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sábado, 29 de janeiro de 2011

"CONSIDERAÇÕES SOBRE A COMUNICAÇÃO COM OS ESPIRITOS"


Muitas pessoas criticam o Espiritismo, dizendo não acreditar nesta doutrina porque não há uniformidade na comunicação dos Espíritos. Respostas diferentes para as mesmas perguntas. Dizem que há Espíritos que ensinam a fazer o bem e outros ensinam a fazer o mal. Logo, não pode ser coisa de Deus; e sim do Demônio.
Claro que estas pessoas não estudaram a fundo a Doutrina Espírita. São como crianças que se recusam a comer determinado alimento sem ao menos se dar ao trabalho de experimentar. Não se pode criticar algo que se conhece. Afinal, quem são os Espíritos.?
Nosso Planeta Terra é uma cópia do mundo Espiritual. Tudo que tem aqui; com exceção da Matéria, também tem lá. Os Espíritos, nada mais são do que as almas das pessoas que um dia viveram aqui em nosso planeta, e com certeza, aqui voltarão novamente para expiar suas faltas, até se desgarrar das impurezas da matéria e poder alcançar planos mais evoluídos e não ter mais necessidade da reencarnar.
Ora, em nosso planeta existem todos os tipos de pessoas. Boas. Más. Egoístas. Orgulhosas. Zombeteiras, etc.etc.
Ninguém muda o caráter após a noite do tumulo. Ninguém se torna bonzinho só porque morreu. Levamos para o mundo Espiritual todos os nossos valores morais. Todos os nossos defeitos, todas as nossas qualidades. Todos os nossos vícios e paixões.
Como todos os espíritos, quando podem se comunica conosco, e sendo os Espíritos de diferentes qualidades morais, é natural que estas comunicações não sejam uniformes.
No mundo espiritual, como na terra, existem sábios, idiotas, fanfarrões, egoístas, orgulhosos, e estes espíritos quando interrogados, respondem conforme o conhecimento que cada um tem.
Um Espírito do bem, que já alcançou um certo grau de evolução, responde apenas aquilo que sabe. Se não sabe, simplesmente se cala. Se afasta, procura obter mais conhecimentos, e depois volta para responder corretamente.
Já os espíritos maldosos, zombeteiros, respondem tudo que perguntar a eles. Se fazem passar por espíritos de personalidades importantes, assim como alguns homens, se comprazem em fazer o mal, ou enganar as pessoas, para depois rirem da decepção das mesmas.
-Mas um motivo para não acreditar nos Espíritos dizem os críticos. Pois não sabemos quando estão falando a verdade.
Disse Jesus: “Uma arvore boa não dá maus frutos, assim como uma arvore má não pode dar bons frutos”. Um bom médium saberá identificar um mal espírito. Nenhum espírito por mais evoluído que seja, é obrigado a responder de imediato tudo que se perguntar a ele. Espíritos que sabem tudo, que respondem tudo com muita precisão, que não aceita contestação; geralmente não merecem credibilidade. Se interrogados a fundos, fatalmente caíram em contradição.
Mas, como em todas as profissões, existem bons e maus profissionais; em todas as crenças, também existem charlatões, e no Espiritismo não é diferente. Por isso; é preciso ficar atento aos bons e maus médiuns. Jesus também disse:”Daí de graça aquilo que recebeis de graça.” Mediunidade é um dom e não pode ser vendido.
Além disso, existe a lei da atração; forças iguais se atraem, enquanto às forças opostas se repelem. Um bom Espírito, dificilmente se comunicara com um mal médium; pois não perdem tempo com perguntas fúteis. O Objetivo dos bons espíritos é ajudar na nossa evolução, e não ser interrogados sobre heranças, tesouros escondidos etc.etc.
Por isso, antes de acreditar em determinadas comunicações espirituais, é preciso levar em conta a idoneidade, os valores morais do médium. Embora, isso não seja motivo para se condenar a doutrina.
Não se condena toda a classe médica por causa de um ou outro mal médico. Não se condena todo o Ministério Público por causa de alguns Magistrados corruptos. Assim também, não se condena a Doutrina Espírita por causa de alguns maus médiuns.
Fonte: "O LIVRO DOS MEDIUNS" ALLAN KARDEC

"CONSIDERAÇÕES SOBRE A COMUNICAÇÃO COM OS ESPIRITOS"


Muitas pessoas criticam o Espiritismo, dizendo não acreditar nesta doutrina porque não há uniformidade na comunicação dos Espíritos. Respostas diferentes para as mesmas perguntas. Dizem que há Espíritos que ensinam a fazer o bem e outros ensinam a fazer o mal. Logo, não pode ser coisa de Deus; e sim do Demônio.
Claro que estas pessoas não estudaram a fundo a Doutrina Espírita. São como crianças que se recusam a comer determinado alimento sem ao menos se dar ao trabalho de experimentar. Não se pode criticar algo que se conhece. Afinal, quem são os Espíritos.?
Nosso Planeta Terra é uma cópia do mundo Espiritual. Tudo que tem aqui; com exceção da Matéria, também tem lá. Os Espíritos, nada mais são do que as almas das pessoas que um dia viveram aqui em nosso planeta, e com certeza, aqui voltarão novamente para expiar suas faltas, até se desgarrar das impurezas da matéria e poder alcançar planos mais evoluídos e não ter mais necessidade da reencarnar.
Ora, em nosso planeta existem todos os tipos de pessoas. Boas. Más. Egoístas. Orgulhosas. Zombeteiras, etc.etc.
Ninguém muda o caráter após a noite do tumulo. Ninguém se torna bonzinho só porque morreu. Levamos para o mundo Espiritual todos os nossos valores morais. Todos os nossos defeitos, todas as nossas qualidades. Todos os nossos vícios e paixões.
Como todos os espíritos, quando podem se comunica conosco, e sendo os Espíritos de diferentes qualidades morais, é natural que estas comunicações não sejam uniformes.
No mundo espiritual, como na terra, existem sábios, idiotas, fanfarrões, egoístas, orgulhosos, e estes espíritos quando interrogados, respondem conforme o conhecimento que cada um tem.
Um Espírito do bem, que já alcançou um certo grau de evolução, responde apenas aquilo que sabe. Se não sabe, simplesmente se cala. Se afasta, procura obter mais conhecimentos, e depois volta para responder corretamente.
Já os espíritos maldosos, zombeteiros, respondem tudo que perguntar a eles. Se fazem passar por espíritos de personalidades importantes, assim como alguns homens, se comprazem em fazer o mal, ou enganar as pessoas, para depois rirem da decepção das mesmas.
-Mas um motivo para não acreditar nos Espíritos dizem os críticos. Pois não sabemos quando estão falando a verdade.
Disse Jesus: “Uma arvore boa não dá maus frutos, assim como uma arvore má não pode dar bons frutos”. Um bom médium saberá identificar um mal espírito. Nenhum espírito por mais evoluído que seja, é obrigado a responder de imediato tudo que se perguntar a ele. Espíritos que sabem tudo, que respondem tudo com muita precisão, que não aceita contestação; geralmente não merecem credibilidade. Se interrogados a fundos, fatalmente caíram em contradição.
Mas, como em todas as profissões, existem bons e maus profissionais; em todas as crenças, também existem charlatões, e no Espiritismo não é diferente. Por isso; é preciso ficar atento aos bons e maus médiuns. Jesus também disse:”Daí de graça aquilo que recebeis de graça.” Mediunidade é um dom e não pode ser vendido.
Além disso, existe a lei da atração; forças iguais se atraem, enquanto às forças opostas se repelem. Um bom Espírito, dificilmente se comunicara com um mal médium; pois não perdem tempo com perguntas fúteis. O Objetivo dos bons espíritos é ajudar na nossa evolução, e não ser interrogados sobre heranças, tesouros escondidos etc.etc.
Por isso, antes de acreditar em determinadas comunicações espirituais, é preciso levar em conta a idoneidade, os valores morais do médium. Embora, isso não seja motivo para se condenar a doutrina.
Não se condena toda a classe médica por causa de um ou outro mal médico. Não se condena todo o Ministério Público por causa de alguns Magistrados corruptos. Assim também, não se condena a Doutrina Espírita por causa de alguns maus médiuns.
Fonte: "O LIVRO DOS MEDIUNS" ALLAN KARDEC

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"ANJOS GUARDIÕES"


Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.
Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.
Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.
Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.
Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.
São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.
Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueles outros de perturbação e vulgaridade.
Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.
Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.
Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.
Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.
Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.
Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.
Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.
Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.
Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.
O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.
O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.
Imana-te a ele.
Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.
Medita nas Suas lições e busca seguir-lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.

Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Salvador, BA: 1994.

"ANJOS GUARDIÕES"


Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.
Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.
Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.
Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.
Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.
São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.
Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueles outros de perturbação e vulgaridade.
Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.
Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.
Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.
Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.
Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.
Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.
Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.
Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.
Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.
O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.
O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.
Imana-te a ele.
Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.
Medita nas Suas lições e busca seguir-lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.

Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Salvador, BA: 1994.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"SUPERIORIDADE DA NATUREZA DE JESUS"

Os fatos que o Evangelho relata e que foram até hoje considerados milagrosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, dos que têm como causa primária as faculdades e os atributos da alma.  A História registra outros análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é certo, contestar, no que concerne a este ponto, a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem às nossas vistas e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Só o  fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, basta para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispiritual, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como conseqüência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.
Sem nada prejulgar quanto à natureza do Cristo, natureza cujo exame não entra no quadro desta obra, considerando-o apenas um Espírito superior, não podemos deixar de reconhecê-lo um dos de ordem mais elevada e colocado, por suas virtudes, muitíssimo acima da humanidade terrestre.
Pelos imensos resultados que produziu, a sua encarnação neste mundo forçosamente há de ter sido uma
dessas missões que Deus somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desígnios.
Mesmo sem supor que ele fosse o próprio Deus, mas unicamente um enviado de Deus para transmitir sua palavra aos homens, seria mais do que um profeta, porquanto seria um Messias divino.
Como homem, tinha a organização dos seres carnais; porém, como Espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual, do que da vida corporal, de cujas fraquezas não era passível. A sua superioridade com relação aos homens não derivava das qualidades particulares do seu corpo, mas das do seu Espírito, que dominava de modo absoluto a matéria e da do seu perispírito, tirado da parte mais quintessenciada dos fluidos terrestres .
Sua alma, provavelmente, não se achava presa ao corpo, senão pelos laços estritamente indispensáveis.
Constantemente desprendida, ela decerto lhe dava dupla vista, não só permanente, como de excepcional penetração e superior de muito à que de ordinário possuem os homens comuns.
O mesmo havia de dar-se, nele, com relação a todos os fenômenos que dependem dos fluidos perispirituais
ou psíquicos. A qualidade desses fluidos lhe conferia imensa forca magnética, secundada pelo incessante desejo de fazer o bem.
Agiria como médium nas curas que operava?
Poder--se-á considerá-lo poderoso médium curador?
 Não, porquanto o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados e o Cristo não precisava de assistência, pois que era ele quem assistia os outros.
Agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas forças. Que Espírito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir?
Se algum influxo estranho recebia, esse só de Deus lhe poderia vir. Segundo definição dada por um Espírito, ele era Médium de Deus.

Fonte: A Gênese. Allan Kardec

"SUPERIORIDADE DA NATUREZA DE JESUS"

Os fatos que o Evangelho relata e que foram até hoje considerados milagrosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, dos que têm como causa primária as faculdades e os atributos da alma.  A História registra outros análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é certo, contestar, no que concerne a este ponto, a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem às nossas vistas e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Só o  fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, basta para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispiritual, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como conseqüência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.
Sem nada prejulgar quanto à natureza do Cristo, natureza cujo exame não entra no quadro desta obra, considerando-o apenas um Espírito superior, não podemos deixar de reconhecê-lo um dos de ordem mais elevada e colocado, por suas virtudes, muitíssimo acima da humanidade terrestre.
Pelos imensos resultados que produziu, a sua encarnação neste mundo forçosamente há de ter sido uma
dessas missões que Deus somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desígnios.
Mesmo sem supor que ele fosse o próprio Deus, mas unicamente um enviado de Deus para transmitir sua palavra aos homens, seria mais do que um profeta, porquanto seria um Messias divino.
Como homem, tinha a organização dos seres carnais; porém, como Espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual, do que da vida corporal, de cujas fraquezas não era passível. A sua superioridade com relação aos homens não derivava das qualidades particulares do seu corpo, mas das do seu Espírito, que dominava de modo absoluto a matéria e da do seu perispírito, tirado da parte mais quintessenciada dos fluidos terrestres .
Sua alma, provavelmente, não se achava presa ao corpo, senão pelos laços estritamente indispensáveis.
Constantemente desprendida, ela decerto lhe dava dupla vista, não só permanente, como de excepcional penetração e superior de muito à que de ordinário possuem os homens comuns.
O mesmo havia de dar-se, nele, com relação a todos os fenômenos que dependem dos fluidos perispirituais
ou psíquicos. A qualidade desses fluidos lhe conferia imensa forca magnética, secundada pelo incessante desejo de fazer o bem.
Agiria como médium nas curas que operava?
Poder--se-á considerá-lo poderoso médium curador?
 Não, porquanto o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados e o Cristo não precisava de assistência, pois que era ele quem assistia os outros.
Agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas forças. Que Espírito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir?
Se algum influxo estranho recebia, esse só de Deus lhe poderia vir. Segundo definição dada por um Espírito, ele era Médium de Deus.

Fonte: A Gênese. Allan Kardec

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

"IDOSOS E VELHOS'

Você se considera uma pessoa idosa, ou velha? Acha que é a mesma coisa? Pois então ouça o depoimento de um idoso de setenta anos:
- Idosa é uma pessoa que tem muita idade. Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade.
- A idade causa degenerescência das células. A velhice causa a degenerescência do espírito. Por isso nem todo idoso é velho e há velho que ainda nem chegou a ser idoso.
- Você é idoso quando sonha. É velho quando apenas dorme.
- Você é idoso quando ainda aprende. É velho quando já nem ensina.
- Você é idoso quando pratica esportes, ou de alguma outra forma se exercita. É velho quando apenas descansa.
- Você é idoso quando ainda sente amor. É velho quando só tem ciúmes e sentimento de posse.
- Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida. É velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada.
- Você é idoso quando seu calendário tem amanhãs. É velho quando seu calendário só tem ontens.
- O idoso é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência. Ele é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro. E é no presente que os dois se encontram.
- Velho é aquele que tem carregado o peso dos anos, que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite pessimismo e desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, existe um fosso que o separa do presente pelo apego ao passado.
- O idoso se renova a cada dia que começa; o velho se acaba a cada noite que termina. O idoso tem seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina.
- O velho tem sua miopia voltada para os tempos que passaram. O idoso tem planos. O velho tem saudades. O idoso curte o que resta da vida. O velho sofre o que o aproxima da morte.
- O idoso se moderniza, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos. O velho se emperra no seu tempo, se fecha em sua ostra e recusa a modernidade.
- O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e de esperanças. Para ele o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega.
- O velho cochila no vazio de sua vida e suas horas se arrastam destituídas de sentido. As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso. As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.
- Em resumo: idosos e velhos, são duas pessoas que até podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idade bem diferente no coração.

"IDOSOS E VELHOS'

Você se considera uma pessoa idosa, ou velha? Acha que é a mesma coisa? Pois então ouça o depoimento de um idoso de setenta anos:
- Idosa é uma pessoa que tem muita idade. Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade.
- A idade causa degenerescência das células. A velhice causa a degenerescência do espírito. Por isso nem todo idoso é velho e há velho que ainda nem chegou a ser idoso.
- Você é idoso quando sonha. É velho quando apenas dorme.
- Você é idoso quando ainda aprende. É velho quando já nem ensina.
- Você é idoso quando pratica esportes, ou de alguma outra forma se exercita. É velho quando apenas descansa.
- Você é idoso quando ainda sente amor. É velho quando só tem ciúmes e sentimento de posse.
- Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida. É velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada.
- Você é idoso quando seu calendário tem amanhãs. É velho quando seu calendário só tem ontens.
- O idoso é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência. Ele é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro. E é no presente que os dois se encontram.
- Velho é aquele que tem carregado o peso dos anos, que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite pessimismo e desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, existe um fosso que o separa do presente pelo apego ao passado.
- O idoso se renova a cada dia que começa; o velho se acaba a cada noite que termina. O idoso tem seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina.
- O velho tem sua miopia voltada para os tempos que passaram. O idoso tem planos. O velho tem saudades. O idoso curte o que resta da vida. O velho sofre o que o aproxima da morte.
- O idoso se moderniza, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos. O velho se emperra no seu tempo, se fecha em sua ostra e recusa a modernidade.
- O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e de esperanças. Para ele o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega.
- O velho cochila no vazio de sua vida e suas horas se arrastam destituídas de sentido. As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso. As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.
- Em resumo: idosos e velhos, são duas pessoas que até podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idade bem diferente no coração.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"LEI DA SEMEADURA"

Todas as religiões cristãs afirmam que não devemos fazer o mal. O Espiritismo concorda e vai mais longe; não basta não fazer o mal, é preciso fazer o bem. Um dia seremos julgados por todo o mal que praticamos ou provocamos e também pelo bem que não fizemos ou deixamos de fazer.
Não há ninguém que não possa fazer o bem.
Somente o egoísta nunca encontra ocasião. Bastam as relações sociais com outras pessoas para encontrar ocasião para fazer o bem.
E cada dia da vida da a oportunidade a quem não esteja cego pelo egoísmo, porque fazer o bem não é somente ser caridoso, é ser útil na medida certa todas as vezes que vossa ajuda se fizer necessária.
De que adianta uma vida de oração sem nenhuma obra? O próprio nome já diz: “Oração”.ORAI + AÇÃO. De que adianta ficar 24 horas trancado num mosteiro rezando enquanto lá fora milhões de seres humanos necessitam de ajuda?
Bendita era a Madre Tereza e Calcutá. Onde houvesse alguém necessitando de ajuda...lá estava ela. Terremotos...epidemias...guerras...ajudava somente por amor ao ser humano. Se quisesse, nem precisava rezar , sua rotina diária já era uma oração aos olhos de Deus.
Às religiões também afirmam que devemos nos arrepender dos pecados ainda em vida para alcançarmos a salvação;
A doutrina espírita nos ensina que não basta arrepender-se dos pecados: é preciso sofrer tudo o que fizemos os outros sofrerem. Se fomos duros e desumanos, poderemos ser tratados duramente e com desumanidade. Se fomos orgulhosos, poderemos nascer numa condição humilhante; se fomos avarentos, egoístas, ou se fizemos mau uso dos nossos bens, poderemos ser privados até do necessário. Se fomos maus filhos, poderemos sofrer com nossos próprios filhos.
Nem sempre seremos punidos ou completamente punidos nesta encarnação. Mas não escaparemos das conseqüências de nossas faltas. A prosperidade do mal é apenas momentânea; se não formos punido hoje, seremos amanhã; e, sendo assim, todo aquele que sofre está expiando os erros do seu passado.
Algumas pessoas menos esclarecidas com relação a Doutrina espírita ficará pensando então: Quando encontramos alguém sofrendo devemos ignorar.? Afinal ele está pagando os erros de outra encarnação.
Parece óbvio! Mas não é bem assim.
Ninguém cruza o nosso caminho por acaso. Esta pessoa que hoje está necessitando da sua ajuda, com certeza esta expiando os erros do passado, mas com certeza também você foi a pessoa que ela fez sofrer no passado e, esta situação, hoje, seria a oportunidade de pedir perdão a você pelo erros cometidos, e mais, dar a você a oportunidade de não cometer os mesmos erros e ter que pagar numa próxima encarnação. Pense nisso!

O plantio é opcional...mas a colheita é obrigatória. É a LEI DA SEMEADURA.

Quem planta vento colhe tempestade...quem planta amor colhe amor nos caminhos da vida.

"LEI DA SEMEADURA"

Todas as religiões cristãs afirmam que não devemos fazer o mal. O Espiritismo concorda e vai mais longe; não basta não fazer o mal, é preciso fazer o bem. Um dia seremos julgados por todo o mal que praticamos ou provocamos e também pelo bem que não fizemos ou deixamos de fazer.
Não há ninguém que não possa fazer o bem.
Somente o egoísta nunca encontra ocasião. Bastam as relações sociais com outras pessoas para encontrar ocasião para fazer o bem.
E cada dia da vida da a oportunidade a quem não esteja cego pelo egoísmo, porque fazer o bem não é somente ser caridoso, é ser útil na medida certa todas as vezes que vossa ajuda se fizer necessária.
De que adianta uma vida de oração sem nenhuma obra? O próprio nome já diz: “Oração”.ORAI + AÇÃO. De que adianta ficar 24 horas trancado num mosteiro rezando enquanto lá fora milhões de seres humanos necessitam de ajuda?
Bendita era a Madre Tereza e Calcutá. Onde houvesse alguém necessitando de ajuda...lá estava ela. Terremotos...epidemias...guerras...ajudava somente por amor ao ser humano. Se quisesse, nem precisava rezar , sua rotina diária já era uma oração aos olhos de Deus.
Às religiões também afirmam que devemos nos arrepender dos pecados ainda em vida para alcançarmos a salvação;
A doutrina espírita nos ensina que não basta arrepender-se dos pecados: é preciso sofrer tudo o que fizemos os outros sofrerem. Se fomos duros e desumanos, poderemos ser tratados duramente e com desumanidade. Se fomos orgulhosos, poderemos nascer numa condição humilhante; se fomos avarentos, egoístas, ou se fizemos mau uso dos nossos bens, poderemos ser privados até do necessário. Se fomos maus filhos, poderemos sofrer com nossos próprios filhos.
Nem sempre seremos punidos ou completamente punidos nesta encarnação. Mas não escaparemos das conseqüências de nossas faltas. A prosperidade do mal é apenas momentânea; se não formos punido hoje, seremos amanhã; e, sendo assim, todo aquele que sofre está expiando os erros do seu passado.
Algumas pessoas menos esclarecidas com relação a Doutrina espírita ficará pensando então: Quando encontramos alguém sofrendo devemos ignorar.? Afinal ele está pagando os erros de outra encarnação.
Parece óbvio! Mas não é bem assim.
Ninguém cruza o nosso caminho por acaso. Esta pessoa que hoje está necessitando da sua ajuda, com certeza esta expiando os erros do passado, mas com certeza também você foi a pessoa que ela fez sofrer no passado e, esta situação, hoje, seria a oportunidade de pedir perdão a você pelo erros cometidos, e mais, dar a você a oportunidade de não cometer os mesmos erros e ter que pagar numa próxima encarnação. Pense nisso!

O plantio é opcional...mas a colheita é obrigatória. É a LEI DA SEMEADURA.

Quem planta vento colhe tempestade...quem planta amor colhe amor nos caminhos da vida.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

"CONSIDERAÇÕES SOBRE RIQUEZA E POBREZA"

“É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos céus”. Mateus: 19, 16, 24;

Se a riqueza houvesse de constituir obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, conforme se poderia inferir de certas palavras de Jesus, interpretadas segundo a letra e não segundo o espírito, Deus, que a concede, teria posto nas mãos de alguns um instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, idéia que repugna à razão. Sem dúvida, pelos arrastamentos a que dá causa, pelas tentações que gera e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova muito arriscada, mais perigosa do que a miséria. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. E o laço mais forte que prende o homem à Terra e lhe desvia do céu os pensamentos. Produz tal vertigem que, muitas vezes, aquele que passa da miséria à riqueza esquece de pronto a sua primeira condição, os que com ele a partilharam, os que o ajudaram, e faz-se insensível, egoísta e vão. Mas, do fato de a riqueza tornar difícil a jornada, não se segue que a torne impossível e não possa vir a ser um meio de salvação para o que dela sabe servir-se, como certos venenos podem restituir a saúde, se empregados a propósito e com discernimento.
Quando Jesus disse ao moço que o inquiria sobre os meios de ganhar a vida eterna: "Desfaz-te de todos os teus bens e segue-me", não pretendeu, decerto, estabelecer como princípio absoluto que cada um deva despojar-se do que possui e que a salvação só a esse preço se obtém; mas, apenas mostrar que o apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação. Aquele moço, com efeito, se julgava quite porque observara certos mandamentos e, no entanto, recusava-se à idéia de abandonar os bens de que era dono. Seu desejo de obter a vida eterna não ia até ao extremo de adquiri-la com sacrifício.
O que Jesus lhe propunha era uma prova decisiva, destinada a pôr a nu o fundo do seu pensamento. Ele podia, sem dúvida, ser um homem perfeitamente honesto na opinião do mundo, não causar dano a ninguém, não maldizer do próximo, não ser vão, nem orgulhoso, honrar a seu pai e a sua mãe. Mas, não tinha a verdadeira caridade; sua virtude não chegava até à abnegação. Isso o que Jesus quis demonstrar. Fazia uma aplicação do princípio: "Fora da caridade não há salvação".
A conseqüência dessas palavras, em sua acepção rigorosa, seria a abolição da riqueza por prejudicial à felicidade futura e como causa de uma imensidade de males na Terra; seria, ao demais, a condenação do trabalho que a pode granjear; conseqüência absurda, que reconduziria o homem à vida selvagem e que, por isso mesmo, estaria em contradição com a lei do progresso, que é lei de Deus.
Se a riqueza é causa de muitos males, se exacerba tanto as más paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos inculpar, mas ao homem, que dela abusa, como de todos os dons de Deus. Pelo abuso, ele torna pernicioso o que lhe poderia ser de maior utilidade. E a conseqüência do estado de inferioridade do mundo terrestre. Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus não a teria posto na Terra. Compete ao homem fazê-la produzir o bem. Se não é um elemento direto de progresso moral, é, sem contestação, poderoso elemento de progresso intelectual.
A desigualdade das riquezas é um dos problemas que inutilmente se procurará resolver, desde que se considere apenas a vida atual. A primeira questão que se apresenta é esta: Por que não são igualmente ricos todos os homens? Não o são por uma razão muito simples: por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar. E, alias, ponto matematicamente demonstrado que a riqueza, repartida com igualdade, a cada um daria uma parcela mínima e insuficiente; que, supondo efetuada essa repartição, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito, pela diversidade dos caracteres e das aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente com que viver, o resultado seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e para o bem-estar da Humanidade; que, admitido desse ela a cada um o necessário, já não haveria o aguilhão que impele os homens às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis. Se Deus a concentra em certos pontos, é para que daí se expanda em quantidade suficiente, de acordo com as necessidades.
Admitido isso, pergunta-se por que Deus a concede a pessoas incapazes de fazê-la frutificar para o bem de todos. Ainda aí está uma prova da sabedoria e da bondade de Deus. Dando-lhe o livre-arbítrio, quis ele que o homem chegasse, por experiência própria, a distinguir o bem do mal e que a prática do primeiro resultasse de seus esforços e da sua vontade. Não deve o homem ser conduzido fatalmente ao bem, nem ao mal, sem o que não mais fora senão instrumento passivo e irresponsável como os animais. A riqueza é um meio de o experimentar moralmente. Mas, como, ao mesmo tempo, é poderoso meio de ação para o progresso, não quer Deus que ela permaneça longo tempo improdutiva, pelo que incessantemente a desloca. Cada um tem de possuí-la, para se exercitar em utilizá-la e demonstrar que uso sabe fazer dela. Sendo, no entanto, materialmente impossível que todos a possuam ao mesmo tempo, e acontecendo, além disso, que, se todos a possuíssem, ninguém trabalharia, com o que o melhoramento do planeta ficaria comprometido, cada um a possui por sua vez. Assim, um que não na tem hoje, já a teve ou terá noutra existência; outro, que agora a tem, talvez não na tenha amanhã. Há ricos e pobres, porque sendo Deus justo, como é, a cada um prescreve trabalhar a seu turno. A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação; a riqueza é, para os outros, a prova da caridade e da abnegação.
Fonte: "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO." ALLAN KARDEC"

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...