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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

"A REENCARNAÇÃO DE EMMANUEL"


“OS EXILADOS DE CAPELA”

Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres usam em seus estudos, observa-se uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela.
Há vários milênios, um dos planetas da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingiu o ponto máximo de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.
Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, dificultando o progresso daqueles povos cheios de piedade e virtudes.
As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmo, resolveram, então, trazer aqueles Espíritos aqui para a Terra longínqua.
Na Terra, eles aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração, impulsionando, simultaneamente, o progresso dos povos primitivos que habitavam este planeta.
Foi assim que Jesus, como governador da Terra, recebeu, à luz do Seu reino de amor e de justiça, aquela multidão de seres sofredores e infelizes.
Jesus mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-os no halo bendito da Sua misericórdia e da Sua caridade sem limites.
Abancou-lhes as lágrimas salutares, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a Sua colaboração cotidiana e a Sua vinda no porvir.
Esses Espíritos, vindos de um mundo em que o progresso já estava bem acentuado, guardavam no coração a sensação do paraíso perdido.
Ao encarnar na Terra, se dividiram em quatro grandes grupamentos dando origem à raça branca, ou adâmica, que até então não existia no orbe terrestre.
Formaram, desse modo, o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.
Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de chegar à Terra, guardavam a lembrança da promessa do Cristo. 
Eis por que as grandezas do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Galileu, no seio de todos os povos, pelos antigos profetas.
Dentre os Espíritos exilados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacaram na prática do bem e no culto da verdade.
Importa considerar que eram eles os que possuíam menos débitos perante as leis Divinas.
Em razão de seus elevados patrimônios morais, guardavam no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante.
Uma saudade torturante de seu mundo distante, onde deixaram seus mais caros afetos, foi a base de todas as suas organizações religiosas.
Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.
Isso explica por que muitas raças que trouxeram grande contributo de conhecimentos à Terra, desapareceram há muito tempo.
Informações preciosas sobre a História da Humanidade terrestre foram trazidas pelo Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier e constam do livro A caminho da luz.
Nesse livro você encontrará esclarecimentos sobre as grandes civilizações do passado, sobre a trajetória evolutiva do planeta, e muitas outras.
Irá saber porque Jesus afirmou que os mansos herdarão a Terra.
Descobrirá, também, que a Terra não está desgovernada; que no leme dessa gigantesca nave está Jesus, com mãos firmes e olhar sereno.
Os mundos também estão sujeitos à lei de progresso.
A Terra, por exemplo, já foi mundo primitivo, e hoje está na categoria de provas e expiações, que é apenas o segundo degrau da escala evolutiva.
Como o progresso é da lei, um dia a Terra atingirá o ponto máximo do atual ciclo evolutivo e passará para a categoria de mundo de regeneração, e assim por diante. 
Por isso vale a pena investir na melhoria do ser humano, pois só assim conseguiremos transformar a Terra em um mundo de paz e felicidade.

Redação do Momento Espírita, com base no livro A caminho da luz, de
Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel

Autor: Momento Espírita

"DENSIDADE FÍSICA DOS ESPÍRITOS-INCORPORAÇÃO." POR: WAGNER BORGES"


"O FENÔMENO DA MORTE"


“O ESPIRITISMO SUPERA TODOS OS FENÔMENOS”

É evidente que na expressão “o telefone só toca de lá para cá” popularmente atribuída a Chico Xavier não está explícita a opinião de alguma interdição de se evocar os “mortos”. Contudo, será que atualmente deve-se provocar, como ocorreu na época de Kardec, a evocação dos espíritos para uma conversinha “agradável” e “amigável”, “franca” e “direta” com os Espíritos, visando obter notícias, revelações e outras informações banais dos mesmos? Inúmeros neófitos e curiosos procuram grupos espíritas almejando notícias dos entes que “partiram”? É compreensível, mas, será que a finalidade de um centro espírita é essa?
Vigilância e prudência não fazem mal a ninguém. Sou dos que não recomenda a provocação de evocação dos desencarnados, sobretudo se o médium estiver voltado para a recepção de notícias póstumas de Espíritos sofredores (normalmente recém-desligados do físico), pois em todos os casos de intercâmbio com o além a espontaneidade é essencial para a credibilidade das mensagens.
Até mesmo nas mensagens instrutivas de alto valor doutrinário não há a necessidade de se fazer uma evocação direta, pois pode-se receber espontaneamente mensagens instrutivas de qualquer espírito evoluído. O mais importante neste caso é o exame racional e lógico da mensagem recebida, conforme recomenda o bom senso, para se evitar o desvairo da mistificação.
O Espírito Emmanuel, após ser indagado se era aconselhável a evocação direta de determinados espíritos, esclareceu: “Não somos dos que aconselham a evocação direta e pessoal, em caso algum. Se essa evocação é passível de êxito, sua exequibilidade somente pode ser examinada no plano espiritual. Daí a necessidade de sermos espontâneos, pois, no complexo dos fenômenos espiríticos. A solução de muitas incógnitas [sobre tal tema] espera o avanço moral dos aprendizes sinceros da Doutrina.” [1]
Contrariando essas criteriosas orientações de Emmanuel, há os que fazem referência ao interesse do mestre lionês pela evocação direta para justificarem suas interações com os “finados”. Entretanto, “precisamos ponderar, no seu esforço, a tarefa excepcional do Codificador, aliada a necessidades e méritos ainda distantes da esfera de atividade de aprendizes comuns” [2] tais quais somos.
Para os cativos pelos fenômenos mediúnicos, mormente os que desejam notícias dos parentes mortos, corroboro inteiramente com as advertências do Espírito Emmanuel quando esclarece: “Qualquer comunicado com o invisível deve ser espontâneo, e o espiritista cristão deve encontrar na sua fé o mais alto recurso de cessação do egoísmo humano, ponderando quanto à necessidade de repouso daqueles a quem amou, e esperando a sua palavra direta, quando e como julguem conveniente e oportuno os mentores espirituais.”[3]
Para Kardec, “frequentemente, as evocações oferecem mais dificuldades aos médiuns do que os ditados espontâneos, sobretudo quando se objetiva obter dos Espíritos respostas precisas a questões circunstanciadas. ”[4] Os médiuns – lembra ainda Kardec – “são geralmente mais procurados para evocações de caráter particular do que para comunicações de interesse geral. Eles não deveriam, porém, aceder a tais pedidos, senão com muita reserva, quando feitos por pessoas de cuja sinceridade estejam seguros. Além disso, é preciso evitar sua participação nas evocações movidas por simples curiosidade ou interesse, sem intenção séria por parte do evocador, afastando-se de tudo o que possa transformá-los em agentes de consultas, em ledores da buena dicha.” [5]
Evocar um “morto” é questão que precisa, portanto, ser bem avaliada, tendo sempre em mente a finalidade a que ela se presta. No livro Conduta Espírita, cap. 25, André Luiz reafirmou a proposta feita por Emmanuel, recomendando-nos seja “abolida, em nosso meio, a prática da evocação nominal dos espíritos.” [6]
Não tendo havido informações novas, provindas de fontes robustas, confiáveis e consagradas, não concebo por que a recomendação de Emmanuel, reafirmada por André Luiz, deva ser ignorada. A comunicação com os Espíritos efetua-se por iniciativa deles. A frase “o telefonema vem do lado de lá”, dita por Chico Xavier, diz bem como o assunto deve ser encarado com mais seriedade em qualquer contexto do debate sobre o tema, até porque o assunto é grave.
Jorge Hessen
Referências Bibliográficas:
[1] Xavier, Francisco Cândido. O consolador, ditado pelo espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001, Questão 369;
[2] Idem questão 380;
[3] Idem;
[4] Disponível em a href="http://www.oconsolador.com.br/ano2/101/esde.html%3Eacessado">http://www.oconsolador.com.br/ano2/101/esde.html>acessado em 08 de Agosto de 2016;
[5] idem;

[6] Xavier, Francisco Cândido e Vieira, Waldo. Conduta Espírita, ditado pelo espírito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001.

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