­rituais, durante o sono físico e levados para reuniões de estudo e trabalho no mundo espiritual. Pode acontecer também, que o desdo­bramento seja provocado por Espíritos viciosos, que desejam envolver o medianeiro em atitudes infelizes, promovendo, muitas vezes, processos obsessivos graves.
Allan Kardec dá o nome de "êxtase" a um tipo de desdobramento mais apurado, onde a alma do médium tem maior grau de independência e pode deslocar-se para locais muitos distantes.
CATALEPSIA E LETARGIA
A catalepsia e a letargia derivam do mesmo princípio, que é a perda temporária da sensibilidade e do movimento do corpo físico, diante de um estado de emancipação profunda da alma (desdobramento).
Não são enfermidades físicas, mas uma faculdade que, como qualquer ou­tra faculdade mediúnica insipiente ou incompreendida, ou ainda des­curada e mal orientada, torna-se prejudicial ao seu possuidor.
Caracteriza-se a catalepsia pela suspensão parcial ou total da sensibilidade e dos movimentos voluntários, acompanhada de extrema ri­gidez dos músculos, acarretando a conservação passiva das atitudes da­das aos membros, ao tronco ou à face. Assim, se lhe for erguido um braço, nesta posição ficará indefinidamente. Nesse estado, os olhos permanecem grandemente abertos, fixos, com semblante imobilizado, apresentando o paciente uma fisionomia impassível, sem emoção e sem fadiga.
A catalepsia pode ocorrer naturalmente, sem uma causa apa­rente, ou pode ser provocada (hipnotismo ou obsessão). Neste último estado, embora o paciente não possa ter atividade alguma voluntária, age, no entanto, sob a sugestão do operador.
A letargia é uma apresentação mais profunda que a catalepsia. O letárgico nada ouve, nada sente, não vê o mundo exterior, a própria consciência se lhe apaga, fica num estado que se assemelha à morte.
O paciente jaz imóvel, os membros pendentes, moles e flácidos, sem ri­gidez alguma e, se erguidos, quando novamente soltos recaem pesada­mente; sua respiração e o pulso são quase imperceptíveis, as pupilas mais ou menos dilatadas, não reagem mais à luz; o sensório está to­talmente adormecido e a inércia da mente parece absoluta. É exata­mente dentro da letargia que se incluem os casos de mortes aparentes regis­tradas no Novo Testamento (ressurreição de Lázaro, da filha de Jairo e do filho da viúva de Naim).
Entre os casos que constituem exemplos clássicos de letargia cita-se o do Cardeal de Donnet, que quase foi enterrado vivo em vir­tude de estado letárgico que nele se manifestou, conforme relata José Lapponi [Hipnotismo e Espiritismo]:
"Em 1826 um jovem padre, quando pregava no púlpito de uma igreja, cheia de devotos, foi impre­vistamente acometido de um desmaio. Um médico o declarou
morto e deu licença para as horas fúne­bres no dia imediato. O bispo da catedral, onde se verificara o caso, já tinha recitado as últi­mas orações ao pé do morto, já haviam sido tomadas as medidas do ataúde e se aproximava a noite, no começo da qual se devia consumar o enterramento. São fáceis de imaginar as angústias do jovem padre, que, estando vivo, recebia nos ouvidos os rumores de todos esses preparativos. Afinal, ouviu a voz comovida de um seu amigo de infância, e essa voz, provocando nele uma crise sobre hu­mana, produziu maravilhoso resultado. No dia seguinte, o jovem padre voltava ao seu púlpito."
Vejamos agora o que disseram os Espíritos, respondendo às per­guntas formuladas por Allan Kardec sobre esse interessante assunto:
"Os letárgicos e os catalépticos, em geral, veem e ouvem o que em derredor se diz e faz, sem que possam exprimir o que estão vendo ou ouvindo. É pelos olhos e pelos ouvido que têm essas per­cepções?
R. Não. É pelo Espírito. O Espírito tem consciência de si, mas não pode comunicar-se." [LE-qst 422]
"Na letargia pode o Espírito separar-se inteiramente do corpo, de modo a imprimir-lhe todas as aparências da morte e voltar a habitá-lo?
R. Na letargia o corpo não está morto, porquanto há funções que con­tinuam a executar-se. Sua vi­talidade se encontra em estado latente, porém, não aniquilada. Ora, enquanto o corpo vive, o Espírito se lhe acha ligado,. Em se rompendo, por efeito da morte real e pela desa­gregação dos órgãos, os laços que prendem um ao outro. integral se torna a separação e o Espírito não volta mais ao seu envoltório. Desde que um homem, aparentemente morto, volve à vida, é que não era completa a morte." [LE-423]
Sendo a catalepsia e a letargia uma faculdade, patrimônio psí­quico da criatura e não propriamente uma enfermidade, compreender-se-á que nem sempre a sua ação comprova inferioridade do seu possuidor, pois que uma vez adestrados, ambos poderão prestar excelentes servi­ços à causa do bem, tais como as demais faculdades mediúnicas que, não adestradas, servem de pasto a terríveis obsessões.
Um Espírito encarnado, por exemplo, já evoluído, ou apenas de boa vontade, poderá cair em transe letárgico ou cataléptico volunta­riamente, alçar-se ao espaço para desfrutar o convívio dos amigos es­pirituais, dedicar-se a estudos profundos, colaborar com o bem e de­pois retornar à carne, reanimado e apto a excelentes realizações.
Fonte: CVDEE – Estudos sobre Mediunidade
Espirit book
Bibliografia
1) Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) Magnetismo Espiritual - Michaelus
3) Hipnotismo e Espiritismo - José Lapponi
4) Recordações da Mediunidade - Yvonne A. Pereira
5) Diversidades dos Carismas - Hermínio C. Miranda

6) Nos Domínios da Mediunidade- André Luiz/Chico Xavier

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

“POR QUE HÁ CENTROS ESPÍRITAS QUE TEM TRABALHOS DE CURA E OUTROS NÃO? ”

Na verdade, todo Centro Espírita possui um trabalho de cura muito bem montada através da FLUIDOTERAPIA, que são os passes e a água fluidificada e deveria ser o único.
O magnetismo tem poder de cura, o próprio Allan Kardec nos fala na Revista Espírita e nas obras da codificação. Antes de estudar fenômenos espíritas, ele estudou magnetismo por mais de 30 anos. O Espiritismo não faz milagres; unicamente descobriu algumas leis que regem os fluidos e as aplica em benefício da humanidade sofredora.
Os espíritos curadores se utilizam dos fluidos que os médiuns passistas irradiam para a produção das curas e manipulação dos remédios fluídicos.
Os que estão recebendo o passe deverão ligar seu pensamento ao alto, para ajudar a receptividade. De pensamento elevado, o magnetismo penetra mais facilmente. E de pensamento negativo, dificulta a penetração dos fluidos. Os doentes incuráveis (sabemos que nem todos receberão a cura) encontrarão profundo alívio no passe e na água magnetizada.
Por que muitas pessoas se curam na casa espírita?
Muitas pessoas se curam na casa espírita, fazendo promessa na igreja católica, passando óleo ungido dos templos protestantes (evangélicos), com florais de Bach, cromoterapia, etc., porque "é a fé que os cura" Elas estavam receptivas aos fluidos trazido pelos trabalhadores de Deus que se encontram em todos os lugares e casas religiosas. Eles não olham a forma que a pessoa escolheu para se curar e nem a religião, eles apenas se aproveitam da receptividade dessa pessoa para realizar a cura. Lógico que observam o mérito da pessoa, a chance daquela cura despertar na pessoa a busca da saúde do espírito e o planejamento dessa pessoa, antes de encarnar. Pois, há quem peça, por exemplo, uma doença como prova. Por isso, é preciso esclarecer, aos frequentadores da Casa Espírita, que a cura não acontece em todos os casos. Ás vezes, o bem do doente está em continuar sofrendo. Devemos explicar, segundo a visão espírita, porque ficamos doentes, porque uns conseguem curar-se e outros não, etc. Para que os que não alcançarem a cura, não saiam decepcionados achando que o Espiritismo é uma religião de charlatães. Os Centros Espíritas precisam, ao lado do passe, propiciar os meios para que frequentadores conheçam a doutrina e se exercitem num trabalho íntimo de evangelização, para a conquista da saúde definitiva, que é a cura das chagas da alma.
Fonte: Grupo de estudos Alan Kardec- Rudymara


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...