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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

“CASTIGOS ETERNOS E PENAS IRREMISSÍVEIS NA VISÃO ESPÍRITA”

" SEJA QUAL FOR A DURAÇÃO DO CASTIGO, NA VIDA ESPIRITUAL OU NA VIDA FÍSICA, ONDE QUER QUE SE VERIFIQUE, TEM SEMPRE UM TERMO, PRÓXIMO OU REMOTO. NA REALIDADE, NÃO HÁ PARA O ESPÍRITO MAIS QUE DUAS ALTERNATIVAS: PUNIÇÃO TEMPORÁRIA DE ACORDO COM A CULPA, E RECOMPENSA GRADUADA SEGUNDO O MÉRITO. REPELE O ESPIRITISMO A TERCEIRA ALTERNATIVA; A DA CONDENAÇÃO ETERNA." (ALAN KARDEC, O CÉU E O INFERNO, 1ª PARTE, CAP V, O PURGATÓRIO. QUESTÃO Nº 9.)
Recordando o Evangelho de Jesus, podemos afirmar com absoluta certeza, que o Mestre Divino nunca deixou de nos advertir quanto à responsabilidade que nos será cobrada após a morte, ocasião em que certamente cada um de nós encontrará o resultado de nossas ações, no campo do bem ou do mal.
O Nazareno afirmou categoricamente : "Eu porém vos digo, que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão de luta, estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará também em julgamento no tribunal; e quem chamar o outro de tolo e desprezível, estará sujeito ao fogo do inferno ."
Jesus nos dá uma ideia clara e insofismável de que, do outro lado da vida, depois do remorso e do arrependimento, iniciaremos um trabalho de ressarcimento de nossas faltas passadas, a fim de diluirmos os nossos erros, com provas e expiações que terão um tempo determinado, mas que nuca serão eternas.
A Doutrina Espírita estabelece conceitos idênticos aos do Evangelho de Jesus. Afirma em sua Codificação que, por mais cruéis que sejam os atos cometidos pelos espíritos, ainda assim, sempre terão o perdão de Deus, a fim de se reajustarem diante das Leis Divinas; mas, para isso, é necessário que os culpados se arrependam e se mostrem interessados na reabilitação.
O Espiritismo descreve com muita precisão, a diversidade e os graus de sofrimento moral que experimentam na vida imortal os espíritos que violam os preceitos da ética e da convivência pacífica com os seus semelhantes.
Menciona, ainda, as provas e expiações, muitas delas dolorosas e de difícil aceitação por parte dos culpados. Não aceita em hipótese alguma, a crença do chamado castigo eterno, dogma na maioria das religiões tradicionais da Terra, em que se afirma que determinados pecados não tem perdão, tirando das pessoas, o direito de se reabilitarem diante da sociedade que aviltaram.
O chamado castigo eterno sem remissão é defendido por religiosos obtusos dos textos bíblicos, que ainda estão apegados à Lei de Moisés, que realmente dava essa ideia de eternidade das penas; mas com o advento de Jesus tudo mudou. Não morrerão mais os filhos pelos pais, e nem os pais pelos filhos, mas cada um morrerá pelo seu próprio pecado.
Disse ainda Jesus que não se deve perdoar sete vezes, mas setenta vezes sete. Deu-nos o exemplo de que o perdão deve ser irrestrito, sem exigências, a fim de provocar no culpado os sentimentos de bondade e de compaixão
Esse castigo definitivo pregado por várias religiões durante séculos, não só para os bons, mas também para os maus, era uma forma de amedrontar aqueles que não professassem as mesmas ideias, sendo considerados hereges, e por isso muitos foram queimados na fogueira da Inquisição.
A crença cega nos castigos eternos ou no inferno, não é somente impiedosa, como também exclusivista e declaradamente partidária, pois protege e livra desses tormentos apenas os adeptos da religião dominante, que prega esses conceitos.
Durante muitos séculos eles exerceram papel principal para pressionar fiéis. Formaram o nascimento de uma fé cega, sustentada pelo medo da morte, que sem dúvida nenhuma, também foi utilizada para assustar e intimidar, quem não obedecia aos dogmas da religião tradicional.
Por incrível que pareça ainda prevalece nos dias de hoje essa força teológica toda poderosa, usando sempre a intimidação pelo medo; mas, aos poucos, as figuras do diabo e o espectro da morte, as brasas do inferno, os horrores do purgatório, vão ficando para trás, como mitologias antigas, contos de fadas, historias de bruxas e outras lendas tão comuns no folclore brasileiro.
A aberração teológica dos castigos eternos seria para o espírito imortal uma espécie de estagnação dentro da própria eternidade, da qual ele não pode fugir, por estar inserida no seu destino, não importando os anos ou séculos que levará para se corrigir.
O certo é que todos têm o direito de evoluir e crescer para Deus. Esse é o destino de todos os seres humanos, criados por Ele. Não se pode simplesmente lançar no fogo do inferno os ateus, os pecadores ou pagãos ou outros mais que contrariem os dogmas da igreja tradicional, pois demonstra ante o Criador, um sentimento anti-fraternal que amesquinha e diminui o Seu amor pelos Seus filhos..
Deus está sempre disposto a ouvir as lamúrias, choros, ranger de dentes, irresignações e revoltas dos espíritos culpados. Atende a todos, de acordo com a situação mental de cada um, mas nunca deixando de amparar, principalmente os mais necessitados, os deserdados da sorte.
Para a Doutrina Espírita, fica difícil aceitar em sã consciência essa ideia aterradora, retrógrada e obscura, desses religiosos dogmáticos e de fé cega. Nós, ainda imperfeitos na evolução terrena, compadecemo-nos de criminosos perversos e impiedosos, que praticam todo o tipo de mal, de crime, de perversão, chocando muitas vezes milhares de pessoas, tal a hediondez como foram cometidos. Como então poderemos pensar que Deus, sumamente sábio, amoroso e misericordioso, possa execrar seus filhos com penas eternas?
O mais provável é que Ele perdoe infinitamente, que é o que realmente faz. Perdoa não sete vezes como disse Jesus, mas setenta vezes sete, desde que o infrator das suas Leis que regem a vida cósmica, se humilhe diante Dele , obedecendo aos conceitos morais, já inseridos na consciência de cada ser humano em experiência aqui neste Planeta de Provas e Expiações.

Djalma Santos-Correio Espírita

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

“UM SÓ REBANHO E UM SÓ PASTOR. ”

 - Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; é preciso que também a essas eu conduza; elas escutarão a minha voz e haverá um só rebanho e um único pastor. (S. João, cap. X, v. 16.)

 - Por essas palavras, Jesus claramente anuncia que os homens um dia se unirão por uma crença única; mas, como poderá efetuar-se essa união? Difícil parecerá isso, tendo-se em vista as diferenças que existem entre as religiões, o antagonismo que elas alimentam entre seus adeptos, a obstinação que manifestam em se acreditarem na posse exclusiva da verdade. Todas querem a unidade, mas cada uma se lisonjeia de que essa unidade se fará em seu proveito e nenhuma admite a possibilidade de fazer qualquer concessão, no que respeita às suas crenças.
Entretanto, a unidade se fará em religião, como já tende a fazer-se socialmente, politicamente, comercialmente, pela queda das barreiras que separam os povos, pela assimilação dos costumes, dos usos, da linguagem (1). Os povos do mundo inteiro já confraternizam, como os das províncias de um mesmo império. Pressente-se essa unidade e todos a desejam. Ela se fará pela força das coisas, porque há de tornar-se uma necessidade, para que se estreitem os laços da fraternidade entre as nações; far-se-á pelo desenvolvimento da razão humana, que se tornará apta a compreender a puerilidade de todas as dissidências; pelo progresso das ciências, a demonstrar cada dia mais os erros materiais sobre que tais dissidências assentam e a destacar pouco a pouco das suas fiadas as pedras estragadas. Demolindo nas religiões o que é obra dos homens e fruto de sua ignorância das leis da Natureza, a Ciência não poderá destruir, mau grado à opinião de alguns, o que é obra de Deus e eterna verdade. Afastando os acessórios, ela prepara as vias para a unidade.
A fim de chegarem a esta, as religiões terão que encontrar-se num terreno neutro, se bem que comum a todas; para isso, todas terão que fazer concessões e sacrifícios mais ou menos importantes, conformemente à multiplicidade dos seus dogmas particulares. Mas, em virtude do processo de imutabilidade que todas professam, a iniciativa das concessões não poderá partir do campo oficial; em lugar de tomarem no alto o ponto de partida, tomá-lo-ão em baixo por iniciativa individual. Desde algum tempo, um movimento se vem operando de descentralização, tendente a adquirir irresistível força. O princípio da imutabilidade, que as religiões hão sempre considerado uma égide conservadora, tornar-se-á elemento de destruição, dado que, imobilizando-se, ao passo que a sociedade caminha para a frente, os cultos serão ultrapassados e depois absorvidos pela corrente das idéias de progressão.
A imobilidade, em vez de ser uma força, torna-se uma causa de fraqueza e de ruína para quem não acompanha o movimento geral; ela quebra a unidade, porque os que querem avançar se separam dos que se obstinam em permanecer parados.
No estado atual da opinião e dos conhecimentos, a religião, que terá de congregar um dia todos os homens sob o mesmo estandarte, será a que melhor satisfaça à razão e às legítimas aspirações do coração e do espírito; que não seja em nenhum ponto desmentida pela ciência positiva; que, em vez de se imobilizar, acompanhe a Humanidade em sua marcha progressiva, sem nunca deixar que a ultrapassem; que não for nem exclusivista, nem intolerante; que for a emancipadora da inteligência, com o não admitir senão a fé racional; aquela cujo código de moral seja o mais puro, o mais lógico, o mais de harmonia com as necessidades sociais, o mais apropriado, enfim, a fundar na Terra o reinado do Bem, pela prática da caridade e da fraternidade universais.
O que alimenta o antagonismo entre as religiões é a ideia, generalizada por todas elas, de que cada uma tem o seu deus particular e a pretensão de que este é o único verdadeiro e o mais poderoso, em luta constante com os deuses dos outros cultos e ocupado em lhes combater a influência. Quando elas se houverem convencido de que só existe um Deus no Universo e que, em definitiva, ele é o mesmo que elas adoram sob os nomes de Jeová, Alá ou Deus; quando se puserem de acordo sobre os atributos essenciais da Divindade, compreenderão que, sendo um único o Ser, uma única tem que ser a vontade suprema; estender-se-ão as mãos umas às outras, como os servidores de um mesmo Mestre e os filhos de um mesmo Pai e, assim, grande passo terão dado para a unidade.

Fonte: 'A Gênese" de Alan Kardec

“UM FOFOQUEIRO NO CENTRO ESPÍRITA”

Uma reflexão ..
Realizava palestra em determinada cidade do interior de um estado brasileiro qualquer, quando, após a apresentação, um senhor me procura e narra sua experiência:
“Moço, corria o ano de 1977 e eu labutava num centro espírita aqui da cidade. Nesta casa tínhamos um companheiro complicado, sujeito do vinagre, azedo, sua boca era um veneno só. Falava mal de todos, disseminava a fofoca, enfim, homem terrível de conviver. Mas eis que a vida não manda avisar quando a senhora da foice virá buscar e, num certo dia, recebemos a notícia do desencarne daquele indivíduo. Ataque cardíaco, fulminante! Enfim, estávamos livres dele!
Bom... O tempo passou e eu me esqueci completamente daquela pessoa desagradável, até que, no ano de 1997, numa reunião mediúnica, eu, que tenho vidência, vi um homem sorridente vindo em minha direção. Ele, oh! Estava bem, como se fosse uma entidade bem resolvida com seus traumas. Por Deus! Identifiquei a presença daquele fofoqueiro. Era ele. Mas como? Como alguém tão malvado poderia apresentar-se bem no mundo dos Espíritos? Até que o mentor da reunião disse-me: Amigo, admira-se de nosso irmão? Pois bem, e eu me admiro de você... Não percebeu que já se passaram 20 anos? Pelo visto, ele caminhou e você ficou estagnado, a julgar os outros, esquecendo-se de que, com o tempo, seja aqui ou no além, todos crescemos!”
Jesus! Como ficamos presos ao que passou. Não sem motivo, Deus estabeleceu como condição reencarnatória o esquecimento temporário. Claro. É preciso desvencilhar-se do passado e de todos os passados, tanto o nosso quanto o dos outros.
Passado, apenas para agregar experiência, jamais para servir como elemento de condenação. Cada um de nós arca com as consequências de seus atos passados, que repercutem, não raro, de forma dolorosa no presente. Portanto, o que não precisamos é de julgamentos, sentenças, vibrações contrárias, haja vista que responderemos pelos nossos atos.
Todavia, o mais interessante é nossa visão limitada, de rótulos, que estigmatiza este ou aquele pelos seus equívocos do passado.
Sem perceber, sem refletir, condenamos o outro às trevas quando fechamos o caminho para a luz.
Explico-me: O sujeito errou demais. Tenta recomeçar, vai à igreja, ao centro, ou sei lá, e vamos nós: “Você viu o fulano? Fez um monte de besteira na vida e hoje vai ao centro”. Isso é cruel de nossa parte. As pessoas têm o direito de recomeçar suas vidas, de levantar a poeira e dar a volta por cima.
O que devemos fazer? Simples: orar por elas, orar para que prossigam firmes em seus propósitos. Não podemos ser os fiscais da vida alheia, aqueles que tentam impedir o outro de recomeçar. Que bom! Que bom poder reconhecer os erros e procurar uma religião, enfim, mudar de vida.
Deus possibilita-nos todas as chances do mundo. Ninguém está deserdado ao erro, ao equívoco, ao vício.
Irmã Rosália, em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, deixa a mensagem de que, não incomodar com as faltas alheias, é caridade moral.
É bem por aí. Caridade moral. Com a mesma ênfase que atendemos o pobre, o necessitado do pão material, precisamos atender aquele que necessita do pão do espírito, ou seja, da compreensão, do carinho, da porta aberta para recolocar as coisas no lugar e seguir adiante. Nada de colocar o outro num balaio, estigmatizar. Quem nesta vida não erra?
Se ainda não conseguimos esquecer nossos erros desta existência, que ao menos não lembremos os dos outros para que eles possam recomeçar. Recomeçar a busca pela felicidade... Afinal, todos temos o direito de prosseguir, e, se não queremos prosseguir, que ao menos não impeçamos os outros de “ajeitar” novos caminhos rumo ao progresso.
Pensemos nisto!

Fonte- Portal do espírito-Por Wellington Balbo

terça-feira, 19 de setembro de 2017

"TÉCNICA PARA ENTRAR EM CONTATO COM SEU MENTOR ESPIRITUAL"

Decidi descrever nesta oportunidade alguns procedimentos que qualquer pessoa pode fazer para entrar em contato com o seu mentor espiritual. Mas antes é preciso compreender o que é o nosso mentor, e qual a natureza de sua intervenção em nossa vida. 
O mentor da pessoa é um espírito protetor que foi designado pela espiritualidade superior para cuidar de nós, guiar nosso caminho, nos orientar e transmitir ideias e sugestões a fim de completarmos, da melhor forma possível, a nossa missão na Terra. Qualquer pessoa pode ver e conversar com o seu mentor, no plano interior, desde que estejamos com uma intenção pura. Devemos recorrer ao nosso mentor sempre que nossos limites humanos chegaram a uma exaustão, e precisamos de uma orientação vinda do Alto. 
É preciso compreender que o mentor jamais, em hipótese alguma, virá nos dizer o que devemos fazer, e tampouco nos retirar de uma provação que consideramos dura e severa. Por exemplo, se uma pessoa está passando por problemas materiais, como entraves financeiros, essa pessoa não deve, em hipótese alguma, buscar um diálogo com seu mentor para que ele a faça ganhar mais dinheiro. A pessoa deve, isso sim, pedir uma compreensão sobre si mesma e uma orientação geral para conseguir enfrentar com coragem, resignação e fé as tribulações materiais de sua existência. 
Pedir coisas materiais aos mentores é algo fútil, vazio e sem sentido. Ao invés de pedir que os mentores resolvam um problema para nós, devemos pedir que eles nos deem forças para atravessar as adversidades da vida. Portanto, ninguém deve recorrer ao mentor ou ao espírito guia para pedir coisas, ou para pedir que algo seja resolvido, mas sim para se obter um entendimento sobre certo tema, quando essa compreensão nos escapa. Não pergunte coisas do tipo: “Devo ficar com tal pessoal?” ou “Fulano me ama de verdade?” ou ainda “Quando vou conseguir vender minha casa?”. Tudo isso são perguntas fúteis e os mentores não devem ser invocados para suprir os caprichos dos seres humanos. 
Não devemos também fazer perguntas muito teóricas e técnicas aos mentores, e tampouco perguntar apenas por curiosidade. Os mentores só devem ser chamados quando há uma necessidade real. 
Também não devemos perguntar nada sobre nosso futuro. Até porque os mentores não vão responder esse tipo de pergunta. 
O mentor vai responder de bom grado a todas as perguntas que ajudem de alguma forma em nosso desenvolvimento espiritual. Não pergunte nada que seja fútil, ou apenas por curiosidade, ou que seja apenas uma forma de testar o mentor a fim de verificar se ele existe mesmo ou não. 
Para entrar em contato com o seu mentor e ter uma clareza maior de que realmente se trata de um espírito mais elevado, é necessário fazer a pergunta: “Sinto energias positivas originárias dessa presença espiritual?” Se você se sentir bem na presença do mentor, e sentir uma energia boa, de paz, amor e tranquilidade, então há toda possibilidade de ser um espírito que trabalha pela luz. 
Tendo em vista todas essas recomendações, vamos descrever a técnica que deve ser realizada para o bom contato com o nosso mentor: 
– Vá para um local onde não seja interrompida por ninguém e que seja silencioso. 
– Faça uma oração, com fé em Deus, pedindo a presença de nosso guia, protetor ou mentor da luz, enviado por Deus, para nos dar algumas orientações sobre a nossa vida atual. Quem quiser pode colocar incenso e acender uma vela. 
– Feche os olhos, sentado ou reclinado numa cadeira confortável, e visualize um lugar com natureza, onde você se sinta bem, tranquilo, livre e sem preocupações. 
– Procure sentir esse local, observe tudo a sua volta, veja a natureza, o campo, as nuvens, sinta uma brisa, sinta seus pés no chão, e deixe-se envolver pela beleza, pela tranquilidade e pela liberdade que existe nesse local. 
– Quando sentir que a sua mentalização atingiu um ponto mais alto de realismo, peça a Deus para falar com seu mentor da luz. 
– Se a visualização der certo, você verá a presença do seu mentor chegando ou já postado a sua frente. Agradeça a sua presença. 
– Primeiro ouça interiormente aquilo que ele deseja te passar. Esteja receptivo as mensagens que ele deseja transmitir. Ouvir e estar receptivo é muito mais importante do que falar e perguntar. Algumas vezes, o mentor pode já responder a sua pergunta antes mesmo de você perguntar, pois ele já conhece as suas necessidades, até mais do que você mesmo. Portanto, apenas esteja aberto a mensagem dele. 
– O seu mentor pode falar pouco, ou mesmo nada, e pode optar em apenas transmitir energias de amor e paz a você. Se for esse o caso, deixe-se infundir por essas vibrações divinas e aproveite esse contato. Há uma transmissão que vai além das palavras e do entendimento humano, que transcende as normas intelectuais do nosso raciocínio. Aproveite essa transmissão sem palavras de pura energia. 
– O mentor mesmo pode indicar o momento em que ele já falou ou fez tudo o que podia fazer. Pode também acontecer de você mesmo sentir que já está na hora de encerrar a experiência. Quando isso ocorrer, vá retornando ao seu corpo físico, a sua mente objetiva e vá movendo todo o corpo. 
Guarde bem as orientações que seu mentor o transmitir. Essa mensagem deve ser fonte de reflexão em sua vida. 
No caso de você não conseguir o contato com o mentor, encerre a experiência temporariamente, e tente novamente num outro dia. Não fique insistindo muito na técnica. Deixe fluir naturalmente, e se for da vontade de Deus, você será atendido.


Autor: Hugo Lapa

“O ESPIRITISMO NADA TEM A VER COM BRUXARIA E MENOS AINDA COM FEITIÇARIA”

Os dicionários registram bruxaria e feitiçaria como sendo palavras sinônimas. Preferimos dizer que elas são afins.
Bruxaria é a prática de rituais para com os chamados deuses, que nada mais são do que espíritos humanos desencarnados (deuses pagãos) e encarnados. “Vós sois deuses.” (Salmo 86: 6; e João 10: 34). Assim, pois, eu e você, que lê esta matéria, não somos espíritos ou deuses muito bons, santos, mas graças a Deus, não somos também diabólicos, como há muitos deles, neste nosso mundo físico e no mundo dos espíritos, os quais se comunicam entre si, pois todos estão vivos, os de cá e os de lá. “Deus não é Deus de mortos, mas de vivos.” (São Mateus 22: 32). Por que, então, não se comunicariam?
Já a feitiçaria é uma espécie de simpatia ou ritual com o objetivo de beneficiar ou prejudicar uma pessoa, e também ainda para beneficiar a própria pessoa que a faz.
E, geralmente, por gracejo e gozação, os bruxos são chamados também de feiticeiros. Mas é igualmente por gracejo e ironia, que os bruxos e feiticeiros, por devoção ou feitiçaria, eles próprios se intitulam de bruxos. Isso acontece porque, no passado, os médiuns e os bruxos morriam nas fogueiras da Inquisição. E, hoje, essas pessoas gostam de fazer essa espécie de desabafo, por serem solidárias aos seus colegas vítimas do passado. É como se elas de hoje dissessem: Sou médium, sou bruxo, e daí?
O Espiritismo não é nada de bruxaria, feitiçaria e magia, embora, falsamente, os pastores evangélicos fundamentalistas tachem frequentemente os espíritas de bruxos, feiticeiros e macumbeiros. E até a Igreja, por ter deixado de atacar o espiritismo, eles têm tachado também de bruxa e feiticeira!
É comum encontrarem-se médiuns entre os bruxos e feiticeiros, pois a mediunidade não é dom só de espíritas, umbandistas e adeptos do Candomblé etc. Aliás, o mundo de hoje está cheio de médiuns de todas as religiões, e até de médiuns ateus, em cumprimento às profecias de Joel e de são Pedro. “Vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e vossos velhos sonharão.” (Joel 2: 28; e Atos 2: 17-18).
Lembrem-se, meus irmãos pastores fundamentalistas, de que os seus rebanhos e os de outras correntes religiosas seguidoras do Nazareno, inclusive a dos espíritas, têm como seu pastor maior o próprio Jesus, que detesta a mentira e a hipocrisia, e deseja um só rebanho e um só pastor de seres humanos unidos como irmãos, porque só assim seremos dignos de chamar Deus de Pai! E lembrem-se também desta frase do Mestre dos mestres: “Nada ficará oculto.” (São Marcos 4: 22).
Saiba você, que não conhece o espiritismo, que, de fato, ele não pratica rituais de veneração e de adoração nem para com o próprio Deus, quanto mais para com os diabos!
É que os adeptos da doutrina codificada por Kardec adoram a Deus somente em espírito e verdade, tal qual Jesus ensinou à samaritana, à beira do poço de Jacó (João 4: 23): “Mas vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.”


José Reis Chaves (Belo Horizonte/SP) -Rede amigo espírita

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...